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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE


DO NORTE

ALAN BEZERRA DA SILVA,


CARLOS EDUARDO DE LIMA
IEMER FELIX GRAZIOLI
LENIVALDO LUCAS RIBEIRO DOS SANTOS
THALLES RODRIGUES HERMÍNIO

RELATÓRIO DOS EXPERIMENTOS REALIZADOS EM LABORATÓRIO

Canguaretama, 2022
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ALAN BEZERRA DA SILVA,


CARLOS EDUARDO DE LIMA
IEMER FELIX GRAZIOLI
LENIVALDO LUCAS RIBEIRO DOS SANTOS
THALLES RODRIGUES HERMÍNIO

RELATÓRIO DOS EXPERIMENTOS REALIZADOS EM LABORATÓRIO

Relatório de Experiência Química apresentado ao Curso


Técnico em Informática do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do
Norte.

Orientador (a): Prof.ª. Drᵃ. Michele Menezes

Canguaretama, 2022
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................6
2.1.Prática em Laboratório.............................................................................................6
2.2.Aprendizado de Química no ensino médio.................................................................6
2.3.Cinética Química......................................................................................................6

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................................7
3.1.Água Mágica.............................................................................................................7
3.2.Contato Flamejante...................................................................................................8
4. CONCLUSÕES...........................................................................................................12
5. REFERÊNCIAS..........................................................................................................13
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Pastilha efervescente utilizada....................................................................................................8


Disposição dos beckers com a água e as pastilhas, sendo o da esquerda aquele com água quente,
o do meio aquele com água em temperatura ambiente e o da direita aquele com água fria..........8
Placas de cerâmica com suas respectivas porções de pergamanato de potássio (KMnO₄)
(empedrado à esquerda e arenoso à direita), acompanhados do pistilo e do almofariz, no canto
superior direito...........................................................................................................................9
Copinho com glicerina líquida..................................................................................................10
Reação entre o pergamanato de potássio e a glicerina líquida em andamento...........................11
Produto da reação entre pergamanato de potássio e glicerina líquida........................................11
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1. INTRODUÇÃO
Nos dias 20 e 21 de dezembro de 2022, no Campus Canguaretama do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, durante os horários das aulas de
química escaladas nos respectivos dias, ocorreram dinâmicas de prática em laboratório, com
diversos grupos realizando diferentes experimentos com o objetivo de demonstrar e explicar de
forma clara e lúcida os elementos, noções e teorias que envolvem a cinética química e suas
ramificações, campo este que estuda a velocidade das reações e os fatores que a influenciam.
O presente grupo realizou, no dia 21, os experimentos da Água Mágica e Contato
Flamejante, nomeados assim pelo próprio grupo, com equipamentos e reagentes conseguidos
de forma mista, sendo alguns cedidos pelo laboratório de química do campus e outros trazidos
pelos próprios integrantes do coletivo.
Os materiais e reagentes utilizados para o experimento Água Mágica foram:
 3 beckers (material, cedido pelo laboratório);
 Chapa aquecedora (material, cedido pelo laboratório);
 3 comprimidos efervescentes (reagente, trazido pelo grupo);
 Água (H₂O) (reagente, cedido pelo laboratório);

Os materiais e reagentes utilizados para o experimento Contato Flamejante foram:


 1 Pistilo (material, cedido pelo laboratório);
 1 Almofariz (material, cedido pelo laboratório);
 2 Placas de cerâmica (material, trazido pelo grupo);
 Pergamanato de potássio (KMnO₄) (reagente, cedido pelo laboratório);
 Glicerina líquida (CH2OH-CHOH-CH2OH) (reagente, cedido pelo laboratório);
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Prática em laboratório


É comprovado, em pesquisas acadêmicas, a melhora no entendimento do
assunto, e no rendimento dos alunos a nível de ensino médio quando são feitas práticas
em laboratório, as execuções de experimentos agilizam e melhoram a aprendizagem de
conceitos essenciais do assunto abordado, independente da área de conhecimento. Essa
metodologia deve ser aplicada com objetivo de construção da aprendizagem de uma
maneira melhor (PONTES, 2008).
Com isso, acreditamos que a prática realizada hoje na instituição contribuirá
bastante para o nosso aprendizado na matéria. E além desse ponto positivo, esse tipo de
prática também aborda outro fator muito importante para a nossa formação que é o
trabalho em equipe, pois, para a realização do experimento é necessário que haja uma
coerência entre todos os participantes do grupo, coisa que nesse tipo de atividade é muito
explorada.

