Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRABALHO DE CAMPO
Os Paradigmas Científicos
Discente Docente
ISCED
‟ Instituto Superior de Ciências e Ensino a Distância”
Os Paradigmas Científicos
4.Conclusão ............................................................................................................................. 10
1.1. Objectivos
1.2. Geral
Compreender os Paradigmas Científicos.
1.3. Especifico
Definir Os Paradigmas Científicos;
Entender os Conceitos e suas teorias;
Caracterizar os tipos de Paradigmas científicos.
1.4. Metodologia de trabalho
Para a elaboração do trabalho usou-se o método bibliográfico, este que consiste na etapa
inicial de todo o trabalho científico ou acadêmico, com o objetivo de reunir as informações e
dados que servirão de base para a construção da investigação proposta a partir do tema
proposto.
Referencial Teórico
2. Conceito de paradigma
Segundo Kuhn (1922-1996), Um paradigma é toda uma forma de fazer ciência e regula o
trabalho científico numa certa área de investigação. Sendo aceite por toda a comunidade
científica, o paradigma oferece uma determinada visãodo mundo. Segundo Kuhn, um
paradigma inclui: um conjunto de leis científicas próprio; regras para aplicar as leis à
realidade; regras para usar instrumentos científicos; certos princípios metafísicos e filosóficos
(uma vez que apresenta pressupostos gerais sobre o funcionamento do universo).
De acordo com Kuhn, um paradigma científico é a forma de se fazer ciência, ou seja, traz leis
e conceitos implícitos do que se deve fazer e do que não se deve fazer. Este precisa sempre
estar associado a fundamentaçoes experimentais, e não apenas teóricos.
2.1. Teorias
Pré-Ciência
Ciência Normal
Uma anomalia começa a tornar-se mais visível quando ameaça os fundamentos do paradigma.
Quando as anomalias colocam verdadeiramente em causa os fundamentos do paradigma e
quando elas se começam a acumular, estão reunidas as condições para a emergência de uma
crise. Uma crise é um período de insegurança em que a confiança no paradigma é abalada por
sérias anomalias.
Crise
Assim, o fim de uma crise só poderá ocorrer quando surgir um novo paradigma que conduza
a um consenso na comunidade científica. No entanto, a instauração de um novo paradigma
não é tarefa fácil e rápida. Na verdade, para que seja possível o seu aparecimento, épreciso
que surja primeiro uma nova teoria proposta por um cientista fortemente envolvido na crise.
Esta nova teoria vai contribuir decisivamente para ajudar a fundar o novo paradigma. Quando
isto acontece, afirma Kuhn, dá-se o passo decisívo para a ocorrência de uma revolução
científica.
Trata-se de uma forma particular de fazer ciência: a pesquisa qualitativa, que substitui as
correlações estatísticas pelas descrições individuais, e as conexões causais por interpretações
oriundas das experiências vividas. O método fenomenológico começa com uma descrição,
uma situação vivida no quotidiano (GIORGI,1986).
Para Comte, os fenômenos sociais ainda estavam nos estágios teológicos e metafísicos, o que
explicaria o não estabelecimento deleis universais. Comte (1973) também defendia que a
passagem pelos 3 estágios históricos constituía-se numa lei exata que poderia ser observada
de forma direta, tanto na esfera individual quanto geral, e é neste contexto que Comte
introduz a noção da observação, tão caraao positivismo.
Comte mostra-se preocupado em oferecer uma explicação causal “mediante relações normais
de sucessão e similitude”. A busca por leis gerais tinha o propósito de permitir a previsão dos
fenômenos. Para Comte, “o verdadeiro espírito positivo consistia, sobretudo em ver para
prever, estudar o que é, a fim de concluir disso o que será,segundo o dogma geral da
invariabilidade das leis naturais”.
