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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

Faculdade de Ciências Agrárias e Biológicas

Licenciatura em Biologia com Habilitações em Ensino de Química

MÉTODOS USADOS EM ZOOLOGIA

Alice Fossitala Fernando


Antónia António Duarte
Basílio Castigo Joia
Cardoso Manuel Gimo
Cristina Aguacheiro Sabonete
Elsa Manuel Malamulo
Edmilson Orlando
Isaac Pedro Rumba
Jardel Victor Bechane
Jona Elias Nguiraze

Tete
Abril de 2024
Alice Fossitala Fernando
Antónia António Duarte
Basílio Castigo Joia
Cardoso Manuel Gimo
Cristina Aguacheiro Sabonete
Elsa Manuel Malamulo
Edmilson Orlando
Isaac Pedro Rumba
Jardel Victor Bechane
Jona Elias Nguiraze

MÉTODOS USADOS EM ZOOLOGIA

O presente trabalho é da cadeira de


Actividades Praticas I a ser apresentado
no Curso de Biologia com habilidade em
Química, como requisito de avaliação
sob orientação da docente: dra. Célia
Moisés Magudue

Tete,
Abril de 2024
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.1. Objectivos...............................................................................................................................4
1.1.1. Objectivo Geral.......................................................................................................................4
1.1.2. Objectivos especificos.............................................................................................................4
1.2. Metodologias...........................................................................................................................4
2. MÉTODOS USADOS EM ZOOLOGIA................................................................................5
2.1. Definição da observação directa.............................................................................................5
2.1.1. Histórico da observação directa..............................................................................................5
2.1.2. Cientistas envolvidos da observação directa...........................................................................6
2.1.3. Metodologias da observação directa.......................................................................................6
2.1.4. Instrumentos usados da observação directa............................................................................6
2.2. Definição da dissecação..........................................................................................................7
2.2.1. Histórico da dissecação...........................................................................................................7
2.2.2. Cientistas envolvidos da dissecação.......................................................................................8
2.2.3. Metodologias da dissecação....................................................................................................8
2.2.4. Instrumentos usados da dissecação.........................................................................................9
2.3. Definição do Microscópio.......................................................................................................9
2.3.1. Histórico do Microscópio......................................................................................................10
2.3.2. Cientistas envolvidos do Microscópio..................................................................................11
2.3.3. Metodologias do Microscópio..............................................................................................11
2.3.4. Instrumentos usados do Microscópio....................................................................................11
2.3.4.1. Iluminação do Microscópio óptico...................................................................................12
2.4. Definição das colecções entomológicas e malacológicas.....................................................13
2.4.1. Histórico das colecções entomológicas e malacológicas......................................................13
2.4.2. Cientistas envolvidos das colecções entomológicas e malacológicas..................................14
2.4.3. Metodologias das colecções entomológicas e malacológicas...............................................14
2.4.4. Instrumentos usados das colecções entomológicas e malacológicas....................................14
2.5. Definição dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e eletroforese) 15
2.5.1. Eletroforese...........................................................................................................................15
2.5.2. Histórico dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e eletroforese). 16
2.5.2.1. História da Eletroforese....................................................................................................16
2.5.2.2. História da Cromatográfica..............................................................................................16
2.5.3. Cientistas envolvidos dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e
eletroforese)....................................................................................................................................16
2.5.3.1. Cientistas envolvidos na Cromatográficas de aminoácidos.............................................16
2.5.3.2. Cientistas envolvidos na Cromatográficas de eletroforese..............................................17
2.5.4. Metodologias dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e
eletroforese)....................................................................................................................................18
2.5.4.1. Eletroforese......................................................................................................................18
2.5.5. Instrumentos usados dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e
eletroforese)....................................................................................................................................18
2.5.5.1. Na cromatográfica de aminoácidos..................................................................................18
2.5.5.2. Equipamento E Reagentes Usados Na Eletroforese.........................................................18
2.6. Definição dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas...................................................18
2.6.1. Histórico dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas....................................................19
2.6.2. Cientistas envolvidos dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas.................................20
2.6.3. Metodologias dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas.............................................20
2.6.4. Instrumentos usados dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas..................................20
2.7. Definição do Uso de gravador, radio e radar........................................................................20
2.7.1. Definição do Uso de gravador..............................................................................................20
2.7.2. Definição do Uso de Radio...................................................................................................21
2.7.3. Definição do Uso de Radar...................................................................................................21
2.7.4. Histórico do Uso de gravador, radio e radar.........................................................................21
2.7.4.1. Histórico Radar................................................................................................................21
2.7.5. Cientistas envolvidos do Uso de gravador, radio e radar......................................................22
2.7.5.1. Cientistas envolvidos no gravador...................................................................................22
2.7.5.2. Cientistas envolvidos no Radar........................................................................................22
2.7.5.3. Histórico e cientistas envolvidos no uso do radio............................................................22
2.7.6. Metodologias do Uso de gravador, radio e radar..................................................................23
2.7.6.1. Metodologia do uso de Gravador.....................................................................................23
2.7.6.2. Metodologias do Uso De Radar.......................................................................................23
2.7.7. Instrumentos usados do Uso de gravador, radio e radar.......................................................24
3. Conclusão..............................................................................................................................25
4. Referencias Bibliográficas....................................................................................................26
3

1. Introdução
Para o presente vamos abordar sobre Métodos Usados Em Zoologia. Portanto, a Zoologia como
qualquer outra ciência em função do seu objecto de estudo tem os seusn próprios métodos de
estudo. Como já sabemos a Zoologia é uma ciência que estuda os animais, no entanto, caro
estudante esta convidado para mais uma discussão activa sobre o tema que é lhe proposto neste
trabalho.
A dissecação constitui outra das técnicas mais importantes da zoologia e durante séculos a única,
além da observação directa. Bisturis, agulhas, pinças, tesouras etc. são alguns dos utensílios
empregados em tais práticas. A invenção do microscópio representou uma revolução, pois com
esse instrumento os animais mais diminutos, como os protozoários, e as estruturas histológicas
mais finas se tornaram pela primeira vez acessíveis ao olho humano. As lupas são também
valiosos instrumentos de trabalho para o zoólogo. Nos trabalhos de zoologia, torna-se necessária
a captura de animais, vivos ou mortos, para que se possa proceder a seu estudo e classificação.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Conhecer os métodos de estudos usados em zoologia geral

1.1.2. Objectivos especificos


 Definir os métodos de estudos usados em zoologia geral;
 Explicar o histórico e as metodologias dos métodos de estudos usados em zoologia geral;
 Descrever os instrumentos usados e seus cientistas envolvidos nos métodos de estudos
usados em zoologia geral.

