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Nota 2
«Nesta obra, profusamente ilustrada com desenhos da autora,
registam-se modas e cantigas de Serpa bem como contos, lendas,
provérbios e canções religiosas. Maria Rita Cortez esclarece que este
cancioneiro não resulta de um trabalho de investigação nem mesmo
de uma recolha sistemática e exaustiva. Pretendeu a autora, tão
somente, passar para o papel recordações de infância recorrendo,
quando a memória falhava, a outras pessoas e à pesquisa
bibliográfica. A publicação, que a autora dedica às crianças de Serpa,
cumpre o objectivo de ajudar a preservar parte importante das
tradições orais do concelho.»
...
0433 - 001 - pag 044
LÁ VAI SERPA, LÁ VAI MOURA!
Cancioneiro de Serpa 001
CANCIONEIRO DE SERPA -De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
Para contextualizar esta obra monumental, talvez seja importante consultar o seguinte:
PRELÚDIO, por João Rocha, Presidemte da Câmara de Serpa, Setembro de 1994.
http://www.joraga.net/gruposcorais/pags09_pautas_09_CSerpa_MRitaOPC/0433_CdeSerpa_MRitaCorte
z_000_000_p410_listade410pags.htm
INTRODUÇÃO, pela Autora, Maria Rita Ortigão Pinto Cortez, natural e residente em Serpa, 8 de Janeiro
de 1987.
http://www.joraga.net/gruposcorais/pags09_pautas_09_CSerpa_MRitaOPC/0433_CdeSerpa_MRitaCorte
z_p009_000_intro.htm
001
LÁ VAI SERPA, LÁ VAI MOURA!
O homem nunca devia
A sua existência acabar,
O homem nunca devia
A sua existência acabar!
Nem nunca se fazer velho
Para sempre namorar,
Nem nunca se fazer velho
Para sempre namorar!
CANCIONEIRO DE SERPA -De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez -Edição do Município de Serpa, 1944
001b
Lá vai Serpa, lá vai Moura!
Fado de Coimbra da autoria de Francisco Menano
http://fadocravo.blogspot.com/2010/11/antonio-menano-o-
beijo.html
ver biografia de Menano em:
http://vagamente.blogs.sapo.pt/2564.html
0434 - 002 - pag 046 –
Ó Serpa pois TU não ouves?
Cancioneiro de Serpa 002
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
002
Ó Serpa pois TU não ouves?
Ó Serpa, pois tu não ouves
Os teus filhos a cantar?
Ó Serpa, pois tu não ouves
Os teus filhos a cantar?
Enquanto os teus filhos cantam,
Tu, Serpa deves chorar!
Enquanto os teus filhos cantam,
Tu, Serpa (ó Serpa) deves chorar!
Pode VER e Ouvir este trabalho sobre Serpa por alunos do 12º Ano da Escola D.
Manuel I, Beja (em 2011?)
http://www.youtube.com/watch?v=wOqzGwy3sPs
0435 - p048 - 003
Ó Serpa do Alentejo
Cancioneiro de Serpa 003
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
003
Ó Serpa do Alentejo
Ó Serpa do Alentejo,
És minha terra natal!
És da vilas mais antigas
Que temos em Portugal!
Pode ouvir no Youtube pelo Grupo Grupo Coral e Etnografico da Casa do Povo
de Serpa
http://www.youtube.com/watch?v=eZKZCnBMi9U
http://www.youtube.com/user/SerpaDigital
0436 - p050 – 004
Adeus, ó vila de Serpa
Cancioneiro de Serpa 004
Aqui pode ouvir pelo «Trigo Roxo» de Serpa
http://www.luardameianoite.com/luar/03.mp3
CANCIONEIRO DE SERPA
De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez
Edição do Município de Serpa, 1944
004
Adeus, ó vila de Serpa
Música tradicional.
Letra do Mestre José Gato
005
Cantiga
Ó Serpa, terra velhinha,
das muralhas enfeitada!
Guadalupe é padroeira
desta terra abençoada.
Moda
Toma lá amor
que te manda a prima!
Toma lá amor,
Toma lá amor
que te manda a prima!
Um cesto de abraços,
Um cesto, os meus braços
com beijos em cima!
Ó Serpa velhinha,
sempre te hei-de amar!
Tu tens o castelo,
Ele é o mais belo
deste Portugal!
