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CIP AULA 2

PARADIGMA CONSCIENCIAL

Objetivo Geral:

Apresentar as diferenças entre o paradigma


mecanicista e o paradigma consciencial.

Objetivos Específicos:

 Definir Paradigma.

 Apresentar as bases do paradigma


mecanicista.

 Apresentar as bases do paradigma


consciencial.
ATENÇÃO: O MAP não substitui a leitura obrigatória dos tratados
Projeciologia e 700 Experimentos da Conscienciologia. Cabe ao
professor fazer a complementação de informações quando necessária e
apresentar exemplos positivos para ilustrar os conteúdos abordados.

AULA 02 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. PARADIGMA
2. COMPARAÇÃO ENTRE PARADIGMAS
3. PARADIGMA MECANICISTA X PARADIGMA CONSCIENCIAL (C – Cap. 8
ao 38 e P – Seção XVI)
3.1. Bases
3.2. Dimensões de Estudo
3.3. Consciência
3.4. Veículos de Manifestação da Consciência
3.5. Bioenergética
3.6. Vidas
3.7. Objeto de Estudo
3.8. O Sujeito (Pesquisador)
3.9. Laboratório
3.10. Experimentos
3.11. Prova
3.12. Instrumentos Laboratoriais
3.13. Fisiologia
3.14. Experimentos Individuais
3.15. Pesquisas de Opinião
3.16. Hipóteses
3.17. Especialidades de Pesquisa
3.18. Escolaridade
3.19. Autoconhecimento
3.20. Recursos de Pesquisa
3.21. Ética
3.22. Assistencialidade
4. CONCLUSÃO

VIVÊNCIAS BIOENERGÉTICAS
1. Circulação Fechada das Energias e EV.
2. Técnica da Exteriorização de Energias.
3. Técnica da Absorção ou Recepção de Energias – Compensação.
4. Técnica da Elasticidade Holochacral e EV.

Obs. As referências bibliográficas acima precedidas por “P” apresentadas referem-se à obra “Projeciologia -
Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano”, Waldo Vieira, IIPC, 1999.
As referências precedidas por “C” referem-se à Obra “700 Experimentos da Conscienciologia, Waldo Vieira,
IIPC, 1994.
O professor inicia todas as aulas fazendo uma
INTRODUÇÃO e pergunta se há alguma dúvida
sobre a matéria vista na aula anterior, se dispondo a
esclarecê-la. Também deve perguntar como foram
as práticas energéticas desde a última aula e lembrá-
los da planilha de EVs.

1 - PARADIGMA

Definição. O termo paradigma tem um amplo


conjunto de significados. Eis suas definições mais
usuais:

 Padrão, modelo, exemplo, norma ou ideal a ser


utilizado por um indivíduo ou um grupo.

 Conjunto integrado de crenças, sentimentos e


atitudes envolvendo uma complexa orientação
mental.

 Sistema de referências para a abordagem de um


determinado objeto de estudo.

 Conjunto de experiências, crenças e valores que


afetam o modo através do qual um indivíduo
percebe a realidade e responde a essa percepção.
(Sociologia)

 Conjunto de premissas, conceitos, valores e


práticas que constituem o modo de perceber a
realidade para a comunidade que os compartilha.
Aula 2 - Paradigma Consciencial

 Modelo que serve de base para uma metodologia


ou teoria.

 Termo utilizado por Thomas Kuhn para designar


as realizações científicas que geram modelos que,
por determinado período, de modo mais ou menos
explícito, orientam o desenvolvimento das
pesquisas exclusivamente na busca das soluções
para os problemas por elas suscitados.

Etimologia. A palavra paradigma é derivada do


grego paradeigma, que significa padrão ou exemplo,
e de paradeikunai, que significa comparar,
demonstrar.

Sinonímia: Modelo; padrão; parâmetro; referência;


exemplo; arquétipo; protótipo; representação;
estrutura mental.

Antonímia: Antítese; aberração; ausência de


referencial.

Ciência. A Ciência (Latim Scientia) é o conjunto


organizado de conhecimentos relativos a um
determinado objeto, especialmente os obtidos
mediante observação, a experiência dos fatos e um
método próprio.

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

Segundo Werner Heisenberg, “toda palavra e todo


conceito, por mais claros que possam parecer, têm
apenas uma limitada gama de aplicabilidade”. Em
termos claros: os cientistas não lidam com a verdade;
eles lidam com descrições da realidade limitadas e
aproximadas (Capra; O Ponto de Mutação).

Verdades relativas de ponta. Verdades porque


passou pelo crivo da confrontação, relativo, por que
nem por isso é a verdade final ou imutável sobre
qualquer assunto. Na realidade, é uma verdade
provisória, até que outra mais atualizada ou mais
“verdadeira” apareça. De ponta, porque é a melhor
encontrada até o momento (Beatriz Tenius, 2007).

Características essenciais da Ciência.


Experimentação, sistematização, crítica,
questionamento, refutação, acuidade, replicabilidade,
pragmatismo, pesquisa, método.

Paradigma Científico

Dentro da Ciência o conceito de paradigma adquire


contornos mais particulares.

Um paradigma científico é uma espécie de teoria


geral que fornece um contexto abrangente para a
maior parte dos fenômenos conhecidos em seu

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

campo de estudo. Ele se refere ao conjunto de


suposições básicas e implícitas sobre as quais se
apoiam hipóteses, modelos e teorias, sendo,
também, reforçado por elas.

Ele consiste de uma visão de mundo teórica, um


modelo da realidade, adotado por um grupo de
cientistas, representado por uma ontologia, um corpo
de leis, uma lista de prescrições metodológicas e um
sistema de valores fundamentais para a Ciência.

O paradigma define os problemas de pesquisa para o


cientista, diz a ele o que esperar e proporciona
métodos para resolver as questões.

O paradigma é, em essência, um exemplo


compartilhado entre os cientistas, que resolvem
problemas modelando-os com soluções anteriores.
Através de exemplares, adquire-se a habilidade de se
agrupar situações e objetos em conjuntos
semelhantes. Eles adquirem esse conhecimento
através de sua educação científica, ao resolver
problemas-padrão, fazer experiências-padrão e, em
alguns casos, por meio da orientação de um
supervisor já treinado dentro do paradigma. Assim,
eles se inteiram dos métodos, técnicas e normas
daquele paradigma.

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

Tais cientistas acabam trabalhando, com confiança,


dentro de uma área bastante específica do
paradigma, que lhes apresenta problemas bem
definidos, junto com os procedimentos que pensam
ser adequados para sua solução. Um cientista
tradicional, devido a tudo isso, não está consciente
da natureza do paradigma em que atua, não
questionando o mesmo, adotando assim uma postura
dogmática.

Desde o século XVII, a física tem sido o exemplo


brilhante de ciência “exata”, servindo como modelo
para todas as outras ciências. Durante dois séculos e
meio, os físicos se utilizaram de uma visão
mecanicista do mundo para desenvolver e refinar a
estrutura conceitual do que é conhecido como física
clássica. Basearam suas idéias na teoria matemática
de Isaac Newton1, na filosofia de Renné Descartes
(pronuncia-se Decar) e na metodologia científica
defendida por Francis Bacon, e desenvolveram-nas
de acordo com a concepção geral de realidade
predominantemente nos séculos XVII, XVIII e XIX.

Pensava-se que a matéria era a base de toda a


existência, e o mundo material era visto como uma
profusão de objetos separados, montados numa
gigantesca máquina. Tal como as máquinas

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Isaac Newton (1642 – 1727) consolidou as teorias
mecanicistas. É considerado o Homem - símbolo do paradigma
da racionalidade objetiva da ciência.

