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A Igreja e o Papa Francisco com a catequese.
A Igreja sempre deu uma grande atenção à catequese pelo serviço que presta
aos fieis através da evangelização, na transmissão das verdades referentes à
fé, à esperança e à caridade. O Papa Francisco ressaltou a catequese como
evangelização que procura o crescimento, fator fundamental que implica tomar
a sério, o projeto que Deus tem para cada pessoa. O ser humano necessita de
uma evangelização digna com a plena verdade que não é mais ele quem vive,
mas é Cristo que vive nele (Gl 2,20)[3]. O Papa continua o seu discurso
afirmando que a catequese tem um papel fundamental, o primeiro anúncio
ou querigma o qual ocupa o centro da atividade evangelizadora e de toda
renovação eclesial.
O que é o querigma?
Para o Papa Francisco ele é trinitário. Ele diz respeito ao fogo do Espírito que
se dá sob a forma de línguas e crê em Jesus Cristo, que com a sua morte e
ressurreição, revela e comunica a misericórdia infinita do Pai. Na pessoa do
catequista, em sua boca ressoa o primeiro anúncio, que Jesus é amor e ama
as pessoas, deu a sua vida para salvar o catequista, o mundo e agora ele vive
com a pessoa do catequista para lhe iluminar, fortalecer, dar a libertação[4]. É
o anúncio principal, aquele que sempre se volta a ouvir de diferentes maneiras,
aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, durante a catequese nas
diversas etapas da mesma e momentos[5]. Este anúncio é o fundamental,
sendo o mais sólido, o mais consistente e mais sábio. Toda a formação cristã é
em vista do querigma que vai se tornando carne, que ilumina a tarefa
catequética e permite o desenvolvimento de outros temas que se dão na
catequese. A centralidade do querigma é o amor salvífico de Deus para a
humanidade em Jesus Cristo, na ação do Espírito Santo[6].
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não se deixa de propor na Amazônia. Os grandes evangelizadores da América
Latina viveram isso como São Toríbio de Mogrovejo, São José de Anchieta
entre outros evangelizadores e evangelizadoras no contexto da Amazônia e da
América Latina[7].
Santo Ireneu, Padre da Igreja e bispo de Lião, séculos II e III, foi um bispo
preocupado com a catequese com o povo de sua Diocese. Ele aprofundou os
três artigos da fé cristã, do qual chamou o fundamento do edifício e à base da
nossa conduta. O primeiro artigo diz respeito a Deus Pai, incriado, invisível,
único Deus, Criador do universo. O segundo é o Verbo de Deus, Filho de Deus,
Jesus Cristo que apareceu aos profetas, segundo a economia disposta pelo Pai
e por meio dele foi criado o universo.
Ele se fez homem entre as pessoas, visível (1 Jo 1,1), para destruir a morte (2
Tm 1,10), para manifestar a vida, restabelecer a comunhão entre Deus e o ser
humano ( 2,13-18). O terceiro artigo refere-se ao Espírito Santo, de cujo poder
os profetas profetizaram, os Padres foram instruídos com relação a Deus, os
justos foram guiados no caminho da justiça, e no fim dos tempos foi difundido
sobre a humanidade, por toda a terra, renovando o ser humano para Deus (Sl
104; 103, 30. Desta forma o batismo, significava o novo nascimento para os
fieis, renascendo a Deus Pai, por meio de seu Filho no Espírito Santo[9].
Deus Uno e Trino.
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São Gregório de Nissa, Padre da Igreja e bispo do século IV contribuiu com a
catequese afirmando a unidade na natureza divina, um só Deus em três
Pessoas[10]. Deus não é pensável sem o Verbo, pois Ele o possui a partir do
momento que não é privado dele. Ele subsiste eternamente[11]. A catequese
segundo São Gregório de Nissa, tinha presentes a fé em Cristo, pois pelo
Verbo do Senhor foram criados os céus e, do Espírito da sua boca, todo o seu
exército[12].
