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Introdução

O Presente trabalho tem como tema A teologia e Analise Econômica- São Tomas de
Aquino, o trabalho aborda conteúdos sobre o pensamento econômico teológico de são
Tomas de Aquino, informar e documentar aspectos relativos ao pensamento econômico.
Além disso, descreve os principais fatores que influenciam no seu pensamento
econômico.

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Sumário
Contexto histórico........................................................................................................................3
Biografia São Tomás de Aquino..................................................................................................3
Tomismo......................................................................................................................................4
Pensamento Econômico de Santo Tomás de Aquino....................................................................4
A contribuição de Tomás de Aquino para o processo educativo..................................................7
Como educar o aluno para o conhecimento..................................................................................8
Conclusão...................................................................................................................................11
Bibliografia................................................................................................................................12

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Contexto histórico
De acordo com o historiador francês Jacques Le Goff, podemos definir o feudalismo
como um sistema de organização econômica, social, política baseado nos vínculos
homem-homem, no qual há uma classe de guerreiros experientes (os senhores) que
subordinados uns aos outros por uma hierarquia de vínculos de dependência, domina
uma massa de camponeses que explora a terra e lhes oferece condições para viver
(COTRIM, 2008).

O processo formação do feudalismo se inicia com a queda do Império Romano do


Ocidente em 476 d.C e não foi homogêneo por toda a Europa, porém, podemos citar
alguns elementos em comum, como por exemplo o enfraquecimento de um poder
central e fortalecimento de um sistema descentralizado de poderes, ou seja, a
independência dos feudos; a existência de vínculos de proteção entre os mais fortes e os
mais fracos; declínio das atividades urbanas e uso do trabalho servil.

A sociedade medieval era uma sociedade extremamente hierarquizada, sendo composta


pelo Clero, que exercia grande influência social dentre a população, a nobreza
(guerreiros) e os servos (trabalhadores rurais, camponeses). Dentro dessa sociedade,
surgiram vínculos entre mestres e servo que eram denominados suseranos (que deveria
proteger os servos e lhes dar condições de vida) e os vassalos (que deveriam prestar
serviços aos vassalos e recebia a proteção do suserano), respectivamente.

Os principais acontecimentos da idade média são a ocorrência de cruzadas (expedições


militares para a Terra Santa), o início da inquisição, Guerra dos Cem anos (1337-1453),
Peste negra (sendo esse um dos responsáveis para a crise do século XIV) e o início das
Grandes Navegações. Após a decadência do período medieval, temos o que conhecemos
como o Renascimento comercial e financeiro.

Biografia São Tomás de Aquino


São Tomás de Aquino, nasceu em 1225 em Condado de Aquino, no Reino da Sicília,
foi frei católico e apesar de não se considerar, se tornou filósofo de grande relevância na
filosofia medieval. Em 1239, aos 14 anos foi enviado a Nápoles para estudar artes
liberais, que são conjuntos de disciplinas de teologia e filosofia. De Nápoles, a caminho
de Paris, em companhia do Geral da ordem, foi seqüestrado por seus irmãos,
inconformados com seuingresso no convento, já que todos eles foram obrigados a seguir
carreira militar menos Tomás de aquino. Quando chegou em Paris encontrou Alberto
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Magno, um dos principais pensadores da idade média, assim tornando-se seu discípulo e
ajudando em vários estudos sobre Aristóteles. Depois de voltar à Itália, foi nomeado
professor na cúria pontifical de Roma, em 1259 Tomás voltou a Nápoles onde exerceu
um papel de formar frades sem acesso a informação. Tomás de Aquino faleceu em
Fossanova, na Itália, no dia 7 de março de 1274. Foi santificado pelo Papa João XXII,
em 1323.

Tomismo
Influenciado por Platão e principalmente por Aristóteles, São Tomás de Aquino fundou
uma teoria própria que com o tempo tornou-se um dos principais pensamentos da
filosofia medieval. Conhecido como Tomismo, Tomás de Aquino acreditava em um
Aristotelismo cristão, uma união das teorias de Aristóteles com a pensamento cristão,
era a única fonte de conseguir chegar o mais perto da verdade, ou seja, conhecer Deus.
Sempre optando pela fé do que pela razão, acreditava que a teologia era a ciência
suprema, enquanto a filosofia seria usada apenas de auxílio para compreender a
existência de Deus. Mesmo acreditando em uma só verdade, São Tomás afirmava que
era possível o homem chegar a verdade pela razão, porém se a teologia chegasse em
outra verdade, era certeza que a razão estaria completamente errada.

