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1.

Vejam
2. Vejam

bem que não há só gaivotas em terra quando um homem se põe a pensar, quando um homem se põe a pensar
bem daquele homem a fraca figura desbravando os caminhos do pão, desbravando os caminhos do pão

bem, vejam bem, que não há só gaivotas em terra quando um homem se põe a pensar, quando um homem se põe a pensar
bem, vejam bem, daquele homem a fraca figura desbravando os caminhos do pão, desbravando os caminhos do pão

Quem lá vem dorme à noite ao relento na areia, dorme à noite ao relento no mar, dorme à noite ao relento no
E se houver uma praça de gente madura ninguém vai levantá-lo do chão, ninguém vai levantá-lo do

Quem lá vem, quem lá vem, dorme à noite ao relento na areia, dorme à noite ao relento no mar, dorme à noite ao relento no
E se houver, e se houver, uma praça de gente madura, ninguém vai levantá-lo do chão, ninguém vai levantá-lo do
mar.
chão.

mar.
chão.

E uma estátua Uh a ar-


Quando um homem Uh pen-

1. E se houver uma praça de gente madura, e uma estátua, e uma estátua de febre a arder
2. Vejam bem que não há só gaivotas em terra quando um homem, quando um homem se põe a pensar

der Anda alguém, pela noite de bréu à procura, e não há quem lhe queira valer, e não há quem lhe queira va-
sar Quem lá vem, dorme à noite ao relento na areia, dorme à noite ao relento no mar, dorme à noite ao relento
no

Anda alguém, anda alguém, pela noite de bréu à procura, e não há quem lhe queira valer, e não há quem lhe queira va-
Quem lá vem, quem lá vem, dorme à noite ao relento na areia, dorme à noite ao relento no mar, dorme à noite ao relento no
ler.
mar.

ler.
mar.

vejam bem.

vejam bem.

No céu cinzento sob o astro mudo, batendo as


asas p’la noite calada.Vêm em bandos com pés de veludo, chupar o sangue fresco da manada.

Se alguém se engana com ar si-

Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo Eles comem tudo, eles comem

sudo, e lhes franqueia as portas à chegada. Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada. Eles comem tudo, eles comem

tudo, eles comem tudo e não deixam nada.

tudo, eles comem tudo e não deixam nada.


A toda a parte chegam os vampiros, poisam nos prédios, poisam Trazem no ventre despojos antigos, mas nada os prende
nas calçadas. às vidas aca-

badas. São os mordomos do universo Senhores à força mandadores sem lei, Enchem as tulhas
todo, bebem vinho

novo, dançam a ronda no pinhal do rei. Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo. Eles comem tudo, eles comem

Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não Eles comem tudo, eles comem
deixam nada.
tudo, eles comem tudo,e não deixam nada. No chão do medo tombam os vencidos, ouvem-se

tudo, eles comem tudo e não deixam nada.

os gritos na noite abafada, jazem nos fossos vítimas dum credo, e não se esgota o sangue
da manada.

Se alguém se engana com seu ar si-

Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo Eles comem tudo, eles comem

sudo, e lhes franqueia as portas à chegada. Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo Eles comem tudo, eles comem
e não deixam nada.
tudo, eles comem tudo,e não deixam nada. Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo Eles comem tudo, eles comem

tudo, eles comem tudo,e não deixam Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não Eles comem tudo, eles comem
nada. deixam nada.

tudo, eles comem tudo, e não deixam nada.

tudo, eles comem tudo, e não deixam nada.

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