Você está na página 1de 12

Índice Pág.

Introdução........................................................................................................................................1
1.1 Objectivos do Estudo.............................................................................................................1
1.1.1 Objectivo Geral..............................................................................................................1
1.1.2 Objectivos Específicos....................................................................................................1
1.2. Metodologia..........................................................................................................................1
2. Modelo Teórico...........................................................................................................................2
2.1. Origem da Teoria..................................................................................................................2
2.2. Funções da Teoria.................................................................................................................5
2.3. Elementos da Teoria..............................................................................................................6
2.4. Relação entre a Teoria e a Pesquisa......................................................................................6
2.5. Diferença entre Modelo Teórico e Mapa Conceptual...........................................................8
Conclusão......................................................................................................................................10
Constrangimentos da Pesquisa......................................................................................................10
Referências Bibliográficas.............................................................................................................11
Introdução

A finalidade da pesquisa científica não é apenas um relatório ou descrição de factos


levantados empiricamente, mas o desenvolvimento de um carácter interpretativo, no que
se refere aos dados obtidos. Para tal, é imprescindível correlacionar a pesquisa com o
universo teórico, optando-se por um modelo teórico que sirva de embasamento à interpretação
do significado dos dados e fatos colhidos ou levantados. Nesta perspectiva, o presente trabalho
ocupa-se de aprofundar sobre o Modelo Teórico na Pesquisa cientifica tendo em conta, origem
da Teoria, funções, Elementos da Teoria, Relação entre a Teoria e a Pesquisa, Modelo Teórico e
Mapa Conceptual.

Em termos de estrutura do trabalho, o trabalho é composto pela Introdução, Objectivos da


Pesquisa, Metodologias aplicada, Desenvolvimento do Tema, Conclusão, Referencial
Bibliográfico e Constrangimentos da Pesquisa.

1.1 Objectivos do Estudo

1.1.1 Objectivo Geral


Entender a aplicação do Modelo Teórico na pesquisa científica

1.1.2 Objectivos Específicos

 Apresentar a origem da Teoria;


 Identificar as funções e Elementos da Teoria;
 Demostrar a Relação entre a Teoria e a Pesquisa;
 Demostrar Diferença entre Modelo Teórico e Mapa Conceptual.

1.2. Metodologia
A presente pesquisa caracteriza-se como descritiva, Gil (2002) comenta que a pesquisa descritiva
tem como objectivo descrever as características de determinada população ou fenómeno, ou
estabelecer relações entre variáveis. Nesse sentido, esta pesquisa buscou descrever a aplicação do
Modelo Teórico na pesquisa científica e seus contornos.

Quanto ao procedimento para a colecta dos dados, esta pesquisa priorizou a Pesquisa
Bibliográfica, tendo como referência artigos científicos que abordam sobre o assunto em questão.

1
Gil (2002) argumenta ainda que, a pesquisa Bibliográfica que é o estudo sistematizado
desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, internet, redes
electrónicas, isto é, material acessível ao público.

Contudo, por se tratar de pesquisa puramente bibliográfica, a mesma se limitou ao tema de forma
genérica, já que não houve sujeitos específicos e nem universos amostrais como objectos de
análise, ou seja, não foi feita uma investigação aprofundada do tema,

2. Modelo Teórico

Segundo Marconi e Lakatos (2005), a teoria e os fatos são inter-relacionados, sendo ambas as
partes da busca da verdade e do conhecimento (o objectivo da pesquisa). O fato, considerado
como a realidade e inquestionável é regido e explicado pelas teorias que por sua vez
aparecem após uma análise ordenada de fatos aleatórios. Esta análise é essencial no
desenvolvimento da Ciência.

Segundo Marion, Dias e Traldi (2002:38), o Modelo Teórico deve conter um apanhado do que
existe, de mais actual na abordagem do tema escolhido, mesmo que as teorias atuais não façam
parte de suas escolhas.”

O Modelo teórico é que possibilita fundamentar, dar consistência a todo o estudo. Tem a função
de nortear a pesquisa, apresentando um embasamento da literatura já publicada sobre o mesmo
tema, demonstrando que o (a) pesquisador (a) tem conhecimento suficiente em relação a
pesquisas relacionadas e a tradições teóricas que apoiam e cercam o estudo.

Faz-se muito importante tomar cuidado, ao realizar as citações, para que não se torne apenas uma
cópia de ideias, mas, sim compreendam uma análise sobre o tema, incluindo frases ou palavras
próprias do autor da pesquisa.

