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UNIVERSIDADE DE BELAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE


CURSO DE ENFERMAGEM

ENFERMAGEM FUNDAMENTAL III


HOSPITAL COMO UNIDADE PRESTADORA DOS CUIDADOS DE
SAÚDE
DR.: MARIA JOSÉ VIAIS
 Introdução
 Justificativa
 Objetivos
 Objetivo geral
 Objetivos específicos
 Revisão Bibliográfica
 A História dos Hospitais
 A Evolução dos Hospitais
Principais Hospitais de Referência de Angola
 Hospitais Angolanos Período Colonial
 Hospitais Angolanos Período Contemporâneo ou Atual
HOSPITAL COMO UNIDADE PRESTADORA DOS CUIDADOS DE
SAÚDE

GRÉCIA ANTIGA (1200–400 A.C.)


Imagem nº 1 – Hospital
Fonte: Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa
HOSPITAL COMO UNIDADE PRESTADORA DOS CUIDADOS DE SAÚDE
ORIGEM DOS HOSPITAIS
Os primeiros hospitais de que se tem notícia foram construídos em 431 a.C., no Ceilão
(atual Sri Lanka), no sul da Ásia. Dois séculos depois, o imperador Asoka criou, na Índia,
instituições especiais para tratar.
A palavra hospital é de raiz latina e deriva de “Hospitalis”. Proveniente
de hospes (hóspedes) – nessas casas que, futuramente, seriam os hospitais era comum receber
peregrinos, pobres e enfermos.
Hoje, a palavra hospital tem o mesmo sentido do grego nosocomium, que possui como
significado tratar os enfermos.
O hospital tem origem em época muito anterior à era cristã, porém não há dúvidas que
sua existência foi impulsionada pelo cristianismo.

Hoje, o termo hospital se refere a uma instituição que oferece assistência à saúde por
meio de equipe e equipamentos especializados, custeados pelo setor público, empresas,
instituições de caridade e outros meios. No entanto, nem sempre foi assim.
A HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DOS HOSPITAIS
Documentos que remontam a 3000 anos a.C. comprovam o exercício da medicina entre os
assírio babilónicos. Mas não há comprovação alguma que indique onde essa prática era realizada
e como era feito o atendimento.

Na Antiguidade, os hospitais eram como santuários e templos onde se exercia a medicina


teúrgica, como centros de aconselhamento e de cura.

Inicialmente não havia um recanto próprio para pessoas enfermas. Geralmente os doentes
eram agrupados junto com os miseráveis, órfãos e viajantes.

Os primeiros “hospitais” que temos informação foram construídos em 431 a.C., no Ceilão
(atual Sri Lanka), pelo rei Pandukabhaya que ordenou a construção de casas “para internação”.

Aproximadamente dois séculos depois o imperador Asoka criou, na Índia, instituições


especializadas para tratar doenças de forma semelhante aos hospitais de hoje, com a presença de
médicos e enfermeiras.
Por volta de 100 a.C., na Europa, a introdução coube aos romanos, que ergueram
locais chamados de valetudinária, a fim de cuidar dos soldados feridos em batalha.
No entanto, foi apenas a partir do século IV, com o crescimento do cristianismo, que
os hospitais se expandiram de forma mais evidente.
Comandados por sacerdotes e religiosos, os monastérios passaram a servir de refúgio
e base para viajantes, peregrinos e doentes pobres.
Esses lugares possuíam um infirmitorium, onde os pacientes eram tratados, uma
farmácia e um jardim com plantas medicinais. Esses modelos que serviram como inspiração
para os hospitais modernos. Na Idade Média, as ordens religiosas continuaram sendo os
líderes nas criações de hospitais.
O Cristianismo tornou esse cuidado mais humano, surgindo a ideia de ajuda aos
necessitados e doentes. O decreto de Milão, de 313 d.C., instituído pelo imperador
Constantino, e o Concílio de Nicéia, de 325 d.C., que estabelecia o atendimento compulsório
aos carentes e enfermos, promoveram a motivação final para o desenvolvimento dos
hospitais.

