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Escola Municipal de Ensino Fundamental

Salvador Bordini
Disciplina de Língua Portuguesa

Professora Janice Rott Veiga

Kauane Dalcin

Estudos Morfossintáticos

Carlos Barbosa

28 de novembro de 2023
Sumário
Introdução……………………………………………………………..3
Frase…………………………………………………………………...4
Oração…………………………………………………………………4
Período………………………………………………………………...4
Transitividade verbal…………………………………………….…...5
Termos essenciais da oração……………………………………….5
Termos integrantes da oração………………………………………6
Termos acessórios da oração……………………………………….7
Conjunções coordenativas e subordinadas………………………..8
Período composto por coordenação………………………………..11
Período composto por subordinação……………………………….11
Conclusão……………………………………………………………..15
Referências bibliográficas……………………………………………16
Introdução
A comunicação é necessária e vital para o entendimento humano, para
tal faz-se necessário compreender uma de suas muitas facetas; quer
seja a linguagem escrita. Para que consigamos compreender esta, é de
bom grado o conhecimento dos vários elementos que compõem o texto
escrito. Saber a funcionalidade de cada termo de uma oração, seu real
significado e possibilidades de empregabilidade é desnudar a
simbologia da escrita e se permitir ser agente da comunicação. Isto é o
que visa meu trabalho.
Frases:
Frase: Tem que ter sentido completo, tendo ou não verbo, formada por
uma ou mais palavras.

Nominal e Verbal:

Frase nominal não possui verbo.


Ex: Que dia lindo!

Frase verbal é aquela que possui verbo.


Ex: O sol brilha toda a manhã.

Oração:
Oração: Enunciado organizado em torno de um verbo ou locução verbal.
Ex: Os cientistas estão realizando novas pesquisas.

Na frase acima, tem uma locução verbal (estão realizando), o que torna
a frase em uma oração.

Período:
Período: Frase organizada por uma ou mais orações.

Período simples:

Contém uma única oração.


Ex: Não dormi durante a noite.

Nesta frase só tem um verbo (dormir), então é só uma oração.

Período composto:

Contém mais que uma oração.


Ex: Ele chorou quando soube que havia sido aprovado.

Na frase, temos três orações, (“Ele chorou / quando soube / que havia
sido aprovado”).

Transitividade verbal:
Entre os verbos significativos, há os que não requerem nenhum
tipo de complemento para que se possa entender o processo que
expressam. Existem outros, porém que só podem ter esse processo
plenamente compreendido com a presença de outro termo, um
complemento.
Quando um verbo precisa de complemento, chama-se verbo
transitivo. O complemento é denominado objeto.
Ex: Esticou o braço.
Esticou - verbo transitivo
Braço - objeto

Quando não precisa de complemento, é um verbo intransitivo.


Ex: O homem não desistiu.
O homem - sujeito
Desistiu - verbo intransitivo

Juntos, o verbo signitivo e seus complementos (caso existam)


formam o predicado verbal, cujo núcleo é sempre o verbo ou locução
verbal.
Ex: Eu evitava aquele vizinho.
Evitava - núcleo do predicativo.
Evitava aquele vizinho - predicado verbal.

Termos essenciais da oração:

A oração para ter um sentido completo precisa de dois termos


essenciais: o predicado e o sujeito.
Sujeito:

Sujeito é o termo que sofre ou recebe a ação dentro da oração.


Ex: Carol caiu da cadeira.
Carol - sujeito.
Carol é o sujeito pois foi ela que sofreu a ação.

O sujeito pode estar em qualquer posição.


Ex: Julia falava ao telefone.
Ao telefone Julia fala.
Fala ao telefone Julia.

Dica: Como encontrar o verbo?


Fabiana ama seu esposo.
1. Ache o verbo. (amar)
2. Questione. ( Quem ama seu esposo?)

Predicado:

Predicado é o termo composto pelo verbo e complemento ou


informações do sujeito.
Ex: Carol caiu da cadeira.
Caiu da cadeira - predicado.

Julia falava ao telefone.


Falava ao telefone - predicado.

Termos integrantes da oração:

São aqueles que complementam o sentido dos verbos e dos


nomes (substantivos, adjetivos e advérbios). Os termos integrantes são:
Complemento verbal, complemento nominal ou agente da passiva.

