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Aula 2 A justa divindade

A lei natural como revelação de Deus

O discípulo de Aristóteles (Alexandre Magno) conquista o mundo e, no Egito constrói em


Alexandria a maior biblioteca do mundo, ali é organizada a maior transcrição dos antigos
escritos já realizada, uma delas, a septuaginta (70) será traduzida para o latim como vulgata
no Concílio de Trento em 1542 por São Jerônimo e se tornará o que conhecemos por Bíblia.

Entretanto, o Império Grego começa a ruir, mas o declínio vem mesmo durante o
movimento filosófico denominado epicurismo que significa apatia, decepção, em relação a
religião e a política, como opção pelo não sofrimento. O cristianismo, movimento que
surge durante o auge do Império Romano (sucessor do império grego) é muito influenciado
por essa ideia, tanto que, cria um mundo ideal (celeste), sepultando a razão Aristotélica ao
criar a boa nova (evangélion), que mais adiante se tornará um dos mais influentes conceitos
da história da sociedade, a providência divina.

Se, na Antiguidade Clássica, na razão aristotélica, o indivíduo tinha a missão de ser bom
cidadão pela virtude e essa harmonia social alcançada produziria a felicidade (eudaimonia);
na Era Medieval, a busca pela felicidade passa a ser por meio de Deus (Igreja).

Ocorre que, Jerusalém já havia caído há 500 anos e somente recuperaria seu território em
1948, a opressão dos Romanos sobre os povos conquistados como os hebreus, grassava, o
aumento das cobranças de impostos de suas colônias para manter sua estrutura política e
ainda construir Constantinopla, foram fatores que contribuíram para o início do declínio do
Império.

No livro, A história rompida, de Aldo Schiavone traça um paralelo entre o período de maior
pujança do Império Romano.1 Os romanos não foram os primeiros a intuir a importância do

1
Primeiramente, entre os séculos II e I a.C., a economia romana, segundo Aldo Schiavone (2005, p. 100),
“[...] apesenta-se como um sistema agrário mercantil de base escravista, onde os três elementos mais
importantes — agricultura, os escravos e a circulação de mercadorias — dependiam do contexto político
que os envolvia”. A necessidade estrutural de mão de obra a baixo custo, a progressiva concentração de
propriedades e latifúndios, produzidos pelo aumento territorial proporcionado pelas conquistas, criavam a
necessidade de mão de obra escrava. O território romano triplicou entre 265 e 336 em grande parte ocupada
por cidadãos romanos, como butim de guerra. A guerra revelara-se uma atividade mais produtiva do que o
cultivo da pequena propriedade camponesa, base da república romana. Tornou-se um melhor instrumento
método de domínio e submissão do outro, mas foram os primeiros predadores do mundo.
Ele afirma que (2005, p. 164): “Nos anos de Augusto, no final do século I a. C. podemos
estimar que pelo menos 35% da população da Itália fosse composta por cerca de 2 a 3
milhões de escravos, ou seja sem essa força de trabalho o império não teria atingido as
dimensões e a pujança que adquiriu o Império Romano”.

O sistema escravista era tido como “natural”, ou seja, ele era considerado como um
elemento da economia não só no Império Romano, mas também no Mediterrâneo. De
Aristóteles2 a Agostinho, os seres humanos se dividiam entre senhores e escravos.

A dominação de outros povos é a maior das violências, durante esse processo de grande
sofrimento começa a ganhar força a ideia de igualdade. A igualdade é um argumento útil e
assimilável pelo fraco e oprimido, ou seja, só interessa ao fraco, para quem está no poder a
igualdade é um aborrecimento.