Ele também incentivou as pessoas que iniciavam a catequese para que elas
tivessem uma visão a respeito da Sagrada Escritura, e tendo aceitação das
mesmas, haveria numa cerimônia solene, marcados com o sinal da cruz para
serem acolhidas conforme o costume da Igreja. Através das realidades visíveis,
honravam-se as realidades divinas invisíveis, pois aquela matéria santificada
pela benção não era mais uma consideração como uma coisa comum[14].
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Batismo: uma catequese para pais e padrinhos
CATEQUESE BATISMAL
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batismo, a cargo da equipe de catequese batismal, evitando com isso,
preparações no mesmo dia da celebração.
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2- Transmitir o gosto de pertencer à Igreja Católica;
3- Dialogar sobre a missão da Igreja;
4- Despertar, acender, reanimar ou intensificar a fé;
5- Ajudar os que desconhecem a comunidade a conhecê-la;
6- Procurar integrar as famílias na vida da comunidade;
7- Acolher e motivar as pessoas para a importância da fé na vida da
família;
8- Acolher as esperanças e angustias dos pais e padrinhos;
9- Rezar com as famílias e padrinhos para agradecer o dom da vida da
criança.
Bom diiiiiiiaaaa !!
O material pedido
Sugestões
7
Acolhida -
Apresentação da pastoral
Oração inicial
2- Se quiseres
( Sueli Façanha )
MC 8, 27-30
Jo 4,1-29
A samaritana
Oração final
8
Obs - sempre ter uma tarefa pra casa ...
2° encontro
Acolhida -
Louvor
Oração inicial
Dinâmica -
Oração final
3° encontro
Acolhida - 1° momento
9
Iniciar com a adoração
2° momento
Obs -
1- todos os agentes participar dentro da sala , para que ninguém fique disperso
JESUS CRISTO
Jesus Cristo é o centro da nossa fé. Quando falamos “cristão”, estamos nos referindo
àquele que entrou em relação pessoal e viva com Jesus Cristo e o reconhece como
Senhor e Salvador. Sugestão: Recitar juntos a Profissão de fé. Repetir as palavras que
falam de Jesus: Jesus Cristo, único Filho, nosso Senhor. Concebido pelo poder do
Espírito Santo. Nascido da Virgem Maria. Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado,
morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos
céus. Está sentado à direita de Deus 9 Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os
vivos e os mortos.
Conhecemos Jesus através dos evangelhos. Cada evangelista utiliza o seu jeito ao nos
apresentar a sua pessoa, com elementos comuns, principalmente em Mateus, Marcos
e Lucas, mas também com particularidades. Mas é o mesmo Jesus Cristo, o Messias, o
Filho de Deus. Nos evangelhos o Senhor é apresentado com diversos títulos, que
revelam a sua pessoa e a missão. Ele mesmo utilizava mais o título Filho do Homem.
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Jesus é o Filho de Deus, o Filho do Homem que veio realizar uma missão: anunciar o
Reino (Mc 1,15) e nos ensinar a amar (Mc 12,28-31).
“Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo
encontro com um acontecimento, com uma pessoa, que dá um novo horizonte à vida
e, com isso, uma orientação decisiva” (Bento XVI, Deus Caritas Est, 1). Quem
encontrou Jesus não precisa mais procurar um sentido para viver, porque nele realiza
o sentido profundo da sua vida. Procurar a Jesus não é sinal de fraqueza humana, mas
expressão da inteligência. Só a obediência a Ele e a amizade com Ele são capazes de
dar sentido a nossa existência e nos ajudar a ordenar tudo para o amor.
O Papa Bento XVI, em sua Encíclica Deus Caritas Est, nos recorda que “a
natureza íntima da Igreja exprime-se num tríplice dever: anúncio da Palavra de
Deus (kerygma-martyria-didaché), celebração dos Sacramentos (leiturgia), serviço da
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caridade (diakonia). Esses são deveres que se reclamam mutuamente, não podendo um
ser separado dos outros” (DCE, 25). A partir deste primeiro artigo, queremos
convidar você a explorar conosco o terreno dessa tríplice ação da Igreja
através de uma série de formações. Os tesouros que vamos encontrar nessa
aventura tornarão nosso discipulado e nossa missão mais atraentes, mais
cheios de vida, de dinamismo. Em uma palavra: mais fecundos.
