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INTRODUÇÃO A

ENFERMAGEM

Prof° Enf.Mizael Martins


 As praticas em saúde tem inicio a mais de 4000 anos a.c, onde o
maior simbolismo da enfermagem era a mãe, responsável por
cuidar de toda a família e a doença vista como um castigo de
Deus, os doentes da época procuravam sacerdotes e feiticeiros,
esses, acumulavam as funções de medico, farmacêuticos e
HISTÓRIA DA enfermeiros.

ENFERMAGEM
 A terapêutica da época variava-se entre banhos, massagens,
formulas que causavam náuseas e alucinações, onde o principal
objetivo era remover o mau espírito do corpo do enfermo,
tendo em vista que a ciência da época não aceitava o mau físico e
sim o espiritual.
 A Enfermagem é uma ciência cujo o objetivo é o cuidado ao ser
humano, sua participação restringia-se apenas no tratamento
de doenças, hoje a realidade é bem diferente e para entende-la é
preciso compreender o processo de desenvolvimento das praticas
em saúde que se associam a países e épocas diferentes, onde cada
HISTÓRIA DA período mostra sua filosofia, política, economia, leis e ideologias
próprias
ENFERMAGEM
 - Egito - Os egípcios deixaram alguns documentos sobre a
medicina conhecida em sua época. As receitas médicas deviam
ser tomadas acompanhadas da recitação de fórmulas religiosas.
 - Índia - Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus
conheciam ligamentos, músculos, nervos, plexos, vasos linfáticos,
antídotos para alguns tipos de envenenamento e o processo
digestivo. Foram os únicos na época, que citaram enfermeiros e
exigiam deles qualidades morais e conhecimentos científicos
HISTÓRIA DA
ENFERMAGEM  - China - Os doentes chineses eram cuidados por sacerdotes. As
doenças eram classificadas da seguinte maneira, benignas,
médias e graves, Os sacerdotes eram divididos em três categorias
que correspondiam ao grau da doença da qual se ocupava
 - Grécia - As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia.
Apolo, o deus sol, era o deus da saúde e da medicina. Usavam
sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e
retiravam corpos estranhos, também tinham casas para
tratamento dos doentes, os sacerdotes - médicos interpretavam
HISTÓRIA DA os sonhos das pessoas. A medicina tornou-se científica graças a
Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as doenças
ENFERMAGEM eram causadas por maus espíritos. Hipócrates é considerado o
Pai da Medicina. Observava o doente, fazia diagnóstico,
prognóstico e a terapêutica. Reconheceu doenças como:
tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações e fraturas. Seu
princípio fundamental na terapêutica consistia em "não contrariar
a natureza, porém auxiliará a reagir
 - Roma - A medicina não teve prestígio em Roma. Durante muito
tempo era exercida por escravos ou estrangeiros. Os romanos
eram um povo, essencialmente guerreiro, O indivíduo recebia
cuidados do Estado como cidadão destinado a tornar-se bom
HISTÓRIA DA guerreiro, audaz e vigoroso. Roma distinguiu-se pela limpeza das
ruas, ventilação das casas, água pura e abundante e redes de
ENFERMAGEM esgoto, os mortos eram sepultados fora da cidade, na via Ápia. O
desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu influência do
povo grego, o cristianismo foi a maior revolução social de todos
os tempos, Influiu positivamente através da reforma dos
indivíduos e da família.
 A Enfermagem profissional teve inicio no século XlX, com a
atuação da aristocrata Florence Nighingale na guerra da Criméia,
iniciada em 1853 á 1856 envolvendo a Inglaterra, França e Turquia
HISTÓRIA DA contra a Rússia, Florence foi convidada a organizar hospitais
ENFERMAGEM militares junto a 32 enfermeiras treinadas, diminuindo o índice de
mortalidade durante a guerra.
 Nascida em 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de
ingleses, desde a infância possuía tendências e dons para cuidar
de enfermos, ao passar dos anos desenvolveu inteligência
incomum, tenacidade de propósitos, determinação e
perseverança, o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais
do Exército, fazendo prevalecer suas ideias. Dominava com
facilidade o inglês, francês, alemão, italiano, além do grego e
HISTÓRIA DA latim, seus desejos eram diferentes dos das moças da sua época.
Aos 24 anos, quando pode confirmar sua vocação quis atuar em
ENFERMAGEM hospitais, entretanto, a negativas de seus pais a impediram,
contudo, dotada de grande vocação e personalidade não desistiu e
aos 31 anos ingressou na instituição de Kaiserswerth afim de
realizar um estagio. Florence viajou por vários países entre eles a
França, Alemanha, Áustria, Itália o que lhe proporcionou conhecer
as praticas de enfermagem em diversos lugares, incluindo o seu
próprio pais, publicou estudos comparativos, fazendo-a despertar
o desejo de fundar uma escola de enfermagem com novas bases.
 Florence foi imortalizada pelos soldados com o titulo de A
Dama da Lâmpada, pois andava pelos corredores escuros da
guerra portanto uma lâmpada na mão, lutando por cada enfermo
e por uma assistência de qualidade. No ano de sua morte o
ensino da Enfermagem floresceu, a profissão tornou-se uma
ocupação assalariada e instituiu-se social especifica e
HISTÓRIA DA especializada

