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Kai

ron,
acr
iançademoni
o

Kairon,nascidodahumanaZol as,umacost ur
eir
a,epaidesconhecido,poisosabandonou
antesdobebênascer ,sempr efoiumacr i
ançamei oi
nqui
etaehi per
ativ
a.Nãot i
nhaamigos
poissuamaenão o dei xava sairdecasaj aquenaci dadeem queel esmor avam o
preconceit
ocont r
at iefli
ngser aenor me.Ogarotosemprebr i
ncoumui todentr
odecasa,a
preferi
dadeleeraesconde- esconde,ondeel enuncaperdeuparasuamãe,sabi asobreos
melhoresesconder i
josdasuacasa, quemesmosendopequena, havi
amui tasoport
uni
dades
paraumacr i
ança,comoum espaçoent reaparededacoz i
nhaeaescadapar aseuquarto,
um certotrechoentreacozi nhaesuasal aquedavapraselocomov ersai
ndodocampode
vi
saodesuamãe, entreout r
os.

Eleeramuit
ocuriososobr
eomundoaf or
a,j
aquenãosaiamuito,gost
avabast
antedeolhar
acidadepel
ajaneladoseuquar
to,em umadessas,
eleal
gumasv ezesf
oivi
stoporhumanos,
ecomeçouar olarum boato queumacr i
ançademoni o moravanessacasa,masnão
acredi
tav
am poi
squaseninguem avi
u.

Suamãe, er
aumapessoacom umaper sonal
idadeum poucot r
ist
e,abandonadapelomar
ido
quesóausou,epel af amil
i
aporcausasuar elaçãocom um Demoni o,elav i
vi
asempre
chorandoesear rependendodessavi
daqueel aleva.Maselanãocul paseufil
ho,el
aoama
muitoef ar
iatudoporel e,queamot i
vavaaserf ort
e,i
gnorandocoment ar
iosdepessoas
maldosasalegandoqueel aeramãedocapeta.

Um cer
todi
a,quandoomeninoti
nha7anosdei dade,escut
aum gr
andebarul
hodeuma
bat
idamui
tovi
ndodaent
radadesuacasa,rapidamenteelesai
doquar
toevai
paraaescada,
suamãeovêecom umavozmuitodesesperadadiz:

-
Kai
,seesconda!

Ogaroto,desesper
ado,rapi
dament
eseescondeunoatr
asdobalcãodasuacozi
nha.Apos
i
sso,aportadaentradaéarr
ombada,escut
a-seav
ozdedoi
shomenshumanosconver
sando,
um del
esdizia:

-
Cadêv
ocêcr
iançademoni
o,sei
quev
ocêest
aaqui
.

Suamãebast
ant
eassust
adagr
it
a:-
Nãoseidoquev
ocêest
áfal
ando,sai
alogodami
nha
casa.

Logoapósissoahumanoqueanteshavi
afalado,
cobr
eabocadel
acom suamãoeasegur
a,
i
mobil
izando-adef
azerqual
quermovi
mento.Eomesmofala:

-
Procur
eacr
iançapel
acasa.

Kai
ronassustadoav
ist
aumaf acanochão, quesuamaedei xa-
racai
rcom osust
odosom da
por
tabatendoemquantocor t
avaosal i
ment ospar
aocaf édamanha.Omeni no,em uma
momentodedesesperoevalenti
a,pegaafacaetentapensar
em al
gumaf ormadesal
varsuamãe.

Emquantoisso,ohomem segundohomem, vaiem direçãoacozinhaepassaporKai


ron,não
vendo o menino que esta escondi
do,nessa hor a,o garot
o,numa j ogada r
apida e
desesper
ada,pul
ounadireçãodohomem oapunhal andopelascostas,
o
acert
andobem nocoração.

OPr i
meir
ohomem,queest
avasegur
andosuamãe,
viuseucompanhei
rocai
ndonochão,
ea
cr
iançacom umaf
acanamão.Ohomem diz:

-
Oquev
ocêf
ez,
cri
ançademoni
o?
Nessemoment o,Kai
ronarr
emessaafacanadireçãodohomem,oacer
tandonacox
a,o
homem assust
adosoltaamãedogar
otoefoge.

Nessemoment
o,Zol
as,
abr
açaseuf
il
hobem f
ort
eef
ala:

-
Descul
pa,
étudocul
pami
nha.

