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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS MONTE CASTELO


CURSO DE INFORMÁTICA INTEGRADO
DISCIPLINA: BIOLOGIA

Carlos Daniel de Sousa Carvalho Junior


Lucas Benvindo de Sá Tavares
Allan Roberty Ferraz Morais

Relatório: micróscopia, célula animal e vegetal.

São Luís/MA
Novembro/2023
Carlos Daniel de Sousa Carvalho Junior
Lucas Benvindo de Sá Tavares
Allan Roberty Ferraz Morais

Relatório: micróscopia, célula animal e vegetal.

Trabalho apresentado a Professora Evaldeni


Guiomar Moreira da Disciplina: Biologia III,
como parte dos requisitos para obtenção de
nota da 2° etapa para a média bimestral.

São Luís/MA
Novembro/2023
SUMÁRIO

pg
1. INTRODUÇÃO 04
2. DESENVOLVIMENTO 04
2.1 Objetivo 05
2.2 Material 05
2.3 Procedimento 06
2.4 Questões 08
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 13
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
1. INTRODUÇÃO
A microscopia, como disciplina científica, desempenha um papel fundamental na
investigação do mundo microscópico, possibilitando a visualização de estruturas
celulares que, de outra forma, permaneceriam invisíveis a olho nu. No âmbito desta
atividade prática, concentramo-nos na utilização do microscópio óptico como uma
ferramenta essencial para a análise de células animais e vegetais.
O objetivo primordial foi aprofundar a compreensão da morfologia celular,
explorando as particularidades das células da bochecha, da epiderme de cebola e
dos estômatos foliares. O estudo da célula animal, com ênfase nas características
específicas da mucosa bucal, permitiu uma análise comparativa com as células
vegetais encontradas nas lâminas de cebola e folhas. A inclusão do corante
azul-de-metileno proporcionou uma visualização mais nítida e aprofundada das
estruturas celulares.
Cada fase da atividade, desde a identificação das partes do microscópio até a
observação detalhada das diferentes lâminas, contribuiu para um conhecimento
mais abrangente da biologia celular. A manipulação cuidadosa do equipamento,
juntamente com as técnicas de preparação das lâminas, foi crucial para o sucesso
da análise microscópica.
Ao longo deste relatório, compartilhamos nossas experiências e descobertas,
buscando não apenas documentar as observações visuais, mas também fornecer
uma descrição das metodologias empregadas.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Objetivo
Durante a aula prática de biologia, nosso objetivo central foi aprofundar nosso
conhecimento na utilização do microscópio óptico e explorar a estrutura de células
animais e vegetais. O primeiro passo foi a identificação meticulosa das diferentes
partes do microscópio óptico, desde o tubo e a estativa até o condensador e a lente
objetiva. Esse processo, que envolveu a compreensão de elementos como charriot,
parafuso micrométrico, e lente ocular, proporcionou uma base sólida para as etapas
subsequentes.
Em seguida, dedicamos tempo ao aprendizado da técnica de focalização, uma
habilidade fundamental para extrair o máximo de informações das amostras
observadas. A prática consistente com o ajuste preciso do parafuso micrométrico e a
manipulação cuidadosa do charriot permitiram-nos aprimorar essa habilidade
essencial.
O momento seguinte foi dedicado à observação detalhada das células da epiderme
da cebola e da folha, representando o reino vegetal. O uso das diferentes objetivas,
desde as de menor magnitude até as de maior, proporcionou uma visão gradativa e
detalhada das células vegetais. A análise abrangeu características específicas,
como a presença de parede celular e núcleos destacados, enriquecendo nossa
compreensão da complexidade celular vegetal.
A transição para o reino animal ocorreu na etapa seguinte, onde direcionamos nossa
atenção para as células da bochecha. O cuidadoso preparo da lâmina, incluindo a
raspagem suave da superfície interna da bochecha e a adição do corante
azul-de-metileno, precedeu a observação sob o microscópio. A utilização das
objetivas revelou nuances fascinantes, como a ausência de parede celular e a
presença de núcleos celulares distintos.