Sobre o querigma, vale a pena a gente garimpar a origem do uso desse termo,
que vem exatamente do verbo grego “KERYSSO”, que por sua vez significa
proclamar por um mensageiro (kéryx) um decreto autorizado pelo soberano. A
palavra grega “KÉRYX” significa justamente “pregador, mensageiro”.
Interessante é notarmos que, na Antiguidade grega, o “kéryx” era aquela
pessoa que o soberano enviava para proclamar, anunciar a sua mensagem
(KERYGMA). O mensageiro jamais se atrevia a mudar a mensagem, porque ela
não era sua. Ele era apenas o portador, e seu dever era transmiti-la
integralmente, para que ela fosse ouvida e acolhida por todos naquela região.
Algo semelhante aconteceu na Idade Média com o ofício do “arauto”, que
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consistia em tornar conhecida a vontade do seu Senhor, em anunciar suas
palavras, em proclamar suas sentenças. O arauto era o oficial que fazia as
publicações solenes, anunciava a guerra e proclamava a paz, ou seja, era o
mensageiro (singular) do rei. A partir de toda essa riqueza de significados é
que podemos dizer que é isto que um pregador, um formador, um catequista é:
“um mensageiro da Boa-nova do Reino de Deus”, aquele que “anuncia Cristo
aos homens, os adverte e os instrui em toda sabedoria, a fim de apresentá-los todos,
perfeitos em Cristo” (Cl 1,24-29). Em síntese: o verdadeiro anúncio nada mais é
do que a bonita e sublime tarefa de proclamar a vontade de Deus aos homens.
Nesse sentido, o Beato Paulo VI, na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, nos
deixou uma belíssima lição, a de que “não haverá nunca evangelização verdadeira se o
nome, a doutrina, a vida, as promessas, o reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de
Deus, não forem anunciados. […] Dar a conhecer Jesus Cristo e o seu Evangelho
àqueles que não os conhecem é precisamente, a partir da manhã do Pentecostes, o
programa fundamental que a Igreja assumiu como algo recebido do seu Fundador”
(EN, 22 e 51).
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querigma é trinitário. É o fogo do Espírito que se dá sob a forma de línguas e nos faz
crer em Jesus Cristo, que, com a sua morte e ressurreição, nos revela e comunica a
misericórdia infinita do Pai. Ao designar-se como ‘primeiro’ este anúncio, não
significa que o mesmo se situa no início e que, em seguida, se esquece ou substitui por
outros conteúdos que o superam; é o primeiro em sentido qualitativo, porque é o
anúncio principal, aquele que sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e
aquele que sempre se tem de voltar a anunciar de uma forma ou de outra. É o anúncio
que dá resposta ao anseio de infinito que existe em todo coração humano” (EG 164).
“O Senhor quer servir-Se de nós como seres vivos, livres e criativos, que se deixam
penetrar pela sua Palavra antes de a transmitir; a sua mensagem deve passar
realmente através do pregador, e não só pela sua razão, mas tomando posse de todo o
seu ser. O Espírito Santo, que inspirou a Palavra, é quem hoje ainda, como nos inícios
da Igreja, age em cada um dos evangelizadores que se deixa possuir e conduzir por Ele,
e põe na sua boca as palavras que ele sozinho não poderia encontrar” (EG 152).
Por fim, não poderíamos deixar de mencionar que, embora o querigma seja o
eixo no qual os campos da missão, da evangelização, da catequese, da
pregação giram em torno para fazer conhecido o nome e o Rosto de Jesus de
Nazaré, em muitos lugares ainda tudo segue girando, desde o princípio até o
final, em torno à primeira conversão, ao chamado novo nascimento, o primeiro
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amor. Isso é bom. É o ponto de partida. Mas para nós, católicos, o querigma é
só o início da vida cristã. Depois disso deve vir a catequese, o ensinamento
(didaché) e o progresso espiritual, a fim de que possamos eleger
conscientemente Cristo como próprio Senhor e Salvador pessoal, e
comprometer-nos ativamente na vida de nossa Igreja. E sobre esse aspecto
nos dedicaremos a partilhar na próxima formação! Até lá!