2.1. Origem da Teoria

Teoria (do grego theoria: “contemplação”, “reflexão”, “introspecção”, indica, na linguagem


comum, uma ideia nascida com base em alguma hipótese, conjectura, especulação ou suposição,
mesmo abstracta, sobre a realidade. Também designa o conhecimento descritivo
puramente racional ou a forma de pensar e entender algum fenómeno a partir da observação.

2
Na Grécia antiga, teoria significava "festa solene, procissão ou embaixada que as cidades
helénicas enviavam para representá-las nos jogos olímpicos ou para consultar os oráculos"
(Montanari, 2004).

A Academia Nacional de Ciências dos EUA define uma teoria como sendo “uma explicação
plausível ou cientificamente aceitável, bem fundamentada, que explica algum aspecto do mundo
natural. Um sistema organizado de conhecimento aceito que se aplica a uma variedade de
circunstâncias para explicar um conjunto específico de fenómenos e predizer as características de
fenómenos ainda não observados”.

Segundo Merton (1970:51), nas ciências sociais, a palavra teoria tem sido empregada de forma
bastante diversa, incluindo quase tudo desde as menores hipóteses de trabalho ou as amplas mas
vagas e desordenadas especulações, até os sistemas axiomáticos de pensamento. Daí o cuidado
que se deve ter no uso da palavra, posto que frequentemente, obscurece a compreensão ao invés
de suscitá-la.

Em ciência, a definição de teoria científica difere bastante da acepção de teoria em senso


comum, o de simples especulação; o conceito moderno de teoria científica estabelece que, entre
outros, como uma resposta ao problema da demarcação entre o que é efectivamente científico e o
que não o é.

Uma definição científica de teoria é a de que ela é uma síntese aceita de um vasto campo de


conhecimento, consistindo em hipóteses necessariamente falseáveis - mas não por isto erradas,
dúbias ou tão pouco duvidosas - que foram e são devidamente e permanentemente confrontadas
entre si e com os fatos no conjunto de evidências científicas, que, juntamente com as hipóteses,
alicerçam o conceito. As hipóteses, em casos específicos, devido à simplicidade e ampla
abrangência, podem ser elevadas ao status de leis.

Ressalta-se que uma teoria científica é o conjunto indissociável dos dois subconjuntos: o
subconjunto de fatos naturais, evidências necessariamente verificáveis mas, ao contrário do que
muitos pensam, não obrigatoriamente reprodutíveis, e um subconjunto de hipóteses científicas
adequadas à descrição destes fatos; das ideias necessariamente falseáveis, testáveis (e testadas)
frente às evidências e que, junto àquele, dão corpo ao conceito.

3
É comum associar-se o conceito de teoria apenas a uma ou ao conjunto de ideias que tentam
prever com alto grau de exactidão os fenómenos da natureza. Em verdade, vários cientistas
acabam muitas vezes por aderir a esta conotação. Contudo em ciência o conjunto de fatos faz-se
sempre presente e indispensável, e este está, mesmo quando não explicitamente considerado,
certamente subentendido. Sempre que observamos algum fato novo que venha a contrariar a
teoria vigente, deve-se abandonar as ideias conflituantes e jamais ignorar o fato: modifica-se a
teoria, de forma a integrá-los à mesma, fato e novas ideias. Conclui-se que as teorias evoluem em
virtude da descoberta de novos fatos, que necessariamente passam a integrar a versão evoluída
da mesma.

Há também de se sublinhar que a ciência, ao buscar uma simplificação da sistematização do


conhecimento produzido, divide-se em áreas e mesmo em disciplinas por mera formalidade. A
ciência entretanto é única. Há um único conjunto de fatos naturais, sobre o qual as mais variadas
teorias científicas válidas se assentam. Apesar de um subconjunto de fatos em particulares ser
destacado para integrar determinada teoria, nenhum paradigma válido - nenhuma teoria em vigor
pode conter ideias que contrastem com qualquer dos demais fatos científicos conhecidos,
independente da área científica da qual este seja proveniente ou da área na qual este seja (mais)
relevante.

Se isto ocorrer, a teoria deve ser reformulada; esta encontra-se impelida a evoluir. Em outras
palavras, citando um exemplo de validade significativa frente ao contexto cultural, as ideias da
teoria da termodinâmica e da teoria da evolução, ao contrário do que alguns leigos científicos
afirmam, sendo ambas paradigmas válidos hoje, não podem se contradizer e não se contradizem;
tão pouco podem contradizer ou contradizem os fatos hoje conhecidos, sejam eles oriundos da
física, da química, ou da biologia, ou de qualquer outra cadeira científica.