A criação e o desenvolvimento dos hospitais foram estimulados pelo aprimoramento


do aprendizado da Medicina e pela evolução das reformas sanitárias. Um exemplo disso ainda
na Idade Médica foi o Hospital do Cairo, em terras islâmicas, construído em 1283.
Nele havia enfermarias divididas para os pacientes com lesões, para os em recuperação,
para mulheres, para os com problemas de visão, entre outros distúrbios. Um médico era
responsável por administrar todo o complexo, e contava com a ajuda de outros profissionais,
como os de enfermagem e auxiliares no atendimento.

Na Europa, entre o final do século XVII e início do século XIX, por impulso da
Revolução Industrial inglesa, a burguesia crescia e colaborou, com novas aspirações
socioeconômicas, para providências mais eficazes no campo da higiene e da saúde pública.

Neste contexto, surgiram os hospitais modernos. A partir desse momento, os doentes são
distanciados de seus familiares e da sociedade e hospedados nessas construções.
OS PRIMEIROS HOSPITAIS

Os nomes dos primeiros hospitais eram derivados do grego e designavam o objetivo principal
de cada instituição. Alguns dos termos mais frequentemente usados eram o “Nosocomium”
para os doentes, o “Brephotrophium” para enjeitados, o “Orphanotrophium” para os órfãos,
os “Ptochium” para os pobres que eram incapazes de trabalhar, o “Gerontochium” para
idosos e o “Xenodochium” para peregrinos pobres ou doentes
Uma mesma instituição muitas vezes atendia necessidades diversas. A diferenciação estrita
implícita nos nomes ocorreu de forma gradual. No Ocidente, a primeira fundação foi o de Fabíola,
em Roma, por volta do ano 400 d.C. São Jerônimo dizia que "ela, antes de todos, fundou
um nosocomium para cuidar dos doentes das ruas e das pessoas que sofrem com a pobreza e
doença" (Ep. LXXVII; "Ad Oceanum, de morte Fabiola”, PL, XXII, 694).
O primeiro estabelecimento na França remonta ao século VI, quando o Rei Chuldebert e
sua esposa fundaram uma “xenodochium” em Lion, que foi aprovado pelo Quinto Conselho de
Orleans (ano de 549).

A partir do Concílio de Viena, em 1312, o tratamento dos enfermos passou a ser


exercido por leigos, competindo aos religiosos o direito da assistência espiritual. Assim,
cresceram e se desenvolveram as instituições hospitalares entre os povos que gradativamente
foram libertando-se da igreja institucional, apesar da forte influência religiosa, em virtude de sua
origem.
ANTIGO HOSPITAL DONA MARIA PIA ATUAL (HOSPITAL JOSINA MACHEL)

Obra oitocentista (construída em 1865‐1883), segue o tipo classicizante característico de


inúmeras obras públicas portuguesas coloniais. O hospital foi erguido numa zona arejada dos
então arredores de Luanda, marcando e rematando o primeiro eixo urbano de crescimento da
cidade para sul, que ultrapassava finalmente a barreira formada pela encosta da antiga Alta. A sua
arquitetura é de sentido neoclássico, constituindo um conjunto pavilhonar marcado de forma
representativa pelo amplo pórtico térreo, com colunata (seis pilares), sobrepujado por um frontão
triangular.

O Hospital Josina Machel (HJM) é uma unidade de saúde angolana, localizado na cidade
de Luanda, considerado o maior e mais antigo hospital público do pais, referência em cuidados
gerais e diversas especialidades.
Sua sede está num imponente prédio, o edifício Maria Pia, de estilo neoclássico,
construído entre 1865 e 1883; desde 1981 é patrimônio histórico-arquitetónico nacional.
História

O HJM descende da "Santa Casa de Misericórdia de São Paulo da Assunção de Loanda",


