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Tete
Abril de 2024
Alice Fossitala Fernando
Antónia António Duarte
Basílio Castigo Joia
Cardoso Manuel Gimo
Cristina Aguacheiro Sabonete
Elsa Manuel Malamulo
Edmilson Orlando
Isaac Pedro Rumba
Jardel Victor Bechane
Jona Elias Nguiraze
Tete,
Abril de 2024
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.1. Objectivos...............................................................................................................................4
1.1.1. Objectivo Geral.......................................................................................................................4
1.1.2. Objectivos especificos.............................................................................................................4
1.2. Metodologias...........................................................................................................................4
2. MÉTODOS USADOS EM ZOOLOGIA................................................................................5
2.1. Definição da observação directa.............................................................................................5
2.1.1. Histórico da observação directa..............................................................................................5
2.1.2. Cientistas envolvidos da observação directa...........................................................................6
2.1.3. Metodologias da observação directa.......................................................................................6
2.1.4. Instrumentos usados da observação directa............................................................................6
2.2. Definição da dissecação..........................................................................................................7
2.2.1. Histórico da dissecação...........................................................................................................7
2.2.2. Cientistas envolvidos da dissecação.......................................................................................8
2.2.3. Metodologias da dissecação....................................................................................................8
2.2.4. Instrumentos usados da dissecação.........................................................................................9
2.3. Definição do Microscópio.......................................................................................................9
2.3.1. Histórico do Microscópio......................................................................................................10
2.3.2. Cientistas envolvidos do Microscópio..................................................................................11
2.3.3. Metodologias do Microscópio..............................................................................................11
2.3.4. Instrumentos usados do Microscópio....................................................................................11
2.3.4.1. Iluminação do Microscópio óptico...................................................................................12
2.4. Definição das colecções entomológicas e malacológicas.....................................................13
2.4.1. Histórico das colecções entomológicas e malacológicas......................................................13
2.4.2. Cientistas envolvidos das colecções entomológicas e malacológicas..................................14
2.4.3. Metodologias das colecções entomológicas e malacológicas...............................................14
2.4.4. Instrumentos usados das colecções entomológicas e malacológicas....................................14
2.5. Definição dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e eletroforese) 15
2.5.1. Eletroforese...........................................................................................................................15
2.5.2. Histórico dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e eletroforese). 16
2.5.2.1. História da Eletroforese....................................................................................................16
2.5.2.2. História da Cromatográfica..............................................................................................16
2.5.3. Cientistas envolvidos dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e
eletroforese)....................................................................................................................................16
2.5.3.1. Cientistas envolvidos na Cromatográficas de aminoácidos.............................................16
2.5.3.2. Cientistas envolvidos na Cromatográficas de eletroforese..............................................17
2.5.4. Metodologias dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e
eletroforese)....................................................................................................................................18
2.5.4.1. Eletroforese......................................................................................................................18
2.5.5. Instrumentos usados dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e
eletroforese)....................................................................................................................................18
2.5.5.1. Na cromatográfica de aminoácidos..................................................................................18
2.5.5.2. Equipamento E Reagentes Usados Na Eletroforese.........................................................18
2.6. Definição dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas...................................................18
2.6.1. Histórico dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas....................................................19
2.6.2. Cientistas envolvidos dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas.................................20
2.6.3. Metodologias dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas.............................................20
2.6.4. Instrumentos usados dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas..................................20
2.7. Definição do Uso de gravador, radio e radar........................................................................20
2.7.1. Definição do Uso de gravador..............................................................................................20
2.7.2. Definição do Uso de Radio...................................................................................................21
2.7.3. Definição do Uso de Radar...................................................................................................21
2.7.4. Histórico do Uso de gravador, radio e radar.........................................................................21
2.7.4.1. Histórico Radar................................................................................................................21
2.7.5. Cientistas envolvidos do Uso de gravador, radio e radar......................................................22
2.7.5.1. Cientistas envolvidos no gravador...................................................................................22
2.7.5.2. Cientistas envolvidos no Radar........................................................................................22
2.7.5.3. Histórico e cientistas envolvidos no uso do radio............................................................22
2.7.6. Metodologias do Uso de gravador, radio e radar..................................................................23
2.7.6.1. Metodologia do uso de Gravador.....................................................................................23
2.7.6.2. Metodologias do Uso De Radar.......................................................................................23
2.7.7. Instrumentos usados do Uso de gravador, radio e radar.......................................................24
3. Conclusão..............................................................................................................................25
4. Referencias Bibliográficas....................................................................................................26
3
1. Introdução
Para o presente vamos abordar sobre Métodos Usados Em Zoologia. Portanto, a Zoologia como
qualquer outra ciência em função do seu objecto de estudo tem os seusn próprios métodos de
estudo. Como já sabemos a Zoologia é uma ciência que estuda os animais, no entanto, caro
estudante esta convidado para mais uma discussão activa sobre o tema que é lhe proposto neste
trabalho.
