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Farmácia Hospitalar
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Outros vocábulos:
ptochodochium - asilo para os pobres;
poedotrophium - asilo para as crianças;
orphanotrophium -orfanato;
gynetrophium - hospital para mulheres;
zenodochium, xenotrophium - refúgio para viajantes e estrangeiros;
gerontokomium - asilo para velhos;
arginaria - para os incuráveis.
A criação e o desenvolvimento
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dos hospitais foram estimulados
pelo aprimoramento do
aprendizado da Medicina e pela
evolução das reformas
sanitárias.
CONCEITO DE HOSPITAL
• Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, “O Hospital é parte integrante de
um sistema coordenado de saúde, cuja função é dispensar à comunidade completa
assistência à saúde, preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos à família, em
seu domicílio e ainda um centro de formação para os que trabalham no campo da
saúde e paras as pesquisas biossociais.
OBJETIVO DO HOSPITAL
CLASSIFICAÇÃO DE HOSPITAL
PORTE:
• Pequeno porte: Hospital que tem capacidade de operação de até 50 leitos.
• Médio Porte: Hospital que tem capacidade de operação de 51 a 150 leitos.
• Grande Porte: Hospital que tem capacidade de operação de 151 a 500 leitos.
• Hospital Capacidade Extra: Acima de 500 leitos.
ASSISTÊNCIA:
• Geral: Atende várias especialidades (clínicas e cirúrgicas), e podem ser específicas,
como por exemplo, hospital infantil, hospital geriátrico, militar, entre outros.
FARMÁCIA HOSPITALAR
BREVE HISTÓRICO:
CONCEITO:
OBJETIVO:
RH E INFRAESTRUTURA DA FARMÁCIA
HOSPITALAR
RH:
• A farmácia é obrigatoriamente administrada pelo Farmacêutico.
Este profissional deve integrar-se e relacionar-se adequadamente
com os demais serviços assistenciais e administrativos do Hospital.
• Além do Farmacêutico, deve dispor de Técnicos em Farmácia e
Auxiliares Administrativos qualificados.
• Todos os profissionais devem ser devidamente treinados de
acordo com suas respectivas funções.
• O SBRAFH preconiza que o Hospital deve contar com, no mínimo,
1 farmacêutico para cada 50 leitos, e 1 auxiliar para cada 10 leitos.
• É importante que que o serviço disponha de manual contendo as
principais atividades desenvolvidas na farmácia, para consulta dos
funcionários.
• Além disso, o manual e os POP’s devem ser periodicamente
revisados e atualizados.
• Uso de jaleco e de uniformes específicos dentro da farmácia é
necessário e obrigatório.
ESTRUTURA:
INFRAESTRUTURA:
RECURSO BIBLIOGRÁFICO
SISTEMA DE ARQUIVOS
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ADEQUADAS
INFORMÁTICA
CICLO DA AF NO HOSPITAL
SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS
• Listas Disponíveis:
REQUISITOS NECESSÁRIOS:
• OBJETIVOS DA CFT:
MODELO TRADICIONAL
CONCURSO DE MEDICAMENTOS
AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS
• CMM:
ESTOQUE REAL (ER)
ESTOQUE DISPONÍVEL
ESTOQUE MÍNIMO
PONTO DE PEDIDO
CLASSIFICAÇÃO ABC
CLASSIFICAÇÃO XYZ
• Classe X:
• São itens imprescindíveis para a realização das atividades.
• Sua falta pode prejudicar a realização de atividades importantes.
• Não possuem substitutos ou equivalentes.
ARMAZENAMENTO
• Conjunto de procedimento técnicos e administrativos que visa assegurar a
qualidade dos medicamentos por meio e condições adequada de estocagem e um
controle de estoque eficaz.
• Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF): É uma construção destinada ao
recebimento,estocagem, guarda e expedição dos medicamentos e insumos
farmacêuticos, visando a assegurar a conservação adequada dos produtos em
estoque (MARIN, 2003).
RECEBIMENTO
• Avaliar:
Acondicionamento dos produtos
sob refrigeração, termolábeis e
• Condições do Transporte: formas farmacêuticas com maior
• Limpeza sensibilidade à mudança de
temperatura (pomadas,
• Temperatura supositórios, cápsulas, emulsões)
• Carga exclusiva para medicamentos
• Avaria
ESTOCAGEM/ARMAZENAMENTO
INSTALAÇÕES FÍSICAS
QUARENTENA
DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
FARMACOTÉCNICA HOSPITALAR
• A farmacotécnica hospitalar é um setor dentro da farmácia, em que são realizados diversas
operações técnicas para facilitar o uso dos medicamentos no ambiente hospitalar.
RDC 67 DE 2007
FORMAS FARMACÊUTICAS NÃO ESTÉREIS
• Um medicamento não estéril é um medicamento que não exige condições
estéreis durante sua manipulação.
• Isso não significa que esses medicamentos não devam ser devidamente
manipulados e em condições limpas e seguras, com o objetivo de evitar
contaminação cruzada.