ENFERMAGEM
 “A enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer
uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra
de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou
do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do
espírito de Deus . 8 É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela
das artes Florence Nightingale
 A profissão surge no período colonial e vai ate o final do século
XIX, como uma simples prestação de cuidados aos doentes,
realizada por um Grupo formado, na sua maioria, por escravos,
que nesta época trabalhavam nos domicílios.

HISTÓRIA DA  Desde o princípio da colonização foi incluída a abertura das Casas


ENFERMAGEM de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal. A primeira Casa
de Misericórdia foi fundada na Vila de Santos, em 1543. Em
seguida, ainda no século XVI, surgiram as do Rio de Janeiro,
Vitória, Olinda e Ilhéus. Mais tarde Porto Alegre e Curitiba, esta
inaugurada em 1880, com a presença de D. Pedro II e Dona Tereza
Cristina
 No que diz respeito à saúde do povo brasileiro, merece destaque o
trabalho do Padre José de Anchieta. Ele não se limitou ao ensino
de ciências e catequeses. Foi além. Atendia aos necessitados,
exercendo atividades de médico e enfermeiro. Em seus escritos
encontramos estudos de valor sobre o Brasil, seus primitivos
habitantes, clima e as doenças mais comuns.
HISTÓRIA DA  A terapêutica empregada era à base de ervas medicinais
ENFERMAGEM minunciosamente descritas. Supõe-se que os Jesuítas faziam a
supervisão do serviço que era prestado por pessoas treinadas por
eles. Não há registro a respeito.
 Outra figura de destaque é Frei Fabiano Cristo, que durante 40
anos exerceu atividades de enfermeiro no Convento de Santo
Antônio do Rio de Janeiro
 Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os religiosos
no cuidado aos doentes. Em 1738, Romão de Matos Duarte
consegue fundar no Rio de Janeiro a Casa dos Expostos. Somente
em 1822, o Brasil tomou as primeiras medidas de proteção à
maternidade que se conhecem na legislação mundial, graças a
HISTÓRIA DA atuação de José Bonifácio Andrada e Silva. A primeira sala de
partos funcionava na Casa dos Expostos em 1822. Em 1832
ENFERMAGEM organizou-se o ensino médico e foi criada a Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro. A escola de parteiras da Faculdade de
Medicina diplomou no ano seguinte a célebre Madame Durocher,
a primeira parteira formada no Brasil
 No começo do século XX, grande número de teses médicas foram
apresentadas sobre Higiene Infantil e Escolar, demonstrando os
resultados obtidos e abrindo horizontes e novas realizações. Esse
progresso da medicina, entretanto, não teve influência imediata
HISTÓRIA DA sobre a Enfermagem
ENFERMAGEM
 Assim sendo, na enfermagem brasileira do tempo do Império,
raros nomes de destacaram e, entre eles, merece especial menção
o de Anna Nery
 Ana Justina Ferreira Neri, nasceu em 13 de dezembro de 1814, aos
30 anos seu esposo, Isidoro Antônio Néri, capitão de fragata
morre, a deixando viúva com dois filhos. Ana viu seus parentes
mais próximos serem convocados a guerra do Paraguai e escreveu
HISTÓRIA DA ao presidente da província da Bahia colocando-se a disposição da
sua pátria. serviu como voluntaria na guerra entre 1864 - 1870
ENFERMAGEM auxiliando o corpo de saúde do exercito brasileiro, a partir desse
contexto, ofereceu seus serviços como enfermeira ao presidente
da província enquanto durasse o conflito. Durante toda a guerra
prestou serviços nos hospitais militares do Paraguai, viu morrer na
luta um de seus filhos e um sobrinho
 Após cinco anos, retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e
louvor, recebe uma coroa de louros e Victor Meireles pinta sua
