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Canguaretama, 2022
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Canguaretama, 2022
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................6
2.1.Prática em Laboratório.............................................................................................6
2.2.Aprendizado de Química no ensino médio.................................................................6
2.3.Cinética Química......................................................................................................6
3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................................7
3.1.Água Mágica.............................................................................................................7
3.2.Contato Flamejante...................................................................................................8
4. CONCLUSÕES...........................................................................................................12
5. REFERÊNCIAS..........................................................................................................13
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. INTRODUÇÃO
Nos dias 20 e 21 de dezembro de 2022, no Campus Canguaretama do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, durante os horários das aulas de
química escaladas nos respectivos dias, ocorreram dinâmicas de prática em laboratório, com
diversos grupos realizando diferentes experimentos com o objetivo de demonstrar e explicar de
forma clara e lúcida os elementos, noções e teorias que envolvem a cinética química e suas
ramificações, campo este que estuda a velocidade das reações e os fatores que a influenciam.
O presente grupo realizou, no dia 21, os experimentos da Água Mágica e Contato
Flamejante, nomeados assim pelo próprio grupo, com equipamentos e reagentes conseguidos
de forma mista, sendo alguns cedidos pelo laboratório de química do campus e outros trazidos
pelos próprios integrantes do coletivo.
Os materiais e reagentes utilizados para o experimento Água Mágica foram:
3 beckers (material, cedido pelo laboratório);
Chapa aquecedora (material, cedido pelo laboratório);
3 comprimidos efervescentes (reagente, trazido pelo grupo);
Água (H₂O) (reagente, cedido pelo laboratório);
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
vela (reação de combustão), que é muito rápida, ocorre em segundos, ou a formação ferrugem
em um prego (óxido-redução), que é um processo mais lento. Contudo, a ideia de que a
velocidade de uma reação química corresponde à variação de concentração de reagentes (ou
produtos) por unidade de tempo não é uma ideia espontânea, ou seja, não se consegue chegar a
esse conhecimento apenas pela observação de um dado fenômeno.
3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Cada um dos experimentos foi realizado seguindo seus respectivos procedimentos, tendo
sempre como norte a segurança de todos que estavam presentes no recinto acompanhando a
execução das reações.
A princípio, foram coletados todos os materiais e reagentes necessários para os dois
experimentos, que foram dispostos sobre a bancada para melhor visualização e manejo do
grupo.
Após, o grupo foi apresentado aos que ali estavam presentes e foi introduzido e explicado
o conceito e noções da cinética química, onde foram apresentados as condições de ocorrência
e os fatores que podem alterar as reações que seriam feitas. Antes da apresentação, a chapa
aquecedora foi ligada e manteve-se aquecendo durante toda a introdução.
Disposição dos beckers com a água e as pastilhas, sendo o da esquerda aquele com água quente, o do meio
aquele com água em temperatura ambiente e o da direita aquele com água fria
Placas de cerâmica com suas respectivas porções de pergamanato de potássio (KMnO₄) (empedrado à esquerda e
arenoso à direita), acompanhados do pistilo e do almofariz, no canto superior direito
Após, foi versado sobre pergamanato uma pequena porção de glicerina líquida (CH2OH-
CHOH-CH2OH), separada em pequenos copinhos de plástico, cedidos pelo laboratório. Ao ser
aberto, a garrafa de glicerina acabou vazando um pouco do produto. Isto, contudo, não interferiu
na realização do experimento.
Após versada, a glicerina interagiu com o pergamanato de potássio, gerando uma reação de
combustão
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Como resultado, o pergamanato de potássio mais sólido e empedrado teve uma reação de
combustão que demorou mais a iniciar, mas que foi mais violenta, cessando rapidamente após
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começar. A porção mais arenosa, triturada com o pistilo e o almofariz, por sua vez, gerou uma
reação de combustão menos violenta, que iniciou mais rapidamente que a outra e perdurou mais
no tempo.
Após o experimento, as placas de cerâmica, agora inutilizadas, foram devidamente
descartadas, o pergamanato e a glicerina foram devolvidos ao armário de substâncias do
laboratório do campus e o pistilo e almofariz foram higienizados e devidamente retornados à
custódia do mesmo laboratório. O grupo, assim como no primeiro experimento, realizou uma
revisão dos conceitos de cinética para explicar a reação.
4. CONCLUSÃO
Para finalizar, podemos concluir que o objetivo de aprendizado através de uma prática
laboratorial lúcida foi alcançado, tendo em vista o sucesso dos experimentos, não só do
presente, mas também dos demais grupos que participaram da dinâmica, contribuindo para uma
formação e entendimento pleno das teorias abordadas durante a atividade.
Entende-se, também, assim, a importância do conteúdo apresentado para a disciplina e o
estudo da química, sendo base para novos trabalhos, avanços e descobertas da área.
O sucesso na prática também demonstra que o empenho do grupo colocado sobre o trabalho
foi suficiente e eficiente, mostrando competência e seriedade na participação da dinâmica,
comportamento que será devidamente aplicado novamente em projetos futuros.
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5. REFERÊNCIAS
ANGELUCCI, Camilo Andrea; GODOI, Glauber Silva. Cinética química. São Cristóvão: Universidade,
2010.
DE ASSIS MARTORANO, Simone Alves; DO CARMO, Miriam Possar; MARCONDES, Maria Eunice
Ribeiro. A História da Ciência no Ensino de Química: o ensino e aprendizagem do tema cinética
química. História da Ciência e Ensino: construindo interfaces, v. 9, p. 19-35, 2014.
PONTES, Altem Nascimento et al. O ensino de química no nível médio: um olhar a respeito da
motivação. XIV Encontro Nacional de Ensino de Química. Curitiba, PR, p. 10, 2008.