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Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
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ÍNDICE
1.1.Introdução.............................................................................................................................1
1.2. Objectivos............................................................................................................................2
1.2.1.Objectivo geral...................................................................................................................2
1.2.2.Objectivos específicos.......................................................................................................2
1.3. Metodologias........................................................................................................................2
2.0. Ética.....................................................................................................................................3
2.1. Moral....................................................................................................................................3
2.2. Deontologia e ética..............................................................................................................4
2.3. Princípios para uma deontologia profissional......................................................................6
2.3.1. Princípio lógico.................................................................................................................6
2.3.2. Princípio jurídico..............................................................................................................6
2.3.3. Princípio político...............................................................................................................6
2.4. Direitos e Deveres Profissionais..........................................................................................7
Conclusão..................................................................................................................................10
Referência bibliográfica............................................................................................................11
1.1.Introdução
A ética é a teoria como devemos viver. A ética profissional não é mais do que aplicação da ética ao
exercício da uma profissão. A palavra ética, vem do grego ethos, que significa caractér ou costume;
conjunto de normas de conduta que deverão ser posta em pratica no exercício de uma profissão.
Associada á ética profissional, surge a deontologia profissional, conjunto de regras éticas e jurídicas
pelas quais um determinado profissional deve pautar o seu comportamento. Para os gregos “déon”
significava dever, enquanto logos se traduzia por discurso ou tratado.
Um dos grandes problemas da função pública é a falta de ética e deontologia profissional por parte
de alguns profissionais. Isto cria um bloqueio no processo de funcionamento das instituições
públicas.
Como exposto por Mattar (2010), os códigos deontológicos são tratados que definem parâmetros
éticos que regem princípios de deveres de observância obrigatória no exercício de profissões. A
existência destes códigos favorece o profissionalismo, pois, conforme Machado (2009), com sua
implantação a atuação profissional passa a ser norteada por um repertório de valores socialmente
acordados, apoiados em princípios fundamentais que ultrapassam em muito a busca do lucro ou de
um mero benefício pessoal do agente ao realizar um determinado trabalho, orientando tomadas de
decisões éticas nessa atuação.
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1.2. Objectivos
1.2.1.Objectivo geral
o Conhecer os Princípios Deontológicos e a Problemática da Alienação Deontológico-Laboral
1.2.2.Objectivos específicos
o Definir a deontologia profissional;
o Identificar os princípios deontológicos.
o Explicar os princípios deontológicos
1.3. Metodologias
Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada a metodologia de pesquisa bibliográfica,
utilizando a abordagem qualitativa, que é uma técnica de pesquisa que utiliza como base de dados
conteúdos materiais já publicados em revistas, manuais, livros, artigos e teses, assim como também
materiais disponíveis na internet (Gil, 2010).
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2.0. Ética
Em concordância com Cunha (1996), a Ética é um modo de regulação dos comportamentos que
provém do indivíduo e que assenta no estabelecimento, por si próprio, de valores para dar sentido às
suas decisões e ações. Faz um maior apelo à autonomia, ao juízo pessoal do indivíduo e também à
sua responsabilidade do que os outros modos de regulação, pelo que se situa numa perspetiva de
autorregulação. A autonomia do indivíduo é, desta forma, algo de paradoxal, na medida em que a
liberdade de que dispõe é simultaneamente um encargo: impõe ao indivíduo que se abra às
necessidades dos outros e que procure encontrar um equilíbrio entre a sua própria liberdade e a
responsabilidade relativamente aos outros.
Segundo Cunha (1996), os princípios éticos são diretrizes pelas quais o homem, enquanto ser
racional e livre, rege o seu comportamento. O que significa que a ética apresenta, em simultâneo,
uma dimensão teórica (estuda o "bem" e o "mal") e uma dimensão prática (diz respeito ao que se
deve fazer). Ajuda o indivíduo a explicar as razões das suas ações e a assumir as respetivas
consequências. A ética é, assim, uma filosofia prática que procura regulamentar a conduta tendo em
vista o desenvolvimento humano. Porque procura aperfeiçoar o homem através da ação e por isso
procura que os atos humanos se orientem pela retidão, isto é, a concordância entre as ações e a
verdade ou o bem. Nesta medida, a ética é uma racionalização do comportamento humano, ou seja,
um conjunto de princípios obtidos através da razão e que apontam o caminho certo para a conduta.
Por isso se diz, como Aristóteles, que o homem é um animal racional.
Uma vez que não existem regras de comportamento aplicáveis a todas as situações e a todo o
momento, a ética tem a função de fornecer princípios operativos, normas, valores para a atuação, que
o homem vai aplicar, de uma forma evolutiva, utilizando a sua razão, procurando em permanência as
melhores soluções para os problemas que se lhe colocam.
2.1. Moral
A ética tem um significado mais amplo do que a moral. Moral é um conjunto de regras, valores e
proibições vindos do exterior ao homem, ou seja, impostos pela política, a religião, a filosofia, a
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ideologia, os costumes sociais, que impõem ao homem que faça o bem, o justo nas suas esferas de
atividade. Enquanto a ética implica sempre uma reflexão teórica sobre qualquer moral, uma revisão
racional e crítica sobre a validade da conduta humana (a ética faz com que os valores provenham da
própria deliberação do homem), a moral é a aceitação de regras dadas.