2.2 Material
Na condução da atividade prática, utilizamos um microscópio óptico para explorar o
mundo microscópico. As amostras foram preparadas em lâminas permanentes e
semipermanentes, destacando-se as células da epiderme de cebola e folhas. A
adição estratégica de corante azul-de-metileno ampliou a visibilidade dessas
estruturas celulares. Lamínulas foram empregadas para cobertura das lâminas,
garantindo condições ideais para observação. O uso de conta-gotas facilitou a
aplicação controlada do corante. Além disso, o palito de picolé desempenhou papel
essencial na preparação das amostras da mucosa bucal, tornando possível a análise
das células animais.
2.3 Procedimento
Primeiro Momento: Identificação das Partes do Microscópio Óptico
No início da prática, dedicamos uma fase considerável à identificação das diversas
partes do microscópio óptico, conforme detalhadas no esquema fornecido. Desde o
tubo até o condensador, exploramos cada componente, compreendendo a função e
a localização de elementos cruciais como o charriot, parafuso micrométrico e lentes:
Tubo ou Canhão/Estativa: Observamos o tubo ou canhão, que serve como a
estrutura principal que abriga as lentes oculares. A estativa, ou base, foi identificada
como a parte que suporta todo o microscópio.
Braço ou Coluna: O braço ou coluna foi localizado como a estrutura vertical que
conecta a base ao tubo, proporcionando estabilidade e suporte.
Charriot: Focamos nossa atenção no charriot, componente essencial para deslocar a
lâmina sobre a platina, permitindo uma visualização controlada da amostra.
Parafuso Micrométrico: Identificamos e compreendemos a função do parafuso
micrométrico, uma ferramenta crucial para o ajuste fino do foco, proporcionando
precisão na visualização.
Pé ou Base: Reconhecemos o pé ou a base como a estrutura que confere
estabilidade ao microscópio, garantindo sua firmeza sobre a superfície de trabalho.
Espelho ou Fonte de Luz: Analisamos a presença do espelho ou fonte de luz, vital
para iluminar a amostra, sendo direcionado pelo condensador.
Lente Ocular: Examinamos a lente ocular, localizada no topo do tubo, através da
qual ocorre a visualização direta da amostra.
Revolver ou Tambor: Identificamos o revólver ou tambor como a peça giratória que
suporta as objetivas, possibilitando a seleção e rotação das diferentes ampliações.
Lente Objetiva: Exploramos as lentes objetivas, especificamente destacando quais
tipos (4x, 10x, 40x) foram utilizados para as observações, compreendendo suas
respectivas ampliações.
Platina ou Mesa: Observamos a platina ou mesa, onde a lâmina é posicionada,
possibilitando a análise da amostra sob as objetivas.
Condensador ou Diafragma: Analisamos o condensador ou diafragma, responsável
por controlar a quantidade de luz que atinge a amostra, influenciando a qualidade da
imagem.
Segundo Momento: Observação da Epiderme de Cebola
Transicionando para a análise celular, de forma geral concentramo-nos na epiderme
de cebola. A escolha dessa amostra permitiu a exploração das características únicas
das células vegetais. Utilizando uma abordagem sistemática, começamos com a
objetiva panorâmica de 4x, progredindo para as objetivas de maior magnitude (10x e
40x). Esse método proporcionou uma análise gradual e detalhada, destacando
características morfológicas e estruturais específicas.E sendo mais específico sobre
esses procedimentos:
Ampliação Gradual: Iniciamos com a objetiva panorâmica de 4x, obtendo uma visão
geral das células. Progredimos para as objetivas de maior magnitude (10x e 40x),
permitindo uma análise mais detalhada e nítida das células.
Parede Celular e Núcleo: Durante a observação, notamos a presença distintiva da
parede celular, conferindo rigidez às células. Os núcleos foram identificados como
estruturas proeminentes, evidenciando a vitalidade celular.
Formato e Arranjo Celular: Examinamos cuidadosamente o formato das células,
observando a disposição hexagonal típica nas células de cebola. Essa característica
estrutural única é uma adaptação ao tecido da epiderme dessa planta.