Tu tens as muralhas,
que são as rainhas.
Sempre te hei-de amar,
de noite ao luar,
ó Serpa velhinha!
0438 - p056 - 006
Serpa que és minha Terra
Cancioneiro de Serpa 006
006
Serpa, que és minha terra,
vou-te deixar, meu amor!
Vou deixar o Alentejo,
província que eu mais invejo
das papoilas em flor!
007
Viva o Rei! Viva a Rainha!
Vivam todos com prazer!
Uma festa igual a esta
já Serpa não torna a ver!
Cantiga 1 – Despedida
Cantiga 2 - Ó Serpa, tu não és vila
CANCIONEIRO DE SERPA
De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez
Edição do Município de Serpa, 1944
008 008
DESPEDIDA DESPEDIDA
(cantigas*) (cantigas*)
CANTIGA CANTIGA
Ó Serpa, tu não és vila, Ó Serpa, tu não és vila,
nem aldeia, nem cidade. nem aldeia, nem cidade.
És uma capela de oiro, És uma capela de oiro,
onde brilha a mocidade! onde brilha a mocidade!
0441 - p062 – 009
De Aldeia Nova, São Bento
Cancioneiro de Serpa 009
009
De Aldeia Nova, São Bento,
de Pias, Santa Luzia!
De Aldeia Nova, São Bento,
de Pias, Santa Luzia!
De Brinches, Cpnsolação,
de Serpa, santa Maria,
De Brinches, Cpnsolação,
de Serpa, santa Maria.
0442 - p064 - 010
Mondadeira Alentejana
Cancioneiro de Serpa 010
Mondadeira Alentejana
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
011
Quantas papoilas se avistam
além naqueles trigais!
Quantas papoilas se avistam
além naqueles trigais!
Tantas como beijos deram
mondadeiras e zagais!
Tantas como beijos deram
mondadeiras e zagais!
Refrão
As mondadeiras cantando
suas penas e amores,
não cantam, estão rezando,
num altar cheio de flores.
012
Não quero que vás à monda,
nem à ribeira lavar.
Só quero que me acompanhes, ó meu lindo amor,
no dia em que me eu casar!
013
Ceifeira,
Ceifeira, linda ceifeira!
Eu hei-de,
Eu hei-de casar contigo!
lá nos cam...
lá nos campos, secos campos,
lá nos campos, secos campos,
à calma a ceifar o trigo.
À calma,
à calma a ceifar o trigo,
pela fô...
Pela força do calor!
Ceifeira,
Ceifeira, linda ceifeira!
Ceifeira, linda ceifeira
hás-de ser o meu amor!
Não é,
Não é a ceifa que mata,
nem os ca...
nem os calores do verão!
É a é...
É a erva unha-gata,
É a erva unha-gata,
mais o cardo beija-mão!
CANTIGAS
Aqui vou mais a minha prima,
minha prima vai mais eu.
Por muito que ela me queira,
dobrado lhe quero eu!
Moreninha Alentejana
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
015
MORENINHA ALENTEJANA
- Moreninha alentejana,
quem te fez moren'assim?
- Foi o Sol da Primavera
que caiu sobre mim!
O Pastor Alentejano
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
017
O Pastor Alentejano
O pastor alentejano Encostado ao seu cajado,
tem seu cão por companhia lá nos campos ao rigor,
nos campos do Alentejo anda a guardar o seu gado.
onde passa noite e dia. É a vida do pastor
De me encostar ao cajado,
lá nos campos ao rigor.
Toda a vida guardei gado
Toda a vida fui pastor!
0451 - p084 - 019
O Lírio Roxo
Cancioneiro de Serpa 019
O Lírio Roxo
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez -Edição do Município de Serpa, 1944
019
O LÍRIO ROXO
Ao romper da bel'aurora,
sai o pastor da (choupana) cabana.
Meu lírio roxo,
sai o pastor da (choupana) cabana.
Ó amor, amor,
ó amor, às vezes
os dias piqueninos
me parecem meses!
Fui passear
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
021
Fui passear
Fui passear
lá ao teu montinho.
Saiu-me uma rosa, olaré!
Dançando ao caminho.
Como é bonita,
como é formosa!
Dançando ao caminho, olaré!
Saiu-me uma rosa!