instituição criada em 1628 para tratar de doenças gerais em Luanda, porém devendo se
especializar no chamado "mal de Loanda" (escorbuto) e doenças do fígado, que atingiam em
massa os marinheiros.
Em 1791 passa a servir como hospital-escola para a Aula de Medicina e Anatomia de
Luanda, sendo coordenado pelo prestigiado "físico-mor" José Pinto de Azeredo; neste período
chegou a ser chamado de "Hospital Real de Luanda". Permaneceu com essa característica até
1851, quando a instituição de ensino foi fechada. Em seu auge, coincidente a este período, abriu
e conduziu uma filial, a Casa de Saúde e Misericórdia de Massangano.
A partir da década de 1850 a Santa Casa passou a enfrentar severas dificuldades
financeiras pela falta de um estatuto legal que obrigasse a dotação orçamentária pública,
superando o financiamento via doações de fiéis, que era muito irregular. Em 1851 os médicos-
militares do recém-fechado Instituto Prático de Medicina (sucessor da Aula de Medicina) passam
a ocupar mais funções e responsabilidades na Santa Casa, até que, em meados da mesma década,
funda-se o "Hospital Militar-Santa Casa de Luanda", ocupando o mesmo prédio da Santa
Casa.
O governo português decide por construir um prédio para o hospital, visto que o da
Santa Casa estava muito degradado. Assim, iniciam-se as obras do edifício Maria Pia, de
estilo neoclássico, construído entre 1865 e 1883. Nesse ínterim, em 1876, o nome Santa Casa
finalmente é suprimido do hospital, e funda-se a instituição Irmãs da Santa Casa de Luanda,
com trabalho eminentemente caritário; a instituição de saúde permanece como "Hospital
Militar de Luanda" até ser transferido para o novo edifício, quando passa a chamar-se
"Hospital Dona Maria Pia”. No século XX sua denominação foi alterada mais uma vez,
recebendo o nome de "Hospital Central de Luanda".
Depois que o país se tornou independente, ele foi renomeado, em 1977, em
homenagem à líder anticolonial moçambicana Josina Machel, passando a chamar-se "Hospital
Josina Machel"; foi declarado património histórico-arquitetónico em 1981.
O governo angolano classificou a reforma do HJM como alta prioridade no Plano
Quinquenal de Desenvolvimento da Saúde (2000-2004), mas seus recursos eram muito
limitados. Conseguindo assistência financeira da Agência de Cooperação Internacional do
Japão, o HJM foi profundamente reformado e readequado. Seu projeto, que decorreu de 2002 a
2005 a um custo de quase 4 milhões de ienes, também incluiu treinamento para funcionários
no Japão para apoiar e manter as instalações aprimoradas no hospital.
Imagem nº 2 – Hospital Maria Pia, Período Imagem nº 3– Hospital Maria Pia, Período
Colonial, Angola Colonial, Angola
Fonte: Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa Fonte: Arquivo Histórico Ultramarino,
Lisboa
Imagem nº 4 – Hospital Maria Pia, Período Imagem nº 5 – Hospital Maria
Colonial, Angola Pia, Período Colonia, Angola
Fonte: Arquivo Histórico Ultramarino, Fonte: Arquivo Histórico
Lisboa Ultramarino, Lisboa
Imagem nº 6 – Assembleia Nacional de Imagem nº 7– Hospital Josina Machel (Maria Pia),
Angola Angola
Fonte: Arquivo Histórico – Hospital Josina Machel,
Fonte: Jornal de Angola, 2022
Maternidade Central (ORIGEM)

Em Setembro de 1938, aquando da viagem do presidente português António Óscar


Fragoso Carmona a São Tomé e Príncipe e a Angola que, trazendo na comitiva presidencial o
ministro das Colónias, Francisco Vieira Machado, foi inaugurado na cidade de Luanda a
Maternidade Maria do Carmo Vieira Machado. O projeto ficou mais conhecido como Maternidade
Indígena e teve duasversões:

- A primeira versão data de abril de 1937, que não chegou a ser executado.
- A segunda versão, que corresponde ao que foi construído, data de junho de 1937 e levou
aproximadamente mais de um ano para ser concluído.
- Inicialmente foi dedicado à assistência às Crianças Indígenas da província de Luanda. As
maquetas destes projetos estão atualmente no Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa.

EM 1972 RECEBEU O TÍTULO DE MATERNIDADE CENTRAL


Após a independência, foi baptizada de “Maternidade Lucrécia Paim”, em homenagem à
heroína angolana, guerrilheira da luta armada, que combateu na guerra para a independência de
Angola.
Localizada no coração da Cidade de Luanda, a Maternidade era referenciada como o maior
centro de atendimento ao público materno-infantil, tanto para Luanda, quanto para as demais
províncias. Contava com uma equipa de 300 funcionários, prestando serviços de consultas,
tratamento de patologias obstétrica e ginecológicas, puerpérios fisiológico e patológico, cirurgias
obstétricas, sala de partos, bloco operatório.
Inicialmente os serviços estavam divididos em 3 edifícios, sede pioneira (casa branca),
pavilhão (antiga tisiologia) e o edifício central, composto por 9 pisos com capacidade instalada de
50 camas.