Enquanto o Cristianismo foi submisso e manteve a tradição de não enfrentar o Estado


Romano, não se metendo em política, tudo ficou bem. Ocorre que, conforme narra a
história bíblica, quando Jesus começa a ser notado com o discurso que incentivava a largar
tudo e viver em comunidade começou a ser enquadrado como subversivo. A ideia de viver

para aquisição de novas riquezas, ou seja, a guerra passou a produzir crescimento, tanto que, na formação do
Império Romano, está o triunvirato de três generais (Pompeu, César e Crasso).
Uma nova força de trabalho foi acrescentada com as guerras, a dos escravos. A combinação abundância de
terras e escravidão se mostrou promissora. Somente entre, entre 297 e 293 se têm elementos suficientes para
acreditar que dentre os cerca de 260 mil homens adultos em Roma, 61mil eram escravos. (SCHIAVONI,
2005).
Os conquistados pelo Império Romano passavam a pagar impostos, e um verdadeiro rio de riquezas
começou a fluir para Roma, um verdadeiro milagre econômico. O sistema guerra – conquista – riqueza –
nova guerra acabou por se transformar no verdadeiro motor de todo o sistema: uma espiral em que cada
campanha militar era ao mesmo tempo causa e efeito, pressuposto e condição para a repetição do ciclo. A
guerra, tornou-se assim, um instrumento da sustentação política da economia.
A conquista tornou-se uma espécie de reflexo coletivo condicionado, um bem em si mesmo, um valor que
se autojustificava na mentalidade e no sistema ético-político. Não apenas a aristocracia perseguia o louvor e
a glória, mas também as camadas sociais mais baixas. (SCHIVAONI, 2005).
2
Quando Aristóteles no exórdio da Política distingui entre quem é o “chefe” e “senhor por natureza” e aquele
que, pelo contrário, é escravo por natureza”, um ser que não pertence a si mesmo, não estava apenas
confirmando o caráter de uma instituição sobre a qual repousava toda a civilização que tinha diante de si:
estava também estabelecendo os termos de uma divisão social do trabalho que ligava indissoluvelmente
escravidão e produção (escravo — dizia Aristóteles— é aquele que ”usa seu corpo no esforço da ação”,
senhor é aquele que poder “prever com a inteligência”). Afirmava-se a existência de uma cisão total: não
somente entre liberdade e escravidão, mas também entre produção e intelecto, entre cultura e trabalho
material (2005, p. 65).
em comunidade é revolucionária, é uma negação hierárquica. Da mesma forma, quando em
Jerusalém Cristo expulsa os vendilhões do templo, - naquela época a oferta de animais em
sacrifício no templo já era business -, violou tradições milenares e atraiu resistências
políticas fortes entre os hebreus, que, àquela altura, se abstinham de fazer valer suas
vontades políticas em Roma.

Assim, ao imputarem uma conotação política ao ato, uma vez que representava uma ato de
rebeldia contra a divindade do sol ou do imperador. Falsearam assim, uma suposta
pretensão de Jesus de tornar-se rei, acabaram por acusa-lo de subversão contra Roma, e por
fim, crucifica-lo.

Este fato, além de ser tornar o divisor de água histórico, também marca uma mudança da
igreja que, a partir daí substituí o sacrifício pela esmola, o dinheiro deixa de ser usado para
comprar animais para sacrifício e passa a ser acumulado, criando um novo paradigma,
transforma o templo em banco.

A transformação do Cristo subversivo em componente da tríade divina custou muitas


batalhas e sangue nos primeiros séculos da igreja primitiva, não foi um processo pacífico e
significou o rompimento de toda filosofia praticada até ali, afinal, a imagem do Cristo
como um governador do mundo dos homens, apesar de sedutora, esbarrava na dificuldade
de manter-se a tradicional perspectiva de um Deus uno.

Desde os tempos homéricos os deuses, e principalmente o Deus Cristão eram


caracterizados por certo imobilismo, seu poder era visto como de um o artista que, após
criar sua obra, somente à contempla, sem interferir em sua história e existência após a sua
criação. Os teólogos por sua vez, se limitavam apenas a estudar a obra desse artista.

Entretanto, entre outros fatores, o declínio do prestigio do Imperador Romano começou a


tornar conveniente essa ideia de um representante de Deus que governa. Um “plus” de
legitimidade vinda do próprio criador poderia revigorar o abalado prestígio do Imperador,
eis o ambiente propício para tornar a transformar a tese minoritária em vencedora.