Para Popper (1996), deve-se submeter criticamente as teorias à prova dos fatos e seleccioná-las
de acordo com os resultados obtidos, através da dedução lógica e da comparação dos resultados.
Popper indica quatro diferentes linhas para submeter uma teoria à prova:

1. Comparação lógica das conclusões umas com as outras, para se testar a coerência interna
do sistema;

4
2. Investigação da forma lógica da teoria, com objectivo de determinar se ela apresenta
carácter de uma teoria empírica, científica ou tautológica;

3. Comparação com outras teorias, para ver se há avanço de ordem científica ;

4. Comparação da teoria por meio de aplicações empíricas das conclusões que dela se
possam deduzir.

2.2. Funções da Teoria

De acordo com Demo (1985:77) para as ciências sociais, uma teoria desligada da prática não
chega sequer a ser uma teoria. E é nesse sentido que muitos diriam ser a prática o critério da
verdade teórica. Foi inventada a expressão "prática teórica" sobretudo como autodefesa de
cientistas que se imaginam apenas dedicados à teoria, enquanto outros se dedicariam à prática.
Segundo essa postura, alguns privilegiados pensam, outros menos dotados "carregam o piano".

A teoria usa conceitos teóricos, obviamente, ou seja, abstractos, mesmo que os tenha retirado do
concreto, porquanto não se põe a explicar situações concretas individuais, mas a regularidade do
acontecimento concreto. Não há como escapar ao nível abstracto da teoria que fenda também sua
capacidade de generalização. Talvez se pudesse até taxar esta óptica de vício da ciência de tipo
ocidental, mas no momento não sabemos fazer ciência de maneira diversa, mesmo que a
revistamos de dialéctica. Esta também não escapa a certa dose de formalizações embora seu
fenómeno privilegiado sejam as transições históricas.

Nesta perspectiva, Pereira (1990) avança que fazer apenas teoria também é uma prática, mas uma
prática alienada. Teoria alienada é precisamente aquela que não busca o teste da prática, nem
realiza a coerência ideológica.

Ainda segundo o autor em citação a teoria pode desempenhar as seguintes funções especificas: A
teoria Restringe a amplitude dos fatos aos aspectos significativos a serem estudados dentro de
um campo. Exemplo, a comunicação pode ser estudada sobre diversos ângulos, do ponto de vista
antropológico/cultural, político /económico, sociológico etc.

5
 Focaliza, os aspectos específicos da comunicação que definem o objecto teórico.
Exemplo o conteúdo das mensagens, os usos e significações, a recepção, a produção
produção, as influencias etc.
 Orienta, através da formulação de hipóteses, na hora de pesquisar.
 Conceitualiza, a Teoria é organizada por um sistema complexo de conceitos. Exemplo
Teorias que os conceitos centrais são: “luta de classe” (Marx, Marxismo), “conflito”
(durkheim), “rules” (Parson, funcionalismo) etc. Cada sistema teórico tem um conjunto
de conceitos interligados e contraditórios e inadequados aos demais sistemas.
 Classifica. estabelece identifica e organiza os fenómenos por seus elementos comuns
 Resume, sumariza o que se sabe sobre o objecto de estudo como generalizações ou inter-
relações
 Prevê Fatos, capacidade de estabelecer previsões para fatos que ainda não foram
observados e devem ser esperados. Exemplo a existência de um determinado planeta ou
de buracos negros
 Indica lacunas no conhecimento, mostrar as falhas, as áreas não cobertas pelo
conhecimento sobre determinado assunto, expõe as contradições promovendo uma
reelaboração ou abandono da teoria.

2.3. Elementos da Teoria

Pereira (1990) resume que os paradigmas teóricos são influenciados por 3 elementos,
nomeadamente:

1. O contexto social, político económico e cultural;

2. O tipo de teoria social associada (modelos sociológicos);

3. O processo comunicativo que cada meio de comunicação apresenta.

2.4. Relação entre a Teoria e a Pesquisa

A actividade básica da ciência é a pesquisa. Esta afirmação pode estranhar, porque temos muitas
vezes a ideia de Que ciência se concentra na actividade de transmitir conhecimento (docência) e
de absorvê-la (discência). Na verdade, tal actividade é subsequente. Antes existe o fenómeno
fundamental da geração do conhecimento.

6
Pesquisa é a actividade científica pela qual descobrimos a realidade. Partimos do pressuposto de
que a realidade não se desvenda na superfície. Não é o que aparenta à primeira vista. Ademais,
nossos esquemas explicativos nunca esgotam a realidade, porque esta é mais exuberante que
aqueles (Demo,1985).