1.2. Metodologias
Para elaboração deste trabalho recorreu-se ao método bibliográfico que consistiu na consulta de
obras bibliográficas e internet, método descritivo que consistiu na descrição de informações
recolhidas nas diferentes obras onde cada autor está devidamente referenciado no final do
trabalho.
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2. MÉTODOS USADOS EM ZOOLOGIA


2.1. Definição da observação directa
Segundo Gallo et al. (2002) referem que a observação direta é uma técnica de coleta de dados
amplamente utilizados em pesquisas científicas e estudos de campo. Ela envolve a observação e
registro sistemático de eventos, comportamentos, fenômenos ou qualquer outra forma de
ocorrência em seu ambiente natural, sem a interferência de instrumentos ou medições indiretas.
Essa abordagem permite aos pesquisadores obter informações detalhadas e precisas sobre o
objeto de estudo, proporcionando uma compreensão mais profunda dos fenômenos observados.
A observação directa constitui o primeiro método de estudo utilizado pelo Homem tanto para
investigar o reino animal quanto o mundo natural em geral. De facto, é essa a primeira etapa na
formação de toda ciência e, no caso de algumas disciplinas, como a etologia, continua a ter
importância fundamental.
Nos tempos modernos, muitos instrumentos ampliaram de maneira notável essa capacidade de
observação, básica em qualquer trabalho de campo: câmaras fotográficas equipadas com
teleobjetivas ou simples binóculos são ferramentas insubstituíveis para o conhecimento do
comportamento dos vertebrados terrestres em seu meio ambiente, nos estudos da distribuição de
espécies e nas pesquisas ecológicas e de comportamento (Netter, 2019).

2.1.1. Histórico da observação directa


No caso das fontes históricas escritas a observação será sempre indirecta, pois baseia-se num
conteúdo limitado às características acima enunciadas e não na experiência em si. Mesmo
vivenciando uma determinada experiência, nunca é possível recriá-la. É um momento que ao ser
traduzido estará obrigatoriamente a ser filtrado (Gallo et al., 2002).
Contudo, no que respeita aos vestígios arqueológicos, a observação é feita directamente sobre o
objecto, ainda que o significado possa ser desconhecido, e acontece no momento presente. Disse
o autor que este privilégio concedido pelos arquivos da terra, permitiria ao historiador que se
apoiasse neles, tanto quanto nas fontes escritas, obter um vislumbre mais completo do
enquadramento do seu objecto de estudo.
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2.1.2. Cientistas envolvidos da observação directa


Malinowski, Whyte e Evans-Pritchard são exemplos “clássicos” de pesquisadores que utilizaram
a “observação participante” para coletar dados em campo. Suas experiências investigativas
podem inspirar pesquisadores na área das Ciências Humanas.
Gil (1999) e Rúdio (2002) concordam que a observação é a aplicação dos sentidos humanos para
obter determinada informação sobre aspectos da realidade.
Rúdio (2002) reforça que o termo observação possui um sentido mais amplo, pois não trata
apenas de ver, mas também de examinar e é um dos meios mais freqüentes para conhecer
pessoas, coisas, acontecimentos e fenômenos.
Darwin (1872) – Actividade de observação da expressão das emoções, Grandes pesquisas da
Antropologia não se omitem de apresentar estes dados, incluindo um dos principais criadores da
observação participante, Bronislaw Malinowski (1976). Bacon, considerado o fundador da
ciência moderna, criou a base do método científico e defendeu que o conhecimento e o saber
davam poder ao homem sobre a natureza. Mais tarde, Descarte estabeleceu os fundamentos do
método científico e anunciou a frase: Cogito ergo sum (Penso; logo, existo) (Lakato, 2007).

2.1.3. Metodologias da observação directa


Ainda para Gallo et al. (2002), salientam que a observação direta é a visão em tempo real do
animal. Isso pode ocorrer em qualquer momento e nas mais diversas ocasiões. É um dos métodos
mais utilizados no monitoramento de animais de bando como os primatas, e outros mamíferos de
hábitos escansoriais como os quatis (Nasua nasua), essencialmente terrestre como os queixadas
(Tayassu pecari) e catetos (Pecari tajacu) e semi-aquáticos como a capivara (Hidrochaeris
hydrochaeris). Ele possibilita a observação de outras espécies oportunisticamente ao longo das
caminhadas da área de estudo. No caso de mamíferos, este método exige um grande investimento
de tempo e de distâncias percorridas e deve ser realizado durante alguns dias (Martins &
Maggiorini, 2010). Por outro lado, é uma das formas mais eficientes, pois além de possibilitar a
listagem de grande parte das espécies de médio e grande porte, também permite uma avaliação da
abundância e estudos etológicos
7

2.1.4. Instrumentos usados da observação directa


É a coleta dos dados, A elaboração dos instrumentos de observação e As três operações de
observação. A elaboração dos intrumentos de observação Subdivide-se em direta e indireta
Direta, o próprio investigador coleta os dados, sem intervenção dos observados. É elaborado um
guia que orienta o que observar. Indireta – o investigador interage com o observado. Dois
intermediários entre a informação procurada e obtida: o sujeito observado e o guia de observação,
exemplo; Um questionário ou guia de entrevista.
Instrumentos de Observação – são instrumentos que fornecem imagem virtual do objeto,
podemos citar: a lupa, a luneta, o telescópio, e o microscópio, por exemplo.
Lupa – Também conhecida como lente de aumento, é uma simples lente que fornece a imagem
virtual, direita e maior que o objeto.
Microscópio Composto – é um aparelho utilizado para observação de objetos muito pequenos.
Ele é formado por duas lentes convergentes, geralmente compostas. A primeira lente fica
próxima do objeto, a objetiva, e a segunda é uma lupa chamada de ocular, é com essa que
observamos a imagem fornecida pela objetiva.

2.2. Definição da dissecação


Segundo Tortora e Derrickson (2017), referem que dissecção (ou dissecação) significa o ato
de dissecar, de separar as partes de um corpo ou de um órgão. Emprega-se tanto em anatomia
(dissecção de um cadáver ou parte deste) como em cirurgia (dissecção de uma artéria, de uma
veia, de um tumor etc.)
A dissecação constitui outra das técnicas mais importantes da zoologia e durante séculos a única,
além da observação directa. Bisturis, agulhas, pinças, tesouras etc. são alguns dos utensílios
empregados em tais práticas.

