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a) Credo em Deus é uma oração crista, chamada símbolo dos apóstolos, que se inicia pela
letra Latina Credo (creio), ou seja, credo é uma palavra que expressa a nossa relação com
Deus. Uma relação de confiança e de amor, onde só existe um "tu" e um "eu". É uma
declaração das crenças compartilhadas da comunidade na forma de uma fórmula fixa que
resume os princípios fundamentais. O mais antigo credo no cristianismo, "Jesus é Senhor",
teve origem nos escritos de São Paulo.
Fidelidade a Deus: é o que torna o cristão firme, convicto e forte na fé, pois ele respeita e
cumpre os acordos da aliança do seu senhor. A fidelidade de Deus é perfeita! Quando
descansamos no senhor temos o privilégio de ver as suas promessas se cumprirem!
Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos. É Deus fiel,
que não comete erros; justo e recto ele é. (Deuteronomio32:4)
Uma das características de Deus é Sua fidelidade. Deus não muda nem mente. Ele é sempre
fiel, mesmo quando nós não somos, e nunca deixa de cumprir Suas promessas (2 Timóteo
2:13). Enquanto que outras pessoas falham, podemos sempre confiar em Deus.
Confiança em Deus: é o que traz satisfação e esperança para o futuro. Confiar em Deus abre as
portas para suas miraculosas intervenções. Muitas pessoas acham até que um relacionamento
com Deus é a chave para o sucesso em alcançar um estilo de vida saudável. Para confiar nEle
precisamos conhecê-lo.
“Deus me abandonou” – eis uma frase recorrente, quer na vida atormentada de cada pessoa,
quer no seu percurso espiritual, sempre pavimentado de altos e baixos. Evidentemente,
o abandono é tanto mais sentido, quanto mais graves as tribulações porque passamos. Os
momentos “baixos” nos levam a erguer os olhos ao alto, buscando qualquer socorro ou
consolo. Fazem emergir com redobrada veemência a pergunta fundamental da existência
humana: quem sou, de onde vim, para onde vou, por que existo? Porém, quanto mais
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furiosamente os ventos rugem à porta, tanto mais o céu nos parece cego e surdo, mudo,
longínquo e indiferente.
Sendo assim o Feedback a Deus trata-se do agir de Deus para com os seres humanos,
fazendo com que o ser humano tenha o que já vinha pedindo nas suas súplicas a Deus Pai.
A teologia escolástica medieval atravessou oito (8) séculos, três (3) fases importantes: A
dialéctica (Sto. Anselmo), a grande escolástica e a escolástica tardia.
1) Fase – A teologia se limita a leitura e comentário da Palavra de Deus. Pouco a pouco (VIII-
X) esta maneira de fazer teologia é influenciada pelas mudanças significativas verificadas na
sociedade e na igreja.
O surgimento de associações, corporações, ordens religiosas, movimento das ordens
mendicantes e também universidades vai influenciar positivamente a maneira de fazer
teologia.
Do século X – XII, mas concretamente de 1120-1160, o pensamento de Aristóteles é
redescoberto e sua metodologia é posta em relevo – usa-se a sua dialéctica (“Sicet nom”) =
recolhem-se argumentos aparentemente contraditórios, discute-se a questão e depois se tiram
conclusões. Santo Anselmo (1033- 1109) une a teologia monástica agostiniana, favorável a
absoluta suficiência de fé, ao pensamento especulativo dialéctico. Trabalha para transformar a
verdade criada em verdade sabida, pensada e expressa. A fé em busca da inteligência (fides
quarens intellectum) conclusões deduzíveis.
2- Esclarece sobre os pressupostos da eclesiástica do Vaticano II e da eclesiologia do
Lumen Gentium
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De acordo com Karl Rahner, O Concílio Vaticano II foi, o “Concílio da Igreja sobre a Igreja e
um Concílio de Eclesiologia, em uma concentração tal de temas como nunca se deu até então,
em nenhum outro Concílio
O Vaticano II promoveu uma nova auto compreensão da Igreja, que reconhece sua função e
missão sob a perspectiva de não ser o elemento mais importante ou o eixo estruturador das
dimensões político e cultural como na Cristandade
A intenção fundamental do Concílio Vaticano II foi actualizar a acção salvífica da Igreja no
mundo moderno. Isto significou uma ruptura corajosa e difícil com o passado, pois ao retomar
o diálogo com a sociedade e com o mundo do trabalho, da ciência, da técnica e das culturas,
foi necessário um novo paradigma de compreensão da própria Igreja: “partindo da condição
histórica da Igreja e da historicidade de toda eclesiologia, a questão está em situar a Igreja no
interior da história e em compreender, a partir daí, sua própria identidade e sua própria
missão”.
