Você está na página 1de 23

Lúcia Tomás Uahala

Licenciatura em Ensino de Biologia

Universidade Licungo
Beira
2021
Lúcia Tomás Uahala

Didáctica de Laboratório

Experiências Relatadas nos Programas de Ensino de Biologia da 8ª - 12ª Classe

Trabalho de Didáctica de Laboratório, a ser


apresentado no Departamento de Ciências
Naturais, Curso de Biologia para avaliação
parcial.

Docente:
MSc. Alviss Mawoze

Universidade Licungo
Beira
2021
Índice
1.0. Introdução..................................................................................................................................1

2.0. Experiências Relatadas nos Programas de Ensino de Biologia da 8ª - 12ª Classe....................2

2.1. Experiências relatadas na 8ª classe............................................................................................2

2.2. Experiencia da 9ª classe...........................................................................................................10

2.3. Experiencia da 10ª classe.........................................................................................................13

2.4. Experiência da 11ª classe.........................................................................................................14

Conclusão.......................................................................................................................................19

Referências Bibliográficas..............................................................................................................20
1

1.0. Introdução

No presente trabalho faz uma abordagem sobre as Experiências Relatadas nos Programas de
Ensino de Biologia da 8ª - 12ª Classe.

Entende-se como programas de ensino os instrumentos de base para as discussões


pedagógicas dos professores nas escolas, planificação de aulas, reflexão sobre a prática
educativa, análise do material didáctico e elaboração de projectos educativos, contribuindo
para melhorar o desempenho profissional dos profissionais da educação.

As competências que os novos programas do Ensino Secundário Geral procuram garantir


compreendem um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para a vida
que permitam ao graduado do Ensino Secundário Geral enfrentar o mundo de trabalho numa
economia cada vez mais moderna e competitiva.
2

2.0. Experiências Relatadas nos Programas de Ensino de Biologia da 8ª - 12ª Classe

2.1. Experiências relatadas na 8ª classe


2.1.1. Unidade I: Biologia como Ciência
Experiencia 1: Observação microscópica de células vegetais
Material
 Microscópio óptico
 Bisturi
 Tesoura
 Pinça
 Lâminas e lamelas
 Agulha de dissecação
 Papel de filtro
 Vidros de relógio
 Água destilada
Corantes
 Vermelho neutro (0,5g/l)
 Água iodada ou soluto de lugol
 Azul-de-metileno
Material biológico
 Cebola
 Batata
 Banana
Procedimento para o bolbo da cebola
1) Com auxílio de um bisturi, corta o bolbo da cebola ao meio e retira das escamas
carnudas.
2) Com a pinça, retira a epiderme que reveste a parte côncava da escama.
3) Coloca-a rapidamente em água para evitar, tanto quanto possível, o seu enrolamento.
4) Corta com a tesoura ou bisturi um retalho dessa película epidérmica e monta-o entre a
lâmina e a lamela, utilizando a água como meio de montagem.
5) Observe ao microscópio a preparação que acabaste de executar, primeiro com a
objectiva de menor ampliação e depois com as de maior ampliação.
3

6) Deita uma gota de soluto de Lugol ou de água iodada ao longo de um dos bordos da
lamela.
7) Aspira ao lado oposto com papel de filtro até todo o corante ter penetrado entre a
lâmina da lamela. Observa de novo ao microscópio, esquematiza e faz a respectiva
legenda.
8) Repete a preparação utilizando outros corantes como meio de montagem: primeiro o
vermelho neutro e depois o azul de metilo. Observa e faz os esquemas, legendando-os.

Procedimento para células do tubérculo da batateira


1) Corta uma batata ao meio;
2) Com ajuda de um bisturi, raspa uma pequena porção de polpa de batata.
3) Monta a raspagem numa gota de água.
4) Observa a preparação ao microscópio, utilizando primeiro a menor ampliação e de
seguida a maior ampliação.
5) Procede do mesmo modo, utilizando agora, como meio de montagem, a água iodada
ou soluto de lugol.
6) Observa a preparação que acabaste de executar ao microscópio.