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

construídas por seres humanos, achava-se que a


máquina cósmica também consistia em peças
elementares. Por conseguinte, acreditava-se que os
fenômenos complexos podiam ser sempre
entendidos desde que os reduzisse a seus
componentes básicos e se investigasse os
mecanismos através dos quais esses componentes
interagem. Essa atitude, conhecida como
reducionismo, ficou tão profundamente arraigada em
nossa cultura, que tem sido freqüentemente
identificada com o método científico.

As outras ciências aceitaram os pontos de vista


mecanicista e reducionista da física clássica como a
descrição correta da realidade, adotando-os como
modelos para suas próprias teorias. Os psicólogos,
sociólogos e economistas, ao tentarem serem
científicos, sempre se voltaram naturalmente para os
conceitos básicos da física newtoniana (Capra; O
Ponto de Mutação).

Função de um Paradigma Científico

A desvantagem dada pela limitação imposta por um


paradigma é contrabalançada pelos inúmeros
problemas resolvidos, que não seriam solucionados
se não houvesse um comprometimento com ele.

Caso isso não acontecesse, haveria um debate

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constante a respeito dos fundamentos de cada teoria


ou modelo. Tal fato acabaria gerando enormes
desacordos, impossibilitando pesquisas mais
profundas, pois haveria tantas teorias quanto fosse o
número de pesquisadores, que teriam sempre que
começar do zero e justificar suas abordagens
próprias específicas.

Ao concentrar a ação em uma faixa determinada de


dúvidas, sem precisar ficar justificando as bases de
seu paradigma, que já são aceitas pelo seu grupo, o
cientista pode aprofundar sua pesquisa de uma
maneira que não lhe seria possível antes.

Filtros

Um paradigma se constitui nas lentes através das


quais vê-se o mundo, induzindo pensamentos,
emoções, energias e ações.

Paradigmas atuam como filtros perceptivos. Quando


um paradigma se torna implícito, não criticado, ele
cria um conjunto de crenças que tende a moldar a
percepção daqueles que o aceitam. Essas pessoas
não conseguem sequer reconhecer a influência que
sofrem nessa situação.

Com isso, os paradigmas se tornam autovalidadores,

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

sugerindo os campos de investigação, dando molde à


pesquisa e determinando a interpretação dos dados e
das experiências.

Paradigmas científicos levam as convenções sociais


(com suas respectivas normas de conduta).

Uma mudança de paradigma demora a ocorrer e,


normalmente, é desencadeada por jovens. As
pessoas mais velhas têm muito o quê conservar, pois
investiram mais no seu paradigma.

2- COMPARAÇÃO ENTRE PARADIGMAS

EQM

O físico Werner Heisenberg afirmou que “o que


observamos não é a própria natureza, mas a
natureza exposta a nosso método investigativo.”
Quanto mais limitado for esse método, menor
proximidade se tem dela. Fenômenos que já
poderiam ser estudados pela Ciência ainda não o
são, porque escapam ao padrão que ela adota hoje.

Um mesmo objeto de pesquisa pode ser estudado e


explicado de formas diferentes, a partir do paradigma
utilizado. O estudo dos fenômenos depende do filtro

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

utilizado para analisá-los.

Vejamos um exemplo disso, a partir das pesquisas


sobre o fenômeno da EQM (Experiência da Quase-
Morte):

Paradigma Explicação para a EQM


Alucinação; efeito de substâncias
químicas no cérebro;
Mecanicista
condicionamento religioso; auto ou
hetero-sugestão subliminares
Percepção extra-sensorial, sem
Parapsicologia haver, contudo, saída da
consciência do corpo físico
Conscienciologia Projeção consciente forçada

Professor: mostrar o artigo do pesquisador holandês


Pin Van Lommel na revista inglesa The Lancet, com
sua conclusão sobre o que é a EQM (van Lommel P,
van Wees R, Meyers V, Elfferich I (2001). Near-death
experience in survivors of cardiac arrest: a
prospective study in the Netherlands. The Lancet 358,
2039-2045.).
Em seguida, contrapô-lo ao comentário do psicólogo
Christopher French sobre o referido artigo, na mesma
edição da revista (págs. 2010 e 2011), inserido pelos
editores, de convicções claramente mecanicistas, em
que ele enfoca a pesquisa de Lommel de um modo
diverso daquele utilizado pelo próprio pesquisador,
sugerindo cuidados e, inclusive, uma diferente
explicação para o fenômeno em investigação.
Pode ser também usado o artigo “Visões da Morte”,
revista Galileu de junho de 2002, que fala das
pesquisas de Pin Van Lommel sobre a EQM e mostra
diversas abordagens sobre o tema.

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

VÍDEOS SOBRE EQM

Apresentaremos, agora, vídeos sobre a EQM, que


contribuirão para o entendimento da ação de um
paradigma em uma pesquisa científica.

Sugestão: Selecionar trechos mais ilustrativos dos


enfoques paradigmáticos na pesquisa da EQM. O
ideal é mostrar pelo menos dois pontos de vista
paradigmáticos diferentes, para enriquecer o debate
e o paralelo entre os paradigmas: mecanicista e
consciencial. Tempo sugerido: 30 minutos.

1. Sexto Sentido – Discovery Channel –


Documentário Jogos da Mente, que vem de bônus
no DVD (mostra abordagens mecanicistas sobre a
EQM).

2. Documentário: Vida depois da Vida


(baseado nas pesquisas de Raymond Moody Jr.,
onde são apresentados seis relatos de EQM pelas
próprias pessoas que os vivenciaram).

Professor: fazer pequeno debate sobre os aspectos


paradigmáticos dos vídeos.

Fazer a seguinte pergunta para a turma, para


estabelecer ganchos com o paradigma consciencial:
“Se os pesquisadores tivessem experiências
projetivas próprias, isso ajudaria na sua compreensão
do fenômeno da EQM?”

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

3 - PARADIGMA MECANICISTA X
PARADIGMA CONSCIENCIAL

Não é possível entender a consciência através de


modelos reducionistas do paradigma mecanicista,
que são muito úteis, mas em um contexto físico, mais
estreito.

Não há como reduzir a consciência a uma máquina.

Vamos apresentar agora um paralelo entre os


paradigmas mecanicista e consciencial, para que
possamos compreender suas dimensões e
diferenças:

Premissas

1. Bases

2. Dimensões de Estudo

3. Consciência

4. Veículos de Manifestação da Consciência

5. Bioenergética

6. Vidas

7. Objeto de Estudo

8. Sujeito (Pesquisador)

9. Laboratório

10. Experimentos

11. Prova

12. Instrumentos Laboratoriais

13. Fisiologia

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Premissas

14. Experimentos Individuais

15. Pesquisas de Opinião

16. Problemas e Objetivos

17. Hipóteses

18. Especialidades de Pesquisa

19. Escolaridade

20. Autoconhecimento

21. Recursos de Pesquisa

22. Ética

23. Assistencialidade

Professor: não é necessário apresentar esse


quadro, pois cada item será discutido a seguir.

Segue abaixo sugestão de enfoques a serem


utilizados durante o paralelo entre o paradigma
mecanicista e o consciencial. Verificar quais são as
necessidades da turma a fim de priorizar os tópicos
mais relevantes para ela, ficando atento ao timmig.

Enfatizar a importância da autopesquisa, das


vivências próprias e do autoconhecimento dentro do
paradigma consciencial.

Os vídeos sobre EQM mostrados anteriormente,


sempre que possível, deverão ser utilizados para
ilustrar os paralelos (posturas típicas da pesquisa
dentro do paradigma mecanicista e aspectos do
paradigma consciencial).

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É recomendável que sejam trazidos cosmogramas


sobre alguns tópicos selecionados.

O ideal é que essa parte da aula seja bastante


interativa, facilitando a compreensão dos alunos
sobre as diferenças entre os dois paradigmas.

