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SANSÃO

1.Nome.Nohebr ai
co,homem dosol(shi
mshon,
l
it
eral
ment e,
“pequenosol”
),masalgunsdãoosigni
fi
cado
de“di
sti
nto”ou“fort
e”.

2.Famíli
a.Foi ofil
hodeManoá, membrodatr
ibodeDã.
Seunascimentof oipr
ev i
stoporum anj
odoSenhor,
pois,
deformav i
olenta,el
edev i
acumpr i
ramissãodeal
ivi
ara
opressãodeIsraelpelosfi
li
steus.

3.Obser vaçõespessoai s.Em Ti mna, elesei nteressou


pelafilhadeum f il
ist
euecom el acasouapesardos
protestosdeseuspar entes.Quandodesuapr i
mei rav i
sit
a
parav eraj ov em mul her,um l eãooi nterceptou, masi sso
nãof oi problema, poisaquelegi gantenãot evenenhum
problemapar amat aroani mal .Naf estadecasament o,ele
propôsumachar ada,quef aziapar tedoent reteniment o
naocasi ão.Pr omet euroupasàquel esqueconsegui ssem
resolveroquebr a-cabeças.Ni nguém consegui u, mas,
pressionandoaesposadeSansão, arespostaapar eceu.
Em umaf úriapar aconsegui rasr oupas,elefoi a
Asquel om, mat ou30f i
l
isteusel evousuasr oupaspar a
daraosf alsossol uci
onador esdechar adas.Ocasament o
l
ogof r
acassou: suamul herf oi dadaaout roeel evoltouà
casadeseupai (Jz14.1- 20).Ohomem er aumamáqui na
demat ar.Par
asev ingardesuamul her
,seusogroeos
fi
li
steusdemodoger al
,el eprendeu300chacais, amarr
ou
seusr aboseosenv i
ouaoscampos, oquedestruiuas
colheitas.Osfi
li
steusficar am fur
iososemataram a
mul herdeSansãoeseusogr o.Amáqui nademat ar
respondeucom out rogr andemassacr edefi
li
steus(Jz
15.1-80).

4.Apr omessadonazi reado, queexigiacabel


osl ongos,
sem cortes,exist
iadesdeonasci mentodeSansão, mas,
aolongodesuav i
da,encont r
amosmui tasi
nfr
ações
dessacondi ção.VerNúmer os6.2-21,paradet
alhessobr e
estapromessa.Ohomem quenãocumpr i
ssesuas
promessasr eli
giosasti
nhaumav idacheiaderev ersõese
vi
olência,eacabav amor rendopremat urament
e, algo
muitotemi dopeloshebr eus.

5.Out r
asv i
cissi
tudes.OuSansãoest av
aat r
ásdos
fi
li
steus,ouosf il
ist
eusest avam atrásdele.Vingançaéo
nomedoj ogo.Apósoi ncidentedoschacai s,seuprópr
io
povoopr endeu( porconsiderá-l
oum encr enqueiro)eo
entregouaoseui ni
migo.Sansãof oiamarradocom duas
cordasei mobi l
i
zado.Elesconcor daram em nãomat á-
lo
com aspr ópriasmãosel ev ar
am- noaLeí( Lehi,que
signif
icaqueixo) .Aliosfil
isteusor eceberam e
pretendiam div
er t
ir
-seaot orturá-l
oemat á-l
o.Masquando
Sansãoouv i
uosgr i
tosdet ri
unf o,
suaf orça
repentinamenteanor mal reapareceu.Eler ompeuas
cordas, agar
rouoquei xodeum asnoei mediatament
e
mat oumi lfi
l
isteus.Acabou- seahi stóri
adeamar raro
homem com cor das!( Jz15.9-20).

6.Sent indo-serazoav elment ebem, elef oi aGazaeal iviu


umal indajov em, umapr ost it
uta, emant everelaçõescom
ela.Oshabi tantesdaci dadef echaram ospor t
õeseo
conf i
naram naci dade, pl
anej andomat á-lonodi asegui nte.
Pelamanhã, amáqui nademat ardeixouacasaonde
passar aanoi tecom amul herev i
uospor tõest rancados.
Imediatament equebrouast ravasel ev ouconsi gotodaa
estruturadopor tãoat éot opodeunsmor rosdas
redondezas.Acabou- seahi stóriadeconf i
narohomem
com por tões!(Jz16.1.3.).Issoocor r
euporv ol
tade1070
a.C.Meusami gos,estour elatandoapenaspar teda
históri
a,poiscont á-l
at odaser iaassust ador .Ohomem
andav aporaícomoZeusencar nadoef aziaoquequer ia
com homens, oque,demodoger al
,si
gni f
icavamat á-
los
exatament ecomof aziaZeus.

7.Aper
ver
saDal
i
la.Ohomem quenenhum homem pôde
conqui st arfoider rubadoporumamul her, umahi stór ia
tãoant igaquant oopr ópr i
omundo.Apósv áriast entat i
vas,
aquel at emí velmul herf oicapazdear rancardeSansãoo
“segr edo”desuaf or ça.Nenhum homem poder iasert ão
fortequant oel esem al gum tipodesegr edo.Apr omessa
hav i
asi dof eitaaYahweh, eseusl ongoscabel oser am o
sinal dopact o.Seseuscabel osf ossem cor t
ados, Sansão
ser i
ar eduzi doànor mal idade.Osf il
ist
eusconsegui ram
cor t
ar -
lheoscabel osepr endê-lo, depoisocegar am eo
forçar am amoergr ãos( comoum ani mal )nomoi nho
giratóriodeumapr i
são.Masseucabel ov olt
ouacr escere
nenhum f i
li
steuper cebeuoper igoqueseapr oxi mav a.Em
umaocasi ãoespeci al,par ahonr arodeus- chef eDagom,
osf il
ist eust roux eram Sansãopar afazerpar tedadi v ersão
nof est iv al
.Af est aest avasendor eali
zadaent r
edoi s
pilaresquesust ent avam acasa.Apósumar ápi daor ação
aYahweh, Sansãoagar r
ouospi lares,derrubou- ose, com
eles, acasat oda, mat andoasi mesmoeat rêsmi l
fi
listeus.Assi m,com suamor te,Sansãomat oumai s
i
nimi gosdoquehav iamat adodur antetodaasuav i
da, o
quef oi umar ealizaçãoet anto( Jz16) .

8.Hist
ori
cidade.Oscrít
icosconsider
am essahi
stóri
aum
fol
clor
eromânt i
coedramát i
co,um ti
poderomance
anti
go.Outrosacham quetudoissofoiv
erdade,pondoe
ti
randoal
gunsdet al
hes.Outr
osaindaestãocert
osdeque
apenasmet adedat emív elhi
st ór
iafoicont ada,poi
selaé
assustador ademaispar aserexpost a.Dequal querfor
ma,
dizem queohomem “ j
ulgouI srael
”porv i
nteanos( Jz
16.28-31),emboraahi stóriasobr eSansãonadaapont e
nessadi reção,maisinteressadaem di scursarsobrea
i
ncr í
vel máquinademat ar.SuponhoqueSansãonada
tenhaf eit
opar aj
ulgar.Eleest avaocupadodemai s
entrandoesai ndodeencr encas.

9.Car áter.Nãohámui toquef al


arsobr eo“ caráter”deum
homem comoSansão.El eeraum homem deação, nãode
pensament o,excet oquandousousuai nt el
igênci apar a
ajudá-loar eal
izarseuspl anosdest rutivos.Porout rol ado,
Sansãot eveváriosencont rospróximoscom Yahweh, eo
DeusdeI sraelnuncaodesapont ou.Osegr edodesua
forçaf oiaassoci açãocom Yahweh, nãoseuscabel os,
queer am apenasum sí mbolo.Sansãof oi onazi reado, o
homem deext r
aor dinári
aforçasobr enat ural,aqual ele
recebeucomoumadádi vadeDeuspar acumpr iruma
mi ssãoespecí fi
ca.El ecomet eumui toser r
oset omou
másdeci sões,masai ndaassi m consegui ur ealizaro
trabalho,et al
vezessasej aumaboadescr içãodamai ori
a
denós.Suahi stór i
aécont adaem Juí zes13- 16.Elef oio
Hér culesdoshebr eus.Verdadeirament e, comodi sse
Hér cules,sepudesset erencontradoum l ugarpar ase
posi ci
onar ,
eleteriasidocapazdemov eromundot odo.
<<Ant
.I
níci
oPr
óx.
>>

SANSÃO
;‫ן‬
‫ו‬‫)שמש‬ LXXΣαμψών, si
gni
fi
cadodiscut
ido;ensolar
ado,
homem dosol oufi
lhodosolfor
am propost
os) .Jui
ze
heróideIsr
ael
, f
amosoporsuaprodigi
osaforçaexibi
da
contr
aosf i
li
steus(
Jz13-16)
.

1.Nome.Or el
atobí bliconãodáexpl icação, etimol ogi
aou
si
gni fi
cadopar aonomeSansão.Cont udo, éder ivadode
shemesh, quesigni f
ica“ sol”.Istonãoéi nesper ado, vi
sto
queSansãonasceuasoment epoucosqui lômet rosde
BeteSemes, acidadecuj onomesi gni fi
ca“ casadosol ”
.
Presumi v
el menteaci dadef oi outr
or aol ugardeum
sant uári
oaodeus- sol.Prov av elment eambososnomes
sejam sobr evi
ventesdaant igaCanaã, oquer efletea
ador açãocanani t
adosol ant esdeI srael estabelecer -
se
nat erra.Istolevoual gunsai nterpretaram ahi stóriade
Sansãocomoum mi tosol ar.Cont udo, estainterpr et
ação
nãopodesersust entada( v ejaGast er,My th,Legendand
Cust om int heOl dTest ament , 434ss.par ar efutação).
Embor aaderi
v açãodeSansãodeshemeshsej acl ara,a
funçãodat ermi nação-õndonomenãoét ãocl
ara.
Provav el
mentei ndicaum signi
fi
cadocomo“ ensolarado,
solar
”, ou“homem dosol ”,embor apossaseruma
terminaçãodimi nutivasi
gnifi
cando“fi
lhodosol ”
.Em t odo
caso, nomesugar í
ti
coscom umat er
mi naçãosi
mi larsão
comuns.I stotambém sust entari
aasugest ãoacimade
queSansãoer aor i
ginal
ment eum nomecanani ta.