Ogaroto,
em choquecom oqueacont
eceu,
nãoesboçanenhumareação.Apósi
sso,suamãe
j
untatodososbensquedapr acarr
egareel
esfogem daquel
acasa,indomorarnobair
ro
per
igoso.

Temposdepoi s,ogaroto,pensandonoqueocor r
eual gunsdiasatrasdecidequenuncamais
vaideixaralgoassim acontecer.Enquant opassav aasnoi t
esem suacasa, pegav
aaf acade
coz i
nhadasuamãeemquant oeladormi a,i
aparaseu
quar t
o,ecom af acafaziamov i
ment ossut i
s,precisosemor t
ais,l
embr andododiaquea
tragediaaconteceu,motiv
adopel oodi oedet er
mi naçãopoi snãoqueriaversuamãedaquele
j
ei t
onov amente.Assim Kairondescobr i
uquecoi ncidentemente
eleer ahabili
dosoem por tarumaf aca.Suamãe,consegui -
raum t r
abalhodecosturei
rae
faziaroupaspar aosmor adoresporal iperto,conseguindoseudi nheir
opar al
hessustent
ar.
Em algumasnoi tes,Kai
rondav aumasescapadasdecasae
andav apelobai r
roanoi t
e,comoel eer amui tobom em seesconderel equasenuncaer a
visto.

Quandoomeni nof ezdezanos,suamãedeci di


ui rli
ber
andoum poucoomeni nodecasa,
poisnobai r
roem queel esviv
iam hav iamuit
ost i
efl
i
ngs
ecriançasqueoKai r
onpoder iabrincar,Kai
roncomeçouasai rdecasaenãoi rmuitolonge
parasuamãenãosepr eocupar.Elenãosedav amui t
obem com asout
rascri
ançasdobairro,
muitasvezesat ésemet endoem br igas,massempr e
sai
ndocomov itor
ioso,poi selemai saltoqueasdemai scri
ançasdesuai dade,medindo
1,
52m,t inhaum por tef i
sicoum poucomai orqueasout rascri
anças,devi
doaosseus
tr
einamentosnot urnos,eseri nesperadamentebom debr i
ga.
Sempr etentav
aesconderseusf eri
ment osdesuamãe, maselasempreosv i
aer epr
eendiao
garotocom sermoes, ecuidavadosseusf er
imentos.

Quandot inha11anos, em umacer t


anoi te,
enquantoKai r
onol hav apelaj
aneladoseuquar t
o,
avi
staumacr i
ançacorrendopelasviel
asaf rent
edasuacasa, el ogoapós,doi
shomem que
parecem est ar-
lheseguindo,ogarotor api
dament epegaaf acadecoz i
nhadasuamãee
decideossegui r
.Kair
onf urt
ivamentesegueoshomensqueest ãoatrasdogar oto,até
chegar em aum becosem sai da,ogarotodesconheci dologool haparatrazeseencolheno
chão, chor andoei mpl
orandoque
nãoomat em.Nessemoment o,Kaironsel embroudodi aqueel eesuamãepassar am por
umasi tuaçãopar eci
da,ogarotocheiodeodi oecor agem, chegaport rasdeum doshomens
fur
tivament eecor taagargantadele.Oout ropercebeisso,et entafugi
r,maskair
onl ogoo
acertaum ganchonoquei xodooutrohomem, ofazendodesmai ar.

Quandoomeni
noabr
iuosol
hos,Kai
roncal
mament
eol
houpar
ael
eedi
sse:Est
átudobem
agor
a.

Apósisso,umaf i
gur
ami st
eri
osaapar
eceuat r
ásdoKair
one,querapidament
ev i
roude
cost
asapontandoafacapar
asuadir
eção,nessemoment
oafi
guracom um tom assust
ado
di
z:

-
Tar
sum év
ocê?

Nessemomentoaluzdaluaqueestav
asendobloqueadapornuvensil
uminaasi
lhuet
ada
f
igura,
umaEl
fadecabel
oslongosbr
ancosquer
eflet
iaaluzdapropri
aLua,
com ol
hosaz ui
s
cr
ist
aiseum mant
ocobr
indoseucor
po.

OMeni
nool
hapar
ael
aef
ala:

-
MÃE!

Nessemoment
oTar
sum l
evant
aecor
redadi
reçãodasuamãe.

El
aoabraçafor
tefal
andoqest
avapr
eocupadaedepoi
sol
hapar
aKai
roneper
gunt
a:-
Quem
éessegar
otoat
rásdevocê?

