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Frederico Monte
RESUMO
The field of sexuality proves to be a vast field with few studies, mainly within the
transsexual universe; we are faced with several questions that permeate sexual
orientation issues taking on an existential character. We seek to carry out a
bibliographic survey of how the issue of transsexuality is worked under the Rogerian
perspective based on the main postulate of this consolidated approach (ACP), the
Updating Trend in conjunction with affirmative therapy postures that treat sexuality
as something natural and positive of human being and based on research on sexual
orientation and gender identity. We perceive aspects, in their majority, psychoanalysts
for such questions always with a pathologizing look. We defend the possibility of
working together on these two techniques, the Person-Centered Approach and
Affirmative Therapy to minimize suffering within the group of transsexuals as well
as the LGBTQIA + class.
RESUMEN
2. JUSTIFICATIVA
A sexualidade humana desde muito tempo sempre foi alvo de discussão por várias
frentes e sempre existiram problematizações sobre a importância e suas práticas na vida
dos sujeitos; em culturas mais antigas eram tratadas de formas mais livres, natural; com
o advento da igreja com seus dogmas e seus novos padrões de normalidade vestiu-se
numa atmosfera muito proibitiva e limitadora e muitas vezes excludente permanecendo
dessa forma por séculos. Vários autores debateram essas questões em suas teorias como
Freud, Lacan por exemplo no início do século XX até autores contemporâneos como
Michel Foucault com sua trilogia sobre a história da sexualidade (A vontade de saber, o
uso do prazer e a o cuidado de si) entre tantos outros. A medida que os estudos iam se
aprofundando foram sendo trabalhados comportamentos dentro desse universo sexual
salientando-se que sempre muito presos a questões sociais e religiosas foram tomando
forma e se subdividindo em várias ramificações, isto é, as orientações sexuais mas aqui
mencionaremos de forma objetiva para o nosso estudo as que por mais tempo foram
evidenciadas , digamos assim ; que seriam a heterossexualidade , homossexualidade ,
bissexualidade , pansexualidade e intersexualidade
3.1 HETEROSEXUALIDADE
Consiste no indivíduo que sente atração física, emocional, sexual entre outros
sentimentos e sensações pelo sexo oposto ao seu; dentro de uma sociedade
cisheteronormativa é o que rege o dito “normal “. (LOPES,2011) em seu texto diz,
“Heterossexual é aquele que realiza o padrão normal de sexualidade, desfrutando da
harmonia entre os sexos biológico, psíquico e civil, caracterizando-se pela orientação ao
sexo oposto ao seu.”.
3.2 HOMOSEXUALIDADE
3.3 BISSEXUALIDADE
3.4 PANSSEXUALIDADE
3.5 INTERSEXUALIDADE
Podemos de uma forma bem objetiva definir uma pessoa intersexual forma
objetiva como sendo, “[...] uma pessoa que naturalmente, ou seja, sem qualquer
intervenção médica, desenvolve características sexuais parte da definição típica de sexo
masculino e do sexo feminino”. (UNFE INTERSEX FACT SHEET).
Ainda segundo (GAUDENZI,2018),
“A intersexualidade é um termo utilizado desde o
século XX para o que se conhece no senso comum
como hermafroditismo, isto é, a condição de
indivíduos que nasceram com órgãos sexuais
ambíguos. A linguagem biomédica marca tal
condição como patológica, sendo compreendida
como resultado de uma interação anormal dos
fatores genéticos e hormonais ligados ao gênero no
período pré-natal, e a denomina de distúrbio do
desenvolvimento sexual (DDS). “
As questões de identidade de gênero está ligada a como cada indivíduo produz sua
forma de consciência perante a sociedade, é uma ideia de “sentir-se como” um dos
expoentes que lidou com essa temática na década de 1960 foi Robert Stoller, americano,
que vai produzir a ideia de que sexo e gênero são duas coisas diferentes; as questões de
gênero alia uma sociedade, costumes, cultura, hábito será internalizado o que cada
indivíduo é em termos de gênero. Não podemos transitar por esse tema sem entender o
que é sexo; sexo é o que o classifica os seres humanos na parte anatômica, fisiológica e
morfológicas, trazendo para uma linguagem popular e mais acessível é o que distingue
“homem” e “mulher; o “masculino “e o “feminino”, Segundo ( LOPES apud FERREIRA)
sexo “ é a conformação particular que “distingue o macho da fêmea, nos animais e nos
vegetais, atribuindo-lhes um papel determinado na geração e conferindo lhes certas
características distintivas”. . Gênero está ligado aos significados sociais; como o sujeito