Deus ao deixar a ociosidade criadora e contemplativa e “encarnar entre os homens” para


pôr a “mão na massa”, misturando-se aos problemas humanos, tornando-se ao mesmo
tempo, divino e humano, passa a ser o agir de Deus no governo do mundo, cria espaço para
a primeira elaboração de conotação gerencial, ou seja, segundo uma oikonomia (2011, p.
68).

A expressão Oikia no grego arcaico era utilizada para atividades relativas à casa, daí a
justificativa para que a eklésia, ainda hoje dedica-se ao ambiente doméstico e não com os
assuntos da cidade, da pólis.

Mas, com o apóstolo Paulo, conforme ressalta Giorgio Agamben (2011, p. 37-38) essa
expressão adquire um sentido muito mais amplo, tanto que, em I Cor 9.16,17 e I Tm 1.3,
quando se refere à sua missão, se via encarregado por uma vontade divina, de administrar
um encargo, qual seja, levar o conhecimento aos gentios a oikonomia de Deus. Também em
Efésios 3.9 refere-se “[...] a incognoscível riqueza, a oikonomia do mistério oculto durante
séculos em Deus”. Assim, a igreja paulina é uma economia de Deus. Os cristãos primitivos
são, portanto, os primeiros homens econômicos. Essa tese vai ser muito reforçada na
reforma calvinistas na Inglaterra do século XVII.

A concepção da história cristã nasce na igreja primitiva, permanece vigente em todo


período medieval, e se desenvolve na igreja puritana inglesa e francesa sempre sob o
mesmo paradigma, o econômico, daí porque, a ekklésia, se dá em termos domésticos.

Para além de Paulo, Teófilo de Antioquia, Hipólito e Tertuliano (160-220 d.C.) todos
patriarcas da igreja cristã, também fazem uso da mesma expressão de Paulo, que deixa de
designar atividades domésticas afim de designar a articulação da vida divina na terra, e
assim, a economia vai virando “encarnação” ou ainda, uma tarefa que Deus confiou ao
Imperador.

A encarnação do filho de Deus no Cristo, abre a possibilidade de duas existências na figura


do Cristo, - uma, que teria a ver com sua divindade e, outra, que dizia respeito a economia
da encarnação, ou seja, o governo de Deus no mundo.

Nessa perspectiva, Deus continuaria uno, deontologicamente falando, uma potência


(dynamis) enquanto Espírito, entretanto, surge a possibilidade de se distinguir na mesma
imagem, uma dualidade de poderes. O embrião da ideia de separação dos poderes. O Deus
que era Uno, com a manobra da santificação de Jesus, reparte o poder, que agora dividido,
faz surgir dois significados distintos: (potestas), - aquele que reina – e, o (auctoritas), -
aquele que governa.
Esse era o mistério de Deus que estava escondido do mundo, o Cristo econômico, que
governa a casa (igreja) que rompe com a ociosidade do Deus observador, que introduz um
governo divino.

A natureza original da filosofia grega passa a ser admitida como criação de Deus, e, se na
Antiguidade Clássica o indivíduo podia alcançar a harmonia com o Estado e a Felicidade
pelo aprendizado da virtude, no período medieval, pela submissão à Igreja se deveria
alcançar a felicidade eterna.

A tese é verdadeiramente revolucionária na medida em que, ao introduzir o Cristo na


Trindade Santa, compatibiliza a “natureza” de Deus com o governo do mundo em nome
dele (2015, p. 73). Essa harmonia é conquistada após batalhas que antecederam o Concílio
de Nicéia que, em 325 d.C. delibera pela união entre a providência divina e a economia,
Estado e Igreja.

Após o referido concílio a essencialidade humana deixa de ser uma constatação natural e
abstrata, consignada na expressão platônica de “um fim em si mesmo”, é transformada em
criação de Deus. Assim, a razão grega e aristotélica é mitigada e submetida à vontade de
Deus!