2.Panodef undohistóri
co.Sansãonasceudur anteo
perí
ododosj ui
zes,provavelmenteporv oltadoi ní
ciodo
séc.11a. C.Duranteesteper í
odo,Deusl evantouher óis
nacionaisparaliber
tarseupov odeseusi nimigos.Est es
l
ibertadoresforam chamadosdej uizes( ‫ים‬‫)שפט‬ ;Sansãoé
oúltimojuizmenci onadoant esdat ransiçãodeEl ie
Samuel paraamonar quia.Osf i
li
steuser am osi nimigos
maist emíveisdeIsraelnestaépoca, osquai sDeust inha
usadopar aopr i
miraIsraelporcausadesuasmásações
(Jz13.1).Sansãonasceunest asituaçãoaf im decomeçar
aliv
rarIsraeldamãodosf i
l
isteus(13.5).

3.Nascimento.Osquat
rocapí
tul
osdeJuízes(13-16)
dedi
cadosaSansãof or
am const
rui
dossobreot emade
um votoquebrado—um temaconsagr
adopel otempona
hi
stóri
adalit
eratur
a.Mesmoantesdeternascido,Sansão
f
oi desi
gnadoum nazi
reu,
eoescri
torusouum capí
tul
o
i
nternoparaenf
ati
zari
sso(Jz13)
.

Sansãonasceunumaf amí liadat ri


bodeDã.Seuspai snão
ti
nham t i
dof il
hospor quesuamãeer aest éril(13.2).No
mundoant igo,nãot erf ilhoser aconsi deradoumadas
piorescoi sasquepoder iaacont eceraum casal ,e
particularment eaumamul her,quepoder iar ecebero
divórcioporest ar azão.Fi lhosmachoser am mai s
desej áveisport rêsr azões: (1)dav am cont i
nui dadeao
nomedaf amí li
a( not eaf r
equent emençãodeXf i
lhodeY
port odaaBí bli
a); (2)seusl abor eseramai sv ali
ososnuma
sociedadeagr ícola; (3)nãoer am t ãodispendi ososquanto
asmoças, porqueumamoçanaépocadocasament o
ti
nhaquet erum dot edeseupai .Nãoésur pr eendente,
então, quehaj af requent emençãoaonasci ment odeum
fi
lhodeumamul herant eriorment eestéril
: cp.Sar a(Gn
16.1; 18.1-15;21.1- 3); Rebeca( Gn25. 21- 26) ;Raquel (Gn
30.1,2,22-24);Ana( 1Sm 1)eI sabel (
Lc1. 5-25) .Vistoque
nasci ment osdemul her esest éreisnãoer am comuns,
fr
equent ement eonasci ment oer adiv
inament eanunciado
antesdot empo.Abr aão, oesposodeSar a, eZacar i
as,o
deI sabel,foram i nformadosdequesuasesposasest ér
eis
conceber i
am.Cont udo, oanúnci odeSansãonãov eioa
seupai ,Manoá, masasuamãe, queper maneceanôni ma.
Manoáor ouporumav isitaadi cionaldohomem deDeuse,
quandoopedi dofoi concedido, el
epediuporinst r
uçõesa
respeit
odaeducaçãodof i
l
hopr ometi
do.Finalment e
Manoáapr esentouum sacr i
fícioaoanjoeper gunt ou-
lheo
nome( Jz13.15-17).Elenãor ecebeuresposta( cp.Jacó,
Gn32. 29)vi
stoqueosnomeser am consider
adosa
essênciadeumapessoa, econheceronomet rar i
a
consigoahabili
dadedecont rolarapessoa.Soment e
depoisdoanjodesapar ecernachamadosacr ifíci
o,
Manoáesuaesposaper ceber am quetinham faladocom
um anjo(Jz13.21-23).

Asi nstruçõesqueoanj odeuf oram fundament aisparaa


promessadeum f ilho.Omeni noquei rianascerdev eria
serconsagr adoaDeuscomoum nazi reudesdeo
nasci mento.Ov ot
onazi r
euenv olvi
at r
êspr oibi
ções: (1)
cont raocomeroubeberdof rutodav i
deira;(2)contraa
cont aminaçãoporqual quercoisaimpur a;(3)cont r
ao
cortarocabel o.Tr
êsv ezesapr oibi
çãof oirepetida,cada
umadel asendereçadaasuamãe( 13.4,5,
7,14).A
i
mpl icaçãoéqueomeni nodev i
asert ãocompl etamente
consagr adoaDeusquesuamãet i
nhaqueseabst er
dest ascoisasenquant oeleai
ndaest ivessenov entr
e.As
repet i
çõeseram claramenteintencionais,enãodei xam o
l
eitorcom dúv idaquantoaot emadahi stóri
a.
Asregraspar aum nazireusãodadasem Números6.2-21,
masem Juí zesaor dem foimudada,demodoquea
proi
biçãocont r
aocor tedecabelovi
esseporúlt
imo.I
sto
novament efoiproposit
al,j
áqueoclí
maxdahi st
óri
av ei
o
quandoSansãoquebr ouseuv ot
oepermiti
uqueseus
cabel
osf ossem cortados.

4.Vida.Av i
dadeSansãofoiahistór
iadesuaquebr adas
tr
êspr oi
biçõesdovotonazi
reu.Anarraçãohebrai
ca
ati
ngeseuaugeaodescr evercomoSansãov i
olouest
as
proi
bições,cul
minandocom Dali
lacortandoseucabel
o.

Apr i
meiraaventuradeSansão, oudesv entura,envolveu
umav iagem aTimna( 14.1-
4).Timnaest avaem t err
itóri
o
fi
li
steu,masnãomai sdoquepoucosqui lômet rosdacasa
deSansão, em Zor á.Apassagem ent reIsraeleFilí
stiaera
fáci
lporqueosf il
isteuscontrol
avam osudoest edeI srael
(Jz15.11).Em TimnaSansãoapai xonou- seporuma
mulherfil
ist
éia.Estaser i
aapr i
meiradast r
êsmul heres
quedemonst rari
am suar uí
na.Sansãov oltoupar aacasa
deseuspai scom opedi dodequeobt i
vessem- nacomo
suaesposa.Embor aseuspai sobjetassem, preferi
ndoem
vezdelaumai sr
aelitacomonor a,tudoistoest avano
propósit
odeDeus( 14.
4).
Duasv i
agem adici
onaisàTi mna, parav ersuanamor ada,
tr
ouxeram aprimeir
av i
olaçãodeseuv otonazi reu( 14.5-9).
Em umaocasi ão,el
eencont r
ouum l eãoem seucami nho
eomat oucom asmãosv azi
as( 14.6).Par oupar av era
carcaçadoleãoem suapr óximav i
agem eaencont rou
cheiademel.Então,pegouum pouco, comeuel evouum
poucopar aacasadeseuspai s.Númer os6. 6indica
especif
icamentequeum nazi r
eunãodev iaapr oximar -se
deum cadáv er
.Umav ezqueot ext odizqueSansãonão
disseaseuspaisoquet inhafeito( Jz14. 6,9),a
i
mpl i
caçãoéqueel esabiaqueest avaquebr andoseuv oto.

Aquar t
av i
agem deSansãopar aTimnafoi paradesposar
amul herfi
l
ist
éia(Jz14.10-
20).Eledeuumaf estapara
cel
ebraraocasião.Apalavrahebrai
caparaf esta(misteh)
si
gnifi
caumar odadadebebi daqueosf i
l
isteust eri
am
gostado.Emboraot ext
onãodi gaespeci
ficament eque
Sansãobebeu, ai
mpl i
caçãoclaraéqueeleof ez,edeste
modoquebr ouosegundor egulamentodeseuv oto
nazi
reu.

Também nasf
est
ivi
dadesdasnúpci
as,Sansãopr
opôsum
eni
gmaquegir
avaem tor
nodeum jogodepalavr
as
(14.14,18).“ Mel”e“ leão”sãoapar entement ei dênticasem
hebraico( v ej
aJ.R.Por ter, JTS13[ 1962],106- 109) .Seus
amigosr esponder am oeni gma, esper andoapar entemente
atéoúl timomoment oant esdocasament oser
consumado( 14.18) .Enf ur ecido,Sansãof oiaAscal om,
mat out ri
nt ahomenseusousuasv estiment aspar apagar
aapost aquet i
nhaf ei t
ocom seusami gos.Ent ãor etornou
paracasasem consumarseucasament o.Algunst êm
argument adoqueocasament ointentadoer aum t ipode
casament omat riarcal ,conheci docomosadi qâ, ondeo
mar idov i
v ecom af amí liadesuaesposaouf azv isit
as
peri
ódi casael a.Ent r etant o,umav ezqueSansãoadei xou
num moment odei ra( 14. 191nósnãosabemosseel e
i
ntent aval evarsuaesposapar acasadepoi squeas
ceri
môni asest ivessem t ermi nadasouv i
vernacasadel a.