Complemento verbal:

Complementa o sentido do verbo. Divide-se em:

Objeto direto: Complementa o sentido do verbo transitivo direto, sem


preposição.
Ex: Comprei um telefone.
Um telefone - objeto direto.

Objeto indireto: Complementa o sentido do verbo transitivo indireto,


com preposição.
Ex: Joana gosta de pintar.
De pintar - objeto indireto.
De - preposição.

Complemento nominal:

Complementa o sentido de um nome ( substantivo, adjetivo ou


advérbio) com o uso obrigatório de uma preposição.
Ex: André tem medo de insetos.
De insetos - complemento nominal.
De - preposição.

Agente da passiva:

É o termo que expressa quem pratica a ação verbal na voz


passiva. É geralmente introduzido pelas preposições por e de.
Ex: Minha casa foi invadida pelas formigas.
Pelas formigas - agente da passiva.

Termos acessórios da oração:


São aqueles que modificam ou especificam outros termos que não
são para a estrutura sintática da oração. Divide-se em: adjunto
adnominal, adjunto adverbial e aposto.

Adjunto adnominal:

É todo artigo( o, a, os, as, um, uma, uns), adjetivo ou locução


adjetiva, pronomes e numerais.
Ex: A minha antiga amiga voltou de viagem.
A minha antiga - adjunto adnominal.
A - artigo
Minha - pronome
Antiga - adjetivo.

Adjunto adverbial:

É o termo que tem a função de advérbio nas orações.


Ex: Estudarei amanhã.
Amanhã - advérbio de tempo.

Aposto:

É um termo que esclarece o seu anterior, como ele é esclarecedor


sempre vem entre vírgulas ou depois de dois pontos.
Ex: Pedro, ótimo escritor, foi rejeitado na faculdade.
Ótimo escritor - aposto.
Conjunções coordenativas e subordinadas:

Conjunção é algo que liga duas orações ou dois termos


semelhantes de uma mesma oração.

Conjunções coordenativas:Liga orações independentes.


Ex: Felipa segurou a bolsa e mostrou para as amigas.
Felipa segurou a bolsa.
Felipa mostrou para as amigas.

Veja que tem uma conjunção no meio (e) que estabelece o


entendimento da oração sem precisar repetir; juntando duas orações.

Conjunção coordenativa aditiva: Transmite uma ideia de adição.


Ex: Lucas chegou atrasado, como também não fez a lição.
Lucas chegou atrasado.
Lucas não fez a lição.

Conjunções coordenativas aditivas: E, nem, também, bem como,


não só, mas também, como também, etc.

Conjunção coordenativa adversativa: Transmite a ideia de oposição,


de adversidade.
Ex: Esperei pela Ângela, mas ela não chegou.
Estudei muito para a prova, porém não consegui tirar uma nota alta.

Conjunções coordenativas adversativas: Mas, porém, todavia, no


entanto, etc.

Conjunção coordenativa alternativa: Transmite uma ideia de


alternância.
Ex: Estou em dúvida: Ou eu continuo a fazer os trabalhos ou descanso
um pouco.

Conjunções coordenativas alternativas: ou, ou…, já…já, seja…


seja, etc.

Conjunção coordenativa conclusiva: Transmite ideia de conclusão.


Ex: Paula terminou todas as tarefas, por isso foi descansar.

Conjunções coordenativas conclusivas: Logo, por isso, pois,


portanto, assim, etc.

Conjunção coordenativa explicativa: Transmite a ideia de explicação.


Ex: Não sai hoje porque estava chovendo.

Conjunções coordenativas explicativas: Porque, pois, etc.

Conjunções subordinadas:

Termos que ligam duas orações sintaticamente dependentes,


dependendo da outra para ter sentido.

Conjunções subordinadas causais: Denota causa.


Ex: Eduardo não fez a pesquisa porque não tinha computador.

Pode ser usado também: Que, como, pois que, visto que, já que,
etc.

Conjunções subordinadas concessivas: Expressam ideia contrária,


mas sem impedir sua realização.
Ex: João comprou pizza, embora não goste.

Pode-se usar: Embora, ainda que, apesar de que, se bem que,


mesmo que, etc.