1Jo 5:4
Lazaro- é a vida, pois aquele que crê Nele tem a vida eterna Jo 14:6
Pastor- é porta, eis que estou a porta e bato: se alguém ouvir minha voz e me
abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo Ap 3:2
Jo 10:15
Jo 14:27
15
Madalena- é o Salvador, Deus elevou-o pela mão direita como Príncipe e
Salvador At 5,31
Carla- é o pão da vida, aquele que vai até Ele não terá fome, e aquele que crê
Nele jamais terá sede Jo 6:35
Os padrinhos são muito mais que uma posição social; são pais segundo
Deus, pois no batismo morre o "homem velho" e nasce o "homem novo".
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Os padrinhos são muito mais que uma posição social; são pais segundo
Deus, pois no batismo morre o "homem velho" e nasce o "homem novo".
As palavras do venerável Papa são um verdadeiro alento, além de um sutil,
porém necessário, puxão de orelhas. Os padrinhos são chamados à
santidade de vida. Não é da alçada deles a compra de presentes, mas a
instrução na fé católica, porquanto "uma criança não é capaz de um ato
livre de fé: ainda não a pode confessar sozinha e, por isso mesmo, é
confessada pelos seus pais e pelos padrinhos em nome dela" [3]. Numa
época dominada pelas falsas filosofias de vida e pelos erros
ideológicos, exaustivamente pregados nas escolas e na imprensa, reavivar
o sentido do apadrinhamento na fé católica é uma tarefa imprescindível.
Ao contrário do que possa parecer, não são regras absurdas. Como dito
anteriormente, aos padrinhos cabe a missão de "assistir na iniciação cristã" e
"esforçar-se por que o batizado viva uma vida cristã consentânea com o
batismo e cumpra fielmente as obrigações que lhe são inerentes".
Os padrinhos são muito mais que uma posição social; são pais segundo
Deus, pois no batismo morre o "homem velho" e nasce o "homem novo". E,
como verdadeiros pais, eles têm o grave dever de transformar seus
filhos em soldados de Cristo, educando-os na escola de santidade dos
grandes santos da Igreja.
Por tudo isso, listamos 10 atitudes que devem ser assumidas pelos padrinhos:
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1• Viver a responsabilidade de ser padrinho
O padrinho deve acompanhar o seu afilhado com a presença, com o bom testemunho
de cristão, fazer as vezes dos pais ou auxiliar os pais em suas faltas.
4• Assumir um compromisso
Os padrinhos devem ser companheiros dos pais, procurando sempre respeitar os
limites impostos por eles às crianças.
Quando os padrinhos são escolhidos e aceitam o convite, assumem um compromisso
perante Deus de amar e ajudar na educação da criança.
6• Ser amigo
8• Estar presente
Fazer parte do dia a dia da criança, procurar ouvi-la, passar um tempo com
ela, dedicando atenção e carinho. Acompanhar as pequenas conquistas, mesmo que
seja necessário às vezes, ser por telefone ou internet.
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9• Rezar pelo afilhado
Os padrinhos assumem no batismo a missão de rezar pelo seu afilhado todos os dias.
O Batismo:
O santo Batismo é o fundamento da vida cristã e a porta que abre o acesso aos
demais sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados
como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, comos incorporados à
Igreja e feitos participantes de sua missão (Concílio de Florença).
A Confirmação (crisma):
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imprime um caráter indelével na alma do cristão, por isso só pode-se recebê-lo
uma vez na vida.
A Eucaristia:
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Através da comunhão do corpo e sangue do Senhor, os pecados veniais
(leves) são perdoados e o fiel é preservado dos pecados graves.
A Bíblia nos diz: "Dizendo isso, soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o
Espírito Santo; aqueles a quem perdoardes os pecados lhes serão perdoados;
aqueles aos quais os retiverdes lhes serão retidos" (Jo 20,22-23).
