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Português

Figuras de linguagem

Comparação/ Símile: Estabelece-se uma relação comparativa


com marcas explícitas (como, tanto, quanto).
Exemplo: “Era azul como o céu”.
Metonímia: Parte pelo todo, todo pela parte, etc.
Exemplo: Cabeças de gado.
Catacrese: Uso de uma palavra ou expressão que não
descreve com exatidão aquilo a que se refere.
Exemplo: O pé da mesa.
Personificação/Prosopopeia: Atribuição de características
humanas a seres e objetos não-humanos.
Exemplo: Árvores pedem socorro.
Metáfora: Comparação sem marcas explícita.
Exemplo: Maria é fera em matemática.
Sinestesia: Choque entre dois sentidos do corpo.
Exemplo: Grito áspero.
Onomatopeia: Sons.
Exemplo: Tum, Crec, Toim.
Paradoxo: Põe ideias opostas simultaneamente, se
contradizendo.
Exemplo: No devagar depressa dos tempos.
Ironia: O uso de ideias opostas para expor uma ideia.
Antítese: Oposição de ideias sem haver contradição.
Exemplo: O leite está quente e o café está gelado.

Eufemismo: Informação pesada transmitida mais


suavemente.
Exemplo: Ele foi para a encruzilhada do fim do mundo.
Gradação: Ações escalando de forma gradual.
Exemplo: Ele sacou a pistola, apontou e atirou.
Hipérbole: Exagero.
Exemplo: Estou morrendo de frio!
Pleonasmo: Quando é usado uma palavra para caracterizar
uma característica implícita em algo.
Exemplo: A água é molhada.
Anáfora: Repetições de palavras em versos consecutivos.
Exemplo: Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse
a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse,
se você morresse.
Polissíndeto: Repetição de uma conjunção.
Exemplo: Ou estuda, ou trabalha, ou tem vida social, ou tem
saúde.
Quiasmo: O quiasmo é uma repetição cruzada. O som “qui”
(de “quiasmo”) pode ser relacionado com um “X”
(representando uma cruz).
Exemplo: E estudava, e trabalhava, e trabalhava e estudava.
Silepse: Concordância verbal ou nominal com a ideia, não
com a palavra.
Exemplo: São Paulo é suja.
Hipérbato: Quando a ordem das palavras é diferente da
forma direta (mestre Yoda falando).
Exemplo: Estudavam antigamente com enciclopédias os
alunos.
Elipse: Quando algum termo da oração é oculto, mas dá para
identificar.
Exemplo: [Eu] Fiz um bolo.

Zeugma: Omissão de termos usados anteriormente.


Exemplo: Ele gosta de valsa, eu não [gosto].
Assíndeto: Omissão ou falta de conectivos.
Exemplo: Acordei, comi, estudei, dormi.
Aliteração: repetição de sons consonantais.
Exemplo: O rato roeu a roupa do rei de Roma.
Assonância: Repetição de sons vocálicos.
Exemplo: Ó Formas alvas, brancas, Formas claras.
Anacoluto: Estrutura como se o locutor mudasse a linha de
pensamento no meio da frase.
Exemplo: Matemática, como aprender essa matéria?

Análise sintática
Período Simples
Todas as funções

Analisar o período/oração a partir da sua estrutura e da sua


relação semântica.

Período simples = 1 oração


Período composto = 2 ou mais orações

Frases nominais X Frases verbais/orações


Frases nominais não podem ser analisadas

Sujeito
Toda a sentença ou expressão que se refira diretamente ao
verbo.
Núcleo do sujeito: Palavra mais importante do sujeito.
Nunca iniciado por uma preposição.

Tipos de sujeito:
Sujeito simples: Apresenta apenas um núcleo.
“As vacas malhadas pastavam na fazenda”.

Sujeito composto: Apresenta dois ou mais núcleos.


“As vacas malhadas e os bois pretos pastavam na fazenda”.

Sujeito oculto/desinencial:
Não está expresso na oração. É visível apenas pela
conjugação do verbo.
“[Nós]Estamos felizes com a aprovação de todos”.

Sujeito indeterminado: Não quer ou não pode se explicitar.


Marcado pela 3a pessoa e pelo pronome “se”.
“[Eles]Fizeram uma bagunça”.
“Vendem-se livros usados”.
“Precisa-se de livros usados”.