Conjunções subordinadas condicionais: Indica hipótese ou a condição


para a ocorrência da principal.
Ex: Irei ao centro, se não chover.

Usa-se também: Caso, contanto que, a não ser que, desde que,
etc.

Conjunções subordinadas comparativas: Expressa a ideia de


comparação.
Ex: Amanda é bonita como a mãe.
Podemos usar: Assim como, bem como, do que, etc.

Conjunções subordinadas finais: Iniciamos uma oração subordinada


indicando a finalidade da oração principal.
Ex: Apertei o ferimento a fim de que parasse de sangrar.

Usamos também: Para que, que, porque, etc.

Conjunções subordinadas proporcionais: Expressam a ideia de


proporcionalidade.
Ex: À medida que o tempo passava, confortava-se.

Podemos usar também: Ao passo que, à proporção que, etc.

Conjunções subordinadas temporais: Oração subordinada indicadora


de tempo.
Ex: Diego implicou comigo, assim que me viu.

Usa-se também: Quando, antes que, depois que, até que, etc.

Conjunções subordinadas conformativas: Exprime conformidade.


Ex: Fiz a lição conforme o professor ensinou.

Usamos também: Como, segundo, etc.

Conjunções subordinadas consecutivas: Iniciamos uma oração na qual


é indicada a consequência do que foi declarado na oração anterior.
Ex: Paulo gritou tão alto que sentiu dor de garganta.

Usamos: De modo que, de maneira que, etc.

Conjunções subordinadas integrantes: Integram uma oração que


funciona como sujeito, objeto direto, indireto e que sempre completam o
sentido da oração principal.
São eles: que e se.

Período composto por coordenação:


É formado por mais de uma oração coordenada.
Ex: Eles partiram, eu fiquei.
São duas orações coordenadas

Orações coordenadas sindéticas: Ligam-se por meio de conjunções


coordenativas.
Ex: Eu acordo cedo todas as manhãs, mas não gosto.
Mas - Conjunção coordenativa.

Orações coordenadas assindéticas: Unem-se sem o auxílio de


conjunções, mas são sequenciadas por vírgula ou ponto e vírgula.
Ex: Seis pessoas votaram a favor da proposta; duas votaram contra.

Período composto por subordinação:


É quando uma oração precisa da outra para ter sentido completo.
Ex: Não imaginei que você viesse tão cedo.
Não imaginei - oração principal.
Que você viesse tão cedo - oração subordinada.

Oração subordinada substantiva: Cumprem as funções dos


substantivos, normalmente sendo introduzidas pelas conjunções
integrantes “que” e “se”.

Oração subordinada substantiva subjetiva: Exerce a função de sujeito


da oração principal.
Ex: É importante que você participe da festa.
É importante - oração principal.
Que você participe da festa - O.S.S.S.

Oração subordinada substantiva objetiva direta: Exerce a função de


objeto direto do verbo da oração principal.
Ex: A professora quer que você ajude no trabalho.
A professora que - oração principal.
Que você ajude no trabalho - O.S.S.O.D.

Oração subordinada substantiva objetiva indireta: Funciona como


objeto indireto do verbo da oração principal.
Ex: Daremos a vitória a quem a merecer.
Daremos a vitória - oração principal.
A quem a merecer - O.S.S.O.I.
Oração subordinada substantiva completiva nominal: Tem a função
de complemento nominal de um termo da oração principal.
Ex: Tenho certeza que não gosta de seu namorado.
Tenho certeza - oração principal.
Que não gosta de seu namorado - O.S.S.C.N.

Oração subordinada substantiva predicativa: Exerce a função de


predicativo do sujeito da oração principal.
Ex: Minha esperança é que ele fique curado.
Minha esperança é - oração principal.
Que ele fique curado - O.S.S.P.

Oração subordinada substantiva apositiva: Tem função de aposto de


um termo da oração principal; geralmente usado depois de dois pontos
ou entre vírgulas.
Ex: Só quero uma coisa: que chegue o fim de ano.
Só quero uma coisa - oração principal.
Que chegue o fim do ano - O.S.S.A.

Oração subordinada adjetiva: Cumprem a função de adjunto


adnominal de algum termo da oração principal; exerce a mesma função
de um adjetivo; normalmente são introduzidas pelo pronome relativo
“que”.