Como vimos, a Igreja possui a autoridade dada por Cristo de prdoar ou não os
pecados dos fiéis. Claro, a Igreja jamais deixa de perdoá-los, pois não existe
para condenar, mas para salvar os filhos de Deus.
Quem peca fere o amor de Deus. Além disso o pecado sempre gera
consequências físicas, ou seja, algum mal à Igreja e/ou ao mundo inteiro. Para
repará-las as indulgências podem ser conquistadas para si mesmo ou para as
almas do Purgatório (onde as almas se purificam antes de entrar no céu). Elas
podem ser obitidas rezando-se o terço, fazendo meia hora de aordação ao
Santíssimo Sacramento e rezando-se um Pai Noss, uma Ave Maria e um Glória
ao Pai ao Santo Padre, o Papa.
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e/ou do Sermão da Montanha (Mateus, dos capítulos 5 ao 7)(Catecismo da
Igreja Católica, parágrafos 1485 a 1498).
A Ordem:
São Paulo diz a Timóteo, seu discípulo: "Eu te exorto a reavivar o dom de Deus
que há em ti pela imposição de minhas mãos" (2Tm 1,6). A Tito ele dizia: "Eu te
deixei em Creta para cuidares da organização e ao mesmo tempo para que
constituas presbíteros em cada cidade, cada qual devendo ser como te
prescrevi" (Tt 1,5).
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Esse sacramento pode ser dado somente a homens, sendo que apenas aos
solteiros pode ser conferido para o presbiterado (padres e posteriormente
Bispos, se assim for a vontade de Deus). Os casados podem recebê-lo e
tornarem-se diáconos, que são aqueles que auxiliam o Bispo e o sacerdote.
Não recebem o sacerdócio ministerial, mas a ordenação lhes confere funções
importantes no ministério da Palavra, do culto divino, do governo pastoral e do
serviço da caridade, tarefas que devem cumprir sob a autoridade pastoral de
seu Bispo.
Este sacramento é conferido pela imposição das mãos, conforme era feito
pelos Apóstolos e é seguido por uma solene oração consacratória.
O Matrimônio (sacramento):
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Há casos em que a Igreja reconhece que um casamento não foi selado por
Deus. Não que a Igreja cancele o Matrimônio, não é isso. Ela apenas, através
de provas, chega à conclusão que os cônjuges não estavam maduros
espiritualmente no momento do casamento e, por este motivo, esse jamais fora
válido. Dúvidas quanto à nulidade do casamento devem ser levadas a um
tribunal eclesiástico (Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 1659 a 1665).
sacramento do Batismo
A Iniciação cristã
Podemos observar que essas pessoas já tinham sido tocadas pela graça antes
de serem batizadas. O Espírito Santo já operava nelas. Já haviam passado por
uma "conversão", querendo mudar de vida, deixando para trás os costumes
pagãos e viver uma vida fraterna no meio da comunidade.
Mas a água não simboliza só morte. Também é sinal de vida. O batizando saía
da água como um homem novo, de vida nova, a vida de Cristo Ressuscitado
(Cf. Rm 6,3-4).
A água também simboliza o Espírito Santo (Cf. Jo 7,37-39) que atua no cristão.
Ser batizado é fazer uma opção de vida: optar por Jesus Cristo; viver,
julgar, agir, amar como ele.
Sendo incorporados em Cristo, nós nos tornamos irmãos dele e filhos do Pai,
de um modo novo. Podemos dizer que todo ser humano, também aquele que
não é batizado, é filho, criatura de Deus, porque veio de suas mãos. Mas o
batismo nos faz filhos de um modo novo, mais consciente, mais profundo. Faz-
nos irmão de Cristo e por sermos irmãos dele, somos filhos do Pai pela fé e
irmãos entre nós.
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O Batismo perdoa os pecados. Deus se esquece do que se passou, insere o
homem em Cristo e espera dele, doravante, muitos frutos. Na Igreja primitiva o
batismo é chamado "iluminação" e os recém-batizados “neófitos”. Foram
introduzidos na vida cujo símbolo é a luz.
Tudo é de Cristo. Não só introduziu coisa nova que é Ele mesmo e sua
Ressurreição. Veio revelar a santidade de todas as coisas. Tudo está repleto
dele, ontem, hoje e sempre. Tudo o que é verdadeiro, santo e bom já é cristão.
Mesmo quando não se usa o nome cristão. Nada é rejeitado. Tudo é assumido.
Tudo é lido à luz da história do mistério de Cristo.
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Se alguém comunga, deve ser elemento de comunhão no grupo em que vive.
Se alguém batiza e se deixa batizar deve ser, na comunidade testemunho de
fé... O sacramento exige engajamento. Aliás, a
palavra Sacramentum significava para os primeiros cristãos de fala latina
exatamente engajamento e compromisso. O rito (sem o compromisso que ele
supõe, encarna e expressa) é magia e mentira diante dos homens e de Deus.
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A Igreja faz os sacramentos, pois é ela que convoca todos os seguidores de
Jesus para os celebrar. “Toda ação da Igreja para o serviço do Reino, participa,
de certa forma, da sua sacramentalidade. Mas, entre os múltiplos gestos da
Igreja que são sinais visíveis da presença da graça de Cristo entre os homens,
a Igreja reconhece sete sacramentos propriamente ditos”(CR 221).
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acumular em termos “coisísticos”, como se a graça divina fora uma coisa que
pudesse ser acumulada e colecionada.
Há também o rito mágico, pessoas que acreditam que o sacramento age por si
mesmo em virtude de uma força misteriosa inerente aos próprios elementos
sacramentais. Não é mais o Cristo quem causa, mas a cerimônia nela mesma.
Não olham o rito como expressão da fé, expressão que Cristo assume para Ele
se fazer presente e comunicar por ela seu amor e sua graça. Muitas pessoas
têm uma interpretação mágica do sacramento. O respeito e o temor diante do
rito sagrado não articulam o temor e o respeito à presença do Senhor, mas
exprimem o modo de não executar corretamente os sinais e assim atrair a
maldição em vez da benção.
A catequese sobre os símbolos e sinais do Batismo pode ser feita durante a preparação
ou na celebração. É importante que estejam em um lugar apropriado, em exposição,
para serem mostrados
Nome O nome é muito importante. Ele representa que a pessoa é única para Deus e
para a humanidade. Valorizar o nome de alguém é reconhecer a sua dignidade. No
Evangelho, Jesus nos diz que o pastor chama cada uma das ovelhas pelo nome e
caminha na frente delas. Deus é assim, Ele chama cada um por seu nome e guia o seu
caminho.
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Cruz
0 Sinal da Cruz É o sinal do Cristo Salvador, sinal da vida que vence a morte. A cruz, na
época de Jesus, era um instrumento de condenação. Os que não cumpriam as leis, que
cometiam algum crime eram crucificados. Quem era pregado na cruz não tinha direito
à sepultura, ficava pregado na cruz até que o corpo fosse sendo consumido pelo
tempo e comido pelos animais e aves. Era um jeito bárbaro de amedrontar as pessoas
que transgrediam as leis. O Filho de Deus participou da pior condenação. Foi acusado
de subversivo. Opôs-se as normas e leis que impunham um fardo pesado, incapaz de
ser carregado pelos pobres. Foi condenado à morte e morte de cruz. Mas, nela não
permaneceu, pois, ressuscitou. A partir desse momento a cruz não é mais sinal de
morte e condenação, mas sinal de vida, de libertação, salvação e vitória. Por isso, a
criança é marcada com o sinal da cruz, o sinal de vitória da vida sobre a morte. O gesto
exprime o primeiro encontro da criança com a fé em Jesus Cristo e na salvação pela
morte redentora do Senhor na cruz. –Este sinal é feito pelo celebrante na testa da
criança. Se for orientado, pelo celebrante, os pais e padrinhos fazem o mesmo gesto
Óleo
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Água
Veste Branca
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deve se apagar. Aos pais e padrinhos é confiada a missão de ampliar essa luz, para que
as crianças iluminadas por Cristo vivam sempre como filhos da luz e, perseverando na
fé, sejam luz do mundo. Portanto, somos filhos da luz e não caminhamos por entre as
trevas. Fomos iluminados e teremos, também, que iluminar a vida dos outros; “Vós
sois a luz do mundo...brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas
obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus” (Mt 5,14-16). A vela entregue aos
pais deve ser acesa todos os anos para lembrar este dia especial, para agradecimento e
para fazer uma oração na doença.