Tar
sum r
esponde:

-
Elemesal
voudessesdoi
sEl
fosdanossav
il
a.

El
av em em mi
nhadir
eçãoemeagr
adeceport
ersal
voav
idadomeni
no,
masl
ogosev
irana
di
reçãodeleef
ala:

-
Elespodem v
olt
araqual
quermoment
opr
eci
samosnosesconderem al
gum l
ugar
.

QuandoKai
ronescut
aissodapar
ael
esumasugest
ão:

-
Seest
ãopr
eci
sandoseesconderpossol
evarv
ocêsami
nhacasa,
nãoél
ongedaqui

Amoçar
elut
ant
emassem nenhumaout
raescol
har
esponde:

-
Tudobem masv
amosr
api
do.

Omeni
not
omandoadi
ant
eir
afal
a:

-
Ent
ãomesi
gam,
eapr
opósi
to,
meunomeéKai
ron.

Chegandoem suacasa,r apidament


eeleacordasuamãeeacont aoqueacont eceu,eel a,
mesmomui topreocupadaqueal goti
vesseaconteci
docom seufil
ho, aomesmot empof ica
orgulhosadoseuf eito,
eelaaceit
aaideiadeosmat eraquiem casadur anteanoiteparase
esconderem.Apósi sso,Kair
onchamaTar sum par
aseuquartoparaelesdor mir
em, enquanto
estãodeitados,Kaironperguntapor
quequeel eestavasendoperseguido,eTar sum,com
certadifi
cul
dade,cont atudooqueaconteceuenof inaloagr
adeceport ê-l
osalvo,Kairon
responde:

-
Nãopr
eci
saagr
adecer
,euf
ari
aissodenov
o.

Namanhã,asmãesdosgarotos,quenãodormir
am econver
sar
am dur
ant
eanoi t
e,avi
sam
par
aosmeninosqueFredaeTarsum vãof
icaral
iporum t
empoatéarr
umarem um j
eit
ode
vi
verer
ecomeçarascoi
sas.

Com opassardassemanas,osmeni noscomeçaram af i


carmui t
opr ox
imos,bri
ncavam,
conver
savam bastante,sai
am nar
ua,eat émesmodemet eram em bri
gas,t
odasasv ez es
porcontadoKairon,queomesmosempr elut
avasozi
nhoporqueTarsum nti
nhatamanhoou
músculosparaent rarem umabr i
ga,Kai r
onqueant esnuncaconseguiut erum ami go,
fi
nal
ment econseguiuum,um queelecuidari
aecom cert
ezaarri
scari
asuav i
dadenov opor
el
e.

Após4mesescom asduasf amíl


iasmorandojunt
as,Fredaconsegueum t r
abal
hoem um
l
ojadeinst
rumentosmusicai
sem um bair
romenosper i
goso,logoel
essepr epar
am paraa
mudança.Osgarotos,
um poucotr
ist
esporter
em queseseparar,masfel
izesquefi
nal
mente
Tar
sum esuamãev ãoconsegui
rviv
ersozi
nhossem dependerdeninguém.Osmeni nosse
abr
açam,
eKai
ronsegur
andoochor
odi
z:

-
Secui
dav
iumeui
rmãozi
nho,
nãoesquecededepoi
svi
raqui
pramel
evarnasuanov
acasa

Tar
sum t
ambém quasechor
andor
esponde:

-
Tabom,obri
gadoporcui
dardemi
mtodoesset
empo,com cer
tezaeuv
out
elev
arpar
a
minhanov
acasa.

Ant
esdelesir
em embora,Zol
as,quefi
cout
ambem f i
coupr
óxi
madeFr edaeTarsum,l
hes
ent
regaum pr
esent
e,umasroupasnov
asbem boni
taspar
ausar
em nobai
rronov
o.

Fr
edaagr
adece,
abr
açando-
a,ecom l
ágr
imasnor
ost
odi
z:

-Mui
toobri
gadaporterem cui
dadodenósesset
empot
odo,
nem seioquet
eri
asi
dodagent
e
senãofosseporvocês.Obri
gadaport
udo.

Fr
edav
aiem di
reçãoaoKai
ron,
abr
aça-
oedi
z:

-
Kai
,vocêéum óti
mogar oto,
apesardoseujei
tomei
odurãotut
em um cor
açãomuit
omol
e.
Mui
toobri
gadaportercui
dadodomeuf i
lho,
eseromelhorami
goqueel
epoderiat
er.

