O poema descreve vampiros que chegam em bandos e comem tudo sem deixar nada, sugerindo que eles sugam o sangue das vítimas até não restar nada. Os vampiros são retratados como senhores poderosos e sem lei que governam o universo.
O poema descreve vampiros que chegam em bandos e comem tudo sem deixar nada, sugerindo que eles sugam o sangue das vítimas até não restar nada. Os vampiros são retratados como senhores poderosos e sem lei que governam o universo.
O poema descreve vampiros que chegam em bandos e comem tudo sem deixar nada, sugerindo que eles sugam o sangue das vítimas até não restar nada. Os vampiros são retratados como senhores poderosos e sem lei que governam o universo.
No céu cinzento sob o astro mudo Eles comem tudo e não deixam nada Batendo as asas pela noite calada No chão do medo tombam os vencidos Vêm em bandos com pés de veludo Ouvem-se os gritos na noite abafada Chupar o sangue fresco da manada
Jazem nos fossos vítimas dum credo
Se alguém se engana com seu ar sisudo E não se esgota o sangue da manada E lhes franqueia as portas à chegada Se alguém se engana com seu ar sisudo Eles comem tudo eles comem tudo E lhes franqueia as portas à chegada Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo eles comem tudo
A toda a parte chegam os vampiros Eles comem tudo e não deixam nada Poisam nos prédios poisam nas calçadas Trazem no ventre despojos antigos Zeca Afonso Mas nada os prende às vidas acabadas
São os mordomos do universo todo
Senhores à força mandadores sem lei Enchem as tulhas bebem vinho novo Dançam a ronda no pinhal do rei