imagem, que é colocada no edifício do Paço Municipal. O governo
imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias
e de campanha. Ana Neri foi contemporânea de Florence
HISTÓRIA DA Nightingale, mas não existem indicações de que elas sabiam da
ENFERMAGEM existência uma da outra, no entanto foram semelhantes na
maneira de agir. ambas ricas, estudadas, cultas e poliglotas,
severas e disciplinadoras e dedicadas as tarefas de cuidar dos
sofredores, cada uma em sua guerra. A primeira escola de
enfermagem no Brasil recebeu o seu nome, Ana Neri faleceu no
Rio de Janeiro Em 20 de Maio de 1880.
 Apesar da falta de condições, pouca higiene, falta de matérias e
excesso de doentes, Ana Neri chamou a atenção por sua
dedicação ao trabalho como enfermeira, por todos os hospitais
onde passou. Em assunção, capital do Paraguai, durante o cerco
HISTÓRIA DA das tropas Brasileiras, formou uma enfermaria modelo. o
Presidente da época, Getúlio Vargas instituiu o dia do enfermeiro
ENFERMAGEM em 12 de maio, segundo o decreto, nessa data devem ser
prestadas homenagens especiais a Ana Neri em todos os hospitais
e escolas do pais. em 2009, seu nome é assentado no livro dos
heróis da pátria, depositado no panteão da liberdade e da
democracia, em Brasília, capital da república.
 No Brasil, ao final do século XIX, já eram notórias as áreas de
maior urbanização e comércio; eram elas Rio de Janeiro e São
Paulo. Trazidas por europeus e escravos africanos, as doenças 10
infectocontagiosas se propagam, constituindo, assim, um
problema social e econômico, ameaçando a expansão comercial
HISTÓRIA DA brasileira. Sofrendo com as pressões externas, o governo
brasileiro assume a assistência à saúde por meio da criação de
ENFERMAGEM serviços públicos de controle e vigilância mais efetivos sob os
portos. Foi estabelecida, em 1904, mediante a Reforma Oswaldo
Cruz, a quarentena, incorporando à estrutura sanitária novos
elementos, como a Inspetoria de Isolamento e Desinfecção, o
Serviço de Profilaxia da Febre Amarela e o Instituto Soroterápico
Federal, que se transformou no Instituto Oswaldo Cruz.
 Durante anos, o Departamento Nacional de Saúde Pública, criado
pela Reforma Carlos Chagas (1920), executa ações nas atividades
de Saúde Pública no Brasil. Foi criada a Escola Profissional de
Enfermeiros e Enfermeiras no Rio de Janeiro, que serviu para a
HISTÓRIA DA formação de pessoal na área de Enfermagem, visando atender às
atividades de saúde pública e aos hospitais militares e civis. De
ENFERMAGEM fato, esta escola de Enfermagem foi a primeira escola de
Enfermagem brasileira, criada pelo Decreto Federal nº 791, de 27
de setembro de 1890, e que hoje se denomina Escola de
Enfermagem Alfredo Pinto, pertencente à Universidade do Rio de
Janeiro (UNI-RIO).
 É muito comum a sua participação em grandes catástrofes que
envolvem os cuidados e a assistência em saúde da população
necessitada.
 Em fins de 1908, foi instalada e organizada no Brasil a Cruz
CRUZ Vermelha Brasileira, tendo o médico Oswaldo Cruz como primeiro
presidente. Sua atuação na Primeira Grande Guerra Mundial lhe
VERMELHA rendeu destaque com a colaboração na estruturação dos postos
de atendimento durante a epidemia de gripe espanhola, enviando
a diversas instituições e domicílios socorristas profissionais. Sua
participação foi de suma importância também durante as secas do
nordeste e as inundações nos estados da Bahia e Sergipe. Até os
dias atuais dedica-se à formação de voluntários
 Escola de Enfermagem Alfredo Pinto: Fundada em 1890, é a
mais antiga do Brasil. Dirigida por enfermeiras diplomadas, foi
reorganizada por uma das pioneiras da Escola Anna Nery, Maria
PRIMEIRAS Panphiro;

