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Por favor, sinta-se livre para usar ou adaptar este sermão para o Sábado da Liberdade
Religiosa, dando o devido crédito ao Dr. Diop.
Este sermão está fundamentado em duas premissas: Primeira, toda fé cristã está
fundamentada sobre o princípio da liberdade. A segunda premissa é que Jesus Cristo é
o modelo a ser imitado em tudo. A leitura da carta aos Gálatas nos revela a essência da
fé cristã. Escreveu Paulo: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou” (5:1). Toda fé
cristã está fundamentada nessa ideia de liberdade, de ser libertados para a liberdade.
Liberdade religiosa, portanto, é a dádiva de Deus para que o amor floresça. Sem
essa liberdade é impossível manifestar amor, porque o amor não pode ser imposto,
forçado. Como seres humanos não somos apenas filhos de Deus, mas, pelo fato de
termos sido criados à imagem e semelhança de Deus, somos na verdade, templos de
Deus, santuários do Espírito Santo, conforme as palavras do apóstolo Paulo em I
Coríntios 3:16 e 6:19. Isso significa que os seres humanos são sagrados e muito mais
importantes do que edifícios ou objetos sagrados, como catedrais, templos, sinagogas
e mesquitas. E por que é assim? É porque os seres humanos, diferente dos animais,
são dotados de livre arbítrio. A consciência humana desempenha um papel essencial e
muito importante, pois é o espaço sagrado inviolável de cada pessoa, que jamais
deveria ser violada.
Mas não se trata apenas de respeito. Mas ainda vai além. É interessante notar que
em Gálatas 5, Paulo começa dizendo: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou”
(verso 1). E então o apóstolo prossegue expandindo essa ideia, convidando-nos a
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“andar no Espírito” (verso 16). A liberdade não pode existir sem o Espírito Santo. E isso
é extremamente importante porque, em seguida, o apóstolo Paulo afirma que aqueles
que são guiados pelo Espírito, produzirão o fruto do Espírito que é amor, a origem de
tudo, sim, ele começa com amor, o começo de tudo, e também alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (versos
22 e 23). Ele começou com a liberdade no início do capítulo e prosseguiu com o fruto
do Espírito, sendo o primeiro fruto o amor.
Conclusão
E assim fica claro que há muito mais na liberdade religiosa do que podemos
imaginar. Que Deus nos abençoe a compreender a grandeza de Seu amor que se
manifesta em nós e nos move a amar e respeitar a cada ser humano. Amém.