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Introdução....................................................................................................................................2
Objectivos da Pesquisa.................................................................................................................3
Objectivo Geral........................................................................................................................3
Objectivos Específicos.............................................................................................................3
1. Noção de Organização.............................................................................................................3
1.1.Organização Hospitalar......................................................................................................4
1.2. Tipos de Organização Hospitalar.......................................................................................5
1.3. Hospital como foco de Gestão...........................................................................................6
2. Organização Operacional.........................................................................................................7
2.1. Etapas da Construção do Plano Operacional:....................................................................7
2.1.1. Hospital e o meio Ambiente.......................................................................................9
2.2. Planificação em saúde.....................................................................................................10
2.2.1. Necessidade de Planificação.....................................................................................10
3. Organização operacional e Planeamento operacional.............................................................11
Conclusão...................................................................................................................................11
Referencia Bibliográfica............................................................................................................12
Introdução
Os avanços tecnológicos e o aparecimento da medicina científica, entre o final
do século XIX e início do século XX, vêm provocando uma verdadeira revolução na
função dos hospitais, que deixaram de ser um local onde os pobres e os doentes eram
deixados para morrer, se transformando em uma instituição destinada ao cuidado e
tratamento de enfermidades, com infra-estrutura suficiente para oferecer atenção médica
à sociedade, buscando soluções para os problemas de saúde da comunidade (RUTHES;
CUNHA, 2007)1. Para atender às demandas do processo assistencial e Gerencial, faz-se
necessário que se implante um modelo de gestão actual, a fim de optimizar o processo
Gerencial hospitalar, que é visto hoje como uma empresa (BURMESTER et al, 2007).
Surge então a necessidade de adoptar estratégias operacionais para fazer face a
constante mudança do ambiente. O presente trabalho tem em vista aprofundar sobre a
organização operacional.
Objectivos da Pesquisa
Objectivo Geral
Reflectir sobre a Organização Operacional
Objectivos Específicos
Apresentar a noção de organização;
Entender a organização hospitalar como foco de gestão;
Descrever os pressupostos do Planeamento Operacional.
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RUTHES, R.M. & CUNHA, I.C.K.O. Os desafios da administração hospitalar na atualidade. RAS, São
Paulo, vol. 9, n. 36, p. 93-102, jul./set. 2007.
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1. Noção de Organização
A palavra organização pode assumir vários significados em administração. Os dois
principais são:
Através da organização, as pessoas são agrupadas para melhor realizar em tarefas inter-
relacionadas e para melhor poderem trabalhar em grupo.
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1.1.Organização Hospitalar
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), Hospital – “ é um elemento de
organização de carácter médico social cuja função consiste em assegurar assistência
médica completa, cura e prevenção a determinada população e cujos serviços externos
se irradiam até a célula familiar considerada em seu meio; é um centro de mediana e de
pesquisa bio-social”.
A figura do hospital, bem como suas funções tem um marco divisor: antes e depois da
Era Cristã. Na Grécia, Egipto e Índia antigos, os médicos aprendiam medicina em locais
junto aos templos e exerciam a profissão no domicílio das pessoas enfermas. Havia na
Grécia construções semelhantes a hospitais junto aos templos dedicados ao deus
Esculápio. Nesses locais, eram colocadas as pessoas enfermas ante a estátua desse deus
para que a acção dos sonhos associada à de medicamentos empíricos preparados pelos
sacerdotes pudessem curar os doentes (MALAGÓN, 1996).
A história do hospital começa a ser contada de outra forma a partir de 360 d.C., quando
surge a primeira entidade assistencial - Hospital. Sob a máxima de "Amar o próximo
como a si mesmo" advinda do Cristianismo, o homem passa a se preocupar com o seu
semelhante. Até então, predominava o espírito egoístico do ser humano de se afastar dos
deficientes e enfermos, resguardando-se e não socorrendo o próximo.
Inicia-se a "Era dos Hospitais" com actividades básicas de restaurar a saúde, pregar a
assistência, simplesmente concluindo diagnóstico e efectuando tratamento limitados
pelos padrões e condições da época (ALMEIDA, 1983).
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1.2. Tipos de Organização Hospitalar
Um modo entender o hospital é vê-lo como uma organização de características próprias
que o diferenciam de outras organizações ou instituições. O hospital é uma organização
humanitária, sendo até certo ponto burocrática e autoritária, com extensa divisão de
trabalho especializado, coordenado hierarquicamente segundo certos princípios e
métodos.
A partir dos anos 1960, os serviços expandiram-se e passaram a ser pensados também
como produtos e, portanto, passiveis de padronização de qualidade. Os serviços de
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DRUCKER, P. Desafios gerências para o Seculo XXI. São Paulo: Pioneira, 1999.
