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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

HABILITAÇÃO EM ENSINO DE QUÍMICA

FANITA DA MONICA CLAUDIO LENCASTRE

FRANCISCO EUGÉNIO FOMBE

JOEL DE JESUS MICHEL

RAÚL MOIOCHENA NHOANE

FACTORES QUE INFLUÊNCIA NA VELOCIDADE DE UMA


REACÇÃO QUÍMICA

Beira

2021
FANITA DA MONICA CLAUDIO LENCASTRE

FRANCISCO EUGÉNIO FOMBE

JOEL DE JESUS MICHEL

RAÚL MOIOCHENA NHOANE

FACTORES QUE INFLUÊNCIA NA VELOCIDADE DE UMA


REACÇÃO QUÍMICA

Trabalho a ser entregue ao curso Biologia a


da Faculdade de Ciências e Tecnologias para
fins avaliativo na cadeira de laboratório de
Química I.

Docente:

Msc. Mário Jorge Pereira

Assistente:

dr. Luis António Macheia

Beira

2021
Índice
1. Introdução.......................................................................................................................5
1.1 Objectivos.....................................................................................................................6
1.2 Objetivo geral...................................................................................................................6
1.3. Objectivos específicos:........................................................................................................6
1.4.Metodologia..........................................................................................................................6
2.Experimento:1......................................................................................................................7
2.1. Experiencia: Catalisadores como um dos factores que influência na velocidade de uma
reacção.....................................................................................................................................7
2.2. Materiais.......................................................................................................................7
2.3. Reagentes.....................................................................................................................7
3. Procedimento...................................................................................................................7
3.1.Observação........................................................................................................................7
3.2. Apresentação dos resultados e discussão.....................................................................7
4. Experimento:2..................................................................................................................8
4.1. Materiais.......................................................................................................................8
4.2. Reagentes.....................................................................................................................8
4.3. Procedimento................................................................................................................9
4.4. Apresentação dos resultados e discussão.....................................................................9
5. Conclusão.......................................................................................................................10
5.1. Experimento:3............................................................................................................10
5.2. Materiais.....................................................................................................................11
5.4. Procedimento..............................................................................................................11
6. Observação.....................................................................................................................11
6.1. Apresentação dos resultados e discussão...................................................................11
7. Conclusão.......................................................................................................................13
7.1. Referências Bibliográficas......................................................................................14
Anexos...............................................................................................................................15
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1. Introdução
No presente relatório aborda-se assuntos sobre as experiências realizadas no laboratório, no
que diz respeito a cinética química e electroquímica, especificamente a factores que
influenciam na velocidade de uma reação (concentração dos reagentes e presença de
catalisador) e electrólise. Para o efeito foram realizadas três (3) experimentos, dois (2) dos
quais envolvendo a cinética química e um (1) envolvendo a electroquímica que, por sua vez,
está descrito no relatório em anexo, de como elas se processam.

Cinética química é o ramo da química, que estuda a velocidade das reacções químicas, bem
como os factores que a influenciam, permitindo controlá-la tornando a reacção mais rápida ou
mais lenta.

Em cinética química, existe diversas formas como as reacções decorrem à saber, reacções
rápidas; reacções moderadas e reacções lentas.
Reacção rápida (ou instantânea) - é aquela que ocorre na ordem de microssegundos.

Reacção moderada- ocorrem na ordem de segundos ou de poucas horas.

Reacção lenta- levam dias, anos ou até mesmo séculos.

Sabermos os factores que influenciam na velocidade das reacções é algo muito importante,
pois existem reacções que queremos que ocorram mais rápida e também há reacções que
queremos que demorem mais tempo, as velocidades das reacções pode ser influenciadas por
diversos factores, entre os principais estão: à temperatura, o catalisador, à concentração dos
reagentes e à superfície de contacto.

Catalisador- aumentam a velocidade de uma reacção química, mas não participam na


formação dos produtos, sendo completamente regenerador no final.