0454 - p092 - 022
Rosa branca desmaiada
Cancioneiro de Serpa 022
022
Rosa branca desmaiada
À sobra do limoeiro
onde não seja regada.
- Onde deixastes o cheiro,
rosa branca desmaiada?
0455 - p094 -023
Rosa Amarela
Cancioneiro de Serpa 023
Rosa Amarela
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
023
Rosa Amarela
Rosa Amarela queixou-se
dum cravo que a namorava,
que a deixou pr'amar a Branca,
porque dela não gostava.
024
Vamos apanhar a rosa
A erva cidreira
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
027
A erva cidreira
Ó erva cidreira,
que 'stás no alpendre,
quasnto mais se rega,
mais a silva prende.
A Macela
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
028
A Macela
(*marcela - marcelinha)
0461 - p106 - 029
A medronheira no vale
Cancioneiro de Serpa 029
A medronheira no vale
CANCIONEIRO DE SERPA -De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
029
A medronheira no vale
A medronheira no vale
chora a sua solidão.
Quem não há-de, amor, chorar
a nossa separação?
A nossa separação,
quem não há-de amor, chorar?
Chora a sua solidão,
a medronheira no vale!
O Alecrim
Alecrim,
alecrim aos molhos
por causa de ti
choram os meus olhos!
Refrão:
Ai lindo'amor, (ou Ai, meu'amor,)
quem te disse a ti
que a flor do campo
era o alecrim?
Alecrim,
alecrim doirado,
que nasce no campo
sem ser semeado!
0463 - p110 - 031
Vai colher a silva
Cancioneiro de Serpa 031
Anda cá pr'àqui,
não chores já, mais,
que eu 'inda aqui estou
para ouvir teus ais!
0464 - p112 - 032
Silva que estás enleada
Cancioneiro de Serpa 032
032
Refrão:
Ó rama, ó que linda rama,
Ó rama da oliveira,
O meu par é o mais lindo,
que anda aqui na roda inteira!
Ó Amendoeira!
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
035
Ó Amendoeira
Ó Amendoeira,
qu'é dela a tua rama?
Ó Amendoeira,
qu'é dela a tua rama?
Por causa de ti
ando eu em má fama!
Ando eu em má fama,
deixá-lo andar!
Ando eu em má fama,
deixá-lo andar!
Em água de rosas
me hei-de lavar!
0468 - p120 - 036
A Flor da Laranjeira
Cancioneiro de Serpa 036
A Flor da Laranjeira
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
036
A Flor da laranjeira
A flor da laranjeira
dá-lhe o vento e vai-se embora. Ela a mão lhe apertou,
A flor da laranjeira ai, a mão lhe apertaria!
dá-lhe o vento e vai-se embora. Ela a mão lhe apertou,
Eu sei , mas não digo, ai, a mão lhe apertaria!
ai, quem ela namora! Adeus, meu amor!
Eu sei , mas não digo, Saudinha! Até um dia!
ai, quem ela namora!
A Laranjinha
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
037
A laranjinha
Sob'acima, ó laranjinha,
dá a meia e volta o par!
'inda tu hás-de ser minha,
'inda te hei-de deixar!
038
039
Manjerico Folha Verde
Manjerico da janela
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
040
Manjerico da janela
Manjerico da janela,
dá-me a mão, quero subir!
Eu queria falar com ela,
mas à porta não posso ir!
041
Eu esta manhã achei
(coreográfica)
O extravagante
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
043
O extravagante
Chamaste-me extravagante
por eu ter uma noitada.
Eu sou um rapaz brilhante,
recolho de madrugada.
Recolho de madrugada,
mesmo agora neste instante,
por eu ter uma noitada
chamaste-me extravagante!
0476 - p136 – 044
Olha a noiva, se vai linda!
Cancioneiro de Serpa 044
O meio tostão
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
045
O meio tostão
Ó mei'tostão,
deixa lá passar a gente!
cada vez tenho mais notas,
cada vez 'stou mais contente!
Ó mei'tostão,
deixa lá passar quem passa!
cada vez tenho mais notas,
cada vez 'stou mais massa!
0478 - p140 - 046
Amanhã anda à roda
Cancioneiro de Serpa 046
046
Amanhã anda à roda
Ao romper da bel'aurora,
ao piscar do olho
é que se namora!
Ao romper da bel'aurora,
ao piscar do olho
é que se namora!