Oração sem sujeito/Sujeito inexistente: Não existe sujeito.


Fenômenos da natureza. Verbo haver, no sentido de existir.
Verbo fazer indicando tempo ou clima.
“Choveu muito no Guarujá”.
“Houve muitos gritos lá fora”.
“Faz muito tempo que não a vejo”.

Predicado
Tudo aquilo que não é sujeito

“Os estudantes tiraram boas notas no ENEM”

Tipos de predicado:
Predicado Nominal: É o predicado que usa um verbo de
ligação
“Noslen é rechonchudo”

Predicado verbal: É o predicado que usa verbos significativos


“Aqueles meninos brincavam de esconde-esconde"

Predicado Verbo-Nominal: É o predicado que usa um verbo


significativo + uma característica do sujeito/objeto
“Noslen pulou feliz na cama elástica”

Verbo

Sintaxe do verbo

Verbo de ligação: Expressa estados ou sentimentos. Liga o


sujeito a uma característica. INTRANSITIVOS
“Noslen é rechonchudo”

Dica: cafés p²
Continuar
Andar
Ficar/Fazer
Estar
Ser
Parecer
Permanecer
ATENÇÃO!
Tomar cuidado com os verbos “Andar” e “Ficar”

Verbos significativos/Verbos de ação:


Verbos que expressam ações ou fenômenos da natureza.
“Noslen correu feliz”

Transitividade Verbal

Quando um verbo necessita ou não de um complemento


verbal (objeto)
Apenas verbos significativos são transitivos
Verbos intransitivos: Que não precisam de complemento
verbal para ter sentido
“Vovó morreu em pé” [“em pé” é modo, modo não se
caracteriza como complemento]

Verbos transitivos: Que precisam de um complemento


verbal para ter sentido

Verbo transitivo direto: Aquele cujo complemento não se


inicia com o uso de uma preposição
“Noslen comeu brigadeiro”

Verbo transitivo indireto: Aquele cujo complemento se inicia


com o uso de uma preposição
“Noslen gosta de brigadeiro”

Verbo intransitivo direto e indireto: Aquele que possui


ambos os complementos
“Noslen convidou os alunos para um churrasco”

Termos acessórios/De sintaxe


Adjunto adverbial: Traz uma circunstância ao verbo
“Hoje estudei muito no canal do professor Noslen”

Adjunto Adnominal: Termo que se relaciona ao núcleo de


um elemento sintático
“Os cachorros raivosos morderam a cerca com força”

Complemento nominal: Termo que completa o sentido de


um substantivo abstrato, sempre iniciado por preposição.
“Eu tenho medo de altura”

Nota: Substantivo abstrato é aquele que expressa


sentimento, ação ou estado.
Ex. Leitura, altura, lentidão etc.

Predicativos: Características

Predicativo do sujeito: Uma característica circunstancial,


momentânea do sujeito
“Todos correram entusiasmados a maratona”
Predicativo do objeto: Uma característica momentânea do
objeto
“Comprei um carro quebrado”

Vocativo: O termo que evoca algo, que chama algo ou


alguém
“José, lave meu pé!”

Aposto: Termo responsável por explicar ou justificar um


elemento anterior a ele
“Noslen, professor de língua portuguesa, deu muitas aulas”

Agente da Passiva: O termo que age na oração passiva


“O brigadeiro foi comido pelo Noslen”

Período Composto
Subordinação & Coordenação
A grade de cores dos grifos do período composto é diferente da grade do simples
O que é período composto? É o período com duas ou mais
orações.

Período composto por coordenação: Quando há


uma independência de uma oração para com a outra

Orações coordenadas sindéticas: Que apresentam um


síndeto/conectivo/conjunção
“Gostava muito da escola e não deixava de assistir às aulas”

Orações coordenadas assindéticas: Que não apresentam


síndetos/conectivos/conjunção, são ligadas por pontuação.
“Cheguei, vi, venci”

Orações coordenadas sindéticas adversativas: Traz a ideia


de oposição a um termo anterior
“Sempre fui muito estudioso, no entanto não me adaptava
à nova escola”