A dissecação constitui outra das técnicas mais importantes da zoologia e durante séculos a única,
além da observação directa. Bisturis, agulhas, pinças, tesouras etc. são alguns dos utensílios
empregados em tais práticas. A invenção do microscópio representou uma revolução, pois com
esse instrumento os animais mais diminutos, como os protozoários, e as estruturas histológicas
mais finas se tornaram pela primeira vez acessíveis ao olho humano. As lupas são também
valiosos instrumentos de trabalho para o zoólogo. Nos trabalhos de zoologia, torna-se necessária
a captura de animais, vivos ou mortos, para que se possa proceder a seu estudo e classificação.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Conhecer os métodos de estudos usados em zoologia geral
1.2. Metodologias
Para elaboração deste trabalho recorreu-se ao método bibliográfico que consistiu na consulta de
obras bibliográficas e internet, método descritivo que consistiu na descrição de informações
recolhidas nas diferentes obras onde cada autor está devidamente referenciado no final do
trabalho.
5
por motivos éticos e religiosos proibiu-se o uso de cadáveres humanos, a prática de dissecação
em animais predominou, tendo como grande expoente Galeno, médico de Roma. Ele buscava,
por meio dessa prática em animais, criar teorias de anatomia comparada que pudessem ser
enquadradas também ao corpo humano (Tortora & Derrickson, 2017).
Então, em 1543, foi produzido o primeiro livro Atlas de anatomia – “De humanis corporis
fabrica” – pelo médico belga Andreas Vesalius. Com a disseminação do conhecimento e a
crescente busca por respostas, ao final do século XVII, outros estudiosos passaram a produzir
peças para serem expostas em museus de anatomia. Nos tempos atuais, firmou-se, portanto, o
estudo da anatomia humana aliada a prática de dissecação, como uma das maiores ferramentas
para despertá-lo da autopercepção, o exercício da empatia e o avanço da ciência, alicerçados na
valorização do ser humano, não somente para o entendimento do corpo, mas também para a
compreensão da própria existência.
As lupas são também valiosos instrumentos de trabalho para o zoólogo. Nos trabalhos de
zoologia, torna-se necessária a captura de animais, vivos ou mortos, para que se possa proceder a
seu estudo e classificação.
2.3.2. Cientistas envolvidos do Microscópio
Entretanto, foi um outro holandês, Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723), quem fez as
primeiras observações de materiais biológicos. Os microscópios de Leeuwenhoek tinham apenas
uma lente. Mesmo assim ele observou um material bem variado como os espermatozoides do
sêmen de animais e os glóbulos vermelhos do sangue humano.
Desse modo, ele descobriu a existência dos micro-organismos, que, na época, foram chamados
genericamente de micróbios. Por ter apenas uma lente, o invento de Leeuwenhoek, é chamado de
microscópio simples Tomando conhecimento de sua existência, o inglês Robert Hooke (1635-
1703) o aperfeiçoou e construiu um aparelho com duas lentes, que ficou conhecido como
microscópio composto. o que permitiu observações ainda mais ampliadas do mundo dos micro-
organismos.
2.3.3. Metodologias do Microscópio
Técnicas básicas de microscopia são usadas onde todo o espécime no estágio de microscopia será
exposto a uma fonte de luz. A amostra inteira é iluminada por luz branca tanto por cima (em uma
configuração invertida) ou por baixo (em um microscópio vertical padrão). Diferentes partículas
fluorescentes são empregadas para distinguir estruturas celulares complexas de interesse
dependendo da transparência do espécime e do alvo ou região de interesse.