A partir daí, imagina-se que sempre existe o que descobrir na realidade, equivalendo isto a
aceitar que a pesquisa é um processo interminável, intrinsecamente processual. É um fenómeno
de aproximações sucessivas e nunca esgotado, não uma situação definitiva, diante da qual já não
haveria o que descobrir.

Para fins de classificação, Demo (1985) estabelece quatro linhas básicas de pesquisa: a teórica, a
metodológica, a empírica e a prática. No entanto, para fim de entendimento da relação entre a
teoria e a pesquisa vai se abordar apenas a pesquisa teórica.

Demo (1985) considera que a pesquisa teórica, é aquela que monta e desvenda quadros teóricos
de referência. Não existe pesquisa puramente teórica, porque já seria mera especulação. Mera
especulação é a reflexão aérea subjectiva, à revelia da realidade, algo que um colega cientista
não poderia refazer ou controlar.

O autor acrescenta que não combate-se a especulação, porque a divagação teórica pode ter faces
criativas e constituir-se em exercício de reflexão válido. Combate-se somente a especulação pela
especulação, que é viver no mundo da lua, como se a realidade fosse um jogo de ideias.

A discussão, por exemplo, de uma definição conceitual – por exemplo do conceito de mais-valia
do marxismo, de normalidade psíquica no freudismo, de racionalidade económica - é uma forma
possível de pesquisa teórica, de grande relevância para a formação científica.

Na verdade, sua importância está na formação de quadros teóricos de referência, que são
contextos essenciais para o pesquisador movimentar-se.

A falta de quadro teórico de referência traduz imediatamente um traço típico da mediocridade


científica, porque a pessoa não dispõe de material de discussão, seja retirado de outros autores,
seja proposto por si mesma. O confronto teórico crítico é condição fundamental de
aprofundamento da pesquisa para se superar níveis apenas descritivos, repetitivos, dispersivos e
apresentar penetrações originais.

7
Sousa (2006) acrescenta que uma boa bagagem teórica significa, assim, não somente domínio
das teorias mais importantes em sua área de pesquisa, mas principal e essencialmente capacidade
teórica própria. Ou seja, personalidade teórica formada, no sentido de dialogar com os outros
teóricos, atuais ou clássicos, não como mero aprendiz ou discípulo, mas como alguém que
também constrói teoria, tem suas posições teóricas firmadas, enfrenta polémicas próprias, marca
a história da disciplina com contribuições originais.

A teoria faz mal somente quando se encerra em si mesma e passa a ser um castelo no ar. Pode
ser, por exemplo, o caso de alguém que pratica uma docência sem pesquisa. Se pensarmos bem,
não se tem nada a ensinar, se não tivermos construído algo através da pesquisa (Ibid).

Não existindo a pesquisa, o professor torna-se um mero repetidor de textos e de ideias dos
outros. Conta para os alunos o que leu por aí. Será somente um transmissor de conhecimentos.
Não é propriamente um cientista, ou seja, um construtor do saber.

2.5. Diferença entre Modelo Teórico e Mapa Conceptual

Nodak (1998), define mapa conceitual como uma ferramenta administrativa, para organizar e
representar o conhecimento, de forma geral, sendo basicamente um aperfeiçoamento do
conhecido organograma, somente que, bastante, e muito detalhado, com fins de ser utilizado em
trabalho de equipa.

Pode-se dizer que mapa conceitual é uma representação gráfica em duas ou mais dimensões de
um conjunto de conceitos construídos de tal forma que as relações entre eles sejam evidentes. Os
conceitos aparecem dentro de caixas enquanto que as relações entre os conceitos são
especificadas através de frases de ligação nos arcos que unem os conceitos. As frases de ligação
têm funções estruturantes e exercem papel fundamental na representação de uma relação entre
dois conceitos. A dois conceitos, conectados por uma frase de ligação chamamos de proposição.
As proposições são uma característica particular dos mapas conceituais se comparados a outros
tipos de representação como os mapas mentais (Ibid.).

Para Fortin (1999:39), conceptualizar refere-se, então, a “um processo, a uma forma ordenada de
formular ideias, de as documentar em torno de um assunto preciso, com vista a chegar a uma
concepção clara e organizada do objecto em estudo”.

8
O mapa conceptual é um conjunto de ideias ou conceitos coerentes organizados de forma que
sejam fáceis de se comunicar com os outros. Uma maneira organizada de pensar sobre o modo e
o porquê da realização de uma pesquisa e sobre a forma como entendemos suas actividades. A
base de pensar sobre o que fazemos e o que isso significa, com a influência de outras ideias e
pesquisas. Uma visão geral das ideias e práticas que moldam a forma como o trabalho de um
pesquisa é realizada. 

