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MICROSCÓPIO: ELEMENTOS E APLICAÇÃO

AULA PRÁTICA 4

Realizado em 22 de Maio de 2023.


ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3

2. METODOLOGIA .....................................................................................................4

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 5

4. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 11

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................11


1. INTRODUÇÃO

Os microscópios são instrumentos amplamente utilizados entre os


pesquisadores, e possui a finalidade de ampliar e observar estruturas pequenas
dificilmente visíveis ou invisíveis a olho nú (RUIZ-CASTELL, 2013). Segundo
Moreira (2013), os primeiros microscópios óticos datam de 1600, sendo incerto o
seu autor, assim sua criação é atribuída a vários inventores, e sua popularização
é atribuída a Anton van Leeuwenhoek.

As pesquisas em microscopia foram aprimoradas com o desenvolvimento


de outros tipos de microscópios, pois vários avanços tecnológicos ocorreram ao
longo dos anos (LANFRACONI, 2001). Porém, o mais comum e utilizado em
muitos estudos e aulas, são os microscópios ópticos.

Segundo Vieira (2008), o potencial de aumento promovido pelo microscópio


óptico é resultado do produto da ampliação linear da objetiva pela potência ocular,
enquanto as aberrações da imagem são inerentes à curvatura da lente e estas
distorções são corrigidas com a utilização de objetivas, como as acromáticas, semi-
apocromáticas, apocromáticas, planacromáticas e planapocromáticas que
garantem uma melhor visualização.

Desta forma, diversas áreas de conhecimento conseguiram avançar,


aperfeiçoando e realizando diversas descobertas que contribuíram para o mundo
a qual se conhece hoje. A citologia vegetal, foi uma das áreas contempladas com
tais avanços pois a análise dos tecidos que formam os órgãos das plantas (caule,
raiz e folha), tais como, xilema, floema, parênquima e da epiderme foliar foi
realizada com mais eficiência a partir da utilização do microscópio.

Logo, o objetivo da aula prática 4 ministrada pelo Prof. Dr. José Aliçandro
Bezerra da Silva, foi apresentar os elementos do microscópio óptico, como utilizá-
los, os principais cuidados necessários que devem ser adotados em sua utilização,
e demonstrar a análise de tecidos das plantas.
2. METODOLOGIA

A aula foi iniciada no laboratório de microscopia, onde os discentes


assistiram vídeos explicativos sobre o equipamento microscópio óptico, em seguida
com interrogatórios do professor sobre o entendimento do mesmo. A prática teve
como intuito, a observação das amostras das estruturas da Gramínea parte mais
externa, Commelina sp. Folha – sem estômatos, parte abaxial e adaxial. E por fim,
a planta Agave angustifolia, que pertence a família Agavaceae, com folhas
coriáceas, fibrosas, longas, estreitas com pequenos espinhos nas margens e
terminando com um espinho na ponta, dispostas em roseta, coloridas de verde e
branco.

Figura 1. Agave angustifolia.

Fonte: Autor Mário Franco, Março 2012.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O microscópio é um equipamento laboratorial de fundamental importância


para os estudos em biologia celular, permitindo o estudo aprofundado das micro
estruturas que compõem a célula. As partes constituintes do microscópio são:

● Lente ocular: Lente que permite ao observador olhar a amostra.


Figura 2. Lente ocular do microscópio.

Fonte: Autores, 2023.

● Tubo binocular: Dá suporte às oculares.

Figura 3. Tubo binocular do microscópio.

Fonte: Autores, 2023.

● Revólver com lentes objetivas: Uma estrutura onde estão as lentes


objetivas, e que é giratória.
Figura 4. Revólver do microscópio.

Fonte: Autores, 2023.

● Braço ou coluna: serve de suporte para as partes do microscópio.

Figura 5. Braço do microscópio.

Fonte: Autores, 2023.


● Platina ou mesa: local onde se coloca a lâmina com a amostra para ser
observada.
Figura 6. Platina do microscópio.

Fonte: Autores, 2023.

✓ Condensador: responsável pela concentração da luz que vai ser incidida na


amostra.
✓ Diafragma do condensador: Regula a quantidade de luz que vai adentrar
no condensador.