Procedimento para células da polpa da banana


1) Descasca a banana, com auxilio de um bisturi, um pequeno fragmento da polpa.
2) Coloca o fragmento da polpa numa lâmina com uma gota de água iodada ou de soluto
de lugol.
3) Cobre com a lamela e, com o cabo do bisturi ou com o dedo polegar, pressiona
cuidadosamente até obter o esmagamento completo do fragmento.
4) Observa ao microscópio usando primeiro a objectiva de menor ampliação e depois a
de maior ampliação.

Experiencias 2: Observação microscópio de células animais e de seres unicelulares


Material
 Microscópio óptico
 Lâminas
 Lamelas
 Bisturi
 Agulha de ponta fina
4

 Pipeta
 Conta-gotas
 Lamparina
 Fósforo
 Água destilada
Corantes
 Azul metileno ou água iodada
Material biológico
 Células do epitélio lingual
 Infusão

Procedimento para epitélio lingual


1) Com a face não cortante de um bisturi previamente desinfectado, ou com um palito,
raspa cuidadosamente a face dorsal da língua.
2) Numa lâmina de vidro, onde colocaste uma gota de solução concentrada de azul-de-
metileno, dissocia, com ajuda de uma agulha de ponta fina, o material esbranquiçado
recolhido.
3) Cobre com a lamela.
4) Observa ao microscópio e tenta descrever a forma das células.

Procedimento para seres unicelulares (Microorganismos de uma infusão)


1) Com auxílio de uma pipeta ou de um conta-gotas recolhe uma gota da parte superficial
da infusão.
2) Coloca-a numa lâmia e cobre com a lamela.
3) Observa a preparação ao microscópio, primeiro com a objectiva de menor ampliação e
a seguir com a de maior ampliação.
5

Unidade II: Sistema ósseo-muscular


Experiencia I: Constituição dos ossos
Material
 Osso longo (de galinha)
 Lamparina
 Pinça
 Fósforo
Procedimentos
1) Acende a lamparina
2) Aproxima o osso da chama e deixa-o arder durante cinco minutos.
3) O que observa?

Experiencia II: Papel dos componentes dos ossos


Material
 2 ossos longos semelhantes
 1 copo (identificado como A) com acido clorídrico muito diluído (5 partes de água 1
parte de acido).
 1 copo (identificado como B) com água.
 Etiquetas.
Procedimentos
1) Introduz um osso no copo A e outro no copo B.
2) Aguarde 48 horas.
3) O que observa
6

Unidade III: Metabolismo no organismo humano


Experiencia 1. Presença de diferentes componentes nos alimentos (proteínas, lípidos e
glícidos)
I. Para provar a presença do açúcar e amido nos alimentos:
Material necessário:
 2 tubos de ensaio;
 Vidro de relógio;
 Conta-gotas;
 Licor de Fehling;
 Pão, batata, trigo;
 Milho, frutos maduros;
 Água iodada: glicose

Procedimentos:
1) Coloca-se nos tubos de ensaios há meia altura de glicose ou frutos maduros.
2) Adiciona-se no tubo A o licor de Fehling e em seguida aquece-se até formar um
precipitado de cor de tijolo no fundo do tubo de ensaio.
3) Coloca-se o pão, farinha de milho ou trigo no vidro de relógio e com contagotas deita-
se a água iodada sobre eles e vai ver que estes tomam a cor acastanhada.
4) O alimento que mudar de cor de azul até preta, é sinal da presença do amido. E o
alimento com cor Azul indica a ausência do amido.

II. Para provar a presença dos lípidos (gorduras) nos alimentos:


1. Os lípidos são compostos ternários insolúveis em água, formando emulsões que podem
ser instáveis ou estáveis. São solúveis em éter, benzeno e clorofórmio.
Material necessário:
 Banhas;
 Amendoim ou nozes;
 Castanha;
 Uma placa de petri;
 Um tubo de ensaio;
 Papel de filtro ou jornal
7

Procedimentos:
1) Deita-se uma certa quantidade de água num tubo de ensaio e adicionam-se em seguida
umas pequenas quantidades de gorduras. Ao observar no tubo de ensaio, poderá notar
que as gorduras ficam suspensas na água, quer dizer, que elas são menos densas que a
água.
2) Pega-se no papel de filtro ou uma margem do jornal e coloca-se sobre a placa de petrie
esfrega-se a noz ou o amendoim no papel de filtro, ou na margem do jornal.
3) Em seguida, vira-se o papel contra a luz do sol.
4) Coloca-se outro papel sobre a placa de petri sem esfregar (que lhe sirva de controlo).
5) Coloca o papel em que se esfregou o amendoim a luz do sol .
6) O que observa? Explica a razão do acontecimento

III. Para provar a quantidade (maior e menor) de vitamina C nos alimentos


Material necessário:
 Tubos de ensaio (consoante os diferentes sumos);
 Solução de iodo ou de lugol;
 Sumos de laranja, de limão, de cenoura, entre outros;
 Conta-gotas.