Terceiro Momento: Observação da Epiderme de Folha de Feijão


Prosseguindo na análise de células vegetais, voltamos nossa atenção para a
epiderme de folha de feijão. A utilização sequencial das objetivas permitiu uma
exploração aprofundada das características celulares específicas dessa planta,
enriquecendo nossa compreensão das variações estruturais entre diferentes
espécies vegetais.E detalhando o processo:
Variação nas Células Vegetais: Ao passo que mantivemos a ampliação gradual,
observamos uma variação nas células da epiderme de folha de feijão. A disposição
e formato destas células apresentaram características específicas dessa espécie.
Estômatos Folares: Um destaque significativo foi a identificação de estômatos
folares, estruturas cruciais para a troca gasosa nas folhas. Esses pequenos poros
foram observados em maior detalhe, proporcionando uma compreensão mais
aprofundada da função do tecido.
Núcleos e Parede Celular: Assim como na epiderme de cebola, observamos núcleos
distintos e a presença da parede celular, elementos fundamentais para a integridade
e funcionamento das células vegetais.

Quarto Momento: Observação de Células da Bochecha


Para a transição ao reino animal, dedicamos este momento à observação das
células da bochecha. O procedimento de preparação envolveu uma raspagem
delicada (ou quase) da superfície interna da bochecha, seguida pela aplicação de
azul-de-metileno. Durante a observação, utilizamos as objetivas sequencialmente e
ajustamos o foco com precisão, revelando detalhes específicos das células animais.

Momento de Observação Detalhada:


A fase crucial de observação detalhada iniciou-se com a colocação da lâmina na
mesa do microscópio. Utilizando o charriot, movimentamos a lâmina sobre a platina,
garantindo que a área desejada estivesse perfeitamente alinhada com o orifício da
passagem de luz. A utilização sequencial das objetivas (4x, 10x e 40x) permitiu uma
análise gradual, ajustando o foco com o botão micrométrico para cada ampliação. A
objetiva de 100x não foi utilizada para evitar danos.
A metodologia foi repetida para todas as lâminas, assegurando uma análise
abrangente. Capturamos imagens com o celular na ampliação de 40x, registrando
observações detalhadas.
2.4 Questões
a) Como é realizado o cálculo para a determinação do aumento real de um
espécime observado a um microscópio óptico?
Durante a atividade, não realizamos diretamente o cálculo do aumento real. No
entanto, compreendemos que o aumento real pode ser obtido multiplicando a
ampliação da ocular pela ampliação da objetiva utilizada.

b) O que é possível observar no microscópio óptico?


No microscópio óptico, é possível observar detalhes microscópicos de células,
tecidos e organismos, ampliando nossa visão para além do que é perceptível a olho
nu.Assim como é possível ver os detalhes de um tecido como por exemplo o da da
epiderme da cebola na imagem 1.

imagem 1: epiderme da cebola.

c) O que não pode ser visto no microscópio óptico?


O microscópio óptico possui limitações de resolução que impedem a visualização de
estruturas menores que o comprimento de onda da luz, como moléculas individuais.

d) Qual é o limite de resolução do microscópio óptico?


O limite de resolução do microscópio óptico é de aproximadamente 200 nanômetros,
determinado pela natureza ondulatória da luz.
e) Descreva os tipos de microscópios?
Existem vários tipos de microscópios, incluindo o microscópio óptico (ou luz),
microscópio eletrônico de transmissão (MET), microscópio eletrônico de varredura
(MEV) e microscopia de força atômica (MFA).

f) Que partes da célula vegetal da cebola foram observadas?


Observamos principalmente a parede celular, o núcleo e a disposição hexagonal
característica das células da epiderme da cebola.Essa disposição hexagonal fica
bem visível na imagem 2.

imagem 2: epiderme da cebola.


g) Por que as células da epiderme da cebola têm um formato hexagonal?
A disposição hexagonal das células da cebola está relacionada à forma como essas
células se encaixam de maneira eficiente, otimizando o espaço e fornecendo maior
resistência estrutural.
h) Qual a função dos estômatos?
Os estômatos desempenham um papel crucial na regulação da troca gasosa,
permitindo a entrada de dióxido de carbono e a liberação de oxigênio durante a
fotossíntese.Na observação da epiderme da folha de feijão é possível ver bem os
estômatos, assim como mostra a imagem 3.