Quandor etornouaTi mnapar av i


sit
arsuaesposa, foi
i
mpedi dopel opaidela;elatinhasidodadaem casament o
aopadr i
nhodeSansão( 15.1,2).Deacor docom al ei
cananit
a, i
nfluenci
adapel alei sumerianaebabi lôni
ca, o
paipoderiadarsuaf i
lhapar aout roquandoopr imeiro
noivoadei xasseantesdaconsumaçãodocasament o.
Maser aexpr essamentepr oibidodá-laaopadr inho, oqual
deviaprotegerosinteressesdonoi vo.Av i
ngançade
Sansãof oiqueimaroscamposdecer eaisdosfili
steus
atandodeumamanei raher óicatochasdef ogoàscaudas
de150par esder aposas( 15.3-5).Ov iddi zqueer ausual
env i
arraposaspar adent r
odecamposcom t ições
amar r
adosasuascal dasnof estival anual deCer es(Fast
i
i
v .680ss. ).Umat áticasimilarfoi empr egadaporHani bal
,
quandoel eassust ouast ropasr omanasenv i
andoboi s
paradent rodeseuscamposcom t içõesamar r
adosa
seuschi fr
es( Lí vi
oxxi i
.16ss. ).Osf ili
steus, sabendoquea
l
ei estavadol adodeSansão, tornar am v i
ngançacont raa
noivaeseupai ,queimando- os—ot ratament ocomum de
umaadúl tera( 15.6).EntãoSansãor espondeumat ando
mui tosfil
i
st eus( 15.8).Mai starde, em out raocasião,
mat oumi l fi
li
steusapenascom aquei xadadeum j umento
(15.15,16).

Asegundamul herdeSansãof oiumapr ostit


utaqueele
encontrouem Gaza( 16.
1-3).EnquantoSansãoest ava
tendorelaçõessexuaiscom elaosfili
steustramaram sua
mor t
e.Masapesardeseuspl anosbem el aborados,
ele
escapoucar r
egandoospor tõesdaci dadepar aum monte
próximoaHebr om, auns65km di stante.Estaeraapior
humi l
hação,porqueospor t
õesdaci dadesimbol i
zavam a
forçanacional
.

AquebradeSansãodeseut er
ceir
ovot
otrouxesuaruí
na.
Osfi
li
steusest
avam desesper
adosecont
inuamente
planejav am seuf im.Aopor tunidadev eioquandoSansão
apai xonou- seporDal i
l
a, aterceiramul herdesuav i
da
(16.4-22) .Elav i
vianoVal edeSor eque, somenteapoucos
quilômet rosdesuacasa.Ospr í
nci pesdosf i
li
steus,que
eram em númer odeci nco(cp.Jz3. 3)egov er
nav am as
cincoci dadesf i
li
stéias,agorav ieram aDalilacom um
subor nof antástico.Cadaum of er eceuael amilecem
siclosdepr ata,umasomacom poderdecompr abem
dent rodasci ncof i
guras.Em nenhum l ugarelaéchamada
def ili
stéia,et al
veznãof osse,vistoqueosubor nof oit
ão
alto.

Todav ia,suacol aboraçãopar eceindicarqueer auma


fi
listéia; otamanhodosubor nomost rariaentãocomo
Sansãoer av ali
oso.Dal il
aseent regoui mediatament eao
trabal hocom t odooseuchar mef eminino,procurandoo
segr edopar aaf orçadeSansão.Poral gum t empoel a
falhou, por
queSansãoaenganout r
êsv ezes: (
1)
rompendoset et endõesf rescos(16.6-91;(2)arrebentando
cor dasnov as( 16. 10-
12);(3)remov endot odaaur didura
det earem suasset et r
ançasdecabel onãocor tado
(16. 13,14).Est eúl ti
moev entolevouahi stóriaaocl í
max
deduasmanei ras: (
1)trêsculminadoporum quat r
oéum
model odecl í
maxcomum ( cp.Am 1.3ss. );(
2)oengano
deSansãocom r espeit
oaseucabel ologov eioar evel
ara
ver dade.Ocl ímaxv eioquandoSansãosucumbi uàs
súplicasdeDal i
laedi sseaelaquesuaf orçar esidi
aem
seucabel o.Elaacalmou- oparadormirecortousuasset e
trançasprivandoSansãodesuaf or
ça.Além disso,Sansão
tornou-secativodosf il
ist
eus.Seusolhosforam v azados
(umapuni çãohabi tual,
cp.1Sm 11.2;2Rs25.7) ,efoi
colocadopar av i
rarum moi nhonumapr i
sãoem Gaza( Jz
16.21).Aliseucabel ocomeçouacr escernov ament e
(16.22).

Sansãonãof oioúnicoem quem um cabel olongoestava


associ adocom af orçaher ói
ca.Guerrei
rosacaianos
const antement eeram chamadosde“ cabel
udos”(Il
í
ada
2.323, 443,etc.)
.Af orçadecombat edodeusFeboest ava
associ adaaoseucabel onãot osqui
ado( I

ada20.39).
Fi
nalment e,oépicodeGi l
gamésaf i
rmaqueopoder oso
Enkidut inhacabelosl ongoscomoumamul hereaar t
e
gli
pticacompr ovaisto.

5.Mor t
e.Amor t
edeSansãov eiocom seuat oher ói
co
fi
nal.Paracelebraracapt uradeSansãoedargl óri
aa
Dagom, seudeus, osfil
i
steusreuniram- senum Templ o
em Gaza.Sansãof oichamadodapr i
sãopar aser
zombadodi antedogr upodepessoasr eunidas.Levado
porum pequenor apazpar aumaposi çãoentreosdoi s
pil
ares,Sansãopedi upar aapalparospi lar
es.Entãooroua
Deusporf orçapar asevingar
.Deusr espondeueSansão
empur rouospilaresdesustentaçãodoTempl o.Embora
i
stor esul
tasseem suapr ópri
amor t
e, elematoumais
fi
l
isteuscom est eatodoquedur antet odaasuav i
da.El
e
j
ulgouI sr
aelforvinteanos(16.28-31).

6.Car áter.Sansãof oiumaf igur aum t antoeni gmát i


ca,
com mui topoucasi milaridadeaosout rosj ui zes.Elese
pareciacom el essoment eporserpossui dordoEspí rit
o,
queinesper adament eseapoder av adeleeodi r
igi
aauma
açãov i
olent a,exi bindoem si umaf or
çaext raordinária.
Massuaspr oezassempr ef oram i ndividuai s.Elenão
chamouni nguém mai spar aaj udá- lo,
nãol ider out r
opas
paraabat alhaeem nenhum sent idof oium l í
dernaci onal.
Nav erdade, tudooqueel ef ezf oiparasev ingardeseus
próprioser r
ospessoai snosf i
listeus.Por ém, achavepar a
oent endiment odeSansãodev eserencont radanest as
proezasi ndi viduai s.Sãodepr opor çõestão
extr
aor dinár i
asqueSansãodev eserent endi docomouma
fi
guraher óica, vivendoem umaépocaher óicaer egistr
ado
em li
teratur aher óica( Par aev idênci a,vej
aaobr adeC.H.
Gordon, especi alment eTheCommonBackgr oundof
GreekandHebr ewCi vil
izations, eadi sser taçãodeC.E.
Armer ding, TheHer oicAgesofGr eeceandI srael:A
Lit
erary-Hi storical Compar i
son) .Compar açõescom out ras
fi
gurasher óicas, taiscomoHér cul eseGi l
gamés, são
muitoiluminador
as.Mascompar açõesnãoquerem di
zer
paral
elospont oapont
o.Éalar
garaev idênci
aencontr
ar
osdozet rabal
hosdeSansãoef azerparal
eloaosdoze
tr
abalhosdeHér cul
es,comoalgunstêm feit
o.

7.Si gnificadohi stór i


co.Ol ocal dasf açanhasdeSansão
foi aolongodaf r
ont eir
aent r
eosf ili
st euseat ri
bodeDã.
Assi m, osi gnifi
cadohi st óricopr imár iodahi stór
iaéa
per cepçãoquenosdásobr eav i
daaol ongodaf ronteir
a.
Est ainfor maçãoégr andement esoci ológi ca—cost umes
decasament oef estasdenúpci as, relaci onament oscom
mul her es, char adas, subor nos, etc.Hát ambém
i
nf ormaçãosobr eodomí niodeI sr ael pel osf i
li
steus.A
tri
bodeDã, naquel et empo, t
inhaseexpandi doem di r
eção
àcost adoMedi terrâneo( Jz5. 17) ,masnosdi asde
Sansãot ant oDãquant oJudáer am cont roladaspel os
fil
i
st eus( Jz15. 11) .Apr essãoer at ãogr andequepel o
menospar tedat ribodeDãmi groupar aonor te(cps.17;
18) .Asar masdeSansão—umaquei xadadej ument o,suas
mãosv azi aseaf orçaf ísica—cl arament ei ndicam que
Israelest av asem ar masdeguer raeexpl icam osucesso
dosf i
li
st eus.Osf il
isteust i
nham umacul turamat eri
al
super ior, quei ncluíaaf undi çãodef err o.El esguar daram
especi ficament eest econheci ment oei mpedi ram os
i
sr aeli
tasdeapr endereusá- l
opar af azerar masdef err
o
(1Sm 13. 19- 23) .Assi m, Israel nãoer aameaçapar aos
fi
li
steus,
amenosqueti
vessem um homem de
extr
aordi
nár
iaf
orça,
comoSansão,lutandoporel
es.