3.1 BASES

Paradigma Mecanicista

A ciência que predomina em nossos dias é ainda a


mesma de 4 séculos atrás, apesar dos avanços
tecnológicos, é mecanicista ou Cartesiana (Reneé
Descartes, 1596-1650, filósofo francês, era
radicalmente mecanicista em sua visão de mente).

O mecanicismo trata a realidade como se pudesse


ser explicada a partir de um modelo de máquina, de
um modelo mecânico.

Ele divide o problema ou fato sob análise em várias


partes, estudando-as separadamente e inferindo-se,
a seguir, sobre o comportamento do todo, ou do
conjunto de partes. Essa abordagem geralmente leva
à perda da visão de conjunto sobre os fatos.

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

A principal vantagem desse método de pesquisa está


na exigência de refutação lógica e permanente de
suas verdades relativas.

Nas ciências humanas (como ciências sociais e


psicológicas) existem variáveis que são de difícil
controle. Nesses casos, o próprio paradigma
mecanicista não encontra soluções satisfatórias para
os problemas.

Paradigma Consciencial

O estudo da consciência, contexto complexo,


inviabiliza a utilização do paradigma materialista.
Apesar disso, muitos pesquisadores mecanicistas
ainda entendem a consciência como uma
conseqüência da atividade cerebral.

Na ciência convencional, ainda não existem


instrumentos para estudar a consciência e por isso o
estudo da consciência é geralmente alijado da ciência
convencional.

Não é possível colocar a consciência em um tubo de


ensaio e anatomizá-la ali. Daí a necessidade de um
novo paradigma, consciencial para a pesquisa da
consciência.

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A Conscienciologia, a ciência cujo objeto de estudo é


a própria consciência traz um enfoque abrangente e
avançado para a autopesquisa:

 Universalista - Através do estudo interdisciplinar,


realiza o congraçamento das ciências,
característica essencial da Conscienciologia.

 Consensual - Diante das evidências, abandona


posicionamentos individuais, chegando ao
consenso de idéias através do trabalho em
equipe.

 Aberta - Não impõe barreiras ao conhecimento. É


cósmica, universal, deixa de lado o personalismo
e valoriza atribuições positivas, inovadoras e o
autodidatismo.

A megameta é a auto-evolução (responsabilidade


individual) e o modelo de evolução é o Homo sapiens
serenissimus. Esse modelo será estudado
posteriormente.

3.2 DIMENSÕES DE ESTUDO

Paradigma Mecanicista

Abordagem intrafísica – Estuda fatos e fenômenos do


universo físico.

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Paradigma Consciencial

Abordagem multidimensional - Estuda fatos e


fenômenos físicos e extrafísicos.

As dimensões são consideradas estados


conscienciais.

3.3 CONSCIÊNCIA

Paradigma Mecanicista

A consciência é estudada do ponto de vista biológico,


sendo considerada um efeito, um epifenômeno do
cérebro.

Paradigma Consciencial

A consciência é estudada de maneira global,


multidimensional, sendo considerada o elemento
mais importante de tudo o que existe. Ela não é
considerada um efeito, mas o agente singular criador
de suas realidades.

A consciência é o eu, o ser. Cada consciência é


única, diferente das demais, com experiências e
evolução peculiares.

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

3.4 VEÍCULOS DE MANIFESTAÇÃO DA


CONSCIÊNCIA

Paradigma Mecanicista

Abordagem monossomática – Somente identifica a


existência do soma (corpo físico, biológico), que é à
base de todas as suas pesquisas, inclusive as
emoções são consideradas apenas como produtos
do cérebro e do corpo.

Paradigma Consciencial

Abordagem holossomática – Identifica a existência de


vários corpos, através dos quais a consciência se
manifesta (soma, holochacra ou energossoma,
psicossoma, mentalsoma).

Incentiva a busca do autoconhecimento maduro


através da introspecção e análise constante, da
hiperacuidade na observação da própria consciência,
partindo não só do soma, mas de todo o holossoma.

A investigação da consciência é feita a partir dos


seus veículos de manifestação.

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3.5 BIOENERGÉTICA

Paradigma Mecanicista

Estuda as energias do universo físico. Demanda o


uso de aparelhos para identificá-las e medi-las, da
mesma maneira que para conseguir transformá-las
ou aplicá-las.

O alcance da identificação de novos padrões ou tipos


de energia está limitado ao grau de tecnologia
utilizado. Não considera a existência das energias
empregadas pelas consciências porque não dispõe
de tecnologia, de aparelhos capazes de medi-las.

Paradigma Consciencial

Estuda as energias presentes em todas as


dimensões (bioenergias). Considera que cada
consciência é capaz de perceber e mobilizar as
bioenergias com seus próprios recursos, sem
precisar recorrer a nenhum aparato externo.

O alcance da percepção de novos padrões ou tipos


de energia está limitado ao nível de lucidez e
maturidade da própria consciência.

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3.6 VIDAS

Paradigma Mecanicista

Abordagem mono-existencial – Considera que cada


indivíduo possui apenas uma vida intrafísica, iniciada
no embrião e finalizada com a morte biológica.

Paradigma Consciencial

Abordagem pluriexistencial – Estuda as consciências


que estão em um processo de evolução que
compreende um ciclo de alternância entre existências
intra e extrafísicas, numa condição denominada
serialidade existencial.

O paradigma consciencial considera que a morte não


existe. O que ocorre é o descarte dos veículos físico
(soma) e energético (holochacra ou energossoma)
que a consciência utiliza para sua manifestação.

3.7 OBJETO DE ESTUDO

Paradigma Mecanicista

Pesquisa a consciência de modo acessório, dando


prioridade à compreensão do universo físico, em

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

níveis, micro e macrocósmicos, e dos aspectos


biológicos de nossa existência.

Paradigma Consciencial

Coloca a consciência como seu principal objeto de


estudo. Tudo o mais que existe é pesquisado como
meio de apoio para se compreender as consciências.

3.8 O SUJEITO (PESQUISADOR)

Paradigma Mecanicista

O pesquisador (sujeito) investiga um objeto fora e


distante de si. Ele é incentivado a manter-se o mais
isento possível em relação àquilo que estuda
(valoriza a objetividade).

Paradigma Consciencial

O pesquisador é seu próprio objeto de estudo. Ou


seja, o pesquisador se pesquisa. A pesquisa
conscienciológica é auto-referencial. (valoriza a
subjetividade).

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

3.9 LABORATÓRIO

Paradigma Mecanicista

O cientista procura reproduzir em laboratório as


condições naturais da manifestação de um
fenômeno, para que ele possa ser de alguma
maneira controlado, testado e melhor compreendido.

Há vários tipos de laboratório, dependendo do objeto


a ser estudado.

Existem, assim, três elementos básicos e distintos


nas pesquisas: o sujeito (pesquisador), o objeto a ser
investigado e o laboratório onde ocorrerão os
experimentos.

Paradigma Consciencial

De acordo com o paradigma consciencial, a própria


consciência é o instrumento, a cobaia e o
experimentador. Por isso utiliza-se o termo Labcon –
Laboratório Consciencial – nas pesquisas da
consciência.

O sujeito da pesquisa (consciência) é o próprio


laboratório de suas investigações. Com isso, a
consciência pode se pesquisar a todo o momento, em
qualquer ambiente ou situação.

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

Os laboratórios do Campus IIPC, do CEAEC, da IAC


e da Aracê, com seus sofisticados campos
bioenergéticos, são grandes potencializadores da
autopesquisa multidimensional.

3.10 EXPERIMENTOS

Paradigma Mecanicista

Vamos apresentar, a seguir, as principais


experimentações laboratoriais com as projeções
conscientes realizadas até agora:

Professor: escolher três dos experimentos abaixo


para explicar à turma.