ESCOLAS DE  Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro: foi criada para


atender as necessidades da população que sofreu com a Primeira
ENFERMAGEM Guerra Mundial. Iniciou suas atividades em 1916 com o curso de
socorrista. Uma curiosidade é que seus diplomas eram
oficializados pelo Ministério da Guerra e não por uma instituição
educacional;
 Escola Anna Nery: iniciou sua primeira turma, composta por 14
alunas, nas dependências de um internato próximo ao Hospital
São Francisco de Assis, que serviria de campo de estágio. Um
surto de varíola acometeu a cidade do Rio de Janeiro em 1923,
PRIMEIRAS onde alunas enfermeiras 11 dedicaram-se voluntariamente ao
combate à doença. Logo foi possível observar uma redução do
ESCOLAS DE índice de mortalidade quando comparado a epidemias anteriores.
ENFERMAGEM Raquel Haddock Lobo foi primeira diretora brasileira da Escola
Anna Nery. Pioneira da Enfermagem moderna no Brasil,
participou da Primeira Grande Guerra na Europa e integrou-se à
Cruz Vermelha Francesa, preparando-se, assim, para os primeiros
trabalhos;
 Escola de Enfermagem Carlos Chagas: dirigida por Laís Netto
dos Reys, foi inaugurada em julho de 1933 a primeira escola a
funcionar fora da capital da república e a diplomar religiosas no
Brasil. Foi criada pelo Estado por meio do decreto 10.925 de 07 de
PRIMEIRAS junho do mesmo ano, por iniciativa do doutor Ernani Agrícola,
ESCOLAS DE diretor da saúde pública de Minas Gerais;
 Escola de Enfermagem Luisa de Marillac: a mais antiga escola
ENFERMAGEM religiosa do Brasil, fundada e dirigida pela Irmã Matilde Nina. Essa
escola representou uma evolução da Enfermagem nacional por
possibilitar não somente a formação de religiosas de todas as
congregações, mas também de jovens estudantes;
 Escola Paulista de Enfermagem: quando, em 1939, as
Franciscanas Missionárias de Maria fundaram-na, levaram não
somente o pioneirismo da renovação da Enfermagem à capital
paulista, mas também ao início do curso de pós-graduação em
PRIMEIRAS Enfermagem obstétrica, que, por sua vez, originou tantos outros
que ainda hoje são ministrados por todo o país;
ESCOLAS DE  Escola de Enfermagem da USP: pertencente à Universidade de
ENFERMAGEM São Paulo e fundada em 1944, com a participação da Fundação de
Serviços de Saúde Pública (FSESP), a Escola de Enfermagem da
USP teve sua primeira turma formada em 1946 sob a direção da
Sra. Edith Franckel, que era superintendente do serviço de
enfermeiras do Departamento de Saúde do Estado de São Paulo.
 A Enfermagem - reconhecida por seu respectivo conselho
profissional - é uma profissão que possui um corpo de
conhecimentos próprios, voltados para o atendimento do ser
humano nas 12 áreas de promoção, prevenção, recuperação e
reabilitação da saúde, composta pelo enfermeiro, técnico e
PRIMEIRAS auxiliar de enfermagem.
ESCOLAS DE  A Enfermagem realiza seu trabalho em um contexto mais amplo e
ENFERMAGEM coletivo de saúde, em parceria com outras categorias profissionais
representadas por áreas como Medicina, Serviço Social,
Fisioterapia, Odontologia, Farmácia, Nutrição, etc. O atendimento
integral à saúde pressupõe uma ação conjunta dessas diferentes
categorias, pois, apesar do saber específico de cada uma, existe
uma relação de interdependência e complementaridade
 Pode-se considerar que a enfermagem sempre esteve voltada
para atender as necessidades de assistência de saúde da
sociedade . Ela originou-se do desejo de manter as pessoas
saudáveis, assim como propiciar conforto, cuidado e confiança ao
ATENÇÃO A enfermo .
 SAÚDE: É um estado de completo bem-estar físico, mental e
SAÚDE social, não meramente a ausência de doença ou enfermidade .
 DOENÇA : É um processo anormal no qual o funcionamento do
organismo de uma pessoa está diminuído ou prejudicado em uma
ou mais dimensões
 Para alcançar um nível ideal de saúde, o ser humano depende de
boas condições socioeconômico-cuturais, tais como: alimentação
e habitação adequada, educação, um trabalho que lhe permita
renda condizente com suas necessidades, transporte lazer, meio
ambiente adequado, liberdade e principalmente acesso aos
serviços de saúde.

