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DE BIOLOGIA
1
MANUAL DE ATIVIDADES PRÁTICAS DE BIOLOGIA
Coordenação, elaboração e revisão técnica
Elaboração
Professora Elisa Margarita Orlandi
Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas (UFSC)
Mestre em Educação Científica e Tecnológica (UFSC)
Ilustrações
Alexandre Viana
Claudio Renato Coelho
Diego de Los Campos
Leandro Lopes
Odir Ferreira Filho
Capa
Ado Tadeu Velho Vieira
Rita de Cássia Malagoli Krelling
Odir Ferreira Filho
Inclui bibliografias.
ISBN 978-65-81431-02-0
Atenciosamente,
3
4 MANUAL DE ATIVIDADES PRÁTICAS DE BIOLOGIA
AUTOLABOR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
DIRETORIA EXECUTIVA
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6 MANUAL DE ATIVIDADES PRÁTICAS DE BIOLOGIA
Sumário
INTRODUÇÃO...........................................................................................................11
7
06 - DETECÇÃO DE VITAMINA C...............................................................................59
07 - DETERMINAÇÃO DE PRESENÇA DE PROTEÍNA EM AMOSTRAS.......................61
08 - DIFERENÇAS ENTRE CÉLULAS ANIMAL E VEGETAL...........................................65
09 - MEMBRANA SEMIPERMEÁVEL............................................................................67
10 - TRANSPORTE ATRAVÉS DE MEMBRANAS SEMIPERMEÁVEIS.............................69
11 - MEIOS HIPOTÔNICO, ISOTÔNICO E HIPERTÔNICO........................................72
12 - PLASMÓLISE E DEPLASMÓLISE...........................................................................73
13 - OSMOSE NA MEMBRANA DE UM OVO............................................................76
14 - OBSERVAÇÃO DA CICLOSE................................................................................78
15 - ORGANELAS CELULARES...................................................................................79
16 - FOTOSSÍNTESE....................................................................................................80
17 - IMPORTÂNCIA DA CLOROFILA NA REALIZAÇÃO DA FOTOSSÍNTESE.............82
18 - REGIÕES DA FOLHA ONDE OCORRE A FOTOSSÍNTESE...................................85
19 - PROCESSO DE FERMENTAÇÃO..........................................................................87
20 - MITOSE................................................................................................................88
21 - MITOSE NA CÉLULA VEGETAL............................................................................89
22 - MEIOSE................................................................................................................91
23 - PIGMENTOS VEGETAIS COMO INDICADORES DE ÁCIDOS E BASES................92
24 - EXTRAÇÃO DE PIGMENTOS VEGETAIS..............................................................93
25 - HISTOLOGIA VEGETAL – EPIDERME E SUAS ADAPTAÇÕES..............................95
26 - TECIDOS DE CONDUÇÃO VEGETAL.................................................................98
27 - HISTOLOGIA ANIMAL........................................................................................99
9
PARTE III - JOGOS DE BIOLOGIA...............................................................................181
GLOSSÁRIO................................................................................................................212
REFERÊNCIAS.............................................................................................................217
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12 MANUAL DE ATIVIDADES PRÁTICAS DE BIOLOGIA
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14 MANUAL DE ATIVIDADES PRÁTICAS DE BIOLOGIA
PARTE I: ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS E DADOS COMPLEMENTARES
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exercer tal papel, considerando-se o conhecimento teórico-científico, bem como
os procedimentos didáticos (objetivos, metodologia, avaliação). Com estes aspectos
garantidos, é possível desenvolver aulas mais dinâmicas e produtivas, propiciando a
formação de indivíduos críticos, autônomos, participativos e preparados para atuarem na
sociedade em que estão inseridos.
Ao preparar suas aulas, o professor deve lembrar que no Ensino Médio, o SENSO
CRÍTICO do aluno é o principal aliado para a prática de sala de aula.
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Lentes de contato não devem ser usadas em laboratórios, pois podem absorver
produtos químicos e causar lesões nos olhos;
Os tubos de ensaio devem ter apenas cerca de um terço do volume ocupado.
Nunca encha na totalidade, um tubo de ensaio;
É expressamente proibido se alimentar no laboratório;
Sempre que utilizar materiais e equipamentos (principalmente os que usam
eletricidade) certifique-se de que as mãos estejam secas. Nunca toque em uma
máquina elétrica com as mãos molhadas;
Tome cuidado para não trocar as tampas dos recipientes de reagentes;
Mantenha sempre a bancada limpa e organizada;
Todos os frascos contendo produtos químicos devem ter um rótulo que os
identifique, bem como os cuidados a ter no seu manuseio;
Não force a rolha de um recipiente;
Qualquer marca na superfície uniforme do vidro é um ponto de quebra em
potencial, e o mesmo deve ser descartado, pois este risco é iminente ao limpá-lo
ou aquecê-lo;
Efetue todas as atividades e montagens no centro da mesa e nunca junto às
bordas da bancada;
Todas as passagens de qualquer experiência devem ser anotadas para, em
seguida, serem mencionadas no relatório;
Ao retirar-se do laboratório, feche as torneiras de água e gás, desligue todos os
aparelhos, deixe todo material limpo e lave bem as mãos.
Qualquer acidente deverá ser comunicado ao professor, para que esse tome as
providências necessárias.
Queimaduras
Intoxicação
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I.4 - MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO
Argola:
Montagem de aparelhos de laboratórios.
Balança digital:
Determinação de pequenas massas.
Balão de destilação:
Aquecer o líquido que vai ser destilado.
Seu braço lateral fica ligado ao
condensador.
Balão volumétrico:
Preparar soluções, pois mede com
precisão um volume determinado.
Béquer:
Dissolver substâncias, efetuar reações e
aquecimento de líquidos.
Borbulhador mágico:
Estudar dilatação de gases e vapores e
transferência de calor entre corpos.
Bureta:
Medir com precisão o
volume de líquidos.
Bússola:
Instrumento utilizado para
orientação e navegação.
Cabo de Cole:
Efetuar teste de análise de cátions
por via seca.
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Caleidoscópio:
Estudar o conceito de reflexão da luz
em superfícies polidas.
Calorímetro:
Utilizado para medir a quantidade de calor.
Câmara escura:
Capturar imagens para estudos
de reflexão e refração.
Cápsula de porcelana:
Dissolver sólidos em líquidos e concentrar
soluções por
evaporação do solvente.
Colheres e espátulas:
Transferir sólidos de um
recipiente para outro.
Conjunto de lentes:
Usadas para estudar óptica.
Cronômetro:
Instrumento para medir o tempo,
possuindo um mostrador para indicar os
segundos e frações de segundo.
Diapasão:
Utilizado para afinar instrumentos e vozes
através da vibração de um som musical
de determinada altura.
Dilatômetro a laser:
Utilizado para medir a expansão das
dimensões de um sólido durante a
exposição a altas temperaturas.
Dinamômetro de mola:
Usado para medir o peso de um corpo.
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Disco de Newton:
É um dispositivo utilizado em demonstrações de
composição de cores.
Erlenmeyer:
Realizar a dissolução de substâncias, aquecer,
filtrar e recolher líquidos.
Esqueleto:
Estudar e identificar a estrutura dos ossos do
corpo humano.
Fibra óptica:
Material com capacidade de transmitir a luz.
Usado no estudo do fenômeno da reflexão total.
Frasco de solução:
Usado para guardar soluções.
Fogareiro:
Fonte de aquecimento.
Funil de vidro:
Filtrar soluções com o auxílio do papel
de filtro e transferir líquidos de
um recipiente para outro.
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Lâminas preparadas:
Utilizada na observação de
amostras no microscópio.
Lâminas:
Utilizada na observação de
amostras no microscópio.
Lamínulas:
Utilizada na observação de
amostras no microscópio.
Lâmpada de bulbo:
Usado como fonte de luz.
Lupa inseto:
Utilizada para observação
de insetos pelas crianças.
Luvas de procedimentos:
Utilizadas em procedimentos comuns de
laboratório.
Luz negra:
Usada como luz fluorescente e/ou
incandescente em experimentos.
Micropipetas:
Transportar quantidades
precisas de material líquido.
Microscópio:
Instrumento utilizado para ampliar e
visualizar estruturas minúsculas.
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Motor elétrico:
Usado em montagem de sistemas.
Multímetro digital:
Instrumento medidor de corrente,
tensão e resistência elétrica.
Multirreações:
Estudar a condutibilidade elétrica e a
intensidade da corrente de materiais e
soluções. Observar reações coradas e
realizar eletrólise.
Óculos de segurança:
EPI utilizado na proteção contra poeiras,
gases e vapores e contra projeções de
partículas ou líquidos.
Pá de jardim:
Utilizada nos experimentos que
demandam a manipulação de
quantidades maiores de solo.
Papel de filtro:
Efetuar filtrações.
Peneira:
Utilizada em experimentos que
demandam a separação dos
componentes de misturas.
Pêndulo de Newton:
Usado para trabalhar conceitos de
conservação de energia e quantidade
de movimento com conservação do
momento linear.
Periscópio:
Aparelho óptico que permite observar
por cima de um obstáculo que impeça a
visão direta.
Pipeta volumétrica:
Medir volumes fixos de líquidos,
dentro de sua escala, graduada
geralmente em cm³.
Placa de Petri:
Utilizada para realizar cultura de
bactérias e pequenas reações.
Placa de toque:
Realizar pequenas reações.
Projetor Autolabor:
Usado para projeção de luz colorida.
Proveta:
Medir volumes aproximados de líquidos.
Suporte universal:
Montar aparelhos de laboratório.
Tela de amianto:
Suporte para as peças que serão
aquecidas.
Termômetro:
Medir a temperatura.
Torso:
Usado para estudar a localização dos
órgãos e sistemas do corpo humano.
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Tubo de vidro com saída lateral:
Montar aparelhos de laboratório.
Tubos de ensaio:
Realizar pequenas reações.
Vasos comunicantes:
Verificar o comportamento da água em um
sistema de vasos comunicantes.
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I.5 - TÉCNICAS DE LABORATÓRIO
PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS
1. Baixe a bureta (fig.04) que está fixa no suporte para que possa fazer corretamente
a leitura.
2. Com um funil, coloque o líquido na bureta até acima do “zero”.
3. Abra a torneira e deixe escoar uma quantidade de líquido suficiente para encher
a ponta da bureta.
4. Acerte o zero da bureta e abra a torneira para retirar a quantidade de líquido
desejada (nas titulações, lê-se o volume gasto).
IMPORTANTE:
A manipulação da bureta será mais eficiente se você empregar a mão esquerda
para controlar a torneira e a mão direita para girar o frasco receptor, ou ainda,
agitar a mistura de reação com o bastão de vidro.
Para retirar as bolhas que, por ventura, venham a se formar junto à torneira,
encha a bureta até a metade do volume e abra completamente a torneira, deixando
a solução escorrer com força. Quando não tiver mais bolhas feche a torneira e
encha novamente a bureta, até zerar.
Nunca devolva para o frasco original a solução contida na bureta e não utilizada.
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A bureta deve ser sempre lavada após o uso, principalmente quando for utilizada
com solução de hidróxido de sódio (NaOH), pois quando guardada impregnada
desta base, a mesma, geralmente, solda a torneira na bureta.
Zere sempre a bureta, pela parte inferior do menisco do líquido.
PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTOS
Para que as análises não sofram interferência por impurezas, sujeiras ou mesmo
reagentes diferentes, é importante que o material de vidro em uso esteja perfeitamente
limpo. Apesar do recipiente aparentemente parecer limpo, as paredes podem estar
engorduradas, fazendo com que o líquido a ser medido não escoe devidamente pelas
buretas e pipetas, ocasionando resultados duvidosos.
É comum a utilização de sabão, detergentes ou sapólio no trabalho de limpeza, no
entanto, esses materiais podem deixar resíduos no vidro, que podem interferir também
nas análises.
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RECOMENDAÇÕES GERAIS
PROCEDIMENTOS:
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7. Homogeneização: coloque a rolha no balão e agite a solução para a completa
homogeneização da mesma.
8. Armazenamento: transfira a solução preparada e guarde-a em frasco apropriado e
rotulado. O rótulo deve conter: nome, fórmula química do soluto, concentração,
data de preparação, grau de toxidade.
m1 m1
M= 5= m1 = 20g
Mol1 . V (l) 40 . 0,1
PROCEDIMENTOS:
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I.7 - CÁLCULO DE PREPARO DE DILUIÇÃO
Uma solução diluída contém soluto (ou alíquota), e, solvente (ou diluente)
combinados de forma proporcional. Pode-se identificar uma diluição de solução pela
quantidade de soluto no volume total, expresso como uma proporção.
Assim, uma substância química pode ser preparada em uma diluição de álcool
de 1/10 (ou 1:10), indicando que um frasco de 10mL contém 1mL do soluto e 9mL de
diluente.