Imagem nº 8 – Maternidade de Luanda, anos 60


Fonte: Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa
Imagem nº 9 – Hospital (Vista 1)
Fonte: Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa

Imagem nº 10– Hospital (Vista 2)


Imagem nº 11– Maternidade Lucrécia Paim, 2022
Fonte: Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa
Este é o aspecto arquitetónico actual da MATERNIDADE LUCRECIA PAIM após
requalificação
Histórico:
 1961 – Enfermaria de evacuação;
 1962 – Hospital Militar de Luanda;
 1975 – Hospital Militar;
 1976 – Hospital Militar Central;
 1989 – Hospital Militar Principal;
 1996 – Revolução tecnológica (TAC, Ultrassonografia, Vídeoendoscopia, Cateterismo
Cardíaco, Peacemaker, Cirurgia Laparoscópica, Hemodiálise, proposta para transplante de
órgãos);
 2000 – Hospital Militar Principal/Instituto Superior.
 Hospital Militar de Luanda
 HM124 (1961>1975)
Parte do historial do Hospital Militar de Luanda (HM124/HML 1961-1975),
oficialmente inaugurado em1de Junho de 1961
«A fama do Hospital resumia-se numa frase, que ainda perdura na memória de muitos
ex-combatentes em Angola:
 "Estamos salvos se chegarmos com vida ao Hospital Militar de Luanda!"»
 ( "Jornal do Exército" ed.601, Dez2010)
Imagem nº 12 – Tenente-General Aires Major-General José Carlos Nunes Marques
Pereira Africano (1º Diretor do Hospital (Diretor do Hospital Militar, Período
Militar, pós independência). Colonial).
Fonte: Arquivo Histórico Hospital Militar, Fonte: Arquivo Histórico Ultramarino,
Angola Lisboa
Imagem nº 13 – Hospital Militar de Luanda (Hospital Principal), 1961-1975
Fonte: Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa

No processo de transição do regime colonial português para a independência dos países


lusófonos o, hospital militar de Luanda (H.M.L) pode considerar-se uma experiencia singular já
que depois da sua curta, mas exemplar historia no regime anterior, também veio a marcar uma
posição de referencia dos serviços de saúde de Angola durante todos estes anos apos a
independência do país agora, com o nome de Hospital Militar Principal –Instituto Superior.
Os hospitais Militares como é o caso da casa de saúde Militar onde se tratavam os
militares e suas famílias e se realizavam grande parte das tarefas especificas de saúde militares da
e talvez o mais importante, se dá formação e treino enquadrando ao pessoal de saúde militar,
preparando-o em ambiente adequado para assumir suas responsabilidades operacionais.

Imagem nº 14 – Hospital Militar de Luanda (Hospital Principal), 1961-1975


Fonte: Arquivo Histórico Hospital Militar de Luanda, Angola
Imagem nº 15– Hospital Militar de Luanda (Hospital Principal), 1961-1975
Fonte: Arquivo Histórico Hospital Militar de Luanda, Angola

Imagem nº 16 – Hospital Militar de Luanda (Hospital Principal), 1961-1975


Fonte: Arquivo Histórico Hospital Militar de Luanda, Angola
O hospital Sanatório foi fundado a 15 de Julho de 1972, pelo capitão de fragata Leão
do Sacramento Monteiro, então secretário de Estado da Administração Ultramarina