Orações coordenadas alternativas: Traz a ideia de opção


“Estude para o ENEM ou não sairá neste sábado”
Orações coordenadas sindéticas conclusivas: Traz a ideia de
conclusão
“Estudou como nunca fizera antes, conseguiu, pois, a
aprovação”
“São adolescentes, logo, vão namorar”

Orações coordenadas sindéticas explicativas: Traz a ideia de


explicação
“Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera
antes”
“Eu fiz, porque eu quis”

Orações coordenadas sindéticas aditivas: Traz sentido de


adição
“Comi macarrão e fui dormir”

Período composto por subordinação: Quando uma


oração (Subordinada) depende de outra (Principal) para ter
sentido

Orações subordinadas adjetivas: Tem a função de


adjetivar/caracterizar a oração principal. Não são ligadas por
conjunções e sim por pronomes relativos.
Orações subordinadas adjetivas explicativas: Explicam a
oração a qual se referem. Separadas por vírgula. Referem-se
ao todo.
“Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem
salários”

Orações subordinadas adjetivas restritivas: Restringem o


sentido da oração a que se referem. Não apresentam vírgula.
Referem-se a uma parte.
“Os artistas que declararam seu voto foram criticados”

Orações subordinadas substantivas: Aquelas que


têm a função sintática da oração principal

Orações subordinadas substantivas subjetivas: Aquela que


terá a função de sujeito para a oração principal. Unidas por
conjunções integrantes (que/se).
“É óbvio que todos seremos aprovados”

Se o sujeito não está expresso na oração principal, a


subordinada será substantiva subjetiva.
Orações subordinadas substantivas objetivas diretas: Têm
função de objeto direto da oração principal
“Todos sabemos que seremos aprovados”

Orações subordinadas substantivas objetivas indiretas: Têm


a função de objeto indireto da oração principal
“O professor gosta de que nos esforcemos sempre”

Orações subordinadas substantivas completivas nominais:


Têm a função de completar o sentido de um substantivo
abstrato com uma preposição.
“Eu tenho certeza de que passaremos no vestibular”
Neste exemplo, “certeza” é objeto direto de “tenho”, é um
substantivo abstrato e está sendo complementado pela
preposição “de” na oração subordinada.

Orações subordinadas substantivas predicativas: Têm a


função de predicativo do sujeito da oração principal. Quando
há uma conjunção após um verbo de ligação
“A certeza é que você virá”

Orações subordinadas substantivas apositivas: Aquelas que


têm a função de aposto. Sempre depois de dois pontos (:)
“Todos temos apenas um desejo: que passemos no ENEM”
Orações subordinadas adverbiais: Agem como
adjunto adverbial da oração principal

Orações subordinadas adverbiais causais: Expressam causa.


“A cidade foi alagada porque o rio transbordou”

Orações subordinadas adverbiais consecutivas: Expressam


consequência
“O rio transbordou tanto que a cidade foi alagada”

Orações subordinadas adverbiais condicionais: Expressam


condição
“Deixe um recado se não me encontrar em casa”

Orações subordinadas adverbiais concessivas: Expressam


concessão
“Embora tivesse chovido muito, fomos ao parque”

Orações subordinadas adverbiais conformativas: Expressam


conformidade. Como, conforme, etc.
“Tudo ocorreu como/conforme se esperava”
Orações subordinadas adverbiais comparativas: Expressam
comparações.
“Estudamos como obstinados estudam”. n

Orações subordinadas adverbiais finais: Expressam


finalidade.
“Sentei-me na primeira fila, para que pudesse ouvir
melhor”.

Orações subordinadas adverbiais temporais: Expressam


tempo.
“Eu me sinto seguro assim que fecho a porta de casa”.

Orações subordinadas adverbiais proporcionais: Expressa


proporção.
“Fico mais esperto à medida que estudo gramática”.
História

Antiguidade:
Grécia

Sociedade grega

Esparta
Espartanos (Elite) Homens com maior poderio econômico.
Periecos (Artesãos) Comerciantes artesãos.
Hilotas (Servo estatal) Servos pertencentes ao Estado
espartano.
As principais atividades econômicas de Esparta eram o
cultivo de cereais, a pastagem e a criação de animais.
Espartanos se concentravam em atividades belicosas e
físicas.
Atenas
Eupátridas (Elite): Elite econômica e política.
Demiurgos (Comerciantes): Pessoas ligadas ao comércio.
Metecos (Estrangeiros): Não são cidadãos.
Escravos: Devedores, prisioneiros de guerra.