Cátions Ânions
H , Na , K , Mg , Ca , Fe , Fe , Li e Sn
+ + + +2 +2 +2 +3 +1 +2
BO , B4O . Br , CO3-1, HCO3-1, Cl-1 e HSO3-1.
3
-3
7
-2 -1
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- Soluções contendo íons de metais tóxicos (Be, Hg, Cd, Ba, As, Cr, Pb, Os, Se,
Tl e V), a menos que em concentração permitidas por lei [exemplos: mercúrio
total= 0,01 mg/L; cromo VI=0,5 mg/L; chumbo total=1,5 mg/L; cádmio
total=0,1 mg/L].
Materiais sólidos contendo os metais tóxicos citados anteriormente devem ser
encaminhados para disposição final em aterros industriais.
Sais de nitratos e nitritos devem ser recolhidos para incineração.
Solventes orgânicos e ácidos também devem ser recolhidos para incineração.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Lâminas
Lamínulas
Microscópio
Micropipetas
Pinça
Lâminas prontas
Objetos do cotidiano que possam ser observados ao microscópio: fio de cabelo,
algodão, pólen, imagens impressas, tecido, areia, penas (pedaços).
Braço
Revólver
Objetivas
Charriot
Parafuso
Platina macrométrico
Condensador
Parafuso
Espelho ou micrométrico
lâmpada
Pé
Diafragma
PROCEDIMENTOS
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3. Posicione na lâmina o material a ser observado.
4. Pegue uma lâmina e com o auxílio de um conta-gotas, acrescente uma gota de
água em cima do material.
5. Cubra a lâmina com uma lamínula, posicionada num ângulo aproximado de 30º
graus, para evitar a formação de bolhas de ar.
6. Inicie a observação na lente de menor aumento e aumente a imagem, utilizando
a objetiva com aumento imediatamente superior a que está sendo empregada.
7. Observe algumas das lâminas do conjunto.
8. Ao realizar as observações, oriente os alunos para que relacionem o tamanho a
olho nu com o examinado ao microscópio.
QUESTÕES
1. O que foi observado ao microscópio? Quais detalhes puderam ser notados que
você não percebeu a olho nu?
2. Explique, com suas palavras, como se dá o aumento do tamanho da imagem do
objeto observado.
3. Em sua opinião, o surgimento do microscópio revolucionou a ciência? Explique.
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
01 paquímetro
01 régua graduada
30 vagens de amendoim torrado.
PROCEDIMENTOS
49
2. Com o paquímetro, meça as dimensões (comprimento e largura) de cada metade
escolhidas e registre os resultados na tabela 01. Faça a medida da largura, na
parte basal da vagem, no sentido perpendicular à linha de sutura das cascas.
3. Repita o procedimento usando a régua graduada e anote os valores na tabela 01.
Paquímetro Régua
Nº Largura (mm) Comprimento (mm) Nº Largura (mm) Comprimento (mm)
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10
11 11
12 12
13 13
14 14
15 15
Tabela 01: Valores das dimensões das vagens do amendoím.
QUESTÕES
Paquímetro Universal:
Foi concebido para tomar dimensões lineares externas por contato. Com menor
exatidão também mede dimensões internas, profundidades e ressaltos. O nônio ou vernier
é a escala de medição contida no cursor móvel do paquímetro, que permite uma precisão
decimal de leitura através do alinhamento desta escala com uma medida da régua.
O termo Paquímetro (fig.02) vem do Grego: paqui (espessura) e metro (medida).
É uma ferramenta utilizada para medir a distância entre dois lados simetricamente opostos
em um objeto. O paquímetro é ajustado entre dois pontos, retirado do local e a medição
é lida em sua régua.
O objetivo de tomar medidas com o paquímetro se deve pela dificuldade de
leitura onde há necessidade de precisão em medidas extremamente pequenas ou pouco
perceptíveis a olho nu.
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Figura 02: Paquímetro.
Legenda:
Mantenha o seu cursor e encosto limpos, e a peça a ser medida precisa estar
sempre bem posicionada entre seus bicos
Proteja-o de luz solar direta
Não o desmonte
Evite os choques ou movimentos bruscos
Evite um aperto forte dos bicos sobre o objeto que será medido.
OBJETIVO
Provar que os vermes que surgem na matéria orgânica são provenientes de ovos
depositados por insetos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
53
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
01 tela de amianto
01 suporte universal
01 argola e mufa
01 erlenmeyer
01 rolha perfurada
01 condensador
01 béquer
Água
01 lamparina
Fósforo.
PROCEDIMENTOS
55
Figura 01: Destilação simples.
QUESTÕES
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
57
3. Acrescente 3mL de água em cada tubo de ensaio.
4. Insira o palito no tubo, misture bem o sistema e jogue o palito no lixo.
5. Com o auxílio da micropipeta adicione 2 gotas de lugol em cada tubo.
6. Observe e anote o resultado.
QUESTÕES
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Álcool etílico
Farinha de trigo
Solução de iodo
Suco de limão
Vitamina C
Água
Suporte para tubos
04 tubos de ensaio
Béquer
Bastão de vidro
Lamparina
Pinça de madeira
Colher de medida
Etiquetas
Suporte universal
Argola
Tela de amianto.
PROCEDIMENTOS
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4. Aqueça esta mistura sem deixar ferver.
5. Adicione 05 gotas de solução de iodo sobre a mistura e agite.
6. Divida esta mistura nos três tubos.
7. Adicione algumas gotas de limão no tubo 2, observe e anote o que ocorreu.
8. Adicione algumas gotas de vitamina C dissolvidas no tubo 3, observe e anote o
que ocorreu.
9. Adicione algumas gotas de água no tubo 4, observe e anote o que ocorreu.
QUESTÕES
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
61
PROCEDIMENTOS
Observações
1. Etiquete um tubo de ensaio com a letra B, coloque 1/2 colher de clara de ovo e
1/2 colher da substância obtida no tubo A (cal sodada) e agite.
2. Coloque um pedaço de papel indicador na boca do tubo B, segure com uma
garra de madeira e aqueça suavemente.
3.
Quando houver mudança na coloração do papel indicador, abane
(cuidadosamente) o gás liberado nessa reação na direção de seu nariz. Sinta o
forte odor liberado.
4. Molhe uma vareta de vidro no ácido clorídrico, aproxime da boca do tubo e
anote o que ocorreu.
1. Corte o equivalente a 1/2 colher de fios de cabelo e coloque num tubo de ensaio.
2. Adicione água destilada até cobrir todo o cabelo e acrescente 1/2 colher de cal
sodada.
QUESTÕES
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Hemoglobina: presente nas hemácias e é importante no transporte de gases pelas
células vermelhas do sangue.
Catálise: são as enzimas que controlam e facilitam as reações bioquímicas. A falta
de enzimas pode tornar inviáveis certos processos que são vitais ao nosso organismo,
que na sua ausência ficam lentos e ineficazes. A ação de uma enzima está limitada a
certa faixa de pH (específico do meio em que ela atua) e da temperatura. Variações de
temperatura e do pH do meio podem causar alterações na estrutura espacial da proteína,
tornando-a inativa.
Defesa: são os anticorpos produzidos por células específicas do sistema imunológico
- linfócitos.
Antitóxicas: neutralizam as toxinas dos agentes de infecção, como as bactérias.
Aglutininas: aglutinam certos agentes de infecção.
Opsoninas: tornam os agentes de infecção mais facilmente atacados pelos fagócitos.
Lisinas: dissolvem certos agentes de infecção.
PARTE I:
Nos tubos em que os alimentos apresentam proteínas, a cor, inicialmente, azul,
muda para púrpura (rósea mais ou menos violácea). As reações envolvidas são muito
complexas e ocorrem com as ligações peptídicas que ligam as várias moléculas de
aminoácidos. Quanto mais intensa a cor, maior será a quantidade de proteínas presentes
no alimento.
PARTE II:
A cal sodada é uma mistura de hidróxido de sódio e óxido de cálcio, muito utilizada
para absorção de vapores ácidos em máscaras contra gases. (Deve-se tomar o máximo
cuidado no manuseio desta mistura, que é muito cáustica).
PARTE III A:
A presença da amônia em sua fase gasosa é percebida por seu odor característico;
por mudar para azul a cor do papel indicador e pela fumaça branca de seu sal (cloreto de
amônio) formada ao reagir com o ácido clorídrico presente na vareta de vidro. Esta reação
pode ser expressa pela equação:
PARTE III B:
No aquecimento dos fios de cabelo com a cal sodada, ocorre a quebra das cadeias
de proteínas, formando aminoácidos que mais tarde vão originar a amônia, facilmente
identificável pelo odor desagradável liberado no item 4 e pela mudança na cor do papel
indicador.
A proteína presente nos fios de cabelo é a queratina.
OBJETIVO
Mostrar as principais diferenças entre uma célula animal e uma célula vegetal.
Recomendações: sempre que for colocar a lamínula em cima da lâmina com
material, faça-o com um ângulo de 30º e deixe o líquido escorrer antes de
abaixar a lamínula.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Microscópio
01 câmera digital
01 projetor ou TV
01 cebola
Lugol
Conta gotas
01 lâmina de barbear
02 lâminas
02 lamínulas
01 palito
Solução de azul de metileno.
65
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
Para facilitar o estudo das células animais e vegetais, analise a tabela 01.
CÉLULA ANIMAL CÉLULA VEGETAL
Definição São as células que formam os São as células que formam os
tecidos dos animais tecidos das plantas
Tipo de célula Eucarionte Eucarionte
Parede celular Não tem Tem (formada por celulose)
Formato Circular e com formato Retangular e com formato fixo
irregular
Tamanho Variam de 10 a 30 Variam de 10 a 100
micrômetros de comprimento micrômetros de comprimento
Armazenamento de energia Em forma de glicogênio Como amido
Crescimento As células animais aumentam As células vegetais ficam
de tamanho aumentando o maiores aumentando o
número de suas células tamanho de suas células
Tabela 01: Comparação entre as células animais e vegetais.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Funil de vidro
Papel celofane
Elástico
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Cuba de vidro
Açúcar
Colher
Algodão
Água
Seringa descartável.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
Quando duas soluções com diferentes concentrações são separadas por uma
membrana semipermeável, a água ou qualquer outro solvente atravessa a membrana em
direção à solução mais concentrada.
A membrana plasmática que reveste as células é uma membrana semipermeável.
Sua estrutura é composta por lipídios e proteínas. Além de proteger o conteúdo celular,
permite ou impede as substâncias que entram e saem das células e por isso é tida
semipermeável (permite a passagem de pequenas moléculas). Uma das substâncias que
transita livremente pela membrana é a água, fenômeno que recebe o nome de osmose.
A osmose ocorre como uma tentativa de equilibrar as concentrações de duas soluções.
As soluções podem ser classificadas com relação à quantidade de soluto que
apresentam na mistura. Se uma solução apresentar maior quantidade de soluto que outra
solução será uma solução hipertônica. Se uma solução apresentar menor quantidade de
soluto que outra solução será uma solução hipotônica.
Ao colocar uma hemácia em solução hipotônica, a água entrará na hemácia.
A célula irá aumentar de volume, a hemólise (a célula estoura) irá ocorrer se o aumento
de volume for superior ao que a hemácia suporta. Se a hemácia for adicionada a uma
solução hipertônica perderá água e ficará crenada (murcha).
Ao observar o experimento no dia seguinte ao preparo, será possível perceber
que o nível de água no funil aumentou. O celofane funcionou como uma membrana
semipermeável e permitiu a passagem de água. O solvente (água) passou da cuba para o
funil com o objetivo de diminuir a concentração da solução e igualá-la a da solução da
cuba. No dia seguinte ao procedimento, pode-se verificar que o nível da água açucarada
subiu no tubo do funil, acima da marca feita. Isso demonstra que a água da cuba atravessou
o celofane e entrou no funil.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Saco de freezer
Lugol
1/2 xícara de farinha de milho grossa
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01 vidro de coleta
01 béquer.
PROCEDIMENTOS
1. Prepare uma solução de 50mL de água e 1/4 de xícara de farinha de milho grossa
no interior de um béquer.
2. Coloque a solução no interior de um saquinho de freezer (com cuidado feche o
saquinho).
3. Encha o vidro de coleta com água até a metade e nele acrescente 30 gotas de
lugol.
4. Coloque o saquinho de freezer no interior do vidro de coleta (a abertura do
saquinho de freezer deve ficar imersa no vidro de coleta)
5. Aguarde por 1/2 hora e registre os resultados.
QUESTÕES
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ATIVIDADE 11 - MEIOS HIPOTÔNICO, ISOTÔNICO E HIPERTÔNICO
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
3 placas de Petri
1 pimentão
Etiquetas
1 colher
01 béquer de 50mL
Água natural
01 frasco lavador com água destilada
Sal de cozinha.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
OBJETIVO
MATÉRIAS NECESSÁRIOS
Lâmina de barbear
½ cebola roxa
Papel toalha
Lâmina
Lamínula
Açúcar branco
01 copo de béquer
01 espátula
Microscópio
Câmera digital
Projetor ou TV.