8.Signifi
cador eli
gioso.Vi stoqueSansãoéumaf igura
heróica,vi
vendoem umaépocaher óica, devemost ornar
cuidadoaoext r
airosi gnificador eli
giosodesuav ida.Suas
façanhasr esult
aram dasci r
cunst ânciasdeumav i
dar ude.
Assim, suasv i
rtudesev íci
oser am asdaépocaher óicana
qual vi
veu,enãodev em seri mitadasouev i
tados,
conformeocaso.Sansãoquebr ouseuv otonazireue
desobedeceuaDeus, nissoest áseusi gnifi
cadoreli
gioso.
Suav idaéum exempl onegat i
vodeum l ídercari
smát ico
quet eveum f i
mt rágico, porém her óico.Apesardi sso, sua
vit
óriaparcialsobreoi nimigof oiar azãopar anomeá- l
o
entreosher óisdaf é(Hb11. 32).

BIBLIOGRAFIA.G.F.Moor e,Judges,ICC( 1895),312-365;


P.Car us,
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Samsonandt heAss’ sJaw” ,JBL33
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IeIV(1940);C.F.Burney,Judges( 1930), 335-
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Compar issonBet weent heFeat sofSamsonandt he
Labour sofHer cules” ,
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J.C.Moy
er

<<Ant
.I
níci
oPr
óx.
>>

SANSÃO
SANSÃO

(
ensol
arado)-her
óideIsr
aelconheci
doporsuagrande
f
orçaf
ísicaeporsuafr
aquezamor al
.Sansãof
oioúlti
mo
dentr
eos“
juí
zes”
,oulí
der
esmil
itar
es,
mencionadosno
l
ivr
odeJuí
zes,eexer
ceuest
afunçãoporcer
cade20
anos.

Sansãov i
veudurant eum períodonegrodahi stóriade
Isr
ael.Depoi sdamor t
edet odaager açãodeJosué, o
povodeI sraelmergulhounum períodosem l einem fé.O
autordol ivrodeJuízesresumi uoespírit
odessaépocaao
declarar:“Naquelesdias,nãohav i
areiem Israel;cadaqual
fazi
aoqueachav amai sreto”(Jz17.6;21.25).Opadr ão
estabelecidonaPal avradeDeus-al ei ent
reguepormei o
deMoi sés-eraignorado.

Sansãoer aprodutodeseut empo, masseuspai sder


am
umademonst raçãodef énoSenhor .Numaépocaem que
osfil
i
st eusoprimiam osisraelit
as(Jz13.1),oSenhor
anunciouaManoáesuamul herqueelesteri
am um f
il
ho
queser iaNazir
eu( Jz13.5,7).Ist
osignif
icavaqueSansão
deveri
aserum exempl odecompr omissocom Deus,
di
antedeI srael.Entr
etanto,duranteamai orpar
tedesua
vi
da,Sansãoest evemuitoaquém dessaexpect ati
va.

Aprodi
giosaf
orçafí
sicadeSansãoébem conheci
da.
At
acadoporum leãoj
ov em,
Sansãoomatoucom as
mãosnuas(Jz14-
5'6).Em out
raocasi
ão,eleamarrouos
r
abosde300raposas,deduasem duas,prendendouma
t
ochaem cadanó,eassoht ounoscamposdosf i
l
ist
eus,
i
ncendi
andosuascolheit
as(Jz15.
4).

ABí bl
iacontaaindaqueel earr
ebentouf acil
ment eas
cordascom queosi ni
mi gosot i
nham pr endido(Jz15.14),
mat oumilguerreir
osfil
isteuscom umaquei xadade
j
ument o(Jz15. 15)e,f
inal ment
e,arrancouecar r
egou
consigoosenor mespor tõesdaci dadef i
li
stéiadeGaz a,
quandoosf i
list
euspensav am quetinham consegui do
prendê-l
odent r
odosmur osdacidade( Jz16. 3)
.

Mas,apesardesuagr andef orçafí


sica,Sansãoer aum
homem tolo.Quandoenganadoporseus- i
nimigos, só
pensavaem sev ingar
,comoacont eceuquandoseusogr o
entr
egousuaesposaaout rohomem ( Jz15.6-
7)ou
quandotomouv i
ngançadoshomensqueusar am mei os
desonest
ospar adecifrarum deseuseni gmas( Juízes14).
Elenãoaprenderaapal avradoSenhor :“
Ami m me
pert
enceav ingança”(Dt32.35).

AvidadeSansãofoiar
rui
nadaporcausadesuafr
aqueza
pormulher
espagãs.Tãol
ogoatingi
uamaiori
dade,
Sansãoapaixonou-
seporumadasf il
hasdosf i
l
ist
euse
i
nsist
iuem casar-
secom el
a,apesardaobjeçãodeseus
pai
s(Jz14.1-4).

I
ssoer acontr
aal ei deDeus,queproibi
aoscasament os
mistosdosisrael
itascom asmul herescananéias.Em
outr
aocasião,elequasef oicapt
uradopelosf i
l
isteus
quandoestavav i
sitandoumapr osti
tutanacidadedeGaza.

Aof im deal gum tempo,Sansãoseenv olveucom Dal i


la,
umamul herdov aledeSoreque( Jz16.4)quepr ovocoua
suar uína( Jz16).Subor
nadapel osf i
l
isteuspar aque
descobr isseosegr edodaf or
çadeSansão, Dal
il
ao
i
mpor tunout antoqueeleacabour evelandoquesuaf orça
estavaem seusl ongoscabelos,quenãopodi am ser
cortadosporcausadov otodenazi r
eu.Enquant oSansão
dormi a,elachamouosf il
i
steuspar acor t
arem seucabel o
eoent regounasmãosdeseusi nimigos.Sansãof icou
fr
aco, nãopor queseucabelotinhasidocor tado,mas
porqueoSenhorser eti
raradele(Jz16. 20).

Osfil
i
steusapri
sionar
am Sansão,
cegaram seusol
hos,
eo
for
çaram at
rabalharmovendoum moinhodecereai
s.
Com otempo,Sansãocaiuem siepercebeuqueDeuso
ti
nhadot adodegr andeforçaparaqueser vi
sseaoSenhor
eaoseupov o.Depoisdeor araDeus,pedindo-l
heque
restaurassesuaforça,Sansão,empurrouascol unasdo
templ odeDagom, matandomi l
har
esdei ni
mi gos(Jz
16.28-31).Aquel
eúni coatodefécustouaSansãosua
vida,masgar ant
iu-l
heum lugarentr
eosher óisdaf é(Hb
11.32).Desuaf r
aqueza, el
etir
ouforçaspelopoderdo
Senhor( Hb11.34).

Sansãof oiumapessoadegr andepotencial


quenão
correspondeuàsexpect
ati
vasporcausadeseupecadoe
desobediênci
a.Emborapoder osoem forçafí
sica,
eleer
a
fr
acoquandoset rat
avader esist
iràtent
ação.Suav i
daé
um alert
amui t
oclar
osobreosper i
gosda
autocomplacênci
aedaf al
tadedi sci
pli
na.

<<Ant
.I
níci
oPr
óx.
>>

SANSÃO
Oúlt
imodosj uí
zesi
mpul si
onadospeloEspír
it
o, em I
srael
,
ant
esdeSamuel aparecerem cena( v
.JUÍZES).Onome
deSansão,shi
mshon, provi
ndodot er
mohebr aicoshe-
mesh,"
sol"
,queprovav el
mentesignif
ica"
pequenosol "ou
"pessoasolar
",f
oi-
lhedadopelosseuspaisem
anteci
paçãodesuaf orçaher
óicaemiraculosaener
gia,
semelhanteàdosol (cf
.Jz5.
31; Sl
19.5;84.11)
.

I
.CARÁTER

Antesdeseunasci ment o, Sansãof oi dedi cadoaDeus


comonazi reupar aor estodesuav ida(v .NAZI REU) .Ele
confiav aem Deusnamai or i
adasv ezes( Hb11. 32),eer a
poder osament edot adopel oEspí rit
odeJav é( Jz13. 25;
14.6,19; 15.14)af i
m der eali
zarf ei
tospr odi gi
ososde
for
çaf ísica.Aot rat arseusv ot osdenazi r eadodemodo
descui dado, entret anto,Sansãonãocui dav aem honr ara
Deusem t odasasocasi ões.Logonoi níciodesuav ida
adultael edesobedeceuespeci fi
cament eapr oibição
contraoapr oximar -sedeum cor pomor to( 14.8)ede
beberv inho,quandoof ereceuum f estejodev inho
(misht eh, 14.10); ev i
olouopr i
ncípionazi reudededi cação
aJav éporsuasr elaçõesi mor aiscom umapr ost i
tutade
Gazaecom Dal ila.Sansãoodi avaintensament eos
fi
li
steusquandoacoexi stênciadessescom osi sraelitas
eramai spopul ar .Er aespirit
uosoepossuí aum est r
anho
sensodehumor .Mas, eraest ouvado, esuaspai xões
sensuai stornaram- notãot eimosoquedi ssipouaf or ça
quelhef oradadaporDeus, atéqueoSenhorf inalment eo
abandonou.

I
I.FUNDOHI
STÓRI
CO

Tendonasci donoi níciodaopr essãof i


l
istei
aquese
prolongouporquar ent aanos,em cer cade1090a. C.(Jz
13.1) ,
Sansãopr ovavelmentedeui nícioàsuacar reir
a
poucodepoi sdat errí
v elbat
alhaquesef eri
uper t
ode
Afeque, porvolt
ade1070a. C.,quandoosf i
li
steus
capt urar
am aar caeincendiaram Silo( 1Sm 4;v .SI
LO) .Os
des-cor oçoadosisraelit
assesubmet eram aojugof il
isteu
det almaneiraquenãohouv earrependi mentonaci onal
nem desej opeloapar ecimentodeum l ibert
adordur anteo
ministériodevinteanosdeSansão( Jz15. 11s.;1Sm 7. 2).