ATENÇÃO A  A carência ou falta de controle de um desses elementos pode


causar um desequilíbrio no individuo e torna-se a causa de
SAÚDE doenças, levando-o a perda ou limitação da capacidade de
trabalhar, divertir-se, estudar, em fim, á restrição de atividades
que dão sentido a vida.
 Para que o individuo e sua família possam manter esse equilíbrio é
necessário o esforço de todos os setores da sociedade para
desenvolver ações que busquem a melhoria das condições de vida
do cidadão
ATENÇÃO A
SAÚDE
 Conselhos de enfermagem
 COFEN- conselho federal de enfermagem
 É uma autarquia federal e um órgão disciplinador do exercício da
profissão e enfermagem no Brasil. A entidade foi criada pôr meio
ENTIDADES da lei: 5.905 em 12 de julho de 1973. O CONFEN tem jurisdição em
todo território nacional.
DE SAÚDE  Filiado ao conselho internacional de enfermeiros em Genebra, o
COFEN- é responsável por normatizar e fiscalizar o exercício da
profissão de Enfermeiros, técnico de enfermagem e auxiliares e
enfermagem, zelando pelo cumprimento da lei do exercício
profissional da enfermagem
 Principais atividades:
 Normatizar e expedir instruções para uniformidade de
ENTIDADES procedimentos e bom funcionamento dos conselhos regionais .
 Aprovar anualmente as cotas e a proposta orçamentária da
DE SAÚDE autarquia, remetendo-as aos órgãos competentes .
 Promover estudos e campanhas para o aperfeiçoamento
profissional
 COREN- Conselho regional de enfermagem É uma entidade
ENTIDADES autônoma de interesse público, na esfera da fiscalização do
exercício profissional.
DE SAÚDE  O objetivo primordial é zelar pela qualidade dos serviços da
enfermagem, pelo respeito ao código de ética e cumprimento da
lei do exercício profissional.
 Funções:
 Deliberar sobre inscrição no conselho e seu cancelamento .

ENTIDADES  Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as


diretrizes gerais do conselho federal .
DE SAÚDE  Fazer executar as instruções e provimentos do conselho federal .
 Manter o registro dos profissionais com exercício na respectiva
jurisdição .
 Conhecer e decidir assuntos atinentes a ética profissional,
impondo as penalidades cabíveis .
 Zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exercem .
 Publicar relatórios anuais de seus trabalhos .
ENTIDADES  Propor ao conselho federal medidas visando a melhoria do
DE SAÚDE exercício profissional .
 Fixar o valor da anuidade .
 Eleger sua diretoria
 ABEn- associação brasileira de enfermagem
 É uma associação de caráter cultural, científico e político, com
ENTIDADES personalidade jurídica própria, de direito privado e que congrega
DE SAÚDE pessoas para fins não econômicos.
 Possui normativas próprias que regulam os atos administrativos
da gestão
 Quem pode participar?