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PROCEDIMENTOS
PARTE I: PLASMÓLISE
1. Prepare um fino corte da epiderme interna de uma pétala de cebola, com suco
celular roxo.
2. Deposite o corte sobre uma lâmina, previamente preparada com uma gota de
água e cubra com uma lamínula.
3. Observe as células vegetais ao microscópio e projete para os alunos desenharem
identificarem suas partes.
4. Em seguida, deposite 3 gotas da solução de açúcar (preparada previamente) num
dos lados da lamínula e no outro lado coloque um pedaço de papel absorvente
e aguarde até que este fique úmido (tome cuidado para que a lamínula não seja
deslocada durante a observação).
QUESTÕES
Citoplasma
Na parte I as células entraram em plasmólise, uma vez que ocorreu visível redução
do seu protoplasma. Isto se deve à saída de água do interior do citoplasma por osmose.
Na parte II as células em plasmólise, depois de entrarem em contato com a água
doce, voltaram a ficar túrgidas, perdendo seu aspecto murcho. Isso ocorreu devido à
entrada de água do meio para o citoplasma, através de osmose.
Nas partes I e II ocorreu um transporte caracterizado como osmose.
Na parte I a água saiu do meio intracelular para o extracelular e na parte II a água
saiu do meio extracelular para o intracelular.
Portanto, podemos dizer que durante a osmose, teremos sempre a passagem do
solvente do lado hipotônico para o lado hipertônico.
No nosso dia a dia podemos observar a plasmólise nas verduras temperadas, nas
flores que murcham ao ar.
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ATIVIDADE 13 - OSMOSE NA MEMBRANA DE UM OVO
OBJETIVO
Observar o processo de osmose através da membrana de um ovo.
Recomendação: prepare a solução de açúcar previamente.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Copos de vidro incolor
Colher de sopa
02 ovos de tamanhos iguais
Vinagre
Açúcar
Água
Pipeta
Balança
Lamparina
Tela de amianto
Panela
Colher de pau.
PROCEDIMENTOS
1. Prepare uma solução supersaturada de açúcar conforme as instruções a seguir.
2. Coloque 250g de água numa panela e aqueça.
3. Adicione 250g de açúcar, continue aquecendo e mexendo até que a dissolução
seja completa. A solução ficará amarelada e viscosa.
4. Aguarde até que esteja fria para iniciar o restante da prática.
5. Lave um ovo somente com água e coloque num copo contendo cerca de 250mL
de vinagre.
6. Observe o que acontece durante 5 a 10 min e anote.
7. Deixe o sistema em repouso cerca de 1 dia. Ao lado, deixe o outro ovo para
comparação.
8. Observe se houve alterações a cada dia e anote. Aguarde até dissolução completa
da casca do ovo. Compare o tamanho do ovo mergulhado no vinagre com o do
outro ovo.
9. Retire o vinagre do béquer segurando o ovo cuidadosamente, para não romper
a membrana.
10. Lave o ovo apenas com água e recoloque no béquer.
11. Adicione ao béquer contendo o ovo, a solução supersaturada de açúcar.
QUESTÕES
Quando o ovo está imerso no vinagre há entrada de água no seu interior. Isso
ocorre pelo fato de o ovo ser hipertônico (maior concentração de solutos) em relação ao
vinagre. Visualmente é possível perceber o aumento do tamanho do ovo.
Quando o ovo entra em contato com a solução de açúcar há a saída de água.
O ovo é hipotônico (baixa concentração de solutos) em relação à solução supersaturada
de açúcar.
O processo de osmose é um mecanismo de transporte celular que ocorre com
as células de todos os seres vivos. Nos vegetais, por exemplo, há o transporte de água
do solo úmido (meio hipotônico) para o interior da raiz (meio hipertônico). No caso de
organismos unicelulares, geralmente com concentrações de solutos bem maiores que
o meio externo (água doce), há o transporte contínuo de água para o seu interior. Para
não estourar, o organismo deve bombear para fora o excesso de água. Já nos organismos
unicelulares de água salgada, há perda de água para o meio externo (hipertônico). Estes
seres realizam transporte com gasto de energia para repor a água no seu interior.
Obs.: Para saber mais leia os comentários da prática “Membrana semipermeável”.
77
ATIVIDADE 14 - OBSERVAÇÃO DA CICLOSE
OBJETIVOS
Observar a estrutura de uma célula vegetal.
Estudar a ciclose.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
01 microscópio óptico
01 câmara digital
01 projetor ou TV
05 lâminas de vidro
05 lamínulas
Elodea sp. (planta encontrada para venda em lojas de aquários (fig. 01)
05 pinças de ponta fina
Papel absorvente
Micropipetas.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
As plantas são importantes para o meio ambiente, pois são as produtoras primárias,
ou seja, são os primeiros seres a produzirem energia. Para que possam produzir alimento
apresentam uma substância chamada clorofila (que dá cor verde para as plantas).
A clorofila capta a energia do sol e a utiliza, juntamente com os nutrientes captados do
solo, para produzir glicose, a substância que nutre as plantas. O cloroplasto é a estrutura
celular responsável por captar a energia emitida pelo sol.
As células vegetais apresentam parede celular, que está ausente nas células
animais. A parede celular ajuda a proteger a célula contra a desidratação, já que ficam
expostas ao sol durante o dia.
Nas células da Elodea sp. (fig. 02) pode-se observar o movimento do citoplasma,
que recebe o nome de ciclose. Esse movimento é realizado por estruturas presentes no
citoplasma, e é importante, pois leva os cloroplastos para a superfície da célula, facilitando
a captação da luz do sol.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
79
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
ATIVIDADE 16 - FOTOSSÍNTESE
OBJETIVO
Demonstrar a ocorrência da fotossíntese.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
02 béqueres
02 funis de vidro
01 luminária
02 ramos de Elodea sp.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
81
Durante o experimento, os alunos podem observar a liberação de bolhas de um gás,
no interior do sistema formado pelo conjunto que foi posicionado próximo a luminária.
As bolhas, na medida em que são liberadas, deslocam-se para o interior do tubo de
ensaio. No tubo que foi mantido afastado da luz as bolhas de gás estão ausentes.
A luminária presente no experimento visa aumentar a intensidade luminosa sobre o
sistema, acelerando a atividade fotossintética. Com os resultados obtidos, pode-se afirmar
que a presença da luz foi fator determinante para a formação de bolhas. Com o aumento
da intensidade luminosa, houve um acréscimo da atividade fotossintética do vegetal,
aumentando a quantidade de gás liberado por este processo.
Ao analisar a equação da fotossíntese:
luz
Pode-se observar, que o gás liberado como resultado das reações químicas é o
oxigênio. Portanto, provavelmente este será o gás presente no interior do tubo. O resultado,
no entanto, não invalida a possibilidade da fotossíntese, também, se realizar pelo vegetal
afastado da luz. Apenas não foi possível observar o acúmulo de gás em função da lentidão
da atividade fotossintética no béquer.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
01 béquer (250mL)
01 béquer (100mL)
01 lamparina
01 suporte universal (haste e base)
01 tela de amianto
01 pinça
01 argola
01 mufa
Fósforo
PROCEDIMENTOS
1. Pegue o vaso, cubra uma folha inteira da planta com papel alumínio e deixe pelo
período de 1 semana (fig. 02 a).
2. Retire o papel alumínio após esse período, pingue uma gota de lugol na folha e
anote o que ocorreu (fig. 02 b).
3. Compare esta folha com a obtida na parte I (fig. 03).
83
Figuras 02a e b: Procedimentos 1 e 2.
QUESTÕES
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Lamparina
Tela de amianto
Fósforo
01 béquer de 100mL
01 béquer de 50mL
Água
01 placa de Petri
01 folha de papel branco
30mL de álcool etílico
01 micropipeta
Pinça
85
Lugol
02 folha de Coleus sp (Nome popular tapete ou boldo do Chile).
PROCEDIMENTOS
1. Observe uma folha de Coleus sp., desenhe e identifique as regiões com cores
diferentes.
2. Coloque a folha de Coleus sp. em um béquer pequeno e adicione 30mL de
álcool.
3. Coloque água até a metade de um béquer médio, que servirá para aquecer o
béquer menor (banho-maria).
4. Coloque o sistema preparado acima (banho-maria) sobre a tela de amianto e
dentro dele o béquer menor contendo álcool e a folha de Coleus sp., até que
seus pigmentos sejam extraídos
5. Observe a coloração da folha e compare com o esquema feito inicialmente.
6. Coloque a folha sem pigmentos sobre uma placa de Petri, pingue lugol sobre
toda a sua superfície e anote os resultados.
QUESTÕES
1. Ao pingar o lugol na região que continha clorofila (pigmento verde) que cor ele
adquire? Explique o isto significa.
2. Qual a relação observada entre a coloração da folha antes da extração da clorofila
e a presença de grãos de amido na folha despigmentada?
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Microscópio
Lâminas
01 copo com água morna
01 colher
Fermento biológico.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
De acordo com hieróglifos egípcios há mais de 5000 anos que a levedura é utilizada
em processos fermentativos, tanto na produção de pão, como na de bebidas alcoólicas.
Entretanto somente em 1857, Louis Pasteur provou que a fermentação resulta da ação de
organismos vivos, para a obtenção de energia.
87
As leveduras (pertencentes ao reino dos fungos) são organismos eucarióticos
unicelulares que se reproduzem assexuadamente por brotamento ou por cissiparidade
que existem no solo, ar, nas superfícies de órgãos dos vegetais, principalmente em flores
e frutos, no trato intestinal de animais, em líquidos açucarados, e numa grande série
de outros locais. A espécie mais comum é a Saccharomyces cerevisae, popularmente
chamada de levedura de padeiro ou da cerveja.
A fermentação é um processo de obtenção de energia que ocorre sem a presença
de gás oxigênio, portanto, trata-se de uma via de produção de energia anaeróbia com
liberação de gás carbônico. Esse processo é muito utilizado por fungos, bactérias e células
musculares esqueléticas de nosso corpo que estão em contração vigorosa.
A fermentação ocorre no citosol e inicia-se com a glicólise, quando ocorre a quebra
de glicose em duas moléculas de piruvato, demonstrando que inicialmente esse processo
é semelhante à respiração celular.
Os fungos unicelulares vivem em locais com presença de matéria orgânica ou
como parasitas em outros seres vivos. Podem, inclusive, parasitar os seres humanos,
provocando doenças. A levedura Cândida Albicans é a levedura parasita mais conhecida
do ser humano, pois provoca uma doença chamada candidíase que afeta, principalmente,
os órgãos genitais femininos.
Algumas espécies de leveduras são usadas na indústria de bebidas (vinhos, cervejas),
alimentos (queijos, vinagre, yogurt, etc..) e remédios (antibiópticos e penicilina). Também
são utilizadas no processo de fermentação da massa de pão.
ATIVIDADE 20 - MITOSE
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
89
PROCEDIMENTOS
3. Com o auxilio dos banners de divisão celular (mitose), solicite aos alunos que
identifiquem as fases da divisão celular na lâmina projetada e desenhem no
caderno.
QUESTÕES
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
1. Observe e identifique o que ocorre em cada etapa da meiose.
2. Reproduza no seu caderno, identificando as estruturas em cada uma das etapas
da meiose.
QUESTÕES
91
ATIVIDADE 23 - PIGMENTOS VEGETAIS COMO INDICADORES
DE ÁCIDOS E BASES
OBJETIVOS
Extrair pigmento vegetal e identificar que substâncias são ácidas ou básicas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
Substância Coloração
Suco de limão
Leite
Água sanitária
Vinagre
Suco de laranja
Solução de sabão em pó
Água
Tabela 01: Coloração das amostras.
Nos vegetais podemos observar um número variado de cores, haja vista que esses
são ricos em pigmentos. Podem estar dispersos nos vacúolos ou no interior de plastos.
Os pigmentos presentes nos vacúolos, por serem hidrossolúveis, podem ser facilmente
extraídos com a água.
A extração do pigmento do repolho fornece uma substância que é um ótimo
indicador de ácido-base. As substâncias que ao entrar em contato com o pigmento
adquirem coloração esverdeada apresentam caráter básico e as que adquirem coloração
rosada apresentam caráter ácido. Quanto mais forte for a cor, mais ácida ou básica será
a substância. As substâncias que ao entrar em contato com o extrato, não adquirem
nenhuma dessas colorações são neutras.
OBJETIVO
93
MATERIAIS NECESSÁRIOS
03 placas de Petri
01 tesoura
Tubos de ensaio
01 suporte para tubos
Folhas de plantas diferentes com colorações variadas
Álcool
Benzina
03 graal e pistilo
03 bastões de vidro
Papel de filtro
Micropipetas
01 béquer.
PROCEDIMENTOS
PARTE I:
PARTE II:
QUESTÕES
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
95
PROCEDIMENTO
QUESTÕES
Os vegetais são organismos formados por várias células, ou seja, são pluricelulares.