O objetivo da deontologia é reger os comportamentos dos membros de uma profissão para alcançar a
excelência no trabalho, tendo em vista o reconhecimento pelos pares, garantir a confiança do público
e proteger a reputação da profissão. Trata-se, em concreto, do estudo do conjunto dos deveres
profissionais estabelecidos num código específico que, muitas vezes, propõe sanções para os
infratores. Melhor dizendo, é um conjunto de deveres, princípios e normas reguladoras dos
comportamentos exigíveis aos profissionais, ainda que nem sempre estejam codificados numa
regulamentação jurídica. Isto porque alguns conjuntos de normas não têm uma função normativa
(presente nos códigos deontológicos), mas apenas reguladora (como, por exemplo, as declarações de
princípios e os enunciados de valores).
Neste sentido, a deontologia é uma disciplina da ética especialmente adaptada ao exercício de uma
profissão. Em regra, os códigos de deontologia têm por base grandes declarações universais e
esforçam-se por traduzir o sentimento ético expresso nestas, adaptando-o às particularidades de cada
profissão e de cada país. As regras deontológicas são adoptadas por organizações profissionais, que
assume a função de "legisladora" das normas e garante da sua aplicação.
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Os códigos de ética são dificilmente separáveis da deontologia profissional, pelo que é frequente os
termos ética e deontologia serem utilizados como sinónimos, tendo apenas origem etimológica
distinta. Muitas vezes utiliza-se mesmo a expressão anglosaxónica professional ethics para designar
a deontologia. Mas a ética não se reduz à deontologia. Alguns autores alertam para a necessidade de
ir além do mero cumprimento das normas deontológicas.
Segundo Blázquez (1986), os princípios éticos vertidos nos códigos deontológicos porque o seu
incumprimento tem consequências sociais (nomeadamente disciplinares) não é atuar de forma ética.
Porque as ações são apenas conformes à norma e não conformes ao valor. Se o valor não é assumido
pelo agente, este não age racionalmente, de forma livre e responsável, de acordo com aquilo que,
interiormente, sabe que deve fazer. E a verdade é que para ser bom profissional, o homem deve
desenvolver todas as virtudes humanas, exercitadas através da profissão. Além do mais, a ética não
se reduz a um conjunto de proibições: o comportamento ético gera satisfação, uma vez que se opta,
livre e racionalmente, por praticar o bem. O comportamento ético nasce do interior do homem, das
suas convicções, quer estas sejam, como refere José Manuel Moreira1, de natureza transcendente,
quer de natureza humanista. E não deve ser adoptado apenas como "remédio" em caso de conflito:
deve ser vivido todos os dias, como parte de um projeto de vida pessoal.
Todavia, a sanção pela violação de normas deontológicas é fundamental. Faz parte de um processo
de "despertar para a ética" que deve ser assumido pelas organizações, sobretudo a partir do momento
em que os diversos grupos sociais começaram a exercer pressão no sentido de se construir uma
sociedade mais solidária, respeitadora dos direitos humanos e amiga do ambiente (Blázquez 1986,
101).
A ética determina a ação mais razoável para uma dada situação à luz dos valores partilhados, isto é,
reflete não só sobre o meio a utilizar, mas também sobre o próprio fim a alcançar, aplicando um
valor prioritário; é uma forma de auto-regulação: o bom comportamento decorre da tomada de uma
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decisão tendo como base um valor prioritário. A decisão não é fundada sobre o dever, como na
deontologia, mas sobre os valores. O raciocínio ético é um modo de raciocínio globalizante, que não
substitui os outros modos de raciocínio (fundados no dever ou no cumprimento de objetivos) mas
que os integra, uma vez que ajuda a identificar o valor que legitima a decisão. Nesse processo, pode
até mesmo pôr em causa (naturalmente, na sede própria) normas da moral, do direito e da
deontologia (idem).
Zelar, com sua competência e honestidade, pelo bom nome ou reputação da profissão. Sublinhamos
competência e honestidade pois a reputação da Profissão não deve ser procurada por si mesma ou a
qualquer preço, mas deve ser a consequência natural da competência e honestidade de seus membros
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e do grupo como um todo, na busca honesta comprometida e inteligente do bem comum para a
sociedade como um todo, como os meios que essa profissão proporciona.
Na área da ordem profissional, ou seja, na relação com seus pares e colegas de profissão, a norma
fundamental será: Culto de lealdade e solidariedade profissional evitandas críticas levianas,
competição e concorrência desleal. Sem descambar, naturalmente para o acobertamento de toda e
qualquer ação dos colegas e sem nunca ferir a verdade, a justiça, a moral ou o bem comum. Mais
Máfias, pactos de silêncio, e sociedades secretas, não são necessárias.