Constâncio através da ação política que exerceu sobre a Igreja desenvolveu um novo
padrão no relacionamento com o Estado, se afastando de que ocorreu no período
precedente. Para ele, (SILVA ,2015, p. 95) “[...] os assuntos religiosos são prioridades para
a Res pública”, e os bispos não são mais integrantes de uma associação distinta do Estado,
mas representante do poder imperial. Nessa toada se autoproclama “episcopus
episcoporum” almejando o controle sobre as autoridades eclesiais, devido a sua “[...]
extraordinária capacidade nas comunidades locais”. Seu objetivo era alcançar um objetivo
muito maior, a universalidade, daí seu esforço de submeter a Igreja como parte de sua obra
centralizadora.

A oikonomia segue séculos afora provocando transformações, o dinamismo acrescentado a


monoteísta visão de um Deus artífice, tanto que, no Séc. V, Deus já era admitido como
moderador de todas as coisas, conforme Salviano (bispo de Marselha), em seu tratado De
gobernatione Dei.

Após sua cristianização a expressão Oikonomia (2011, p. 63) segue agregando novos
significados, com o passar dos séculos uma profunda relação com o direito. Exemplo disso
é que, nos séculos VI e VII, em especial no âmbito do direito canônico na Igreja Bizantina
passa a ser relacionada a outras duas expressões: Equidade e Exceção. Ambas eram usadas
como dispensa da aplicação demasiada rígida de cânones. A restrição ocasional ao rigor das
leis e a introdução de atenuantes passou a ser admitida, dessa forma, o comando da norma
poderia ser “economizado” em função da fraqueza dos que deveriam recebê-la. Uma
exceção onde não se aplica estritamente a lei.

O universalismo pretendido pela igreja pode ser vista em Santo Agostinho (354-430 d.C.),
que “[...] incorporou as teorias platônicas ao cristianismo e, ao reinterpretá-las, admite as
leis eternas naturais como fruto do próprio Deus, que por sua vez se manifesta na
consciência humana de forma natural” (LEITE, 2008, p. 62).

Esse dogma do humano transformado por Deus, pode ser encontrada ainda atualmente nas
orações cristãs repetidas a exaustão e consignado na expressão “seja feita a sua vontade de
Deus”. Uma presunção de que é fundamentalmente justa e boa, e que, por isso mesmo,
deveria gerar a submissão às autoridades constituídas a Deus.

Por quase um milênio, essa foi a verdade imperante (LEITE, 2008, p. 64), mas com São
Tomás de Aquino (1224-1274 d.C.), “[...] há a incorporação das ideias aristotélicas com a
reintrodução da razão humana e a separação entre a teologia (fruto de revelação) e a
filosofia (fruto da razão), passando está a ser uma versão imperfeita da razão divina”.

Nessa perspectiva, foi possível a sistematização das leis em quatro espécies, a saber:

1- a lei eterna que é a própria razão de Deus;

2- a lei natural baseada numa razão prática capaz de evitar o mal e fazer o bem;

3- as leis humanas que consistem em buscar o bem comum, sendo este o próprio
direito positivo; e

4- a lei divina que, extrapolando a lei humana, traria o discernimento contra o pecado.

A partir daqui o objeto da justiça passa a ser as leis humanas (direito positivo) e as leis
naturais. Segundo Douzinas (2009, p. 71), “[...] O pecado já não mais retirava a
condição humana dos gentios! Por isso mesmo, de validade universal tendo em vista
ser tomada como inspiração divina, portanto a lei passa a ser como um remédio para
a cura da alma humana, naturalmente injusta (pecadora).” E assim, “[...] a lei do
Estado representavam uma coerção necessária de Deus contra os que não seguissem os
preceitos da igreja”.

Uma nova transição se avizinhava. Surgiria no seio da própria igreja os motivos que
ensejariam a separação entre as razões de Deus e dos homens, e aos poucos a concepção
subjetiva de direitos.

Conforme ensinam Vladmir Oliveira da Silveira e Maria Mendez Rocasolano (2010, p.