2.2.1. Histórico da dissecação


Existem relatos que as dissecações começaram na Itália antes de 1240. Em 1315 Mondino de
Luzzi (1276-1326), considerado o “restaurador da anatomia” realizou dissecações publicas em
Bolonha e escreveu sua Anatomia (1316).
Por muito tempo relegada à margem da historiografia mundial, a prática de dissecação tem seus
primeiros registros em humanos nos séculos II a.C em Alexandria. Por volta do século II, quando
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por motivos éticos e religiosos proibiu-se o uso de cadáveres humanos, a prática de dissecação
em animais predominou, tendo como grande expoente Galeno, médico de Roma. Ele buscava,
por meio dessa prática em animais, criar teorias de anatomia comparada que pudessem ser
enquadradas também ao corpo humano (Tortora & Derrickson, 2017).
Então, em 1543, foi produzido o primeiro livro Atlas de anatomia – “De humanis corporis
fabrica” – pelo médico belga Andreas Vesalius. Com a disseminação do conhecimento e a
crescente busca por respostas, ao final do século XVII, outros estudiosos passaram a produzir
peças para serem expostas em museus de anatomia. Nos tempos atuais, firmou-se, portanto, o
estudo da anatomia humana aliada a prática de dissecação, como uma das maiores ferramentas
para despertá-lo da autopercepção, o exercício da empatia e o avanço da ciência, alicerçados na
valorização do ser humano, não somente para o entendimento do corpo, mas também para a
compreensão da própria existência.

2.2.2. Cientistas envolvidos da dissecação


Para Tortora e Derrickson (2017), na Grécia antiga, Alcmaeon de Croton (Ca. 500 a. C.) forneceu
os mais antigos registros de observações anatômicas reais, utilizando basicamente animais.
Hipócrates de Cos (Ca. 400 a. C.) é considerado um dos fundadores da ciência anatômica. A
anatomia humana de superfície foi estudada em obras de arte da Grécia desde o século V a.C.
Hipócrates escreveu as obras: De Anatomia (a.C. meados do século IV) é o mais antigo tratado
de anatomia e, Do Coração (340 a.C.), a mais antiga obra anatômica completa. De Fraturas e
Deslocamentos contém a primeira descrição clara de anatomia cirúrgica. Hipócrates é
Considerado o pai da Medicina Ocidental, considerava o encéfalo como o centro das emoções.
Aristóteles (384-322 a. C.) foi o fundador da anatomia comparativa. Considerava o coração como
o centro das emoções, equivoco que persiste até os dias atuais.
Herófilo da Calcedônia (ca. 300 a. C.) foi chamado “pai da anatomia” e, Erasístrato de Quios (ca.
290 a. C.) foi denominado “pai da fisiologia”. A anatomia está para a fisiologia como a geografia
está para a história, ou seja, ela prevê o local para os eventos, embora o interesse primordial da
anatomia esteja na estrutura, estrutura e função devem ser consideradas simultaneamente. Ambos
fundaram a escola da Alexandria, primeira Universidade da história, impulsionando as ciências
anatômicas.
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2.2.3. Metodologias da dissecação


A técnica expôs as camadas: pele e tecido subcutâneo. Inicialmente foi realizado o rebate de
pele, seguido de limpeza da gordura e exposição das estruturas adjacentes. A dissecção se
estendeu da fossa poplítea até o calcâneo e viabilizou a discriminação de estruturas
vasculares e nervosas, e posterior identificação anatômica dessas.
A realização da dissecção e o bom aproveitamento dessa prática teve como pré-requisito o estudo
anatômico dirigido para área a ser dissecada, uso de materiais próprios, entre bisturis, lâminas e
tesouras, e o acesso aos laboratórios de anatomia da universidade. Além disso, as dissecções
foram realizadas com apoio de materiais didáticos e docentes da área.
2.2.4. Instrumentos usados da dissecação
Segundo Tortora e Derrickson (2017) referem que o material de dissecação é um conjunto de
ferramentas empregadas para realizar estudos de anatomia e morfologia internas sobre animais e
plantas mortos. Como:
 Bisturi de tamanho adequado para o objeto de estudo
 Pinças grossas com bocal
 Pinças finas para manipulação de estruturas delicadas
 Pinça dente de rato: serve para remendar o objeto que está sendo dissecado.
 Agulha fechada
 Alfinetes
 Tesouras
 Luvas de látex
 Pinças normais
 Tesouras retas de dissecação
 Tesouras curvas de dissecação
 Agulha de dissecação reta
 Agulha de dissecação curva
 Agulha curva para sutura
 Separadores
 Cânula ou Sonda acanalada
 Compartimento de dissecação
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2.3. Definição do Microscópio


O microscópio é um instrumento que permite observar os objetos não perceptíveis à vista
desarmada. Isso se consegue mediante um sistema óptico composto por lentes de cristal que
atravessadas pela imagem do objeto ampliam-na. Segundo o número e a posição das lentes,
distinguem-se o microscópio simples (lupa = microscópio estereoscópio) e o microscópio
composto.
Denominamos microscópio simples a toda e qualquer lente que com ou sem montagem própria,
grande ou pequena, biconvexa ou planoconvexa, amplia os objetos. É comumente chamado de
lupa. Existem numerosos modelos e variedades.
Podemos dizer que qualquer lente convergente utilizada de maneira que produza uma imagem
virtual, e portanto, direta, e maior que o objeto é um microscópio simples. As lupas somente se
diferenciam na montagem. Seu manejo é muito simples, e consiste praticamente em orientar a
lente de modo que sua face plana ou menos curva fique voltada para o objeto e colocá-la a uma
distância tal que este ( o objeto ) fique situado entre o foco e o vértice e tanto mais próximo
daquela quanto maior se queira a imagem.