Imagem nº 17 – Hospital Sanatório de


Luanda Imagem nº 18– Hospital
Fonte: Arquivo Histórico Hospital Fonte: Arquivo Histórico Hospital Sanatório
Sanatório de Luanda , Angola de Luanda , Angola
O HOSPITAL PSIQUIÁTRICO DE LUANDA
O actual Hospital Psiquiátrico de Luanda era o dispensário de higiene mental, construído
há mais de 68 anos, e dependia do Hospital Maria Pia, actual Josina Machel.
Após a Independência de Angola, a partir de 1978 passou a ser autónomo e, no mesmo ano, surge
o Hospital Psiquiátrico de Luanda, de âmbito nacional.
É uma instituição do terceiro nível, vocacionada ao tratamento, reabilitação e reinserção de
pacientes do foro psiquiátrico.
Com capacidade para internar 300 pessoas, apenas está com 163 pacientes internados,
devido ao trabalho de reabilitação em curso desde 2000. O hospital está a ser reabilitado de forma
faseada. Conta com 16 médicos psiquiatras, 12 psicólogos, 168 enfermeiros, 13 técnicos de
farmácia, 17 técnicos de laboratório e 48 administrativos.
O Hospital Psiquiátrico de Luanda atende pacientes nos serviços de Psiquiatria, Forense,
Pedopsiquiatria, Toxicodependência, Psicogeriatria, Psicologia Clínica, Defectologia, Psicanálise,
Hospital do Prenda

Hospital moderno A funcionar desde 1974, o Hospital do Prenda presta atendimento


médico e cirúrgico, de média e alta complexidade, por meio de equipas qualificadas e desenvolve
programas de pesquisas e ensino nas especialidades de neurologia, ortopedia, cirurgia geral,
oftalmologia e medicina interna.
A área de serviços inclui os sectores de lavandaria, farmácia, fisioterapia, laboratório,
banco de urgência, área administrativa, recursos humanos e uma secretaria geral. O edifício do
hospital, com quatro andares, tem capacidade para 122 doentes acamados. Os 543 trabalhadores,
entre médicos, enfermeiros, técnicos de laboratório, atendem por dia mais de 120 doentes
provenientes de todo o país. Sinistrados, pessoas com AVC, doenças infecciosas (malária,
tuberculose, HIV/Sida), cancro e diabetes constituem os casos mais atendidos.
O Hospital do Prenda é uma das primeiras unidades do país a realizar cirurgias plásticas
reconstrutivas.
Imagem nº 19 – Clinica do Prenda Imagem nº 20 – Hospital do Prenda
Fonte: Arquivo Histórico Ultramarino, Fonte: Arquivo Histórico Hospital do Prenda
Lisboa , Angola
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO AMÉRICO BOAVIDA
O Hospital Universitário Américo Boavida (HUAB), também chamado de Hospital
Universitário de Luanda, é um hospital universitário localizado no distrito urbano de Rangel, na
cidade de Luanda, a capital de Angola.
O HUAB é o principal complexo médico-hospitalar da Faculdade de Medicina da Universidade
Agostinho Neto (UAN), constituindo-se como um vital campus-pólo para fins de ensino, pesquisa
e extensão, sendo considerado o mais importante hospital universitário do país.[1]
Seu nome é em homenagem ao médico e líder anticolonial Américo Alberto de Barros e Assis
Boavida, considerado um dos heróis do processo de independência angolano.
Histórico
O HUAB foi fundado em 1958 como "Hospital de São Paulo", inicialmente indicado para
tratamento de casos de acidentes de trabalho.
Entre 1968 e 1969 passa por uma grande reforma para funcionar basicamente como
"hospital docente" dos Estudos Gerais Universitários de Angola. Após a independência nacional,
em 1975, as porções do hospital docente que ainda estavam inseridas no Hospital Josina
Machel foram finalmente transferidas e fundidas com o Hospital São Paulo, recebendo o nome
"Hospital Universitário Américo Boavida"
A HOMENAGEM AO MÉDICO
AMÉRICO BOAVIDA
A 25 de Setembro é assinalado em
Angola o Dia dos Trabalhadores
da Saúde, data institucionalizada
em homenagem ao médico e
nacionalista Américo Boavida,
morto a 25 de Setembro de 1968.

Imagem nº 21– Hospital Américo Boavida


Fonte: Arquivo AngoNotícias. 13
novembro de 2008 , Angola

Imagem nº 21– Hospital Américo Boavida


Fonte: Arquivo AngoNotícias. 13 novembro de 2008 , Angola
Novo Hospital

O governo angolano estuda construir o "Hospital Universitário de


Talatona", na Cidade Universitária da Universidade Agostinho Neto. Não
há clareza se o HUAB permanecerá como hospital universitário, ou voltará
a ser um hospital comum.

BOA LEITURA.
GOGÓ

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