O Concílio Vaticano II significou um marco decisivo para a Igreja Católica ao assumir
atitudes de abertura e diálogo em todas as direcções e de reconciliação com as melhores
aspirações da realidade do mundo em que a Igreja se encontra. “Ele [o Concílio] não só
concluiu um longo período de Contra-Reforma, mas sobretudo pôs fim ao nefasto divórcio da
Igreja com a sociedade”. Ser Igreja-no-mundo pertence à própria constituição teológica da
Igreja. Negar essa relação, na teoria ou na prática, significaria negar uma dimensão
constitutiva da própria essência da Igreja. Situando-se na perspectiva desta mudança histórica.
O Vaticano II pretendeu uma mudança histórica na compreensão da fé cristã e na
compreensão da Igreja. É preciso reconhecer que “na decisão de João XXIII de celebrar um
novo.
Concílio, tratava-se de chamar o catolicismo para o Concílio para sair, com empenho e
esforço comum, de um longo período histórico que já parecia concluído e sem futuro
As reflexões conciliares buscaram recolocar para o mundo contemporâneo a questão da
Igreja, acentuando que ela figure no cenário da modernidade como servidora e dialogante para
com os anseios e problemas atuais. O diálogo é uma realidade profunda e exigente que leva a
sério a história, a subjectividade, a busca de comunhão, vindo assim, de encontro com o
objectivo do papa João XXIII para que a Igreja realizasse melhor sua missão salvífica.
O Papa ficou comovido por essa situação de desordens por isso tomou a decisão de convocar
um Concílio, tendo como objectivo final, abrir as portas e janelas para que o Sopro renovador
do Espírito Santo entrasse na Igreja de Cristo. O ecce adsum do Papa provoca, no entanto, as
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polémicas tanto fora quanto dentro da Igreja: há reacções diversas, pro e contra, as
transformações dentro da instituição eclesiástica. (Ana Maria Tepedino)
a)Desenvolva a questão bioética sob o ponto de vista da igreja católica: sua importância no
âmbito das investigações científicas para as constituições académicas?
O termo “bioética” (bioethics) é um neologismo criado por Rensselaer Van Potter e ficou
consagrado em seu livro Bioethics: bridge to the future (1971). O autor define bioética como
o estudo sistemático da conduta humana na área das ciências humanas e da atenção sanitária,
enquanto tal conduta é examinada à luz dos valores e princípios morais.
A Igreja recusa a concepção de uma criança por inseminação artificial. Cada criança tem de
Deus o direito de ter um pai e uma mãe e o direito de conhecer esses. A Inseminação destrói o
espírito do matrimónio e faz da criança um produto de um procedimento técnico e não
permite que ela surja da unidade amorosa do casal. São células de onde são criadas outras
para serem usadas no tratamento de algumas doenças. O que a igreja não admite é a
destruição dos embriões para a utilização de suas células-tronco.
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Os teólogos não só participaram no surgimento da Bioética, como o próprio debate atingiu os
alicerces da teologia moral. Historicamente, o fato se inscreve dentro de um movimento mais
geral que foi se desenvolvendo ao longo do século XX em torno de um novo estilo de gestão
da vida e da morte, do corpo e da sexualidade (GRACIA, 2010).
''Sinto que o maior destruidor de paz no mundo de hoje é o aborto, pois é uma guerra
declarada contra a criança, um homicídio puro e simples da criança inocente, um assassinato
da criança pela própria mãe. Se aceitarmos que a mãe tenha o direito de matar o próprio filho,
como poderemos dizer aos outros que não se matem?'' Aborto é a morte prematura do
embrião durante o desenvolvimento. Para Igreja o aborto é considerado uma prática desumana
ferindo os valores à vida
A Igreja é contra o argumento que diz que até um certo número de dias, não pode ser
considerado uma vida humana, pois, após a fecundação é necessário um tempo para se
organizar e se encontrar pronta para agir.
A mãe não é dona da pessoa que carrega em seu útero, esta é uma criatura de Deus.
Em casos de estupro a mãe precisa ser ouvida e socorrida em suas necessidades materiais e
pessoais. Sofrer uma violência não justifica cometer outra.
Nessas questões da bioética pomos no centro a vida. Nossos argumentos valerão à medida que
mostrarmos que certos meios contraconceptivos e o aborto atentam contra a vida, o maior e
mais sagrado de todos os valores humanos. Em torno desse ponto gira realmente a verdadeira
discussão e não sobre o número de pessoas a favor ou contra. Um Martin Luther King sozinho
valeu mais que milhões de brancos americanos na defesa da verdade e ética da igualdade
racial. Importante ressaltar que mesmo que o aborto seja legal em alguns países não significa
ser uma prática moral.
