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Filosofia da ciência:
Características da ciência:
Nota: as teorias científicas são as respostas para os fenómenos que
ocorrem no mundo e na natureza.
A ciência é uma tentativa de compreender e explicar a realidade, o
mundo que nos rodeia, de forma organizada, rigorosa e fundamentada.
Explicativa; (implica a construção de leis e teorias explicativas)
Sistemáticas;
Rigorosa;
Crítica;
Revisível; (os resultados são provisórios até melhor resposta ser
encontrada)
Metódica; (baseia-se em pesquisas e investigações apoiadas em
métodos)
Faz-se acompanhar de instrumentos de medida;
Profunda;
Organizada;
Mediata; (as explicações da realidade baseiam-se em provas e
demonstrações rigorosas)
Resulta da investigação crítica;
Valor teórico e prático; (permite prever a ocorrência de
determinados fenómenos e permite resolver questões que surgem
diariamente)
Utiliza linguagem rigorosa.
O problema da demarcação:
Trata-se de saber distinguir o que é ciência do que o que não é ciência,
ou o que separa a conhecimento científico de outros tipos de
conhecimento.
Teorias não científicas: não atendem aos critérios da ciência, não são
fundamentadas.
Afirmações verificáveis:
Algumas árvores têm mais de 3 metros de altura;
A Lua gira em torno da Terra;
Estas afirmações não pode ser empiricamente verificáveis uma vez que
o seu conteúdo ultrapassa do domínio dos factos observáveis.
Afirmações falsificáveis:
Método científico:
Conjunto de procedimentos, orientados por um conjunto de
regras, que estabelecem a ordem das operações a realizar com
visto a atingir um determinado resultado.
Indutivismo:
Defendida por Francis Bacon e Stuart Mill.
Bacon considerava que o conhecimento científico se devia fundar na
indução, observação e na experimentação, sendo o único caminho
possível para o progresso da ciência.
Teorias científicas
Contexto de descoberta:
Criticas ao indutivismo:
A observação não é necessariamente o ponto de partida da
ciência, mas sim os problemas que surgem.
A observação não consegue ser pura, objetiva e imparcial,
ocorrendo sempre num determinado contexto sendo afetada por
teorias, expectativas do cientista…
Há teorias científicas que têm por base factos que não são
observáveis, como a origem no Universo, pelo que estas não
resultaram de um processo de indução a partir de observações.
O raciocino indutivo não confere o rigor lógico necessário às
teorias cientificas (como já disse David Hume).
Perspetiva falsificacionista:
Uma lei científica tem a forma de uma proposição universal.
Do critério da verificabilidade resultava a conclusão inaceitável de
excluir da ciências leis como estas, já que não são suscetíveis de ser
definitivamente verificadas pela experiencia.
Popper concorda com Hume ao dizer que a indução não é
racionalmente justificável, não constituindo isto o que permite
distinguir ciência do que não é ciência.
Críticas a Popper:
1- O critério de falsificação não corresponde à prática do cientista.
Este defende exaustivamente a sua teoria e não tem como
principal objetivo testá-la por falsificação.
Nota:
Ex:
Os próprios conceitos que vigoram no interior dos paradigmas não são
os mesmos ou não têm o mesmo significado.
Aquilo que faz com que determinado paradigma seja aceite pela
comunidade científica é, muitas vezes, a qualidade da argumentação
utilizada pelos seus defensores (subjetividade).