São considerados produtos primários por realizarem fotossíntese e ser fonte de alimento
para outros seres vivos.
As plantas mais complexas apresentam células organizadas em tecidos. Os tecidos
estão organizados conforme as funções que exercem:
Tricomas (fig.02): são projeções que se assemelham aos pelos, podendo ser uni
ou pluricelulares. Podem armazenar óleos ou outras substâncias e conferem às
folhas aspecto aveludado. Podem ser visualizados nas duas faces das folhas.
97
ATIVIDADE 26 - TECIDOS DE CONDUÇÃO VEGETAL
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
Os feixes vasculares (fig.01) são importantes estruturas vegetais que equivalem aos
vasos sanguíneos e linfáticos dos animais. Permitem a circulação de seiva nos vegetais e
podem ser de dois tipos:
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Microscópio
Câmera digital
Laminário do LDM
Data show ou TV
Caneta laser
Caderno
Lápis
Caneta.
99
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
101
3. Use os esquemas fornecidos ao final desta prática e identifique os organismos
observados ao microscópio.
4. Quais as principais características que permitiram a classificação dos seres
observados?
5. Quais os procedimentos que podem ser favoráveis a eutrofização da água?
6. A eutrofização de fontes de água é prejudicial ao homem?
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
05 lamínulas
05 lâminas de vidro
01 microscópio óptico
01 câmera digital
01 projetor ou TV
01 pipeta
01 béquer grande
Algodão
Frasco lavador com água filtrada
Prancha “Protista de água doce”.
PROCEDIMENTOS
103
4. Na lâmina acrescente fiapos de algodão e sobre eles pingue duas gotas da água do
béquer. O algodão prenderá os protozoários, que normalmente se movimentam
muito rápido, o que pode dificultar a visualização (fig.01).
QUESTÕES:
1. Ilustre os protozoários observados.
2. Compare as ilustrações feitas com os desenhos da prancha, e assim identifique
quais protozoários foram observados.
3. Você observou diferentes estruturas para locomoção?
4. Do que esses micro-organismos se alimentam?
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
105
QUESTÕES
1. Que diferença física pode ser observada entre a Taenia solium e a Taenia saginata?
2. O que é cisticercose? É causada por qual parasita?
3. Descreva o corpo do Schistossoma mansoni.
4. Qual a diferença entre hospedeiro intermediário e o definitivo? Identifique-os
para os parasitas observados.
5. Que medidas preventivas poderiam ser aplicadas em locais em que se encontram
estes parasitas?
A Taenia solium e Taenia saginata são responsáveis por causar uma doença
popularmente conhecida por solitária. Ambas apresentam ventosas que usam para se
fixar na parede intestinal do indivíduo. A primeira espécie, além das ventosas, apresenta
ganchos que auxiliam na fixação na parede intestinal. Ao se fixar passam a se desenvolver
e absorver os nutrientes disponíveis no intestino delgado.
Ao contrário dos parasitas causadores da teníase, o parasita causador da
esquistossomose não vive isoladamente. O macho apresenta uma cavidade em seu corpo
onde a fêmea permanece protegida. O tamanho deste parasita é consideravelmente
menor que o dos causadores da teníase.
A cisticercose é uma doença causada pela Taenia solium, quando o ser humano
entra em contato com os ovos e a larva (cisticerco) se desenvolve. Esta larva tem afinidade
pelo tecido muscular e nervoso. Quando crescem no tecido nervoso podem causar
convulsões.
Os hospedeiros definitivos são aqueles em que ocorre a reprodução sexuada
dos parasitas. Para os três parasitas observados o hospedeiro definitivo é o homem.
Os hospedeiros intermediários são aqueles em que há desenvolvimento da larva. No caso
da Taenia saginata é o boi, da Taenia solium é o porco e do Schistossoma mansoni é um
caramujo (Biomphalaria sp.).
Para prevenção das parasitoses estudadas é importante que se tenha uma rede
de coleta de esgotos eficiente e que este seja tratado. No caso da solitária ou teníase
as pessoas não devem defecar nos locais em que os animais habitam, para que estes
não ingiram os ovos. O consumo de carne bem passada e de empresas certificadas pela
Vigilância Sanitária são medidas que previnem a ingestão de cisticercos. A prevenção da
esquistossomose também depende do controle da população dos caramujos.
OBJETIVOS
MATERIAIS
05 pranchas de esponjas
Caderno para anotar.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
As esponjas são os seres mais simples do Reino Animal. São formados por
muitas células, ou seja, são pluricelulares. São animais sésseis e marinhos, fixam-se nos
substratos. Embora sejam pluricelulares, as esponjas são animais sésseis, cujas células
formam agregados frouxos, apresentando considerável independência.
Já foram descritas 10.050 espécies, destas apenas 50 habitam locais de água doce.
A sua coloração é muito variável (cinzas, pardas, amarelas, vermelhas, azuis, verdes e
violetas).
Este grupo de seres vivos recebe o nome de Porifera pela presença de poros no
corpo. A sustentação do corpo depende da presença das espículas de sílica e das fibras
de espongina, formando uma trama que mantém as células estáveis.
No interior do corpo as esponjas apresentam uma cavidade denominada átrio ou
espongiocele. Dentro da cavidade podem ser encontradas células flageladas (coanócitos)
responsáveis pela circulação de água. A água entra no interior da esponja pelos poros e
após a obtenção do alimento esta água é eliminada pelo ósculo (parte superior do corpo).
Além de auxiliar na movimentação de água, os coanócitos capturam partículas alimentares
107
por fagocitose. A circulação da água no centro também influencia a respiração, excreção
e reprodução.
As esponjas podem ser classificadas morfologicamente pela distribuição de canais
formados pelos poros (óstios):
a. Ascon: a esponja é simples, tem a parede do corpo fina, perfurada por poros
curtos e retos, que conduzem ao átrio;
b. Sicon: possui dois tipos de canais e somente os canais radiais são revestidos por
coanócitos;
c. Leucon: o corpo é espesso e atravessado por sistemas de canais ramificados.
ATIVIDADE 32 - CNIDÁRIOS
OBJETIVOS
Reconhecer um hidroide, identificar as estruturas da morfologia destes animais
e identificar os tipos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
05 pranchas de águas vivas
Folha de sulfite
Lápis e borracha.
PROCEDIMENTOS
1. Divida a turma em cinco grupos e distribua as pranchas.
2. Solicite aos alunos para que reproduzam as ilustrações e identifiquem cada uma
das estruturas que compõem o corpo das águas vivas.
QUESTÕES
1. Quem são os cnidários?
2. Onde podem ser encontrados estes organismos?
3. Qual o nome das estruturas de defesa localizadas nos tentáculos? Como
funcionam?
OBJETIVO
Identificar alguns componentes da morfologia externa e interna da estrela-
do-mar.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
05 pranchas estrela-do-mar
Caderno para anotações.
PROCEDIMENTOS
109
QUESTÕES
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
05 pranchas de ouriço-do-mar
05 pranchas de estrela-do-mar
Caderno para anotação.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Pá de jardim
Sacos plásticos
Etiquetas
01 lupa
02 placas de Petri
02 folhas de papel sulfite
Coletar solo exposto (sem cobertura vegetal)
Coletar uma camada de folhas e detritos vegetais em região de mata
Coletar solo protegido (com cobertura vegetal).
111
PROCEDIMENTOS
PARTE I
1. Colete uma camada de folhas e detritos vegetais que cobrem o solo, em uma
região arborizada, com auxílio de uma pá de jardim.
2. Acondicione o folhiço em um saco plástico e etiquete com os dados do local de
coleta.
PARTE II
QUESTÕES
OBJETIVO
Identificar a presença de minerais em animais.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
113
QUESTÕES
1. Como ficou o osso que estava imerso no vinagre? Explique o que ocorreu.
2. Qual a principal função dos sais minerais nos ossos?
3. O que é osteoporose? Como pode ser prevenida?
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
05 paquímetros
05 folhas de papel sulfite
05 pranchas de peixe ósseo
Régua.
1. Divida a turma em cincos grupos e forneça uma prancha para cada grupo.
2. Observe a estrutura interna do peixe ósseo.
3. Faça um desenho esquemático indicando suas estruturas externas.
4. Meça o comprimento (da boca até a ponta da cauda) do peixe, com o auxílio da
régua e anote o comprimento no desenho.
5. Meça a altura do corpo (distância do dorso ao ventre) e anote.
6. Meça a largura do corpo (distância entre os lados) e anote.
7. Observe o opérculo e as brânquias.
8. Identifique os órgãos internos e desenhe o peixe internamente identificando
cada uma das estruturas.
QUESTÕES
115
A reprodução destes organismos depende do meio aquático. A fêmea e o macho
liberam os óvulos e espermatozoides, respectivamente, na água. Estes passam pelo
processo de fecundação e dão origem aos ovos (sem nenhuma estrutura para proteger da
desidratação). Após o desenvolvimento dos embriões ocorre a formação da larva (alevino)
que irá se desenvolver no indivíduo adulto.
Como exemplo de peixes ósseos pode ser citado os seguintes:
Tainha: habita ambientes marinhos e em Santa Catarina é pescada no inverno,
momento em que sobem a costa brasileira em busca de águas mais quentes.
Salmão: peixe que habita a água salgada, mas no período reprodutivo migra
para a água doce. Pode ser encontrado no oceano Atlântico.
Piranha: peixe encontrado no Pantanal, ou seja, é de água doce e apresentam
comportamento carnívoro.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
05 placas de Petry
05 pinças
05 bisturis
Palitos de dente
05 bandeja
05 lupas
Luvas
10 corações de galinha.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
As artérias formam uma rede de vasos ramificados que transportam o sangue arterial
do coração para o corpo. O sangue é bombeado do ventrículo esquerdo e distribuído
pela artéria principal do corpo: a aorta. Dela partem ramos arteriais, que se ramificam
cada vez mais para irrigar todos os tecidos.
As artérias pulmonares agem de outro modo, levam o sangue venoso do coração
(que sai do ventrículo direito) até os pulmões para ser oxigenado. As artérias de grande
calibre são chamadas elásticas, as de médio calibre são as musculares e as mais finas são
as arteríolas.
117
As veias são vasos que conduzem o sangue venoso do corpo para o coração,
através das aurículas ou átrios. As veias pulmonares são diferentes, elas recebem o sangue
oxigenado dos pulmões e levam até o coração.
Existem veias profundas e superficiais, como o nome indica, as primeiras são
encontradas em regiões mais profundas; enquanto as outras estão na superfície da pele,
sendo facilmente visualizadas. As veias mais finas são chamadas vênulas e fazem a
comunicação entre vasos.
No experimento é possível observar que o ventrículo direito possui a musculatura
de suas paredes, mais delgadas. Isto ocorre porque impulsiona o sangue apenas para os
pulmões. Já o ventrículo esquerdo possui a musculatura de suas paredes mais espessadas,
pois impulsiona o sangue para todo o corpo.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
02 rosas brancas
02 béquers
01 estilete
Água
Solição 1% de azul de metileno
Solução de iodo (lugol)
Etiquetas.
PROCEDIMENTOS
119
ATIVIDADE 40 - ANATOMIA DE UMA FLOR
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
01 micropipeta
01 frasco lavador
Folhas de papel ofício
Flores
05 lupas
05 placas de Petri
Mel
Lâminas para microscopia
Lamínulas para microscopia
Microscópio
Câmera digital
01 lâmina de barbear
01 estilete ou bisturi
Caderno para anotações/ilustrações
Folha com imagem para identificar as partes que formam as flores (fig.01).
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
121
Os verticilos vegetais são folhas modificadas, ou seja, todas as estruturas da flor,
têm sua origem nas folhas da planta. Os estames e carpelos são as estruturas reprodutivas
da flor. Os estames são as estruturas masculinas e no seu interior formam-se os grãos de
pólen. Os carpelos são as estruturas reprodutivas femininas e no seu interior formam-se
as oosferas.
Quando ocorre a fertilização os grãos de pólen unem-se as oosferas e há a formação
dos embriões revestidos pelas sementes que são protegidas pelo fruto
Ao observar a estrutura de diversas plantas reconhece-se a diversidade vegetal
que existe no planeta Terra. A observação dos grãos de pólen de várias plantas permite
perceber que as características anatômicas variam de uma espécie para a outra.
Estígma
Pétala
Antera
Filete Estilete
Sépala
Óvulo Ovário
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
05 bandejas
05 lupas
Papel toalha
Plantas variadas retiradas da região (residência dos alunos).
QUESTÕES
123
Figura 01: Distribuição das folhas nos galhos.
ATIVIDADE 42 - FOTOTROPISMO
OBJETIVOS
Visualizar e compreender o que é fototropismo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
1. Faça um orifício na caixa para encaixar a lâmpada.
2. Posicione os cinco pés de feijão lado a lado.
3. Observe a posição dos caules e tome nota.
4. Acenda a lâmpada e aguarde 04 dias.
5. Após 04 dias observe as plantas e registre o que ocorreu.
QUESTÕES
OBJETIVO
Observar o aparecimento de uma nova planta.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Água
04 palitos de dente
01 copo
01 batata doce.
