do Laicato para a vocação e missão A mística de O Querigma Cristo e da Igreja como Cristo é a fonte em quem nos fonte alimentamos
A verdade que acreditamos
O caminho, os valores que
vivenciamos O humano como A humanidade como condição comum da espécie lugar primordial As pessoas humanas como sujeitos que constroem a da formação sociedade A humanidade como um projeto a ser sempre buscado: humanização Os direitos iguais e universais Fé e realidade Á fé, é a vivência dos ensinamentos de Jesus
como O caminho de Jesus é o caminho do seguidor e da seguidora
dinâmica O lugar de viver a fé é nesse mundo, onde estamos A fé é um modo de viver hoje as coisas futuras (Hb 11, 1) Seja feita a tua vontade assim na terra como no ceú (Mt 6, 9) O cristão busca compreender as coisas da fé a partir das coisas da vida e as coisas da vida a partir das coisas da fé. O verbo encarnado exige que nossa fé seja sempre encarnada na realidade presente. É na carne humana que Deus nos salva, é na história concreta que vivenciamos o amor ao próximo, discernimos os sinais dos tempos, sendo sal e luz que revelam o verbo encarnado. O Ensinamento de Jesus tem como centro o Reino de Deus (Mt 4, 23) O Reino de Deus não é um ideia ou um mero sentimento, é um projeto para o ser humano, exige acolhida, conversão, mudança de vida (Mt O Reino de 4, 17) Deus como É um modo novo de viver na história como filhos e filhas do mesmo horizonte pai, em fraternidade, justiça e liberdade. Essas metas devem unir os seguidores e seguidoras de Jesus, de diferentes igrejas, crentes e não crentes, como horizonte comum ou modo de viver em cada contexto histórico. O Reino é a realidade que devemos buscar primeiro (Mt 6, 33) A partir do Reino, cristãos e cristãs fazem o discernimento dos acontecimentos presentes dentro e fora da Igreja, e escolhem os modos mais adequados e viver na família, na comunidade, no trabalho e na vida social e política. O Reino se concretiza na história a partir de Jesus Cristo (Lc 17, 20- 25) O Reino não se esgota no presente, só se realiza plenamente em Deus, quando formarmos uma unidade perfeita (1Cor 15, 22-28) O diálogo é inerente a fé Cristã Sem o diálogo não conseguimos amar, acolher as diferenças, nos aproximar, escutar e compreender (FT, n. 198) O diálogo Sem o diálogo, a fé pode se fechar em bolhas autossuficientes, como intolerantes para com as diferenças presentes na sociedade. caminho A verdade de Cristo é o amor, abertura para com os outros próximos e distantes O Concílio Vaticano II inaugurou na Igreja, a era do diálogo (unidade na diversidade), o diálogo com as demais Igrejas (ecumenismo), com as outras religiões (diálogo inter-religioso), e com a sociedade (com a cultura e as organizações) A Igreja em saída desemboca na interação com o outro (EG, n. 20-24) O conhecimento da fé nos lança para o conhecimento do igual e, ao mesmo tempo do novo e do diferente. A lei do amor ao próximo exige dos seguidores de Jesus um aprendizado e uma metodologia de diálogo permanentes. A interação entre fé e vida que define a vida cristã relaciona de Contemplação e modo fecundo os mistérios da fé e as exigências práticas da ação como vida, a oração e a ação, as celebrações litúrgicas e as opções exigência éticas, o louvor e a ação social e política. A liturgia é ponto de partida e ponto de chegada da vida concreta (SC, n. 10) Nenhum culto pode ser fuga do mundo, mas consagração e transformação do mundo. No seguimento de Cristo o cristão vive indissoluvelmente o sofrimento da cruz e a alegria da ressureição (Doc 40, n. 106) A maturidade cristã busca sempre esse ponto de equilíbrio entre a vida histórica e a vida contemplativa, entre o céu e a terra. É preciso viver na terra como no céu, ensina a principal oração cristã (Mt 6, 10) Sinodalidade e “O caminho da sinodalidade é participação justamente o do Laicato caminho que Deus espera da Igreja do terceiro Milênio” (Papa Francisco) Com um significado específico, desde os primeiros séculos, são Sínodo e designadas com a palavra “sínodo” as assembleias eclesiais convocadas em vários níveis (diocesano, provincial ou regional, sinodalidade universal) para discernir, à luz da Palavra de Deus e na escuta do Espírito Santo, as questões doutrinais, litúrgicas, canônicas e pastorais que aos poucos se apresentam. A sinodalidade, nesse contexto eclesiológico, indica o específico modus vivendi et operandi da Igreja povo de Deus que manifesta e realiza concretamente o ser comunhão no caminhar juntos, no reunir-se em assembleia e no participar ativamente de todos os seus membros em sua missão evangelizadora.
(COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL - A SINODALIDADE
NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA) Em conformidade com o ensinamento da Lumen Gentium, o Papa Novos Francisco salienta particularmente que a sinodalidade “nos oferece o quadro interpretativo mais apropriado para compreender o próprio ventos da ministério hierárquico”[14] e que, com base na doutrina do sensus fidei consensus fidelium,[15] todos os membros da Igreja são sujeitos ativos de sinodalidade evangelização.[16] Disso, resulta que a colocação em prática da Igreja sinodal é pressuposto indispensável para um novo ardor missionário que comprometa todo o povo de Deus.
(COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL - A SINODALIDADE
NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA) A sinodalidade é vivida na Igreja a serviço da missão. Ecclesia Todo o povo peregrinans natura sua missionaria est ( A Igreja itinerante é de natureza missionária) ,[61] esta existe para evangelizar.[62] Todo o povo de Deus é de Deus é o sujeito do anúncio do Evangelho.[63] Nele, todo batizado é convocado para ser protagonista da missão, pois todos somos discípulos convocado missionários. A Igreja é chamada a ativar em sinergia sinodal os ministérios e os carismas presentes na sua vida para discernir os caminhos da evangelização na escuta da voz do Espírito
(COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL - A SINODALIDADE
NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA) A Igreja é definida pelo Concílio Vaticano II como povo de Deus e Igreja povo de Deus, como mistério de comunhão (LG) uma Igreja sinodal A Igreja de Jesus é dom e tarefa O povo de Deus é feito por muitos membros e grupos que se unem no mesmo mistério fundamental, se organizam em modelos diferenciados e buscam os caminhos para vivenciar o mistério revelado por Deus em Jesus, através do seu espírito. O Espírito Santo impulsiona a Igreja a se inserir no mundo e a se comunicar com os diversos povos (Mt 28, 19-20) A Igreja é em si mesma um projeto de construção comum aberta a ação do Espírito, em todo tempo e lugar. Nessa dinâmica, busca sempre o consenso mais coerente como seguidora de Jesus em meio as diversidades que a compõem como grupo e perante as diversidades advindas de cada tempo e lugar. O cristão leigo e a A sinodalidade (caminhar juntos), é o exercício comum cristã leiga, são desse dom comum sujeitos eclesiais: dom A Igreja é, em sua natureza e missão, sinodal e tarefa Ser um corpo orgânico de muitos membros distintos implica buscar os meios de compreender, expressar e se organizar em vida comum A sinodalidade exige que sejam superadas todas as formas isoladas de interpretar a fé. Essa é uma tarefa permanente de todo o povo de Deus. Deve ser o rumo das práticas eclesiais entre os diversos sujeitos que compõem a comunidade. O laicato como um todo é um “verdadeiro sujeito eclesial” (Dap, n. 497, a), pelo dom de Cristo que liberta. A CNBB, dá especial ressonância a esta orientação: que os O cristão leigo e a cristãos leigos e leigas sejam verdadeiros sujeitos na Igreja e na cristã leiga, são Sociedade (Doc. 105, n 10) sujeitos eclesiais: dom Portando a formação dos cristãos leigos e leigas deve depositar e tarefa particular empenho no desenvolvimento das virtudes de ser sujeito. Os evangelhos nos mostram que os que fizeram profunda experiência do encontro com Jesus, formaram um povo de libertos. Receberam a possibilidade de se fazer sujeitos, especialmente os pobres, as mulheres, os marginalizados. Jesus os fez recuperar sua autonomia, dignidade e poder de decisão. Inseriu-os em uma nova ordem de relação consigo mesmo, com os demais, com a natureza e com Deus. Pautada por reconhecimento e amor potencializador (Lc 7, 36-50; Jo 8, 1- 11; Mc 5, 1-20; Lc 19, 1-10) Apenas o cristão sujeito, homens e mulheres, é capaz de construir o caminho sinodal na Igreja, dar sua palavra para a edificação da comunidade Leigos e leigas precisam se preocupar com a própria formação. Organização e Toda a Igreja precisa se preocupar com a formação do seu povo formação do para a missão O Conselho Nacional do Laicato do Brasil, na Diocese é o Laicato para a organismo que deve reunir todos os leigos e leigas para formar e fortalece-los na missão. Missão Qual o rosto do laicato que enxergamos na Diocese?