ENTIDADES  Enfermeiros Técnicos e auxiliares de enfermagem Estudantes de


enfermagem Escolas de enfermagem
DE SAÚDE  Para associar-se basta entrar em contato com a ABEn do seu
estado
 Função:

ENTIDADES  Representar o coletivo da enfermagem nós fóruns onde não


podemos estar individualmente, promovendo o crescimento
DE SAÚDE social, político e científico da profissão. Tudo que a ABEn pode
fazer por seus associados depende do trabalho, união e
organização das categorias de enfermagem
 O hospital tem como principais funções:
 Prevenção: principalmente por meio de orientações e controle
ambulatorial.
 Educação: pala educação sanitária e pratica da saúde pública,
centrada no paciente, na família e na comunidade, formando
profissionais de saúde e colocando em pratica os conhecimentos
HOSPITAL novas tecnologias.
 Pesquisa: serve como campo de pesquisa cientifica relacionada a
saúde.
 Reabilitação: visa proporcionar condições para o paciente
retomar as suas atividades.
 Curativa: quase sempre possui um serviço de emergência, bem
como de diagnostico e tratamento.
 Estrutura organizacional:
 A organização de um hospital é muito complexa, pois envolve
uma grande quantidade de atividades que exigem um grande
numero de pessoas que trabalhem, cada uma na sua função
especifica, fazendo assim com que a instituição funcione.
 Direção - responsável pela gerencia do hospital
HOSPITAL  Corpo clinico - especialidades
 Serviços de apoio clinico - que auxiliam o diagnostico
 Serviços técnicos - enfermagem, nutrição, dietética, serviço social
etc.
 Serviços de apoio administrativo - finanças, contabilidade,
engenharia, manutenção lavanderia etc.
 Equipe de saúde:
 Para que o hospital atinja seu objetivo, é necessário o
envolvimento de diversos profissionais da saúde, os quais
constituem a equipe multidisciplinar, essa equipe, por meio de um
trabalho integrado e pela contribuição dos seus conhecimentos,
fornece atenção a população, tendo o paciente como o centro.
fazem parte dessa equipe:
 Médicos
HOSPITAL  Enfermeiros
 Fisioterapeutas
 Psicólogos
 Assistentes sociais
 Nutricionistas
 Fonoaudiólogos
 Equipe de enfermagem
 A equipe de enfermagem é constituída por Enfermeiro, técnico de
enfermagem e auxiliar de enfermagem, está legitimizada na Lei nº
7.498, de 25 de junho de 1986 e no decreto federal nº94.406, de 08
de junho de 1987.
 As atividades de enfermagem são categorizadas conforme o nível
de dificuldade e a complexidade de sua execução, vão desde as
HOSPITAL funções mais simples, que exigem conhecimentos elementares,
ate as de maior complexidade que necessitam de conhecimentos
mas abrangentes e profundos, chegando as competências de
julgamento e decisão.
 Em todas essas atividades, cada componente da equipe deve
desempenhar um papel compatível com seu nível de competência,
sempre cooperando, interagindo e voltado para o objetivo da
função, o paciente.
 Métodos de trabalho:
 As atividades de enfermagem são desenvolvidos a partir de
métodos fundamentados cientificamente, denominamos de
técnicas básicas da enfermagem. A necessidade de padronizar
algumas atividades por meio de roteiros, de acordo com as
orientações referenciadas por Kawamoto (1997), tem o seguinte
objetivo:
HOSPITAL  1. Prestar assistência com segurança, qualidade, agilidade e
respeito;
 2. Prevenir ou diminuir o risco de infecções hospitalares;
 3. Evitar erros e acidentes provocados por falta de atenção ou de
conhecimento;
 4. Proporcionar conforto e segurança;
 5. Economizar material, tempo e esforço.
 Prontuário médico:
 O prontuário medico é definido pelo ministério da saúde como um
documento constituído de formulários padronizados destinados
ao registro da assistência ao paciente. Ele reuni informações de
todos os profissionais do hospital que de alguma forma
atenderam aquele paciente, proporcionando comunicação entre
HOSPITAL todos os serviços, além de através dele, ser possível a
continuidade do tratamento. No prontuário encontramos:
 Dados sociais
 Dados médicos
 Dados de enfermagem
 Dados multidisciplinares
 O prontuário é um documento legal, portanto deve conter todas
as informações relativas ao tratamento do paciente. Ele é o
testemunho escrito da qualidade da assistência durante toda a
HOSPITAL estadia do paciente no hospital. em algumas instituições já foi
implementado o prontuário eletrônico, que detém o mesmo poder
legal
 Paciente internado:
 O paciente é considerado internado quando é admitido no
hospital e ocupa um leito por um período superior a 24 horas,
HOSPITAL onde será submetido a tratamentos clínicos, cirúrgicos ou outros
tratamentos específicos. No processo de internação as rotinas e os
procedimentos administrativos referem-se a admissão, alta,
transferência e óbito.
 Admissão:
 É o momento da entrada do paciente no hospital. Neste primeiro momento,
o papel da enfermagem é fundamental para ajudar o paciente a se adaptar
ao novo ambiente. Para realizar a admissão, o profissional deverá ter em
mãos os seguintes materiais:
 Prontuário
 Estetoscópio
 Balança
HOSPITAL  Esfignomanômetro
 Relógio
 Caneta azul, preta e vermelha
 Papel para rascunho
 Algodão com álcool
 Termômetro
 Oxímetro
 Assistência de enfermagem na admissão:
 Receber o paciente e acompanhá-lo ate o quarto;
 Apresente-o aos companheiros de quarto, ser houver;
 Explique as rotinas hospitalares