PROCEDIMENTOS
1. Prenda os palitos ao redor da batata e monte o sistema conforme a figura 01, de
forma que a batata fique equilibrada sobre a borda do copo.
125
2. Coloque água no copo de maneira que apenas parte da batata fique mergulhada
na água (fig. 01).
3. Coloque o copo com o sistema em um local da sala onde os alunos possam,
diariamente, observar a batata e suas transformações.
4. Quando o nível de água dentro do copo diminuir, adicione a quantidade de
água necessária para repor.
5. Observe os resultados a cada dois dias durante uma semana e registre na tabela
01.
Dia Observações
1º
3º
5º
7º
QUESTÕES
1. Por que o nível da água diminui dentro do copo?
2. Cite as partes da planta que se desenvolveu.
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Sementes nativas
05 frascos lavador
Papel toalha
Pá de jardim
Água
Argila
Terra fértil
05 bandejas
Béquer de 100 ml.
PROCEDIMENTOS
127
4. Abra cada bola e coloque de 4 a 6 sementes (dependendo do tamanho das
sementes pode colocar mais).
5. Feche as bolas de forma que as sementes fiquem como recheio e coloque cada
bola na bandeja.
6. Em seguida leve para secar a sombra.
7. Para servir de controle, separe uma bola e coloque em um vaso ou no canteiro
de um jardim.
8. Regue uma vez por dia e anote o tempo que a semente demorou para germinar.
9. As bolas restantes podem ser jogadas em terrenos baldios ao longo da estrada em
áreas para serem reflorestadas, de acordo com o tipo de semente utilizada para
o recheio (preferencialmente nos biomas onde as sementes foram recolhidas).
QUESTÕES
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
05 vasos pequenos
Conjunto de jardinagem
05 pissetas (frasco lavador)
Terra fértil
Folhas de violetas ou suculentas
Galhos de boldo ou galhos da planta tapete
05 placas de Petri
Algodão.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
129
OBSERVAÇÕES PARA O PROFESSOR
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
04 tubos de ensaio
01 espátula
01 pipeta graduada
01 colher de sopa
Grampo de madeira
Lamparina
01 caixa de fósforos
Micropipeta (conta-gotas)
Lugol
Álcool etílico
Amido de milho (maisena)
Saliva
03 etiquetas.
PROCEDIMENTOS
131
3. Prepare no segundo béquer, uma solução de 100mL de água e a medida de 03
espátulas de amido. Misture muito bem a solução.
4. Numere três dos quatro tubos de ensaio (1, 2 e 3).
5. Coloque 05mL da solução de amido, previamente preparada em cada tubo de
ensaio.
6. Acrescente no tubo nº 1 a medida de uma colher de água.
7. Acrescente no tubo nº 2 a medida de uma colher de saliva não aquecida.
8. Acrescente no tubo nº 3 a medida de uma colher de saliva previamente aquecida.
9. Adicione duas gotas de lugol em cada tubo de ensaio, espere 10 minutos e anote
os resultados.
QUESTÕES
133
ser revertida. Ao final de qualquer reação química a estrutura da enzima permanece a
mesma, nenhuma alteração física ou química ocorre.
A mastigação bem feita resulta na trituração dos alimentos e na digestão do amido
na boca (já que ele permanecerá lá por mais tempo se bem mastigado). A trituração dos
alimentos é importante por proporcionar maior superfície de contato com as enzimas do
trato digestivo.
Ao realizar as observações pode-se notar que as cores nos tubos 1 e 3 não foram
alteradas, já o tubo 2 teve a sua coloração alterada. O lugol é uma substância capaz de
detectar a presença de amido. Ao entrar em contato com o amido apresenta cor azul/
roxa. Como no tubo 1 havia apenas água a coloração se manteve. No tubo 3 havia saliva
aquecida, o aquecimento resultou no não funcionamento da enzima. No tubo 2 a enzima
ptialina ainda encontrava-se ativa e por isso houve alteração de coloração do lugol, o
amido foi digerido o lugol deixou de ser azul/roxo.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Tubos de ensaio
Suporte para tubos
Micropipetas
Farinha de trigo
Lugol
Etiquetas.
PROCEDIMENTOS
1. Numere dois tubos de ensaio e coloque em cada um deles uma pitada de farinha
de trigo.
2. Adicione água até a metade, no tubo 1.
3. Acrescente saliva ao tubo 2, cuspindo muitas vezes dentro dele.
4. Deixe os dois tubos em repouso e, no dia seguinte, pingue 05 gotas de lugol em
cada um deles.
5. Observe e anote o que ocorreu.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
01 colher de maisena
01 colher de clara de ovo
01 colher de gelatina incolor não sólida
100g de fígado cru picado
Solução de sulfato de cobre a 0,5%
Solução de hidróxido de sódio concentrada
05 tubos de ensaio
Micropipetas
01 pipeta graduada.
135
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
As proteínas são substâncias importantes para os seres vivos e são obtidas através
da alimentação. Elas permitem ao organismo dar continuidade ao seu desenvolvimento.
Pode-se dizer que as proteínas são a matéria prima essencial para o crescimento de um
corpo.
Essas macromoléculas são compostas por aminoácidos que se unem através de
ligações peptídicas. Correspondem a 75% da matéria encontrada nas estruturas biológicas.
Além da função estrutural podem atuar como enzimas, que são proteínas capazes de
acelerar a velocidade com que uma reação química ocorre.
A alimentação equilibrada depende da ingestão de vários tipos de alimentos, entre
eles as proteínas. As proteínas são macromoléculas e por isso não podem ser absorvidas
pela mucosa intestinal. Para que ocorra a absorção há necessidade de quebrar as proteínas
em aminoácidos. Os aminoácidos serão absorvidos pelo corpo e destinados à formação
de novas proteínas.
OBJETIVO
Identificar gorduras nos alimentos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Amostras de alimentos (Ex.: chocolate, toucinho, margarina, miolo de pão, leite
desnatado, leite integral, alface e arroz cozido)
Folha de papel sulfite
Espátula
Lápis
Régua
Micropipeta.
PROCEDIMENTOS
1. Divida a folha de papel sulfite em 8 quadrados iguais, usando a régua e o lápis.
2. Anote o nome de cada amostra, na parte superior de cada quadrado (fig.01).
137
3. Os alimentos sólidos devem ser esfregados no quadrado correspondente. No
caso dos alimentos líquidos devem ser pingadas cinco gotas.
4. Deixe o papel ao sol e/ou próximo a uma lâmpada acesa, até que fique seco.
5. Observe as manchas deixadas pelas amostras (fig.02).
QUESTÕES
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
04 copos de béquer de 100mL
Detergente líquido
Óleo de cozinha
Etiquetas
Margarina
04 espátulas
01 frasco lavador
Água.
PROCEDIMENTOS
1. Coloque água até a metade de cada copo e numere.
2. Nos copos 1 e 2 coloque uma ponta de espátula de óleo e nos copos 3 e 4
coloque margarina.
3. Adicione uma colherada de detergente nos copos 1 e 3 e misture bem o conteúdo
de todos os copos.
4. Observe e anote.
QUESTÕES
A bile é um líquido produzido pelo fígado e que fica armazenada na vesícula até
o momento do uso, quando é lançada no duodeno. Atua como se fosse um detergente
natural, que fragmenta os lipídios que ingerimos em minúsculas gotas, o que facilita a
ação das enzimas que digerem lipídios.
139
Os lipídios, também chamados de gorduras, são biomoléculas orgânicas compostas,
principalmente, por moléculas de hidrogênio, oxigênio e carbono. Fazem parte ainda
da composição dos lipídios outros elementos como, por exemplo, o fósforo. Possuem a
característica de serem insolúveis na água, porém, são solúveis nos solventes orgânicos
(álcool, éter, benzina, etc.). As gorduras hidrogenadas como a margarina, são mais difíceis
de serem digeridas.
Os lipídios possuem quatro funções básicas no organismo: fornecimento de
energia para as células, participam da composição das membranas celulares, atuam como
isolantes térmicos nos animais endodérmicos, facilitam determinadas reações químicas
que ocorrem no organismo dos seres vivos (hormônios sexuais, vitaminas lipossolúveis
(vitaminas A, K, D e E) e as prostaglandinas).
As principais fontes de lipídios são: óleos de peixe, soja e canola, margarinas,
milho, aveia, soja, gergelim, cevada, trigo integral e centeio.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Microscópio
Lâmina de vidro
Saco plástico
Elástico
Papel de filtro
Azul de metileno.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Placa de toque
Micropipeta
Nitrato de prata
Amostra de urina A e B (fornecidas pelo professor)
141
Álcool etílico
Reagente de Benedict
Tubos de ensaio
Suporte para tubos
Pinça de madeira
Lamparina
Luvas
Palito de dente
Etiquetas.
PROCEDIMENTOS
PARTE I
PARTE II
QUESTÕES
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
143
Papel toalha
01 pinça
02 vidros transparentes com tampa.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
OBJETIVOS
Perceber a diferença entre ato voluntário e ato reflexo.
Verificar que transcorre algum tempo entre a percepção de um estímulo e a
execução de uma ação como resposta a ele.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Cadeira
Régua (25 a 30 cm)
Espaço da sala.
PROCEDIMENTOS
145
3. O aluno A segura a régua e o aluno B posiciona sua mão como mostra a figura
01, a 1cm de distância da parte inicial da régua.
4. Em seguida, o aluno A solta a régua sem avisar. Imediatamente o aluno B junta
os dedos e tenta pegar a régua.
5. Marque em que ponto da régua o aluno B conseguiu segurá-la e anote na tabela
01.
6. Todos os alunos da equipe fazem o teste e anotam os pontos em que seguraram
a régua.
Aluno
Ponto da régua
Impediu a reação?
Tabela 01: Observações da equipe.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
1. O provador de cada grupo deve ficar com os olhos e nariz tampados, e o ajudante
introduz a colher com a 1ª gelatina em sua boca para que identifique o sabor.
2. Em seguida o provador deve tomar um pouco de água, e o secretário anota as
observações no caderno.
3. Repita os procedimentos 1 e 2 até provar todas as amostras de gelatina.
147
QUESTÕES
1. A sensibilidade dos alunos provadores foi a mesma para todos os sabores testados?
2. Em qual parte foi mais fácil identificar os sabores? Justifique?
3. Por que algumas vezes quando estamos gripados, não conseguimos sentir o
sabor dos alimentos?
Amargo Papilas
Sensibilidades
Azedo
Salgado
Azedo
Doce
Salgado
Figura 01: Distribuição do paladar.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Laminário do LDM
Microscópio
Câmera digital
Projetor ou TV
Caderno
Lápis.
PROCEDIMENTOS
PARTE I: TESTÍCULO
149
PARTE IV: PLACENTA
QUESTÕES
PARTE I
PARTE II
PARTE III
PARTE IV
OBJETIVOS
151
MATERIAIS NECESSÁRIOS
01 microscópio óptico
01 câmera digital
01 lâmina
01 lamínula
01 haste flexível de algodão
Micropipetas
01 garra de madeira
Azul de metileno
01 lamparina com álcool
01 béquer com água
Luvas
01 pedaço de papel toalha
Amostra de células da mucosa bucal.
PROCEDIMENTOS
153
QUESTÕES
O corpo humano é formado por milhares de células, dos mais variados tipos,
especializadas para exercer uma função. Apesar da diferença de função, apresentam
praticamente a mesma estrutura básica, que é composta por membrana plasmática,
citoplasma e núcleo. Há outras organelas que auxiliam as células a realizarem as suas
funções, porém só podem ser visualizadas ao microscópio eletrônico, como por exemplo,
o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi, os ribossomos, as mitocôndrias, os
lisossomos.
A membrana plasmática (celular) é uma estrutura responsável por delimitar a
estrutura celular, e não pode ser observada ao microscópio óptico, somente no eletrônico.
Ao microscópio óptico podemos observar o limite da célula, pois o citoplasma, substância
onde se encontram as organelas, é levemente corado pelo azul de metileno.
O núcleo, onde se encontra o material genético da célula, é a estrutura arredondada
que, nesse caso, ocupa a porção central da célula. Esta organela é delimitada pela
carioteca ou membrana celular. Os humanos são seres eucariontes, ou seja, apresentam
carioteca, já os procariontes são os seres vivos que não apresentam carioteca, como por
exemplo, as bactérias.
Um conjunto de células afins forma um tecido. O corpo humano tem uma
variedade de células, logo apresenta diversos tipos de tecidos. O tecido observado neste
experimento foi o tecido epitelial.
O azul de metileno é o corante que se liga as moléculas de DNA e RNA, por quem
tem afinidade. O DNA e o RNA são encontrados principalmente no núcleo celular, mas
podem ser visualizados em outros locais da célula. O citoplasma contém moléculas com
leve afinidade pelo corante eosina, por isso não apresentam coloração forte.