0480 - p144 - 048
Lá vai o balão ao ar
Cancioneiro de Serpa 048
Lá vai o balão ao ar
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
048
Lá vai o balão ao ar
Estou-me divertindo
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
049
Estou-me divertindo
'Stou-me divertindo,
já me diverti!
Não digo mais nada,
fico por aqui!
0482 - p148 - 050
Rouxinóis, caracóis e bichos móis
(Passarada)
Cancioneiro de Serpa 050
Olha o Passarinho
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
051
Olha o Passarinho
Olha o Passarinho,
que bem que ele canta!
Quando está cantando,
tem uma guitarra
dentro da garganta!
Olha o rouxinol,
foi fazer o ninho
dentro do balsedo,
p'ra cantar sem medo,
olha o passarinho!
0484 - p152 - 052
O Passarinho
Cancioneiro de Serpa 052
O Passarinho
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
052
O Passarinho
Ao romper da bel'aurora
eu ouvi o passarinho
lamentar sua desgraça,
poisado nesse raminho.
053
Levantou-se o mundo inteiro
O cartaxinho
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
054
O cartaxinho
O Papagaio
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
055
O Papagaio
Maria, já não vais ao monte,
nem beber à fonte,
sem ires à beringela.
Tu minha amada,
és amada minha!
A Pombinha Branca
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
056
A Pombinha Branca
057
Ó Pavão (coreográfica)
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
058
Ó Pavão (coreográfica)
Solo:
Coro:
Como são os do meu bem,
como são os da minha amada!
Ó pavão, lindo pavão,
ó pavão, pena riscada!
Os quatro patinhos
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
059
Os quatro patinhos
060
As cobrinhas de água
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
061
As cobrinhas de água
- As cobrinhas de água
são minhas comadres.
Quando lá passares,
dá-lhe saudades!
Dá-lhe saudades,
Saudades minhas,
quando lá passares,
ao pé das cobrinhas!
Ao pé das cobrinhas,
lá ao pé dos peixes.
Só te peço, amor,
que nunca me deixes!
O Milhano
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
062
O Milhano
Na margem da ribeirinha,
foi o milhano beber.
levava um homem no bico,
eu bem no ouvi gemer.
063
O comboio
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
064
O comboio
065
E eu cá fiquei a chorar,
chorava de uma paixão.
Abalaste p'ra Lisboa,
Amor do meu coração!
0498 - p180 - 066
Vou-me embora, vou partir
Cancioneiro de Serpa 066
066
Moda do emigrante
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
067
Moda do emigrante
068
Ó morena!
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
070
Ó morena!
- Ó morena,
pois tu não danças?
É porque cansas,
ou não tens par?
- Meu senhores,
venho de França,
na minha terra
não se usa tal!
0503 - p190 - 071
Tenho barcos, tenho remos
Cancioneiro de Serpa 071
Ai que Praias
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
072
Ai que praias
Nas ondas do mar, lá fora, Ó luar bisbilhoteiro,
tenh'eu quem me queira bem. não me venhas espreitar,
Nas ondas do mar, lá fora, Ó luar bisbilhoteiro,
tenh'eu quem me queira bem. não me venhas espreitar,
Não é na primeira onda, quando estou com o meu amor
é na segunda qui vem! num barquinho a namorar!
quando estou com o meu amor
Ai que praias tão lindas, tão belas! num barquinho a namorar!
Era meia noite, eu estava a sonhar,
assentado no barco mais ela, Ai que praias tão lindas, tão belas!
namorando à beira do mar! Era mei noite, eu estava a sonhar,
assentado no barco mais ela, assentado no barco mais ela,
namorando à beira do mar! namorando à beira do mar!
assentado no barco mais ela,
namorando à beira do mar!
0505 - p194 - 073
A jovem linda
Cancioneiro de Serpa 073
A jovem linda
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez -Edição do Município de Serpa, 1944
073
A Jovem Linda
Onte'à noite à meia noite Só a pena que me existe,
ouvi cantar e chorei. minha jovem, jovem linda.
Onte'à noite à meia noite É ólhar par'ó teu rosto
ouvi cantar e chorei. e ver-te tão crianç'ainda!