Há vários tipos de objetivas, que se diferenciam pela qualidade da imagem, correção de aberração
e preço.
• Tipos de objetivas:
1. Acromáticas – são a mais simples. São aquelas sem nenhuma sofisticação, que os
microscópios comuns possuem.
2. Semi-apocromática – são também chamadas de fluorita, porque este material entra na
sua constituição, dando alguma correção para as aberrações.
3. Apocromáticas – possuem correção ampla. Abrangem todo o espectro.
4. Planapocromática – possui imersão, com aumento de 63 X e abertura numérica de 1,4.
Com ela se consegue o máximo de resolução de um microscópio óptico.
Objetivas de imersão: são objetivas de maior aumento um que se utiliza óleo de imersão para
aproveitar toda a abertura numérica da lente. O óleo possui índice de refração tal que impede que
os raios luminosos sofram reflexão ao passar do material para o ar contido entre a lamínula e a
objetiva.
Condensador: é formado por várias lentes internas. Tem por finalidade concentrar a de modo que
a objetiva receba um cone cheio de luz. É regulado pelo diafragma de abertura.
2.3.4.1. Iluminação do Microscópio óptico
A iluminação é por Transparência, sendo o objeto observado fino suficiente para a luz o
atravessar. Uma lâmpada ou espelho trazem a luz da parte inferior do microscópio e esta
atravessa o condensador, o material a ser observado e depois a objetiva. Há microscópios que a
luz provém do mesmo lado da objetiva. Chama-se epi-iluminação.
A luz usada: pode ser natural mas a mais comum é a de uma lâmpada com filamento de
tungstênio. Emite luz quase branca (levemente amarelada).
Para obter o máximo de resolução do microscópio basta seguir a técnica de iluminação de
Kohler. Como proceder?
1. Fechar o diafragma de abertura e focalizá-lo, mexendo no condensador. Aparecerá uma
imagem facetada.
2. Centralizar a imagem acima.
3. Abrir o diafragma de abertura até iluminar uniformemente o campo.
Modalidades de observação em microscópios ópticos
1. Campo claro
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2. Campo escuro
3. Contraste de fase
4. Contraste interferencial
5. Polarização
6. Fluorescência
7. Microscópio invertido
8. Microscópio estereoscópico
9. Confocal a laser.
empréstimo para guarda de outras instituições. Somente 35 anos depois, parte do valioso material
retornou integralmente à Fiocruz e foi reincorporada ao acervo original. Anos depois, a Coleção
passou por um processo de modernização, com a expansão do espaço e melhor acondicionamento
do acervo.
O material para transporte dos exemplares para o laboratório consiste basicamente de caixas com
manta entomológica, envelopes entomológicos, e tubos de ensaio, este último utilizado para
transporte de microlepidópteros (pequenas mariposas ou borboletas).
Câmaras ou frascos mortíferos podem ser confecionados com frascos reaproveitados de
recipientes domésticos.
No fundo, coloca-se algodão ou esponja, onde será colocado o produto químico, podendo
opcional- mente ser adicionado gesso nas bordas do recipiente, evitando que o algodão saia do
recipiente no momento de retirar os insetos da câmara.
Os tipos de pinças a serem utilizadas dependem da finalidade e tipo de inseto a ser manuseado,
por exemplo, pinças de ponta achatada (pinça filatélica) são usadas para manuseio de Lepidoptera
e de ponta fina e curva, para manipulação de alfinetes nas montagens.
Poucas em- presas no Brasil vendem materiais para uso entomológico, e alguns são importados.
Sugere-se fazer buscas em sites especializados para compra desses materiais.
A formação de uma coleção entomológica normalmente envolve os seguintes passos: coleta,
transporte, montagem, etiquetagem, identificação, incorporação e manutenção do material.
valores de ponto isoéletrico (pI). Para fazer a separação algumas gotas de uma solução da mistura
de aminoácidos são aplicadas em um papel de filtro ou em um gel. Quando o papel ou o gel é
colocado entre dois eletrodos em uma solução tamponada e é aplicado um campo elétrico, o
aminoácido com pI maior do que o pH da solução terá uma carga global positiva e migrará na
direção do catodo (o eletrodo eletronegativo). Quanto maior for a diferença do pI do aminoácido
do pH da solução, mais positivo estará o aminoácido e mais rápido ele migrará na direção do
catodo.