Esta atividade experimental também pode ser realizada utilizando os dois corantes,
após a fixação coloca-se o azul de metileno, se limpa com água, e, em seguida coloca-se
a eosina.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
155
Os métodos hormonais são aqueles que envolvem o uso de hormônios, como por
exemplo, a pílula anticoncepcional, adesivo, implante ou injeções. O DIU também pode
ser classificado como hormonal, quando libera hormônios e inibe a ovulação.
Os métodos comportamentais envolvem alguma ação humana, como por exemplo,
o coito interrompido e a tabelinha. Ambos são utilizados como métodos anticoncepcionais,
porém não apresentam a mesma eficácia que métodos hormonais ou de barreira.
Existem métodos, como a pílula, o DIU, o diafragma e outros, que previnem
apenas a gravidez. Não previnem a transmissão das doenças sexualmente transmissíveis,
já que não criam nenhuma barreira para vírus e bactérias. No entanto, esta necessidade
é atendida pela camisinha feminina e masculina.
Obs.: Mais informações sobre os métodos anticoncepcionais estão nos conjuntos.
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
01 estojo multirreações
Cloreto de sódio (NaCl)
Preservativos masculinos de várias marcas
01 béquer 250mL
01 espátula
Micropipetas
01 frasco lavador
Elástico
01 frasco lavador.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Placa de Petri
Espátula
Algodão
157
Álcool 70%
Colônia de bactérias.
PROCEDIMENTOS
1. Prepare uma colônia de bactérias em uma placa de Petri (veja experimento
colônia de bactérias).
2. Deixe as bactérias proliferarem durante alguns dias, num lugar úmido e escuro.
3. Pegue um pedaço de algodão, embebede no álcool e coloque dentro da colônia.
4. Observe e anote o que ocorreu.
QUESTÕES
OBJETIVO
PROCEDIMENTOS
Fenótipo Genótipo
Olho azul aa
Olho castanho escuro Aa ou AA
Olho verde vv
Olho castanho claro Vv ou VV
Olho escuro Ee ou EE
Olho mel ee
Cabelo liso ll
Cabelo cacheado Ll ou LL
Olho puxado pp
Olho redondo Pp ou PP
Tabela 01: Fenótipos e Genótipos.
159
QUESTÕES
Como a mulher apresenta tanto o gene dominante como o recessivo a filha poderá
ter olhos puxados ou redondos, cabelo liso ou cacheado, observe o cruzamento para as
características:
P p
p Pp pp
p Pp pp
Tabela 04: Cruzamento tipo de olho.
L l
l Ll ll
l Ll ll
Tabela 05: Cruzamento tipo de cabelo.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Modelo dupla hélice de DNA
Caderno.
PROCEDIMENTO
1. Observe atentamente a estrutura do DNA.
QUESTÕES
1. Ilustre a estrutura em seu caderno e identifique as partes que compõem a dupla
hélice.
2. Nomeie as bases nitrogenadas que compõem o DNA.
3. Que ligação ocorre entre as fitas de DNA e permite a formação da fita dupla?
4. Qual a importância do DNA para os seres vivos?
161
As bases nitrogenadas que compõem o DNA são quatro no total: timina, adenina,
citosina e guanina. O pareamento entre as bases se dá pela afinidade existente, citosina
se liga a guanina e timina se liga a adenina. Eles apresentam diferenças nas suas estruturas
moleculares, como pode ser observado na figura 02.
O DNA é fonte de informação para os seres vivos. Os genes, que formam o DNA, são
responsáveis por determinar as características físicas dos seres vivos. A partir dos genes são
produzidas as proteínas, moléculas que formam as células.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
03 morangos
Água
Detergente líquido
Sal
Álcool comum
01 graal e pistilo
03 copos de béquer
01 bastão de vidro
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
163
O passo seguinte é a adição da mistura de detergente e sal, que irão destruir a
membrana nuclear e deixar o material genético exposto.
O último passo da atividade experimental é a adição do álcool, que possibilita a
precipitação do material genético, visualizado no final.
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Materiais em comum:
Folhas de plantas variadas
Álcool
PROCEDIMENTOS:
QUESTÕES
A cor das folhas das plantas é o resultado de uma mistura de diferentes pigmentos
e cada espécie revela uma cromatografia única, que resulta da diversidade molecular a
nível dos pigmentos.
No processo de cromatografia a banda retrata a separação dos pigmentos em
função da solubilidade das moléculas e da aderência destes no papel. Assim, as moléculas
com mais solubilidade percorrem uma maior distância no papel do que as com menor
solubilidade, formando as bandas.
Neste experimento, cada grupo pode encontrar diferentes tipos de banda,
dependendo dos pigmentos das plantas, variando desta forma, as cores e a altura.
O DNA uma vez que é quebrado pelas enzimas forma diferentes tipos de pedaços
semelhante a um código de barras (bandas). Quando são combinados o DNA do pai e
165
da mãe há a formação de um conjunto de “bandas” diferente, sendo que sempre 50%
do DNA será do pai e 50% será da mãe. O cromatograma do filho é diferente, porque
contém a mistura dos seus genitores.
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
05 pinças
05 placas de Petri
05 lupas
05 réguas
Caderno para anotações
Exemplares de formigas coletados e conservados em álcool pelos alunos.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
1. Que partes formam o corpo da formiga? Quantas patas elas tem? Quantos
segmentos compõem o corpo?
2. Faça a ilustração de uma formiga, apresente e identifique as partes que compõem
este ser vivo.
3. As formigas organizam-se como sociedades onde cada indivíduo exerce uma
função. Cite e explique os papéis desempenhados pelas formigas.
4. As formigas apesar de serem pequenas, desempenham importantes papeis na
natureza. Quais seriam?
OBJETIVO
MATERIAL E REAGENTES
05 placas de Petri
Gelatina sem sabor
Água (seguir as orientações de preparo)
01 fogareiro
Panela
01 tela de amianto
Recipiente de pirex
Colher
Água esterilizada
Etiquetas.
PROCEDIMENTOS
167
5. Destampe a placa 1 e sopre sobre ela.
6. Destampe a placa 2 e toque com os dedos sujos sobre a sua superfície.
7. Destampe a placa 3 e deixe em contato com o ar do ambiente por cerca de 10
minutos.
8. Tampe as placas 1, 2 e 3 e deixe em repouso por alguns dias, (cuidado ao
tocá-las, para evitar novas contaminações).
9.
Analise, juntamente com o professor, os cultivos nos dois recipientes
contaminados.
QUESTÕES
As doenças causadas por bactérias podem ser prevenidas com o uso de vacinas e
os bons hábitos de higiene. É importante sempre lavar as mãos várias vezes ao dia, usar
lenço de papel ao espirrar e tossir, para cobrir boca e nariz. Recomenda-se ainda, o uso
de álcool gel para higienizar as mãos. O uso de vacinas também é uma forma de prevenir
doenças, como por exemplo, o tétano. Se o indivíduo já houver contraído a doença
recomenda-se que procure um médico, este provavelmente irá receitar um antibiótico.
O tratamento deve ser seguido à risca, para evitar que as bactérias se tornem resistentes
aos medicamentos.
O experimento realizado permite aos alunos perceberem que as bactérias existem
em todos os locais que frequentamos e em nosso corpo. Cada uma das colônias obtidas
pode representar uma espécie diferente de bactéria.
Ao realizar o experimento duas placas de Petri são conservadas fechadas, sem
entrar em contato com o ambiente e servem como controle, para ter certeza que o meio
de cultura elaborado ou a placa não estivessem contaminados com bactérias.
169
ATIVIDADE 67 - LIQUENS
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Amostras de liquen
Lupa
Microscópio
Micropipetas (conta-gotas)
Água
Lâmina
Lamínula
Bisturi ou lâmina de barbear
Papel absorvente
Pincel de ponta fina
Lanterna caneta.
PROCEDIMENTOS
PARTE I
PARTE II
QUESTÕES
171
O fungo absorve água que está presente no ar e a disponibiliza para a alga. A alga
realiza a fotossíntese e disponibiliza glicose como alimento para o fungo. As algas não
seriam capazes de sobreviver nos ambientes secos em que os liquens se desenvolvem
pela ausência de água. Os fungos também não seriam capazes de se desenvolver nesses
ambientes pela ausência de matéria orgânica para decomposição.
Outro exemplo típico de mutualismo é o estabelecido pelo cupim e por um
protozoário que vive em seu intestino. Os cupins se alimentam de vegetais, porém não são
capazes de digerir a celulose. Os protozoários realizam a digestão da celulose em glicose,
enquanto que os cupins protegem e fornecem nutrientes (a glicose) aos protozoários.
No intestino humano também ocorrem casos de mutualismo. As bactérias da flora intestinal
convivem em harmonia. Esses organismos auxiliam na digestão e são favorecidos pelo
alimento ingerido pela pessoa.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
03 placas de Petri
Espátula/colher
Etiquetas
Sementes de feijão
01 frasco lavador
Algodão
Óleo de cozinha usado (queimado)
Detergente.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
173
01 câmera digital
05 lupas
05 placas de Petri
Lâminas
Lamínulas
05 micropipetas
05 pinças
Papel absorvente.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
ATIVIDADE 70 - MICROECOSSISTEMAS
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
175
Animais de pequeno porte (minhoca, grilos, formiga e caracol) presentes no
jardim da escola.
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
1. O que ocorreu dentro do microecossistema?
2. Por que o recipiente deve ser lacrado?
3. Como é feita a manutenção do microecossistema?
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Fita adesiva
Materiais diversos (copos, frasco com água, bola, talheres, calculadora, celular,
etc.)
Caderno e caneta
Máquina fotográfica ou similar.
PROCEDIMENTOS
177
Coloque água em um copo e tente beber.
Escreva o seu nome no caderno de anotações.
Desamarre e em seguida amarre o cadarço do sapato.
Faça uma ligação no celular.
Pegue a calculadora e multiplique 125 por 9.
Pegue a bola e jogue em direção ao seu colega da dupla.
QUESTÕES
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
PARTE I
PARTE II
179
QUESTÕES
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
05 conjuntos de pirâmide
05 pacotes de massa de modelar (cores variadas).
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
1. Quais são os alimentos responsáveis por fornecer a energia para corpo humano
funcionar?
2. Qual a importância de se consumir vegetais?
3. Por que não se deve consumir alimentos ricos em gorduras e açúcar?
4. Qual a importância da água para a alimentação?
5. A sua dieta está de acordo com as orientações nutricionais?
Todos os seres vivos devem se alimentar de maneira adequada para ter uma
vida saudável. Os humanos devem consumir alimentos de todos os grupos da pirâmide
183
alimentar (fig. 01) para alcançar o equilíbrio e ter energia para realizar suas atividades de
trabalho, estudo e lazer.
Carnes e ovos
1 a 2 porções Leguminosas
1 porção
Leite e derivados
3 porções
Hortaliças
Frutas
4 a 5 porções
3 a 5 porções
Cereais, pães,
tubérculos, raízes e
massas
5 a 9 porções
Grupo 3: Nele, estão as frutas, que são fonte de vitaminas, sais minerais e fibras.
Assim como os legumes e verduras auxiliam a regular o funcionamento do corpo humano.
Aconselha-se o consumo de 4 a 5 porções por dia.
Grupo 4 e Grupo 5: É composto por alimentos ricos em proteínas, como carnes, ovos
e leguminosas. Os alimentos deste grupo, como por exemplo, feijão, grão de bico, soja,
nozes, ovos, frango, peixe e carnes, recebem o nome de construtores e são importantes
para o crescimento e a manutenção dos tecidos do corpo humano. É aconselhável o
Grupo 6: É o grupo dos leites e derivados, são importantes, pois fornece cálcio,
mineral que participa da formação dos dentes e ossos, do funcionamento dos músculos e
do sistema nervoso. É recomendado o consumo de 2 a 3 porções diárias.
Grupo 7 e Grupo 8: Estes são os grupos dos óleos gorduras e doces, fonte de energia,
porém pobres em vitaminas, sais minerais e fibras. O consumo em excesso é prejudicial,
já que os seus nutrientes são transformados em tecido adiposo (gordura). Os óleos são
encontrados na margarina, óleo vegetal (milho, soja). Os lipídios são encontrados na
manteiga, carnes e leite. Os doces são balas, pirulitos, bolos, docinhos, chicletes, dentre
outros.
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
185
Carta Reino Filo Classe Ordem Família
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
Tabela 01: Resultado do experimento.
O ato de classificar seres vivos comprova a curiosidade dos humanos com relação
à natureza. Na antiguidade, cientistas já realizavam tal atividade, como por exemplo,
Charles Darwin, que em suas expedições analisava os seres que encontrava e os classificava
de acordo com as suas características.