 Padrões de Ondas Cerebrais

Um dos experimentos clássicos com as projeções


conscientes foi realizado pelo professor Charles
Theodore Tart, psicólogo norte americano, em 1966,
com a jovem projetora, solteira, pouco mais de 20
anos de idade, identificada apenas pelo pseudônimo
de "Miss Z".

O propósito do experimento foi demonstrar que a


projeção poderia ser produzida num laboratório, no
caso, o da Universidade da Califórnia, em Davis
(EUA).

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

Durante quatro noites não-consecutivas, Miss Z foi


acomodada em confortável cama no laboratório do
sono dispondo-se às experimentações.

A fim de se obter o perfil de todas as suas alterações


fisiológicas, esteve, durante os experimentos, com
eletrodos em diferentes pontos da cabeça, mãos e
rosto, conectados a instrumentos de registro e
medida que monitoraram: os seus padrões de ondas
cerebrais (EEG), os movimentos oculares rápidos
sincrônicos involuntários (REMs), a resistência
basal da pele (BSR), a resistência galvânica da pele
(GSRs), a freqüência cardíaca, e o volume
sangüíneo (fotopletismógrafo de base digital).

O alvo mental foi escolhido, ao acaso, pelo Prof. Tart:


numa tábua matemática de números aleatórios,
foram eleitos números de cinco dígitos, diferentes a
cada noite, e desenhados, com cinco centímetros de
altura, sobre pequena tira de papel, escondendo-a
sobre uma estante a quase 1,5 metro acima do nível
da cabeça da projetora deitada, que por isso não
podia avistar o cartão com o número, instruindo-a
para dormir bem e tentar ler os cinco dígitos durante
uma projeção.

Da segunda até a quarta noite, Miss Z disse ter visto,


enquanto flutuava fora do corpo humano, o relógio de

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

parede acima da estante, que não poderia ser


consultado de onde ela estava, sobre a cama,
informando as horas marcadas pelos ponteiros,
exatamente os horários em que os aparelhos e os
registros poligráficos demonstraram, de modo
indiscutível, padrões de ondas cerebrais, singulares e
estranhas e a ausência dos movimentos bioculares
sincrônicos rápidos involuntários que acompanham
os sonhos. Na quarta e última noite, a projetora
informou com exatidão o número-alvo escondido: 2 5
1 3 2 (dois, cinco, um, três, dois).

Os resultados positivos dos experimentos


ressaltaram os padrões das ondas cerebrais, que
apareceram com características diversas, chatos,
planos, ou de linhas retas no eletroencefalograma e
com acentuada atividade alfóide, quando Miss Z
afirmou ter estado fora do seu corpo humano.

A falta de movimento ocular no corpo humano


evidencia que a projeção consciencial lúcida não
constitui mera impressão, simples auto-sugestão, ou
sonho, porém um estado peculiar da consciência,
típico a diferente de todos os estágios conhecidos de
sono, do sonho, da sonolência, de outros estados
alterados da consciência, e até mesmo da condição
da vigília física ordinária.

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

 Identificação Extrafísica de Pessoas Vígeis

Entre setembro de 1965 a agosto de 1966, o


pesquisador Charles T. Tart, em oito ocasiões
solicitou ao autor, inventor, empresário e projetor
Robert A. Monroe, a produzir a projeção consciente
preso a vários instrumentos de mensuração de
funções fisiológicas, no Laboratório
Eletroencefalográfico da Escola de Medicina da
Universidade da Virgínia, nos EUA.

As condições no laboratório não eram


confortáveis. Foram usados um estrado de madeira,
travesseiro e lençol na sala de gravações,
semi-escurecida, para ele se deitar de calças, sem
camisa, preso às conexões do eletroencefalógrafo
(EEG) para lhe medir as ondas cerebrais, do
eletrocardiógrafo (ECG) para checar a sua freqüência
cardíaca, e outras do eletro-opticógrafo (EOG) para
marcar os seus movimentos oculares involuntários.

Os eletrodos de ouvido, presos como clipes,


causavam desconforto e latejamento nas orelhas
dificultando a relaxação física e mental.

Foi pedido ao projetor para que tentasse dirigir seus


movimentos durante a exteriorização para a sala ao
lado, não só para observar a atividade do técnico que
cuidava do equipamento de registro, como para

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

tentar ler um número-alvo aleatório de cinco dígitos,


colocado numa prateleira, a uns dois metros acima
do piso.

Resultados: nas primeiras 7 noites durante as quais


tentou produzir uma projeção consciente, Monroe não
foi bem sucedido. Na oitava noite foi capaz de
produzir duas breves saídas laterais da consciência.

As duas breves projeções conscientes ocorreram


juntamente com os padrões de ondas cerebrais
classificados como Estágio I – modelo de onda
cerebral que ocorre usualmente no sono natural com
sonhos – e alguns movimentos bioculares rápidos
involuntários.

As projeções conscienciais aconteceram quase que


imediatamente após o projetor consciencial ter ido
para o estrado, o que é extremamente raro, pois o
Estágio I do sono natural ocorre depois que o
dormidor já passou por 80 a 90 minutos de sono sem
sonhos.

O resultado do experimento foi considerado bastante


encorajador por ser esta uma das tentativas iniciais
de produzir e analisar, em laboratório,
cientificamente, o fenômeno complexo da projeção
consciencial lúcida.

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Aula 2 - Paradigma Consciencial

 Visão Fora do Corpo Humano

Janet Lee Mitchell, pesquisadora da ASPR -


American Society for Psychical Research, em New
York, através de Ingo Swann, escritor e pintor
surrealista, estudou no laboratório, durante vários
meses de 1972, as visões fora do corpo humano,
juntamente com o pesquisador Karlis Osis (1917-),
incluindo aqui a vidência remota ou clarividência
viajora (V. Cap. 43).

Os experimentos foram conduzidos durante o dia,


com o clarividente sentado, completamente
desperto e consciente, tendo o couro cabeludo
fixado por eletrodos, nos lobos occipitais esquerdo e
direito, onde se estrutura a visão, e, num cômodo
anexo, uma máquina poli gráfica, ficando, assim, os
seus movimentos controlados durante o tempo todo
em que ele permanecia no aposento.

A área do alvo imediato que o sensitivo deveria


descrever, foi localizada a cerca de 3,5 metros acima
do piso, no quarto onde se sentaria o vidente,
colocado sobre um estrado suspenso, que somente
poderia ser visto bem junto ao teto. A porta foi
trancada. O sensitivo, que entrava exatamente no
instante de começar o experimento, deveria ver os
objetos-alvos, descrevê-los verbalmente e ainda
desenhá-los depois.

27
Aula 2 - Paradigma Consciencial

Os resultados dos experimentos foram plenamente


satisfatórios. A visão exterior de Swann pareceu
capaz de perceber mais do que a sua visão normal
como, por exemplo, formas de certos raios de luz,
ionização do ar com as mudanças das fontes
luminosas e reflexões de superfícies brilhantes.

Foi usada uma série de 8 diferentes alvos para


avaliar a projetabilidade da visão consciente de
Swann descrevendo os objetos ocultos na caixa
suspensa. Os seus desenhos e descrições verbais,
depois escritas, foram misturados com os
objetos-alvos reais e foi solicitado a um psicólogo,
que funcionou como juiz independente, para fazer a
combinação exata de uns com os outros. O juiz
casou corretamente todos os oito desenhos com os
alvos respectivos.

Os registros eletroencefalográficos de ambos os


hemisférios cerebrais de Swann foram estudados.
Durante as vezes que o vidente afirmou ter a sua
visão estado fora do corpo humano, houve perda da
atividade elétrica e também surgiram impulsos mais
rápidos das ondas cerebrais nas áreas visuais da
região occipital do seu cérebro.