O Círculo de Viena foi constituído no início do século XX por um grupo de intelectuais que
se propunham a estudar questões relativas à ciência, lógica e linguagem. Destacavam-se
dentre seus integrantes nomes como: Moritz Schlick, Hans Hahn, Otto Neurath, Hempel,
Rudolf Carnap, Wittgenstein entre outros. No documento que marca a criação do grupo,
chamado de “Manifesto do Círculo de Viena”, de 1929, Neurath, Carnap e Hahn
mostravamse preocupados com o renascimento de idéias metafísicas que “ameaçavam repor
emquestão o lugar que só a ciência ocupa e deve ocupar” (BARBEROUSSE et al, 2000, p.13).
O conjunto de idéias defendidas pelos filósofos do Círculo de Viena ficou conhecido como
positivismo lógico ou empirismo lógico. A proposta dos membros do Círculo de Viena era
promover a “purificação” do positivismo, em resposta a repulsa destes pela Metafísica.
objectivo do Círculo de Viena era lançar os fundamentos para a construção de uma ciência
unificada, que fosse capaz de reunir todos os conhecimentos proporcionados pelas diferentes
ciências. Para tanto, insistiam em imunizar a ciência de toda e qualquer “contaminação” de
teorias que tivessem como base vertentes filosóficas.
Para os aprioristas, a origem do conhecimento está no próprio sujeito, ou seja, sua bagagem
cultural está geneticamente armazenada dentro dele, a função do professor é apenas estimular
que estes conhecimento aflorem.
Neste pequeno parágrafo Piaget define três conceitos fundamentais para sua teoria:
• Interacção
• Assimilação
• acomodação
Já para os que seguem as teorias empiristas, cujo princípio é tão longínquo quanto os
ensinamentos de Aristóteles, as bases do conhecimento estão nos objetos, em sua observação.
Para estes, o aluno é tabula rasa e o conhecimento é algo fluido, que pode serrepassado de um
para outro pelo contato entre eles, seja de forma oral, escrita, gestual, etc. É nesta teoria que
baseiam-se a maioria das correntes pedagógicas que conhecemos, entre elas o behavirismo .
Rompendo com estes dois paradigmas, ou melhor dizendo, fundindo- os em um único, temos
as teorias de Piaget . Jean Piaget foi um dos primeiros estudiosos a pesquisar cientificamente
como o conhecimento era formado na mente de um pesquisador, tomando aqui a palavra
pesquisador o seu sentido mais amplo, uma vez queseus estudos iniciaram-se com a
apreciação de bebes. observou como um recém-nascido passava do estado de não
reconhecimento de sua individualidade frente o mundo que o cerca indo até a idade de
adolescentes, onde já temos o início de operações de raciocínio mais complexas.
3.4. Teoria Crítica
Apresenta-se agora, algumas das principais ideias relativas à Teoria Crítica que surgiram em
meados de 1940, provenientes de grandes nomes dos estudos críticos, cada qual com suas
próprias idéias e trabalhos referentes à visões alternativas dos paradigmas científicos e sociais
trazidos pela revolução industrial e pelo capitalismo.
Escola de Frankfurt, considera-se que o papel da Teoria Crítica é resgatar o carácter humano
da razão, relativa aos ensinamentos iluministas e que foi esquecida pelos ortodoxos modernos.
Tal esquecimento acarreta a substituição da razão reflexiva pelo domínio da razão
instrumental, que opera de acordo com interesses do capitalismo, deixando a autonomia
humana em segundo lugar. O escopo dos processos de produção funcionalistas gera uma
ideologia que suprime o indivíduo (ALVESSON; DEETZ, 1998).
4.Conclusão
concluindo percebeu-se que no entanto, Kuhn estabelece o conceito-síntese de paradigma.
Sua concepção é a de que ‘um paradigma é aquilo que os membros de uma comunidade
partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que partilham um
paradigm. Não pode haver critério único para se julgar um paradígma, pois programas de
pesquisa rivais tendem a ser sempre incomensuráveis. E faz parte da evolução científica o seu
conceito de monoparadigmática, uma vez que um único paradígma dará origem a outro
melhor, no momento de uma revolução instaurada a partir de uma crise.
5. Referências bibliográficas
FEYERABEND, Paul. ( 1977). Contra o método. Trad.: Mota & Hegenberg. Riode Janeiro:
Francisco Alves.