2.3.1. Histórico do Microscópio


Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado no final do século XVI por Hans Janssen e
seu filho Zacharias, dois holandeses fabricantes de óculos. Tudo indica, porém, que o primeiro a
fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandês Antonie van
Leeuwenhoek (1632 - 1723). Serve-se especialmente para os cientistas, que utilizam este
instrumento para estudar e compreender os micro-organismos.
Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica.
Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como
embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozoides presentes no sêmen
dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos micróbios, como eram
antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como micro-organismos.
A invenção do microscópio representou uma revolução, pois com esse instrumento os animais
mais diminutos, como os protozoários, e as estruturas histológicas mais finas se tornaram pela
primeira vez acessíveis ao olho humano.
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As lupas são também valiosos instrumentos de trabalho para o zoólogo. Nos trabalhos de
zoologia, torna-se necessária a captura de animais, vivos ou mortos, para que se possa proceder a
seu estudo e classificação.
2.3.2. Cientistas envolvidos do Microscópio
Entretanto, foi um outro holandês, Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723), quem fez as
primeiras observações de materiais biológicos. Os microscópios de Leeuwenhoek tinham apenas
uma lente. Mesmo assim ele observou um material bem variado como os espermatozoides do
sêmen de animais e os glóbulos vermelhos do sangue humano.
Desse modo, ele descobriu a existência dos micro-organismos, que, na época, foram chamados
genericamente de micróbios. Por ter apenas uma lente, o invento de Leeuwenhoek, é chamado de
microscópio simples Tomando conhecimento de sua existência, o inglês Robert Hooke (1635-
1703) o aperfeiçoou e construiu um aparelho com duas lentes, que ficou conhecido como
microscópio composto. o que permitiu observações ainda mais ampliadas do mundo dos micro-
organismos.
2.3.3. Metodologias do Microscópio
Técnicas básicas de microscopia são usadas onde todo o espécime no estágio de microscopia será
exposto a uma fonte de luz. A amostra inteira é iluminada por luz branca tanto por cima (em uma
configuração invertida) ou por baixo (em um microscópio vertical padrão). Diferentes partículas
fluorescentes são empregadas para distinguir estruturas celulares complexas de interesse
dependendo da transparência do espécime e do alvo ou região de interesse.

2.3.4. Instrumentos usados do Microscópio


A coleção de insetos pode ser montada e acomodada em caixas com tampa transparente e
vedação perfeita para manter os insetos livres de fungos e de bactérias. Dentro da caixa, deve-se
colocar naftalina ou algum outro produto anti-mofo. É fundamental proteger os insetos da
humidade, que pode deteriorá-los rapidamente. No fundo da caixa, uma camada de isopor fino
poderá receber os insetos, presos por alfinetes. Conforme as ilustrações a baixo;
Ocular: é uma lupa. As mais simples possui no seu interior duas lentes e um diafragma. No
interior da ocular temos então: lente de campo, diafragma e a ocular propriamente dita.
Objetivas: são formadas internamente por várias lentes. As resoluções alcançadas e a maior parte
da qualidade da imagem final dependem das lentes objetivas.
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Há vários tipos de objetivas, que se diferenciam pela qualidade da imagem, correção de aberração
e preço.
• Tipos de objetivas:
1. Acromáticas – são a mais simples. São aquelas sem nenhuma sofisticação, que os
microscópios comuns possuem.
2. Semi-apocromática – são também chamadas de fluorita, porque este material entra na
sua constituição, dando alguma correção para as aberrações.
3. Apocromáticas – possuem correção ampla. Abrangem todo o espectro.
4. Planapocromática – possui imersão, com aumento de 63 X e abertura numérica de 1,4.
Com ela se consegue o máximo de resolução de um microscópio óptico.
Objetivas de imersão: são objetivas de maior aumento um que se utiliza óleo de imersão para
aproveitar toda a abertura numérica da lente. O óleo possui índice de refração tal que impede que
os raios luminosos sofram reflexão ao passar do material para o ar contido entre a lamínula e a
objetiva.
Condensador: é formado por várias lentes internas. Tem por finalidade concentrar a de modo que
a objetiva receba um cone cheio de luz. É regulado pelo diafragma de abertura.
2.3.4.1. Iluminação do Microscópio óptico
A iluminação é por Transparência, sendo o objeto observado fino suficiente para a luz o
atravessar. Uma lâmpada ou espelho trazem a luz da parte inferior do microscópio e esta
atravessa o condensador, o material a ser observado e depois a objetiva. Há microscópios que a
luz provém do mesmo lado da objetiva. Chama-se epi-iluminação.
A luz usada: pode ser natural mas a mais comum é a de uma lâmpada com filamento de
tungstênio. Emite luz quase branca (levemente amarelada).
Para obter o máximo de resolução do microscópio basta seguir a técnica de iluminação de
Kohler. Como proceder?
1. Fechar o diafragma de abertura e focalizá-lo, mexendo no condensador. Aparecerá uma
imagem facetada.
2. Centralizar a imagem acima.
3. Abrir o diafragma de abertura até iluminar uniformemente o campo.
Modalidades de observação em microscópios ópticos
1. Campo claro
13

2. Campo escuro
3. Contraste de fase
4. Contraste interferencial
5. Polarização
6. Fluorescência
7. Microscópio invertido
8. Microscópio estereoscópico
9. Confocal a laser.

2.4. Definição das colecções entomológicas e malacológicas


As coleções malacológicas abrigam o segundo grupo zoológico mais pesquisado pela academia, o
filo Mollusca, que engloba as classes Aplacophora, Polyplacophora, Monoplacophora,
Gastropoda, Cephalopoda, Bivalvia e Scaphopoda (RUPPERT et al. 2005). Muitas dessas
coleções são referenciadas por estudos realizados nos diversos laboratórios de malacologia ou
áreas afins sediados nas Instituições de Ensino e Pesquisa existentes no mundo.
As coleções entomológicas e malacológicas, entre as mais conhecidas, assim como a montagem
de esqueletos no caso dos vertebrados e das práticas de taxidermia, permitem dispor
ordenadamente o matérial zoológico colectado. As coleções científicas formadas por insetos são
chamadas entomológicas. Malacologia é o ramo da biologia que estuda os moluscos.

2.4.1. Histórico das colecções entomológicas e malacológicas


A Coleção Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz (CEIOC) é a mais antiga coleção científica
da instituição. Seu início data de 1901, ano em que o próprio Oswaldo Cruz descreveu o
mosquito Anopheles lutzi, publicando o primeiro artigo científico do então Instituto Soroterápico
Federal (Instituto de Manguinhos). A coleção contém material obtido desde as primeiras
expedições científicas da instituição, o que representa um registro da biodiversidade em um
contexto histórico-científico. Destacam-se as Coleções Históricas, compostas de acervos
organizados por grandes pesquisadores que trabalharam no Instituto Oswaldo Cruz.
A Coleção resistiu a episódios como o „Massacre de Manguinhos‟ que, em 1970, atingiu o
acervo de insetos e desmantelou integralmente a estrutura física. Na época, numa tentativa de
resguardar o tesouro científico abrigado pela CEIOC, alguns exemplares foram enviados por
14

empréstimo para guarda de outras instituições. Somente 35 anos depois, parte do valioso material
retornou integralmente à Fiocruz e foi reincorporada ao acervo original. Anos depois, a Coleção
passou por um processo de modernização, com a expansão do espaço e melhor acondicionamento
do acervo.