Er'à minha mocidade,
que tão nova desprezei. Ver-te tão crianç'ainda,
Er'à minha mocidade, tão jovem sem teres idade,
que tão nova desprezei. só a pena que m'existe,
minha doce saudade!
0506 - p196 - 074
Eu ouvi, mil vezes ouvi
Cancioneiro de Serpa 074
074
Estrelinha do Norte
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
078
Estrelinha do Norte
080
Eu ia pela rua,
quando ouvi: Pst! Pst!
Eu ia pela rua,
quando ouvi: Pst! Pst!
E eu logo respondi: (assobio)
E eu logo respondi: (assobio)
Eu ia pela rua,
quando ouvi: Psiu! Psiu!
Eu ia pela rua,
quando ouvi: Psiu! Psiu!
E eu logo respondi: (assobiando)
"Fiu, fiu, fiu, fiu, fiu, fiu, fiu!"
E eu logo respondi: (assobio)
"Fiu, fiu, fiu, fiu, fiu, fiu, fiu!"
0513 - p210 - 081
O que levas na garrafinha
Cancioneiro de Serpa 081
Era meia-noite
quando o ladrão veio,
dando (deu três) pancadinhas
à porta do meio, à porta do meio.
À porta do meio,
à porta da rua,
quando o ladrão veio,
já fazia lua, já fazia lua!
já fazia lua,
fazia luar.
quando o ladrão veio,
vinha pra roubar, vinha pra roubar!
O Bimbas
Era o Bimbas, era o pai do Bimbas!
Era o Botas, que enganava o Bimbas!
Trai, larai, larai, larai,larai!
Trai, larai, larai, larai,larai!
Maria Malveira,
você diz que canta bem.
Ele é mais a fama,
que à fala que tem!
lá daquele lado,
e eu cá desta banda!
Ribeira vai cheia,
e o barco não anda!
0520 - p224 - 088
Minha mãe chama por Ana
Cancioneiro de Serpa 088
088
Minha mãe chama por Ana
089
Donde vens, ó Ana?
À flor da laranjeira!
à flor do alecrim!
Donde vens, ó Ana? ó ai!
- Venho do jardim!
0522 - p228 - 090
Os olhos da Marianita
Cancioneiro de Serpa 090
Os olhos da Marianita
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
090
Os olhos da Marianita
Os olhos da Marianita
são verdes, côr do limão.
Os olhos da Marianita
são verdes, côr do limão.
Ai sim, Marianita, ai sim!
Ai sim, Marianita, ai não!
Ai sim, Marianita, ai sim!
Ai sim, Marianita, ai não!
Marianita és baixinha
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
091
Marianita és baixinha
Marianita és baixinha,
usas a saia p'la lama.
Tenho-te dito mil vezes:
levanta a saia, Mariana!
092
Ó Matilde, levanta a saia
Menina Florentina
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
093
Menina Florentina
Suspirava por te ver, Já cá 'stá, tiroliroli, tirolirolé
já matei a saudade. Já cá 'stá, tiroliroli, tiroliroló!
Uma ausência custa muito Já cá 'stá, tiroliroli, meu amor,
a quem ama na verdade! tiroliroliro , abre a porta,
Ó Menina ó branca flor!
Florentina,
és a flor que em meu peito Graças a Deus que chegou
domina quem eu desejava ver!
Seu amante Deu palavra, não faltou,
delirante assim é que deve ser!
de viagem chegou neste 'stante!
0526 - p236 - 094
Aurora (Uma mãe que o filho embala)
Cancioneiro de Serpa 094
Aurora
(Uma mãe que o filho embala)
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
094
Aurora
(Uma mãe que o filho embala)
No adro de S. Vicente,
onde há tanta gente,
Aurora não 'stá.
- Cala-te, Aurora, não chores,
que o pai da criança
mais tarde virá!
0527 - p238 - 095
Ó Rosa, (Rita) arredonda a saia
Cancioneiro de Serpa 095
Redondinha, redondinha,
redondinha aos caracóis!
Esta é que é a moda nova
que cantaram os espanhóis!
Lá no Alveiral
já eu fui juiz.
Lá no Alveiral
já eu fui juiz.
Não casei com Rita, olaré,
porque ela não quis!
Não casei com Rita, olaré,
porque ela não quis!
0529 - p242 - 097
Claudina (Cesaltina)
Cancioneiro de Serpa 097
Claudina (Cesaltina)
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
097
Claudina (Cesaltina)
- Claudina! Claudina!
