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UNIFAC-MT

Disciplina: Missiologia
Docente: Pe. Ítalo
Discente: Maicon Douglas Gonçalves de Quadros

Redemptoris Missio

João Paulo II (1990) inicia a encíclica expondo que a igreja recebeu do Cristo
redentor, o serviço de anunciar as obras de Deus! por meio da pregação do evangelho a
luz do Espírito Santo. Atualmente a Igreja é guiada pelo Concílio Vaticano II, obra do
Espírito Santo, o Concílio, veio com o objetivo de renovar a atividade da Igreja na
contemporaneidade, que ocasionou na renovação da missão evangelizadora,
multiplicando as Igrejas locais. É importante destacar que nesta época, se tem novos
horizontes, novas oportunidades para o anúncio da boa-nova, Deus abre a Igreja
horizontes de uma humanidade mais qualificada para fermentação e o semeiamento do
evangelho da conversão, e, tendo Jesus Cristo como salvador. O papel fundamental da
Igreja é orientar os olhos humanos para o mistério de Cristo. É importante destacar
também que a missão universal da Igreja tem sua fonte inesgotável na fé de cada cristão
em Jesus Cristo.

O Papa João Paulo II (1990) fala neste documento da salvação para todos, tendo
Jesus como caminho, “Ninguém vai ao Pai, senão por mim (Jo 14,6). Ou seja, Cristo é o
único salvador de todos, único capaz de levar a humanidade a Deus. E a universalidade
da salvação em Cristo é confirmada no Novo Testamento, Cristo é, portanto, o único
mediador entre Deus e a humanidade. É importante descrever que a Fé em Cristo e a
salvação é decisão livre para o homem, Deus concede ao ser humano a liberdade de
dizer sim ou não a salvação em Jesus Cristo, nos tempos atuais o Concílio procura
valorizar o papel da Igreja em favor da salvação da humanidade.

Todo processo de conversão converge para o acontecimento do reino de Deus


presente, um reino rico em misericórdia, assim, a salvação é definida no crer, e acolher
o mistério de Deus e seu amor, que manifestou-se na segunda Pessoa da santíssima
Trindade o “Filho”. A qual tem-se cumprido o reino de Deus mencionado no antigo
testamento, que é presente em Jesus Cristo, e este Reino tem exigências, viver em
palavras e obras, pois em Cristo ressuscitado o reino já está se cumprindo, tendo assim
uma Igreja efetivamente a serviço do Reino. Cristo revela as exigências do Reino, por
meio das suas palavras, de suas obras e da sua pessoa, a salvação ofertada pelo Reino de
Deus atinge a a todos aqueles que assumiram o evangelho, a libertação e salvação se dá
nos aspectos físico e espirituais do ser vivo, em Cristo o reino de Deus cumpre-se, na
morte e ressureição de Jesus Cristo, a Igreja também está a serviço do Reino a ser
fundando nas comunidades e no mundo, tendo o Espírito Santo como protagonista da
missão.

O Espírito Santo age através dos Apóstolos, assim a missão do evangelho se


articula, o Espírito Santo guia também na missão, a terceira pessoa da santíssima
Trindade se manifesta na Igreja do anuncio do evangelho de Jesus Cristo a todos os
povos, a ad gente comenta que as exigências do mandato universal de Jesus Cristo não
tem fronteiras. Todas as maneiras de realizar atividade missionaria, fica evidente na
consciência de promover a liberdade a missão ao mesmo tempo deve-se manter a
fidelidade a Cristo, nos tempos atuais a atividade missionaria te manifestado desafios
para a Igreja. A Igreja é chamada a dar testemunho da obra da Salvação.

João Paulo II (1990) discorre também sobre a os caminhos da missão, portanto,


os homens dos tempos atuais acreditam mais nos testemunhos do que nos mestres, suas
doutrinas e nas suas teorias. A Igreja é intimada a dar o testemunho fiel de Jesus, os
primeiros anúncios de Jesus Cristo Salvador está muito presenta em São Paulo, visto
que salvação é oferecida a cada homem, como dom de graça e de misericórdia do
próprio Deus Todas as formas de atividade missionária tendem para esta proclamação
que revela e introduz no mistério, desde sempre escondido e agora revelado em Cristo
(cf. Ef 3, 3-9; Col 1, 25-29). Outro ponto importante na missão é a atividade ecumênica
e testemunho como de Jesus Cristo, que tem produzido muitos frutos na Igreja.