• Um dos objetivos é realizar adaptações de formas farmacêuticas para o
preparo de medicamentos que não disponibilizados pela indústria farmacêutica.
• Muito comum em unidades pediátricas: Anlodipino, Hidroclorotiazida,
Isoniazida, Enalapril, Captopril, Espironolactona, Fluconazol, entre outros. Ex.:
Suspenção oral de captopril.
• Também pode ser praticado em situações em que são economicamente e
estrategicamente viáveis para o hospital.
• Isso permite uma formulação personalizada.
INFRAESTRUTURA
Exemplos:
Exemplos:
• Produtos farmacêuticos;
• Resíduos de saneantes, desinfetantes;
• Resíduos contendo metais pesados;
• Reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;
• Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);
• Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.
GRUPO C
Exemplo:
GRUPO D
• Resíduos que Não Apresentam Risco Biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
Exemplos:
Exemplos:
• Lâminas de barbear;
• Agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas;
• Fios ortodônticos cortados, próteses bucais metálicas inutilizadas;
• Pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares;
• Micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas;
• Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de
coleta sanguínea e placas de Petri).
A B C D E
Modalidade de armazenamento criada para atender geradores de resíduos dos grupos B e
C que apresentam volumes pequenos de resíduos destes grupos, e estes poderão ficar
armazenados em um local específico dentro da própria área de trabalho, até que haja um
volume significativo que justifique o custo com a coleta e o tratamento. O armazenamento
temporário consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já
acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro
do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto
destinado à disponibilização para coleta externa.
• A razão de ser hospital é o paciente. Desta forma ele é o centro da atenção da equipe de
saúde no desenvolvimento de suas atividades.
• As iniciativas relativas aos processos de certificação no Brasil foram vistas com bastante
otimismo, por possibilitarem o desenvolvimento dos processos com mais qualidade,
seguindo-se uma cartilha pré-estabelecida de padrões considerados aceitáveis para o
atendimento do paciente com segurança.
• Existem diversos instrumentos de qualidade usados no hospital: ISO9001-2000, ONA, CQH,
PNGS, PQGF, entre outros.
• As iniciativas seguiram esta sequência:
• 1991 – CQH – Programa de Controle de Qualidade Hospitalar que possui o apoio da
Associação Paulista de Medicina e PNGS – Prêmio Nacional de Gestão em Saúde;
• 1999 – CBA – Consórcio Brasileiro de Acreditação, agência credenciada a realizar a
auditoria pela metodologia da Joint Commission International (JCI);
• 1999 – ONA – Organização Nacional de Acreditação que surge para ser a metodologia
nacional e adequada à realidade brasileira das instituições de saúde;
• 2008 – CCHSA – Canadian Council on Health Services Accreditation, canadense;
• NIAHO – National Integrated Accreditation for Healthcare Organizations, norueguesa.
CERTIFICAÇÃO
ACREDITAÇÃO
FARMÁCIA CLÍNICA
BREVE RESGATE HISTÓRICO
• Início:
RDC 585/2013
ATRIBUIÇÕES SEGUNDO A RDC 585/2013
FARMÁCIA CLÍNICA
CENTRO DE INFORMAÇÕES DE MEDICAMENTOS
• O Centro de Informações de Medicamentos (CIM) é um local onde são
reunidas, analisadas, avaliadas e fornecidas informações sobre medicamentos,
visando o seu uso racional.
• No ambiente hospitalar é crucial que exista um CIM, ainda mais levando em
consideração a complexidade do cuidado.
• Informações que podem ser passadas pelo CIM:
• Farmacocinética/Farmacodinâmica/Farmacoterapia
• Estabilidade e Conservação
• Legislação atual
• Nutrição
• Posologia/Dosagem/Apresentação/Vias de adm.
• Interações Medicamentosas/Contraindicações/RAM’s/ Teratogenicidade/
Toxicidade
• Compatibilidades/Diluentes
• Nomes genéricos (P.A) e comerciais (referências e similares)
• Etc.
• As informações levantadas devem ser de fontes confiáveis.
ANÁLISE DE PRESCRIÇÃO
• A avaliação da receita é um procedimento diário na vida do farmacêutico e dos
técnicos em farmácia.
• Além dos aspectos legais, deve ser avaliado os aspectos técnicos e assistenciais,
como por exemplo:
• Indicação do medicamento
• Dosagem/Posologia/Via de adm.
• Duplicidade terapêutica
• Avaliação da Segurança: IM, RAM, etc.
• Avaliação da Efetividade: Medicamento corretamente adequado para
aquela condição clínica?
• Medicamento não padrão.
PRONTUÁRIO
BREVE HISTÓRICO
FUNÇÃO DO CCIH
EVENTOS ADVERSOS
QUEIXAS TÉCNICAS
OBJETIVOS:
• Reações adversas
• Inefetividade terapêutica
• Desvios de qualidade que afetam a saúde dos usuários
• Erros de medicação
• Interações medicamentosas
• Problemas decorrentes do uso off-label
EXEMPLOS DE NOTIFICAÇÕES DE EVENTOS ADVERSOS:
cessetembro