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''O homem não é senhor nem da vida nem da morte: tanto uma quanto a outra, deve
abandonar-se totalmente a vontade do Altíssimo, ao seu desígnio de amor''
''Devemos receber a vida com reconhecimento e preservá-la para sua honra e a salvação de
nossas almas. Somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou.
Não devemos dispor dela. O suicídio contradiz a inclinação natural do ser humano a conservar
e perpetuar a própria vida, é gravemente contrário ao justo amor de si mesmo''. ''O suicídio é
negar o poder de Deus, é uma ofensa gravíssima ao amor do Pai".
a)Qual é tua posição sobre os actos contra a vida humana e o incremento dessa prática?
O homem é chamado a uma plenitude de vida que se estende muito para além das dimensões
da sua existência terrena, porque consiste na participação da própria vida de Deus. A
sublimidade desta vocação sobrenatural revela a grandeza e o valor precioso da vida humana,
inclusive já na sua fase temporal. Com efeito, a vida temporal é condição basilar, momento
inicial e parte integrante do processo global e unitário da existência humana: um processo
que, para além de toda a expectativa e merecimento, fica iluminado pela promessa e renovado
pelo dom da vida divina, que alcançará a sua plena realização na eternidade (cf. 1 Jo 3, 1-2).
Para ti, há razões plausíveis para que alguém possa chegar à prática desse acto?
Não existe razões para a retirada da vida de um individuo, sendo assim a vida é sagrada, ou
seja, um dom superior de Deus
Precisamente por causa do mistério do Verbo de Deus que Se fez carne (cf. Jo 1, 14), cada
homem está confiado à solicitude materna da Igreja. Por isso, qualquer ameaça à dignidade e
à vida do homem não pode deixar de se repercutir no próprio coração da Igreja, é impossível
não a tocar no centro da sua fé na encarnação redentora do Filho de Deus, não pode passar
sem a interpelar na sua missão de anunciar o Evangelho da vida pelo mundo inteiro a toda a
criatura (cf. Mc 16, 15).
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A análise dos documentos da hierarquia católica sobre o aborto indica algumas constantes em
sua argumentação condenatória. Apoiando-se na tradição cristã, nas intervenções anteriores
do magistério e em dados retirados da ciência, a doutrina oficial católica sobre a moralidade
do aborto é clara, taxativa e se propõe como definitiva. Os argumentos apresentados pelos
documentos oficiais da Igreja apresentam-se como um verdadeiro bloco discursivo,
constituindo-se numa espécie de fortaleza doutrinal estabelecida em torno da condenação do
aborto . O elemento central dessa argumentação é a defesa da vida, reiterada como um
princípio absoluto, imutável e intangível. A existência de uma pessoa humana, sujeito de
direitos, desde o primeiro momento da concepção é o pressuposto para se considerar a
interrupção de uma gravidez como um ato homicida em qualquer momento da gestação e sob
quaisquer condições. Assim, esses dois elementos.
A caridade: é a virtude pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por isso mesmo, e ao
nosso próximo como a nós mesmos, por amor a Deus (Youcat, 308). A caridade é
exactamente o amor que se compromete com a vida, não é você prestar um serviço
meramente assistencial, proteccionista, onde você olha a pessoa de cima, um pobrezinho,
você vai fazer uma caridade, é um termo até pejorativo chamar isso de caridade, então a
verdadeira caridade promove, ela é o amor, ela se doa. (C)
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6.Conclusão
Entende-se por fé a convicção, confiança e abandono, que uma pessoa alimenta na sua relação
com Deus. A fé é sempre uma resposta positiva à iniciativa reveladora de Deus. Diante dos
sinais reveladores da sua presença do ser humano, este é convidado a responder por uma
relação de confiança e fé neste Deus que se dá a conhecer. A fé consiste no escutar a palavra
da pregação e para conduzir á obediência; vice-versa, a obediência é escuta.
Chama-se crença a convicção ou a lógica de pensamento, a filosofia que sustenta um cosmo
visão e os valores apresentados por uma determinada cultura. As crenças representam sempre
um sistema de valores adquiridos, assimilados e proclamados como absolutos em si mesmos e
por isso mesmo inegociáveis. A crença é uma convicção arraigada na pessoa que orienta as
atitudes e influencia a interpretação do real.
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7.Referencias Bibliográfica
João Paulo II (1979). Carta encíclica Redemptor Hominis. Braga: A.O. Braga.
João Paulo II (1992). Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Editora Loyola.
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