Procedimento:
1) Coloca-se nos diferentes tubos de ensaio a mesma quantidade de sumo
2) Adiciona-se em cada tubo de ensaio, gota a gota a mesma quantidade de solução de
iodo

Experiencia II: Absorção intestinal

Material

 20 cm de intestino delgado de porco seco


 Rolo de fio
 Clips
 Gobele ou copo de 500 ml
 Lamparina
 Pinca de madeira
 Seringa de 5 ml (sem agulha)
 Água destilada
8

 Solução X (com 100 ml de água destilada, 10 g cloreto de sódio, 10g glicose, 10 g


amido, 10 ml sumo de laranja e 10 ml de albumina).
 Licor de Fehling (A- Solução cúprica. B-Alcalina).
 Indofenol
 Soluto de lugol ou água iodada.
 Solução de sulfato de cobre
 Solução de hidróxido de sódio.

Procedimentos

1) Utilizando o fio, fecha uma das extremidades do intestino.


2) Com auxilio de seringa introduz, através da outra extremidade do intestino, a solução
X, até que este cheio.
3) Fecha esta extremidade com fio ou clip.
4) Lava com cuidado o intestino para retirar toda a solução X que passa ter caído.
5) Enche o gobele ou copo com agua destilada.
6) Coloca o intestino com a solução X dentro do gobele ou copo com água destilada
fixando as extremidades do tubo no bordo do gobele ou copo.
7) Deixa a montagem em repouso, retira a água destilada do gobele ou copo, para 4
tubos de ensaio.
8) Para cada tubo, procede do seguinte modo:
Tubo 1: adiciona cinco gotas de indofenol. Observa.
Tubo 2: adiciona cinco gotas de lugol ou agua iodada. Observa.
Tubo 3: faz o teste do biureto. Observa.
Tubo 4: faz o teste do licor de Fehling. Observa.

Experiencia III: Dessecar o sistema respiratório de um mamífero

Material:
 Pulmões de porco ou de cabrito com vias respiratórias (traqueia).
 Tubuleiro de dissecação
 Bisturi
 Pinça
 Tubo de borracha com cerca de 30 cm.
9

Procedimentos:
1) Coloca as estruturas do sistema respiratório no tabuleiro de dissecação.
2) Observa e identifica as estruturas visíveis.
3) Identifica os anéis de cartilagem da traqueia e compara a sua rigidez nas partes
anterior e posterior.
4) Observa os brônquios. Compara os anéis cartilagíneos dos brônquios com os da
traqueia.
5) Aperta um pouco os pulmões e sente a sua consistência.
6) Introduz o tubo de borracha na traqueia e sopra.
7) Com ajuda do bisturi, corta longitudinalmente um pulmão de modo a tornar visível a
observação da sua constituição interna.
8) Identifica as estruturas visíveis, nomeadamente as ramificações da traqueia
(brônquios e bronquíolos).

Experiencia IV: Dissecar o coração de um mamífero


Material:
 Coração de porco
 Tabuleiro de dissecação
 Bisturi
 Pinça
 Sonda
 Luvas cirúrgicas
 Tesoura

Procedimentos:
1) Observa externamente o coração, primeiro pela sua face ventral e depois pela face
dorsal.
2) Identifica as aurículas.
3) Com ajuda da sonda, identifica os diferentes vasos sanguíneos.
4) Com auxílio do bisturi e da pinça, retira o pericárdio e a gordura exterior.
5) Com ajuda do bisturi e da tesoura, corta a parede da artéria pulmonar.
10

6) Faz outra incisão na parede da veia cava superior, prolongando-se até a aurícula
direita.
7) Procede do mesmo com a metade esquerda do coração. Para tal, deveras fazer um
corte desde a artéria aorta até ao ventrículo esquerdo.
8) Identifica as cavidades do coração, o septo e as válvulas.