(cantar: Quelaudina)
Tua mãe está-te a bradar (chamar)!
- Eu bem sei o que ela quer,
não me deixa namorar!
098
Senta-te aqui, ó António!
Ó Antonio, já lanchaste?
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
099
Ó António, já lanchaste?
- Ó António, já lanchaste?
- Ó minha Mãe, 'inda não!
- Ó António, vai lanchar,
que eu fico aqui ao balcão!
Ao voltar a demasia,
ao correr do dinheiro falso.
Tenho-te dito mil vezes:
Ó Maria, pica o passo!
Linda Jóia
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
101
Linda Jóia
A Tourada
CANCIONEIRO DE SERPA - de Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
102
A Tourada
Tira o capotinho
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
103
Tira o capotinho
Esta noite nem me deito, Saia el toiro!
só ao fim de ouvir cantar! Saia el toiro
Esta noite nem me deito, da praça de Monsaraz!
só ao fim de ouvir cantar! Não o piquem!
Gosto de ouvir o bem feito Não o matem!
em certo particular! Deixem-no viver em paz!
Gosto de ouvir o bem feito
em certo particular! Tira o capotinho, sim, sim,
esta noite havemos ver
Tira o capotinho, sim, sim,
esta noite ao amanhecer!
0536 - p256 - 104
Ó Elvas, Ó Elvas!
Cancioneiro de Serpa 104
Ó Elvas, Ó Elvas!
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
104
Ó Elvas, ó Elvas!
Ó Elvas, ó Elvas!
Badajoz à vista!
Já não faz milagres
São João Baptista!
0537 - p258 - 105
Camponesa, camponesa!
Cancioneiro de Serpa 105
Camponesa, camponesa!
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
105
Camponesa, camponesa!
Camponesa, camponesa!
Eu sou de Campo Maior.
Tenho a minha fala presa,
não posso, não posso cantar milhor.
E ai, não posso cantar milhor!
Alentejo, Alentejo
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
111
Alentejo, Alentejo
Alentejo, Alentejo!
terra sagrada do pãão!
Eu hei-de ir ao Alentejo,
mesmo que seja no Verão.
Cantigas - 01 - 03 quadras
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
111
p. 272 - Cantigas 01 + 3 quadras = 003
Os alegres passarinhos
já têm outro cantar.
Aprenderam só de ouvir,
sem ninguém os ensinar.
111
p. 273 - Cantigas 02 + 6 quadras = 009
Passarinho da ribeira,
não sejais meu inimigo!
Empresta-me as tuas asas,
que eu quero voar contigo!
Os alegres passarinhos
já têm outro cantar.
Aprenderam só de ouvir,
dois amantes conversar.
Vai-te embora, passarinho,
de cima desse telhado!
Deixa dormir o menino
um soninho descansado!
Eu estava de abalada
Eu estava de abalada,
lindo amor, para te ir ver.
Armou-se uma trovoada,
mais tarde deu em chover!
0543 - p277 - 111 cantigas 06 - 01 quadras
Se o chorar aliviasse,
sempre eu estava chorando.
Mas o chorar não alivia,
p'ra que me hei-de estar matando?
A rama da oliveira,
quando cai no lume, estala.
Assim é meu coração,
quando, com o teu, não fala.
Azeitona miudinha
também vai para o lagar.
Também eu sou pequenina,
mas sou firme no amar!
O rouxinol é vadio,
faz a cama aonde quer.
É como o rapaz solteiro
enquanto não tem mulher.
Se eu tivesse amores
que me têm dado,
tinha a casa cheia,
até ao telhado!
Mocidade, mocidade!
Mocidade tudo tem.
Em chegando a certa idade,
até perde o cantar bem!
Ó leal, ó lealdade!
Bem leal que eu tenho sido!
Eu para ti, tão leal,
tu para mim tão fingido!
Eu cuidava, tu cuidavas,
éramos dois a cuidar.
Eu cuidava do almoço,
tu cuidavas do jantar!
Se eu tivesse a liberdade
que o Sol e a Lua têm (tem),
entrava na tua casa
sem licença de ninguém!
Ó lampião da esquina,
que dá luz à rua abaixo!
Eu perdi o meu amor,
e às escuras não o acho!