I
II
.HI
STÓRI
APESSOAL

a)Seunasci
ment
oecr
esci
ment
o,Jz13

ÀsemelhançadeI
saque,Samuel,
eJoãoBati
sta,
Sansão
nasceudeumamulheranter
ior
menteest
éri
l
.Oanjodo
Senhorpr
ometeuaManoáeàsuaesposaquet eri
am um
fi
lho,
oqual começar
iaali
vrarIsr
ael(13.5).Sansãof oi
cri
adocom trei
namentoespir
it
ual;em resultadodisso,o
Espír
it
ocomeçouai mpeli
-l
ocontraosf il
isteus(13.25;
14.4;
v.FI
LISTEUS).

b)Suat
ent
ati
vadesecasaresuav
ingança,
14.
1-15.
8

Sansãov i
uumamul herfil
istéiaem Ti minate, t
endof i
cado
conv encidoquedev eriacasar -secom el aaf i
m de
provocarumaquer elacom opov odamesma.Tendoos
paisdeSansãoar ranjadoonoi vado, el
er etornouapósa
colheitadauv aaf im decasar -secom el a.Porocasi ãoda
festadecasament odeset edi as( cf.Gn29. 27),el
e
entretev eosseusconv idadoscom umaadi vi
nhação,
promet endoqueseaadi vinhassem el elhesdar i
atri
nta
mudasdev est esf esti
v as.Nãopuder am sol ucionara
adivinhaçãoquedi ziarespeit oamel encont radono
esquel etodeum l eão, poreleant eri
or ment eabat i
do,pelo
queameaçar am anoi vadeSansão, jácur i
osa, afi
m de
obterem del aar espost adoeni gma.Sansãocedeuaos
rogosdel ae, par amant erfir
meot r
ato,foi atéAsquelom e
mat out rintafilisteusaf i
m deobt eraspr omet idasmudas
dev estidos.I radocont ratodamul ti
dão, voltoupar acasa,
esuanoi v afoi dadaaoseu" padr i
nhodecasament o"(14.1
-20).Quandov ol tounapr i
mav erasegui ntepar av i
sit
arsua
esposa, opai damesmar ecusouent r
adaaSansão.Agor a,
com ampl ajusti
ficação,elehabili
dosament eapanhou300
chacais,amar rout ochasàssuascaudas, eassol tounos
camposdecer eaisenospomar esdeseusi nimigos
fi
list
eus.Embor anãot ivessepodidor eunirnem aomenos
300homensf iéi
s, comosucedeunocasodeGi deão,
aindaassi m consegui uprovocarimedi atament eede
modoef ici
ente,opâni coent r
eseusadv ersári
os.Em
retal
iação, osfil
i
st eusqueimar am nafoguei raasua
esposaeoseusogr o;
masSansãov i
ngou- sedissocom
umagr andemat ança( 15.
1-8).

c)Suaf
ugaev
itór
iaem Lei
,15.
9-19

Ocultando-senapenhadeEt ã,Sansãof oi apri


sionadopor
3.000homensdeJudá, poisosj udeussof ri
am porcausa
dasrepr esáliasdosf i
li
steus.Sansãodei xou-seamar r
ar
com duascor dasnovas,ef oilevadoaosf i
li
steus, em Lei.
Aoouv irogr itodev i
tóri
adosmesmos, oEspí rit
odo
Senhor" det al maneir
aseapossoudel e"quepar t
iuas
cordas,apanhouumaquei xadadej umentoai ndar ecente,
ecom amesmaf eri
umi ldeseushabi t
antesadv ersári
os.
Jogandopar aum l adosuaar mai mprovisada, deuàquel a
l
ocalidadeonomedeRamat e-Leí,"
Coli
nadaQuei xada".
Quandoi nvocouaoSenhorpedi ndoáguaer econheceua
ori
gem deseut r
iunfo,Deusfezcom queumacor rent
e
brot
assedeumar ochaem Lei,queestavafendi
dacom
cavi
dadesnaf or
madeal mofari
zusadaspar api
sarogrão
(makhtesh;
cf.Pv27. 22;Nel
sonGlueck,Riv
ersinthe
Desert
,1959,p.84).

d)Seuper
iodocomoj
uiz,
15.
20

Tendodessamanei r
aest abel
ecidoasuaaut ori
dade
carismática,Sansãoresolveuproblemasl ocaispar aDãe
Judá, etalvezpassouar esidi
rem Hebr om, aprinci pal
cidadedeJudánaquel aépoca( cf.16.3),
enquant oSamuel
j
ulgav aem Mi spa(Tellen-Nasbeh,1Sm 7.6).Dot adopel o
Espí r
it
o,Sansãopar eceteragidodemanei r
abast ant e
sábiadur antepelomenosv i
nteanos.Por ém, nuncapôde
reunirum exércit
opar aircombat ercontr
aosf i
li
st eus.

e)Suaquedaemor
te,
Jz16

Àsemel hançadeSalomão,todavi
a,Sansãosedeixou
arr
uinaraocairevent
ual
ment enosexcessosdoamoreda
concupiscênci
a.Chei
odeconf i
ançaprópri
aSansão
entr
ouem Gaza( v.GAZA),
talvezprocur
andocombate
com al gum gi gante( cf .Js11. 22; 2Sm 21. 15- 22) .Mas,
notandoumapr ostitutasucumbi u.Quandoosf ilisteus
ouv i
ram i sso, rodear am aci dadedur ant eanoi tei nt ei
ra.
MasSansãosel evantouàmei a-noitee, arrancandoos
portõesdaci dade, junt ament ecom seuspost eseat ranca,
carregout udonadi reçãodeHebr om.Essaf oi api or
humi lhaçãoqueel epoder i
at erinfli
gidoem seusi nimigos,
porqueospor tõesdasci dadessi mbol izav am opoder
nacional (16.1-3).Depoi sdisso, Sansãof i
couapai xonado
porDal i
la, umamul herquev iviaper todesuacasa( v.
SOREQUE, VALEDE) .El acolabor avacom ospr ínci pes
fi
li
steus, procur andodescobr irosegr edodat remenda
forçadeSansão.Osubor noext r
av agant equel he
oferecer am t alvezi ndiquequeDal i
l
anãoer amul her
fi
li
steia.Port rêsv ezesSansãoconsegui ui ludi -
la, ev i
tando
seusar dissedut iv
osehi pócritas,masnãof ugi uà
semel hançadeJosé( cf.Gn.39. 12) .Ev entual ment e,
sendopegadof oradev i
gil
ânci a,explicouqueel eer a
nazireu, equeseuscachoscompr i
doser am osegr edode
suapot ênci a.Aodesv endaressesegr edo, eler ompeu
compl eta

menteov otodesuaal i
ança,eoSenhoroabandonou
(16.
4-20)
.Tendosi docegadoepostoatrabal
harde
maneirahumilhante,
cegoem Gazaeamoeramóent re
osescravos,Sansãofoifi
nal
menteconduzidodesua
pri
sãoem Gazapar aoát ri
of ronteirodot empl odeDa-
gom ( v.DAGOM) ,
af i
m deser vi
rdepal haçadaper antea
mul ti
dãoal egredosf ili
steus.Masent rement esoscabel os
deSansão( j
untament ecom oseuar rependi ment o)
haviam v olt
adoacr escer,esuaext raor dinári
af orça
vol
t aracom ocr esciment odosmesmos.I nvocandoo
nomedeJav é,Sansãoseabr açouàsduascol unasde
madei raquesupor tavam ot elhadodopór ti
coem queos
nobr esfi
listeusestav am post adospar acont empl ara
cena; aci
ma, havia3.000espect ador es.Sansãopuxouas
colunaspar af oradeseuspedest aisdepedr aeoedi fíci
o
vei
oabai xo,mat andoasi mesmoemai sfil
i
steusquea
tot
al i
dadeporel emor tadur anteor estodesuav i
da.Essa
catástrofedi zi
mouosf i
l
isteus,pr ovav elment e
cont ri
bui
ndopar aav itóri
adosi sraelit
asnabat al
hade
Ebenézer ,poucodepoi sferida( 1Sm 7) .J. R.

<<Ant
.I
níci
oPr
óx.
>>

SANSÃO
SANSÃO

Recebemui
taat
ençãonol
i
vrodeJuí
zes,
tal
vezpor
que
sejaoexempl odot emadol ivro:"Naquelesdiasnãohav ia
reiem I
sr ael
;cadaum f aziaoquepar eci
abem”( Jz21. 25).
Sansãoébem l embr adoporsuasnobr esfaçanhas,
contaminadaspel af al
tadedomí nioprópri
o.Suaf úr
ia,ao
serrej
eitadonocasament o,seusenigmas, suavingança
sobreosi nimigos,aoamar r
artochasacesasnascaudas
dasraposas, e,éclaro,seuf atí
dicocasament ocom Dal i
la
aindafascinam osl eit
ores.

Par aoescr it
ordolivr
odeJuí zeshav i
aout rostemasmai s
i
mpor tantesparaserem l embrados.Def ato,Sansão
quebr ouodomí ni
oopr essordosf il
ist
eussobr eos
i
sr aeli
tas,oqual j
áperdur avapormui totemponahi stória
deI srael.Seusucesso, entret
anto,foiesporádicoede
cur t
adur ação.Comomui tasfi
gurascar i
smát i
cas, corriao
riscoconst antedetornar-sev ol
úvel,oquet alv
ezsej ao
pecadoquemai soassedi ou(Jz16.20).Dequal quer
forma, oepi t
áfiodeJuízes16. 30éum t r
ibutoadequado
par asuadeci sãoaomor rer:“
Foram mai sosquemat ou
nasuamor tedoqueosquemat aranasuav i
da” .Mesmo
namanei r
acomomor reu, Deusfoior edentorfinalde
Israel,adespeitodosf racassosdeseusgr andesher óis.