A queda da atividade alfa, durante o estado fora do


corpo humano, foi mais marcante no hemisfério

28
Aula 2 - Paradigma Consciencial

cerebral direito do que no esquerdo. As outras


funções orgânicas permaneceram normais.

 Experimento do Vôo pela Vontade

Em janeiro de 1973, o parapsicólogo Karlis Osis


executou o projeto experimental fly-in, ou a
experiência da consciência fora do corpo humano de
projetores voluntários voando de fora para dentro do
edifício da American Society for Psychical Research
(ASPR), em New York.

O projeto teve início com a convocação geral,


cobrindo todos os Estados Unidos da América, de
pessoas que sentissem que poderiam se projetar, à
vontade, de onde estivessem, até aquele endereço
em Manhattan.

Foi adaptado pequeno escritório, no quarto andar do


edifício da instituição, a fim de servir de área-alvo
para cerca de cem projetores, selecionados entre
grande número de voluntários que se apresentaram.

Tais pessoas foram instruídas quanto ao local para


onde deveriam se projetar e ali inspecionar 4
objetos-alvos, não revelados e posteriormente
dispostos à frente de uma lareira, que deveriam ser

29
Aula 2 - Paradigma Consciencial

vistos numa hora pré-fixada e de uma posição e


angulo específicos de observação.

Considerando que a direção da visão seria um


problema-chave na pesquisa, foram usados dois
instrumentos ópticos no experimento: o Dispositivo de
Imagem Óptica e a Roda de Cores. Cada um deles
tinha pequeno visor, a única abertura através da qual
o alvo todo podia ser visto. Tais instrumentos ópticos
foram idealizados para eliminar o uso da clarividência
e da telepatia.

A consciência projetada que alegava perceber de um


determinado ponto do espaço, deveria ser capaz de
ver o alvo tal como aparecia através do visor, com a
figura de estímulo distorcida por ilusões ópticas.

Após a experiência, o projetor deveria relatar as


suas observações, em detalhes, conforme
questionário preestabelecido, fazendo inclusive,
quando possível, desenhos e esquemas do local e
dos objetos através de comunicação postal ou por
telefone.

Reunidos todos os relatos, ficou claro que o


experimento não alcançara êxito total. Somente
quinze por cento dos voadores participantes foram
capazes de fornecer evidências convincentes de que

30
Aula 2 - Paradigma Consciencial

as suas consciências visitaram, de fato, o escritório


da ASPR, através de algum processo ou veículo
extrafísico.

Entre os voluntários que evidenciaram ter estado


realmente no local-alvo, o sensitivo Alexander
Tanous relatou que a sua consciência se deslocou
de Portland, Estado do Maine, diversas vezes
durante o experimento. Ele não só identificou
corretamente a coleção de objetos sobre a mesa de
café, redonda, a principal tarefa programada, mas
acusou a presença de uma xícara de chá, intrusa, ali
deixada por esquecimento de outro pesquisador.

De modo geral, no entanto, segundo o pesquisador


Karlis Osis, os resultados não foram significativos
porque até os melhores projetores conscienciais
muitas vezes viram ou descreveram objetos em
termos de suas formas e de suas cores e não coisas
materiais específicas com os seus nomes exatos.

De qualquer maneira, porém, o experimento serviu


para demonstrar a hipótese do experimentador de
que o processo de aquisição de informação durante o
estado da projeção consciente difere da percepção
extra-sensorial comum.

31
Aula 2 - Paradigma Consciencial

 Animais - Detectores da Consciência


Projetada

Dentre as experimentações laboratoriais com a


projeção consciente, vale ressaltar os trabalhos de
1977, do pesquisador americano Robert L. Morris
com o estudante de Psicologia. na ocasião Stuart
Keith "Blue" Harary, da Duke University, nos
Estados Unidos da América. A equipe, partindo da
sensibilidade psíquica dos animais, testou um
gatinho de dois meses chamado Spirit, amigo de
Harary.

O gato foi colocado numa gaiola, cujo piso estava


especialmente dividido em 24 retângulos
numerados, por onde forçosamente o animal se
movimentava. Tinha o animal toda a sua atividade
observada durante dois períodos preliminares,
seguidos de dois períodos experimentais de dois
minutos, um durante uma projeção consciente e outro
durante uma ocasião em que o projetor estivesse
desperto e falando com os pesquisadores.

O gato, sendo checado por relógio sincronizado,


tendo a sua atividade determinada pela contagem
dos retângulos sobre os quais ele se movimentava,
poderia detectar ou não a presença física-extrafísica
da consciência do projetor, projetado, visitante.

32
Aula 2 - Paradigma Consciencial

Stuart Harary, o sensitivo-projetor, permaneceu


distante, num laboratório da Universidade da
Califórnia, em S. Bárbara, cercado por um conjunto
de instrumentos com o propósito de monitorar as
suas alterações psicofisiológicas, incluindo: o EEG
(cérebro), o EOG (olhos), a respiração, o
plestismógrafo digital e registros potenciais da pele.

Na detecção da presença do projetor projetado ainda


foram empregados vários outros instrumentos para
medir as mudanças nos padrões de energia da
área-alvo visitada pela consciência ou o "eu
incorpóreo" do projetor.

Durante o período experimental da projeção, o gato


se comportou de modo passivo, calmo, sem miar,
exatamente como se estivesse vendo ou sentindo a
presença física de Harary. Quando este não estava
projetado, Spirit esteve o tempo todo tentando sair da
gaiola e miou 37 vezes, mas durante o período da
projeção consciente, o gato ficou quieto e não miou
nem uma vez.

Em outra oportunidade, foi pedido a Harary para fazer


uma falsa projeção, durante a qual tentaria criar todas
as imagens mentais que ele usualmente associava à
projeção real de visita ao gatinho, incluindo as

33
Aula 2 - Paradigma Consciencial

imagens de brincar com o animal, acariciá-lo,


chamar-lhe a atenção, etc.

Como resultado, essa outra experiência veio


demonstrar que apenas o ato de pensar e imaginar
cenas com o bichano não provocou nele nenhum dos
efeitos ocorridos durante a projeção consciente. Essa
última experiência excluiu a possibilidade de ter
havido simples telepatia entre o projetor e o animal.

Esta experiência foi muito importante a partir do fato


de que, pela primeira vez, em todo o planeta, a
ocorrência da comunicação psíquica entre um ser
humano e um animal foi demonstrada, de modo
consistente, num experimento severamente
controlado em laboratório.

 Efeitos Cinéticos da Consciência Projetada

Os experimentadores Karlis Osis e Donna


McCormick pesquisaram, em 1979, na American
Society for Psychical Research (ASPR), em New
York, através de testes de percepção, os efeitos
cinéticos da consciência em projeções fora do corpo
humano.

A equipe usou um sistema de controle e registro


automático, munido de sensores capazes de detectar

34
Aula 2 - Paradigma Consciencial

a presença física, dentro de uma câmara blindada, do


psicossoma do projetor-observador projetado fora
do corpo humano, Alexander Tanous.

Durante a projeção, o projetor deveria fornecer


informações a respeito de uma figura composta, ao
acaso, por um sistema óptico especial e percebida,
extra-sensorialmente, do interior da câmara
blindada.

O experimento consistiu de 197 tentativas,


resultando em 114 acertos no alvo e 83 erros,
durante 20 sessões técnicas, evidenciando a
presença de algo, no caso, os efeitos cinéticos da
presença do psicossoma entre os sensores da
câmara blindada, todas as vezes que o projetor
projetado conseguiu descrever corretamente a figura
selecionada pelo aleatorizador óptico.

Depois disso, espera-se que, no futuro, o psicossoma


do projetor, projetado para fora do corpo humano,
seja fotografado por uma câmara ultra-sensível, no
momento exato em que a sua presença seja acusada
pela ativação dos sensores da câmara blindada.