Classificar os seres vivos é também uma forma de organizar a grande diversidade
de vida (biodiversidade) que existe no Planeta Terra, de modo a facilitar os estudos
realizados pelos cientistas. Os seres vivos podem ser classificados com relação às varias
características que apresentam. Nesta atividade prática, os seres foram classificados de
acordo com a sistemática de Lineus, aprendida em sala de aula e com auxílio da pesquisa
realizada na internet, com o acompanhamento do professor.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
3. Desenhe duas cartas com um ser vivo em cada uma, que se alimentem do milho
e continue montando a teia até a coruja, neste caso, o consumidor quaternário,
com duas cartas para consumidores secundários e duas cartas para consumidores
terciários.
4. Com as cartas prontas, monte a sua teia alimentar.
5. Agora, na sua teia alimentar, retire a carta do rato e anote o que pode ocorrer.
QUESTÕES
187
Na cadeia alimentar esquematizada pelos alunos o “ser” produtor é o milho, a
planta realiza fotossíntese e produz seu próprio alimento. O consumidor primário (que irá
se alimentar diretamente do produtor) é o rato silvestre. A coruja por se alimentar do rato
silvestre é denominada consumidora secundária. As bactérias são os seres responsáveis
por realizar a decomposição quando a planta, o rato ou a coruja morrem, por isso são
denominadas decompositores. Fungos são seres que também podem ser classificados
como decompositores. A decomposição é importante, pois, permite a reciclagem da
matéria orgânica, que é devolvida para o ambiente e será utilizada por outro ser vivo.
Se na cadeia alimentar, por algum motivo, as plantas fossem excluídas todos
os demais seres vivos seriam prejudicados, teriam que buscar nova fonte de alimento
ou acabariam por morrer. Se fossem excluídos os ratos silvestres, o milho cresceria
descontroladamente e poderia prejudicar o crescimento de outras plantas, já que
ocuparia o espaço delas. As corujas sofreriam com a situação pela ausência do alimento,
teriam que buscar outra fonte ou sua população poderia desaparecer.
Já, na teia alimentar, o fluxo não é direcional, podendo um indivíduo servir de
alimento para dois ou mais consumidores, podendo ocupar diferentes níveis tróficos, como
é o caso da coruja que passa de consumidor secundário para consumidor quaternário.
Quando um consumidor primário é excluído, pode ser substituído por outro sem prejuízo
à teia.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
189
A Mata Atlântica é uma floresta tropical que se localiza na costa leste, sudeste e sul
do Brasil. A vegetação encontrada no local é muito variada, sendo que algumas espécies
são exclusivas deste bioma. Como exemplos de animais da mata, podem ser citados,
o macaco-prego, o tucano e o mico-leão-dourado. Este ambiente vem sendo destruído
principalmente pela ocupação humana, 70% da população brasileira opta por morar na
região que corresponde ao bioma da Mata Atlântica.
O bioma dos Pampas, também chamado de campos sulinos, está restrito à região
sul, ocupando 63% do território do Rio Grande do Sul. O clima deste bioma é subtropical,
as temperaturas são amenas e chove o ano todo. A vegetação é composta por gramíneas,
plantas rasteiras, algumas árvores e arbustos. O pica-pau, caturritas, veados e tatus são
exemplos de animais encontrados na região.
A Zona Costeira ou Marinha tem 8500 km de extensão distribuídos por 17 estados
brasileiros. É considerada uma das maiores faixas costeiras do mundo. O litoral brasileiro
é extremamente diversificado, com uma grande variedade de ecossistemas, como por
exemplo, manguezais, recifes de corais, dunas, restingas, entre outros. Essa diversificação
se deve as diferenças ambientais que ocorrem de um ponto do litoral para outro, há faixas
em que o litoral apresenta água quente e faixas em que a água é fria.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Materiais alternativos variados (gel, casca de amendoim, esponja, canudinhos,
palitos, barbante, contas coloridas, etc.)
Materiais de papelaria (isopor, lápis, cola quente e normal, papel celofane, tintas,
pincel, massa de modelar, borracha, lápis de cor, etc.)
Produtos alimentícios (gelatina, água, bombons, castanha, balas de formatos
variados, etc)
Cortador de isopor ou similar
Utensílios de cozinha
Pranchas de célula animal e vegetal Autolabor.
PROCEDIMENTOS
193
Estrutura Material sugerido
Molde (membrana plasmática): Forma refratária, massa de pizza, massa de bolo, etc.
Frutas com caroço, como ameixa, pêssego ou abacate.
Núcleo, nucléolo e membrana
O caroço é o nucléolo, a fruta é o núcleo e a casca, a
nuclear: membrana nuclear. Pode usar bombons para o núcleo.
Citoplasma: Gelatina.
Use qualquer coisa que possa ser amontoada na forma de
Complexo de Golgi:
uma sanfona.( wafers, bolachas, bananas cortadas, etc.).
Como devem ter formatos espetados use pedacinhos de
Centríolo (ou centrossoma): palitos de dente em volta de bala de goma ou macarrão
tipo “penne”.
DNA: Massa de docinho de panela moldada.
Lisossomo: Doces pequenos e redondos ou gotas de chocolate.
Castanha de cajú, feijão, uva passa, casca de amendoins
Mitocôndrias:
ou gomos de tangerina.
Ribossomos: Algo pequeno como granulados ou uva-passa.
Algo flexível, com uma superfície mais rugosa como, por
Retículo endoplasmático rugoso:
exemplo, doces de goma, pretzels, ou alcaçuz.
Algo mais suave e flexível como, por exemplo, espaguete
Retículo endoplasmático liso: cozido, balas de goma no formato de minhocas, ou
qualquer massinha comestível que possa ser moldada.
Para a célula animal use milho ou bala de amendoim.
Vacúolos: Importante: para as células vegetais, como os vacúolos
são bem maiores, use uma massa em formato retangular.
Cloroplastos (células vegetais): Ervilhas.
Todas as estruturas nas células comestíveis podem ser
recortadas em verduras cruas ou cozidas, pode-se ainda
Observação: usar frutas redondas ou gema cozida para representar o
núcleo.
Tabela 01: Sugestão de materiais para célula comestível.
1. Para fazer a base de uma célula animal tridimensional, use uma bola de isopor
média.
2. Meça as metades e depois divida o isopor novamente e trace uma linha para
a divisão. Desenhe linhas como se estivesse tracejando a linha do equador e
meridianos em um globo. Quando as linhas estiverem tracejadas, use o cortador
de isopor ou similar para cortar e retirar 1/4 do isopor (fig. 01).
3. Pinte o interior do ¼ com uma cor clara para destacar as estruturas celulares e o
exterior da célula em outra cor (fig.02).
195
Figura 03: Célula animal.
1. Para fazer a base de uma célula vegetal, você pode usar como membrana um
refratário retangular.
2. Seguindo as instruções da caixinha, faça uma gelatina e, cuidadosamente,
despeje o líquido quente no refratário.
3. Coloque na geladeira e deixe aproximadamente uma hora ou até que a gelatina
esteja endurecida. Não espere até ela endurecer no ponto certo.
4. Monte as partes da célula (fig.04), coloque uma de cada vez, cuidadosamente
dentro da gelatina, use os materiais escolhidos para representar cada uma e siga
uma sequência pré-estabelecida, como por exemplo:
núcleo centralizado
centríolo, complexo de Golgi e retículo endoplasmático rugoso, próximos ao
núcleo
retículo endoplasmático liso no outro lado do retículo endoplasmático rugoso
(longe do núcleo)
as demais partes, distribua pela célula, evite deixar muito próximas (use o
modelo de célula animal da Autolabor como referência).
5. Coloque o refratário na geladeira e deixe ficar por mais uma ou duas horas, até
que esteja completamente sólida (fig.05).
QUESTÕES
O termo célula foi usado pela 1ª vez em 1665, pelo inglês Robert Hooke (1635-
1703). Com um microscópio muito simples ele observou pedaços de cortiça e notou que
a mesma era formada por compartimentos vazios que ele chamou de células.
197
Atualmente o termo continua sendo usado e denomina-se célula animal a que
pode ser encontrada nos animais e célula vegetal a que é encontrada nos vegetais.
A célula vegetal é muito parecida com a célula animal, ela só difere da segunda
pelo fato de possuir algumas estruturas a mais como, por exemplo, a parede celular e os
cloroplastos.
A célula vegetal é formada por componentes protoplasmáticos (núcleo, retículo
endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo de Golgi, mitocôndrias, lisossomos
e cloroplastos.) e por componentes não protoplasmáticos (vacúolos, parede celular e
substâncias ergásticas).
A parede celular é uma característica exclusiva de células vegetais, sua função
é proteger e dar forma às células adultas. É formada principalmente por celulose.
Os cloroplastos são plastos de clorofila, são os responsáveis pela fotossíntese e estão
presentes somente em células expostas à luz.
Estrutura celular Função
Presentes em células animais e ausentes em plantas mais
Centríolos: complexas, são formados por tubos de proteínas; estão
relacionados à organização do citoesqueleto e aos
movimentos (cílios e flagelos).
Citoplasma: Material líquido localizado entre a membrana e o núcleo.
Cloroplasto (específico da célula vegetal): Realiza a fotossíntese.
Espécie de sistema central de distribuição na célula,
Complexo de Golgi: atuando como centro de armazenamento, transformação,
empacotamento e remessa de substâncias.
Lisossomas: Digestão intracelular.
Membrana celular: Delimita a célula, capta os elementos do meio exterior e
libera substâncias para o exterior.
Mitocôndrias: Produção de energia para o trabalho celular (respiração).
Núcleo celular: Regula as reações químicas que ocorrem dentro da célula e
armazena informações genéticas (DNA).
Nucléolo: Organização dos ribossomos.
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
05 conjuntos de massinha
05 folhas de papel cartão
05 pedaços de cano PVC (20 cm)
Canetas hidrográficas
05 sacos plásticos transparentes
Folhas de jornal
Cola
Tesoura.
PROCEDIMENTOS
199
Figura 01: Uniformização e corte da massinha.
1ª Fase: Prófase
2ª Fase: Metáfase
3ª Fase: Anáfase
Migração das cromátides-irmãs para polos opostos das células pelo encurtamento
das fibras do fuso.
4ª Fase: Telófase:
Finalização da divisão do núcleo (cariocinese) e do citoplasma (citocinese).
Desespiralização dos cromossomos.
Formação da carioteca e nucléolo
ETAPAS DA MEIOSE I
1ª Fase: Prófase I
201
Crossing-over: pode ocorrer a troca de material genético entre as cromátides-
irmãs; possibilita a variabilidade genética.
2ª Fase: Metáfase I
Cromossomos homólogos estão espiralizados ao máximo.
Prendem-se ao fuso cromático e posicionam-se no plano metafásico da célula.
3ª Fase: Anáfase I
Migração dos cromossomos homólogos para os polos opostos.
4ª Fase: Telófase I
Finalização da cariocinese e citocinese.
Desespiralização dos cromossomos.
Reaparecimento do nucléolo e da carioteca.
ETAPAS DA MEIOSE II
1ª Fase: Prófase II
Espiralização da cromatina (material genético) e formação dos cromossomos.
Posicionamento dos centríolos em polos opostos da célula e surgimento do fuso
cromático.
Desaparecimento do nucléolo e da carioteca.
2ª Fase: Metáfase II
Cromossomos estão espiralizados ao máximo.
Prendem-se ao fuso cromático e posicionam-se no plano metafásico da célula.
3ª Fase: Anáfase II
Migração das cromátides-irmãs para os polos opostos das células.
4ª Fase: Telófase II
Finalização da cariocinese e citocinese.
Desespiralização dos cromossomos.
Reaparecimento do nucléolo e da carioteca.
SALDO: quatro células filhas haplóides (n) originadas da célula mãe diplóide (2n).
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
1. Faça uma pesquisa sobre o tipo de tecido que vai modelar e observe as figuras
dos tecidos epiteliais ilustradas no anexo II deste manual.
2. Meça todas as dimensões do tecido que o seu grupo vai modelar anote na tabela
01, na linha correspondente.
Tabela 01:Procedimento 2.
203
QUESTÕES
1. Para que servem as ilustrações dos tipos de tecido epitelial?
2. Faça uma exposição na escola com os modelos construídos.
OBJETIVOS
Coletar e cuidar das planárias até devolvê-las para o meio ambiente.
Observar as características das planárias.
Recomendações: separe a turma em 05 grupos e, após uma aula teórica
para orientar os alunos, faça uma saída de campo para coletar planárias.
Tome cuidado e siga as regras de segurança básicas. Use luvas de borracha
para fazer a coleta. Tome cuidado para não machucar as planárias durante as
transferências de um recipiente para outro, use uma micropipeta com a ponta
cortada (fig.01).
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Tesoura
Luvas
Gaze
Fígado (ou outra carne crua)
03 vidros de coleta
Pipeta de boca larga
PROCEDIMENTOS
MÉTODO 1
(a) (b)
MÉTODO 2
1. Fixe o sarrafo perto da margem do local onde você vai coletar as planárias.
2. Enrole um pedaço pequeno da carne crua com a gaze e coloque a isca dentro
de um vidro de coleta (fig.03).
205
3. Tampe o recipiente com uma tela média de arame, filó ou nylon, para impedir
que outros animais levem o alimento.