Experiencia IV: Dissecar o coração de um mamífero


Material:
 Rim (de porco)
 Bisturi
 Agulha de dissecação
 Pinça
 Tabuleiro
 Luvas cirúrgicas

Procedimentos
1) Coloca rim no tabuleiro de dissecação.
2) Observa o seu exterior. Observa a cápsula renal e a reentrância onde se situa.
3) Com ajuda da pinça e do bisturi, faz um corte longitudinal de modo a sepaara o rim
em duas partes iguais.
4) Observa o aspecto interno do rim.

2.2. Experiencia da 9ª classe


Unidade I: Introdução ao estudo das plantas
Experiencia I: Classificação das plantas
Material
Exemplares de:

 Feto
 Milho
 Musgo
 Pinheiro
 Feijoeiro

Procedimentos
11

1) Compara os exemplares colhidos e procura descobrir as semelhanças e as diferenças.


2) Utiliza a chave dicotómica.

Unidade III: Morfologia e Fisiologia das plantas


Experiência I: O que existe nas sementes?
Material
 2 Sementes de feijão
 Lupas
 Régua
 Copos plásticos
 Água
 Papel de feltro
 Lápis e papel
Procedimentos:

1) Observe as sementes com a lupa, perceba como se parecem e toca nelas;


2) Meça as sementes e tome nota dos seus tamanhos numa folha de papel;
3) Deixe de molho em água as sementes durante a noite;
4) Repita os passos 1 e 2;
5) Cuidadosamente tire a película de uma das sementes. Observe-a por fora com a ajuda
da lupa;
6) Separe os dois cotilédones;
7) Com a lupa veja a pequena planta na semente. Desenhe-a.

Experiência II: Como é que a luz afecta o crescimento das plantas?


Material
 3 Copos de papel
 Duas etiquetas
 9 Sementes de feijão
 Areia
 Água
 2 Caixas altas
 Lápis e papel

Procedimentos:
12

1) Ponha a etiqueta luz num copo, outro copo e uma caixa pouca luz, outro copo e caixa
com etiquete sem luz;
2) Planta 3 sementes em cada copo. Coloque em cada copo a mesma quantidade de água
até que a areia esteja húmida;
3) Coloque a caixa etiquetada sem luz sobre o copo etiquetado sem luz. Coloque os
outros dois copos perto de uma janela;
4) Todos dias às 12 horas coloquem a caixa pouca luz por cima do copo com etiqueta
pouca luz. E retire a caixa todas as manhãs;
5) Observe o solo de cada copo todos os dias. Acrescente uma quantidade igual de água a
cada copo se necessário;
6) Depois de uma semana observe as plantas em cada copo. Aponte qualquer mudança
que observar;
7) Espere mais uma semana. Observe e aponte as mudanças que observadas.

Experiência III: O transporte de água nas plantas


Material necessário:
 Jarra pequena
 Água
 Corante azul de alimentos
 Colher
 Aipo com as respectivas folhas
 Lápis de cor
 Conta-gotas
 Lápis e papel

Procedimentos:
1) Encha a jarra com água. Acrescente 6 gotas de corante azul;
2) Corte o aipo e ponha-o na água;
3) Observe o aipo após 2 horas;
4) Tire o aipo da água. O professor cortará a ponta acima e abaixo do aipo;
5) Observe as partes cortadas;
6) O que aprendeu?
13

Unidade IV: Metabolismo das plantas


Experiencia I: Produção de oxigénio na Fotossíntese
Material:
 Funil
 Tubo de ensaio
 Tina
 Candeeiro
 Planta Elodeia
Procedimentos:
1) Coloca algumas ramos de Elodea numa tina de vidro contendo agua.
2) Cobre a planta com funil de vidro, que deve ficar totalmente submerso.
3) Sobre o bico do funil, coloca um tubo de ensaio cheio de agua.
4) Ilumina o conjunto com a luz intensa de um candeeiro.
5) Retira o tubo com cuidado, para evitar a saída do gás acumulado no seu interior.
6) Introduz no tubo de palito de fósforo acesso.