2.4.2. Cientistas envolvidos das colecções entomológicas e malacológicas


Para Mobius, que, em 1891, estabeleceu o conceito de coleção científica no Museu de História
Natural de Berlim - o qual foi utilizado em diversos outros -, a coleção científica destina-se à
produção de ciência ou ao uso de cientistas, diferentemente das coleções expostas que se
destinam ao público em geral.
Professor Frei Walter W. Kempf (1920 – 1976), que trouxe sua coleção particular quando
começou a lecionar na Universidade. Desde então, alunos e pesquisadores externos agregaram
material ao acervo, usado como depósito de material. A partir do falecimento do professor, sua
coleção particular foi apropriada por outras instituições, permanecendo, na Universidade de
Brasília, apenas o coletado no período durante o qual lecionou na instituição.
2.4.3. Metodologias das colecções entomológicas e malacológicas
As coleções científicas formadas por insetos são chamadas entomológicas. Nestes acervos
encontram-se armazenados, ordenados e preservados espécimes ou estruturas de espécimes
mortos para pesquisas.
A metodologia utilizada para documentar o histórico e a composição dos acervos foi a qualitativa
de entrevistas com gestores, pesquisadores da universidade e de pesquisas bibliográficas e
consultas a documentos, para traçar sua importância científica, tendo por parâmetro a relevância
das pesquisas que se utilizaram destes acervos. Utilizo também o método quantitativo para a
análise de produções acadêmicas elaboradas a partir das coleções citadas.

2.4.4. Instrumentos usados das colecções entomológicas e malacológicas


O material nesse estado não cumpre a maioria das necessidades da pesquisa científica, visto que,
nesse processo, existe muita modificação do exemplar; contudo, sob outro viés, essas
modificações o tornam mais familiar e aceitável aos olhos do público em geral. Essa modalidade
é a principal comunicação entre a ciência e a sociedade.
15

O material para transporte dos exemplares para o laboratório consiste basicamente de caixas com
manta entomológica, envelopes entomológicos, e tubos de ensaio, este último utilizado para
transporte de microlepidópteros (pequenas mariposas ou borboletas).
Câmaras ou frascos mortíferos podem ser confecionados com frascos reaproveitados de
recipientes domésticos.
No fundo, coloca-se algodão ou esponja, onde será colocado o produto químico, podendo
opcional- mente ser adicionado gesso nas bordas do recipiente, evitando que o algodão saia do
recipiente no momento de retirar os insetos da câmara.
Os tipos de pinças a serem utilizadas dependem da finalidade e tipo de inseto a ser manuseado,
por exemplo, pinças de ponta achatada (pinça filatélica) são usadas para manuseio de Lepidoptera
e de ponta fina e curva, para manipulação de alfinetes nas montagens.
Poucas em- presas no Brasil vendem materiais para uso entomológico, e alguns são importados.
Sugere-se fazer buscas em sites especializados para compra desses materiais.
A formação de uma coleção entomológica normalmente envolve os seguintes passos: coleta,
transporte, montagem, etiquetagem, identificação, incorporação e manutenção do material.

2.5. Definição dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e


eletroforese)
A cromatografia de aminoácidos em papel filtro é um exame qualitativo, informando o
aminoácido alterado, sendo um teste de triagem para as aminoacidopatias, um amplo grupo de
erros inatos do metabolismo relacionados com anomalias genéticas, herdadas de modo
autossômico recessivo, que codificam enzimas anormais, com perdas totais ou parciais da sua
atividade funcional, o que gera o acúmulo de um ou mais metabólitos, que podem ser tóxicos.
Neste exame são detectados os seguintes aminoácidos: Cistina, Histidina, Lisina, Arginina,
Glutamina, Citrulina, Taurina, Serina, Hidroxiprolina, Glicina, Treonina, Ácido glutâmico,
Alanina, Prolina, Ácido a-aminobutílico, Tirosina, Metionina e triptofano, Valina, Fenilalanina.
Resultados alterados devem ser confirmados por Cromatografia quantitativa em soro ou urina.
2.5.1. Eletroforese
A eletroforese é uma técnica de separação de uma mistura de moléculas que envolve a migração
de partículas carregadas eletricamente em um determinado gel ou papel quando se aplica uma
diferença de potencial. Uma mistura de aminoácidos é separada na eletroforese com base em seus
16

valores de ponto isoéletrico (pI). Para fazer a separação algumas gotas de uma solução da mistura
de aminoácidos são aplicadas em um papel de filtro ou em um gel. Quando o papel ou o gel é
colocado entre dois eletrodos em uma solução tamponada e é aplicado um campo elétrico, o
aminoácido com pI maior do que o pH da solução terá uma carga global positiva e migrará na
direção do catodo (o eletrodo eletronegativo). Quanto maior for a diferença do pI do aminoácido
do pH da solução, mais positivo estará o aminoácido e mais rápido ele migrará na direção do
catodo.
2.5.2. Histórico dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e
eletroforese)
2.5.2.1. História da Eletroforese
Historicamente a eletroforese foi introduzida como meio de auxílio ao diagnóstico clínico em
1937 pelo bioquímico sueco Arne Tiselius quando publicou um trabalho científico relatando o
fracionamento das proteínas séricas. Naquela época as eletroforeses eram realizadas em
equipamentos similares às baterias de automóveis, em que as separações das frações ocorriam em
meio líquido. Esse tipo de eletroforese era denominado por “eletroforese de fase líquida” e, por
ser muito difícil e onerosa, sua aplicação ficou restrita à aplicação científica em reduzidíssimo
número de instituições de pesquisas. Passados alguns anos, Linus Pauling e colaboradores
publicaram em 1949 na revista Science a sua mais famosa descoberta – o fracionamento
eletroforético da Hb S usando a eletroforese em papel de filtro..
2.5.2.2. História da Cromatográfica
A história da cromatografia abrange desde meados do século XIX até o século XXI. A
cromatografia, literalmente "escrevendo em cores", foi usada - e nomeada - na primeira década
do século XX, principalmente para a separação de pigmentos vegetais como a clorofila (que é
verde) e carotenóides (que são laranja e amarelo). Novas formas de cromatografia desenvolvidas
nas décadas de 1930 e 1940 tornaram a técnica útil para uma ampla variedade de processos de
separação e tarefas de análise química, especialmente na bioquímica.
17