A principal atividade econômica de Atenas era o comércio


marítimo.

Atenienses se dedicavam a atividades intelectuais.

Formação da Grécia (período Pré-Homérico)

Povos Creto-Micênicos (Aqueus, Eólios e Jônios) migraram do


Oriente ao Sul da Península Balcânica.

Crentes em um panteão de deuses (politeísmo).


Principais cidades da época: Micenas, Cnossos e Troia, que
eram talassocratas (Regime de um conselho de
comerciantes).

Em 1200 A.C. esses povos são atacados pelos Dórios,


dispersando a população.

Período Homérico

Formação de oligarquias, que passariam a comandar as polis


Guerra de Troia

Período Arcaico

Criação das polis.


Democracia: Criada para tirar o poder dos oligarcas.
Cidadania: Homens livres maiores de 18 anos nascidos em
Atenas.
Período Clássico

Guerras médicas
Conflitos na Grécia Antiga

Guerras médicas: Atenas enfrenta a invasão persa. Os persas


desejavam acabar com a hegemonia ateniense e controlar o
Mar Egeu. No entanto, são derrotados pela marinha
ateniense.
Após perder a batalha de Maratona, os persas invadem
novamente a Grécia e ocorre a batalha das Termópilas.

Guerra do Peloponeso: Esparta deseja acabar com a


hegemonia ateniense. Para isso, se alia à Pérsia.

Após a Guerra do Peloponeso, a Grécia, enfraquecida como


estava, é invadida pelo Macedônios e é dominada.

Fim da autonomia das pólis. Agora integradas no Império


Macedônico.
Após a morte de Alexandre Magno, o Império Macedônico se
instabilizou, sendo invadido pelos Romanos.
Roma
Origens
Vilarejo entre o Rio Tibre e Eufrates
Roma foi formada por 7 aldeias, que foram dominadas pelos
Povos Etruscos.
Eneias, troiano que governou Roma. Teve 2 filhos, Rômulo e
Remo. Rômulo matou Remo e assumiu o governo de Roma.
(Explicação mitológica)

Rômulo foi o primeiro rei de Roma.

Monarquia Romana
2 Dinastias:
Reis Etruscos
Reis Latinos
Sociedade Romana Monárquica:
Patrícios: Elite. Nobres e proprietários de terras.
Plebeus: Comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos
proprietários.
Clientes: Plebeus que prestavam serviços para patrícios e
plebeus.
Escravizados: Escravos obtidos em guerras.

Os reis não governavam sozinhos. Havia o Senado e a


Assembleia Curiata, que limitava o poder do rei.

Rei: Cargo não hereditário. A sucessão era dependente do


apoio de Patrícios e Plebeus.

Assembleia Curiata: Formada por 30 chefes de famílias.


Responsável por elaborar leis, recursos jurídicos e declarar
guerras.

Senado: Era composto por patrícios. Assessoravam o rei e


tinham o poder de vetar leis.

Após o descontentamento do senado para com as ações


tirânicas do Rei Tarquínio (etrusco), é derrubada a
Monarquia Romana.
República Romana
Governo não era mais concentrado nas mãos de um rei
O governo era controlado por 2 Cônsules, que possuíam um
mandato de 1 ano e deveriam se controlar mutuamente.

Instituições Republicanas Romanas

Senado: Ocupava-se da política externa, e supervisão das


magistraturas.
Senadores: Patrícios que haviam desempenhado alguma
magistratura.
Magistraturas: Para ser magistrado, era preciso ser cidadão
romano e dispor de uma renda. Os cônsules eram os chefes
de magistratura.
Magistrados: Tinham lugares privilegiados em cerimônias
públicas e espetáculos.
Cônsul: Exercia comando militar. Era substituído por um
ditador em caso de guerra ou impedimento de um dos
cônsules.
Ditador: Cargo de exceção, com direito a 6 meses de
mandato e poder absoluto sobre os cidadãos romanos.
Pretor: Administrar a justiça.
Edil: Fiscalizar o comércio e conduzir a cidade.
Censor: Contar a população, fiscalizar os candidatos a edil e
vigiar a conduta moral do povo.
Questor: Cobrava impostos e custodiava o patrimônio.