2.2 Aprendizado da química no ensino médio


A química é uma disciplina que faz parte do programa curricular do ensino
fundamental e médio. A sua aprendizagem é julgada como uma das mais importantes quando
se fala sobre a área de ciências exatas. Com ensino dela, devemos aprender sobre as
transformações que ocorrem no mundo físico de forma ampla (De Almeida, 2008).
Um dos objetivos da química é que o jovem reconheça o valor da ciência na
busca do conhecimento da realidade objetiva e insiram no cotidiano (De Almeida, 2008).

2.3 Cinética Química


“A cinética química é um ramo da química que estuda quantitativamente a
velocidade de uma reação. Também se estuda a variação da composição dos estados energéticos
com respeito ao tempo”. Sabemos que para ocorrer a reação e determinar sua velocidade vários
fatores influenciam, tais como, condições de coerência e fatores que alteram a velocidade da
reação (ANGELUCCI, 2010).
O conhecimento do tema cinética química é importante, pois possibilita ao aluno
o entendimento de diversos processos que estão presentes em seu cotidiano como, por exemplo,
a conservação de alimentos, o uso de catalisadores nos veículos em nossas indústrias, entre
outros; contudo, percebe-se que somente essas justificativas para o aprendizado de cinética
química não têm sido suficientes para que os professores superem as dificuldades no seu ensino.
Os estudantes podem ter a oportunidade de observar, em seu cotidiano, ou no ambiente escolar,
reações químicas que são rápidas ou que são muito lentas, como por exemplo, a queima de uma
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vela (reação de combustão), que é muito rápida, ocorre em segundos, ou a formação ferrugem
em um prego (óxido-redução), que é um processo mais lento. Contudo, a ideia de que a
velocidade de uma reação química corresponde à variação de concentração de reagentes (ou
produtos) por unidade de tempo não é uma ideia espontânea, ou seja, não se consegue chegar a
esse conhecimento apenas pela observação de um dado fenômeno.

3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Cada um dos experimentos foi realizado seguindo seus respectivos procedimentos, tendo
sempre como norte a segurança de todos que estavam presentes no recinto acompanhando a
execução das reações.
A princípio, foram coletados todos os materiais e reagentes necessários para os dois
experimentos, que foram dispostos sobre a bancada para melhor visualização e manejo do
grupo.
Após, o grupo foi apresentado aos que ali estavam presentes e foi introduzido e explicado
o conceito e noções da cinética química, onde foram apresentados as condições de ocorrência
e os fatores que podem alterar as reações que seriam feitas. Antes da apresentação, a chapa
aquecedora foi ligada e manteve-se aquecendo durante toda a introdução.

3.1 Água mágica


No experimento da Água Mágica, foram introduzidas 3 pastilhas efervescentes em 3
beckers com água em temperaturas diferentes: um com água fria (coletada fria de um dos
bebedouros da instituição), um com água em temperatura ambiente (coletada da pia do
laboratório) e um com água quente (aquecida na chapa aquecedora).
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Autor: Fonte autoral

Pastilha efervescente utilizada


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Autor: Fonte autoral

Disposição dos beckers com a água e as pastilhas, sendo o da esquerda aquele com água quente, o do meio
aquele com água em temperatura ambiente e o da direita aquele com água fria

Como resultado, as pastilhas se dissolveram em diferentes velocidades, variando conforme


a temperatura da água em que se introduzia a pastilha. No becker com a água quente, a
efervescência ocorreu de forma acelerada, com maior velocidade. Naquele com água em
temperatura ambiente, ocorreu numa velocidade média se comparada às outras deste
experimento. Naquele com água fria, ocorreu mais lentamente, de forma bem menos violenta.
A diferença de velocidade foi tamanha que, no momento em que a pastilha efervesceu
completamente no becker com água quente, naquele com água fria, por outro lado, não havia
sequer chegado na metade da reação.
Após o experimento, o produto nos beckers foi versado na pia do laboratório, os recipientes
foram lavados e a embalagem da pastilha guardada. Ao mesmo tempo, outros integrantes do
grupo revisaram a teoria da cinética para explicar como a reação ocorreu.