Aint
roduçãodaextr
emaopressãodosf
il
ist
euseo
si
gni
ficadodovot
odenazi
reudeSansão(vej
aNm 6)ao
Senhorsãoosprinci
pai
stópicosdoli
vrodeJuízes.O
escr
itorr
etr
ataSansãocomoum t i
poinfer
ioraSamuel,
o
qualapar
ecerí
aposteri
ormente.

Osf i
l
isteuser am i nimigosmor t
aisdosi sraelit
as,mas
for
am usadosporDeuspar atestaradedi caçãodeseu
povo(Jz3. 1-3).NaépocadeSansão, el
est i
nham
conquistadogr andepar t
edoterr
itóriodeI sraeleoSenhor
usouseuser vopar acriarai
ndamai sconflit
o( Jz14.
4).
Sansão, entr
et anto, experi
mentouum sucessoapenas
parci
alel ogof oi induzidoàimoralidade,seduzi dopor
mulheresat r
aent es.

Sansãoer aum homem det emper ament ocolér i


co.
Rompeucom aesposa( noiva),em Timna,dur anteaf esta
decasament o(Jz14.20) .At ent
ativadopai damoçade
oferecer-l
heaout r
afil
hamai snov aapenasodei xouainda
maisf uri
oso(15.2)eof ezjurarque“ fi
cari
aqui te”,se
amar rassetochasacesasnascaudasde300r aposas
presasem par es.Seupr ópriopov oficouexasper adocom
suav ingançaesuar épli
ca, “assim comoel esmef izer
am
ami m, eulhesfizaeles”( 15.11),eachouquesua
respostanãof oiconvincente.
Aprincípi
opareci aquenadaacont eceri
aaSansão—
governousobreI srael porv i
nteanos,atéquecai udiante
dabelezadeDal i
la( Jz15.20) ,
umapr ost i
tutadaci dadede
Gaza.Elausouseupoderdeseduçãopar adescobr i
ro
meiodev encê-lo.Osegr edodesuaf orçaf oidescober t
o:
nãoconsistiaem seramar radocom set ecor dasde
nervosouout r
acoi saqual quer.Pelocontrár i
o,quando
seucabelof oicortado( ocabel ocompr idoi denti
fi
cavaseu
nazi
reado),suaf orçaoabandonoue, assim, Sansãof oi
derr
otado( 16.
6-20) .

Deacor docom ai nformaçãodoanj oaosseuspai s,


Sansãoser i
anazi reu, ouseja,“separadoparaDeusdesde
onasci ment o".Asi nstruçõesdeNúmer os6pr oibiam o
consagr adodebeberv i
nhoouqual queroutrabebi da
alcoólica, ocor t
edocabel oeaapr oximaçãodeum
cadáv er.Epr ov ável quesejaumamer aconj
ectur aque
Sansãot enhabebi dov i
nhoem suaf estadecasament o
(Jz14. 10) ,masasout rasproibiçõescer t
ament ef or
am
sistemat icament equebr adas( vej
a14. 8;16.
19).Númer os
6t ambém f azapr ov i
sãopar aosquequebr assem ov oto;
possivel ment eerai ssoqueSansãot i
nhaem ment eem
suaor açãodear rependi mentoem 16. 28.Oescritor
regist
raqueocabel odeSansãoj áest avagrande, detal
manei raquepoder í
aut i
li
zarsuaf orçapar adestruiros
fi
lit
eus( 16. 22).
Sansão,comotambém Israel,t
estouapaci ênciado
Senhoraoextr
emo.Eram seduzidoscom gr ande
faci
l
idade.AgraçadeDeus, entr
etanto,
foiev i
dentena
maneiracomopelomenost empor ari
ament eoci cl
ode
derr
otasnasmãosdosf il
i
steusf oiquebrado. s. v
.

<<Ant
.I
níci
oPr
óx.
>>

SANSÃO
Um heróii
srael
itadat ribodeDã, fil
hodeManoá; um dos
úl
timosjui
zesant esdeSamuel (Jz13.24-16.31).A
deri
vaçãodeseunome, Shimshon,éincerta.Elepodet er
deri
vadodoheb.shet nesh, “
sol”,
signif
icando' ,
parecido
com osol”,eosseuspai spodem t erlhedadoest enome
comoumaant ecipaçãodesuaener gi
aher óica,“pareci
da
com osol”.Seunomecor respondeaonomeugar í
ti
co
spèyn,der
ivadodespà, “sol”.El
etambém podet ersi do
deri
vadodoheb.shamam, “destr
uir”
,epori ssoteriao
si
gnifi
cadode“ Destruidor”.

Sansãonasceuem aprox.1090a.C.noi
níci
odaopressão
dosfil
i
steus(Jz13,
1)em Zerá.Zoráest
álocal
i
zadano
l
adoopost odov al
edeSor eqne,deBete-Semes,muit
o
pertodaf rontei
raFil
i
st éi
a-I
srael
i
tadaquel esdi
as.Bet
e-
Semes( q.v .
)estav
a,naocasi ão,nasmãosdosi srael
i
tasU
Sm 6.12-16),porém asr uí
nasarqueológicasdacamadaII
I
(1200-1000a. C.
)revelam queaci dadeestavasobuma
fort
einfluênciadosfil
isteus(vej
aFi l
i
steus).

Ospai sdeSansãodedi caram-noasernm nazi reupor


todaav i
da( vejaNazi reu),mesmoant esdesua
concepção( Jz13. 3-7).Quandoel ejáer acrescido, o
Espír i
todoSenhorv ei
osobr eel erepet i
dament eaf im de
capaci tá-l
oar ealizarmar avi
lhosasexi biçõesdef orça

sica( 13.25; 14,6,19; 15.14).Porcausadesuaspr oezas
sobr e-humanas, váriaspessoasbani r
am as“ estór i
asde
Sansão”cl assificando- ascomomi tosoucomoum
folcl
or ehebr eu( porexempl o.C.F.Kr aft,“Sansão" ,I
DBI V,
198- 200).Out rosaf irmam queomi togr egodos12
trabalhosdeHér culesser vecomoum model opar aa
nar r
ativadeSansão.Masospar alelosent reascar reir
as
deSansãoeHér cul essãosuper fi
ciais,eospoet asgr egos
nãoador nam amemór i
adeHer culescom aest ór iados
12possí veistrabal hosat éosécul oVIa. C.,ousej a,tarde
demai spar ainfluenci araescr itadol i
v r
odosJui zes( Gary
G.Cohen.“ SamsonandHer cules”,EQ, XLII[1970] ,131-
141) .
Adespei todesuaf ormaçãonot emorenaobedi ênciaao
Senhor ,edesuapoder osacapaci taçãocar ismáti
ca,
Sansãonãot eveocui dadoaehonr araDeuscomoum
nazireu.Quandoj ovem, elesecr etament edesobedeceua
proibiçãodeapr oxi
mar -sedeum cor pomor to(1Sm
14.8,9)eof ereceupubl icament ev inhopar aumaf est
aou
umar odadadebebi da( heb.mi shteh, 14,10).El
ev iol
ouo
pri
ncí pi
onazi reudev iversepar adopar aJeov á,porsuas
rel
açõesi mor ai
scom apr osti
tutadeGazaecom Dal i
la
(16.1-20).Suai ndif
erençaespi ri
tual alcançouocl í
maxao
cortarseusl ongoscabel os, osinal car acterí
sti
coda
consagr açãodeum nazi reu( Nm 6. 5,9,18,19).

Epr ovávelqueSansãot enhaseenv ol


vidocom osf i
li
steus
l
ogodepoi sdadesast r
osabat alhaqueocor r
eunas
proximidadesdeAf eca,em apr ox.1070a. C.,quandoos
i
sraelit
asper deram aar caemi lharesdeseushomens( 1
Sm 4.1-11).Anaçãodesmor alizadanãodeunenhum
passoem di reçãoaoar r
ependi ment o,nem or oupor
l
ivrament osem r elaçãoaosf ili
st eusdur anteos20anos
domi nistér
iodeSansão( Jz15. 20; 16.31;cf.14.4;15.9-13;
1Sm 7. 2).Suav itória,naqual sacr ifi
couapr ópriavi
dano
Templ odeGaza, dizi mouosl í
der esf i
l
isteuse
provavelment econt ribui
upar aav i
tóri
ai srael
itanabat alha
deEbenézer ,
ocor ri
dapoucodepoi sdesteepisódio(1Sm
7.7-14).Mas,devi
doàsuaf alt
adeaut ocontr
ole,sen
mi ni
stéri
ofoialt
ament einefi
cient
e;assim,el
enão
conquistouumal ibert
açãoper manenteparaIsrael.

Anar r
at i
vadeSansãoest ácentral
izadaem suas
exper i
ênci ascom ast rêsmul heresfil
ist
éias.Em um
event or el
acionadoaoseucasament ocom umamul herde
Timna, elemat ouum leãocom aspr ópriasmãos( Jz
14.5,6),emat ou30f i
li
st eusdeAsquel om, paratomar -
lhes
asr oupas( 14.19)
.Pelof atodeseusogr ot erdadosua
esposaaum companhei ro(14.20;15.2)
,Sansãov ingou- se
capt urando300r aposas, amarrando-asduasasduas
pelascaudas, col
ocandot i
çõesnascaudasesol tando- as
noscamposepomar esdosf il
i
steus.Osf il
ist
euspuni ram
suaesposaeseusogr oquei mando-os;Sansãoent ãose
vi
ngoudest eat oreal
i
zandoumagr andemat ança,ese
escondeunocumedar ochadeEt ã(15.3-8).