Por outro lado, de acordo com os autores Ferreira e Carmo (2008), a construção do Modelo
teórico implica a articulação entre a questão proposta – o enunciado do problema e o estágio do
desenvolvimento científico produzido numa determinada área de conhecimento. Pressupõe uma
grande quantidade de informações a serem avaliadas, criticadas, confrontadas, para que se possa
fazer as opções que melhor se adeqúem ao problema da investigação.

Um Modelo teórico é o grupo central de conceitos e teorias que se utiliza para formular e
desenvolver um argumento (ou tese). Isso se refere às ideias básicas que formam a base para os
argumentos, enquanto a revisão da literatura se refere aos artigos específicos, estudos e livros
que se utilizam dentro da estrutura predefinida. Tanto o argumento global (o quadro teórico)
como a literatura de apoio (a revisão da literatura) são necessários para desenvolver uma tese
coesa e convincente.

Em suma, o quadro teórico é o conjunto do conhecimento acumulado de várias fontes, da


bibliografia às entrevistas com especialistas. Enquanto que, o quadro conceitual é o motivo pela
qual a pesquisa deve ser realizada e as bases que a sustentam. Algo como o caminho a seguir,
com base no que foi documentado bibliograficamente.

9
Conclusão

Depois da discussão literária apresentada no desenvolvimento do trabalho, podemos concluir


que: As teorias não são transformadas nunca em leis ou verdades definitivas. Elas podem ser
abandonadas ou aperfeiçoadas pelas evidências descobertas pela investigação científica. Além
disso, as teorias são usadas para fazer previsões que mais tarde são testadas ou investigadas em
laboratório ou na natureza, e que também servem para refutar as teorias ou aumentar a confiança
que temos nelas.

Registe-se que, o Modelo Teórico constitui uma das fases mais relevantes na elaboração do
projecto de pesquisa. De acordo com Ferreira (1998), a construção do Modelo teórico implica a
articulação entre a questão proposta - o enunciado do problema e o estágio do desenvolvimento
científico produzido numa determinada área de conhecimento. Pressupõe uma grande quantidade
de informações a serem avaliadas, criticadas, confrontadas, para que se possa fazer as opções que
melhor se adeqúem ao problema da investigação.

Nessa perspectiva, os elementos conceituais devem estar postos e situados no conjunto do


arcabouço teórico, indicando, por si mesmos, o percurso operacional a ser desenvolvido para a
sua comprovação ou elucidação, o que leva, necessariamente, ao tratamento operacional dos
conceitos.

Constrangimentos da Pesquisa

O principal constrangimento verificado durante a elaboração do trabalho está na falta de


literatura bibliográfica que abordassem de forma integral sobre Modelos Teóricos, contudo não
foi impedimento para elaboração do trabalho, pois para tal recorreu-se outras fontes de acesso a
informação em especial alguns artigos científicos e manuais virtuais publicados na Internet.

10
Referências Bibliográficas
a) Livros

1. Demo, Pedro (1985), Introdução a Metodologia da Ciência. 2ª Edição. Editora Atlas


S.A: São Paulo
2. Ferreita, Manuela e Carmo Hermano (2008). Metodologia da investigação guia para
auto-aprendizagem.
3. Fortin, M.F. (1999), O processo de Investigação: da concepção à realização.
Lusociência.
4. Gil, Antonio Carlos (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
5. Marconi, Marina de Andrade; Lakatos, Eva Maria, (2005). Fundamentos da
metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas.
6. Merton, Robert. (1970), Sociologia: Teoria e Estrutura. São Paulo. Ed. Mestre Jou,. p.
51
7. Pereira, O. (1990), O que é teoria. Colecção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense,
8. Sousa, Jorge Pedro (2006), Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicação e dos
Media. 2ª edição revista e ampliada. Porto.

b) Artigos Cientificos e Paginas da Internet

1. Montanari, F. (2004), GI - Vocabolario della lingua greca - Greco Italiano. (2ª


ed). Loescher, ed. 
2. Novak, J.D. (1998),  Learning, Creating, and Using Knowledge: Concept maps as
facilitative tools for schools and corporations. Mahwah, N.J.,Lawrence Erlbaum &
Assoc. Tradução Própria online. Consultado aos 29 de Agosto de 2017 em:
http://rodallrich.com/advphysiology/ausubel.pdf.
3. Popper, Karl. (1996), A Lógica da Pesquisa Científica. SP. Ed. Cultrix. p.33.

11

Você também pode gostar