Concentração dos reagentes- ao aumentar a concentração, aumenta-se o número de


corpusculos e consequentemente a probabilidade dos choques eficazes traduzindo-se isso em
uma maior velocidade.
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1 Objectivos

1.2 Objetivo geral


 Caracterizar factores que influência na velocidade de uma reacção química.

1.3. Objectivos específicos:


 Mencionar factores que influência na velocidade de uma reacção química;
 Descrever efeitos de um catalisador em uma reacção química;
 Diferenciar reacções químicas que decorrem com a presença de catalisador;
 Construir uma pilha através de materiais de fácil acesso (limão).

1.4.Metodologia
Método é um caminho pelo qual se chega a um determinado resultado ainda que este não se
tenha fixado de antemão de modo reflectido e deliberado sendo assim, para complementar a
pesquisa, as metodologias a serem usadas na elaboração do relatório são: método
bibliográfico e método experimental.

Segundo Severino (1941), as bibliogrfias são publicações que se especializam em fazer o


levantamento sistemático de todos documentos publicados em determinadas áreas de estudo
ou de pesquisa. Por intermédio deles, torna se possível ao estudioso acompanhar a literatura
especializada de sua área, tanto as publicações de livros como de artigos de revistas.

E foi usado método experimental para a elaboração do presente relatório.


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2.Experimento:1
Tema: Factores que influência na velocidade de uma reacção

2.1. Experiencia: Catalisadores como um dos factores que influência na velocidade


de uma reacção.
2.2. Materiais
 Copos de vidro (2)
 Becker (1)
 Seringa de 20ml (2)
 Espatula (1)
 Faca (1)
2.3. Reagentes
 Água Oxigenada
 Batata-Reno
 Beringela

3. Procedimento
Parte-I: Introduziu-se uma quantidade de 10ml de água-oxigenada no copo de vidro, usando
uma seringa de 20ml. Utilizando uma faca cortou-se uma fatia de batata-reno e colocou-se no
copo de vidro-II. Em seguida, transferiu-se 10ml de agua-oxigenada para o copo de vidro-II.

Parte-II: Transferiu-se uma quantidade de 10ml de água-oxigenada para o becker, utilizando


uma seringa, em seguida cortou-se uma fatia de beringela com ajuda de uma faca.

3.1.Observação
Durante os experimentos acima descritos, observou-se que no copo de vidro-I, que continha
apenas a água-oxigenada não apresentou qualquer indício observável de estar havendo uma
reacção, em contrapartida no copo de vidro-II que continha água-oxigenada e fatia de batata-
reno apresentou uma quantidade considerável de espuma ao redor da fatia, e isso serviu de
indício observável de que estava ocorrendo uma reacção química.

Também observou-se que no procedimento realizado no becker não produziu nenhuma


espuma, ou seja, também não apresentou nenhum indício considerável que constata uma
reaccão química.

3.2. Apresentação dos resultados e discussão


A catalase foi descoberto em 1818 pela observação em alguns tecidos de plantas e animais o
peróxido de hidrogénio era prontamente degradado. Então, foi estabelecido pela primeira vez,
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que a degradação do peróxido de hidrogênio havia sido ocasionada por uma enzima a qual
ficou conhecida como catalase. (AEBI e SUTTER, 1971; LOEW, 1901).

Pode-se verificar que a separação do oxigénio da água-oxigenada, o que acabou por gerar a
decomposição de água-oxigenada e liberação de O2, isso pode ser observado verificando que
a superfície da batata ficou branca, bolhas de oxigénio, visualizada pela formação de espuma
o que indica a actividade da enzima catalase, enzima essa que promove a decomposição da
água-oxigenada em água e oxigénio molecular, conforme a reacção a seguir mostra.

Ex: 2H2O2-------->Catalase-------->2H2O2+O2

Enquanto que no experimento com a beringela, a beringela neste caso actua como um veneno
catalitico (inibidor).

