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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE BIOLOGIA – BIO007-BIOLOGIA

ROTEIRO 2

NOME: larissa conceição da silva

DATA:30/08/2022

1. Diferencie hipóteses, leis e teorias.

R: A teoria serve como um sistema de formar conceitos e de classificação dos fatos. Ela
não é uma forma de conhecimento precisa e verossímil da realidade, isto é, tem como
objetivo entender o evento como um todo, se aprofundado em suas causas e
consequências. Ela não é uma especulação, é um conjunto de princípios fundamentais que
visam a procura e a explicação de fatos. Leis são enunciados que descrevem regularidades
ou normas, elas se apresentam de maneira uniforme as manifestações de fenômenos. A
teoria é mais ampla que a lei. A lei declara a existência de um padrão estável em eventos e
coisas, e a teoria indica o mecanismo responsável por esse padrão. As hipóteses, diferente
dessas duas outras, é uma solução provisória para um determinado problema, possui
caráter explicativo ou preditivo e é passível de testes.

2. O que é um fato? Você acha que um fato existe independente das teorias?

R: Fatos são afirmativas empiricamente verificadas sobre o fenômeno em pauta. Na ciência,


fatos são inter-relacionados com as teorias. A compilação de fatos ao acaso, sem um
princípio de classificação (teoria), não produziria ciência, pois seriam apenas inúmeros fatos
espalhados, impossíveis de serem interligados e explicados. Ou seja, quando se trata de
ciência, os fatos são dependentes e se relacionam constantemente com as teorias.
Entretanto, quando o estudo científico é excluído e analisamos os fatos por si só, eles
tornam-se independentes delas, já que são entidades que não dependem dos sujeitos que
os pesquisam, embora sejam detectados através de dados pertinentes. “Faz-se ciência com
os fatos, como se faz uma casa com pedras; mas uma acumulação de fatos não é ciência,
assim como um monte de pedras não é uma casa.”, Henri Poincaré. Assim sendo, ao
observar unicamente os fatos, eles existem independente das teorias.

3. Após os cientistas terem desenvolvido uma teoria científica (por exemplo, a teoria
atômica, a teoria da evolução, a teoria pode transformar-se?

R: Uma teoria pode sim se transformar, pois ela está constantemente sendo estudada e
testada. Qualquer teoria é passível de modificação, se as teorias existentes não podem
ajustar os novos fatos à sua estrutura, devem ser reformuladas. As observações são
acumuladas gradualmente e, quando surgem novos fatos, criam-se novas teorias, que
procuram incluir esses fatos.

4. O que torna uma teoria mais aceita do que outra?

R: Uma teoria é mais aceita que a outra quando possui uma linguagem clara, objetiva e livre
de ambiguidades. É mais aceita quando, também, proporciona condições de
experimentação de forma sistemática, controlada e precisa. Possui alto rigor ao ser imposta
a testes diversas vezes, quanto mais erros forem corrigidos e mais reformulações tiver, mais
confiável ela vai ser. Por ser exposta a crítica, oferece maior segurança e confiabilidade nos
seus resultados. E, por fim, ser testável e falseável para toda comunidade científica,
possibilitando que outros cientistas também possam analisar e credibilizá-la ou não.

5. Quais os tipos de atividades que os cientistas realizam para aprender sobre o mundo
natural? Especifique.

R: A procura de lacunas nas teorias existentes e observação do mundo, são duas formas
muito utilizadas, pois a partir da identificação de falhas ou de respostas insuficientes na
explicação de um fato, o cientista busca questionar e se aprofundar onde o conhecimento
ainda não está de todo certo ou concluído.

6. Algumas pessoas afirmam que todas as investigações científicas devem seguir o


mesmo método ou conjunto geral de passos. Outras afirmam que há diferentes métodos
gerais que podem ser seguidos. Opine sobre a questão: Há um método científico ou há
mais de um método científico para a ciência? Justifique.

R: Há mais de um método científico para a obtenção do conhecimento. A metodologia


científica é um conjunto de etapas que regem a construção do conhecimento, essas etapas
podem variar para se adequar a cada método de pesquisa. Por exemplo, a metodologia de
Mario Bunge, onde há um maior rigor para a explicação do mecanismo de produção do
evento. Já o genético, busca explicar a origem do evento desde a sua gênese.

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