2.5.3. Cientistas envolvidos dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de


aminoácidos e eletroforese)
2.5.3.1. Cientistas envolvidos na Cromatográficas de aminoácidos
Friedlieb Ferdinand Runge, que em 1855 descreveu o uso de papel para analisar corantes. Runge
deixou cair pontos de diferentes compostos inorgânicos sobre círculos de papel filtro já
impregnados com outro composto químico, e as reações entre os diferentes compostos químicos
criaram padrões de cores únicos (Gallo et al., 2002).
De acordo com a análise histórica de LS Ettre, no entanto, o trabalho de Runge "não tinha nada a
ver com cromatografia" (e, em vez disso, deveria ser considerado um precursor de testes
químicos pontuais, como o teste de Schiff).
Na década de 1860, Christian Friedrich Schönbein e seu aluno Friedrich Goppelsroeder
publicaram as primeiras tentativas de estudar as diferentes velocidades nas quais diferentes
substâncias se movem através do papel filtro.Schönbein, que pensou que a ação capilar (em vez
da adsorção) era a responsável pelo movimento, chamou a técnica de análise capilar, e
Goppelsroeder passou grande parte de sua carreira usando a análise capilar para analisar as
velocidades de movimento de uma ampla variedade de substâncias. Ao contrário da
cromatografia de papel moderna, a análise capilar usava reservatórios da substância sendo
analisada, criando zonas sobrepostas dos componentes da solução, em vez de pontos ou bandas
separados.
Mikhail Semenovich Tswett, botânico russo, quem inventou a primeira técnica cromatográfica
em 1900 durante suas pesquisas sobre a clorofila. Ele usou uma coluna de absorção líquida
contendo carbonato de cálcio para separar pigmentos de folhas de plantas, que identificou o
mecanismo do seu processo da separação como o de adsorção e introduziu a palavra
cromatografia ao mundo da ciência. É senso comum, entre os historiadores da ciência, creditar o
mérito da invenção da cromatografia líquida ao botânico russo Mikhail Semenovich Tswett,
tendo como marco um relatório por ele publicado em 1903 acerca da técnica recém-inventada.
2.5.3.2. Cientistas envolvidos na Cromatográficas de eletroforese
O termo eletroforese foi criado por Michaelis, em 1909, para descrever a migração de colóides
sob a influência de um campo elétrico. Eletroforese representa, portanto, a migração de íons
submetidos à corrente elétrica. Seu princípio é simples: moléculas com carga negativa migram
para o polo positivo (anodo), e moléculas com carga positiva migram para o polo negativo
18

(catodo). Três componentes básicos são necessários para se realizar uma eletroforese: um campo
elétrico, que é obtido através de uma fonte de corrente contínua, um suporte onde a molécula
pode migrar e a própria molécula carregada.
2.5.4. Metodologias dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e
eletroforese)
2.5.4.1. Eletroforese
A eletroforese é um método habitualmente usado para separar e também purificar
macromoléculas, principalmente ácidos nucleicos e proteínas. Essas macromoléculas são
submetidas a um campo elétrico, na qual migram para um polo positivo ou negativo de acordo
com a sua carga.

2.5.5. Instrumentos usados dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de


aminoácidos e eletroforese)
2.5.5.1. Na cromatográfica de aminoácidos
As mais usadas são a sílica gel (SiO2) e a alumina (Al2O3). A mistura a ser separada é colocada
na coluna com um eluente menos polar e vai-se aumentando gradativamente a polaridade do
eluente e consequentemente o seu poder de arraste de substâncias mais polares.
2.5.5.2. Equipamento E Reagentes Usados Na Eletroforese
Para realizar a eletroforese, são necessários vários equipamentos e materiais específicos de
laboratório. Aqui estão os principais
 Agarose
 Cuba e fonte de eletroforese
 Tampão de eletroforese
 Marcador de peso molecular
 Corante fluorescente – corante safer ou brometo de etídio
 Transiluminador UV ou LED

2.6. Definição dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas


Segundo Faundez-Zanuy (2007), as técnicas de reconhecimento biométrico podem ser divididas
em duas categorias: as fisiológicas e as comportamentais.
19

As fisiológicas são baseadas em características corporais, como íris, retina, impressão digital,
palma da mão e reconhecimento facial. As comportamentais são analisadas a partir de ações
realizadas por um indivíduo, como a fala, a assinatura, o modo de digitar e o andar. É importante
ressaltar que esta divisão não é totalmente precisa, já que, no caso da assinatura, por exemplo, o
tamanho da mão e dos dedos influencia no modo de escrever.

Fisiológicas: São analisadas características físicas de uma pessoa, tanto morfológicas (formas e
estruturas) quanto biológicas. São as mais utilizadas atualmente, já que são características que
normalmente se mantém estáveis ao longo da vida, como impressões digitais, o formato da mão,
do rosto, o padrão das veias, o olho (íris e retina) entre outros. Para análises biológicas, DNA,
sangue, saliva ou urina podem ser usados pelas equipes médicas e pela polícia forense.
Utilizam-se métodos biométricos (medição das distintas partes orgânicas e correlação); técnicas
fisiologicas (avaliação da taxa metabólica, respiratória, das funções digestivas, excretoras etc)
2.6.1. Histórico dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas
Para Rizzo e Manuel, (2016), a mais antiga forma de biometria apareceu em cena para trás em
1800. Alphonse Bertillon, um antropólogo e Perisian um recepcionista polícial, desenvolverão
um método para a identificação de criminosos que se tornou conhecido como Bertillonage.
Bertillonage era uma forma de antropometria, um sistema pelo qual as medidas do corpo são
levadas para a classificação e efeitos de comparação.
Bertillons sistema de antropometria necessárias medições numerosos e percise das partes ósseas
da anatomia humana para identificação. Incluiu também a gravação formas do corpo em relação
aos movimentos e marcações diferencial sobre a superfície do corpo, como cicatrizes, marcas de
nascença, tatuagens, etc.
Bertillon estima-se que as probabilidades de registros duplicados foram 286.435.456 a 1 se 14
traços foram utilizados. Este foi o principal sistema de identificação criminal utilizado durante o
século 19.
Bertillons sistema de identificação não era sem culpa. Por exemplo, ele se baseou em medições
precisas para fins de identificação, e ainda duas pessoas trabalhando em medidas para a mesma
pessoa iria gravar resultados diferentes. As medidas também foram tomadas apenas pensado para
ser único e precisa na vida adulta. Portanto, alguém que cometeu um crime antes da idade adulta,
não teria suas medições no registro. Além disso, ele acabou por ser o caso de que os recursos
20

pelos quais Bertillon baseou seu sistema de identificação não eram exclusivas de um indivíduo.
Isto levou à possibilidade de uma pessoa a ser condenada pela prática de crimes de outra pessoas.
Esta possibilidade ficou claro em 1903, quando o Ocidente se foi confundido com um West
William. Embora mais tarde vir a ser o caso que os dois eram gêmeos idênticos, as questões
suscitadas pelo sistema de identificação Bertillonage eram claras.