4. Experimento:2
Tema: Preparo de soluções

2ª Experiência: O uso da concentração como factor que influência velocidade de uma


reacção.

4.1. Materiais
Balanca analitica (1)
Proveta (5)
Seringa de 20ml (2)
Vareta de vidro (1)
Cadinho (1)
espatula (1)
vidro de relogio (1)

4.2. Reagentes
Sulfato de Prata (CuSO4)
Agua (H2O)
Zinco (Zn)
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4.3. Procedimento
Pesar as massas do soluto a ser usadas na preparacao das solucoes, sendo elas 1, 2 e 3 gramas
de CuSO4, para cada recipiente respectivamente. Transferiu-se as massas para as provetas,
enchenceu-se de agua da torneira em duas provetas. Usou-se as seringa de 20ml para
transferir 40ml de agua da torneira para as provetas onde contenha o CuSO4. Atraves da
vareta de vidro usou-se para agitar as solucoes das provetas usadas, em seguida introduziu-se
chapas de zinco em cada uma das provetas contendo as solucoes preparadas e aguardou-se por
cinco (5) minutos, esgotado-se os cincos (5) minutos observou o ocorrido.

4.4. Apresentação dos resultados e discussão


A solucao da proveta 3 e a que apresentou a coloracao azul mais intensa em relacao a solucao
2 e 1, o que implica dizer que a solucao do tubo 3 e a mais concentrada que a dos tubos 2 que
e mais concentrada que a solucao 1. Isso pode ser confirmado pelo calculo das concentracoes
em mol/l.

Dados Resolução

m1= 1g (CuSO4) n=m1/Mr

V=40ml n=1g/159,55

Mr(CuSO4) =159,55g/mol n=0,006267mol

C=? C=n/v

C=0,0062mol/0,40

C=0,155M

Dados Resolução

m2=2g n=m2/Mr

Mr(CuSO4)=159,55g n=2g/159,55g/mol

V=40ml≈0,04l n=0,01253mol

C=? C=0,01253mol/0,04l

C=0,31325M
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Dados Resolução

m3=3g n= m3/Mr

Mr(CuSO4)=159,55g n=3g/159,55g/mol

V= 0,04l n=0,0188mol

C=? C=n/v

C=0,0188mol/0,04l

C=0,47M

Quando mergulhamos a placa de zinco na solução de CuSO4, que continha catiões Cu2+, o
zinco oxida, ou seja, doa electrões para o cobre que irá reduzir:

Zn(s)------>Zn2+(aq)+2e-

Cu2+(aq)+2e--------->Cu0(s)

Zn0(s)+Cu2+--------->Zn2+(aq)+Cu0(s)

Com o passar de tempo nota-se que a cor cinza na lâmina de zinco e substituída por uma cor
avermelhada, que são os catiões de cobre que se transformam em cobre metálico. Além, disso
a solução antes do azul fica mais incolor em virtude de reacção dos iões de Cu2+. A
velocidade da reacção no recipiente 3 foi mais rápida em relação aos recipiente 2 e 1, devido a
quantidade da concentração.

5. Conclusão
Conclui-se que a solução 1, era menos azulada em relação a solução 2 e 3, isso devido a
variação das concentrações dos solutos usado na preparação das mesmas, ou seja, quanto mais
concentrado uma solução for, mais azulada será. Além disso, quanto mais concentrado for
mais corrosiva estará a placa de zinco.

5.1. Experimento:3
Tema: Construção de uma pilha, a partir de matérias de fácil acesso (limão)
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5.2. Materiais
Fios condutores de Cu(s) (2) Cabos de cobre de 8cm (3)

4cm de placa de zinco (3) Alicate (1)

Auricular (1) Prego (1)

Faca (1)

5.3. Reagentes
Limão (3)

Cu(s)

Zn(s)

5.4. Procedimento
Cascou-se o cabo de cobre usando um alicate em seguida dividiu-se em três pedaços, cada
contendo 8cm de cumprimento. Raspou-se as placas de zinco utilizando uma faca furou-se
cada uma delas com ajuda de um prego e um alicate. Depois inseriu-se as placas de zinco e os
cabos de cobre nos limões, sendo que cada limão coninha uma placa de zinco e um de cobre
respectivamente, a seguir conectou-se os fios condutores nas placas de zinco e nos cabos de
cobre formando uma espécie de um circuito de associação em série.

Usou-se o auricular para efectuar o teste da passagem da corrente eléctrica.

6. Observação
Após a conexão dos fios condutores nas placas de zinco e nos cabos de cobre, juntamente com
o auxilio do auricular, realizado o teste da passagem da corrente eléctrica, observou-se que a
corrente estava fluindo, tendo como evidencia o som auscultado que se fazia transmitir por
meio do auricular.

6.1. Apresentação dos resultados e discussão


A manutenção de uma corrente eléctrica em um circuito depende do fornecimento continuo de
energia. Isto é, é feito em geral, por geradores que são dispositivos transformadores de energia
mecânica, química ou energia eléctrica.

As pilhas são geradores de corrente química continuo que se caracteriza por possuir pólos
positivos e negativos. Um limão pode ser usado para obter electricidade, pois o suco do limão
actua como um bom electrólito acido, sendo que o eléctrodo de zinco começa a desgastar-se
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liberando iões Zn2+(aq) e estes iões repelem os iões H+, presentes na solução aquosa do
electrólito, em direcção ao eléctrodo de cobre, dos quais retornam electrões para
neutralizaram-se.

Assim, o eléctrodo de Zn(s) fica negativo (com excesso de electrões) e o de cobre fica positivo
(com falta de electrões). Ligando se as duas barras por fios, os electrões começam a circular,
dando origem a uma corrente eléctrica continua como, ilustramos nas equações abaixo

Zn0(s)------->Zn2+(aq)+2e-

Cu2+(aq)+2e- --------->Cu0(s)

Zn0(s)+Cu2+(aq)------->Zn2+(aq)+Cu0(s)
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7. Conclusão
Concluiu-se que devido a presença do acido um limão pode ser usado para obter electricidade,
pois o seu suco actua como um bom electrólito ácido. Além disso, podem-se usar como
eléctrodos as lâminas de zinco e as de cobre, observando-se que o eléctrodo de zinco fica
negativo (excesso de eléctrons) e o cobre positivo (falta de electrões) e ligando-se as duas
placas e os cabos por fio condutor, os electrões começam a circular dando origem a uma
corrente eléctrica continua.

Conclui-se que a solução 1, era menos azulada em relação a solução 2 e 3, isso devido a
variação das concentrações dos solutos usado na preparação das mesmas, ou seja, quanto mais
concentrado uma solução for, mais azulada será. Além disso, quanto mais concentrado for
mais corrosiva estará a placa de zinco.

Concluiu-se que devido a presença do ácido um limão pode ser usado para obter electricidade,
pois o seu suco actua como um bom electrólito ácido. Além disso, podem-se usar como
eléctrodos as lâminas de zinco e as de cobre, observando-se que o eléctrodo de zinco fica
negativo (excesso de eléctrons) e o cobre positivo (falta de electrões) e ligando-se as duas
placas e os cabos por fio condutor, os electrões começam a circular dando origem a uma
corrente eléctrica continua.
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7.1. Referências Bibliográficas

WWW.Passeidirecto.com

https://portal.if.usp.br/showdefisica/pt

WWW.brasilescola.uol.com.br

WWW.preparaenem.com

Schlesinher, George.<<Cinética química. Reacções químicas: rapidez e influências>> UOL-


Eduacação. 25 de Agosto de 2011
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Anexos
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