se enxerga perante sua orientação sexual, sua sexualidade. (LOPES) enfatiza, “...na
espécie humana o sexo da pessoa equivale a uma conjugação de fatores biológicos,
psicológicos e sociais”. O Conselho Federal de Psicologia em sua resolução Nº 01, de 29
de janeiro de 2019 que estabelece normas de atuação para psicólogas e psicólogos no que
tange as relações com travestis e transexuais diz,
5. TRANSEXUALIDADE
Percebe-se que dentro do conceito não existe uma, digamos, fluidez é uma
conceituação densa que perpassa pelo social e o pessoal, o psicológico do indivíduo; é
importante salientar que essa visão é pontual desse autor e nos serve com o exemplo de
quão complexo é a definição do que é ser o uma pessoa trans.; porém nas demais fontes
consultadas os conceitos sofriam pequenas variações no que tange a palavras porém não
foge de uma ideia central ; um exemplo disso é ( Lopes,2011) define a transexualidade
como, “[...] são pessoas que experimentam desconforto psíquico com seu sexo
antagônico, desejando obsessivamente ter seu corpo readequado ao sexo oposto que
creem possuir. Para eles, a operação de mudança de sexo é uma obstinação, não se
comportando em momento algum de acordo com o seu sexo biológico.” Nota-se em
ambos as definições um olhar predominantemente orgânico, porém com o interesse da
ciência pelo tema e um olhar humanista/ humanizado comprovou que essa identidade de
gênero passa muito além do que que uma readequação da genitália, percebemos isso
claramente no caso dos homens trans que em sua grande maioria apesar de todos os
tratamentos hormonais para adquirirem características masculinas permanecem com seus
órgãos genitais; atualmente já existem técnicas para a readequação masculina que seria a
genistoplatia masculinizante (faloplastia) , um procedimento longo composto por
algumas etapas - mastectomia, histerectomia, ,hormonioterapia e alguns outros que leva
em média de um ano a um ano e meio para completar todo o processo pois necessita de
várias intervenções cirúrgicas , não é como a genistoplatia feminilizante
(neocolpovulvoplastia) que ocorre em apenas um procedimento cirúrgico.
(Green, 1998) relata várias passagens sobre dentro de um processo histórico mais
antigo, o que no nosso entendimento serve de embasamento para o cerne de várias
questões que até hoje rondam essa questão, sendo um pouco psicanalíticas parafraseando
uma simbologia de Freud sobre as questões do inconsciente, pré-consciente e o
consciente, diríamos que os problemas enfrentados atualmente seriam a ponta do iceberg
enquanto as histórias seriam as que ficam abaixo da linha d’agua, o inconsciente. Iremos
relatar as que no nosso entendimento se destacaram mais.
Outo conto se passa no reino de Frigia onde discípulos do Deus Attis que era filho
e amante de Cybelle ( mãe terra) viam-se obrigados a cometer a castração em decorrência
das emasculação do Attis por conta desse amor proibido , os que faziam essa castração
passavam a usar roupas femininas .Em Roma , apesar da proibição, alguns sacerdotes
pertencentes a esse movimento passavam pelas ruas extirpando seus órgãos com facas
consagradas e lançando nas cassas, aquelas que fossem atingidas deveriam oferecer
roupas femininas ao sacerdote em questão.
Outra história semelhante porém não muito difundida veio de uma artista da noite
parisiense que nasceu em paris como Jacques Charles Dufresnoy passou a ser conhecida
artisticamente como e Coccinelle que se apresentou por vários anos na famosa boate Le
Carrousel de Paris, sendo umas das primeiras artistas da noite que teve oportunidade de
fazer a cirurgia de resignação sexual em 1958 em Casablanca capital do Marrocos , se
submeteu a uma vaginoplastia por Georges Burou; após o procedimento a mesma relatou,
“ O Dr. Burou corrigiu o erro que a natureza cometera e eu me tornei uma mulher de
verdade, tanto por dentro quanto por fora. Após a operação, o médico apenas disse:
'Bonjour, mademoiselle', e eu sabia que havia um sucesso.” (Coccinelle, 1958)
Desse período até os dias atuais muita coisa evoluiu, algumas técnicas cirúrgicas
foram criadas e alguns países passaram a fazer o procedimento tais como Argentina,
Tailândia e o Brasil por exemplo. No Brasil a resignação pode ser feita pelo SUS
obedecendo um protocolo de no mínimo dois anos em tratamento com uma equipe
multidisciplinar de psiquiatra, psicólogo, nutricionista e endocrinologista.
Para adentramos nesse tema precisamos transitar por alguns conceitos que
posteriormente serão facilitadores para que possamos embasar, para que haja um
entendimento maior da relação da transexual com a sociedade.