3
ALVES, A. Fontes de financiamnto e eficiência em dois hospitais privados filantrópicos paulistas: Um
estudo de caso 1998, 129 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Saude Pública, Universidade de São Paulo,
1998.
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saúde, que se encontravam nesse mesmo movimento de expansão, também se
envolveram com iniciativas de qualidade 4. Os antecedentes das práticas atuais da gestão
de qualidade em saúde tem origem no método científico, nas associações profissionais e
nos modelos com destaque para gestão da qualidade total (GQT) e melhoria contínua da
qualidade (MCQ). Actualmente, premiações como Prémio Nacional da Qualidade
(PNQ) e o Prémio Nacional da Gestão em Saúde (PNGS) vêm sendo utilizadas pelas
organizações de saúde para recompensar os esforços nesse sentido.
2. Organização Operacional
Toda a empresa ou organização conta com três níveis de administração, decisão e
operação. Podemos dizer que, o planeamento é um processo desenvolvido nas
organizações com o objectivo de alcançar uma “situação” desejada, ou seja, é a
preparação para o alcance dessa “situação” que ocorre através de um planeamento bem
feito, optimizando os recursos da organização e tornando-os mais eficiente e eficaz em
sua aplicabilidade.
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BORBA, Valdir Ribeiro. Do planejamento ao controle de gestão hospitalar: instrumento para o
desenvolvimento empresarial e técnico. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
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5. Identificar os grupos que representam a sociedade
1. Análise do Ambiente;
A etapa 1, que diz respeito à análise de ambiente indica o uso da ferramenta de gestão
SWOT, FOFA. Analisar Strength (ou Forças) e Weaknesses (ou Fraquezas) – Ambiente
Interno; e analisar Opportunities (ou Oportunidades) e Threats (ou Ameaças) –
Ambiente Externo. Essa análise é de suma importância, uma vez que é necessário
conhecer bem os pontos fortes e fracos da empresa e também as oportunidades e
ameaças do mercado para cruzar essas informações de modo a estabelecer as estratégias
mais pertinentes para o crescimento da empresa. E Assim, poder identificar uma ameaça
no mercado que um dos pontos fortes da empresa pode servir para amenizar essa
ameaça, ou ainda, podemos identificar uma oportunidade de mercado e relacioná-la a
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algum ponto forte da empresa. E é claro, podemos estabelecer estratégias para a
melhoria dos pontos fracos identificados.
Para o melhor uso de todas essas ferramentas de gestão, é primordial que se tenha
familiaridade com alguns conceitos, como:
4. Meta: Valor que indica o resultado que a Instituição deseja alcançar. Devem ser
estabelecidas por meio da análise de séries históricas, associadas à comparação com
referenciais comparativos.
5
Rodrigues, Ivana. Planejamento estratégico para organizações de saúde. [200?], Disponível em
http://www.cqh.org.br/portal/pag/doc.php?p_ndoc=202. Acesso em 01 de Maio de 2015.
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mudança. As alterações são tão intensas que o momento em que vivemos está sendo
classificado como “era da mudança” (Drucker, 1999).
Há que intervir nas causas dos problemas de saúde e dos respectivos serviços;
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A Planificação em Saúde procura, em última análise, um estado de saúde,
através da sua promoção, prevenção de doenças, cura e reabilitação, incluindo
mudanças no comportamento das populações;
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Conclusão
Depois de dissertado sobre a organização operacional, podemos chegar a
conclusão de que a organização operacional é a materialização do planeamento
estratégico numa organização. Neste sentido, é adoptado um maior controle operacional
que se refere aos aspectos mais específicos, como as tarefas e as operações. Sua
dimensão de tempo é o curto prazo, pois seu objectivo é francamente imediatista:
avaliar e controlar o desempenho das tarefas e operações a cada momento.
Toda empresa, se quiser sobreviver ao mercado cada vez mais competitivo, deve
adoptar como pré-requisitos mecanismos que determinem os custos das actividades que
desenvolve, a fim de crescer administrativamente.
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Referencia Bibliográfica
ALMEIDA, T.R.R. Perspectivas de sobrevivência do hospital. Revista Paulista de
Hospitais, São Paulo, n.5/6, p.104-113, maio/Jun. 1983.
BURMESTER, H.; PEREIRA, J. & SCARPI, M.J. Modelo de Gestão para organizações
de saúde. RAS, São Paulo, vol. 9, n. 37, p. 125-32, out./Dez. 2007.
DRUCKER, P, Desafios gerências para o século XXI. São Paulo: Pioneira, 1999.
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