35
Aula 2 - Paradigma Consciencial

Paradigma Consciencial

São necessários novos modelos de experimentos


para a pesquisa conscienciológica.

Independente de recursos materiais ou laboratoriais,


a consciência atenta e lúcida pode experimentar-se
continuamente a partir de suas vivências.

A abordagem dos experimentos no paradigma


consciencial não objetiva simplesmente estudar o
fenômeno mas sim tirar partido para autopesquisa e
auto-evolução.

3.11 PROVA

Paradigma Mecanicista

Em Ciência, a prova tem caráter relativo, apontando


probabilidades e soluções provisórias. Elas são
válidas em casos e contextos específicos, podendo
ser refutadas ou melhor avaliadas, adquirindo novas
conotações no futuro.

A história da Ciência humana mostra, de forma


inequívoca, que o conhecimento sobre a natureza e o
homem é constantemente aprimorado, evolui. Muito
do que se considerava provado de modo permanente

36
Aula 2 - Paradigma Consciencial

já foi refutado, e muito do que se considerava


impalpável, improvável, ou até impossível, foi
evidenciado e demonstrado.

Paradigma Consciencial

Muitas pessoas céticas ou ignorantes quanto aos


fenômenos parapsíquicos e projetivos usam chavões
para evitar o assunto ou, até, para intimidar seus
interlocutores, a exemplo deste: “Me dê provas
científicas de que isso é verdade”. Contudo, várias
dessas pessoas desconhecem completamente o que
é Ciência e qual é a natureza de uma prova científica.

Há provas científicas que todas as pessoas sonham


mas há muitas pessoas que não possuem
rememoração alguma desse fato.

Cosmograma sobre sonhos.

De acordo com a Projeciologia, a


autoconscientização multidimensional, derivada da
auto-experimentação, é muito mais importante para
uma consciência do que provar para outros se sua
experiência, projetiva ou parapsíquica, foi ou não
real.

37
Aula 2 - Paradigma Consciencial

Quaisquer provas, de qualquer tipo, tomadas


isoladamente, são insuficientes para promover o
aumento de maturidade de uma consciência. O
amadurecimento evolutivo é uma tarefa particular,
derivada das vivências pessoais intransferíveis.

3.12 INSTRUMENTOS LABORATORIAIS

Paradigma Mecanicista

O instrumento Projetivo é o agente mecânico, elétrico


ou eletrônico destinado a detectar aspectos da PC –
Projeção Consciente.

Dentre os objetos, máquinas, instrumentos e


ambientes comuns e engenhos usados para as
experimentações da consciência projetada em
laboratório, atualmente, devem ser destacados:

01. Máquina para medir a resistência basal da pele


(BSR, basal skin resistence); informa sobre o
tônus muscular.

02. Instrumento para detectar reações galvânicas da


pele (GSR, galvanic skin responses); também
informa sobre o tônus muscular.

03. Fotopletismógrafo digital para registrar a


freqüência cardíaca e o volume sangüíneo;

04. Eletroencefalógrafo (EEG) (destinado a detectar


o padrão de ondas cerebrais);

38
Aula 2 - Paradigma Consciencial

05. Eletrocardiógrafo (destinado a detectar o padrão


da condução elétrica no coração);

06. Eletro-opticógrafo (destinado a detectar os


REM);

07. Cadeira vibratória;

08. Televisão de circuito fechado;

09. Gravadores múltiplos;

10. Cronômetros eletrônicos sincronizados;

11. Termômetros;

12. Barômetros;

13. Sensores diversos;

14. Detectores de efeitos elétricos e magnéticos;

15. Sala à prova de som.

Paradigma Consciencial

A própria consciência é seu principal instrumento de


pesquisa dentro do paradigma consciencial.

Toda instrumentação física pode ser utilizada nas


pesquisas conscienciológicas, mas de maneira
acessória à investigação consciencial
multidimensional e holossomática mais profunda.

39
Aula 2 - Paradigma Consciencial

3.13 FISIOLOGIA

Paradigma Mecanicista

A partir de diversos experimentos projetivos


laboratoriais chegou-se à fisiologia registrada nos
estados projetivos humanos.

As principais características da fisiologia do estado


projetivo no soma são:

 Atividade elétrica: queda na atividade elétrica


cerebral, principalmente no hemisfério
cerebral direito. O que sugere que o mesmo
está envolvido no mecanismo da aquisição de
informações extrafísicas da conscin
projetada.

 Aceleração no padrão de ondas cerebrais:


nas áreas visuais do lobo occipital (EEG).

 Estado diferente de Sono: percebeu-se que o


estado projetivo difere do sono natural ou
sono delta.

 REM ou MOR: durante o período projetivo


ocorre a redução ou cessação completa dos
movimentos oculares rápidos, sincrônicos,
involuntários.

 Tônus Muscular: há redução do tônus


muscular do corpo humano do projetor.

40
Aula 2 - Paradigma Consciencial

 Baixa de freqüência cardíaca: parece que a


freqüência cardíaca mais baixa é condição
predisponente à PC.

 Descoincidência: algumas condições


predispõem à PC, tais como relaxação
muscular progressiva profunda, concentração
mental, estresse físico, choque psicofísico e
outros mais. Esses estados podem
desencadear a descoincidência por
produzirem a paralisação geral do sistema
motor, bem como a diminuição da freqüência
respiratória.

Paradigma Consciencial

Parafisiologia. Devem ser consideradas e


mensuradas também, além do soma, as reações no
holochacra ou energossoma, psicossoma e
mentalsoma.

Ainda não há aparelhos confiáveis para essas


medições. Assim, o próprio pesquisador deve, a partir
de seu parapsiquismo, registrar o que percebeu em
seus veículos. Ex.: retornar de uma projeção sentindo
o banho energético pós-projetivo, sensação de
vibração, euforia, taquicardia, catalepsia.

41
Aula 2 - Paradigma Consciencial

3.14 EXPERIMENTOS INDIVIDUAIS

Paradigma Mecanicista

No Século XIX a base da investigação psicológica foi


o método de introspecção pelo qual o indivíduo, que
também era usualmente o investigador, tentava
observar e classificar os seus pensamentos e
experiências enquanto solucionava problemas,
aprendia, recordava, ou realizava qualquer outra
atividade cognitiva, explorando a natureza e as
funções dos processos mentais.

Os procedimentos tradicionais da introspeção


passaram a ser contestados neste século porque as
investigações em que apenas uma pessoa pode fazer
observações não são geralmente aceitáveis como
cientificamente rigorosas.

Paradigma Consciencial

Na pesquisa de fenômenos tão subjetivos quanto a


projeção consciente não se pode descartar as
experimentações individuais, que sempre
apresentarão valor documental, especialmente em
razão do confronto dos testemunhos.

Contudo, apesar do caráter individual dos fenômenos


projetivos, as convergências de opinião sobre os

42
Aula 2 - Paradigma Consciencial

fatos extrafísicos têm superado as divergências,


permitindo o alcance do consenso e o
estabelecimento das bases da Projeciologia.

EXEMPLOS DE EXPERIMENTADORES: Waldo


Vieira, Sylvan Muldoon, Robert Monroe, William
Buhlman, dentre outros.

Professor: indicar os livros de relatos de projeção


consciente e sobre EQM do IIPC.

3.15 PESQUISAS DE OPINIÃO

Paradigma Mecanicista

A pesquisa de opinião é o levantamento para se


descobrir a opinião pública, nascida da experiência
pessoal de um universo através da seleção aleatória
da amostra, partindo do princípio de que toda
amostra contém, em miniatura, todo o seu universo.

Também é conhecida como levantamento estatístico


público ou sondagem pública.

É muito utilizada dentro das pesquisas neste


paradigma.

