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Boa Vista, RR
2022
LYANNDRY PIRES VIANA
SARA PATRICIO F DE ALMEIDA
Boa Vista, RR
2022
RESUMO
1 INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………….5
2 OBJETIVOS ……………………………………………………………………………….6
3 JUSTIFICATIVA………………………………………………………………………...…7
4 REFERENCIAL TEÓRICO……………………………………………………......……..8
5 METODOLOGIA …………………………………………………………………………18
6 CRONOGRAMA …………………………………………………………………………19
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………….20
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1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 JUSTIFICATIVA
4 REFERENCIAL TEÓRICO
Na Grécia Antiga, de acordo com Antunes, (1991) e Lisboa (2002) por volta
do século VI a.C., a medicina se misturava a religião. Os gregos acreditavam que as
doenças eram efeitos do desagrado dos deuses com os seres humanos e apenas
através deles seria possível conseguir a cura. Por isso, foram erguidos muitos
templos a Asclépio/Esculápio, considerado o deus da Medicina. Mais tarde o bastão
de Esculápio enrolado em uma cobra tornou-se segundo o Centro Cultural do
Ministério da Saúde (2020) um símbolo da Medicina.
Os templos eram chamados de Asklepieia e contavam com um prédio
circular, chamado Tholos ou Rotunda, que possuía como finalidade rituais
funerários, sacrifícios, bem como, oferendas às divindades e aos mortos (ROBERT,
1935; apud ANTUNES, 1991). Ademais Antunes (1991) afirma que os rituais de
cura eram realizados em um local retangular conhecido como Abaton e que os
templos, ajudaram de forma primária a desenvolver a prática moderna de internação
de pacientes.
Outrossim, a partir de 170 d.C., ligada aos Asklepieia era possível encontrar
construções destinadas a mulheres grávidas e pessoas em estágio terminal,
tornando os primeiros hospitais permanentes da Europa. Era possível encontrar
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escrito nas paredes dos Asklepieia listas de remédios que tinham a eficiência
comprovada, gerando uma espécie de prontuário clínico (ANTUNES, 1991; FAXON,
1943 apud ANTUNES, 1991)
Segundo Antunes (1991) os templos de Asclépio eram procurados pelos
enfermos ao buscar tratamentos, mas também pelos viajantes, peregrinos e
pessoas sadias como uma forma de abrigo. Os rituais de cura eram intermediados
pelos sacerdotes-médicos dos templos, sendo o ritual do sono o mais utilizado.
Esse tinha por método pôr o enfermo em um estado de sono, para que em sonho o
deus Asclépio intervisse concedendo a cura ou passando instruções que deveriam
ser interpretadas pelos sacerdotes e seguidas pelos doentes. É necessário pontuar
que às vezes as indicações podiam levar o indivíduo à morte.
A partir do século IV a.C., uma visão mais cientifica foi sendo integrada as
práticas médicas gregas por Hipócrates, conhecido como “pai da medicina
ocidental”. Ele foi educado em um dos templos de Asclépio pelos médicos-
sacerdotes e negava que tanto a cura quanto as doenças poderiam advir das
divindades, acreditando, assim, que elas provinham do mundo. (LISBOA, 2002;
FRAZÃO, 2019)
Dessa forma, de acordo com Antunes (1991) no século V a.C., a medicina
mesmo que leiga conseguiu se desenvolver na Grécia. Os cidadãos passaram a ser
socorridos na Iatreion, local também utilizado como escola para formar novos
médicos e era possível encontrar medicamentos.
Com a queda da Grécia para Roma a partir de 146 a.C., nos templos que
cultuavam Asclépio foram construídas salas de banhos e em 335 d.C., o Imperador
Constantino fechou todos os Asklepieia e os substituiu por hospitais cristãos
(ANTUNES, 1991; SILVA, s.d).
Em Roma a particularidade da cultura ficou sob responsabilidade dos hábitos
de higiene, como banhos e grandes construções arquitetônicas como termas
públicas e banheiros públicos, bem como, o costume de cremar os mortos. Quanto
a questão de atendimento aos doentes, a medicina era exclusivamente religiosa,
com o Pater familiae sendo responsável por cuidar dos indivíduos da sua residência
e de realizar diversos rituais religiosos, assumindo também o papel de sacerdote.
Por isso os médicos gregos tinham suas habilidades desprezadas, sendo muitas
vezes acusados de conspirar para a morte dos doentes, e eram chamados por
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5 METODOLOGIA
REFERÊNCIAS