O Papa João Paulo II (1990) comentou sobre a inculturação guiada por dois
princípios, primeiro a compatibilidade com o Evangelho e em segundo a comunhão com
a Igreja universal. Para isso, o Papa fala da conversão a partir do Batismo, visto que, O
anúncio da Palavra de Deus visa a conversão cristã, isto é, a adesão plena e sincera a
Cristo e ao seu Evangelho, mediante a fé. A conversão é dom de Deus, obra da
Trindade: é o Espírito que abre as portas dos corações, para que os homens possam
acreditar no Senhor e confessá-lo (1 Cor 12, 3). Para esta missão de anúncio da Boa-
nova é importante destacar, o evangelho nas culturas dos povos, mesmo sabendo que
encarnar o evangelho, seja um desafio grande, pois é o desenvolvimento de atividades
missionarias em varias povos com culturas distinta uma da outra. Segundo o Papa João
Paulo II (1990) Pela inculturação, a Igreja tem encarnado o Evangelho nas diversas
culturas e introduz os povos com as suas culturas na sua própria comunidade,
transmitindo-lhes os seus valores, assumindo o que de bom nelas existe, e renovando-as
a partir de dentro. Por sua vez, a Igreja, com a inculturação, torna-se um sinal
transparente daquilo que realmente ela é, e um instrumento mais apto para a missão.
Assim, a Igreja tem procurado manter diálogo com as outras religiões, conhecido
atualmente como dialogo interreligioso, faz parte da missão. O diálogo nasce de uma
atividade que apresenta motivações, exigências e dignidade própria.

E um dos pontos mais importante para a atividade de evangelização é de


promover o desenvolvimento educando as consciências, pois a Igreja e os missionários
são promotores de desenvolvimento com as suas escolas, hospitais, tipografias,
universidades e explorações agrícolas experimentais. A Igreja destaca o homem como
principal protagonista do desenvolvimento. A Igreja indica caminho para os seres
humanos se tornarem irmãos a pessoa rica que olha com caridade para o irmão pobre. O
Papa João Paulo II (1990), comenta sobre os primeiros responsáveis da atividade
missionaria, cabe atualmente ao colégio dos Bispos, no anúncio do evangelho na
confirmação cristã daqueles que abraçam a fé. Na questão comunitária os bispos devem
generosamente se ajudarem na evangelização.

Com relação a vida sacerdotal diocesana, os Presbíteros, devem ser


colaboradores do Bispo pela força que receberam no sacramento da ordem são
intimados a viverem na partilha da missão, devem-se abrir a este novo ambiente da
Igreja que os acolhe a autoridade Episcopal. O Papa comenta sobre a missão dos leigos
uma vez recebido no batismo. O Vaticano II confirmou o carácter missionário de todo o
Povo de Deus, em particular o apostolado dos leigos, e sublinhando o contributo
específico que eles são chamados a dar na atividade missionária. A necessidade de que
todos os fiéis compartilhem tal responsabilidade não é apenas questão de eficácia
apostólica, mas é um dever-direito, fundado sobre a dignidade baptismal, pelo qual os
fiéis leigos participam, por sua vez, no tríplice ministério sacerdotal, profético e real de
Jesus Cristo. Outro ponto importante a ser destacado é o serviço missionário dos
catequistas, são evangelizadores, o ministério do catequista é necessário e tem
característica peculiares, são agentes especializado e insubstituíveis, pois, representam
a comunidade.

O Papa João Paulo II comenta a respeitos da cooperação na atividade


missionaria, e da necessidade de oração e sacrifícios pelos missionários, pois, o
sacrifício missionário deve ser partilhado e apoiado pelo dos fiéis, quem desempenha o
seu papel pastoral por exemplo dos doentes devem serem instruídos sobre o sofrimento.
A cooperação na missão exige vocação missionaria é necessário estar prontos com uma
vida ativa na oração para que esteja disposto “Eis -me, Senhor, estou pronto! Envia-me”
(cf. Is 6,8).

É importante ter animação e formação missionária para o Povo de Deus, que é


puramente obra de uma Igreja laical, este trabalho deve ser o enxergado como centro da
vida cristã, é neste âmbito que entra a responsabilidade primaria das obras missionarias,
na animação e propagação da Fé, promovendo assim um espírito missionário universal,
começando na formação dos futuros Presbíteros, e de religiosos e religiosas, que terão
no futuro a responsabilidade de promover a missão na comunidade cristã. Por isso não é
só dar a missão, mas também receber, cooperar não significa dar apenas, mas também
receber, evitando assim o particularismo. Portanto, Deus prepara uma nova primavera
do evangelho, a esperança cristã empenha-se a favor da nova evangelização e da missão
universal, temos de alimentar sempre a ânsia apostólica de transmitir os valores da
alegria da fé, para isso é necessário educar o Povo de Deus.

O Papa João Paulo II (1990) expõe por último sobre a espiritualidade


missionaria, pois, a atividade missionaria na Igreja exige uma espiritualidade específica,
espiritualidade que remete em ser conduzido por Deus em viver a plena docilidade ao
Espírito deixar-se conduzido por Ele, buscando se assemelhar a Cristo. Nos tempos
atuais a missão continua a ser difícil requer coragem a luz do Espírito, para isso é
necessário viver mistério de Cristo enviado, o missionário deve experimentar a presença
reconfortante de Cristo que o acompanha os momentos de sua vida. É importante
também amar a Igreja e o homens como Jesus os amou, todo missionário deve amar a
Igreja como Cristo a amou e entregou-se a Si mesmo por ela (Ef 5,25). Por fim, o
documento trás que o verdadeiro missionário é o santo o cristão das bem-aventuranças,
vivendo sempre a pobreza a humildade, o desejo de justiça e paz a aceitação do
sofrimento e perseguição e a caridade, portanto são características daquele missionário
que vive a alegria interior a fé, aquele que encontrou em Cristo a verdadeira esperança.

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