Pensamento Econômico de Santo Tomás de Aquino


O imenso empreendimento teológico de Santo Tomás está solidamente alicerçado na
tradição aristotélica. Os pontos de partida da análise do teólogo coincidem com os do
filósofo grego em vários casos e os desenvolvimentos diversos correm por conta das
preocupações religiosas que orientavam sua doutrina. Isso pode ser observado em
algumas considerações sobre o Estado, por exemplo. Para ele, o Estado era uma
associação instituída por Deus para “impulsionar o homem ao bem comum contra o
impulso que conduz ao bem privado e individual”; possibilitar uma vida virtuosa pelo
estabelecimento da paz e da realização de boas obras; garantir a provisão suficiente “das
coisas que se requerem para viver adequadamente”; e para que os “homens alcancem
Deus por meio de uma vida virtuosa”.

Considerava a sociedade econômica comoum sistema que deveria seguir os princípios


da justiça cumulativa e distributiva e operar baseado na cooperação. Os componentes
dessa sociedade eram considerados partes especializadas e interdependentes que

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deveriam se submeter às regras, operar de maneira cooperativa e ser coordenadas por
associações ou grêmios.

O princípio fundamental para a sociedade econômica preservar seu equilíbrio era


respeitar o preço justo, definido por Santo Tomás tanto do ponto de vista formal quanto
prático, e o Estado só deveria intervir no sistema em casos de absoluta necessidade. A
influência da tradição aristotélica em Santo Tomás vai se manifestar em vários outros
aspectos de seu “pensamento econômico”, em especial na maneira como via a riqueza,
as relações entre indivíduo e coletividade, a propriedade, o comércio e a usura.

A riqueza e a propriedade, na filosofia tomista, não eram consideradas, em si, um mal,


mas seu uso poderia implicar benefícios ou malefícios. Nesse sentido, considerava que o
interesse individual sempre devia se subordinar ao coletivo, e daí desdobrava a
condenação à avareza, à cobiça e a todo tipo de prática que aumentasse a exploração e a
desigualdade no interior da comunidade.

Deduzia também, divergindo do direito romano, que o direito de propriedade não podia
ser ilimitado, chegando até a justificar o roubo por necessidades básicas de subsistência.
[...] se a necessidade for de tal modo evidente e imperiosa que seja indubitável o dever
de obviá-la com as coisas ao nosso alcance — por exemplo, quando corremos perigo
iminente de morte e não é possível salvarmo-nos de outro modo —, então podemos
licitamente satisfazer à nossa necessidade com as coisas alheias, apoderando-nos delas
manifesta ou ocultamente. [...] Servirmo-nos de uma coisa alheia, tomada às ocultas, em
caso de necessidade extrema, não tem natureza de furto, propriamente falando. Porque
essa necessidade torna nosso aquilo de que nos apoderamos para o sustento da nossa
própria vida.

A atividade comercial era condenada por alguns teólogos da Igreja que remontam ao
século V e exerceram muita influência nos séculos seguintes. “Todo aquele que compra
uma coisa para lucrar, vendendo-a inteira e tal qual a comprou, é um negociante que
será expulso do templo A análise de Santo Tomás estabeleceu algumas mediações nessa
visão tradicional da Igreja. Ele considerava que [...] a negociação, em si mesma
considerada, não visando nenhum fim honesto ou necessário, implica em certa vileza.
Quanto ao lucro, que é o fim do negócio, embora não implique por natureza nada de
honesto ou necessário, também nada implica dede Deus.”

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vicioso ou de contrário à virtude [...] nada impede um lucro ordenar-se a um fim
necessário ou mesmo honesto. E, desse modo, a negociação se torna lícita. Assim,
quando buscamos, num negócio, um lucro moderado, empregando-o no sustento da casa
ou mesmo ao socorrer os necessitados. Ou ainda quando fazemos um negócio visando a
utilidade pública, para não faltarem à pátria as coisas necessárias à vida; e buscamos o
lucro, não como um fim, mas como paga do trabalho.