Éfeta
Palavra Grega que significa ‘abre-te”, para ouvir e entender a Palavra de Deus e
anunciá-la. Pelo Batismo, o Senhor através do Espírito Santo, abre os ouvidos, da
criança ou adulto, para que ouça e entenda a Palavra de Deus, solta a sua língua e lhe
abre a boca para poder professar a sua fé. Esta é a missão de todos nós, ouvir a Palavra
com atenção e falar, anunciar o que se ouviu para todos. Este rito é realizado logo após
a entrega da vela acesa.
Sal
“Vós sois o sal do mundo” (Mt 5,13). O sal dá sabor, preserva os alimentos, é
medicinal. O sal precisa ser na medida certa, sem exageros, a quantidade exata para
fazer a diferença. Todos os cristãos são chamados a ser o sal da terra, o tempero, o
exemplo que estimulará os irmãos a caminhar na estrada do direito, da justiça e do
amor fraterno. Agindo no mundo os cristãos colaboram para um mundo melhor, com
mais amor.
Profissão de Fé
CREIO EM DEUS Neste Ano da fé, gostaria hoje de começar a meditar convosco sobre o
Credo, ou seja, sobre a solene profissão de fé que acompanha a nossa vida de fiéis. O
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Credo começa assim:“Creio em Deus”. É uma afirmação fundamental, aparentemente
simples na sua essencialidade, mas que abre ao mundoinfinitoda relaçãocom o Senhor
e com o seumistério.
1 Portanto, poder dizer que se crê em Deus é um dom – Deus revela-se, vem ao nosso
encontro – e, ao mesmo tempo, um compromisso, é graça divina e responsabilidade
humana, numa experiência de diálogo com Deus, que, por amor,“fala aos homens
como a amigos”,
2 fala-nos a fim de que, na fé e com a fé, possamos entrar em comunhão com ele.
Onde podemos ouvir Deus e a sua palavra? É fundamental a Sagrada Escritura, onde
podemos ouvir a Palavra de Deus, que é alimento para a nossa vida de “amigos” de
Deus.
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4 E é precisamente sobreAbraão,que gostariade chamar a nossa atenção, porque ele é
a primeira grande figura de referência para falar de fé em Deus: Abraão, o grande
patriarca, modelo exemplar, pai de todos os crentes .
5 A Carta aos Hebreus apresenta-o assim: “Foi pela fé que Abraão, obedecendo ao
apelo divino, partiu para uma terra que devia receber em herança. E partiu sem saber
para onde ia. Foi pela fé que ele habitou na terra prometida, como em terra
estrangeira, habitando aí em tendas com Isaac e Jacó, co-herdeiros da mesma
promessa. Porque tinha a esperança fixana cidade assentada sobreos fundamentos
eternos, cujo arquiteto e construtor é o próprio Deus”.
6 Aqui, o autor da Carta aos Hebreus faz referência à vocação de Abraão, narrada no
livro do Gênesis, o primeiro livro da Bíblia. O que pede Deus a este patriarca? Pede-lhe
que parta, abandonando a própria terra para ir rumo à terra que lhe indicar: “Deixa a
tua terra, a tua família e a casa de 3 Hb 11,1. 4 Rm 4,18. 5 Cf. Rm 4,11-12. 6 Hb 11,8-
10. 11 teu pai e vai para a terra que eu te mostrar”.
9 Por isso, no desígnio divino, Abraão está destinado a tornar-se “pai de uma multidão
de povos”
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10 e a entrar numa nova terra onde habitar. E, no entanto, Sara, sua esposa, é estéril,
não pode ter filhos; e o país para o qualDeus o conduz é distante da sua terra de
origem, já é habitado por outras populações, e nunca lhe pertencerá
verdadeiramente.Onarrador bíblico sublinha-o, mas com muita discrição: quando
Abraão chegou ao lugar da promessa de Deus,“os cananeus já viviamnaquela terra”.