Candeeiro da esquina,
alumia cá pra baixo,
que eu perdi o meu amor
e às escuras não o acho!)
0543 - p285 - 111 cantigas 14 - 5 quadras
Se fores ao cemitério,
entra não peças licença.
Verás o rico, do pobre,
mesmo lá (ali) fazer diferença.
Se fores ao cemitério,
tira o chapéu, é devido.
Verás o pobre na terra
e o rico no seu jazigo.
Vamos lá saindo
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
112
Vamos lá saindo
Vamos lá saindo
p'r'esses campos fora,
que a manhã vem vindo
dos lados de aurora!
Apendices:
- Cancioneiro Infantil
- Contos e Lendas
- Provérbios
- Cancioneiro Religioso
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
0544 - p293_112
Apêndice 1
- Cancioneiro Infantil
Cancioneiro de Serpa 112
Apendice 1
- Cancioneiro Infantil
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
Pode ler as notas da autora:
http://www.joraga.net/gruposcorais/pags09_pautas_09_CSerpa_MRitaOPC/0544_CdeSerpa
_MRitaCortez_p295_112_1infantil_nota.htm
e ler lengalengas
http://www.joraga.net/gruposcorais/pags09_pautas_09_CSerpa_MRitaOPC/0544_CdeSerpa
_MRitaCortez_p297_112_1lengas.htm
0545 - p298 - 113
A Viscondessa
Cancioneiro de Serpa 113
A Viscondessa
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
113
A Viscondessa
Pode ver outras versões em diversos trabalhos e uma obra de joraga em:
http://www.joraga.net/gilvicente/pags/condessa.htm
Na Botica Nova
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
115
Na Botica Nova
Na botica nova De fato amarelo,
lá no boticário, de fato alvadio.
canta o pintassilgo, Além vem meu bem,
responde o canário. descendo o navio!
Olha a borboleta
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
116
Olha a borboleta
Olh'à borboleta
que se atira ao ar!
Olh'à borboleta
que se atira ao ar!
A menina Bia (ou outra)
(A m'nina Guadalupe)
não se quer casar!
As pombinhas da Catrina
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
120
As pombinhas da Catrina
As pombinhas da Catrina Ao passar da ribeirinha,
andaram de mão em mão. pus o pé, molhei a meia.
As pombinhas da Catrina Não casei na minha terra,
andaram de mão em mão. fui casar em terra alheia.
Foram ter à Quinta Nova,
ao pombal de São João. Fui casar em terra alheia,
Foram ter à Quinta Nova, podendo casar na minha.
ao pombal de São João. Pus o pé, molhei a meia,
ao passar da ribeirinha.
Ao pombal de São João,
à quinta da Roseirinha. Ao passar da ribeirinha,
Ao pombal de São João, água sobe e água desce.
à quinta da Roseirinha. Dei a mão ao meu amor,
Minha mãe mandou-me à fonte, antes que ninguém soubesse.
e eu parti a cantarinha!
Minha mãe mandou-me à fonte, Se tu és o meu amor,
e eu parti a cantarinha! dá-me cá os braços teus!
Se não és o meu amor,
vai-te embora, adeus, adeus!
Para ver e ouvir AQUI - Músicas da Carochinha - 14 - As Pombinhas da Catrina
http://www.youtube.com/user/childrenvideos - http://www.youtube.com/watch?v=AgSTBwEwjt8
0554 - p357 - 122
Cancioneiro Religioso
Cancioneiro de Serpa 122
Lá no palácio real,
e uma estrela baixou.
Visitá-lo, Deus Menino
Que Deus ao mundo mandou.
As Janeiras
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
124
Janeiras
Os Reis
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
125
Aos Reis
Cântico a S. Francisco
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
127
Cântico a S. Francisco
Salvador do mundo,
que a todos salvais,
Salvai nossas almas!
Bendito sejais!
O Bendito - Louvado
não me há-de esquecer,
que a Virgem Mãe, do Carmo
me há-de valer!
CANCIONEIRO DE SERPA -De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
131
Kyrie *
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
132
Aleluia *
1. 'Scutai Jesus vai falar!
Aleluia, aleluia,
aleluia, aleluia!
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
133
O Bom Pastor *
Quando Te encontro, descanso,
Tu reconfortas minh'alma! Tua bondade me ajuda
Cristo Senhor, és o guia, no viver de cada dia.