Logoosfi
li
steusinvadir
am Judáparacaptur
arSansão.Os
i
srael
it
asamedr ont
adosamar raram-
nocom duascor das
novaspar
aent r
egá-l
oaoi ni
migo.Quandoosf i
li
steuso
encont
rar
am, el
esoltou-see,v
endoumaquei xadade
j
umento,l
ançoumãodel aemat oumilf
il
ist
eus(15.9-16)
.
Opr óximoev entoregistr
ador el
atasuav i
sit
aauma
prosti
tutanaf or
talezafil
istéiadeGaza.Aosaberdesua
presençanaci dade, osoficiai
socer caram.Âmei anoi
te
elelevantou-seesaiucar regandosobr eosombr oso
portãodaci dadecom ambasasumbr ei
raset r
ancas,e
l
ev ou-osparacima, atéaocumedomont equeestá
defrontedeHebr om.Fazendoi ssoelehumi l
hou
sobremanei raosgazi t
as,poi sosportõessimbol i
zavam a
forçadeumaci dade( 16.
1- 3).
Mai sumav ezSansãoent r
egou- seàssuaspai xões.Ele
apaixonou- seporDal i
l
a( q.v.
)umamul herquev ivi
aper to
desuacasa.Osf i
listeusasubor nar am paraqueel a
descobr i
sseosegr edodesuaf or ça.Portrêsvezesos
seusat rati
v osel i
sonj asf r
acassar am natentati
vade
consegui rav erdade, mas, f
inalment eelerendeu-sepor
suaper sistência,rev elando-l
heque, comoum nazi r
eu, seu
cabelonãocor t
adoer aachav edesuaf orça.Enquant o
Sansãodor mi a,Dalilachamoual guém quel hecortasseos
cabelos, eassi m,el eficoudesampar ado,poisoSenhoro
deixou.Osf il
i
steusocegar am eoenv i
aram àpr i
sãode
Gaza, obrigando- oadesempenharumat arefafeminina,
queer aademoerosgr ãos( 16.
4- 21).

Porocasi
ãodafestanaci
onalem honr
aaodeusDagom,
umamul t
idãodefi
l
ist
eusreu-ni
n-senoTempl
o,sendo
queapr oximadament emai sde3. 000pessoasest avam no
tel
hado.El est r
ouxeram Sansãopar ar idiculari
zá-lodi ante
damul ti
dão.Nest eperíodo, oscabel osdeSansão( e
também seuar r
ependiment o)haviam cr escido,esua
forçar etomar a.ClamandoaoSenhor ,Sansãoabr açonas
duascol unasquef i
cav am nomei odaent radadoTempl o
ear rancou- asdesuabase.Noanode1972, em Tel lQasi l
e,
nasr uínasdopr i
meiroTempl of i
l
isteuencont radona
Palest i
na,f oram descober t
asduasbasesdepedr a,
separ adasporumadi st ânciade90cent í
met ros.Ot elhado
dopór ti
cocai u,soter
randot odosospr íncipesf i
li
st eus, e
todosaquel esqueest av am nointeriordoTempl o,
i
ncl uindoSansão.Assi m, deumasóv ez ,com um sógol pe,
elev ingou-sedoquehav iam fei
toaosseusol hos,
conf ormehav i
aorado, mat andomai si nimigosem sua
mor tedoquehav i
amat adodur antet odaasuav i
da( 16.22
-30).

Apesardesuasquedas, Sansãoest ál
i
stadonagaleria
dosher ói
sdaf éem Hebreus11( v
.32).Foi
porsua
dependênciadosdonsdeDeus, eporsuachamada, que
el
ef oicapaci
tadoareali
zarfei
tostãopoderosose
notáveis,
eestaféfoimanifest
adaem seuúl t
imoato.

Vej
aJui
z,O;
Jui
zes,
Liv
rode.
J.

R.

<<Ant
.I
níci
oPr
óx.
>>

H8123sear
ch
Hebr
aico:
‫ן‬ֹ
‫ו‬ׁ‫מ‬
‫ש‬ְ‫ש‬
ׁ
ִ

Tr
ansl
i
ter
ação:
shi
mshôn

Pr
onunci
aFonét
ica:
shi
m-shone'

Rai
z:

Ref
erênci
aCr
uzada:

Mor
fol
ogi
a:
St
rong

pr
ocedent
edeH8121,
gregoG4546σαμψων
;n.pr
.m.

Sansão=“
comoosol

1.um dani
ta,
fil
hodeManoá,
naz
ireuv
ital
í
cioej
uizde
I
sraelpor20anos

St
rongAMG

H8123‫ן‬ֹ
‫ו‬
ׁ‫שמ‬
‫ש‬ ׁ(
ִ Ši
mšôn)de8121;
luzdosol
;Si
mson,
um
i
srael
i
ta:
Sansão.

Sansão

Sansão(
‫ן‬ֹ
‫ו‬
ׁ‫מ‬
‫ש‬ְ‫ש‬
ׁ[
ִ ši
mšôn]
,pequenosol
,#9088)
.
Sansão, um doslibertadores(šōpēṭ;→ #9149)deI srael
notempodosj uízes,él embrado,sobretudo,porseus
fei
tossobr e-
humanosdef orçaesuasr elações
românt i
cascom mul heresestrangeir
as.Aocont r
ári
oda
maioriadosj uí
zes, em moment oalgum Sansãoreuni
uum
exérci
to;antes,t
rav ouumaguer raparti
cularcont
raos
fi
li
steus,vizi
nhosi nci
rcuncisosdocl ãdanitadeSansão.
(Juí
zes: Teol
ogia)

1.Ahi stóriadeSansão( Juí zes1316)empr egadi versos


temas, gêner osl i
terár i
osef ormasr etóri
caspar acriarum
dramar icoem suspenseedepr ofundi dadet eológica.A
narrati
vacomeçacom ahi stóri
adonasci ment ode
Sansão( 13.124) ,queapr esent acar acterí
sticasem
comum com v ár i
asout rashi stóriasdesset i
ponaBí bli
a.
Comononasci ment odeI saque, JacóeEsaú, José,
Samuel eJoãoBat ista,Sansãonasceudeumamul herque
haviasidoest éril(13.23) .Semel hant eaSar anoATe
IsabeleMar ianoNT, aesposadeManoar ecebeuum
visi
tantedi vi
no, quel hecomuni couasnot í
ciasdof uturo
nasciment o.Essapar t
edanar rativa,umahi stóri
ade
reconheci ment o, t
ambém apr esent at emasem comum
com out rosr elatosbí blicosdesset ipo.Aospoucos, o
visi
tantecel estialrev elasuav erdadei raident i
dade( cf.
também Gn18. 115; 32.2232; Js5. 1315) ,respondendode
modoobscur oquandoManoaper gunt ao“ nome”del e
(13.
1718;cf
.também Gn32.29) .Umav ezqueManoae
suaesposapercebem queestãonapr esençadeum ser
divi
no,
reagem comoJacó,Moi sés,JosuéeIsaí
asesão
tomadosdepav or(
Jz13.22).

Ocer nedesseanúnci odonasci mentoéaconsagr açãoda


cri
ançaaumav ocaçãoespecial.Comonocasode
Samuel (
1Sm 1.11),essaconsagraçãodeSansãodev i
a
expressar-senaformadeum v otonazir
eu(Jz13.414; cf
.
Nm 6. 121).Aocontrári
odeSamuel ,porém,Sansãonãodá
val
oraessav ocaçãoe, aolongodegr andepart
eda
narr
at i
va,agecomoum homem ext r
emament eir
reli
gioso.

2.Osconf li
tosv iolentosentreSansãoeosf i
l
isteus
servem deest ruturapar aor estodahi stóri
a.Aqui ,
também, oat orempr egaumar icav ari
edadedegêner os
l
iterár
iosetécni casr etóri
cas.Nopr i
mei roconfli
to(Jz
14.120),osacont eci
ment ossedesenr olam em t or
node
um enigma( ḥîdâ→ #2648; 14.12)inspiradopelaocasião
em queSansãomat aum l eãopar a,posterior
ment e,
descobrirquehav iamel nacar caçadoani mal (
Nel,Riddl
e).
Sansãopr opôsoeni gmanasuaf estadecasament ocom
umaj ovem filistéiaqueospai sdeSansãonãoapr ovavam.
Sansãoapost apagart r
ajescompl et
ospar aseus
companhei roscasodescubr am osi gnif
icadodachar ada:
“Docomedorsai ucomi da, edofortesai udoçura”(
14.14)
.
Osfili
steusrespondem com seupr ópri
oeni gma.
ExatamentecomoodeSansão, éconst it
uídodeapenas
sei
spal avr
asem heb. ,sendoqueci ncodel ascomeçam
com mem, “
Quecoi sahámai sdocequeomel emai s
for
tedoqueol eão?”(14. 18a).Ot r
ocadilhousadonessa
passagem ét í
picodanar rati
vaemost raogostodo
escri
torporjogosdepal avras(Blenkinsopp).

Éimpossí velnãoseobser varopapel cent r


al danoi vade
Sansãonesseepi sódio.Suai nvestigaçãoi mpl acáv eldo
segredodonoi vofi
nalment eof azcedereodei xa
vul
nerável àexploraçãonasmãosdosf il
isteus.Em
ter
mosr etóri
cos,esseepi sódionãoapenasi ntroduzuma
i
mpor tantetramasecundár iadanar r
ativa(um
rel
acionament ocom umamul herest r
angei rar esul
tando
em conseqüênci aspossi vel
ment etrágicas),mast ambém
servepar aapresentardeant emãoexat ament eadi nâmica
quelevar áàgrandequedadeSansão.Est a, porsuav ez,
nãopassadeumav ariaçãodot emabem mai sampl oda
narr
ativaheb. :aquedadohomem poder osopel asmãos
deumamul herardil
osa.Oguer reir
ocananeuSí ser
amor r
e
pel
asmãosdeJael (Juízes45) ,otraiçoeiroHamã
encontraodest i
nofinalpelaintervençãodeEst er(Ester
)e
abelaJudi tedácabodeHol ofernes( Judite).
Ahi stór iacont i
nuasedesenr olandoaol ongodeum ci clo
dev iolênci acadav ezmai si nt ensa.Sansãopagaaapost a
mat andot ri
ntahomensdeAsquel om er oubandoas
roupasdel es(Jz14. 19).Ai ndamai senf urecido,quando
descobr eque, em suaausênci a, suaesposahav iasi do
entregueaopadr i
nhodecasament o, elecapt urat rezent as
raposas( ouchacai s) ,
col ocat ochasnacaudadosani mais
esol ta- osnoscamposf ilisteus, cober tosdecer eais
pront ospar aacol hei t
a( 15. 45) .Osf ilisteusr espondem a
essapr ovocaçãoat eandof ogoàesposadeSansãoeao
pai del aeambosmor rem ( 15. 6).Av iolênciacont inuaa
gerarv iolênciaatéquet rêsmi lhomensdeJudát ent am
darum bast a.Com oconsent iment odeSansão, eleso
amar r am com cor dasnov aseoent regam aosf ili
st eus.À
medi daqueoi ni
mi goseapr oxima, por ém, oEspí ritode
Deusv em sobr eSansãoout rav ez(cf .14. 6,19)e, com
forçasobr ehumana, elemat ami lf
il
ist euscom aquei xada
deum j ument o(15.915) .Aesseepi sódi osãoent ret eci dos
um cânt i
codev i
tória( 15.16)eumaor ação( 15.18) , bem
comoduaset i
ologiast opogr áf i
cas( 15.17, 19).

Em seuencontrocom Dal
il
a(Jz16.
422),pel
atercei
rae
úl
ti
mav ez,Sansãoéexpostoàexpl
oraçãonasmãosdos
i
nimigospormei odorel
aci
onamentodelecom uma
mul herest rangei ra.Cadaum dosdoi sepi sódi os
anterior es, prepar aol eit
orpar aot er ceiro.Nopr imeiro
episódi o, ol eitorficasabendoqueossegr edosdeSansão
sãov ulner áv eisàper suasãof emi nina( 14. 1518) .No
segundo, ol eitordescobr equeSansãoconf i
aquesua
forçaext raor dináriapodesal v á-l
odequal quermal aoqual
elev enhaaseex porem f unçãoder elacionament os
i
mpr udent es( 16.13) .Essesdoi stemasconv ergem de
modoal ev aranar rativaaoseuer ev elarseusi gnifi
cado.
Comoét ípicoem nar rativashebr ai
cas, odi álogoéusado
comoum ar tif
íciopar aconduzi rahi stór i
aaodesf echo.
Port rêsv ezes, aar di
losaDal ila(delîlâ,sedut ora)
pressi onaSansãoaf i
m dedescobr irosegr edodesua
forçadescomunal et rêsv ezesel erespondecom uma
ment ira, apesarde, acadament i
ra,apr oximar -
semai sda
verdade; pr imei r
osobr eonúmer o( sete, 16.7)e, depoi s,
sobr easubst ância( trançasdecabel o, 16.13)que
simbol i
zav am af or çaext raordinári
adel e.

Ar epetiçãotri
plaservenãoapenaspar amost rara
crescent efr
ustraçãodeDal i
laear evelaçãogr adati
vado
segr edo,mast ambém par adaraol ei
torum v i
slumbr
eda
verdadei r
adinâmi cadoepisódio.Quem est áenganando
quem?Sansãoéum t ologuiadopelaspr óprias
concupi scênci
as, umapobr ev í
ti
madosar disdeuma
mul her?Ouéum mani pul
adorconsciente, segurodesua
forçaeàpr ocur ademai sumaocasi ãopar amassacr aros
fi
listeusqueespr eit
am naescur idão, pront ospar aat acá-
l
o?Aspr ópr iasdeclaraçõesdeSansãoi ndi cam de
ant emãoqueset ratadoúl t
imocaso.Aol ongodet odoo
relatodeseusconf r
ont osv iol
entoscom osf ili
steus, tanto
em suaj ustificati
valógicapar aat acá- l
os( Jz15. 3, 7,11)
quant oem suacomemor açãodav i
tória(15. 16; compar ar
com ocânt icodev i
tóri
adosf il
i
st eusl ouv andoseudeus,
16. 24),Sansãoconcent ra-seinteirament eem si mesmo.
Mesmoqueel eseconsi derasseum agent edeJav é,
alguém cuj opoderer aconcedi dopel oEspí rito,como
i
ndi couoanúnci odoanj oant esdonasci ment odeSansão
(13. 5)easaf i
rmaçõespar entéti
casdoaut or( 13.25; 14.4,
6,19; 15.14), nãodeixat ranspareceressaconsci ênciaem
moment oal gum.At émesmoaúni cadecl ar açãoquepode
suger irtalidéi a,
aor açãodeSansãoem 16. 18, parece
mai sumat ent at
ivadeconv enceradi vindadeasaci ara
sededoqueum l ouvorael apelav it
ór i
a.

Quando,depoisdet ant
oseri mportunado,Sansão
fi
nalmentedei
xaescaparosegr edodesuaf or ça,
tal
revel
açãonãopassadeumai ndicaçãofinal
numasér i
ede
mui t
osoutr
ossi nai
sdequeSansãoj amai srespei
touo
votoquelhehav i
asidoimpost odesdeonasci mento.
Nenhum nazir
eusér iot
eriatocadoacar caçadeum l eão
paraseali
ment ar(Jz14.89)nem escolhidoaquei xadade
um jument ocomoar ma( 15.15)emui tomenosse
vangloriadodi sso( 15.16).Sem dúv i
da, Bolingest ácerto
quandoobser v aqueoenr edodanar rativadeSansão“ não
gir
at antoem t or nodeum v otoquef oi quebr ado, massim
deum v otoquenuncaf oi l
evadoasér i
o”( Boling) .Quando
Sansãocededi antedaper sistênciadeDal il
a, não
sucumbeàl ascí v i
a,masaoor gulho.Tendor ej eitadoa
vocaçãosagr ada, av idadeSansãof oraimpel idapel o
egoísmoenãoporum desej odecumpr i
rochamadode
Deus.Al utacol ossal deSansãocont raosf il
ist eusnãof oi
umaguer r
asant a, massi m umaguer rapar ti
cul arepar aa
qual el
enãof oi buscarnoal toasf orçasquel heder am
vi
tória,massi m dent rodesi mesmo.Conf iant edeque
podiar ecorreraessasf orçasmai sumav ez ,Sansãocont a
aDal il
aov erdadei rosegr edodav idadel enãoosegr edo
dov oto,masosegr edodesuar ecusaem cumpr i-l
o.

OSansãoador mecidocom ocabel oent ãor apado


despertacom oalertadequeosf il
isteusest ãose
aproximando.Sem per ceberque“oSenhorset i
nha
ret
iradodele”(Jz16.20),Sansãobuscaaf orçaque
sempr eohav i
aservido,masest anãopodemai sser
encontrada.Acompar açãocom or eiSaulépr ati
camente
i
nev i
tável(
1Sm 16.14): otext
orelacionaai nfideli
dadede
Sansãoàpr ofi
ssãosagr adacom apar ti
dado“ Espír
itodo
Senhor”.Domodosemel hant
eaSai l
,aperdadecar isma
deSansãor edundanaperdadepoder .Agoraquesól he
rest
aapr ópriaf
orçaparadefendê-l
o,Sansãovê-
se
i
mpot entediant
edeseusat acanteseacaba“amarrado”
(’
sr,
observe-seousodomesmot ermonaperguntade
Dali
la,16.
6,10,13)pel
osini
mi gos,per
dendoav i
sãoea
l
iberdadepessoal.

3.Em mai sum l ancemagi st


ral,
oescr i
tordáum v isl
umbr e
doúl ti
moepi sódi odanar r
ativasobr eSansãocom a
obser vaçãopr omi ssor adeque“ ocabel odasuacabeça,
l
ogoapósserr apado, começouacr escerdenov o”( Jz
16.22).Aúl timapar tedahi stóri
a( 16. 2331)écl arament e
teológica, colocandoDagom num conf rontocom Jav é
sobr eaquest ãodequem é, def ato, deus.Anar rat i
vaé
repletadei roniaepr ov ocacompar açõescom ahi stória
dacapt uradaar cadaal iançapel osf ili
steusnot empode
Eli(
1Samuel 56) .Der rotado, Sansãoéexi bidodiant ede
Dagom comopr ov adopodersuper i
ordessedeuse
daquel esqueoador am.Aúl t
imaor açãodeSansão( Jz
16.28)ar ticulaat eologi adet odaanar rati
va.Chamando
Javéde“ Sober ano”( ’adōnāy )
,elepedeaoSenhorquel he
dê“ força”( ḥqz)par av ingar -
sedosi nimi gos.Deusat ende
opedi do, dandoaSansãosuamai orv i
tóri
aecol ocando
um pont of i
nal em suaguer r
apar ti
cul arcom aFi lístia(e
tal
vezcom Jav é).Aol ongodessef inal,aomesmot empo
fel
izecr uel,ol eitorr ecebeumaúl timai ndicaçãodo
propósit
odanar r
ati
va.Jav
éenãoSansãoéoSal vadorde
I
srael.Anunci
ado,comissi
onado,revest
idodepodere,por
fi
m, j
ulgadoporJavé,oegocêntri
coSansãopodeter
“começado”(yāḥēl13.
5)aliber
taçãodeI sr
ael
,maséJav é
quem al ev
aráacabo.

Bi
bli
ogr
afi
a

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