43
Aula 2 - Paradigma Consciencial

Paradigma Consciencial

Também utiliza pesquisas de opinião pública.

Tais pesquisas têm sido realizadas desde o século


XX e principalmente nestas últimas décadas,
pesquisas visando aferir:

 Freqüência do fenômeno projetivo.

 Características.

 Utilidades.

 Convergência de provas para se formar


um consenso.

No livro Projeciologia, encontramos 25 dentre as


dezenas de pesquisas estatísticas, inclusive com
levantamentos, sondagens, e análise de opinião
pública, que têm sido realizadas desde o século
passado e, mais intensamente, nestas últimas
décadas. Vamos apresentar alguns exemplos:

1890 - a Sociedade Britânica de Pesquisa Psíquica


de Londres (SPR) perguntou a milhares de pessoas:

“Teve você alguma vez, quando se sentia


completamente desperto, a impressão vívida de ver
ou se sentir tocado por um objeto inanimado ou vivo,
ou ouvir uma voz, cuja impressão, somente depois do
fato você descobriu não ser devido a qualquer causa
física externa?”.

44
Aula 2 - Paradigma Consciencial

De 17 mil respostas, 10% foram afirmativas. Ou seja:


1.700 respostas afirmativas. Um terço deste grupo
disse que eles tinham visto o duplo de pessoas vivas.

1952 - Hornell Norris Hart (1888-1967) pesquisou 155


estudantes de sociologia da Universidade americana
de Duke, Carolina do Norte:

“Você viu alguma vez, realmente, o seu corpo


humano de um ponto completamente fora do corpo,
numa posição ao lado da cama, e olhando para você
mesmo deitado na cama, ou como se estivesse
flutuando no ar perto de seu corpo?”

O pesquisador recebeu 27% de respostas


afirmativas.

1967 - Célia Green solicitou de 380 estudantes da


Oxford University, na Grã-Bretanha, se eles tinham
tido alguma experiência em que sentiram que
estiveram fora do corpo humano.

Ela recebeu 34% de respostas positivas.

Professor: citar as pesquisas de opinião sobre a


projeção consciente e a EQM realizadas pelo IIPC e
pela IAC.

Estima-se, pelas amplas pesquisas já realizadas em


vários continentes no último século, que

45
Aula 2 - Paradigma Consciencial

aproximadamente 1% da humanidade já tenha


experimentado projeções lúcidas no mínimo uma vez.

3.16 HIPÓTESES

Paradigma Mecanicista

Podemos definir hipótese como sendo uma


suposição duvidosa, porém não improvável, relativa
aos fenômenos naturais ou parapsicológicos, pela
qual se antecipa um conhecimento, e que poderá ser
posteriormente confirmada direta ou indiretamente.

Existem 41 hipóteses conhecidas, dentro do


paradigma mecanicista, que tentam explicar o
fenômeno da Projeção da Consciência, formuladas
em geral por teóricos da PC. Podem ser classificadas
em 4 categorias conforme a natureza de suas
origens:

Professor: citar algumas dessas hipóteses:

Farmacológicas:

 Falta de oxigênio ou redução da glicose


na corrente sangüínea.

 Efeitos de substâncias químicas


cerebrais: ex: endorfina.

46
Aula 2 - Paradigma Consciencial

 Sensações produzidas por drogas.

Neurofisiológicas:

 Efeitos de substâncias químicas próprias


do cérebro (endorfina, por exemplo).

 Epilepsia.

 Hipóxia cerebral.

 Mau funcionamento do cérebro.

Psicológicas:

 Alucinação.

 Auto-sugestão imperceptível.

 Devaneio convincente.

 Início da instalação da esquizofrenia.

 Psicose.

 Sonho interessante apenas

 Vontade ou desejo de crer.

Parapsicológicas:

 Estado alterado da consciência.

 Fenômeno de telepatia mais


clarividência.

 Percepção extra-sensorial sem a


separação da consciência do corpo humano.

Professor: comentar, dependendo do timing da aula,


algumas das hipóteses mais conhecidas:

47
Aula 2 - Paradigma Consciencial

 Teoria Psicológica

Em 1978, John Palmer apresentou uma teoria


psicológica para a explicação das experiências
projetivas, considerando que a projeção consciencial
não seria fenômeno psíquico, mas uma experiência
ou estado mental, como o sonho, ou outro estado
alterado da consciência, derivado do estado
hipnagógico, ou um processo psicológico semelhante
à memória e à imaginação.

Tal teoria, no entanto, não esclarece as evidências da


aparição da consciência intrafísica projetada, o
fenômeno da bilocação física testemunhado por
terceiros, e a projeção de consciência contínua que
não apresenta o estado hipnagógico, ou mais
apropriadamente, que exclui completamente a
hipnagogia e a hipnopompia.

 Projeção Consciente e o Inconsciente

O inconsciente é o conjunto dos conteúdos não


presentes no campo atual da consciência, processos
e fatos psíquicos que atuam sobre a conduta do
indivíduo, mas escapam ao âmbito da consciência e
não podem a esta ser trazidos por nenhum esforço
da vontade ou da memória, aflorando, entretanto, nos
sonhos, nos atos falhos, nos estados neuróticos ou
psicóticos.

48
Aula 2 - Paradigma Consciencial

Os pesquisadores do inconsciente que não


experimentaram por si mesmos a projeção
consciente podem utilizar a hipótese do inconsciente
para justificar as projeções.

Conforme o conceito de inconsciente – ou segunda


memória, em Psicanálise – seria parte da atividade
mental que encerra os desejos primitivos ou
reprimidos e dos quais o indivíduo não tem
conhecimento.

O inconsciente pessoal humano parece ser apenas


outra denominação arranjada para caracterizar o
psicossoma, ou a memória integral subtraída da
memória passível de recordação atual, ou ainda, o
mentalsoma.

A teoria do inconsciente não explica:

 O fenômeno da bilocação física do


projetor, comprovada por outrem;

 As projeções conjuntas;

 As projeções conscientes detectadas


instrumentalmente em laboratório;

 As projeções precognitivas;

 A contemplação do próprio soma durante


a PC;

49
Aula 2 - Paradigma Consciencial

 O exame convincente do próprio cordão


de prata pelo próprio projetor;

 Ações físicas ou telecinéticas geradas


pela consciência intrafísica projetada.

 Teoria do Ensaio da Morte Biológica

Já foi cogitada por parapsicólogos a explicação da


projeção consciencial lúcida como sendo um
ensaio do fenômeno da morte biológica.

Sem dúvida, a experiência da projeção consciente,


na maioria dos casos, pode ser caracterizada
racionalmente como ensaio da primeira morte, ou
projeção final, mas esta suposição não explica as
ocorrências de aparição não rememorada do projetor
humano projetado, projeção consciencial lúcida
motivada por alguma causa emocional capaz de
promover um encontro com uma outra conscin
projetada e a ausência completa de preocupação
quanto à morte física ou biológica por parte de certos
projetores conscientes veteranos, ou mesmo
inexperientes; etc.

Paradigma Consciencial

A Projeciologia adota a teoria dos veículos de


manifestação da consciência (existência de vários
corpos) para explicar as projeções conscientes.

50
Aula 2 - Paradigma Consciencial

Ela admite também a hipótese parapsicológica do


corpo objetivo:

A hipótese do corpo objetivo é uma hipótese


parapsicológica antiga e natural para explicar as
projeções da consciência lúcida fundamentada na
premissa de que o segundo corpo da consciência
seria real, embora não-físico.

A hipótese do corpo objetivo apresenta explicação


adequada para o universo das ocorrências das
projeções da consciência e até além destas,
explicando as experiências da quase-morte,
clarividência em geral, materializações, psicometria,
aparições, alguns casos de poltergeist e outros.