11 Aterra que Deus oferece aAbraão 7 Gn 12,1. 8 Gn 12,2.3. 9 Cf. Ex 19,6. 10 Gn 17,5;
cf. Rm 4,17-18. 11 Gn 12,6. 12 não lhe pertence, ele é um estrangeiro e tal
permanecerá para sempre, com tudo o que isso comporta: não ter perspectivas de
posse, sentir sempre a própria pobreza, ver tudo como dádiva. Essa é também a
condição espiritual de quem aceita seguir o Senhor, de quem decide partir, acolhendo
o seu chamado, sob o sinal da sua bênção invisível, mas poderosa. E Abraão, “pai dos
crentes”, aceita este chamado na fé. Na Carta aos Romanos, São Paulo escreve:
“Esperando, contra toda a esperança, Abraão teve fé e tornou-se pai de muitas nações,
segundo o que lhe fora dito: 'Assim será a tua descendência'. Não vacilou na fé,
embora tenha reconhecidoo seu próprio corpo sem vigor – pois tinha quase cem anos
– e o seio de Sara igualmente amortecido. Diante da promessa de Deus, não vacilou,
não desconfiou, mas conservou-se forte na fé e deu glória a Deus. Estava plenamente
convencido de que Deus era poderoso, para cumprir o que prometera”.
12 A fé leva Abraão a percorrer um caminho paradoxal. Ele será abençoado, mas sem
os sinais visíveis da bênção: recebe a promessa de se tornar um grande povo, mas com
uma vida marcada pela esterilidade da sua esposa Sara; é levado para uma nova pátria,
mas nela deverá viver como estrangeiro; e a única posse da terraque se lhe permitirá
será a de um pequeno terreno para ali sepultar Sara.13 Abraão é abençoado porque,
na fé, sabe discernir a bênção divina, indo além das aparências, confiando na presença
de Deus até quando os seus caminhos lhe parecem misteriosos. O que isso significa
para nós? Quando afirmamos: “creio em Deus”, nós dizemos como Abraão: “Confio em
ti; confio-me a ti, ó Senhor!”, mas não como a alguém a quem 12 Rm 4,18-21. 13 Cf.
Gn 23,1-20.
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minha própria vida, deixar que a sua Palavra me oriente todos os dias, nas escolhas
concretas, sem medo de perder algo de mim mesmo. Quando, no Rito do Batismo, por
três vezes somos interrogados: “Credes?” em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo,
na santa Igreja católica e nas outras verdades de fé, a tríplice resposta é no singular:
“creio”, porque é a minha existência pessoal que deve passar por uma transformação
mediante o dom da fé; é a minha existência que deve mudar, converter-se.
O cristão não deve ter medo de ir “contra a corrente” para viver a sua fé, resistindo à
tentação de “se conformar”. Em numerosas das nossas sociedades, Deus tornou-se o
“grande ausente” e no seu lugar existem muitos ídolos, ídolos extremamente
diferentes entre si, e sobretudo a posse e o “eu” autônomo. E também os progressos
notáveis e positivos da ciência e da técnica suscitaram no homem uma ilusão de
onipotência e de autossuficiência, e um egocentrismo crescente criou não poucos
desequilíbrios no contexto das relações interpessoais e dos comportamentos sociais.
Trata-se de um caminho por vezes difícil, que conhece tambémaprova e amorte, mas
queabre à vida, numa transformação radical da realidade,que unicamente os olhos da
fé são capazes de ver e saborear emplenitude. Então, afirmar “creio em Deus” impele-
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nos a partir, a sair de modo incessante de nós mesmos, precisamente como Abraão,
para levar à realidade quotidiana em que vivemos a certeza que nos deriva da fé: ou
seja, a certeza da presença de Deus na história, também hoje; uma presença que traz
vida e salvação, abrindo-nos a um futuro com ele, para uma plenitude de vida que
nunca conhecerá ocaso.
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