2.3. Experiencia da 10ª classe


Unidade II: Genética
Experiencia I: Árvore genealógica familiar
Material:
 Fotografias da família
Procedimentos

1) Reúne as fotos da família toda.


2) Desenha a árvore genealógica da família.
3) Adiciona informações a cada folha da árvore.
4) Distribua o diagrama da árvore genealógica.
14

2.4. Experiência da 11ª classe


Unidade II: Diversidade e Classificação dos seres vivos do Reino Monera ao Reino
Plantae
Experiencia I: Condições para o surgimento do bolor do pão 
Material:
 Fatias de pão tipo caseiro fresco e seco, de tamanho semelhante
 Sacos de plástico e atilhos
 Esguicho com água
 Rolo de papel de cozinha
 Caneta de acetato

 Procedimentos:
1) Humedece ligeiramente três folhas de papel de cozinha.
2) Põe uma fatia de pão sobre cada folha.
3) Coloca cada folha de papel com a fatia de pão em cima dentro de um saco de plástico.
4) Fecha o cada saco e marca-os, respectivamente, com as letras A, B e C.
5) Coloca três fatias de pão seco em três sacos de plástico. Fecha os sacos e marca-os,
respectivamente, com as letras D, E e F.
6) Coloca os sacos do seguinte modo:
 os sacos A e E numa banca perto de uma janela
 os sacos B e D dentro de um armário (ou caixa de cartão)
 os sacos C e F dentro do frigorífico

7) Periodicamente, sem abrir os sacos, observa as fatias de pão e regista a sua aparência
no quadro que se segue.

Montagens Observações
Após......dias Após......dias
A Temperatura ambiente
Pão húmido
Luz
B Temperatura ambiente
Pão húmido
Escuro
C Frigorífico (4 ºC)
Pão húmido
15

Escuro
D Temperatura ambiente
Pão seco
Escuro
E Temperatura ambiente
Pão seco
Luz
F Frigorífico (4 ºC)
Pão seco
Escuro

Experiencia II: Herbário


Material:
 Plantas;
 Jornal;
 Cartolinas;
 Placas de madeiras;

Procedimentos
1) Realize a colecta de plantas que farão parte do herbário.
2) Durante a colecta, o colectador deverá ter cuidado para que a parte colectada seja a
mais completa, contendo flores, frutos e folhas, se possível.
3) Após a colecta, o material deve ser colocado dentro de um jornal, de maneira
organizada, e depois pressionado com papelão em ambos os lados, como se fosse
uma sanduíche.
4) Depois dessa montagem, deve-se colocar placas de madeiras em ambos os lados e
amarrar bem. As plantas nesse momento estão prontas para a secagem.
5) É importante realizar a troca do jornal sempre que possível, para que a humidade
não favoreça o crescimento de fungos. Inicialmente, a troca pode ser feita
diariamente e com o tempo, a medida que a planta perde água, a troca pode ser
realizada após um maior período de tempo.
6) O tempo de secagem vária de uma planta para outra, e os alunos e o professor
podem observar a planta no momento da troca de jornal.
7) Após a secagem, separe cartolinas de duas cores. Corte uma cartolina no meio e na
outra faça apenas uma dobra, de modo que pareça uma pasta.
16

8) Na cartolina que foi cortada, costure a planta seca.


9) Após colar a planta, cole uma etiqueta contendo as informações sobre a planta.
Após colar a etiqueta, colocar a cartolina dentro da pasta feita com a outra
cartolina.
10) Acondicionar essa pasta em local livre de insectos, seco e arejado.

Unidade III: Estudo e classificação dos seres vivos - Reino Animal

Experiencia I: Dissecação de um peixe

Material:
 1 Peixe (carapau)
 1 Lâmina
Procedimentos:
1. Observe um peixe, desenhe-o e faça a respectiva legenda
2. Faça o cortes no peixe orientando-se nos conhecimentos da disciplina de Zoologia.
3. Observações.