123), é a partir das discussões produzidas por São Francisco de Assis e seus seguidores.

Os franciscanos abriam mão de seus bens e ainda serem celibatários, faziam isso porque
acreditavam que sua devoção a Deus era tamanha que, abrindo mão de seus instintos
naturais, simbolizados nos prazeres carnais e a propriedade, estariam servindo a Deus com
tamanha dedicação que nada mais sobraria de sua natureza humana. Mas essa atitude era
fruto da razão humana, portanto, um ato aristotelicamente racional e voluntário que nada
tinha que ver com a providência divina.

O problema desta convicção é que contrariava a crença religiosa de que essa natureza
humana que renegava, era uma dádiva de Deus, que tudo comandava. Até naquele
momento, as pessoas que possuíam bens, tinham por uma benesse divina.

Isso atraiu a resistência da igreja e o papa João XXII em 1329 condenou os franciscanos,
pois o despojamento de bens por ato racional e voluntário, mostrava uma posição de
rebeldia contra a vontade de deus, e até mesmo uma negação da essência humana. Segundo
a doutrina da igreja, uma das características dos humanos, ou seja, era próprio do humano,
ser “proprietário”, isso o distingui por exemplo dos animais. Além do que, afirmava a tese
papal que essa condição era inexorável, visto que, os franciscanos seriam, inegavelmente
“proprietários”, quanto ao menos, de suas roupas e dos alimentos que consumiam.

Em contestação, Guilherme de Ockham rechaçou a tese papal, distinguindo os direitos


subjetivos de objetivos, uma vez que, tendo os franciscanos renunciado pelo expresso e
voluntário voto de pobreza, aos bens materiais, abririam mão da faculdade de exigi-los.

O que caracteriza um direito é exatamente a possibilidade de exigir o seu cumprimento,


neste caso, alegavam os franciscanos, como haviam renunciado suas vidas e bens não
poderiam exigir de quem os detivesse. De modo que faltava para eles algo essencial para
um direito, a possibilidade de exigir.

No máximo, teriam uma posse precária (ius utendi), ou seja, só a possibilidade de usar sem
querer ter para si, sem animo de propriedade, somente o suficiente para sobrevivência.

Nesta perspectiva, o ato racional de sacrifício em favor a Deus, consignado da decisão de


abrir mão de sua vontade (desejo de ter propriedade sobre as coisas) bem como a obrigação
da castidade (que submeteria o desejo naturalmente humano a razão), contrariam tanto os
desígnios de Deus quanto à natureza.

Referências

AGAMBEN, Giorgio. O reino e a glória: uma genealogia teológica da economia e do


governo: homo sacer, II, 2/ Giorgio Agamben; tradução Selvino J. Assman. São Paulo:
Boitempo, 2011.

LEITE, Flamarion Tavares. Manual de filosofia geral e jurídica das origens a Kant. Rio
de Janeiro: Forense, 2008.

SCHIAVONE, Aldo. Uma história rompida: Roma antiga e Ocidente moderno, Tradução
de Fabio Duarte Joly, revisão técnica Roberto Luiz Guarinello. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2005.

SILVA, Gilvan Ventura, Reis, santos e feiticeiros: Constâncio II e os fundamentos místicos


da basiléia (337-361) 2.ed.- Vitória: Edufes, 2015.

SOUZA, Jose Cavalcante de; KUHNEN, Remberto Francisco (Org.). Os pré-socráticos:


fragmentos, doxográfias e comentários. Tradução de José Cavalcante de Souza et al. São
Paulo: Nova Cultural, 2005.

REALE, Giovanni. História da Filosofia: Antiguidade e Idade Média. São Paulo: Paulus,
1990.

AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I/ Giogio Agamben;
tradução Henrique Borigo. – 2.ed.- Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
AGAMBEN, Giorgio. O reino e a glória: uma genealogia teológica da economia do
governo: homo sacer , II, 2 / Giorgio Agamben; tradução Selvino J. Assman. – São Paulo:
Boitempo, 2011.

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