Sociedade Republicana Romana

Manteve-se a hierarquia de Patrícios, Plebeus e Clientes.


A Escravidão intensificou-se e tornou-se a base da produção.
O número de escravizados ultrapassava o de homens livres.

Os escravizados eram obtidos em guerra ou por dívidas.

Os escravizados eram empregados em minas de metais, no


trabalho doméstico, remando os barcos de guerra etc.

Luta entre Patrícios e plebeus: Os patrícios lutavam para


manter seus privilégios. Os plebeus queriam participar do
governo.
Houve 5 revoltas dos plebeus contra os patrícios

Tribunal da plebe: Plebeus podiam controlar patrícios e


magistrados.
Leis das 12 Tábuas: Institui que as leis deveriam se escritas e
afixadas para consulta da plebe.
Leis Licínias: Determinava que um dos cônsules deveria ser
plebeu.
Lei Canuleia: Permitiu o casamento entre plebeus e patrícios.

Expansão territorial

1a Etapa:
• Invasão da Península Ibérica.
• Invasão da Grécia.
• Guerras Púnicas, Roma contra Cartago.

Crise da República
Tornou-se difícil governar com a expansão territorial.
A fragmentação da autoridade era um dificultador de tomada
de decisões.
Romanos buscaram formas de centralizar o poder.
O Senado indicou 3 líderes políticos ao consulado.

1o Triunvirato:
Pompeu, Crasso e Júlio César.
Júlio César vence os conflitos e se torna o chefe de Roma.
Após a morte de Júlio César, é organizado o 2o Triunvirato.

2o Triunvirato:
Marco Antônio, Octávio e Lépido.
Houve uma guerra civil entre Marco Antônio e Octávio.
Octávio vence e se torna o Augusto.

Império Romano

Estendia uma conexão ente Ásia, Europa e África.


Exército profissional e disciplinado.
Organizaram um sistema de comunicação através de
estradas. Criam um sistema jurídico que se aplicava em todo
o império.
Decadência do império
Administração difícil pela extensão do império.
Tornou-se difícil a arrecadação de impostos e a ambição dos
generais, que desejavam governar de forma independente.

Povos germânicos pressionavam as fronteiras e começaram a


conquistar territórios romanos.
Roma, então, iniciou campanhas defensivas, que
aumentaram os impostos e diminuíram o número de pessoas
escravizadas. Provocando uma crise econômica.

Após a morte do imperador Teodósio, o império foi divido


entre seus filhos, Honório e Arcádio. Honório ficou com a
parte ocidental. Arcádio ficou com a parte oriental (futuro
Império Bizantino).

Em 476 D.C. o Imperador Rômulo foi deposto e o Império


Romano Ocidental caiu. Dando fim à Antiguidade.
Idade Média

Igreja Católica
Controle da produção científica.
Parceria com reinos.
Favoreceu o pensamento teocêntrico.
Tribunal da Inquisição.

Islamismo
Muçulmanos.
Monoteísmo.
Maomé/Muhammad.
Segunda maior religião do mundo.
Península Arábica.

Feudalismo

O Feudo era uma grande propriedade rural que cercava


castelos, aldeias e bosques.
Com a queda do Império Romano, muitos civis deixaram as
cidades e migraram para o campo. E se estabeleceram nas
terras de nobres, em troca de trabalho.

As terras e títulos eram dados a nobres e cavaleiros como


recompensa por suas participações nas batalhas. Mas
poderiam ser obtidos a partir de casamentos. Ou em guerras.

Os feudos tiveram origem no Império Carolíngio. O rei


precisava de aliados nas batalhas. A doação de terras para
nobres leais foi a maneira encontrada para a conquista de
aliados.

Após o fim do Império Carolíngio, no Sec. IX, os feudos se


tornam regiões independentes governadas por um nobre.

