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Introdução
O hinduísmo é uma religião com origem no subcontinente Indiano. Entre as suas raízes está a religião
védica, que surgiu durante a idade do Ferro na Índia (5000-3000 a.C) e, como tal, é considerado uma das
religiões mais antigas. O hinduísmo é classificado como pertencem-te à Mitologia Ariana e surgiu de diversas
religiões, sendo, por alguns, não considerado uma única religião. Contrariamente à maioria das religiões, esta
não possui um fundador. É também a terceira maior religião do mundo, seguida do cristianismo e islamismo.
São muito respeitados os textos sagrados, a maior parte deles escritos em sânscrito (uma língua morta) dos
quais se destacam o Ramáiana e o Maabárata.
Teses fundamentais
o O hinduísmo defende a crença num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas,
representado por distintas divindades individuais.
o Os hindus acreditam também que o espírito ou alma, o eu verdadeiro de cada pessoa, chamado de
ātman, é eterno.
o O pensamento hinduísta mais antigo aceita os seguintes objetivos para a vida humana, conhecidos
como os puruṣārthas: darma, o caminho para a verdade divina; artha, o desenvolvimento económico e
prosperidade; kāma, o prazer sensual; e mokṣa, a libertação e a liberdade.
o No hinduísmo, acredita-se que todos os Homens seguem o karma e o artha, mas que ao longo da vida,
com maturidade, eles aprendem a libertar-se e a desenvolverem-se segundo uma harmonia moral,
presente em toda a natureza.
o A crença na reencarnação está também presente nesta religião. Baseada no Karma (uma lei moral que
tem como base as relações de causa e efeito), a reencarnação é um ciclo contínuo de renascimento a
que estamos submetidos, chamado Samsara.
o Para os hindus a reencarnação termina apenas quando se atinge o Nirvana (moksha), um estado de
desprendimento do mundo e autoconhecimento que só é alcançado pelos espíritos mais evoluídos e
que, consequentemente, não precisam mais reencarnar.
o Para os hinduístas Brahma é considerado o Ser, o Deus pessoal, absoluto, que representa a energia
criadora, além deste destacam-se também os Deuses Vishu, o preservador do universo e Shiva, o
destruidor ou transformador.
o Os hinduístas, que acreditam numa origem ou verdade única sem forma, compreendem que esta pode
ser vista de forma variada por pessoas diferentes. Assim defendem que os seus praticantes devem
descrever e desenvolver um relacionamento pessoal com a identidade pessoal que escolherem, seja na
forma de Deus ou Deusa.
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Críticas/ Contra-argumentos às teses apresentadas
o A primeira objeção que apresento vai de encontro ao politeísmo que se pratica no hinduísmo: se há
vários deuses, então qual deles tem o mais correto padrão ético que os seres humanos devem seguir?
Quando existem vários deuses, então ou os sistemas de ética da religião não existem, ou estão em
harmonia, ou conflito.
Se não existem, então a ética é inventada e infundada. Se os sistemas éticos estão em harmonia, então
qual é o princípio que os alinha? Esse princípio (qualquer que seja) seria mais definitivo que os próprios
deuses (os deuses não seriam a autoridade máxima). Na terceira opção, se os deuses entrarem em conflito
no que toca aos seus padrões entre o certo e o errado, então obedecer a um só Deus é arriscar desobedecer
ao outro, entrando numa crença contraditória. A ética seria relativa. O que é bom para um deus poderia
não o ser para outro. Por exemplo, sacrificar uma criança para Kali seria louvável para um ramo do
Hinduísmo, mas condenável para muitos outros. No entanto, o sacrifício de crianças é repreensível em
todas as circunstâncias, ou seja: algumas coisas, por toda razão e aparência, ou são certas ou erradas,
independentemente dos Deuses em que acreditamos.
o Na vida humana muitos procuram um significado para a vida, um propósito para existir.
As religiões concedem-lhes as respostas que procuram. Não sabendo o porquê da sua existência e
desconhecendo o seu propósito, as pessoas começar-se-iam a questionar sobre o sentido de estarem aqui.
As religiões concedem-lhes um propósito para o qual viver, uma razão para existirem e estarem no mundo.
Assim, as pessoas são motivadas a aderir a religião porque esta lhes concede um fim para o qual viver e
um sentido para a vida.
Webgrafia
https://oimparcial.com.br/entretenimento-e-cultura/2018/01/quais-as-motivacoes-para-ser-religioso/
https://www.eusemfronteiras.com.br/categoria/espiritualidade/hinduismo/
https://noticias-pt.aigrejadejesuscristo.org/artigo/a-importancia-da-religiao--o-anseio-interior
https://lifestyle.sapo.pt/astral/espiritualidade/artigos/tolerancia-e-pluralismo-a-essencia-do-hinduismo
https://amenteemaravilhosa.com.br/o-que-motiva-a-existencia-da-religiao/
https://www.otempo.com.br/opiniao/jose-reis-chaves/a-reencarnacao-e-a-doutrina-mais-antiga-e-mais-
universal-1.1492447
https://indiagestao.blogspot.com/2009/09/hinduismo-e-cristianismo.html
https://www.gotquestions.org/Portugues/Hindu-cristao.html
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/religiao/religiao-hinduismo.htm
https://jpn.up.pt/2014/04/19/os-jovens-e-a-fe-o-hinduismo-nao-se-restringe-a-uma-religiao-com-
doutrinas-e-uma-forma-de-viver/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hindu%C3%ADsmo