HOSPITAL  Colha seus dados pessoais


 Vitrifique os SSVV
 Investigue alergias, uso de medicamentos e queixas recentes
 Avise aos demais setores sobre a presença do paciente
 Inicie os procedimentos terapêuticos conforme prescrição médica.
 Alta
 A alta é o encerramento da assistência prestada ao paciente no
hospital, por decisão medica, o medico, mediante a exames
clínicos e físicos determina quanto tempo o paciente precisa para
concluir seu tratamento. A alta ocorre nas seguintes situações;
HOSPITAL  Alta hospitalar: Quando há cura ou melhora o paciente
 Alta condicional: É concedida em ocasiões especiais, com a
condição de que retorne em data estabelecida pelo medico.
 Alta a pedido: Quando o paciente ou sua família solicita.
 Alta por evasão: Ocorre quando há fuga ou indisciplina grave.
 Assistência de enfermagem na alta:

 Verifique se a alta esta assinada


 Verifique se os impressos de solicitação de alta estão assinada e
preenchidos
HOSPITAL  Verifique se o paciente foi avisado
 Ajude o paciente a vestir-se, caso necessário
 A assistência de enfermagem deve ser concedida ate a saída do
paciente.
 Realiza as anotações de enfermagem
 Transferência
 Consiste na mudança do paciente de clinica, quarto ou ate de
instituição, isso pode ocorrer por orientação medica, quando há
necessidade pelo tratamento especifico, a pedido da
administração, por necessidade de vaga, ou ate mesmo a pedido
HOSPITAL do paciente. Para realizar a transferência o profissional deverá ter
em mãos:
 Impresso de transferência
 Prontuário do paciente
 Pertences do paciente
 Assistência de enfermagem na transferência:
 Confira o impresso de transferência.
 Antes de realizar a transferência, certifique-se de que a unidade
que irá receber o paciente esta devidamente preparada.
 Informe a equipe que irá recebê-lo sobre o estado clinico do
paciente e os assuntos mais relevantes ao seu tratamento.
HOSPITAL  Avise o paciente e sua família sobre a transferência.
 Conduza o paciente em cadeira de rodas ou maca, junto com seus
pertences.
 Apresente o paciente aos novo companheiros de quarto e as
dependências da nova unidade.
 Realiza as anotações de enfermagem.
 Óbito:
 Consiste na constatação médica do falecimento do paciente. Para
realizar os encaminhamentos necessários o profissional deverá ter
em mãos:
HOSPITAL  Impresso referente ao aviso de óbito;
 Prontuário do paciente;
 Pertences do paciente
 Assistência de enfermagem no Óbito:
 Após a confirmação do óbito, o corpo deve ser preparado
conforme as técnicas específicas;
 Identificação do corpo
 Preparo do corpo
HOSPITAL  Preparo dos pertences do paciente
 Preenchimento de registro de óbito e encaminhamento, segundo
a rotina do hospital
 Encaminhamento do corpo ao necrotério
 Registros de enfermagem

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