2.5. Experiencia da 12ª classe


Unidade II: Fisiologia vegetal
Experiencia 1: Absorção de substância através da raiz
Material:
 Anilina de diversas cores;
 Copos com água;
 Tesoura.
 Um cravo branco colhido recentemente;

Procedimentos:
1) Pegue o cravo e corte o talo ao meio no sentido longitudinal. Em um copo com água,
coloque anilina de uma cor.
2) Em outro copo, coloque água e anilina de cor diferente.
3) Coloque uma das metades do talo em um copo e a outra metade no outro copo. Com o
tempo, você perceberá que as pétalas ficarão de cores diferentes.
17

Experiência 2: Difusão simples na aula


A difusão simples é um tipo de transporte passivo (não há gasto de energia celular) de um
soluto através da membrana a fim de estabelecer a isotonia, ou seja, alcançarem a mesma
concentração, pois o movimento é a favor de um gradiente de concentração.

Material:
 1 Recipiente de vidro de baixa altura e de grande largura (forma de vidro utilizada em
culinária);
 3 Frascos de corantes de anilina;
 3 Conta-gotas;
 1 Relógio.

Procedimentos:
1) Coloque água no recipiente até mais ou menos a metade e deixe-a em repouso.
Coloque-o em local firme onde a solução possa ser visualizada, mas o recipiente não
seja tocado.
2) Com mais dois colegas, pinguem simultaneamente quantidades iguais de gotas das três
cores na água do recipiente, em três pontos diferentes.
3) Após 10 minutos observe novamente e anote as modificações ocorridas na solução.
4) Considere que houve difusão simples e faça um esquema, nos três rectângulos
disponíveis, mostrando o comportamento hipotético das moléculas dos solutos (as três
cores da anilina). Represente os três momentos de observação: no início (ou momento
1), após 5 minutos (ou momento 2), após dez minutos (ou momento 3).

Experiencia 3: Passagem de uma substância através de uma membrana biológica

Material:
 Ovo de galinha (pode ser de pato ou outra ave)
 Copo de Backer ou um frasco pequeno de mayonese
 1 Pinça
 Solução de amido
 Solução de Iodo/lugol
Procedimentos:
1. Parte o ovo em duas metades
2. Retira o conteúdo
18

3. Pega em uma das metades e bate ao de leve na mesa de trabalho com a parte mais
afastada dos bordos de modo a rachar a casca
4. Cuidadosamente retira com a ajuda de uma pinça os fragmentos da casca de modo a
não romper a membrana interna e a deixar uma parte desta pequena membrana a nu.
5. Certifique-te de que não provocaste a ruptura da membrana deitando uma pequena
quantidade de água no fundo da casca
6. Enche o copo com a solução de amido
7. Coloca a casca preparada no copo de acordo com a figura ao lado (a parte da
membrana deve estar em contacto com a solução de amido).
8. Deita algumas gotas de solução de lugol/Iodo dentro da casca do ovo.
19

Conclusão

Programas de ensino os instrumentos de base para as discussões pedagógicas dos professores


nas escolas, planificação de aulas, reflexão sobre a prática educativa, análise do material
didáctico e elaboração de projectos educativos, contribuindo para melhorar o desempenho
profissional dos profissionais da educação.

O programa de ensino é um documento orientador do Ministério da Educação sobre o que os


professores precisam saber, o que as escolas precisam ensinar e o que será avaliado. As
competências que os novos programas do Ensino Secundário Geral procuram garantir
compreendem um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para a vida
que permitam ao graduado do Ensino Secundário Geral enfrentar o mundo de trabalho numa
economia cada vez mais moderna e competitiva.
20

Referências Bibliográficas
1) INDE/MINED – Moçambique. Biologia, Programa da 10ª Classe. Edição:
©INDE/MINED – Moçambique. Maputo. 2010.
2) INDE/MINED – Moçambique. Biologia, Programa da 11ª Classe. Edição:
©INDE/MINED – Moçambique. Maputo. 2010.
3) INDE/MINED – Moçambique. Biologia, Programa da 12ª Classe. Edição:
©INDE/MINED – Moçambique. Maputo. 2010.
4) INDE/MINED – Moçambique. Biologia, Programa da 8ª Classe. Edição:
©INDE/MINED – Moçambique. Maputo. 2010.
5) INDE/MINED – Moçambique. Biologia, Programa da 9ª Classe. Edição:
©INDE/MINED – Moçambique. Maputo. 2010.

Você também pode gostar