2.6.2. Cientistas envolvidos dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas


Alphonse Bertillon, um antropólogo e Perisian um recepcionista polícial, desenvolverão um
método para a identificação de criminosos que se tornou conhecido como Bertillonage.
West William, embora mais tarde vir a ser o caso que os dois eram gêmeos idênticos, as questões
suscitadas pelo sistema de identificação Bertillonage eram claras.
2.6.3. Metodologias dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas
O método mais comum utilizado na apuração da veracidade de uma assinatura é o visual - a
assinatura de uma pessoa é comparada com amostras recolhidas anteriormente e, caso seja
similar, é aprovada. Com a evolução da tecnologia, surgiram métodos de validação mais
avançados, que levam em consideração outros fatores como: formato das letras, aceleração e
pressão aplicada ao escrever, dentre outros (Rizzo & Manuel, 2016).
2.6.4. Instrumentos usados dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas
Pode-se utilizar duas ou mais assinaturas originais de um indivíduo como a base de geração de
dados. Essas assinaturas originais são coletadas e armazenadas em uma série de vetores baseados
em amostras temporais da caneta. As amostras podem compreender dados como: tempo, posições
x e y da caneta, indicador binário (que diz se a caneta está sobre o tablet), pressão contínua da
caneta, azimute e altitude da caneta (Rabasse et al., 2007).

2.7. Definição do Uso de gravador, radio e radar


2.7.1. Definição do Uso de gravador
O termo gravar é muito utilizado em nosso idioma para designar a realização de várias ações que
normalmente devem ser executadas por uma pessoa.
Camara cinematografica, o gravador (estudos de comportamentos, canto das aves, sons etc).
Gravação clara: você pode personalizar o botão de gravação para gravar o som que deseja por até
30 segundos, e o efeito de som de gravação é muito bom, com som claro e vívido.
21

Portátil e durável: O botão de gravação é feito de material resistente, seguro e durável, e existem
4 botões de cores diferentes que podem ser usados como opções para diferentes treinamentos.
A realização de uma incisão com alguma ferramenta ou elemento específico sobre
alguma superfície dura com a missão de criar um desenho, figura, marca, entre outros, denomina-
se gravar. De maneira que seu resultado terminado é conhecido como gravação (Borror,
Triplehorn, & Johnson (1989).

2.7.2. Definição do Uso de Radio


E o rádio, para o acompanhamento de mamíferos em seu meio natural, por exemplo, para o que
se coloca no animal um colar emissor de ondas de rádio.
A técnica de radiotelemetria é uma ferramenta usada para obter informações necessárias para
conservar e manejar as espécies selvagens (Hansson, 1991). Para alguns animais a ferramenta
pode elucidar e revelar segredos de suas histórias de vida.

2.7.3. Definição do Uso de Radar


Radar, do termo em inglês Radio Detection and Rangig, é um aparelho utilizado para localizar
objetos a longa distância. A detecção de objetos é feita a partir das ondas eletromagnéticas que os
objetos emitem, permitindo que os mesmos sejam localizados.
E aparelhos como radar (evolução da migração de aves),
O princípio de funcionamento do radar é bem simples. Eles funcionam através das ondas de
rádio. Elas se descolam a uma velocidade de 300 000 km/s, uma velocidade muito rápida, e são
capazes de cobrir grandes distâncias. O radar é constituído de uma antena transmissora receptora
de sinais de alta frequência, a transmissão ocorre através de pulsos eletromagnéticos de alta
potência, curto período e feixe curto. Esse feixe ao ser propagado se alarga, ganhando a forma de
um cone até atingir o alvo que está sendo monitorado. Após atingir o alvo, o sinal é então
refletido e a antena passa a ser receptora de sinais. Com a velocidade de propagação do pulso e o
tempo gasto para o eco chegar, é possível calcular com exata precisão a localização do objeto."
22

2.7.4. Histórico do Uso de gravador, radio e radar


2.7.4.1. Histórico Radar
Segundo Borror, Triplehorn, e Johnson (1989), o radar tem suas raízes em uma série de pesquisas
iniciais. Em 1887, Heinrich Hertz realizou experimentos de laboratório que comprovaram a
existência das ondas de rádio e sua capacidade de serem refletidas. Esses experimentos foram
realizados para testar a proposta de Maxwell de que havia diversas formas de radiação
eletromagnética, das quais a luz era uma delas. Hertz e outros físicos subsequentes mostraram
que essas ondas têm natureza semelhante à luz visível, pois também podem ser refletidas,
refratadas e polarizadas.
Ele descobriu que poderia interromper o efeito dessas ondas colocando uma placa de metal entre
os espaços vazios e que uma placa posicionada ao lado do obstáculo refletiria as ondas. Para
realizar as medidas descritas, Hertz criou um dispositivo que gerava uma onda de descarga de
capacitor em uma vela de ignição, produzindo um arco. Essa energia foi transmitida através de
uma antena e, através de outra antena, foi possível medir a quantidade de energia transferida.
Infelizmente, Hertz não viveu para ver os frutos de seu trabalho, pois faleceu em 1894 aos 37
anos. No entanto, um dos seus méritos foi ter descoberto o conceito de "antena" para gerar ondas
eletromagnéticas.

2.7.5. Cientistas envolvidos do Uso de gravador, radio e radar


2.7.5.1. Cientistas envolvidos no gravador
Segundo Borror, Triplehorn, e Johnson (1989), no ano de 1877, o inventor norte-
americano Thomas Edison desenvolve o primeiro aparelho prático de gravação sonora, onde o
som era registrado por meio de uma agulha que riscava um cilindro de cera.
2.7.5.2. Cientistas envolvidos no Radar
Em 1887, Heinrich Hertz realizou experimentos de laboratório que comprovaram a existência
das ondas de rádio e sua capacidade de serem refletidas.
Em 1895, Alexander Popov, um instrutor de física na escola da Marinha Imperial Russa em
Kronstadt , desenvolveu um aparelho usando um tubo coerente para detectar raios distantes. No
ano seguinte, ele adicionou um transmissor centelhador.
23