Este conceito está diretamente ligado a como estes recortes indiquem quem será
mais ou menos favorecido na ordem do capital vigente. Nesse sentido, divide a população
em termos de quem terá uma cidadania mais plena, com todos os direitos básicos
reservados, incluindo educação, saúde, trabalho e quais serão marginalizadas, como de
segunda ou terceira ordem, com algum ou nenhum grau de direito preservado (Clemente
& Germano, 2017). No que tange a questões de diversidade sexual, no nosso caso as
transexuais esse ranqueamento se aprofunda, segundo (PRADO & MACHADO, 2017);
Podemos perceber claramente tomando como base esse conceito um primeiro que
seria uma inferioridade social que cai como uma forma excludente desses indivíduos.
Segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos
Graduandos da IFES (2018), uma ampla fonte de dados sobre estudantes de graduação
das universidades federais brasileiras, o percentual de homens e mulheres trans
correspondem a menos de 0,1% do total de 533 mil alunos de instituições federais.
(DAVIS apud BORGES, 2009.p.29) enumera sete mecanismos, que segundo ele,
perpetua a opressão aos homessexuais , travestis e transexuais :
Mediante toda essa carga oriunda de várias frentes e com o poder que o social
exerce sobre os sujeitos não é de se admirar que cresçam nesse mesmo grupo de pessoas
sentimentos internalizados causando vários efeitos nocivos. (BORGES, 2009, p.32)
enumerou algumas manifestações que variam muito dependendo do grau de
autocinhecimento e autoaceitação do sujeito, são eles:
Confusão emocional;
Baixa autoestima;
Atitude hipercrítica em relação a si mesmo e aos outros;
Isolamento social;
Supressão generalizada da expressão de sentimentos;
Depressão crônica;
Autoabuso pelo uso de álcool, drogas ilícitas, automutilação, exposição a situação
de riscos, tentativas de suicídio;
Ansiedade crônica;
Dificuldade generalizada de estabelecer intimidade;
“Atuação” por meio de adoção de estereótipos;
“Recusa’ em assumir posições de liderança;
Atitudes supercompensatória (querer ser melhor do que todos) nas relações
familiares, profissionais e sociais;
Baixa imunidade, tendo como consequência problemas de saúde;
Depreciação de outras pessoas do grupo de forma verbal e em alguns casos
agressões físicas;
De acordo com Vitola e Cemim (2005), a Abordagem Centrada na Pessoa tem sua
fundamentação em três pressupostos filosóficos, que são, O Humanismo, Existencialismo
e Fenomenologia. Moreira (2002) segue raciocínio semelhante ao expressar que, a ACP
(Abordagem Centrada na Pessoa) é uma abordagem humanista, uma vez que esta faz do
ser humano o objeto de sua investigação e prática, enfatizando o valor da pessoa humana,
independente da sua raça, posição social ou credo religioso. E pressupondo que, só através
do amor a pessoa poderá realizar todo o seu potencial, no exercício de sua liberdade.
Ainda de acordo com a autora o Existencialismo é uma corrente filosófica que se baseia
no questionamento sobre a existência humana. Neste enfoque o homem é concebido como
um ser consciente, livre e responsável pela construção de sua história, sendo o arquiteto
de sua própria realização. Já a fenomenologia foi estruturada por Edmund Husserl, sendo
compreendida como o método das Abordagens Existencialistas. Pois se busca conhecer
o homem a partir de seus referencias internos, no aqui agora de sua experiência imediata,
subjetivada e de forma imparcial (VITOLA& CEMIM, 2005).
Rogers (1961/1999) contrapondo o determinismo psíquico da Psicanálise
freudiana e o mecanicismo dos Behavioristas, afirmou que a essência da personalidade
humana é positiva, com tendência a autorrealização. A esta propensão natural ao
desenvolvimento pleno do organismo, ele chamou de “Tendência Atualizante”. Embora
o impulso para a realização seja inato, este poderá ser facilitado ou bloqueado pelos
estímulos externos do ambiente, como a relação familiar e a educação. Assim,
desenvolveu como posturas terapêuticas três atitudes facilitadoras da tendência
atualizadora do self, sendo elas: Compreensão empática, aceitação incondicional e
congruência (ROGERS, 1980/1987; SCHULTZ; SCHULTZ, 2009). Compreensão
empática é um dos princípios base da abordagem, pois para se compreender outra pessoa,
é necessário cessar os próprios valores, e entrar no campo experiencial do outro, sob a
ótica de como este vê, e interpreta tais acontecimentos vivenciados (ROGERS, 1961
/1999). Observa-se nesta postura a utilização prática do método fenomenológico: Olhar
o fenômeno em si mesmo, sem a intenção de interpretar e explicar tal fato (SCHULTZ;
SCHULTZ, 2001).