O comércio era considerado por ele como algo antinatural, mas inevitável num mundo
imperfeito, e podia ser justificado: a) se os ganhos obtidos pelo comerciante fossem
suficientes para manter sua família e seu lar; e b) se fosse benéfico à comunidade e ao
Estado. Desse ponto de vista, considerava justo o lucro do comércio desde que fosse
uma retribuição ao trabalho do comerciante, e não um fim em si mesmo e fonte de
riqueza e de luxo.

Sua análise do preço inspira-se integralmente em Aristóteles. [...] a quantidade das


coisas que servem ao uso do homem mede-se pelo preço dado; para o que se inventou a
moeda, como diz Aristóteles. Portanto, se o preço exceder a quantidade do valor da
coisa ou se, inversamente, a coisa exceder o preço, desaparece a igualdade da justiça.
Portanto, vender mais caro ou comprar mais barato do que a coisa vale é em si mesmo
injusto e ilícito.

Tomás de Aquino, no entanto, argumenta que há circunstâncias nas quais a venda de um


bem implica o suprimento de uma grande necessidade (“utilidade”) para quem compra e
de uma grande perda para quem vende. Nesses casos, “o preço justo consistirá em se
considerar não somente a coisa vendida, mas também o dano que pela venda sofre o
vendedor. E, então, pode licitamente uma coisa ser vendida por mais do que vale para
seu dono”. Se o preço de venda for excessivo, tanto a lei humana quanto a divina
obrigam a “quem recebeu de mais [...] recompensar o que ficou danificado, se o dano
for considerável. O que assim digo por não ser o justo preço das coisas rigorosamente
determinado, mas consistir antes numa certa estimativa tal, que um pequeno acréscimo
ou pequena diminuição não basta para destruir a igualdade da justiça”.

Ao considerar que o preço justo incorporava o lucro do comerciante, Santo Tomás


operou um primeiro deslocamento em relação ao conceito aristotélico de troca justa.
Para Aristóteles, a troca só é justa quando é feita entre produtos equivalentes. Ao se
acrescentar o lucro do comerciante ao preço justo do produto, rompem-se a equivalência

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e o princípio da justiça. Pensadores vinculados à escolástica, anteriores a Santo Tomás,
desenvolvendo Aristóteles, consideraram que as mercadorias que contivessem
quantidade igual de trabalho e custos poderiam ser trocadas. A doutrina tomista deu um
passo adiante, expondo que a remuneração do comerciante pelo seu trabalho, numa
proporção que garantia a sua subsistência e a da sua família, não violava a justiça,
estabelecendo pela primeira vez que a “troca desigual” não é necessariamente injusta.

A contribuição de Tomás de Aquino para o processo educativo


De acordo com o professor Márcio Ferrari (2005), em seu artigo “Tomás de Aquino: o
mestre da razão e da prudência”, publicado na revista Nova Escola, Tomás de Aquino
realizou um trabalho monumental numa vida relativamente curta. Sua obra mais
importante, apesar de não concluída, é a Suma Teológica, na qual revê a teologia cristã
sob uma nova ótica, seguindo o princípio aristotélico de que cabe à razão ordenar e
classificar o mundo para entendê-lo: “Está aí o princípio operacional do pensamento
tomista”.

A relação entre razão e fé está no centro dos interesses do filósofo. Para ele, embora
esteja subordinada à fé, a razão funciona por si mesma, segundo as próprias leis. Ou
seja, o conhecimento não depende da fé nem da presença de uma verdade divina no
interior do indivíduo, não é um instrumento pra se aproximar de Deus.

Tomás de Aquino é uma figura simbólica do seu tempo na medida em que representou
como ninguém a tensão entre a tradição cristã medieval e a cultura que se formava no
interior de uma nova sociedade.

Uma das características dessa fase histórica foi o nascimento das universidades, que se
tornaram o centro das discussões teológicofilosóficas; o ensino nessas instituições se
assentava na divisão de disciplinas entre o Trívio e o Quadrívio, sistema que remonta à
Antiguidade Clássica.

A noção de transformação por meio do conhecimento é fundamental em sua filosofia.


Para ele, cada ser humano tem uma essência particular, à espera de ser desenvolvida, e
os instrumentos fundamentais para isso são a razão e a prudência; esse, para Tomás de
Aquino, era o caminho da felicidade e da conduta eticamente correta. São Tomás de
Aquino legou à educação sobretudo a ideia de autodisciplina. Foi essa a marca do
ensino cristão, que alcançou a sua máxima eficiência, em termos de doutrinação, com a

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pedagogia jesuítica, a partir do século XVI. No período em que o filósofo viveu, a
religião seguia sendo a principal fonte de instrução, como em toda a Idade Média.
Sobreviviam as escolas monásticas em mosteiros afastados das cidades; essas escolas
inicialmente visavam a formação de monges, mas depois também a formação de leigos
das classes proprietárias.

Com o surgimento da economia mercantil nas cidades, apareceram também as escolas


episcopais, destinadas à formação do clero secular e de leigos. A importância de Tomás
de Aquino para a educação está, sobretudo, no âmbito da sua Antropologia Filosófica.

Há em Tomás de Aquino uma efetiva superação do dualismo platônico (corpo e alma),


que era a doutrina dominante da época, que afirmava que a intelecção humana só seria
possível se em cada caso ocorresse uma iluminação imediata de Deus.

A revolucionária Antropologia Tomásica, embora não negue a iluminação divina,


destaca que tal iluminação procede da própria natureza do ser criado. Portanto, é o
homem que, dotado dessa luz natural da razão, conhece e ensina (Campos, s/d, p. 4).

Como educar o aluno para o conhecimento


Primeiro nada de utopias, Todo ser humano, para crescer e se desenvolver, precisa
enfrentar desafios, superar obstáculos. Antes de tudo isso, porém, tem que se
conscientizar do seu potencial, ao mesmo tempo vendo a necessidade de desenvolver
esse potencial, levando-o a ter gosto pela aprendizagem. Por isso, o aluno deve estar a
par de suas capacidades, de que precisa aprender aquilo que ainda não conhece, isto é,
que ainda ignora certos conhecimentos sistematizados pela sociedade ao longo do
tempo, que precisa aprender certas coisas que precisará conhecer para bem viver.

E esse complexo movimento dialético de ação–reflexão–ação é o que chamamos de


educação; ele não ocorre sem a interferência do educador. Por isso, Tomás de Aquino é
considerado um dos maiores filósofos escolásticos que abordou a educação no âmbito
de sua Antropologia Filosófica. Devido à influência que recebeu de Aristóteles, tornou-
se aos poucos bem aceito no âmbito acadêmico de sua época. Daí que o pensamento de
Tomás de Aquino sobre Educação ainda exerce grande influência no meio filosófico;
seu sistema de ensino ainda é muito difundido nas escolas católicas. A grande
contribuição oferecida por Tomás de Aquino à Educação está no fato de colocar a
verdade no cerne da questão. A busca da verdade não pode ser omitida no processo

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educacional, e o professor deve ser muito bem definido como profissional consciente do
seu trabalho de educar.

Aprender e ensinar são atos intrínsecos à Educação. Para Tomás de Aquino, aprender
não se restringe a aprender um conteúdo no sentido de a aprendizagem se limitar à
memorização de informações.

Campos (s/d) afirma que a mente humana é mais que uma folha em branco a ser
marcada pelos que outros aí gravam; aprender significa refletir a respeito de
conhecimentos apresentados pelo mestre e transpô-los. As informações necessárias ao
aprendizado são elementos que devem fomentar ainda mais o desejo de conhecer por
parte do aluno. Aprender é um ato reflexivo constante. A insistência em ajudar o aluno a
pensar por si mesmo se deve à intenção de que o homem seja autônomo em seu
exercício racional.

Autônomo não no sentido individualista, mas no sentido de ser capaz, pelo bom uso da
razão, de buscar a verdade. Segundo Tomás de Aquino, a verdade existe primeiramente
em Deus, criador do universo; em segundo lugar, nas coisas e ideias materializadas de
Deus, símbolos de conceitos; em terceiro lugar, na mente humana, que é capaz de
abstrair o significado do universo e, interpretando-o, conhecer o espírito de Deus. Dessa
forma, interpretação e reflexão se voltam para a compreensão do mundo.

A Educação, diante dessa realidade, se volve a prestar ajuda ao aprendiz. “O professor


não pode manipular a busca do bem, da justiça, dos valores. Ao contrário, é preciso
ajudar o aluno na deliberação entre o bem e o mal e entre o bem maior em relação a um
bem menor” (Campos, s/d, p. 7).

São Tomás faz a distinção entre a gestão já que cada um é mais cuidadoso na gestão que
lhe é próprio exclusivamente do que é deles em comum. Se cada um administra sua
própria coisa, a confusão de coisas comuns é evitada, e também é preservado melhor
estado de paz entre os homens. Em relação ao uso e gozo da propriedade Aquino ensina
não tê-los para a si mesmos, mas, como se fossem comum com a participação de outros,
quando necessário. O homem não é considerado como o único possuidor de algo. A
regulação dever ser por meio de atos de caridade, liberalidade e magnificência.

A existência da propriedade privada tinha sido questionada pelos primeiros pensadores


da Igreja: Santo Ambrósio, São Basílio, São João Crisóstomo e Santo Agostinho em

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menor grau, quase mil anos antes de Thomas de Aquino. Para São Tomás de Aquino, a
atividade privada não está em avaliar as riquezas de que Deus valoriza. Neste sentido,
propôs que, do ponto de vista moral, os cristãos não devem se preocupar com a
existência ou inexistência de bens imóveis próprios, mas como usá-los.

A permissão da propriedade privada permitiu os cristãos a se envolver em comércio que


no século XIII estava se tornando uma atividade cada vez mais importante. Tomás de
Aquino não defendida a propriedade privada apenas com argumentos bíblicos: os bens
particulares são mais bem geridos do que os bens comuns.

Aristóteles tinha dito que as propriedades privadas são mais produtivas, porque as
pessoas se preocupam mais com elas e o aquinate retoma essa ideia. Uma das questões
econômicas que mais interessavam aos escolásticos, do ponto de vista moral, era
determinar o preço justo.

Alguns autores anteriores haviam argumentado que o preço justo deveria ser
determinado pelo custo de produção. Aquino afirmou que o preço justo é determinado
pela utilidade e por uma "estimativa comum", ou seja, o preço de mercado. A Igreja
Católica tinha uma posição oficial que remonta ao Antigo Testamento, condenando o
empréstimo com juros. Tomás de Aquino aprovou esta tradição, à qual acrescentou
posição de Aristóteles onde não se pode ganhar dinheiro com dinheiro.

Tomás acreditava que o pagamento de juros era para pagar um preço para a passagem
do tempo e, como o tempo é um bem possuído por todos, você não pode cobrar por ele.
A usura havia sido condenada no Concílio de Latrão, em 1179, com excomunhão a
quem a praticasse. Tal é a importância da abordagem de Interesse Tomás de Aquino e
sua influência foi tão grande que a Igreja Católica reafirmou a proibição da prática de
empréstimo com juros até o início do século XIX. Isso explica, entre outras coisas, que
durante muitos séculos, os cristãos não têm sido dedicados a serviços bancários e ter
atualizado os judeus.

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Conclusão
Neste trabalho abordamos o assunto do pensamento econômico teológico de Aquino e
de detalhes de quão importante é estudar o pensamento econômico de Aquino, para a
percepção do passado para compreender o presente e perspectivar o futuro. Esse
trabalho foi muito importante para o desenvolvimento do nosso conhecimento, e
aperfeiçoamento desse tema aguçou as nossas habilidades de investigação.

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Bibliografia
CAMPOS, Sávio Laet de Barros. A Educação segundo Tomás de Aquino. s/d.

COTRIM, Gilberto; “História Global: Brasil e Geral”; Volume único; São Paulo;
Editora Saraiva; 2008.

GOMES, Manoel Messias. A filosofia teológica de Tomás de Aquino e sua importância


para o processo educativo. Revista Educação Pública, v. 20, nº 3, 21 de janeiro de 2020.

FERRARI, Márcio. Tomás de Aquino: o mestre da razão e da prudência. Nova Escola,


ed. 183, 1 de junho de 2005.

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