Oração subordinada adjetiva explicativa: Acrescenta uma qualidade


ao termo que se refere, sem porém restringi-lo ou especificá-lo.
Ex: A cantora Ivete Sangalo, que mora na Bahia, lançou uma nova
música.
A cantora Ivete Sangalo/lançou uma nova música - oração principal.
Que mora na Bahia - O.S.A. Explicativa.

Oração subordinada adjetiva restritiva: Restringe ou especifica o


sentido.
Ex: A torcida aplaudiu o lutador que ganhou o primeiro lugar.
A torcida aplaudiu o lutador - oração principal.
Que ganhou o primeiro lugar - O.S.A Restritiva.
Oração subordinada adverbial: Exerce a função de adjunto adverbial
do verbo da oração principal.

Oração subordinada adverbial causal: Indica a causa para o fato da


oração principal.
Ex: Fui reprovado na matéria, porque não estudei.
Fui reprovado na matéria - oração principal.
Porque não estudei - O.S.A Causal.

Oração subordinada adverbial condicional: Indica uma condição para


a realização ou não de um fato mencionado na oração principal.
Ex: Irei viajar em outubro, desde que acabe esta pandemia.
Irei viajar em outubro - oração principal.
Desde que acabe esta pandemia - O.S.A Condicional.

Oração subordinada adverbial comparativa: Expressa uma


comparação com o fato indicado na oração principal.
Ex: Você age como seu pai.
Você age - oração principal
Como seu pai - O.S.S Comparativa.

Oração subordinada adverbial conformativa: Expressa conformidade


com o fato indicado na oração principal.
Ex: Fiz o bolo conforme ensinava a receita.
Fiz o bolo - oração principal
Conforme ensinava a receita - O.S.A Conformativa.

Oração subordinada adverbial Consecutiva: Expressa a


consequência para o fato da oração principal.
Ex: A chuva foi tão forte que alagou meu bairro.
A chuva foi tão forte - oração principal.
Que alagou meu bairro - O.S.A Consecutiva.

Oração subordinada adverbial concessiva: Permite que o fato da


oração principal aconteça, apesar de ser contrária a dele.
Ex: Juliano casou apesar de não gostar de sua noiva.
Juliano casou - oração principal.
Apesar de não gostar de sua noiva - O.S.A Concessiva.
Oração subordinada adverbial final: Apresenta a finalidade do fato da
oração principal.
Ex: O prefeito fechou o comércio para que diminuísse a contaminação.
O prefeito fechou o comércio - oração principal.
Para que diminuísse a contaminação - O.S.A Final.

Oração subordinada adverbial proporcional: Indica proporcionalidade


em relação ao fato mencionado na oração principal.
Ex: À medida que envelhecemos, mais aprendemos.
À medida que envelhecemos - O.S.A Proporcional.
Mais aprendemos - oração principal.

Oração subordinada adverbial temporal: Apresenta uma circunstância


de tempo em relação ao que foi dito na oração principal.
Ex: Ele ligou assim que você saiu.
Ele ligou - oração principal.
Assim que você saiu - O.S.A Temporal.

Conclusão
Este trabalho, sobre estudos morfossintáticos, oportunizou-me melhor
compreensão da Língua Portuguesa, ao mesmo tempo que serve como
norteador para novos horizontes na área de estudos.
Referências bibliográficas

MORAIS, Cícero. Disponível


em:https://youtube.com/@linguaportuguesacomcicerom6817?
feature=shared Acesso em: 24 de novembro de 2023.
Letícia. Disponível
em:https://youtube.com/@PortuguesComLeticia?feature=shared
Acesso em: 23 de novembro de 2023.
https://youtube.com/@portuguesnalata7393?feature=shared
Acesso em: 16 de novembro de 2023.
Edgar. Disponível em:https://youtube.com/@professorEdgar?
feature=shared Acesso em: 16 de novembro de 2023.
HELENA, Luana. Disponível
em:https://youtube.com/@professoraluanahelena?feature=shared
Acesso em: 16 de novembro de 2023.
BURANELLO, Tiago. Disponível
em:https://youtube.com/@tiago_buranello?feature=shared Acesso
em: 16 de novembro de 2023.

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