O Bom Pastor
que me conduz, Minha morada pra sempre
minha Vida e minha Luz, seja Tua casa, Senhor!
minha Vida e minha Luz!
1
Bendito, bendito sejas,
Cristo meu Senhor
pela Eucaristia!
És força no caminhar,
Luz no entardecer,
Estrela que nos guia!
2
A Ti vão matar a sede,
Fonte de Água Viva,
para a Vida Eterna!
Os pobres e oprimidos
encontram em Cristo
a sua cisterna!
3
Quem bebe de qualquer fonte
sempre terá sede
no seu caminhar.
Abristes o coração,
dele'saiu a Igreja,
nossa Nãe querida!
5
Vós todos que tendes sede
vinde às Águas Puras
mesmo sem pagar!
Pode ouvir AQUI - uma versão pelo Trio Odmira e Quim Barreiros:
http://www.youtube.com/watch?v=A7-K2pAMmN0
0570 - p390 - 138
Senhora do Livramento
Cancioneiro de Serpa 138
Senhora do Livramento
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
138
Senhora do Livramento
Senhora do Livramento,
livrai o meu namorado,
que me vai deixar sozinha,
ai meu Jesus!
Ai meu Jesus!
Pela vida de soldado!
Pela vida de soldado!
Senhora de Guadalupe
CANCIONEIRO DE SERPA - De Maria Rita Ortigão Pinto Cortez - Edição do Município de Serpa, 1944
139
Senhora de Guadalupe
Senhora de Guadalupe,
Entre os olivais metida,
És de Serpa a Padroeira
E dos Serpenses, Mãe querida!
in
CANCIONEIRO DE SERPA
de Maria Rita Ortigão Pinto Cortez,
Edição da Câmara Municipal de Serpa, 1994, com 410 páginas
com escrita, pautas e desenhos à mão!!!
continuação de Lista 01 (ver antes)
63 PAUTAS MUSICAIS
in TRADIÇÃO de SERPA, publicada entre Janeiro de 1899 e Junho de 1904
LISTA 03
(153 a 203) 51 (em 25) PAUTAS MUSICAIS
in subsídio para o
CANCIONEIRO POPULAR do BAIXO ALENTEJO
Volume II, Comentário, recolha e notas de Manuel Joaquim Delgado, 2ª ed. INIC, Lisboa,
1980 (1ª 1955).
LISTA 04
(204 a213) 10 PAUTAS MUSICAIS
in
CANÇÃO POPULAR PORTUGUESA
de Fernando Lopes Graça, 2ª ed. remodelada e ampliada, Publicações Europa-América, Mem
Martins, 1974 (1ª 1954).
LISTA 05
(214 a 244) 31 PAUTAS MUSICAIS
in
CANTARES DO POVO PORTUGUÊS
Estudo crítico, recolha e comentário de RODNEY GALLOP, 2ª ed. Instituto de Alta Cultura,
Lisboa, MCLX (1ª 1934? - trabalho de campo desde 1932... dois anos e meio...).
LISTA 06
(245 a 282) 38 PAUTAS MUSICAIS
in
CANCIONEIRO POPULAR PORTUGUÊS
Michel Giacometti, com a colaboração de Fernando Lopes Graça, Círculo de Leitores, Lisboa,
1981.
LISTA 07
(283 a 307) 25 PAUTAS MUSICAIS
in
MÚSICA TRADICIONAL PORTUGUESA
(Pode ver a OBRA in) Cantares do Baixo Alentejo
por J. Ranita da Nazaré, Biblioteca Breve, Instituto de cultura Portuguesa, Venda Nova,
Amadora, 1979.
LISTA 09
(de 308 a 432) PAUTAS MUSICAIS
MOMENTOS VOCAIS DO BAIXO ALENTEJO – Cantares do CANCIONEIRO DA TRADIÇÃO ORAL,
de João Ranita da Nazaré, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1986
CANCIONEIRO DE SERPA
de Maria Rita Ortigão Pinto Cortez,
Edição da Câmara Municipal de Serpa, 1994, com 410 páginas com
escrita, pautas e desenhos à mão!!!
http://www.joraga.net/gruposcorais/pags09_pautas_09_CSerpa_MRitaOPC/0433_CdeSerpa_MRitaCorte
z_000_000_p410_listade410pags.htm