Imagem 3:Estômatos na epiderme da folha de feijão.

i) Ao raspar a parte interna da bochecha, que tipo de tecido foi coletado?


Ao raspar a parte interna da bochecha, coletamos células epiteliais, que revestem a
mucosa bucal,assim como mostra a imagem 4.

Imagem 4: células epiteliais da mucosa bucal.


j) Qual o aspecto das células observadas e os componentes celulares observados?
As células da bochecha apresentaram um aspecto irregular e isolado. Os
componentes celulares observados incluíram o núcleo e a membrana celular, bem
como é mostrado na imagem 5.

Imagem 5:células epiteliais da mucosa bucal.

k) Por que as células da bochecha aparecem isoladas umas das outras e não unidas
como em outros tecidos?
As células da bochecha são células epiteliais, e sua característica isolada se deve à
sua função de revestir e proteger a superfície interna da boca.

l) O que tem em comum entre as células que você observou quanto à organização
celular?
Em comum, as células observadas compartilham a presença de núcleos distintos e a
delimitação clara da membrana celular, características essenciais para sua
funcionalidade específica.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao término desta atividade prática de microscopia, uma ampla gama de
aprendizados foi adquirida, contribuindo significativamente para o aprimoramento do
entendimento sobre a estrutura celular e o funcionamento do microscópio óptico. A
compreensão detalhada das partes constituintes do microscópio óptico proporcionou
uma base sólida para a realização das observações. A familiaridade com elementos
como tubo, charriot, lentes objetivas e condensador revelou-se crucial para a
manipulação precisa do instrumento.
A análise das células da epiderme de cebola e folha de feijão, bem como das células
da bochecha, permitiu uma compreensão mais aprofundada das características
distintas entre células vegetais e animais. A aplicação prática dos procedimentos,
desde a preparação das lâminas até a observação sob diferentes objetivas,
enriqueceu nosso conhecimento sobre a morfologia celular.Além disso, a atividade
destacou as aplicações práticas da microscopia, evidenciando sua relevância nas
ciências biológicas. A possibilidade de explorar o microcosmo celular proporcionou
uma apreciação mais ampla da complexidade e diversidade da vida microscópica.
Esta experiência prática não apenas consolidou conhecimentos teóricos, mas
também instigou a curiosidade para explorar mais profundamente o mundo
microscópico. A habilidade recém-adquirida de identificar células e estruturas
celulares agrega um novo patamar ao entendimento biológico.
Em síntese, a atividade não apenas ampliou nossa destreza técnica em microscopia,
mas também cultivou uma apreciação mais profunda da complexidade e beleza
intrínseca das células.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GERDA, Amanda. Quais são as partes de um microscópio? 10 de jun de
2021.Disponível em<https://www.lojaroster.com.br/blog/estrutura-partes-
microscopio/>.Acesso em: 30 nov 2023.

DESSEN,Eliana Maria Beluzzo; OYAKAWA,Jorge. OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS


HUMANAS EM ESFREGAÇO DE MUCOSA BUCAL - Centro de Estudo de Genoma
Humano.São Paulo, 2012. 3 p.

JÚNIOR,J. B. Ferraz de Menezes. O FEIJÃO COMUM. Revista do Instituto Adolfo


Lutz,São Paulo, v. 2, n.1, 1-22, maio, 1960.

CÂMARA , Brunno. Tipos de microscópios – 14 de jul de 2011.Disponível em:


<https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/07/tipos-de-microscopios.html>.
Acesso em: 29 de nov de 2023.

COSTA , Joaquim Geraldo Cáprio da. Morfologia – 29 de jul de 2023.Disponível em:


<https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/cultivos/feijao/pre-prod
ucao/morfologia>. Acesso em: 29 de nov de 2023.

RODRIGUES , Ero. Como se calcula a ampliação de um microscópio? – 18 de maio


de 2023.Disponível em:
<https://www.auditorioibirapuera.com.br/como-se-calcula-a-ampliacao-de-um-micros
copio/>. Acesso em: 29 de nov de 2023.

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