Sociedade Feudal
Sociedade estamental.
Rei: Concentrava pouco poder político, pois dividia com os
senhores feudais. Porém, tinha prestígio e concedia
privilégios aos nobres.
Nobreza: Proprietária de terras. Dento de seu feudo,
aplicavam as leis. Comercializavam com os vizinhos.
Administravam a justiça, declaravam guerras e faziam paz.
Clero: A mais poderosa instituição feudal. Possuía terras e
influenciava as relações sociais. Mosteiros foram os
responsáveis pela conservação dos manuscritos medievais.
Rede de apoio a guerreiros, peregrino e doentes.
Servos: Trabalho feudal está fundamentado na servidão.
Subordinados a uma série de obrigações, como pagar
impostos e serviços. Deviam ser protegidos pelo senhor
feudal.

Dentre os servos havia os:


Vilões: Homens livres que moravam nas vilas.
Ministeriais: Administravam os feudos.
Escravos: Empregados no serviço doméstico.

Partes de um Feudo

Castelo fortificado
Morada do senhor feudal.
Refúgio para camponeses no caso de um ataque ao feudo.

Manso senhorial
Terras reservadas ao senhor feudal e família.
Camponeses deveriam trabalhar nestas terras em
determinado dia.

Manso servil
Terras onde os camponeses construíam suas casas e
plantavam produtos agrícolas.

Manso comunal
Espaço usado tanto pelo senhor feudal, quanto pelos servos.
Servia de pasto para os animais.

Moinho e Forno
Equipamentos construídos pelo senhor feudal para o uso dos
camponeses em troca de uma taxa.
Moinho transformava os grãos em farinha.
O forno assava os alimentos.

Bosque
Fonte de madeira e animais de caça.
Somente o senhor feudal podia caçar animais de grande
porte e autorizar o corte de árvores.

Política no Feudalismo
Poder político exercido pelo senhor feudal.
• Possuía exército.
• Cobrava impostos.
• Distribuía justiça.
• Tinha a obrigação de defender seus servos.

Quando o senhor feudal precisava de apoio para a guerra ele


se aliava a outros nobres. Através da “Homenagem”
O senhor feudal com mais recursos se tornava o Suserano e o
outro, Vassalo.
Em retribuição, o vassalo sedia terras ou a produção do
moinho ao suserano.
O vassalo deveria defender o suserano e acompanhá-lo em
caso de um conflito.

Membros do clero poderiam ser senhores feudais.


Economia Feudal

Produção autossuficiente
Produção destinada ao consumo local, não ao comércio em
grande escala.
Excedentes eram trocados em feudos vizinhos ou em feiras.
As trocas eram feitas em intercâmbio de gêneros, não em
moedas. Que eram cunhadas em cada feudo.

Alta Idade Média


Após a queda do Império Romano do Ocidente, iniciou-se o
processo de criação de reinos bárbaros.
Dentre eles o Reino Franco e o Sacro Império Romano-
Germânico, que se cristianizaram.
Nascimento do islamismo.
Início da Santa Inquisição.
Início do Feudalismo.

Baixa Idade Média


Renascimento comercial e urbano.
Crise feudal.

Centralização do poder real. Base para o absolutismo.


Formação das Monarquias Nacionais.

Crise do Séc. XIV


Peste Negra. Oriunda da Ásia, trazida à Europa por causa da
expansão marítima.
Revoltas camponesas.
Guerras. Guerra dos cem anos e as Cruzadas.

Crise do Feudalismo (a partir do Séc. XIII)

Êxodo rural
Aumento na população dos feudos provocou o aumento das
terras de plantio.
Os senhores feudais começaram a cercar as terras comunais.
Expulsando, assim, os servos.

Crescimento das cidades


Mais oportunidades de trabalho e liberdade.
O desenvolvimento do comércio e das cidades ampliaram as
fontes de renda.
O poder foi se concentrando nas mãos do rei e as cidades e
vilas foram ganhando mais autonomia. Diminuindo a
importância dos feudos.
O soberano concedia isenção fiscal e jurídica.

Dinheiro & Preços


O dinheiro adquiriu mais valor do que as terras.
Relações de trabalho basearam-se no trabalho livre e
assalariado.

Centralização do poder político no rei

Senhores feudais perdem a importância e novas relações são


estabelecidas na Europa.
Surgimento da Burguesia
Nova camada social, ligada a atividades comerciais e
bancárias.
Apoiavam a centralização do poder político no rei. Pois se
apenas uma pessoa cobrasse impostos e fiscalizasse as
fronteiras, seria mais fácil fazer negócios.

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