Para Savater (1997), o professor regula-se por deveres consentâneos com os princípios de
responsabilidade e autonomia e tem como objectivo último a formação de pessoas, sem esquecer que
a formação também passa pela informação, já que não parece viável transmitir valores - éticos ou
outros - sem mobilizar, para esse fim, conhecimentos relativos ao mundo em que se vive e à sua
história, ou a si mesmo na sua condição de ser vivo de determinada espécie e num dado contexto.
O professor deve esforçar-se por conseguir boas condições de trabalho, mas a ausência delas não
pode ser pretexto para o mau desempenho. Mais uma vez, a tónica é colocada nos princípios e na
finalidade, não nos meios. Mais uma vez, ainda, a distância entre representação e realidade é
considerável.
Consequentemente, o dever de avaliação revelar-se-ia de duplo efeito: no interior do “corpo”
docente, ao permitir reforçar-lhe a “saúde” e a unidade; no exterior, no contexto social, pela
renovação da imagem profissional, tornada mais credível mercê desse esforço interno de controlo e
correcção.
Comparando a posição dos dois grupos de professores na área dos deveres e na área dos princípios
reguladores da relação professor/colegas e instituição, constata-se uma curiosa inversão: o grupo que
mais referências faz aos princípios é o que menos se refere aos deveres (o dos professores da fase
avançada da carreira); o que manifesta menor interesse pelos princípios privilegia depois os deveres.
Carta Deontológica do Serviço Público (1993), a sua observância não impedia a aplicação
simultânea das regras de conduta próprias que respeitem à actividade de grupos profissionais
específicos.
De facto, entre os serviços públicos, alguns são tão específicos e de tão elevado interesse para os
indivíduos e para as sociedades, que o poder público tem o direito e a obrigação de controlar a
competência e comportamento de quem os presta, para garantir a sua qualidade. É o caso,
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nomeadamente, das profissões liberais, cujo objecto são serviços indispensáveis à satisfação de
direitos do ser humano que um Estado de Direito se obriga a garantir, como o direito à saúde, o
direito à educação e o direito à justiça. A sua regulação pode, no entanto, ser delegada num órgão
auto-regulador, de composição exclusivamente profissional ou mista.
b) Facilitação dos serviços prestados. O profissional deve procurar que os benefícios que sua
profissão proporciona cheguem, dentro do possível, a todo aquele que os requeira. Essa
afirmação implica para o professor procurar atingir, com sua atuação, todos os alunos que
estejam sob sua responsabilidade, sem distinção. Mesmo com o número excessivo de alunos
por turma, com a má remuneração salarial, com as dificuldades para sua capacitação
profissional, ainda assim o professor deve esforçar-se para atingir os objetivos maiores de sua
profissão.
c) Posse do nível de preparação adequado. Os que recorrem a um profissional esperam que ele
tenha a capacitação necessária para resolver com responsabilidade os assuntos que lhe são
confiados. Essa afirmação implica que o professor, como todo profissional, deve empreender
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um esforço permanente de atualização e capacitação, que lhe permita manter-se em dia com
as inovações em seu campo de trabalho.
f) Tratamento humano. O profissional deve atender aos que recebem seus serviços com respeito
e amabilidade, da mesma forma como ele gostaria de ser tratado se estivesse na mesma
situação. O professor que se acha no direito de desrespeitar seus alunos invocando sua
condição de autoridade, não está em falta apenas profissionalmente, mas pessoalmente
incorre numa falha moral grave.
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pessoais de alunos que nos foram confiados, sem que isso signifique nenhum benefício para
eles. No caso inverso, de situações que devem ser denunciadas, os abusos cometidos em
relação à avaliação da aprendizagem, por exemplo, se denunciados, poderão contribuir para
reverter esse processo ou pelo menos provocar uma reflexão que possibilite a diminuição
dessas práticas.
Conclusão
Conclui-se que a deontologia tem uma missão acrescida no que diz respeito de reger os
comportamentos dos membros de uma profissão para alcançar a excelência no trabalho, tendo em
vista o reconhecimento pelos pares, garantir a confiança do público e proteger a reputação da
profissão. Trata-se, em concreto, do estudo do conjunto dos deveres profissionais estabelecidos num
código específico que, muitas vezes, propõe sanções para os infratores. Melhor dizendo, é um
conjunto de deveres, princípios e normas reguladoras dos comportamentos exigíveis aos
profissionais, ainda que nem sempre estejam codificados numa regulamentação jurídica. Isto porque
alguns conjuntos de normas não têm uma função normativa (presente nos códigos deontológicos),
mas apenas reguladora (como, por exemplo, as declarações de princípios e os enunciados de valores.
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Referência bibliográfica
Marconi, Maria de Andrade & Lakatos, Eva Maria (2006). Metodologia de Trabalho Científico, 6ª
Edição, São Paulo, Editora Atlas S.A.
Cunha, P. O. da (1996). Ética e educação. Lisboa: Universidade Católica.
Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto editora.
Braga da Cruz, M. et al. (1988). A situação do professor em Portugal. Análise Social, XXIV (4 e 5),
1187-1293.
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