Kai
ronencondeseurost
onoombr
odeFr
edaedei
xarescaparal
gumasl
agr
imas,el
ogoas
l
impaem suaroupa.

Apósi
ssoaEl
faeseuf
il
hov
ãopar
asuanov
acasaer
ecomeçarasuav
ida.

Anosdepoi s,aos15anosdeKairon,em umadesuassaí


dasnotur
nas,av
ist
adoi
shomens
encapuzadosconv er
sando,el
ecuri
oso,seescondebem pr
óxi
moeescut aumaconver
sa
bem int
eressante.

OPr
imei
rohomem f
ala:

-
Ent
ãov
ocêt
ambém est
átr
abal
handocomoAssassi
nodeal
uguel
?

Osegundohomem r
esponde:

-
Sim,esset
rabal
hodamui
todi
nhei
roepossoescol
herent
reosv
ári
ospedi
dosaquem v
ou
matar
.

Ooutrodi
z:
-
Exi
stem muitaspessoasrui
nscom cont
rat
osdemor
tesem suacabeça,quant
omai
orseu
per
igomaiorsuarecompensa.Ent
ão,
paraqual
gui
l
davocêt
rabal
ha?

Osegundoresponde:
-
Eutrabal
hopraaquel
agui
l
daquef
icanobecodadi
abo,
ondenãoéqual
querum queent
ral
á.

Logoapósisso,ogar ot
oescondi
doeconcentradonaconv ersa,nãov êumaar anhase
aprox
imandodesi,quandoel
atocouseucor
po,Kair
onseassust ouet ocouem um pedaço
demadeir
apertodoseupé,al
ert
andooshomensencapuzados.Um delesgri
ta:

-
Quem est
áai

Kai
ronr
api
dament
evai
embor
adel
ásem dei
xarnenhum v
est
ígi
odesuapr
esença.

-
Achoquedev
esersóum gat
o.Di
zohomem encapuzado.
Chegandoem suacasa,ogarotodeit
aem suacamaef i
capensandonoqueacaba-
rade
ouvi
r,comoulti
mamenteosnegóci osdesuamãeest ãoindomal,el
epensouqueesse
poderi
aserum jei
todetraz
erdinhei
ropar
acasa.Ent
ãoeledeci
de,naout
ranoit
e,i
rlána
gui
ldaparacomeçarat
rabal
har.

Nanoiteseguint
e,Kaironsev estecom um capuz,esegueasinst
ruçõesqueescutouna
outr
anoite.Chegando no beco do diabo,av
istavár
iasfi
gur
asescur asescondi
dasnas
sombras,o encarando.Kai
roni gnor
aosol haresefinal
ment
echegaaGui l
daondeele
arr
umarátrabal
ho.

Aoentr
arnagui l
da,el
esedepar
acom algumaspessoasconver
sandoem al
gumasmesas
post
asali,eavi
staum bal
cãoum poucoasuaf r
ente,com umaElfadecabel
osescur
os
comoatendent
e.

-
Quer
omet
ornarassassi
nodeal
uguel
.Di
zogar
otoem al
toebom t
om

AEl
faresponde:
-
Vocêdeverápreencherest
efor
mul
ári
oem ci
madobal
cãoeapósi
ssof
azerum t
est
efi
sico.

Um homem queest
áem umasdasmesas,
com cer
cade2met
rosdeal
tur
aeum por
tef
ísi
co
gr
andeselevant
adamesari
ndoedi
z:

-
Assassi
nodeal
uguel
?HAHA!Gar
otov
ocêaomenossabecomoseusarumaadaga?

Kai
ron,i
gnor
andoohomem queopr
ovoca,cont
inuaf
alandocom aEl
fa,podemeempr
est
ar
al
goparaescrev
er?

-
GAROTOEUESTOUFALANDOCOM VOCÊ!

Gr
it
aohomem r
eti
randoumaespadadaci
ntur
aei
ndoem di
reçãoaoKai
ron.

O homem t ent
aacer
taracabeçadeKai
ron,masel
edesv
ia,eacer
tasoment
ear
oupa
encapuzadaqueoKai
ronusav
a.

Kai
ronem umaj ogadaest
remament
erápi
daedei xandoooponent
esem tempoder eação,
cor
touocalcanhardogr
andehomem,ofazendoseajoel
har
,ecol
ocaafacaem seupescoço.

-
Evocê,
sabecomousarumaespada?

Osolhar
estodossevol
tam aKair
on,ondesuav
erdadei
racar
asemost
ra,t
odosf
icam mei
o
i
ncomodadosporel
eserum ti
efl
i
ng.

Ohomem,
temendoporsuav
ida,
impl
ora:

-
Tabom porf
avormesol
taeuf
izi
ssosópar
atet
est
ar.

Kai
ronsolt
aohomem,ev aiem di
reçãoaobalcãonovament
e.Ohomem mui
toenf
ureci
do
com ahumil
haçãopegaaespadaetentaat
acarKai
ronnovament
e.

-
Pori
ssoqueodei
odemôni
oscomov
ocê.

Edoal
todeescut
aumav
ozaoqual
todossev
iraapósescut
a-l
á.

-
Par
eoueumesmov
out
emat
ar!

Vi
ndodoandardecimadaguilda,um homem t
ief
li
ng,descendoasescadas.Quandoo
gr
andehomem ov
ê,i
medi
atamentedi
z:
-
Descul
pameusenhor
,issonãov
aiacont
ecernov
ament
e.

OHomem Ti
efl
i
ngv
aiem di
reçãoaoKai
ronedi
z:

-
Mui
tobom v
ergent
edosnossosporaqui
,nósnãot
emosmui
tospar
ti
cipandodaGui
l
da.

Aot
ermi
narsuaf
rase,
Kai
ront
ermi
nadepr
eenchersuaf
icha.AEl
fadedi
ri
geaoKai
ronedi
z:

-
Venhacomi
go,
vamosf
azerseut
est
efi
si
--

-
Nãopr
eci
sadi
sso.

Di
zohomem t
ief
li
ng.Econt
inua:

-Vendooqueel
eacaboudef
azercont
raaquelemeio-
orc,
jáseiqel
epassar
ádot
est
e.Pr
azer
mechamoDamakos,souodonoel íderdessaguil
da.Éum praz
ertel
ocomonossonovo
companheir
o.Equal
seunome?

-
MeunomeéKai
ron.

Respondeogar
oto.

-Kai
ron,vocêtem um t
alent
obem pr
omi
ssor
,com essai
dadeesendoassi
m,v
ocêser
áum
excelent
eassassi
no.

Apósisso,Kai
roncomeçaseunovot r
abal
honot
urnocomoassassinodeal uguel
,matando
sempreoscarasquemerecem eaj
udandosuamãeem casacom odinhei
roqueconseguiae
tudoi
abem durant
e1ano.

MasmalsabiaKai
ronqueohomem quequandocr
iançai
nvadi
usuacasaei
mobi
l
izousua
mãe,
aindat
inhar
ancoreal
mej
avaporvi
ngança.

Essehomem er abast
ant
einf
luent
enomundodocrimenaquel
aci
dade,
erecebeudealguns
i
nformantesqueaquele'gar
otodemôni
o'alocal
i
zaçãodesuacasaequeel esai
apar a
tr
abalharanoi
te.

Em umaf atí
dicanoi
te,quandoKaironv aichegandoaem suacasa, av
ist
adelongeaport
ada
suacasa,apor taseencontrav
ader rubadanochão.El efoicorr
endonadir
eçãodasuacasa
muitopreocupadoqueal gomui t
or uim havi
aacontecido.Aochegarnasuacasa,av
ist
asua
mãenochãocom mui tosangueaoseur edor,masaindav i
va.

-
MAAAAE,
NAAAO,
OQUEACONTECEUPORAQUI

Kai
ronsesentanochãoenquant
ocol
ocaacabeçadesuamãenassuasper
naset
ent
ando
est
ancarosanguecom suamão.

-Mãe,v
aifi
cartudobem,vocêvaif
icarbem tá,asenhor
aémui
tof
ort
e,j
árecomeçamos
nossavi
da2vezes,at
ercei
raéadasort
e.Vai
dartudocert
o.

Suamãe,
quasenãoconsegui
ndof
alar
,di
z:

-
Kai
ron,
meuf
il
ho,
vocêj
ácr
esceut
ant
-,v
ocêr
eal
ment
eset
ornouum homem i
ncr
ível

-
Maepar
adef
alaressascoi
sas,
guar
desuasf
orçaseuv
out
elev
arem al
gum hospi
tal
.

Di
zKai
ron,
chor
andoesesegur
andopr
anãoent
rarem um pr
ofundodesesper
o.
-
Fil
ho,
eut
eamomui
to.Cr
esçamui
toet
enhaum f
amí
l
ia,
sempr
equi
snet
os

-
Mãeporf
avorpar
edef
al-

Nessemoment
o,Zol
as,col
ocamãonor ost
odoseufil
ho,elembradaapar
ênci
adoseu
amadomar
idoqueai
ndanãohav
iasuper
ado.Eol
hapar
aool hodoseuf
il
hoedi
z:

-
Asmodeus,
ele,
eleé-
--

-
MãeoqueéAsmodeus?Mãe?Mãeporf
avormer
esponda,
MAAAE!

Nessemoment
o,caiasmai
ssi
ncer
asl
ágr
imasdet
ri
stezadosol
hosdeKai
ron,
abr
açandoo
cor
pojámor
todesuamãe.

Logoapósi sso,el
evaidir
etoparacasadeTarsum,ondeel
eacor
daoami goecont
a-l
heoq
aconteceu.
Tarsum,porsuav ez,abraçouKair
onomai sfort
equepodeedi ssepalav
rasgent
ise
acolhedoraspar
atentaraj
udaroamigo,econt
inuouatéomesmocai
rnosono.

Namanhãseguinte,antesdeTarsum acor
dar,Kair
onvol
tapar
asuacasaparati
rarocorpo
desuamãedochãoear rumaracasa.Quandool houpar
aamesadacoz i
nha,avist
ouum
pedaçodepapel
,elechegoupert
oeláhav i
aescri
to:

'
Essaf
oipel
omeuami
go,
suacr
iançademôni
o'

Kair
onaoleressaspal
avr
asselembradohomem quecer
tav
ezinvadi
uasuacasapar a
tent
arl
hematar
.Kair
on,
enfur
eci
do,
jur
oupr
asimesmoquenãoi
apararat
étersuav
ingança.

Nodi asegui
nteel
emudoudecasacom odi nheir
oquehav i
aj untadocom ot rabal
ho,
comprouduasadagasnovasefezointer
rodesuamãe,ondenãohav iam mui
taspessoas.
Poissóquem i
mportav
aestav
alá,Kai
ron,
Tarsum eFreda,
osquerealmentefazi
am part
eda
famil
i
a.

Apósessedi
a,dur
anteoanointei
ro,Kai
ronconseguiudiv
ersoscontat
osnacidade,pedi
ndo
atodosparalheinf
ormarquandosev issem essehomem,Kai ronodescreveucomose
l
embravapar
acadaum del
es,epassaram um anoint
eir
osem consegui
rumainformação.

Kair
on,porsuavez,enquant
otr
abal
havadeassassi
no,invest
igavaacidadeparav erse
achavaohomem.At équeum cert
odia,um i
nfor
mantedapar t
ericadacidade,i
nforma
Kair
onqueencont
rá-
raohomem aqualomei
odemônioprocura.

-
O nomedeleéRamasSepr et,el
eédonodomai orBor
deldacidade,al
ém deserbem
i
nfl
uent
enamáf i
adacidade,todasasquar t
as-f
eir
aselevaiaoBor
delasex at
asmeia-
noi
te
par
acurti
rcom umadassuaempr egadas,sempredoquartonúmero8,queéoquar t
ode
l
uxo.

Di
zoi
nfor
mant
e.

Kai
ron,
quef
inal
ment
esabeondeest
áoassassi
nodesuamãe,
sepr
epar
apar
amat
ar-
lo.

Eentão,passar
am-se6dias,asexatasmei
a-noi
tedequar
taf
eir
a,RamaschegaaoBor
del
,
escol
heumamul hereent
ranoquartonúmer
o8.

Masmalsabi aohomem queabaixodacamaqueel eestavaapr


oveit
andocom amoça,
est
avaKai
ron,quechegounoBor
delumahoraant
es,
disf
arçado,
par
aninguém or
econhecer
,
efur
ti
vamenteentr
ounoquart
o8eseescondeudebai
xodacama.
Kai
ronf
inal
mentesaidebai
xodacama,eant
esqueoRamasper
ceba,
elecol
ocouum pano
par
atamparsuaboca,eameaçouamul
her
:

-
Set
ucont
apar
aal
guém queeuest
ouaqui
,apr
óxi
mav
aiserv
ocê.

Amul herfi
ngindoestarcal
masaidoquart
oet r
ancaaport
a,ohomem t
entarev
idarcont
ra
Kai
ron,maséacer tadonobr açocom umadasadagasdomeio-
demoni
o,queoamar rana
camal ogoapós.

Nessemoment oKair
ont
iraseudisf
arce,Ramasolhandoparaacar
adeKai
ron,esboçaum
sor
ri
so,
reconhecendoa'
cri
ancademônio'aqual
eletantoodi
ava.

-
Eufinal
menteteencontr
ei.Vocênãosabeaquant
otempoeuesper
oporessemoment
o,
f
inal
mentevoupodervi
ngarami nhamãe.

Di
zKai
ron.

Ohomem,
sabendoquev
aimor
rer
,começaagar
gal
har
.

Kai
ront
ir
aopanodabocadohomem eper
gunt
a?

-
Qual
agr
aça?Seuf
il
hodaput
a.

-
Eudev
iat
erest
upr
adoasuamãeant
esdemat
a-l
a,seudemôni
omal
dit
o!

Gr
it
aRamasenquant
ofal
avadebochandodacar
adeKai
ron.

Kai
ronseenf
ureceecor
taagar
gant
adodon.

Masogrit
ododonodoBordelf
oit
ãoal
toqueal
ert
out
odososf
unci
onár
ios,
quecomeçar
am
asubi
rparav
erseal
gohav
iaacont
eci
do.

Kair
on,que j
át i
nha mui
ta ex
per
iênci
a,f
ungi
u dal
icom f
aci
l
idade,e sor
ri
ndo porper
fi
nalment
evi
ngadosuamãe.

Masnãodemoroumui t
oparaKair
onperceberquehaviaalgoerr
ado,el
epodet erv
ingadosua
mãe,masmesmoassi m senti
uquef al
tavaalgumacoi sa,par
aele,avingançamel hor
ari
a
aquel
esenti
mentoquesenti
anopei t
o,elenãot ev
eaf eli
ci
dadequequeria,sent
iuqueisso
apenaspi
orouosent
iment
oqueel eest
avacarregandoasi.

Kair
on,apósumasemanaem suacasa,sem iraotrabal
ho,apenaspensandonosenti
mento
rui
m quehavi
asenti
do,
percebequeavingançasópi or
atudo,cl
aroqueaquelecr
eti
notenha
mereci
doamor t
e,masessecaminhodevingançanãoeraaquelequeelequeri
asegui
r.

Nodiasegui
nte,foiat
eacasadeTarsum,quenãoov i
aaalgunsmeses.Di
ssepar
ael
etudo
quehavi
aacontecido,
Tar
sum,segur
andoseuchoro,
oabraçaediz:

-Kai
,vocêcresceumuit
odesdequenósér amosapenascr
iançasbr
incandopel
arua.Você
nãomer ecei
sso,nãomerecet
ri
lharporessecami
nho.

Kai
ronoabr
aça,
elogoapósi
ssoTar
sum t
ocaumamúsi
caqueosdoi
sador
avam nai
nfânci
a.

Omeio-
demonio,
quandoest
avasepr
epar
andopar
airembor
a,f
o-r
achamadopel
oTar
sum,
e
omesmodiz:

-
Tem um l
ugarqueestácont
ratandopessoasparaserenv
iadoem missões,
comoavent
uras,
l
embrananossai nfânci
a,quandoagent ebrincavadeav ent
urei
rosesaíamosandando
i
magi nandomonstrosear mas?Quandoviesseanúnci
oessasmemór
iasmev
ier
am a
cabeça,epensei
,porquenão?Vai
quer
eri
rcomigoKai
ron?

-
Écl
aro.

Kai
ronr
espondesem nem pensarduasv
ezes.

-
Amanhãnosencont
ramosaqui
em casa.

Di
zTar
sum.

Enessemesmodi a,Kair
onfoiagui
ldaem quet r
abal
hav
aedi sseparaochefequequeri
a
sair
,ochef
e,quegost av
amui t
odeKair
on,acei
tou,el
hedeuum present
ededespedi
das,
um
pardeadagasnov as.Kair
onsedespededoseuagor aex-chefeev ol
taparacasa,se
prepar
andoparasairamanhãcom oTarsum.

Namanhãseguint
e,Kair
onv aipar
aacasadeTar
sum,ondeel
eol
evapar
aol
ocalonde
começar
am af
azermissões.

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