2.5.2. Histórico dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e
eletroforese)
2.5.2.1. História da Eletroforese
Historicamente a eletroforese foi introduzida como meio de auxílio ao diagnóstico clínico em
1937 pelo bioquímico sueco Arne Tiselius quando publicou um trabalho científico relatando o
fracionamento das proteínas séricas. Naquela época as eletroforeses eram realizadas em
equipamentos similares às baterias de automóveis, em que as separações das frações ocorriam em
meio líquido. Esse tipo de eletroforese era denominado por “eletroforese de fase líquida” e, por
ser muito difícil e onerosa, sua aplicação ficou restrita à aplicação científica em reduzidíssimo
número de instituições de pesquisas. Passados alguns anos, Linus Pauling e colaboradores
publicaram em 1949 na revista Science a sua mais famosa descoberta – o fracionamento
eletroforético da Hb S usando a eletroforese em papel de filtro..
2.5.2.2. História da Cromatográfica
A história da cromatografia abrange desde meados do século XIX até o século XXI. A
cromatografia, literalmente "escrevendo em cores", foi usada - e nomeada - na primeira década
do século XX, principalmente para a separação de pigmentos vegetais como a clorofila (que é
verde) e carotenóides (que são laranja e amarelo). Novas formas de cromatografia desenvolvidas
nas décadas de 1930 e 1940 tornaram a técnica útil para uma ampla variedade de processos de
separação e tarefas de análise química, especialmente na bioquímica.
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(catodo). Três componentes básicos são necessários para se realizar uma eletroforese: um campo
elétrico, que é obtido através de uma fonte de corrente contínua, um suporte onde a molécula
pode migrar e a própria molécula carregada.
2.5.4. Metodologias dos Procedimentos bioquímicos (cromatografia de aminoácidos e
eletroforese)
2.5.4.1. Eletroforese
A eletroforese é um método habitualmente usado para separar e também purificar
macromoléculas, principalmente ácidos nucleicos e proteínas. Essas macromoléculas são
submetidas a um campo elétrico, na qual migram para um polo positivo ou negativo de acordo
com a sua carga.
As fisiológicas são baseadas em características corporais, como íris, retina, impressão digital,
palma da mão e reconhecimento facial. As comportamentais são analisadas a partir de ações
realizadas por um indivíduo, como a fala, a assinatura, o modo de digitar e o andar. É importante
ressaltar que esta divisão não é totalmente precisa, já que, no caso da assinatura, por exemplo, o
tamanho da mão e dos dedos influencia no modo de escrever.
Fisiológicas: São analisadas características físicas de uma pessoa, tanto morfológicas (formas e
estruturas) quanto biológicas. São as mais utilizadas atualmente, já que são características que
normalmente se mantém estáveis ao longo da vida, como impressões digitais, o formato da mão,
do rosto, o padrão das veias, o olho (íris e retina) entre outros. Para análises biológicas, DNA,
sangue, saliva ou urina podem ser usados pelas equipes médicas e pela polícia forense.
Utilizam-se métodos biométricos (medição das distintas partes orgânicas e correlação); técnicas
fisiologicas (avaliação da taxa metabólica, respiratória, das funções digestivas, excretoras etc)
2.6.1. Histórico dos Métodos biométricos, técnicas fisiológicas
Para Rizzo e Manuel, (2016), a mais antiga forma de biometria apareceu em cena para trás em
1800. Alphonse Bertillon, um antropólogo e Perisian um recepcionista polícial, desenvolverão
um método para a identificação de criminosos que se tornou conhecido como Bertillonage.
Bertillonage era uma forma de antropometria, um sistema pelo qual as medidas do corpo são
levadas para a classificação e efeitos de comparação.
Bertillons sistema de antropometria necessárias medições numerosos e percise das partes ósseas
da anatomia humana para identificação. Incluiu também a gravação formas do corpo em relação
aos movimentos e marcações diferencial sobre a superfície do corpo, como cicatrizes, marcas de
nascença, tatuagens, etc.