Figura 7. Diafragma e condensador do microscópio.

Fonte: Autores, 2023.

● Parafuso macrométrico e parafuso micrométrico: o micrométrico permite


regular a altura da platina, com movimentos mais grosseiros. Enquanto o
micrométrico permite o ajuste fino da placa.
Figura 8. Parafuso macrométrico e parafuso micrométrico.

Fonte: Autores, 2023.

Ao realizar as visualizações das lâminas no dia 15 de maio, obteve-se


as seguintes observações:

Número da lâmina: 9
Material: Caule primário
Classe: Liliopsida ou monocotiledônea
Família: Gramineae ou Poaceae

Figura 09. Visualização da estrutura da raiz primária em microscópio óptico na


lente de 4x, (A) Gramínea, caule primário, (B) parte mais externa, e (C) desenho
com especificações das estruturas observadas no microscópio.
Estruturas internas observadas:
Xilema: Responsável pelo transporte de água e sais minerais para outras partes
da planta (seiva bruta).
Floema: Responsável pelo transporte e condução da seiva elaborada na planta.
Parênquima medular: Atua no preenchimento da estrutura interna, e pode
funcionar como reserva de substâncias.

Número da lâmina: 7
Nome da espécie: Commelina sp.
Material: Paradérmico da folha
Classe: Liliopsida ou monocotiledônea
Família: Comellinaceae

Figura 10. Visualização da estrutura do paradérmico da folha em microscópio


óptico com a lente 4x, (A) Commelina sp. – sem estômatos, parte abaxial, e (B)
parte adaxial, (C) desenho com especificações das estruturas observadas no
microscópio.

Fonte: Autores, 2023.


Estruturas internas observadas:
Células ordinárias: Vão conferir revestimento a folha.
Células guarda: São as constituintes dos estômatos.
Estômatos: Responsáveis pelas trocas gasosas.
Ostíolo: Local no estômato que se realizam as trocas gasosas.
Figura 11. Visualização da estrutura Agave angustifolia em microscópio óptico na
lente de 4x, (A) parte abaxial, (B) parte adaxial e (C) estrutura central na lente 40x.

Os estômatos atuam nas plantas para a realização de trocas gasosas. Portanto,


observou-se que a distribuição de estômatos foi mais significativo na parte adaxial do que
a parte abaxial.
Em seguida foi feito o corte tranversal da planta para a observação e discursão, onde
pode verificar (A) a região central da estrutura da célula, conhecida como parêquima, com
propriedades meristemáticas, ou seja, possuem capacidade de divisão celular, (B) e nas
bordas células mais oval ou alongada.

Fonte: Autores, 2023.


4. CONCLUSÃO

À vista disso, por meio da explicação do professor Dr. José


Aliçandro e da realização das atividades de visualização foi possível
compreender os componentes essenciais do microscópio, bem como
desempenhar a metodologia para uso do mesmo. Vale ressaltar que a
prática contribuiu para o entendimento das estruturas celulares dos
órgãos vegetais através da visualização dos mesmos.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LANFRACONI, M. História da microscopia. Introdução do Biol. da Fac.


do Ciec.
Exato e Natural , 2001. Disponível
em:
<https://www.academia.edu/34160286/EL_MICROSCOPIO?from=cover_
page>,acesso em 22 de outubro de 2022.
MOREIRA, C. Microscópio ótico, Rev. Ciência Elem., V1(1):007, 2013. DOI:
http://doi.org/10.24927/rce2013.007.
RUIZ-CASTELL, P. Instrumentos para el estudio de la Historia Natural: del
microscopio óptico al microscopio electrónico. Memorias R. Soc. Esp. Hist.
Nat.(2ª época), v. 11, p. 127-135, 2013. <Disponível em:
http://www.rsehn.es/cont/publis/boletines/207.pdf>, acesso em 31 de maio
de 2023.
VIEIRA, F. S. Introdução à Microscopia. São Cristóvão: Universidade
Federal de Sergipe - CESAD, 2008.
Disponível em:
<https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/16525916022012Intro
ducao_a_Microscopia_Aula_1.pdf>, acesso em 31 de maio de 2023.

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