Esta hipótese aceita como válida pela Projeciologia,


esclarece, entre muitos outros, os seguintes
fenômenos:

 Existência do psicossoma.

 Fenômeno da Autobilocação.

 Existência dos Amparadores.

 Existência do Cordão de Prata.

 Telecinesia.

 Ocorrência do Estado Vibracional.

 Sons Intracranianos.

51
Aula 2 - Paradigma Consciencial

É importante ressaltarmos que, atualmente, ainda se


opõem à hipótese do corpo objetivo a mistura natural
de informações corretas e incorretas dos projetores
conscienciais lúcidos e o fato de que ninguém sabe
como é produzido ou gerado o psicossoma, desafio
que ai está para os projetores lúcidos.

3.17 ESPECIALIDADES DE PESQUISA

Paradigma Mecanicista

As pesquisas dentro do paradigma mecanicista são


divididas em várias especialidades, para a melhor
definição, enfoque e compreensão dos temas a
serem investigados.

Paradigma Consciencial

O paradigma consciencial pode ser melhor estudado


hoje a partir de 70 especialidades de pesquisa.

EXEMPLOS: Projeciologia; Experimentologia;


Parafenomenologia; Pensenologia;
Conscienciometria; Proexologia; Assistenciologia.

52
Aula 2 - Paradigma Consciencial

3.18 ESCOLARIDADE

Paradigma Mecanicista

Há pré-requisitos específicos em termos de


graduação escolar e profissional para cada tipo de
pesquisa a ser desenvolvida.

Paradigma Consciencial

Todas as consciências podem ser pesquisadoras de


si mesmas no paradigma consciencial.

Embora sejam necessários alguns pré-requisitos


específicos para o desempenho de certas atividades
na Socin (ex.: consciencioterapia), qualquer
consciência pode se fundamentar para se pesquisar
em profundidade.

Desse modo, o autodidatismo é considerado a


postura fundamental do pesquisador
conscienciológico.

3.19 AUTOCONHECIMENTO

Paradigma Mecanicista

O autoconhecimento não é o foco principal das


pesquisas no paradigma mecanicista. Ele pode ser

53
Aula 2 - Paradigma Consciencial

obtido de modo indireto, como reflexo do uso de


alguma técnica desenvolvida a partir do estudo da
natureza, da sociedade ou do cérebro.

Paradigma Consciencial

Já que toda pesquisa é, no fundo, uma autopesquisa


dentro do paradigma consciencial, o foco principal
das pesquisas nesse modelo é o autoconhecimento e
a autoconscientização multidimensional.

A consciência pesquisa a si mesma, para se


conhecer melhor e conseguir implementar atitudes
mais maduras em suas manifestações.

3.20 RECURSOS DE PESQUISA

Paradigma Mecanicista

Estão disponíveis para a pesquisa os diversificados,


mas limitados, recursos tecnológicos disponíveis na
dimensão intrafísica.

Paradigma Consciencial

Estão disponíveis para a pesquisa todos os recursos


multidimensionais e conscienciais, limitados aos
níveis de lucidez e maturidade do pesquisador.

54
Aula 2 - Paradigma Consciencial

Assim, o autodesenvolvimento bioenergético,


parapsíquico e projetivo, aliado ao uso de técnicas
conscienciométricas, a exemplo do
conscienciograma, são essenciais na pesquisa
conscienciológica.

3.21 ÉTICA

Paradigma Mecanicista

Ética humana – limitada à moral humana, embasada


em costumes setorizados ou regionais.

Paradigma Consciencial

Cosmoética - Embasada em leis universais,


cósmicas, multidimensionais, situadas além da moral
humana.

3.22 ASSISTENCIALIDADE

Paradigma Mecanicista

Embora o lema básico da ciência seja propiciar o


bem-comum, nem todas as pesquisas do paradigma
mecanicistas são refletidas em assistência.

Há ainda muita manipulação espúria do


conhecimento científico, sem falar no uso deliberado

55
Aula 2 - Paradigma Consciencial

de tecnologias para dominação e subjugação de


consciências.

Paradigma Consciencial

As pesquisas no paradigma consciencial devem,


necessariamente, ter uma finalidade assistencial.

Desse modo, as pesquisas, sejam quais forem,


devem gerar auto e hetero-assistências.

4 - CONCLUSÃO

A pesquisa multidimensional de ponta é o alicerce


indispensável para o estabelecimento do
discernimento na nova fase científica pós-
mecanicista.

O Paradigma Consciencial é o modelo que nos


permite o acesso à nova revolução consciencial, à
multidimensionalização do saber, a partir do saber
projetivo, que traz uma visão multidimensional da
realidade.

O Paradigma Consciencial é fundamental para


responder inúmeros questionamentos e explicar
vários fenômenos que vêm sendo ignorados ou
excluídos da ciência convencional há cerca de dois

56
Aula 2 - Paradigma Consciencial

séculos, e levantar também outros tantos


questionamentos importantes para o
desenvolvimento da ciência. Ele propõe a ampliação
do pensamento científico, oferecendo uma visão
integral do universo e da consciência.

Através desse novo paradigma, a consciência poderá


pesquisar com mais profundidade a si mesma.

Professor: pergunte se ainda há alguma dúvida


sobre o conteúdo da aula. Senão, passe para a
PRÁTICA ENERGÉTICA.

57
Aula 2 - Paradigma Consciencial

PRÁTICA ENERGÉTICA – Aula 02

QUADRO MODELO-PADRÃO

CIP - CURSO INTEGRADO DE PROJECIOLOGIA


Data
CIP/Aula Nº
Prof.(a) MBE - Mobilização Básica de Energias

1 -Técnica do Circuito Fechado de Energias ou


Circulação Fechada de Energias  EV
2 - Técnica da Exteriorização de Energias
3 - Técnica da Absorção de Energias
4 – Técnica da Elasticidade Holochacral

Técnica(s) da Aula:
1) Técnica da Elasticidade Holochacral.
Objetivo da técnica: favorecer o domínio e a
expansão holochacral, facilitando o exercício da
assistencialidade.

Professor: a descrição completa dos comandos da


parte prática e recoincidência dos veículos de
manifestação estão no início deste volume.

Passos:

1. Circulação Fechada das Energias e EV.

2. Exteriorização.

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3. Absorção – Compensação.

4. Técnica da Elasticidade Holochacral.

Descrição da Técnica:

 Relaxamento físico. Coloque-se de forma


adequada e relaxada na cadeira, mantenha o foco
lúcido no exercício, e a tranqüilidade íntima.
 Expansão dirigida das energias. Expanda as
energias do holochacra até cerca de 3 metros, nas
seguintes direções: para frente, para trás, para a
direita, para a esquerda, para cima, para baixo, para
a diagonal direita para frente, para a diagonal
esquerda para trás, para a diagonal esquerda para
frente, para a diagonal direita para trás.
 Expansão completa. Expanda o holochacra
nas mesmas dimensões, em todas as direções ao
mesmo tempo, percebendo-se envolto em uma
grande bolha de energias expandidas.
 Concentração-Expansão. Retorne as
energias expandidas, concentrando-as em um
cilindro energético alinhando seus chacras. Expanda,
concentre, expanda, concentre. Observe a
elasticidade do seu holochacra.
 Cesse o movimento, e dê um comando para
instalar o Estado Vibracional automaticamente.
Perceba a dinamização do EV.
 Reflexão. Pense, neste momento, sobre a
importância da flexibilidade holochacral para a
melhoria da sua condição holossomática para auto e
heteroassistência.

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 Finalização. Faça registros mentais das suas


percepções e idéias, e então retome levemente os
movimentos e a condição da vigília física ordinária.

5. Retorno ao controle do soma.

6. Comentários.

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Cosmograma: Revista Veja, 07 de fevereiro de 2007

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