Bertillon estima-se que as probabilidades de registros duplicados foram 286.435.456 a 1 se 14
traços foram utilizados. Este foi o principal sistema de identificação criminal utilizado durante o
século 19.
Bertillons sistema de identificação não era sem culpa. Por exemplo, ele se baseou em medições
precisas para fins de identificação, e ainda duas pessoas trabalhando em medidas para a mesma
pessoa iria gravar resultados diferentes. As medidas também foram tomadas apenas pensado para
ser único e precisa na vida adulta. Portanto, alguém que cometeu um crime antes da idade adulta,
não teria suas medições no registro. Além disso, ele acabou por ser o caso de que os recursos
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pelos quais Bertillon baseou seu sistema de identificação não eram exclusivas de um indivíduo.
Isto levou à possibilidade de uma pessoa a ser condenada pela prática de crimes de outra pessoas.
Esta possibilidade ficou claro em 1903, quando o Ocidente se foi confundido com um West
William. Embora mais tarde vir a ser o caso que os dois eram gêmeos idênticos, as questões
suscitadas pelo sistema de identificação Bertillonage eram claras.
Portátil e durável: O botão de gravação é feito de material resistente, seguro e durável, e existem
4 botões de cores diferentes que podem ser usados como opções para diferentes treinamentos.
A realização de uma incisão com alguma ferramenta ou elemento específico sobre
alguma superfície dura com a missão de criar um desenho, figura, marca, entre outros, denomina-
se gravar. De maneira que seu resultado terminado é conhecido como gravação (Borror,
Triplehorn, & Johnson (1989).
3. Conclusão
A observação directa constitui o primeiro método de estudo utilizado pelo Homem tanto para
investigar o reino animal quanto o mundo natural em geral. De facto, é essa a primeira etapa na
formação de toda ciência e, no caso de algumas disciplinas, como a etologia, continua a ter
importância fundamental. A dissecação constitui outra das técnicas mais importantes da zoologia
e durante séculos a única, além da observação direta. Bisturis, agulhas, pinças, tesouras etc. são
alguns dos utensílios empregados em tais práticas. A invenção do microscópio representou uma
revolução, pois com esse instrumento os animais mais diminutos, como os protozoários, e as
estruturas histológicas mais finas se tornaram pela primeira vez acessíveis ao olho humano. As
lupas são também valiosos instrumentos de trabalho para o zoólogo.
As colecções entomológicas e malacológicas, entre as mais conhecidas, assim como a montagem
de esqueletos, no caso dos vertebrados e das práticas de taxidermia, permitem dispor
ordenadamente o material zoológico colectado. Além dessas técnicas, a zoologia moderna utiliza
complexos procedimentos bioquímicos para analisar as proteínas de uma determinada espécie e
compará-las com as de outras (cromatografia de aminoácidos e eletroforese) com o objetivo de
determinar seu parentesco. Também utiliza métodos biométricos (medição das distintas partes
orgânicas e correlação); técnicas fisiológicas (avaliação da taxa metabólica, respiratória, das
funções digestivas, excretoras etc.); e aparelhos como o radar (evolução da migração de aves), a
câmara cinematográfica, o gravador (estudos de comportamento, canto de aves, sons etc.) e o
rádio, para o acompanhamento de mamíferos em seu meio natural, por exemplo, para o que se
coloca no animal um colar emissor de ondas de rádio.
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4. Referencias Bibliográficas
Borror, D.J.; Triplehorn, C.A. & Johnson, N.F (1989). An introduction to the study of insects.
Saunders College Publishing.
Chapman, R.F. (1982), the insects: structure and function. Mass. Harvard Univ.
Gallo et al. (2002), Manual de Entomologia Agrícola. Agronômica Ceres, Cornell University
Press.
Guyton, A. C., & Hall, J. E. (2020). Tratado de Fisiologia Médica (14a ed.). Elsevier.
Lakato, E. (2007). Fundamento de metodologia científica. São Paulo: 6ª Edição 5a reimpressão.
Tortora, G. J, & Derrickson, B. H. (2017). Princípios de anatomia e fisiologia. (15a ed.). Artmed.
Netter, F. H. (2019). Introdução a Zoologia Geral. (7a ed.). Elsevier.
Rizzo, A. M. S., & Manuel, A. R. (2016). Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada (7a
ed.). Atheneu.