No ano de 1902, Kennelly e Heaviside propuseram a ideia de que a camada superior da


atmosfera era ionizada, o que significa que continha um grande número de partículas carregadas
eletricamente.
Essa teoria explicaria a transmissão de sinais de rádio além do horizonte, como foi testado por
Marconi em 1901, através da reflexão desses sinais na camada ionizada. Posteriormente, em
1924, Appleton e Barnett da Inglaterra comprovaram a existência dessa camada através da
reflexão de ondas de rádio.
2.7.5.3. Histórico e cientistas envolvidos no uso do radio
Para Lakato (2007), as raízes da rádio remontam ao início dos anos 1800s. Hans Oersted, físico
dinamarquês, lançou as bases da relatividade entre a energia magnética e corrente contínua, em
1819. Esta teoria mais tarde formou o básico para outras invenções progressistas do físico André-
Marie Ampère, que experimentou com as formulações e inventou solenoide.
Historicamente, não existe um cientista ou alguém especial que "inventou" o rádio, mas é
importante notar que, no início do desenvolvimento dos rádios, vários cientistas importantes
desempenharam um papel indelével no desenvolvimento do rádio, e são:
 Mahlon Loomis(1826-1886)
 James Clerk Maxwell(1831-1879)
 Guglielmo Marconi(1874-1937)
 Nikola Tesla(1856-1943)
 Heinrich Rudolph Hertz(1857-1894)
 William Dubilier (1888 - 1969)
 Reginald Fessenden (1866 - 1932)
 Edwin Howard Armstrong (1890 - 1954)

2.7.6. Metodologias do Uso de gravador, radio e radar


2.7.6.1. Metodologia do uso de Gravador
A metodologia deste trabalho é baseada na pesquisa experimental. Segundo Gil (2008), “o
método experimental consiste essencialmente em submeter os objetos de estudo à influência de
certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os
resultados que a variável produz no objeto.
24

2.7.6.2. Metodologias do Uso De Radar


O RADAR é maioritariamente usado como método de navegação durante os períodos de
navegação em águas restritas. Durante esse período, o equipamento deve demonstrar no seu ecrã
um planeamento relativo a uma marca estática e bem distinguível, por forma a que, o operador
mantenha um conhecimento constante da posição do navio em relação ao planeamento
anteriormente traçado e em relação à costa pois, caso ocorra um agravamento das condições
meteorológicas que afetem a visibilidade, o ON pode definir o RADAR como principal método
de navegação (Borror, Triplehorn, & Johnson, 1989).
Para além do planeamento, o RADAR também serve para controlo da posição através da
marcação de pontos na carta de navegação com recurso a três distâncias a pontos conspícuos, um
azimute e duas distâncias ou dois azimutes e uma distância.

2.7.7. Instrumentos usados do Uso de gravador, radio e radar


Os recursos que utilizava nestes estudos iniciais eram apenas a observação visual e métodos
mecânicos em que havia contacto direto com a córnea. A primeira técnica precisa e não invasiva
de eye tracking foi desenvolvida por Dodge e Cline (1901), usando a luz refletida da córnea.
O RADAR é, assim, hoje em dia, um dos equipamentos com maior relevância nas pontes de
todos os navios pois, este consegue manter uma informação atualizada e precisa sobre todos os
perigos que se encontram ao redor do navio, servindo ainda como complemento à visão humana
em condições de visibilidade reduzida ou quando se verificam situações dúbias em que o olho
humano não consegue discernir, com clareza, um evento ou um movimento.
Segundo Borror, Triplehorn, & Johnson (1989), condições ambientais, como a escuridão, luz
ofuscante ou visibilidade reduzida, limitam a capacidade visual dos membros da ponte sendo que,
para colmatar essa lacuna existem variados equipamentos ou técnicas encontrando-se entre eles, o
RADAR. Este equipamento, permite a visualização e obtenção de informação sobre objetos e
obstáculos que se encontram ao redor do navio mesmo quando a capacidade visual do ser
humano se encontra limitada por condições ambientais. Apesar de algumas condições ambientais
poderem afetar o equipamento, é possível a aplicação de filtros de forma a ultrapassar essas
limitações.
25

3. Conclusão
A observação directa constitui o primeiro método de estudo utilizado pelo Homem tanto para
investigar o reino animal quanto o mundo natural em geral. De facto, é essa a primeira etapa na
formação de toda ciência e, no caso de algumas disciplinas, como a etologia, continua a ter
importância fundamental. A dissecação constitui outra das técnicas mais importantes da zoologia
e durante séculos a única, além da observação direta. Bisturis, agulhas, pinças, tesouras etc. são
alguns dos utensílios empregados em tais práticas. A invenção do microscópio representou uma
revolução, pois com esse instrumento os animais mais diminutos, como os protozoários, e as
estruturas histológicas mais finas se tornaram pela primeira vez acessíveis ao olho humano. As
lupas são também valiosos instrumentos de trabalho para o zoólogo.
As colecções entomológicas e malacológicas, entre as mais conhecidas, assim como a montagem
de esqueletos, no caso dos vertebrados e das práticas de taxidermia, permitem dispor
ordenadamente o material zoológico colectado. Além dessas técnicas, a zoologia moderna utiliza
complexos procedimentos bioquímicos para analisar as proteínas de uma determinada espécie e
compará-las com as de outras (cromatografia de aminoácidos e eletroforese) com o objetivo de
determinar seu parentesco. Também utiliza métodos biométricos (medição das distintas partes
orgânicas e correlação); técnicas fisiológicas (avaliação da taxa metabólica, respiratória, das
funções digestivas, excretoras etc.); e aparelhos como o radar (evolução da migração de aves), a
câmara cinematográfica, o gravador (estudos de comportamento, canto de aves, sons etc.) e o
rádio, para o acompanhamento de mamíferos em seu meio natural, por exemplo, para o que se
coloca no animal um colar emissor de ondas de rádio.
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4. Referencias Bibliográficas
Borror, D.J.; Triplehorn, C.A. & Johnson, N.F (1989). An introduction to the study of insects.
Saunders College Publishing.
Chapman, R.F. (1982), the insects: structure and function. Mass. Harvard Univ.
Gallo et al. (2002), Manual de Entomologia Agrícola. Agronômica Ceres, Cornell University
Press.
Guyton, A. C., & Hall, J. E. (2020). Tratado de Fisiologia Médica (14a ed.). Elsevier.
Lakato, E. (2007). Fundamento de metodologia científica. São Paulo: 6ª Edição 5a reimpressão.
Tortora, G. J, & Derrickson, B. H. (2017). Princípios de anatomia e fisiologia. (15a ed.). Artmed.
Netter, F. H. (2019). Introdução a Zoologia Geral. (7a ed.). Elsevier.
Rizzo, A. M. S., & Manuel, A. R. (2016). Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada (7a
ed.). Atheneu.

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