4. Amarre um barbante ao redor da boca do vidro e coloque o sistema na água
perto de plantas, pedras ou pedaços de troncos submersos conforme figura 03.
5. Amarre a ponta do barbante no sarrafo e observe. Quando as planárias entrarem
no vidro de coleta, retire-o da água e recolha cuidadosamente as planárias,
colocando-as em outro vidro contendo água do local de coleta.
MÉTODO 3
QUESTÕES
207
Figura 06: Planária.
OBJETIVO
MATERIAIS NECESSÁRIOS
PROCEDIMENTOS
QUESTÕES
Este projeto leva os alunos a reconhecerem o tipo de vegetação na qual está inserida
a região em que moram ou os arredores da cidade.
209
Ao solicitar que os alunos fotografem e observem as árvores escolhidas para a
coleta das amostras, o professor está ensinando os passos básicos para uma pesquisa
científica satisfatória.
No projeto, ao observar a diversidade das folhas e galhos, é possível identificar o
tipo de ambiente com relação à luz (pouca luz onde as folhas são mais largas ou com
muita luminosidade onde as folhas são menores) e a água (com pouca água as folhas são
mais suculentas). Essa relação luz/água define o habitat natural das plantas.
Um ambiente arborizado é fundamental para a saúde física e mental dos humanos
(bem estar psicológico, efeito estético, sombra para pedestres e veículos, proteção contra
o vento, diminuição da poluição sonora e auxílio da diminuição da temperatura) e para
a manutenção no meio ambiente (diminuição do risco de erosão pelo impacto das águas
das chuvas e preservação da fauna silvestre).
Os grupos podem apresentar o trabalho final em seminários, com cartazes, folders,
slides, etc., para que os colegas vejam as suas descobertas. Divulgar o material produzido
através da internet pode facilitar o envolvimento de outros professores, tornando este
projeto interdisciplinar.
OBJETIVOS
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Neste tipo de projeto levamos aos alunos uma forma de discutirem o ambiente em
que moram e verificarem a situação da comunidade local. O professor poderá questionar
sobre soluções para os problemas encontrados, como poluição, excesso de lixo, ausência
de saneamento básico, etc..
Caso o projeto seja multidisciplinar, os professores de outras áreas de estudo
contribuem de acordo com suas especialidades. Por exemplo, na Geografia – estudo
de sítios arqueológicos; Sociologia – avaliação das condições socioeconômicas dos
moradores; Química - coleta de água e solo para análise; História - conhecer a história
do local contada pelos moradores e avaliar a evolução dos costumes ao longo do tempo;
Português – conhecer os dialetos locais e usar os conhecimentos da disciplina de Artes
para confeccionar os folders e cartazes, e neste caso, o professor de Português avalia a
parte gramatical e ortográfica. Se a apresentação for através de slides, a contribuição será
do professor de informática.
211
GLOSSÁRIO
213
Fenótipo – Designa as características apresentadas por um indivíduo, sejam elas
morfológicas fisiológicas e comportamentais.
Floema (líber)– São formados por células vivas, cuja parede possui apenas a
membrana esquelética celulósica típica das células vegetais e uma fina membrana
plasmática.
Fluxo – O correr do líquido, o escoamento ou movimento de avanço ou recuo.
Força – Grandeza vetorial que descreve as interações entre corpos.
Fotossíntese – Processo pelo qual as plantas transformam água e gás carbônico em
alimento, usando a energia do Sol.
Frequência – É o número de vezes que uma oscilação é realizada por unidade de
tempo.
Genótipo – Refere-se à constituição genética de um indivíduo, ou seja, aos genes
que ele apresenta.
Hidroponia – É a técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem
uma solução nutritiva balanceada contendo água e todos os nutrientes essenciais ao
desenvolvimento da planta.
Hidrossolúvel – Solúvel em água.
Homeostasia (homeostase) – Controle das condições estáveis no meio interno.
Através dela fatores como a manutenção das concentrações normais dos elementos
sanguíneos, temperatura, pH, balanço hídrico, pressão arterial e outras substâncias são a
todo instante equilibradas no organismo.
Invertebrados – Seres que não apresentam vértebras e ossos, ou seja, apresentam
o corpo mole.
Íons – Átomo ou grupo de átomos que perdeu ou ganhou um ou mais elétrons para
se tornar carregado eletricamente.
Isolantes / Maus condutores – Materiais que apresentam grande oposição ao
movimento das cargas elétricas.
Lipossolúvel – Solúvel em lipídios e insolúvel na água.
Massa – É uma medida da inércia de um corpo. Ela mede a quantidade de matéria
do objeto.
Matéria – Tudo o que tem massa e ocupa espaço.
Medição – Comparação de uma grandeza com outra da mesma espécie, tomada
para unidade de medida.
Meiose – É um tipo de divisão celular em que uma célula diplóide produz quatro
células haplóides, sendo por este motivo uma divisão reducional.
Metabolismo – Conjunto de transformações químicas que ocorrem no organismo
vivo e produzem energia a partir dos alimentos.
Metamorfose – Mudança de forma, como a lagarta que se torna ninfa.
215
Transpiração – Perda de água de uma planta pela evaporação.
Unicelular – É um organismo que consiste em apenas uma célula.
Vaporização – Transformação física que resulta da passagem do estado líquido
para o estado gasoso (vapor). Pode ser feita lentamente (evaporação) ou rápida e
tumultuosamente (ebulição).
Velocidade – Grandeza vetorial que mede a distância percorrida por um corpo
num determinado intervalo temporal.
Vertebrados – Seres que apresentam vértebras e ossos.
Xilema – São formados por células mortas. Tecido das plantas vasculares por onde
circula a água com sais minerais dissolvidos - a seiva bruta - desde a raiz até as folhas.
BARNES, R. S.; CALOW, P. e CLIVE, P J. W. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo:
Ed. Ateneu, 1995.
BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson. Ciências do 6º ao 9º ano. 3ª ed. São Paulo: Ática,
2007.
CRUZ, Daniel. Ciências & Educação Ambiental 6º ao 9º ano. 34ª ed. São Paulo: Ática,
2003.
ESAU, K. Anatomia das plantas superiores. São Paulo: Edgard Blucher, 2013 (Tradução da 3ª
edição Americana).
JACOBSON, Willard J. Ciências para o professor moderno. Tradução de Neíza Dias da Cruz
Azevedo e Ayrton Gonçalves da Silva. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico / Brasília: INL, 1975.
Vol. I – Seres Vivos I.
JÚNIOR, César da Silva; Sasson Sezar; SANCHES, Paulo Sérgio Bedaque. Ciências:
entendendo a natureza. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
KRASILCHIK, Myriam, Prática de Ensino de Biologia, 4ª Ed. São Paulo, EDUSP, 2004.
KRELLING, Rita de Cássia Malagoli: SANTOS, Sheila de Fátima Cunha; GARCIA, Patrícia.
217
Manual de Atividades Práticas - Biologia e Ciências: AUTOLABOR, 4ª ed. Santa Catarina:
Floriprint Indústria Gráfica e Editora, 2005
PORTO, Dinorah Polleto; MATTOS, Neide Simões de. Ciências: Projeto Radix 6º ano 9º
ano. São Paulo: Scipione, 2006.
SALÉM, Sônia; CISCATO, Carlos Alberto Mattoso; LUZ, Maria de la. Vivendo Ciências - 6º
ao 9º ano. São Paulo: FTD, 1999.
SANTANA, Olga; FONSECA, Anibal. Ciências Naturais. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
STORER, T. et al. Zoologia geral. 6ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1995.
SZPILMAN, M. Guia aqualang de peixes. 1ª ed. Rio de Janeiro: Agualang Confecção, 1991.
SITES
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http://cantinhodaciencia.no.sapo.pt/
http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt/
http://ciencias.com.br/links_ciencias.htm
http://cienciasexperimentaistp.blogspot.com.br
http://criancas.hsw.uol.com.br/experiencias-canal.htm
http://e-aprender.com.br
http://edelviramat.blogspot.com.br
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-respiracao-nosso- diafragma.htm
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http://educar.sc.usp.br/ciencias/seres_vivos/seresvivos2.html
http://genoma.ib.usp.br
http://hypescience.com/experiencias-feira-ciencia/
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http://pic-saneamento.vilabol.uol.com.br/pesquisa.htm
http://pontociencia.org.br
http://rossetti.eti.br
http://seara.ufc.br/sugestoes/sugestoes.htm
http://trabalhoescolar.hpg.ig.com.br/meio_ambiente.htm
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http://www.clubedoprofessor.com.br/feiradeciencias/
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http://www.planeta10.com.br/Kids/alimentacao5.htm
http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/
219
ANEXO I: ATIVIDADES DE BIOLOGIA ASSOCIADAS AOS CONTEÚDOS
CURRICULARES/ORDEM CRONOLÓGICA E CURRICULAR
221
BIOLOGIA 53. O EFEITO DOS REFRIGERANTES NOS O consumo de refrigerante e sua
HUMANA: SISTEMA OSSOS. influência na saúde.
ÓSSEO
JOGOS DO 1ª ANO
JOGOS DO 2º ANO
CURRÍCULO ATIVIDADE EXPERIMENTAL CONTÉUDO
SISTEMÁTICA 74. TAXIONOMIA DOS SERES VIVOS. Sistemática e taxonomia.
JOGOS DO 3 º ANO
CURRÍCULO ATIVIDADE EXPERIMENTAL CONTÉUDO
ECOLOGIA 75. DA CADEIA À TEIA ALIMENTAR. Fluxo energético.
ESTRUTURAS
DOS
ECOSSISTEMAS
ECOLOGIA 76. OS GRANDES BIOMAS BRASILEIROS. Ecossistemas/ terrestres brasileiros.
ECOSSISTEMAS
PROJETOS DO 1ª ANO
ORDEM ATIVIDADE CONTEÚDO
CURRICULAR
CITOLOGIA 77. CONSTRUÇÃO DE MODELO DE Organelas citoplasmáticas.
CÉLULA ANIMAL E VEGETAL. Parede celular, membrana celular.
Núcleo.
CITOLOGIA 78. CONSTRUÇÃO DE MODELOS DE Divisão celular.
DIVISÃO DIVISÃO CELULAR (MITOSE E MEIOSE). Fases da mitose.
CELULAR Fases da meiose.
HISTOLOGIA 79. CONSTRUÇÃO DE MODELO DE Tipos de tecidos epiteliais.
ANIMAL TECIDOS EPITELIAIS.
223
PROJETOS DO 2º ANO
CURRÍCULO ATIVIDADE EXPERIMENTAL CONTÉUDO
FILO PLATYHEL- 80. COLETA E OBSERVAÇÃO DE Classe tubellaria.
MINTHES PLANÁRIAS.
REINO PLANTAE 81. A VEGETAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS. Flora local.
Tipos de folhas.
Biomas.
PROJETOS DO 3 º ANO
CURRÍCULO ATIVIDADE EXPERIMENTAL CONTÉUDO
ECOLOGIA 82. ECOSSISTEMAS NATURAIS E/OU Ecossistemas.
ECOSSISTEMAS MODIFICADOS. Biomas.
Poluição.
Desmatamentos.
Alterações bióticas e abióticas.
225
ANEXO III: LAMINÁRIO - DESCRIÇÃO DAS LÂMINAS PREPARADAS PARA
MICROSCOPIA
4 Músculo estriado É composto por células com vários núcleos, longas e cilíndricas, que se
contraem voluntariamente para facilitar os movimentos do corpo ou de suas
partes. Os músculos estão envolvidos pelo epimísio, uma membrana de tecido
denso não modelado. O perimísio, um tecido conjuntivo menos denso, envolve
feixes de fibras musculares. O endomísio, composto por fibras reticulares e por
uma lâmina basal, envolve cada uma das células.
5 Próstata É uma glândula que faz parte dos órgãos sexuais masculinos. A função da
próstata é produzir e guardar um dos fluídos que compõem o sêmen. Glândula
responsável pela produção de parte do líquido seminal. Suas células são
alongadas, porém o núcleo está situado na membrana basal. Há um espaço
considerável onde o líquido prostático circula.
6 Útero Órgão que recebe o óvulo fecundado. Observam - se internamente glândulas,
células uterinas e músculos.
7 Testículo Neste corte observam - se túbulos seminíferos onde ocorre a formação
dos espermatozoides, os quais aparecem na luz dos túbulos. As fases da
meiose podem ser identificadas na parede dos túbulos seminíferos.
8 Placenta É através da placenta que ocorrem as trocas de oxigênio e gás carbônico
entre a mãe e o bebê. É por meio da placenta que o feto excreta produtos
do seu metabolismo e recebe os nutrientes por meio da difusão do sangue
materno. É formada por várias camadas de tecido. Dentre elas vemos: tecido
uterino, músculo liso, veias, artérias, tecido conjuntivo, deposito de fibrina
(em destaque coradas em vermelho) e células deciduais.
227
AUTOLABOR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
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