3.2 Contato flamejante


No experimento do Contato flamejante, foi colocado sobre as placas de cerâmica duas
pequenas porções de pergamanato de potássio (KMnO₄), uma porção para cada placa, de forma
que uma das porções tivesse um formato mais sólido, empedrado, e a outra arenoso, triturado
com o pistilo e o almofariz.
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Autor: Fonte autoral

Placas de cerâmica com suas respectivas porções de pergamanato de potássio (KMnO₄) (empedrado à esquerda e
arenoso à direita), acompanhados do pistilo e do almofariz, no canto superior direito

Após, foi versado sobre pergamanato uma pequena porção de glicerina líquida (CH2OH-
CHOH-CH2OH), separada em pequenos copinhos de plástico, cedidos pelo laboratório. Ao ser
aberto, a garrafa de glicerina acabou vazando um pouco do produto. Isto, contudo, não interferiu
na realização do experimento.

Autor: Fonte autoral

Copinho com glicerina líquida

Após versada, a glicerina interagiu com o pergamanato de potássio, gerando uma reação de
combustão
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Autor: Fonte autoral

Reação entre o pergamanato de potássio e a glicerina líquida em andamento

Autor: Fonte autoral

Produto da reação entre pergamanato de potássio e glicerina líquida

Como resultado, o pergamanato de potássio mais sólido e empedrado teve uma reação de
combustão que demorou mais a iniciar, mas que foi mais violenta, cessando rapidamente após
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começar. A porção mais arenosa, triturada com o pistilo e o almofariz, por sua vez, gerou uma
reação de combustão menos violenta, que iniciou mais rapidamente que a outra e perdurou mais
no tempo.
Após o experimento, as placas de cerâmica, agora inutilizadas, foram devidamente
descartadas, o pergamanato e a glicerina foram devolvidos ao armário de substâncias do
laboratório do campus e o pistilo e almofariz foram higienizados e devidamente retornados à
custódia do mesmo laboratório. O grupo, assim como no primeiro experimento, realizou uma
revisão dos conceitos de cinética para explicar a reação.

4. CONCLUSÃO

Para finalizar, podemos concluir que o objetivo de aprendizado através de uma prática
laboratorial lúcida foi alcançado, tendo em vista o sucesso dos experimentos, não só do
presente, mas também dos demais grupos que participaram da dinâmica, contribuindo para uma
formação e entendimento pleno das teorias abordadas durante a atividade.
Entende-se, também, assim, a importância do conteúdo apresentado para a disciplina e o
estudo da química, sendo base para novos trabalhos, avanços e descobertas da área.
O sucesso na prática também demonstra que o empenho do grupo colocado sobre o trabalho
foi suficiente e eficiente, mostrando competência e seriedade na participação da dinâmica,
comportamento que será devidamente aplicado novamente em projetos futuros.
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5. REFERÊNCIAS
ANGELUCCI, Camilo Andrea; GODOI, Glauber Silva. Cinética química. São Cristóvão: Universidade,
2010.

DE ALMEIDA, Elba Cristina S. et al. Contextualização do ensino de química: motivando alunos de


ensino médio. XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de
Educação Química da Bahia (X EDUQUI), Salvador, BA, Brasil–17 a, v. 20, 2008.

DE ASSIS MARTORANO, Simone Alves; DO CARMO, Miriam Possar; MARCONDES, Maria Eunice
Ribeiro. A História da Ciência no Ensino de Química: o ensino e aprendizagem do tema cinética
química. História da Ciência e Ensino: construindo interfaces, v. 9, p. 19-35, 2014.

PONTES, Altem Nascimento et al. O ensino de química no nível médio: um olhar a respeito da
motivação. XIV Encontro Nacional de Ensino de Química. Curitiba, PR, p. 10, 2008.

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