Aceitação incondicional é uma atitude humanista de acolher, respeitar e se dirigir
ao outro, sem julgamentos e condições pré- estabelecidas. A Congruência significa ser
autêntico, honesto e verdadeiro. Primeiro consigo mesmo, e depois com o outro na relação
terapêutica, informando os seus sentimentos sempre que estes se fizerem necessários
(VITOLA; CEMIM, 2005). De acordo com esta teoria de personalidade, em qualquer
idade é possível mudar condutas e atitudes, ressaltando neste enfoque, que os conceitos e
sentimentos atuais, possuem maior importância para o desenvolvimento pessoal, do que
os fatos vivenciados no passado, negando também as forças pulsantes do inconsciente
freudiano (ROGERS, 1961/1999). Contudo, esta abordagem não rejeitou a ideia de que,
uma boa relação primária com os pais, em especial com a mãe ou alguém que substitua
neste papel, é de extrema importância para o desenvolvimento saudável da personalidade.
Pois se a mãe ou a cuidadora, oferecer consideração positiva, independente do
comportamento expresso da criança, esta irá internalizar amor e valor incondicional, que
será a base para uma personalidade saudável. Entretanto, se o contrário acontecer, esta
criança irá aprender o amor através de condições impostas e levará esta aprendizagem
para outros relacionamentos, inclusive afetando a construção do seu autoconceito
(SCHULTZ; SCHULTZ, 2009).
Como nosso trabalho lida com o indivíduo transexual e também com o grupo, nos
valemos dos conhecimentos de Rogers para grupos em sua obra Terapia Centrada no
Cliente, ROGERS (1951/1992) onde o mesmo diz,
O psicólogo inglês Dominic Davies em sua obra “Pink Theraphy” defende como
condições primordiais para ser um terapeuta afirmativo dois postulados; segundo
(BORGES,2009 apud DAVIES, 2000),
Tomando como base esse conceito o autor trabalha essas questões de orientação e
identidade sexual como algo oriundo de questões sociais, familiares e alguns momentos
religiosa; ele nomeia de Homofobia social e cultural ao que abrange ao coletivo e a
homofobia internalizada, que acontece silenciosamente de forma psicológica sendo a
mais nociva e que leva, quando acontece, mais pessoas LGBTQIA+ a desenvolver uma
série de problemas psicológicos muitas vezes sintomatizados no corpo, como algumas
atitudes de isolamento, exclusão, depressão, ansiedade, ideação suicida entre tantas
outras.
8. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Apesar das questões sexuais serem percebidas e por muito tempo pelo lado
biologizante encontramos na literatura alguns nuances de que, mesmo, que
subliminarmente, percebia que existia algo além do que apenas questões de genitália ou
possíveis disfunções hormonais no que dizia respeito a esse universo. A psicanálise
manifestou a ideia que o sexo da pessoa tem relação indireta com seus genitais, o ser
“homem” ou “mulher “diz respeito a determinação psíquica de cada um; “... para Jung,
cada indivíduo traz dentro de si a semente da totalidade da personalidade que se
desenvolverá ao longo da vida.” (BORGES, 2009, p.75) Porém sempre atribuindo a
fatores externos algum desvio, atribuindo a infância e vinculado a ambientes
desfavoráveis para um desenvolvimento normal.
Talvez pelo engajamento das militâncias LGBTQIA+ percebeu-se uma maior
visibilidade pelo meio acadêmico que passou a se interessar pelas questões políticas,
corporais, sociais, sexuais e psicológicas em várias áreas de conhecimento. Outro aspecto
observável ocorreu dentro dos processos terapêuticos, (SILVA,2018) diz que se trata de
uma busca solitária o que tange a transição de gênero [...] percebemos a necessidade de
expor seus anseios, ansiedades, medos e expectativas com relação ao processo
transexualizador.” Logo notamos a partir dessa fala que deveríamos traspor as questões
conceituais e nos debruçamos no fenômeno, na vivencia, no ser. Rogers em sua larga
experiência de consultório tomou esses postulados como marco central de sua abordagem,
“Não podemos mudar, não nos podemos afastar do que somos enquanto não aceitarmos
profundamente o que somos.” (ROGERS) logo concluímos que em se tratando de
situações, sensações mais intimas do sujeito temos como dever criar um ambiente em que
ele se sinta-se a vontade, estimulado para alcançar de forma eficaz o cerne de si mesmo.
Rogers trabalha isso na sua tendência atualizante quando diz,
Porém ele continua seu discurso defendendo que para que isso venha a acontecer
é importante existir uma atmosfera que favoreça ambientação adequada para que essa
tendência ao crescimento possa surgir de forma consolidada no sujeito; nesse ponto penso
que a Terapia Afirmativa seja de suma importância pois se trata de uma abordagem que
está ligada diretamente com todas as questões sexuais, além de ter como filosofia
principal a sexualidade de forma positiva, isto é, sexualidade como algo natural.
(BORGES, 2009) reforça,
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS