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Mat

eus15:
21-
28

ESBOÇODOCAPÍ
TULOMt15.
2139

Tema:
Aobr
aquel
hedest
epar
afazer

B.Or
eti
roeosmi
nist
éri
osem Per
eia

Mt15.
2128Af
édamul
hercananei
arecompensada

Mt15.
2931Acur
adegr
andesmul
ti
dões

Mt15.
3239Aal
i
ment
açãodosquat
romi
l

CAPÍ
TULO15.
2139

15.
2128Af
édamul
hercananei
arecompensada

Cf
.Mar
cos7.
2430

21Jesussai udal ieret ir


ou- separaodi st
rit
odeTi roeSi dom.22Ent ão,ei
squeumamul her
cananeianatur aldaquel ar egiãoveio,grit
andosem cessar :“Tem piedadedemi m, óSenhor,
Fil
hodeDav i
; minhaf il
haest ágravement eat orment adaporum demôni o”.23Ele,porém, não
l
her espondeuumapal av ra.Seusdi scípulosseapr oximar am deleei mploraram:“Despede-a,
poiselaestágr it
andoat rásdenós” .24El e,porém, respondeu: “
Foi soment eàsovelhas
perdidasdacasadeI srael quef uienvi
ado” .25Ela, contudo,veio,caiuaseuspésedi sse:
“Senhor,socorre-me”.26El erespondeuedi sse:“Nãoéj ustot omaropãodosf i
l
hosel ançá-lo
aoscãesdomést i
cos” .27“ Cert
o,Senhor ”,disseela,“masat émesmooscãesdomést i
cos
comem al godasmi gal hasquecaem damesadeseusdonos” .28Ent ãoJesusrespondeuel he
disse:“Ómul her,grandeét uafé!Sejaf ei
tocomot udesej as”.Edaquel emoment oem di antea
fi
lhadelaficoucur ada.
Ot emadossi nóti
cos,inclusivedeMat eus, podemosconcebê- locomoAobr aquemedest e
parafazer .Aprimeiradi v
isãosobesset emaéSeupr i
ncípioouI nauguração( 1.14.11)
.O
segundoéSeupr ogressoouCont inuação( 4.1220.34) .Apr imeirasubdivisãodessasegunda
divi
são, ouseja,OGr andeMi nistéri
onaGal il
eia(4.1215. 20)acabadesercompl etado.A
segundasubdi vi
são,Or etir
oeosmi ni
stéri
osem Per ei
a,começanest epont o( 15.21)esegue
até20.34.Aj usti
ficati
vapar aonomedest asubdi visãoet ambém umabr evecar acter
izaçãode
seucont eúdoseencont r
am nai nt
roduçãoaosEv angel hossi nóti
cos,it
em 1. a,p.16dov olume
1.Ast entati
vasde[ estabelecer ]datas(certament eéi mpossí vel)sãoassegui ntes:Ministéri
o
dor et
iro,deabrilaout ubrode29d. C.;
Mi nist
érioem Per eia,dedezembr ode29aabr i
l de30
d.C.Par aosegundomi ni
stérionaJudei a,queseencai xaent r
eosmenci onadosaci ma, outubro
adezembr ode29d. C.,verespeci alment eoEv angel hosegundoJoão( 7.210. 39).

21.Jesussai udal i er etirou-separ aodi strit


odeTi roeSi dom.Dessav ezJesusser eti
raouse
afastapar aum t er ri
t óriodef ini
tivament egent í
li
co.Éev identequeel edei xaat er
radeI srael.
Dessav eznãosedáocasode“ estrangeiros”vindoat éele(4.24,25);Jesusmesmosedi rigea
el
es.Essaação, por ém, desedi r
igiraelesnãocomeçai mediatament e.Primeiroeleent r
aem
umacasacom opr opósi t
odeseocul tartempor ariament e,
“noent antonãopôdeocul t
ar-se”
(Mc7. 24).22.Ent ão, eisqueumamul hercananei anat uraldaquelaregi ãoveio,gri
tandosem
cessar :
Tem pi edadedemi m, óSenhor ,
Fil
hodeDav i
;mi nhafil
haest ágr avement eatorment ada
pordemôni o.Not e-se, ant esdet udo, suar everenteatit
udepar acom Jesus.El achamaJesus
de“ Senhor”(v er7. 21e8. 2)eacr escent a“FilhodeDav i
”,honrando-ocomosendodev eraso
Messi aspromet ido, comoset em demonst r
adoem conexãocom 9. 27, ondeocor reomesmo

tulo(vertambém 21. 9,15,16; 22.4145).Dest aca-seogr andecont rasteent r
eai ncreduli
dade
dosj udeus( veropar ágr afopr ecedent e:15.120)eaf édessamul her ,genti
adenascença.

Em segundolugar,
consideresuaagonia.El
apassaagri
tarsem cessar,
ou“ cadavezmais”
,
comoot empodov er
bogr egodeixaimpl
íci
to.Araz
ãoparaseudesesperoest ánofat
odeque
suaqueri
dafil
hinha(cf.Mc7.25)estápossessadedemônio.Sobrepossessãodemoníaca,ver
aci
ma, Mt.9.
32.Além domai s,aafl
içãodameninaémuitoséri
a,muitograve.

Qual foiareaçãoimedi at
adeCr i
sto?Estáexpressanov ersículo23.El e,porém, nãol he
respondeuumapal avra.Houv esil
ênci
oabsol utodesuapar te.El eagiucomosenãoaouv i
sse.
Um poucomai stardesedi ráalgosobreessaapar ent e(j
amai sr eal
!)indiferençaporpar t
ede
Jesus.Epr ossegue:Seusdi scípul
osseapr oximaram del eei mpl or
aram: Despede- a,poisela
estágr i
tandoatrásdenós.At eori
asegundoaqual osdiscípulosqui seram di zer:
“At endeseu
pedidoeent ãodespede- a”nãoseapoi aem qual querargument osólido.Esseshomens,
evidentemente,consideravam essamul herum incômodoi ntolerável(vercom.sobr e14.15).24.
Ele,porém, r
espondeu: Foisoment eàsov el
hasper didasdacasadeI srael quef uienv i
ado.
Ligadoaessaci r
cunstânciaéi mpor t
anteobservarnãosóof at odequeJesuspar ece
permaneceri nexorávelem suar ecusadesocor reressamul her ,mast ambém of at
odeque
tampoucof ezcasodaur gentesol icit
açãodeseusdi scí pulos.Est eúltimopont oéàsv ezes
desconsiderado.Nãoobst ant e,éum f atomui t
oi mpor tante.Al guém poder iaaindadizerquea
recusadoSenhorem darat ençãov i
saosdi scí
pul osmai squeamul her.Aindaqueaspal avr
as
diri
gidasaelapar eçam rudes, pelomenosel econt i
nuaadar -lheat enção.At émesmoquebr a
seusi l
ênci
oepassaaf alarcom el a.Quantoàsugest ãodosdi scípul
os, porém, el
esequera
consideramer ecedorader espost a!Alguém poder iaaindadi zer :Suponhamosqueaspal av
ras
doSenhorr egistr
adasaqui nov ersículo24sedest i
nassem t ambém aosouv i
dosdosdi scí
pul
os
nãoer aesseomi nist
ériodur ant eoqual ,deum modoespeci al ,Jesusosest avaensinando?
permaneceof atodequeJesus, medi antesuapr ópri
aaçãocomoaqui regi
strada,rej
eitaa
urgentesoli
citaçãodeles!El e, porém, nãorejei
taasol icitaçãodamul her,ai
ndaquandopar eça
fazê-l
o.

Jesusdesej
adei
xarperf
eit
amenteem evi
dênci
adiant
edet odosqueaampl aaber
turadas
port
asparaaentr
adadosgentiosnorei
nodocéuéumaquest ãoqueper t
enceaof ut
uro.No
momento,em pl
enaharmoniacom 10.
5,6(v
eressapassagem) ,suamissãosedireci
onapara
aquel
esaquem elet
ernamentechama“asovel
hasperdi
das( ver9.36;
10.6)dacasadeI sr
ael
”.

25.Ela, contudo,veio,caiuaseuspésedi sse: Senhor ,socorreme.Aat itudedamul hera.de


reverênci aeb.deamar gaagonia, ambasmenci onadasem conexãocom ov er
sículo22, são
também ev i
dent
esàl uzdov ersículo25.Mat eusapi ntaem cor esvivasnoat odeador ara
Jesus, talvezatémesmosepr ostrandoaseuspésr epeti
dasv ezes.Um t er
ceir
of atoréagor a
adici
onadoaosj áenumer ados,asaber :seui ntensoamorporsuaf il
hinha.Nov ersícul
o22, el
a
fal
arasobr esua“ f
il
ha” .Agora,aqui nov ersículo25, nocalordeseuagoni zanteapel o,
eladiz :
“Socorre- me”.El
aesuaf i
lhasãoi nseparáv eis.Énessesent i
doquepodemosdi zerqueel ase
i
dentificacom suaf ilha.Nãoéessaumadaspr incipaiscaracterí
sti
casdaor açãoi ntercessória
efi
caz, ousej a,i
mergi rsedet almodonast ri
bul açõeseaf li
çõesdeout rosqueessas
experiênci asem certosent i
dopassam asernossas?Nãoensi nouJesusaSaul o( Paulo)queao
persegui rosseguidor esdeCr i
stoel eestavaper seguindoaCr i
stopessoal mente?VerAt os9.4;
22.7;26. 14.Vertambém Mat eus8. 17.

Nomoment oar espostadoSenhorest avalongedeinjet


arânimo: 26.Elerespondeuedi sse:
Nãoéj ustotomaropãodosf i
lhosel ançá-losaoscãesdomést icos.Ot ermopara“cães”nãoé
aqueleusadoem 7. 6(cf.Fp3.2) .Aquinãoset rat
adoscãesgr andes, selvagensefeiosa
perambularpelosli
xoslançadosnasr uas,e,si
m,oscãesmant i
dosnosl arescomoani maisde
est
imação.Jesusj áhav i
achamadoaat ençãodamul herparaof atodequeel enãof ora
enviadoaosdef oradeIsr ael(
v .24).Nomesmosent i
doeleagoraacr escentaquenãoser ia
j
ustodarasbênçãosdeI sraelasbênçãosqueper tencem “
aosfilhos”aosquenãof azem part
e
deIsr
ael
.Além domai
s,cães,
nãoimport
aoquant
osej
am quer
idospel
osdonos,
nãosãof
il
hos,
enãotêm qual
querdi
rei
todesert
rat
adoscomofi
l
hos.

Prov avelment eest esejaol ugarpr ópri


opar af ormularaper gunt a:“PorqueJesusdemor ou
tantoem daraessamul herosocor rodequeel anecessitavat ãodesesper adamente”?As
respost asquesedãoaessaper guntavariam ampl ament e.Av elhar espost aé“paratest arsua
fé”.Seessar espost asat i
sfazounãodependedoqueseent endeport estarafé.Outrar esposta
éque, vi
st oquesónof inal dahi stória(v.28)Jesussedi spõeaat enderàenf át
icasúplicada
mul her,el edev et ermudadosuai ntençãonoúl ti
momoment o; daíademor a.Essarespost aé
i
nacei táv elpelassegui ntesr azões: a.Seessef osseocaso, porqueel enãodeuat ençãoà
repetidasol icitaçãodosdi scípul osnosent idodedespedi -
la?Al ém di sso, b.Nenhum out rocaso
éregi stradoem queJesusser ecusasseaat enderaum v eement e,humi l
deesi nceroapel opor
socor ro.Terel e, desdeoi nício, pretendi
dor ejeitarasúpli
cadessamul herteri
asidototalment e
estranhoaocar áterdeJesussegundoest enosér evel
adonaEscr i
tura.Além domai s,el eéo
Senhorqueexpr i
miuaspal avrasde7. 7,8;11.2830; Jo7.37.

Af im dechegaraumar espost acorretaànossaper gunta,talvezsej anecessár i


o, antesdet udo,
l
ev arem cont aof atodequea“ del
onga”deCr i
st oseassi m podemoschamá- l
aem at enderà
súplicadessamul hernãoéúni ca.Éum dosmui tosexempl osem quepedi dosnãosão
i
medi atament eat endidos.Abr aãoeSar at i
veram deesper armui tot empoant esquef i
nalment e
recebessem I saque( Gn21. 15; Rm 4.1821) .Quandoao“ pai det odososcr ent es”(Rm 4. 11)foi
ordenadoqueof er ecesseI saqueem hol ocaust o,levouoquet eri
apar eci
dor ealment eum l ongo
tempoant esqueel edescobr issequeseuf il
ho, aquem amav aintensament e( Gn22. 2),não
serialiteralment esacr if
icado.Nãoexpr essaDav iseudesal entopel of atodeDeusnão
responderi medi at ament eàssuasor ações?VerSal mo22. 2.E, vol
v endo- nosagor apar aoNov o
Testament oechamandoaat ençãopar aapenasunspoucosdent reosmui tosexempl osque
poder iam serci tados, nãopar eci aqueJesusi riachegart ardedemai sàcasadeJai r
o( Mc5. 35)?
Porum moment onãopar eceuaosdoi scegosqueoSenhorsemost ravaindi fer
ent epar acom
seucl amor( Mt9. 27,28)?SeJesussabi aexatament eoqueest avapar afazeracer cade
ali
ment aramul tidãof ami ntaeaEscr i
turaaf i
rmaqueel er ealment eosabi a, ent ão, porquenão
or eferiuimedi atament eaFi l
i
pe, em vezdedi zer -l
he: “Ondecompr aremospãespar al hesdara
comer ”(Jo6. 5,6) ?Eporquel emos: “Quando, pois,[Jesus]soubequeLázar oest av adoent e,
aindasedemor oudoi sdiasnol ugarondeest av a”(Jo11. 6)?

Em vári
oscasosser evel
aclar
ament earaz ão,oupel omenosésuger i
danocont ext
o;por
exemplo,Abraão,“pelafé,
sefortal
eceu”(Rm 4. 20).AJairoédito:“Nãotemas,crêsoment e”
(Mc5.36).Em conexãocom Fili
pe, l
emos:“ Masdi ziaist
oparaoexper iment
ar”(Jo6.6).Eem
rel
açãoaLázar o,oSenhordizaseusdi scípulos:“eporv ossacausameal egrodequel ánão
esti
vesse,paraquepossaiscrer”(Jo11.15).Evidentement e,
ressuscit
arum Lázaromor t
oseria
um mei
omai
sef
icazdef
ort
aleceraf
édoquecur
arum Lázar
odoent
e.

Com t odapr obabi


lidadesepodeapl icaromesmor aciocí
nioem conexãocom amul hersir
o-
feníciaoucananei a.Jesusdemor ouem ouvil
acom of im det est
arsuafé,i
stoé,com of i
m de
refi
ná-lacomoser efina,comosepur ifi
caaprata.Elequeriadaràf édamul heraoportuni
dade
deumaexpr essãomui t
omaisglori
osa.Elealmejavaf ort
alecêlapormeiodamesmar esposta
quel heder anosv ersícul
os24e26; porqueagorael apoder i
acomeçaracompr eendermuito
mel hordoqueseel ehouv essecuradoimediatament esuaf i
lha,quebênçãoextraor
dinári
aela
estavar ecebendo.

Aexpressãomai sglor
iosadafédamul herseencontr
anov er
sícul
o27.Cert
o,Senhor,di
sseela,
masat émesmooscãesdomést i
coscomem algodasmi gal
hasquecaem damesadeseus
donos.Aostrêselementosapresent
adosacimasobreelaacrescent
a-seum quar
to,asaber:
suahumildade.Elanem mesmoser essentedesercomparadacom um cãodomést i
coem
contr
astecom um fil
ho.Elaacei
tasuaposiçãoi
nferi
or.

Em quint
olugar
,note-
setambém suaper spicácia.El
aconver
teamesmapal av
radeapar ent
e
repr
ovaçãoem umar azãoparaoti
mi smo.El atransfor
maader r
otai
mi nent
eem umav it
óri
a
j
ubil
osa.Écomoseel aquisessedizer:“Estousendocompar adaaum cãodomést ico?Aceit
oo
queestásubent
endidonessacompar ação.Nãosóoacei t
o,masmer egozi
jonisso,pois
cert
amentequeosdonosbondososnãoper mitem queseuscãesmorram defome.El es
permit
em queelescomam asmi galhasquecaem damesa” .

Bási
caparatodasassuaspal
avr
aseaçõesest á,
em sextol
ugar
,ai
nabal
ável
féem Jesusque
Deuslheconf
eri
u,aquem el
aconfessouserseuSenhoreMessi
as.

Em sét
imoeúl t
imolugar
,noslembrar
emossempr edessamulherporcausadesua
per
severança,
qual
idadeestaquepodeserconsi
deradaem si
mesmaouem combi naçãocom
suafé(daí,
suafépersev
erant
e).

Not ocanteaessaper severança,pode- seobservarosegui nte.Tem- sedit


oqueJesusest á,aqui
,
afastando-sedopr incí
pioqueel emesmoest abeleceu.El
eest áf azendoumaexceçãocomose
i
ssof ossemau!àr egra:“Fuienviadosoment eàcasadeI srael”.Muitobem, em cer
tosenti
do
el
eest avaf azendoumaex ceção, nav erdadeumamar avil
hosaexceção( vercom.sobreMt
10.5,6),poiscertamenteessamul hereragrega,gentia(Mt15. 22;Mc7. 26).Em um sent
ido
di
stinto,
cont udo,issonãoer ademodoal gum umaexceção, comoset ornar
áev identequando
consider
ar mosqueel atr
iunfouadespeitodea.osi l
ênci
oini
cialdeJesus, b.suaapar ente
(j
amai sreal!
)fri
ezaesuaspal avr
asdeapar enterepreensãoec.ai ndifer
ençadosdi scípul
os
(“
despede- a”
).Ora, nãosetratavadeumamani festaçãomuit
osemel hanteder esoluta
persever
ançaem f aceàoposi ção(“Nãotedeixareiirsenãomeabençoar es”,Gn32. 26)que
tr
ansformouum “ Jacó”em um “ I
srael
”(Gn32.28) ?Essamulher,pois,eranessesent i
douma
genuínaisraeli
ta!

28.Ent ãoJesusrespondeuelhedisse:Ómulher,gr
andeét uafé!Sej
afei
tocomot udesej
as.E
daquel emomentoem di ant
eaf i
lhadel
aficoucur
ada.Oamordi v
inoétãoinf
ini
toe
mar avil
hosoquechegaal ouvarum serhumanoporexercerum dom nestecasoafécom o
qual essemesmoamordi vi
noodot ou,eoqualsem aati
vidadedivi
nadeformaalgumapoderi
a
terentradoem ação.

Oel ogioqueessamulherrecebenãopodedeixardenosl
embrardoencômiocom queJesus
elogiouocenturi
ão(
8.10).Tantoaquiquant
oem 8.10e11,porv
ent
uranãotemosuma
prediçãodomomentoem queseabr i
rãoamplamenteasport
asparaarecepçãodosgent
iosno
reinodocéu?

Note-setambém queabênçãoconf eri


daàmul hernãopodeserconcebidasem aquelacom a
qualsuaf i
l
hafoifavor
ecida.Quandoamul herr
ecebeuoquedesejava,i
ssoimplicaqueaf i
l
ha
deigualmodoest avarecebendoaquil
odequenecessitav
a.Estaf
oicuradaimedi at
ae
compl et
amente!Além domai s,
essasbênçãosnãopriv
aram os“f
il
hos”deseudev i
do“pão”
.

<<Ant
.I
níci
oPr
óx.
>>

Mat
eus15:
21-
28

XVI
I.ODI
ÁLOGODEJESUS

COM UMAGENTI
A,mt
15.
21-
28

1.Omi
l
agr
ecom af
il
hadamul
hercananéi
a,15.
21-
28

(
Mac7.
24-
30)
21

Par
ti
ndoJesusdal
i
,ret
ir
ou-
separ
aosl
adosdeTi
roeSi
dom.

22

Eeisqueumamulhercananéia,
quevi
eradaquel
asregi
ões,
clamava:
Senhor
,Fi
l
hodeDav
i,t
em
compaixãodemi
m!Mi nhafi
lhaest
áhorr
ivel
menteendemoni
nhada.

23

El
e,porém,nãol
herespondeupal
avra.Eosseusdi
scí
pul
os,
apr
oxi
mando-
se,
rogar
am-
lhe:
Despede-
a,poi
svem cl
amandoatrásdenós.

24

MasJesusr
espondeu:
Nãof
uienv
iadosenãoàsov
elhasper
didasdacasadeI
srael
.

25

El
a,por
ém,
vei
oeoador
ou,
dizendo:
Senhor
,socor
re-
me!

26

Ent
ão,
ele,
respondendo,
disse:
Nãoébom t
omaropãodosf
il
hosel
ançá-
loaoscachor
ri
nhos.
27

El
a,cont
udo,
repl
i
cou:Sim,
Senhor
,por
ém oscachor
ri
nhoscomem dasmi
gal
hasquecaem da
mesadosseusdonos.

28

Então,l
hedi
sseJesus:
Ómul her
,gr
andeéat
uaf
é!Faça-
secont
igocomoquer
es.E,
desde
aquelemomento,
suafil
haf
icousã.

Osdi
scí
pulosestãoassust
adoseconfusosdiantedaspal
avr
asdurasdoSenhor
,quecontêm
umacondenaçãoarr
asadoraaosl
í
deresinfl
uentesdeIsr
aeleàsuateol
ogi
adeprecei
tos.

Ent
ret
ant
o,osdi
scípul
ossãonovamentefor
tal
ecidosem suaféat
ravésdet
rêsmil
agr
es:
o
mil
agr
eem queécuradaafi
lhadamulhercananéia,
ascurasdeenfer
mosem gr
andeest
il
o,eo
mil
agr
edamulti
pli
caçãodopão.

Otrechoini
ciadiz
endo:Jesussaiudali
.Elefoiparabem l
onge,atéar
egiãodeTiroeSidom,
paradentr
odat er
radosgentios.Porum cert
ot empoJesusabandonouosolojudeu,afi
m de
est
arsozinhocom seusdiscí
pulos.Marchandodoi sdi
as,
alcançouafr
ontei
ranoroest
eda
Gali
léi
a.Depoishospedou-
se(segundoMc7. 31)numacasaem Sidom,parapoderfi
car
tot
almentesossegado.


Ninguém dev
iar
econhecê-
lo”(
Mc7.
24)
.

Mal oSenhorhav i
aent radonacasa, por
ém, acabou-seoseusossego.Umagent i
a,mãedeuma
meninagr avementedoent e,ouvearespeit
odasuachegada.Mat eusdenomi naessamul herde
cananéia,af i
m decaracteri
zá-l
acomopagã, comomembr odopov oor i
ginárioquehabi tav
aa
ter
radeCanaã.Mar cosadesi gnacomogr ega, denaci onal
idade“
siro-f
enícia”(paradisti
ngui-
la
de“li
bo-feníci
a”naÁfrica),i
gualmenteparacar acter
izá-l
acomogent ia.Essamul herpagãgr i
ta
atr
ásdel e:Senhor,
Fil
hodeDav i.Écuri
osoqueel ausaot ítul
o“Fi
l
hodeDav i
”.Eladev eter
ouvi
dof alarnãoapenasdeseusgr andesfeitos,mast ambém queagor asedi scuti
aem I sr
ael
seele,porcausadeseusdi scursosefeit
os,nãoser iadef atooFil
hodeDav i
.Em seucor açãoa
mulhergenti
arespondeuaquestãosucint
amentenosenti
dodeque“quem r
eali
zaesse
mil
agr es,
nãopodesernenhum outroqueoFilhodeDav
i,pr
ometi
doem Isr
ael”
.EsseFil
hode
Davitambém poderáajudarsuaf
il
haenferma.Éoqueelacrêf
ir
memente,apesardesergent
ia.

Entret
anto,oquefazJesus?Elenãol herespondecom nenhumapal avra.Porquefazisso?Não
porquenãot i
vessemiseri
córdi
aouf ossei ndif
erente,maspor quenãot i
nhanenhuma
i
ncumbênci aporpart
edoPai .Acimadet udoprev al
eciaparaoSenhoraobedi ência,
atésobre
compaixãoebondadedocor ação.Ele,queincessant ementereali
zavaoquev iaoPai f
azer,
não
podiadarouvidosàvozdoseucor ação,quet i
nhat antavontadedeajudar.Atraj
etór
iaqueo
Paideli
neoupar ael
eéest r
eit
a.Év erdadequeomundoév asto,com seusmilhõesdepessoas
doentes,fr
acasecarentesdecuidados.Masmai sespaçosoeampl oqueosof ri
mentodo
mundoéocor açãobondosoeamor osodoSal vador.

Nesteepisódi o,osdiscípul
ospar ecem sermaismiseri
cordiososqueoSenhor !Dizem ao
Mestre:“
At endeedespacha- a!”Cedeef azoqueelapede, paraquef i
nalmentetermi nea
gri
tar
ia!Ami seri
córdiadosdi scí
puloseraapenasaparent
e.Nav erdade,porém,eracomodi smo.
Queri
am tersossego.Jesusr espondeaosdiscípul
os:Fui
env iadosoment eàsov elhasperdidas
dacasadeI srael.OSenhorf alaaosdiscípul
oscom calmaeaut ocontr
ole.Nenhumapessoade
for
aimagi naquant ar enúnci
aesseenv iolheimpunha.

“Omai orsacrifí
ciopar aumapessoasempr esolí
citaét erder estr
ingirseuimpul soparaagir,é
nãopoderut il
izarsuasf orçasinteriores,éterder enunci arat éàpr áticadobem, quandoa
prof
issão,doençaouout ravontadesuper ioropr oíbem.Também nessaquest ãoJesusquer i
a
serum exempl odeobedi ênciaparanós.Def atoelenãot eriapodi dodesenv olverumaat i
vidade
maiornessar egiãonest emoment o, paranãocol ocarem r iscosuat arefamessi âni
canopov o
deIsrael
.Pois, seagor a,quandooâni moent reopov oset or navamai shosti
lael e,
mesmoque
nãohouv essechegadoaumar ej
eiçãodef init
iva,Jesust ivessev oltadosuaat ivi
dadepar aos
genti
os,seusadv ersári
osoi nterpr
et ari
am comot raiçãoaopr ópri
opov o.Ai
ndamai sque,
conformer el
ataFl ávioJosefo,ost íri
oser am osque, entret odososf eníci
os,sepor t
avam com
maiorhostili
dadedi antedosj udeus.Assi m, pois,Jesussegue, com cor açãopesado, mascom
passosf i
rmes, seucami nhodeobedi ênci
a”( Lauk).

OfatodeJesusnãol hedarouvidosnãoaf astouamul her.Pel


ocont r
ário, comoseugr i
tode
l
ongenãochegouaoouv idodoSenhor ,anecessidadeai mpeli
uaapr oximar -
sedeJesuse
apresent
ar-
lheseupedidodeperto.Veio,prostr
ou-sedi antedel
eedi sse: Senhor,aj
uda-me!Ela
ti
nhaf éi
nabalável
dequeoSenhorl hedar i
aumar espost aposi
tiv
a.Ele,por ém,respondeu:Não
écertoti
raropãodascr i
ançaselançá-loaoscachor ri
nhos.OSenhornãoest áempregandoa
fi
guraem sentidopej
orat
ivo.Aexpressão“cachorrinhos”jáodenot a.O“ cachorri
nhoӎo
cachorri
nhodecol ooudasal a,em contr
aposiçãoaocãoderua,quev agueiapelosbecos.–A
mul hergent
ianãoent endeacompar açãocomoof ensi
va,masaassume, mesmoquenaf i
gura
estejaencer
radaumahumi lhaçãoparaaela.OSenhorlhequer
iadaraent enderqueoenv i
odo
Fil
hodeDeusdest i
nav a-
seinici
alment
eaopov odeI
srael
.El
esesent i
apr esoaessami ssão.
ApesardeoSenhort erseesquivadodeIsrael–porcausadahostil
i
dadecr escent
eali–ele
permaneciadispostodet odocoraçãoaser v
iraopovodeIsr
aelatéasuaúl ti
mahor anaterr
a.

PoressarazãooSenhornãopodedesf azerasfront
eir
asqueDeus, em suadecisão
i
nescrutável
,est
abel
eceuinici
almenteentreIsr
aeleospov os.Nãol hecabeconsideraros
fi
lhi
nhoscomocachor r
inhoseoscachor ri
nhoscomof il
hinhos.Eleprecisaobedecerà
i
ncumbênci adoseuPai.AindaqueIsraeloodeieequeiramat á-
lo,elenãopodeodi arI
srael
e
separar
-sedele.

Contudo,af éesperançosaeper si
stent
etornacoraj
osaeper spicazagenti
a,mãedacr i
ança
doente.Torna-atãocor aj
osaeousadaqueoSenhorf oi
v enci
do.Ar espost
adelaé:“Si
m, sem
dúvi
da, Senhor,t
ensr azão,maspodesf az
ê-losem pr
oblemas, poistambém oscachor
rinhos
comem esef art
am dasmi gal
hasquecaem damesadeseussenhor es.

Sef osseassi m, queoscachor rinhosf icariam al iment adossoment enocasodequeosf il


hi nhos
ti
v essem depassarf ome, eladesi stir
iadeseupedi do.Maspor queoscachor rinhoseos
fi
lhinhossãosaci adosconj unt ament e,emai spr ecisament epel of atodequeosf ilhinhost êm
desobr anamesadoSenhor , opedi dodamãegent ianãopodeserr ejeit
ado.Por queagr açade
Deusér icaeégr ande.Amãepr aticament eper cebeuoconf li
toem queseencont rav ao
cor açãov ol untáriodoSenhor .Aodarr az ãoaoSenhorcom aspal avras: Sim, cer tament e,
Senhor !,elat entamost rarumasaí daaoSenhor ,decomoel epoder i
a, sem tor nar -se
desobedi ent eaoPai ,atenderaopedi dodel a.El aassumedecor poeal maamet áf or ados
fi
lhinhosecachor r
inhoseael abor aadi ant e.Aumar espost at ãoapr opr i
adaoSenhornãopode
resistir.Pori ssoJesusdecl ar a: Mul her,égr andeat uaf é!El atinhadador azãoaoSenhor ,por
i
ssoel et ambém deur azãoael a.Por queel ahonr oucomosagr adaav ontadedel e, Jesus
também r eal izouav ontadedel a.Suabondadenãoper deupar aaf édel a.Chamoudegr andea
fédel a.Égr andeaquel af équebuscaem Cr istomi ser icór diagr ande.Essagr andeer i
ca
mi sericór diaest endeuamãoàmul her, sem abandonarI srael.Foi aoencont r
odaf édamul her
cananéi a, sem di mi nuiraf i
del idadeaI sr ael.Aqui Deusr ev elouaosi gnor antesoqueocul tou
aossábi os.Sem i nstrução, exempl oet eol ogi a,essamul hergent iasol ucionouoeni gmadi ante
doqual osmest resdeI srael set ornaram t olos.NaBí bliaconst avam ambasasv er dades, tanto
dequeDeushav iacriadoI srael paraoseur ei no,quant oadequeat erraficariar epl etadasua
glór i
a.Ogr andeeni gmadof ut uroer adescobr i
rcomoessasduasv erdadeshav eriam de
combi nar .Ospr of essor esdeI srael nãodeci fraram oeni gma.Esper av am aaj udadeDeus
soment epar asi, enquant oospagãost er i
am par tesoment enasuai ra.Amul hercananéi a
vislumbr oucomoambasasv er dadesseuni ficam nadel iberaçãodeDeus.Suagr açaét ãor i
ca
queel emant ém suapr omessaem f avordeI srael et ambém r edi meosgent i
os.Doseupãosão
saci adososf il
hinhoseoscachor r
inhos”( cf .Schl atter,coment ári
oaot exto).
Éimpr essionant edoqueoamordeumamãeécapaz.Respost ashumi lhanteseaf i
rmações
quaseder epulsanãoaof endem.Emai s:Nãolheimpor t
aoqueaspessoasdi gam del a,que
corregrit
andoel ament andoat rásdehomens, eaindahomensj udeus, aquelaspessoasque
eram despr ezadaseodi adaspel osmembr osdeseupr ópriopov o.Em r elaçãoai ssoel aét ão
i
munequant oem r el
açãoaomal -est
ardosdiscí
pulosporcausadosgr it
osdeumagent ia.–
Ondehomensf ortesjáteriam di
toum “basta”
,argumentando: “Esset ipodet r
atament oé
i
ntoslerável.Queof ensa,sercompar adoaum cachorro!”
, el
acont inuasendoper sistente.El
a
perseveranaf é,mesmodi ant
edosobst ácul
osquesei nterpõeael acom anegat i
vadeJesus.
Noent anto, suaf éesperançosa, quesuperatodasasdificuldades, conqui st
aav i
tória.

<<Ant
.I
níci
oPr
óx.
>>

Mat
eus15:
21-
28

ACur
adaFi
l
hadaMul
herCananéi
a

Mat
eus15.21-
28

Aquitemosaquelefamosor el
atodaocasi ãoem queCr ist
oexpulsouodemôni odaf il
hada
mulhercananéi
a;el
etem algosingularemui t
osurpreendente,equeolhaf avor
avelmenteaos
pobresgenti
os,eéumaant ecipaçãodami seri
córdiaqueCr i
stotem guardadaparaeles.
Vemosaqui um l
ampejodaquel aluzquedev i
ailuminarosgentios(Lc2.32).Cr
istoveiopar
aos
seus,eosseusnãoor eceberam, emuitosdiscuti
ram com Ele,eseofenderam com Ele–
observeoqueaconteceasegui r(v.21)
.

Jesuspar t
iudali
.Not equecom justar azãoaluzér emov i
dadaquel esquebri
ncam com el a,
ou
serebel am contr
ael a.QuandoCr i
stonãopôdef i
carcom tranqüil
idadenaquelelugar,Ele,
j
unt ament ecom seusdi scípul
os,odeixou,eassim deuum exempl odasuapr ópri
ar egra(Mt
10.14) :
“Sacudiopódosv ossospés”.EmboraCr istosuportemuito,Elenãosuport ar
ápar a
sempr eas“ contradiçõesdospecador escontrasi mesmo” .Elet
inhadito(v
.14) :
“Deixai-os”;
e
Elef ezisso.Ospr econcei
tosdeli
beradoscont raoEv angel
ho, eascr í
ti
casaele,
fr
eqüent ementefazem com queCr i
stoser eti
re,eremov aal uzdolugar(At13.46,51).
I
I

Quandopar tiudali
,Ele“foiparaaspar tesdeTi roedeSidom” ;
nãoàquel ascidades(elasforam
excluídasdequalquerpar ti
cipaçãonosmi lagresdeCr i
sto,Mt11. 21,22),maspar aaquel apart
e
danaçãodeI sr
ael quef i
canaquel adireção.Par aláElefoi
, comoEl iasfoiaSar epta,
uma
cidadedeSi dom (Lc4.26);paral áElefoi,paracuidardessapobr emul her,aquem Elet i
nha
reservadoasuami seri
córdia.Embor acont inuassefazendoobem, Elenuncaabandonouoseu
cami nho.Osconf i
nsescur osdanação, queest ãomai sdistantes,t
er ãoumacot adassuas
i
nf l
uênciasbenéficas.Eassi m comoocor reucom osconf insdanação, nof utur
oaext remidade
dat erraver
áasuasal vação( I
s49. 6)
.Nessel ugarseoperouessemi l
agre,nahistóri
aem que
podemosobser varalgunsdet alhes:

1.Comoamul hercananéiasedi ri
giuaCr ist
o( v.22).Elaeragent i
a,umaest rangei
raànaçãode
Israel,provavel
ment ealguém descendent edaquel asnaçõesamal diçoadasàsquai sfoidit
o:
“Mal dit
osej aCanaã”.Adest rui
çãodeor ganismospol í
ti
cosnem sempr ealcançacadai ndi
víduo
quesej aseumembr o.Deussempr eteráremanescent esem t odasasnações, vasoseleit
osem
todasaspar tes,at
émesmonasmai si mprov áv
eis:elav ei
odessamesmar egião.SeCristonão
tivessef ei
toumav isit
aaessar egi
ão, embor apormi sericórdiafossemer ecedoradessav i
agem,
épr ováv elqueelanuncat i
vessebuscadoasuapr eciosapresença.Obser vequeésempr eum
est í
mul oparaumaf éeum zel oador mecidos, t
erasopor t
unidadesdecont atocom Cr i
sto
trazidasatéànossapor ta,parapoder most erconoscoaPal avr
a.

Amanei r
acomoel asedi
ri
giuaCr ist
ofoimuit
oinopor
tuna,poi
sela“cl
amou”aCri
sto,como
al
guém fervor
oso;cl
amou,porestaraalgumadist
ânci
adele,nãoousandoapr
oxi
mar -
semuit
o,
porsercananéia,
par
anãoof enderaninguém.Nassuaspalavr
as:

(1)Elar el
ataasuai nfel
icidade: “Minhaf i
lhaestámi seravel
ment eendemoni nhada” ,
kakos
daimoni zet
ai–el aestáenf eiti
çadapel omal,oupossessa.Exi stiam grausdesset ipode
desgr aça,eesteeraopi orní vel.Eraum casocomum naquel aépoca, emui todesast roso.Os
torment osdosf i
lhossãopr oblemasdospai s,eninguém dev eriaestarmaisat orment adodo
queosqueest ãosobopoderdeSat anás.Paisamor osossent em profundament eost or
mentos
daquel esquesãopar tesdesi mesmos.Em out raspalavras: “Embor aestejaendemoni nhada,
elaaindaémi nhafil
ha”.Osmai oressof r
imentosdaspessoascom quem nosr el
acionamosnão
eli
mi nam asnossasobr i
gaçõespar acom elas,e,portant
o, nãodev em separ ardelasonosso
afeto.Omot i
voquet raziaessamul heraCr i
stofoiosof r
iment odeum membr odasuaf amíli
a.
Elanãov ei
oaEl eprocurandoal gum ensi no,masumacur a; aindaassim, comoel av ei
ocom fé,
El
enãoar ej
eit
ou.Mesmoqueanecessi dadenosleveaCri
sto,nósnãoseremosafastados
deleporessarazão.Foiosofri
mentodafil
hadessamulherquelhedeuaopor t
uni
dadede
procur
araCr i
sto.Ébom tornar
mosnossosossof r
iment
osdosout r
os,em nossossenti
mentos
eem nossasol i
dari
edade.Podermossent
iressessof
ri
mentoscomosef ossem nossos;essa
ati
tudenostraráaperf
eiçoamentoebenefí
cios.

(2)El apediumi sericór


dia:“
Senhor,Fi
lhodeDavi,tem mi sericórdi
ademi m”;el
aadmi t
iuqueEl e
eraoMessi as:esteéogr andepontoem queaf édev eri
aseconcent r
ar,eondedev er
ia
encont rarconsol o.DoSenhor ,
nóspodemosesper aratosdepoder .Elepodeordenarliber
tação.
DoFi l
hodeDav i,nóspodemosesper artodaami sericórdiaeagr açaquef oram predi
tasaseu
respei t
o.Embor afossegentia,el
aaceit
ou“apromessaf ei
taaospai s”dosjudeus,eahonr ada
casadeDav i.Osgent i
osdevem receberocri
sti
anismo, nãoapenascomoum aper fei
çoament o
dar eli
giãonat ural,mascomoaper f
eiçãodarel
igiãoj udaica,com av i
sãodoAnt igo
Test ament o.

Opedi dodelafoi:“Tem mi seri


córdiademi m”.Elanãol i
mi taCr i
stoaest aouaquel asituaçãode
misericór
diaem par ti
cul ar,masmi sericórdi
aéoqueel ai mpl ora.Elanãoal egat ermér it
o,mas
confianami seri
córdia:“ Tem misericórdiademi m”.Ami sericórdiaparaosf i
lhosémi seri
córdia
paraospai s;osfavor espar aosnossossãof avor
espar anós, eassi m dev em serconsi derados.
Éum dev erdospai sor arpel osseusf i
lhos,eest arem fervorosaor açãoporel es,especialment e
pelassuasal mas,dizendo, porexempl o:“Eut enhoum filho( ouumaf i
l
ha)mi seravelment e
atormentadoporumav ontadear r
ogant e,porum espírit
oi mundo, pel
odi abo, quecativaasua
vontade;Senhor,ajudeomeuf i
lho(ouf il
ha)”.Esteéum casomai sdepl oráv el doqueoda
possessãof í
sica.Traga- osaCr istopelaf éepel aoração, poissóEl epodecur á-l
osel ibert
á-los.
Ospai sdevem consi derarest adisponibil
idadedecur ael ibertaçãocomoumagr ande
misericór
diaparaconsi gomesmos, pelofatodeopoderdeSat anáspoderserel i
minadodas
almasdeseusf il
hos.

2.Odesencor ajament oqueel aencont r


ounaspal avrasdeJesus.Em t odaahi st
óriado
ministériodeCr ist
o, nãov emosnadapar ecidocom i sso.El eest avaacost umadoai ncenti
v are
aest i
mul artodososquev inham aEl e,eat enderantesquel hepedi ssem al go,ouaouv irecur ar
enquant oaindaest av am falando, masest amul herfoi tratadadeout ramanei r
a–equal poder ia
serar azãodi sso?(1)Al gunspensam queCr i
stomost rou-sehesi t
ant eem aj udaraessapobr e
mulher ,porqueEl enãoquer iaofenderosj udeus, sendot ãoliv
r eedi spost onasuaaj udaaos
gentioscomoer acom el es.Eletinhaditoaosseusdi scípulosquenãopassassem pel os
cami nhosdosgent ios( Mt10. 5),
epori ssoEl emesmonãopoder i
apar ecert ãofavorávelael es
quant oaosout ros,masdev eri
apar ecermai stímido.Ou: (2)Cr i
stoat ratouassi m paracolocá-
l
aàpr ova.Elesabi aoqueel at i
nhanocor ação,conheci aaf orçadasuaf é,eoquant oelaer a
capaz, pelasuagr aça, desuper artalfal
tadei ncent i
vo; porissoEl eaconf rontoudessamanei r
a,
paraqueapr ovadasuaf épudesseserachadaem louvor,
ehonr a,eglóri
a(1Pe1.6,7).I
ssofoi
comoapr ovadeDeusaAbr aão(Gn22.1),
comoal utadosanj oscontraJacó,somentepara
fazê-l
olut
ar(Gn32.24).Muit
osdosmét odosdaprov i
dênciadeCr i
sto–eem especial dasua
graçaaolidarcom essaspessoas–quepodem parecerobscur osedesconcertant
es,podem
serexpli
cadosatravésdaessênci
adessahistór
ia,
quepar aessef i
mf oi r
egi
str
ada.Elanos
ensinaquehav er
ásempr eamorem suaface,enosincenti
v a;
portanto,ai
ndaqueElenosmat e,
neleconfi
aremos.

Obser
veosmot
ivosdesencor
ajador
esqueJesusl
heapr
esent
ou:

[1]Quandoel acl amouat rásdel e,“Elenãol herespondeupal avr


a”( v.23) .Oseuouv idoest ava
acost umadoaest arsempr eaber toeat entoaospedi dosdospobr essupl icantes,eosseus
l
ábios, dosquai smanam f av osdemel ,sempr epr ontospar adarumar espost adepaz; masa
essapobr emul her ,Elesef ezdesur do,eel anãoconsegui unem umaesmol a,nem uma
respost a.Édeadmi r
arqueel anãot i
vessei doembor ai r
ritada,dizendo: “
Est eéaquel equeé
tãofamosopel acl emênci aepel ocar inho?Tant osf oram ouv i
doseat endi dosporEl e,eeu
precisoserapr imei rapleiteant er ejeit
ada?PorqueEl esemost ratãodi stantedemi m,seé
verdadequeEl esecur voupar aat enderat antos? ”MasCr istosabiaoqueest avafazendo, epor
i
ssonãor espondeu, paraqueel af ossemai sper severanteef er
vorosaem suaor ação.Elea
ouviu, eseagr adoudel a,eaf ortaleceucom cor agem noseucor açãopar acont i
nuarcom oseu
pedido( Sl 138. 3; Jó23. 6)
, embor anãol hedessei medi atament ear espost aqueel aesper ava.
Aopar eceraf ast ardel aadesej adami ser i
córdia,Eleal evouaserai ndamai sinoportuna.
Obser v equet odaor açãoacei tanãoéumaor açãoi mediat ament eat endida.Àsv ezes,Deus
parecenãoconsi der arasor açõesdoseupov o,comoseest i
vesseador meci dooucansado( Sl
44.23; Jr14. 9;Sl 22. 1,
2);ouai nda, comoseest ivesse“ i
ndi gnadocont r
aaor açãodoseupov o”
(Sl80. 4; Lm 3. 8,44) .Maséassi m queoSenhorcol ocaàpr ov aeaper feiçoaaf édosseus
servos.Esset ambém éomodocomooSenhorf azcom queassuasmani festações
subseqüent essej am mai sgl ori
osaspar asi,emai sbem r ecebidasporel es; pois“av i
são.
..até
aof i
mf alará,enãoment i
rá”( Hc2. 3.VejaJó35. 14).

[
2]Quandoosdi
scí
pulosi
nter
cederam pel
amulher
,Jesusdeuar
azãopel
aqual
ati
nha
r
ejei
tado,
oquef
oiaindamaisdesencoraj
ador
.

Em pr
imeirol
ugar,houveum certoal
ív
io,porqueosdiscí
pulosint
ercederam porel
a.El
es
di
sseram:“Despede-a,
quev em gr
it
andoatrásdenós”.Édesejáveldemonstrarmosint
eresse
pel
asoraçõesdaspessoasboas, edesej
armosqueel asorem.Masosdi scí
pulos,
embor a
desej
andoqueel aconsegui
sseoquet i
nhav indopedi
r,l
evaram maisem contaasuaprópria
comodidadedoqueasat isf
açãodapobremul her
.Em outr
aspalavras:
“Mande-aembor acom a
cura,
poi
sel
aestágr
it
ando,
ecom muitaansi
edade;el
aestágr
it
andoatr
ásdenós,
eist

enerv
ant
eever
gonhoso”
.Aimper
ti
nênciacont
ínuapodeserembar
açosapar
aoshomens,
até
mesmoparaosbonshomens;
masCristogost
aqueaspessoasclamem aEl
e.

Em segundol ugar ,ar espost adeCr i


stoaosdi scípulospr ati
cament eacaboucom as
expect ati
v asdamul her :“Eunãof uienviadosenãoàsov elhasper di dasdacasadeI srael”
.Em
outraspal avras: “Vocêssabem queEuv im paraosj udeus, elanãoéum del es, ev ocêsquer em
queeuv áal ém dami nhacomi ssão? ”Ai mper t
inênciar arament ev encear azãoest abelecidade
um homem sábi oepr udent e;eaquel asr ecusaser am aindamai ssi lenciador as, poi stinham
esser espal do.El enãosoment enãoaat endeu, masar gument oucont raela,ef echouasua
bocacom umaexpl icação.Év erdade,elaéuma“ ov elhaper di
da”, et em mui t
anecessi dadeda
suaat enção, comoqual querout r apessoa, masel anãoper tenceà“ casadeI srael ”,aquem El e
foienv i
adopr imei r
o( At3. 26) ,e,portanto,nãoédei nteresseimedi at odasuaat enção, nem
mer ecedor adel a.Cr istoer a“ minist
rodaci r
cunci são”( Rm 15. 8)
;eembor adev essesera“ luz
dosgent ios” ,
apl enitudedost emposai ndanãoer achegada, ov éuai ndanãot inhasi do
rasgadonem a“ parededesepar ação”tinhasi doder r
ubada.Omi nist éri
opessoal deCr i
sto
estavadest inadoaseragl óriadoseupov o,Israel.Em out raspal av ras:“Seeusouenv i
adoa
eles,oqueeut enhoav ercom essaspessoasquenãoper tencem ael es?”Obser v equeéuma
grandepr ov aquandot emosaopor tunidadedequest ionarseper t encemosàquel esaquem
Cristof oienv iado.Mas, bendi tosejaDeus, j
ánãohál ugarpar aest adúv i
da; adi stinçãoent re
j
udeusegent iosj ánãoexi st e,nósest amoscer tosdequeEl edeu“ asuav idaem r esgatede
mui t
os” ,esef oi paramui tos, porquenãopar ami m?

Em terceirol ugar ,àmedi daqueel acont i


nuouai mpor tunar , oSenhori nsist i
unai nadequação
dasituação, enãoapenasar ejei
tou, comoapar ent ement et ambém ar epr eendeu( v .26): “
Nãoé
bom pegaropãodosf i
lhosedei t
á-loaoscachor rinhos” .I stodev eri
at erdest r
uídot odaa
esperançadamul her,
epoder iatê-lalev adoaodesesper o, seel anãot ivesse, realment e,umaf é
mui t
of ort
e.Agr açadoEv angel hoeascur asmi lagr osas( odi reitoat udoi sso)er am opãodos
fi
lhos;essascoi sasper tenci am àquel esr el
acionadoscom aadoção( Rm 9. 4),enãoest ãono
mesmoní vel queachuv aquecai docéu, eost emposf rut íferos, queDeusdeuàsnaçõesa
quem El eper mi tiuqueandassem em seuspr ópr i
oscami nhos( At14.16, 17) .Não.Est eseram
favorespecul iares,apropr iadosaopov opecul i
ar ,oj ardimf echado.Cr istopr egouaos
samar i
tanos( Jo4. 41),
masnósnãol emossobr enenhumacur aqueEl etenhaoper adoent re
eles;estasal v açãoer adosj udeus; por tanto,el
anãot inhaoobj etiv
odeaf astá-los.Osgent i
os
eram consi der ados, pelosj udeus, com gr andedespr ezo, er am chamadosdecães, eassi m
considerados; e, em compar açãocom acasadeI srael, queer at ãodigni fi
cadaepr i
v il
egiada,
Crist
oaqui par eceper mi tirisso, e,por tanto,parecenãoj ulgarqueosgent iosdev essem
compar til
hardosf avoresconcedi dosaosj udeus.Masv ej acomoasposi çõessei nv ert
eram –
depoisdet r azerosgent i
osài grej
a, osj udeuszel osospel alei sãochamadosdecães( Fp3. 2).
ECr i
stoi nsiste,aest erespeito, com essamul hercananéi a:“Comoel apodeesper arcomero
pãodosf il
hos, seel anãoédaf amí li
a?”Considereque: 1.Aquel esaquem Cr i
stopr etende
honrardemanei r
amai snot ável, El
epr i
meirohumi l
haer ebaixa,paraquepossam per cebera
própriainsi gnificânciaei ndi
gni dadepessoal .Nósdev emos, pri
mei r
o, nosconsi derarcomo
cães, menor esdoqueamenordet odasasmi ser i
córdiasdeDeus, antesdeest armosapt os
paraserdi gni f
icadosepr ivi
l
egi adoscom el as.2.Cr i
stogost adeexer citaragr andef éatravés
degr andespr ovas, ealgumasv ezesEl edeixaapr ovamai sdi fí
cilparaof inal,paraque, ao
sermospr ov ados,possamosemer gi
rcomooour o.Estar egrager alseapl icaaout roscasos
paraor ient ação, embor aaqui sej ausadasoment ecomopr ov a.Asr egulament açõesespeci ai
s
eospr i
v il
égi osdai grejasãoopãodosf il
hos,enãodev em serpr ost i
tuí
dosdev i
doaos
i
gnor ant esepr ofanos.Acar i
dadecomum dev eserest endidaat odos, masasdi gnidades
espiri
tuai ssãoapr opr i
adasàf amí l
iadaf é.Portanto,aadmi ssãopr omí scuaael as,sem
dist
inção, desper diçaopãodosf il
hos,eécomo“ daraoscãesascoi sassant as”(Mt7. 6).
Procul hinc, procul inde,profani –For a!Vós,profanos.

3.Aquiest áaf orçadaf éedet er minaçãodamul her ,aov encert odosessesdesencor ajament os.
Muitos,assim post osàpr ov a,teriam af undadoem si lêncio,ouexpl odidocom f ervor:“Aqui há
poucoconsol o”,elapoder iat erdi t
o, “
par aumapobr ecr i
aturadesesper ada;ser i
amel horter
fi
cadoem casa, em v ezdev i
rat éaqui paraserr idicul ar
izadaemal t
ratadadessamanei ra;não
apenasv erdespr ezadoum casodi gnodemi sericórdi a,masserchamadadecão! ”Um cor ação
orgul
hosoeal t
ivonãot er i
asupor t
adoi sso.Ar eput açãodacasadeI srael nãoer atãogr andeno
mundo, masessedespr ezodi recionadoaosgent i
oser apossí veldeserv i
ngado, seapobr e
mulhertivessesei mpor tado.Seel ativessel evadoi ssoem consi deração, poder i
at ersusci t
ado
umar efl
exãoar espei t
odeCr isto,epoder iatersi doumamanchanasuar eput ação, além deum
choquepar aaopi niãopúbl ica; poisnóssomoscapaz esdej ulgaraspessoascomoasv emose
pensarqueel assãoaqui loquev emosnel as.“ Éest eo‘ FilhodeDav i?’
”( el
apoder i
at erdito):“É
Elequet em tantar eputaçãodebondade, ternuraecompai x
ão?Eut enhocer tezadequenão
tenhomot ivospar aatri
buiraEl et aiscar acterí
sticas, poisnuncaf uitratadat ãoasper ament e
em todaami nhav i
da.Elepoder iaterfeitopormi mt ant oquant of ezpel osout ros;ou, senão,
Elenãopr ecisavat ermecol ocadoj untocom oscãesdoseur ebanho.Eunãosouum cão, eu
souumamul her, eumamul herhonest a, umamul herquesof r
e.Eeut enhocer tezadequenãoé
apropri
adochamar -medecão” .Não, nãohouv enenhumapal avraassi m.Umaal macr entee
humildequev erdadei r
ament eamaaCr i
sto,recebebem t udooqueEl edi zef az, eseedi fi
caa
parti
rdi
sso.

Amul
hercananéi
avenceut
odosest
esdesencor
ajament
os:

(1)Com umasant
asi ncer
idadeeodesej
odeinsist
irnasuasúpli
ca.I
ssojáapareceudepoi
sda
pri
meir
anegati
va(v.25):“
Entãochegouel
a,eadorou-o,
dizendo:
Senhor
,socorr
e-me”.[
1]El
a
cont inuav aaor ar .OqueCr i
st odi ssehav iasi lenci adoosdi scí pul os; nãoseouv emai snadaque
elest enham di to; masamul hernãosecal ou.Quant omai ssensí v elnosf oropesodopr oblema,
mai sdeci didament edev emosor arpel asuar emoção.Eéav ont adedeDeusquecont inuemos
em or ação, quesempr eor emosenãodesi st amos.[ 2]El aseaper feiçoouem or ação.Em v ezde
culparaCr ist o, ouacusá- lodef altadebondade, el apar ecesuspei tardesi mesmaecol ocara
culpaem si mesma.El at emeuque, napr imei r
av ezem quesedi r
igiuaCr i
st o, nãot iv
essesi do
humi l
deer ev er ent eosuf icient e,epori ssoagor ael achegou, eoador ou, elhededi coumai s
respei todoquet inhaf eitoant es; ouel at emeunãot ersi dosuf ici entement ef erv orosa, epor
i
ssoagor at enhai mpl orado: “Senhor ,socor re-me” .Quandoasr espost asàor açãosão
demor adas, Deusest á, dessamanei ra, ensi nando- osaor armai seaor armel hor .Ent ãoéo
moment odei nv est i
gardequemanei raasnossasor açõesant er ioresf oram i nsuf i
cient es,para
queaqui loqueest ev eincor ret opossasercor ri
gi donof ut uro.Osdesapont ament osquant oao
êxitodaor açãodev em serest ímul ospar aodev erdaor ação.Cr ist o,nasuaagoni a, orou“ mais
i
nt ensament e” .[3]El adesi stedeper gunt arseest av ai ncluídaent reaquel esaquem Cr istot i
nha
sidoenv iado, ounão; elanãoi r ádi scut irissocom El e, embor at alvezpudesset err eivindi cado
algum par ent escocom acasadeI srael ;mas: “Sej aeuumai sr ael it
aounão, euv enhoaoFi lho
deDav ipedi ndomi ser i
cór dia, enãov oudei xarqueEl esev á, enquant onãomeabençoar ”.
Mui toscr ist ãosf racosf icam per plexoscom quest õesedúv idassobr easuaescol ha,se
per t
encem ounãoàcasadeI sr ael;elesf ar i
am mel horem sepr eocuparcom asuami ssãopar a
com Deus, econt i
nuarper sev er andoem or açãopel ami ser icór diaepel agr aça; atirar-secom f é
aospésdeCr ist oedi zer : “Seeumor r
er , voumor r eraqui ”.Ent ãoest eassunt oi rá,
gradat i
v ament e, seescl ar ecer .Senãopodemosv enceranossadescr ençapel ar azão, dev emos
vencê- lapel aor ação.Um f erv or osoeapai xonado“ Senhor ,socor re- me” , i
ránosaj udarav encer
mui tosdosdesencor ajament osqueal gumasv ezesest ãopr ont osanosder rotaresubj ugar .[
4]
Asuaor açãoémui t
ocur t a,masabr angent eef er vor osa: “Senhor ,socor re-me” .Ent endai sso,
em pr i
mei rol ugar , comoum l ament osobr easuasi t
uação: “SeoMessi aséenv iadosoment eà
casadeI srael ,queoSenhormesocor ra, oqueser ádemi m edosmeus” .Not equenãoéi nútil
aoscor açõesqueest ejam enf rent andoosof riment osel ament ar em; Deusosl ev aem
consi der ação( Jr31. 18) .Ou, em segundol ugar ,comoi mpl or andoqueagr açaper sistanel a
nest ahor adepr ov ação.El aest avaachandodi fí
ci lconser v arasuaf équandoer adesdenhada
dessamanei ra, epori sso, ora: “Senhor , socor re-me” , ouem out raspal av r
as: “Senhor ,for t
aleça
ami nhaf éagor a; Senhor , dei xequeat uadest ramesust ent e, enquant oami nhaal mat esegue
deper to”( Sl 63. 8) .Ou, em t er cei r
ol ugar ,comor ef orçandoasuasúpl i
caor iginal :“Senhor ,
socor re-me” , ou: “Senhor , conceda- meoqueeuv im pedi r”.El acr euqueCr ist opodi aei ri
aaj udá
-l
a, embor ael anãoper tencesseàcasadeI srael ;docont rár io, el at eriadei xadodesupl icar.Mas
elaai ndapr eser v abonspensament ossobr eCr i
st oenãoabandonar áoseui ntent o.“Senhor ,
socor re-me”–éumaboaor ação, sef oradequadament eof er eci da.Eéumapenaqueel apossa
set ransf ormarem umaf r asecomum, equenel anóspossamosest art omandoonomede
Deusem v ão.

(2)Com umahabi
li
dadesantarel
aci
onadaàfé,oquesugereum apelomui
tosur
preendent
e.
Crist
oti
nhacol
ocadoosjudeuscom osfi
l
hos,comooli
veir
asaor edordamesadeDeus,eti
nha
colocadoosgent i
oscom oscães,debaixodamesa; eamulhernãonegaaadequaçãodessa
compar ação.Nãoseconseguenadaaocont radizeralgumapalavr
adeCristo,
emboraelapossa
nospar ecermuit
odura.Masessapobr emulher,comonãopodeobj et
arcontr
aisso,
resol
ve
fazeromel horpossí
velem r
elaçãoàsit
uação( v
.27) :“Si
m,Senhor,mastambém os
cachorrinhoscomem dasmigalhas”
.Aqui:

[1]Elaconcordoumui t
ohumi ldement e:
“Sim,Senhor ”
.Nãosepodef alardemanei ratãovile
desprezív
eldeum humi ldecrente,masessamul herestádi spostaaf alardemanei r
av i
le
desprezív
eldesi mesma.Al gumaspessoasquepar ecem censur aredepr eciarasimesmas,
tomar ãocomoumaaf rontaseout r
aspessoast ambém of izerem;masaquel equeéhumi lde,
corretamenteiráconcordarcom osdesaf i
osmai shumi lhantes,enãoosachar áabusiv
os.“ É
verdade,Senhor;eunãopossonegar ;eusouum cão, enãot enhodireitoaopãodosf il
hos”.
Dav i
,você“procedeuloucament e”
,mui t
otolamente.“Sim, Senhor”.Asaf e,v
ocêseembr uteceu
eagi ucomoum ani mal di
antedeDeus; “
Sim,Senhor ”
.Agur ,vocêémai sbrutodoqueni nguém.
“Sim,Senhor”.Paulo,
vocêf oiomai ordospecador es,omenordet odosossant os,nãomer ece
serchamadoapóst ol
o.“Sim,Senhor ”
.

[2]El
aapr oveit
ae, demanei ramuitohabili
dosa,tr
ansformai ssoem umasúpl ica:“
Também os
cachor rinhoscomem dasmi galhas”.Foiporumaper spicáciasingular
,além deagili
dadee
sagaci dadeespi r
ituais,queelaencont r
oucampopar aar gument arem meioàqui l
oquepar ecia
desprezo.Umaf év i
vaeat i
vair
áf azercom queaquiloquepar eci aest
arcont r
anósest ej
aa
nossof avor ;i
ráext r
airalimento“docomedor ”
,edoçur a“doforte”.Aincreduli
dadepode
confundi rnov oscol egascom i nimigos,elevaraterr
íveisconclusões,mesmoapar ti
rdeboas
premi ssas( Jz13.22,23) .Masaf éconsegueencont rarincenti
voat émesmonaqui loqueé
desencor ajador,eapr oximar-sedeDeusagar r
ando-seàquel amãoquet encionavaempur r
á-lae
afastá-la.Ébom t ermosum ent endimentorápidonot emordoSenhor( Is11.3).

Asúpl i
caqueel afazé: “
Também oscachor ri
nhoscomem dasmi galhas”.Év erdade, oaliment
o
compl et
oer egul arédest inadosoment eaosf i
lhos,masasmi galhaspequenas, ocasionaise
negli
genciadas, sãoper mi ti
dasaoscães, eelesnãosãor epreendidosporisso; elassãopar aos
cãesqueest ãodebai xodamesa, queestãoaliesperando-as.Ospobr esgent iosnãopodi am
esperarosmi ni
stérioseosmi lagresdoFilhodeDav i,queper t
encem aosj udeus, masagor a
el
escomeçam af i
carcansadosdoseual imento,ecomeçam abr incarcom el e,encont r
am
defei
tosneleeoat i
ram par alonge.Certamente,então,um poucodesseal iment oirácairpara
um pobregent i
o: “
Eusupl icoumacur aqueéapenasumami galhadomesmopãopr ecioso,
masum pedaçoi nsigni
ficantement epequeno,compar adocom ospãesqueel est êm” .Quando
estamosdi spost osanossaci arcom opãoqueDeusdáaosseusf i
lhos,devemosnosl embrar
dequeexi stem mui tosquef i
cariam f
eli
zesport erapenasasmi galhas.Asnossasmi galhasde
pri
vil
égiosespi r
ituaisseriam um banquet eparamui tasal
mas( At13.42).Consi dereaqui :
Em primeir
olugar
,queahumi l
dadeeanecessi
dadedelaafazi
am f el
izem terasmi gal
has.
Aquelesqueestãoconsci
entesdequenãomerecem nada,
serãogr atosporqualquercoisa–
est
aremospr epar
adosparaamai ordasmi
seri
cór
diasdeDeus, quandonosconsi derar
mosnão
merecedoresdamenordelas.AmenorporçãodeCrist
oépreciosapar aum crent
e, esãoas
ver
dadeirasmigal
hasdopãodav i
da.

Em segundol ugar
,afédessamul hercananéi aaincentivouaesperaressasmi gal
has.Porque
nãohav eri
ami gal
hasdamesadeCr ist
o, comoocorrenamesadeum homem i mportant
e, onde
oscãessãoal i
mentadoscom t antacer tezacomoosf i
l
hos?El aserefereàmesadoseusenhor ;
seelafosseum cão, el
aseriaocãodel e,equepri
v i
l
égioét erum rel
acionament ocom Cristo,
aindaquesej aomenorr el
acionament opossível
.“Embor aindi
gnadeserchamadadef il
ha,
considere-
mecomoum dosseust rabalhadorescontratados:émelhorestarcom oscãesdo
queserexpul sadacasa;poisnacasadomeuPai hánãosoment epãosuf i
ciente,
mas
excedente”(Lc15.17-
19).Ébom est armosnacasadeDeus, ai
ndaqueest ejamosnapor ta.

4.Of eli
zr esult
adoeoêxi todet udoi
sso.Elasai
udessal ut
acom cr édit
oeconsol o.E,embor a
fosseumacananéi a,foiconfir
madacomoumav er
dadeirafi
lhadeI srael,poraqueleque, como
um príncipe,ti
nhapoderj untamentecom DeusPai,epreval
eceu.At éaqui ,Crist
otinha
escondidooseur ostodel a, masagoraseuneael acom bondadei nf i
nit
a( v.28):“
Então,
respondeuJesusedi sse-lhe:Ómulher,
grandeéat uafé”.I
stofoicomoJosédando- sea
conheceraosseusi r
mãos: “EusouJosé”.Damesmaf orma, aqui
,oSenhorest avadizendo: “
Eu
souJesus” .AgoraElecomeçaaf al
ardamaneirausual
, eamost r
arasuapr ópr
iafisi
onomi a.
Elenãocont enderápar asempr e.

(1)Eleelogiouaf édamul her.“Ómul her


, grandeéat uaf é”.Considere: [
1]Éaf édel aqueEl e
elogi
a.Hav i
amui tasout rasgr açasquebr il
hav am nocompor t
ament odel a: sabedor ia,
humi l
dade,mansi dão, paci ênciaeper severançanaor ação; mastodasest aser am r esultados
dasuaf é,epori stoCr istoenf atizaaf écomosendoamai sel ogi
ável.Por que, entret odasas
graças,afééaquemai shonr aaCr isto;pori sso,entretodasasgr aças,Cr istohonr amai safé.
[2]Agrandezadasuaf é.Obser v e,em pr i
mei rolugar ,que,embor aaf édet odosossant osseja
i
gualment epreciosa, elanãoéi gualment ef orteem t odos;oscr entesnãot êm t odosamesma
estatur
aeomesmot amanho.Em segundol ugar,agr andezadaf éconsi stenumaacei t
ação
determinadadeJesusCr istocomoum Sal vadorpl enament esufi
ciente,atémesmodi antedos
desencorajament os;signi fi
caamá- loeconf iarnele,comoum ami go,mesmoquandoEl e
pareceestarcont ranós, comoum i nimigo.Est aéumagr andef é!Em t er
cei rolugar, embor aafé
fracanãosej arejeit
ada, desdequesej averdadei ra,umagr andeféser áel ogiada, eser ámui t
o
agradávelaCr i
sto.Poi sénaquel esqueassi m crêem queEl eémai sadmi rado.Assi m, Cri
sto
elogi
ouaf édocent urião, quet ambém er agent i
o; el
et i
nhaumaf ortefénopoderdeCr i
sto,e
essamul
hert
inhaomesmot
ipodef
énaboav
ont
adedeCr
ist
o;ambasf
oram acei
tas.

(2)Elecur ouaf il
hadamul her:“Sejaissof eit
opar acont igo,comot udesejas”.Em out r
as
palavras:“Eunãopossol henegarnada, apanheaqui loquev ocêv eiobuscar ”
.Osgr andes
crentespodem t eroquedesej arem, pedindo.Quandoanossav ontadeest áem conf or
midade
com av ontadeexpr essaatravésdospr eceitosdeCr isto, asuav ontadeeaqui loquedesej amos
estãodeacor do.Aquel esquenãonegam nadaaCr i
sto, i
rãodescobr irque,afi
nal ,Elenãolhes
neganada, mesmoquedur anteal gum tempoEl epar eçaocul taroseur ost
odel es.“ Tiv
esteos
teuspecadosper doados,at uacor r
upçãodomi nada, at uanatur ezasant i
fi
cada, quesej a‘f
eit
o
paracont igo,comot udesejas’”
.Eoquemai svocêpodedesej ar?Quandonós, comoessa
pobr emul her,oramoscont raSat anáseoseur eino,nósconcor damoscom ai ntercessãode
Cristo,etudoser áfei
todeacor docom essadi sposição.Embor aSat anáspossacol ocarPedro
àpr ova,e“ esbofetear”Paulo,ai
ndaassi m, pormei odaor açãodeCr i
stoedasuf i
ciênciadasua
graça,nósser emos“ maisdoquev encedor es”(Lc22. 31,32;2Co12. 7-9;Rm 16. 20).

Oqueaconteceufoidevi
doàpalav
radeCr ist
o:“Desdeaquel
ahora,asuafi
l
haf i
cousã”;poisa
par
ti
rdeentão,el
anuncamaisfoiatormentadapelodemônio–af édamãef oi
essenci
al paraa
cur
adafi
lha.Emboraapacient
eestivessedist
ante,i
ssonãofoi
obstácul
oparaaefici
ênciada
pal
avr
adeCr i
sto.El
e“fal
ouetudosef ez”
.

<<Ant
.I
níci
oPr
óx.
>>

Mat
eus15:
21-
28

8.
7.JesuseaMul
herCananéi
a(Mt15.
21-
28)

Jesussereti
raparaaár eadeTiroeSidom, duascidadesf eníci
asquepar ti
l
hav am arel
igiãoe
cul
turacom oscananeus, pov
osquecont rol
avam aTer r
aSant aant
esdachegadadosi srael
it
as.
PorconseguinteMateusidenti
fi
caamul hercomo“ cananéia”.Em outroslugaresquandoel e
usaov er
bogr egoanachoreo(“r
eti
rar
-se,part
ir
”),
épar aindicarumar eti
radatáticaem facede
hosti
l
idade,oqueseencai xabem com ocontextoanteri
or( e.g.
,Mt2.12-14;4.12;12.15;14.13).

Mateuscomeçaov ersí
cul
o22com suapalavr
acaracter
íst
ica,desi
gnadaachamaraat enção
l
idou,“
eis”)
,aqual eleusaantesdeacont
ecimentosmoment osos.Aoserefer
iràmulhercomo
cananéia,
Mat eusestáressal
tandoqueel
aégent i
a,daterr
adeJezabel eador
açãodeBaal ,
l
ugartradi
cionalmentehostil
àdevoçãoexcl
usivaaJavé.Elasediri
geaJesuspor“Senhor”
Ikyr
ie,proveni
ent edeky ri
os)tr
êsv ezes(w.22,
25,27),em contrastecom umavezdeMar cos.
ParaMat eusosenhor iodeJesuséum t emafrequente.Estapalavraéum si
mpl estratamento
der espeitoasuper i
ores,masosl eit
oresdeMat eus,ouvindo-adepoisqueaIgrejafoi
estabelecida,
com cer tezaaentenderiam com maiorsignif
icado,sobret
udoconsiderandoque
Mat eusdescrev equeamul hercaiuaospésdeJesusnum at odehomenagem ouador ação.
Dani elJ.Harr
ington(1991, vol
.1,pp.236,237)encaraest eeventocomoum par adi
gmade
oraçãoeconsi der aqueasuagr andeféé“ af
édepet ição”.

Ousoqueamul herfazdot í
t ul
o“Fil
hodeDav i
”nãoserveapenasparaMat eusenfati
zarJesus
comoRei ,mastambém r econhecequeanaçãoj udaicaéapr i
meir
anaagendadesal vação,
vi
stoqueasalvaçãopassaporum Messi asj
udeu.Além di
sso,l
embraosleitor
esdeMat eus
queachamadapar aI sr
ael i
luminarasnaçõesaindapermanece.Opedidodosdi scí
pulospara
queJesusdespacheamul hersignif
icaqueelesquerem queEleadespeçaimediatament esem
atendê-
la,
ouqueEl eacabecom asol i
cit
açãoconstant
equeel af
azdecuraraf i
lha.

Abrusquidãodar espost adeJesusnãol heécaracterí


stica,masdi versosfatoresestãoem
ação.Jesusentrouem paí spagãotempor ari
amentepar aev i
tarconf l
it
oadicionalcom os
i
nimigos.Elenãoquerqueav iagem sejaumami ssãoaosgent i
os, embor atalopçãoé
diminuí
daporum mi nistéri
ogentiof
ei t
oanteri
orment e(Mt8.28- 34) .JesusdeixaclaroqueEleé
chamadopar aas“ ovelhasperdi
dasdacasadeI sr
ael”(Mt15. 24) .TalvezEleest ej
atestandoa
mulher,dando-
lheopor tuni
dadedepr ovarafé.ConsiderandoqueJesusj ácurouapedi dodo
centuri
ãogenti
o, éevidentequenãoset r
atadepreconcei t
oét ni
co.

Qualquerquesej aamot iv
açãodeJesus, olei
tortem dereconheceral gumat entati
vadasua
parte.Aoser ef
eririndiretament eàmul hergentiacomo“ cachorri
nhos”( em suadeclar
ação,os
“cachorr
inhos”sãoosgent i
oseos“ fi
lhos”,osjudeus)
,podemosaguçarosi gnif
icadoquando
notamosqueapal avraky narionéum di minut
ivoparaaludiraf i
l
hot edecachor r
oouanimal de
esti
mação, aoinvésder eferi
r-seaum cãosel v
agem (v.26).Em t odocaso,adecl ar
ação
permanecei nfl
exível.Amul herédestemi daerespondecor ajosament equeat éoscachorr
inhos
domést i
cost êm permi ssãopar acomerasmi galhasquecaem damesadosseusdonos.El a
querdizerquepar aJesuscur arafil
haendemoni nhadabast ari
aumami galhadoseupoder .

Asur pr
eendenterespost adeJesusdequeestamulherpagãtem gr
andeféérememorat
ivado
el
ogioqueEl efezdagr andefédocentur
iãoromano(Mt8.5-13)
.Estacur
aem fav
ordeum
genti
oantecipaomi nistéri
ouniver
sal
queojesusr
essunetoordenaaotér
minodeMateus(Mt
28.19,20)
.
<<Ant
.I
níci
oPr
óx.
>>

Mat
eus15:
21-
28

Ocl
amordeumamãeaf
li
taaospésdoSal
vador

(
Mt15.
21-
28)

Enquant oosl í
deresdeI sraelbuscav am Jesuspar a,dissimuladament e,acusá-lode
transgressor,osgentios,quenadaconheci am dalei,procuravam Jesuspar anel eencontr
ar
respostapar aosseusgr andesdr amas.Jesusdei xaesseambi ent ecar r
egadoder el
igi
osi
dade
l
egal i
staev aiparaasbandasdeTi roeSi dom.War r
enWi ersbedi zqueJesusnãoapenas
ensinouquet odacomi daer apura,maspr ati
couesseensi nament oaov isi
tarregiõesgenti
as.
DeixouI sr
aeleser et
irouparaar egiãodeTi r
oeSi dom.Par aosj udeus, osgent i
oser am
consideradost ão“imundos”que, porvezes, eram chamadosde“ cães” .Masv emosaqui o
contrasteentreai ncreduli
dadedosj udeuseaf édessamul her,gentiadenasci mento.

Énesseterr
it
óri
ogentioquevem aJesusumamul hercananeiacuj
afi
lhaest
áendemoninhada.
Essamulherapr
esentacom humil
dadeepersev
erançaasuacausa.Mesmoenf r
entando
obst
áculos,
nãodesistedeesper
ardeJesusum mi l
agre.Jesusnãoapenasl
iber
touadistânci
a
suafi
lha,masenal
teceusuafé.

Essetext
onosmost r
aumamãeaf li
taaospésdosal vador.Mãesafl
i
t asestãoportodosos
l
ados.Porquesof r
em asmães?Pel osseusfil
hos.Essamãe, emboragent i
a,possuí
agrandef
é.
Emborativessechegadoabati
da,sai
uv i
tor
iosa.Issoporqueafévem dagr açadivi
na,enãoda
famíl
i
aqueset em oudaigr
ejaquesef r
equenta.Umapequenaf élevaráasuaal maaocéu,
masumagr andefétrar
áocéuàsuaal ma.

Vej
amosal
gumaspr
eci
osasl
i
çõesdapassagem em t
ela.

UmamãeaospésdoSal
vadort
em di
scer
niment
osobr
eoqueest
áacont
ecendocom osf
il
hos
(Mt15.
21,
22a)
Duasv
erdadesnoschamam aat
enção,
comov
emosasegui
r.

Em pri
meirolugar,
eladi
scer
neopr obl
emaqueati
ngesuaf i
l
ha(Mt15.22).Essamãesabi a
quem eraoinimigodasuafi
lha.El
asabiaqueoprobl
emadesuaf i
l
haeraespi r
it
ual.Elat
em
consci
ênciadequeexist
eum inimigor
ealqueest
avaconspir
andocontr
aasuaf amíl
iapara
destr
uí-
la.

PeterMarshal
,capel
ãodosenadoamer icano,pr
egouum cél
ebresermãonodi
adasmãese
afi
rmouqueelassãoasguar dasdasfontes.Asmãessãoosi nst
rument
osqueDeususapar
a
puri
fi
carasfontesquecont
ami nam osf
ilhos.

Em segundolugar,el
adiscer
neasoluçãodopr obl
emaqueat ingesuafil
ha(Mt15.
22).Essa
mãeper cebeuqueopr obl
emadasuaf il
hanãoer aapenasumaquest ãoconj
untur
al.Nãose
tr
atavasimplesmentedeestudarnumaescolamel hor,mor
arnum bairr
omaisseguroetermai
s
confor
to.Elajáti
nhabuscadoajudaem todasasout r
asfont
esesabiaquesóJesuspodi a
l
ibert
arasuaf il
ha.

ElavaiaJesus.Busca-
o.Chama-
odef i
l
hodeDavi,
seutí
tul
opopular
,aquel
equefazi
ami
l
agr
es.
Depoischama-odeSenhor.Fi
nal
mente,el
aseaj
oelha(
Mt15.23)
.Elacomeçacl
amandoe
ter
minaadorando.Elacomeçaat
rásdeJesuset
erminaaosseuspés.

UmamãeaospésdoSal
vadort
ransf
ormaanecessi
dadeem ador
ação(
Mt15.
22b)

Tr
êsv
erdadesdev
em seraqui
dest
acadas,
comov
emosasegui
r.

Em pri
meirol ugar
,seuclamorf oipormisericórdi
a(Mt15.22).Elaestáaf l
i
taepr ecisadeaj uda.
Elapedeajudaaquem podeaj udar.Elanãoseconf or
madev ersuafil
hasendodest ruída.A
suadorlevou- aaJesus.Elav i
uospr obl
emascomoopor t
unidadespar aseder r
amaraospés
dosalvador.Osof r
imentopav imentouocami nhodoseuencont rocom of i
lhodeDeus.Aquel a
mãet r
ansformousuanecessi dadeem estradapar aencont
rar-secom Cr i
sto.Transformousua
necessi
dadeem opor tunidadedepr ostr
ar-
seaospésdoSenhor .Transfor
mouopr obl emano
al
tardaador ação.Deus,àsv ezes,adiaasoluçãodosnossospr obl
emas, paraquenos
prost
remosaosseuspés.
Em segundol ugar
,seuclamorf oicom sensodeurgência(Mt15.22).Aquelamãenãoper deua
oportunidade.Aquelafoiaúnicav ezem queJesussedi ri
giuàster
rasdeTi roeSidom.As
oportunidadespassam.Ét empodeasmãescl amarem aDeuspel osf i
l
hos.Ét empodeas
mãesseuni rem em oraçãopelosf i
l
hos.Preci
samost erum sensodeur gêncianonossoclamor
.
Comov ocêsecompor tar
iasev i
sseseuf i
lhonumacasaem chamas?Cer t
ament et
eri
a
urgênciaem i nt
ervi
rparaasuasal vação.Tem vocêamesmaur gênciaparaverseusfi
lhos
salvos?

Em tercei
rol
ugar,seucl
amoréchei odeempat i
a(Mt15. 22).Opr oblemadaf i
lhaéoseu
probl
ema.Seucl amorera:Tem compaixãodemi m!;Senhor,socorre-me!Erasuafi
lhaquem
estavapossessa.El
asofri
acomosef osseaprópri
af i
lha.Adordasuaf i
lhaeraasuador .O
sofri
mentodaf i
lhaeraoseusof r
imento.Al
iber
taçãodaf i
l
haer aasuacausamai surgente.

UmamãeaospésdoSal
vadorest
ádi
spost
aaenf
rent
arqual
querobst
ácul
opar
averaf
il
ha
l
iber
ta(
Mt15.
23-
27)

Essamãeédet erminada.ComoJacó,
elaseagarraaoSenhor,
sem abri
rmãodabênção.Ela
nãodescansanem dádescansoaJesus.Elaenf
rentout
rêsobstácul
osant
esdeveromilagre
deJesusacontecendonav i
dadesuafi
lha.

Em primei
rolugar,
oobstáculododesprezodosdiscí
pulosdeJesus( Mt15.23)
.Osdi scípul
os
nãopedem aJesuspar aatenderessamãe, masparadespedi-
la.Nãoseimportam com asua
dor,masquerem severli
vredela.El
esnãointer
cedem em fav
ordela,mascontraela.Elesa
desprezam,em vezdeajudá-l
a.Tentam af
astá-
ladeJesus,em vezdeajudá-
laasel ançaraos
pésdosal v
ador.

Em segundolugar
,abarrei
radosi l
ênciodeJesus(Mt15.23).Osil
ênci
odeJesusépedagógico.
Hámoment osem queoscéusf i
cam em tot
alsil
ênciodi
antedonossoclamor.Émaisfáci
lcrer
quandoestamoscercadosdemi lagres.Odi

ciléconti
nuarcrendoeorandopel
osfi
lhos
quandooscéusestãoem silênci
o,quandoascoi saspar
ecem estari
ndodemal api
or.

Em ter
cei
rolugar,abar
rei
radarespostadeJesus(Mt15.24-26).Jesususaexpressõesque
poderi
am serdesani
madorasparaaquelamulher.Pri
meira,
nãof uienvi
adosenãoàsov elhas
perdi
dasdacasadeI sr
ael(Mt15.24)
.Foram pal
avrasdesanimadoras.Amulher,porém,em vez
desairdesil
udidaerevolt
ada,veioeoador ou,dizendo:
Senhor,socorre-
me!Em v ezdedesist
ir
desuacausa, elaadoraeora.Segunda, nãoébom t omaropãodosf i
lhoselançá-loaos
cachorr
inhos(Mt15.26).Essamãe, longedef i
carmagoadacom acompar ação,conv er
tea
palav
radesalentadoraem oti
mi smo.Transfor
maader r
otaem vit
óri
a.Buscaomi lagreda
l
ibert
açãodaf il
ha,ai
ndaquei ssorepresenteapenasmi gal
hasdagr aça.

Porque,por
ém, Jesusagiuassi
m com essamãe?Par adespertarem seucor
açãoumafé
robust
a.Deusagiuassi
m noutrasépocas,com Abraão.For
am 25anospar adar
-l
heI
saque.
Então,
depoisqueomeni noestavagrande,pede-
oem sacri
fíci
o.

UmamãeaospésdoSal
vadort
ri
unf
apel
aféet
omapossedav
itór
iadosf
il
hos(
Mt15.
28)

Duasv
erdadesmer
ecem dest
aque,
comov
emosasegui
r.

Em pri
meirolugar,
Jesuselogiaafédaquel amãe( Mt15.
28).Mãe, nãodesi
stadeseusfil
hos.
Elessãofi
lhosdapr omessa.Elesnãoforam cri
adosparaocat i
vei
ro.Aféémor taparaadúvi
da,
surdaparaodesencorajamento,cegaparaasi mpossi
bil
i
dadesenadav êanãoseroseu
sucessoem Deus.Af éhonraaDeus, eDeushonr aafé.Ómul her,
grandeéat uafé!É
conheci
daaexpr essãodeGeor geMüller
:“Af énãoésaberqueDeuspode; ésaberqueDeus
quer.Afééoel oqueligaanossai nsi
gni
ficânci
aàonipotênci
adivina”
.

Em segundolugar,aquel
amãer ecebeupelav i
tóri
adesuaf éal i
bert
açãodesuaf i
lha(Mt
15.
28).Jesusdisse:Faça-secontigocomoquer es.E,desdeaquelemoment o,suaf i
l
haficousã.
Aférevert
euasi t
uação.Opedi dof oiat
endido.Abênçãochegou.Af évenceu.Af éem Jesusri
dasimpossibi
li
dades.Féécr ernoquenãov emos, earecompensadessaf éév eroquecr emos.
Aquelamãev ol
toupar aasuacasaal i
vi
adaeencont r
ouasuaf il
hali
bert
a.Elapersev er
ou.Ela
sehumilhou.El
aador ou.Elaorou.Elaprev
aleceupel afé.

<<Ant
.I
níci
oPr
óx.
>>

Mat
eus15:
21-
39

UMAMULHERGENTI
A
Mat
eus15.
21-
39

Depoisdemai sum confl


i
tocom osfar
iseusnocaso, com umadelegaçãov i
ndadeJerusal
ém e
um brevediscur
sosobreafontedacontaminação(ocoração,
enãoascoi sasexter
nas)
,Jesus
dei
xouar egiãodaGali
lei
aeseguiuporumadi reçãotot
alment
einesperada:Part
indoJesusdal
i,
ret
ir
ou-separaosladosdeTiroeSidom (Mt15.21).

Tir
oeSi dom eram ci
dadesanti
gassituadasnacost adomarMedi t
errâneo,
aonorteeaoest e
daGal i
l
eia.Elashavi
am si
dograndesci dadesdaFení ci
a,umaimportanteci
vil
i
zaçãoque
fl
oresceuem CanaãséculosantesdeCr i
sto.NaépocadeJesus, aFeníciaj
áhavia
desaparecidohámui t
otempo,eTiroeSi dom f azi
am part
edaproví
nciaromanadaSí r
ia.Est
as
ci
dadeser am centr
oscult
urai
sporser em grandespor t
osmarít
imos,umai mport
anteherança
dopassadof eníci
o.Ambasaindaexistem ef azem part
edoLíbano.

PorqueJesusseav enturouporessaregião,aqual est


avasi tuadaf oradoterri
tóri
ojudaicoe
era,
portant
o, genti
aepagãem gr andepar t
e?Talvezelesimpl esmenteestivesseprocurandoo
anonimatoaf im dedescansarum poucodaat iv
idademi ni
st erialqueosegui aportodaa
Gali
lei
a.Ou,talvez,quisesseescapardoper i
goiminenteapr esent adopelosof i
ciai
sjudeus.Nós
nãosabemosporqueel efoiat
élá,massabemosqueest afoi aúnicaocasiãodurantetodoo
mini
stéri
oem queJesusdei xouasantigasfront
eirasdeIsrael episouem terr
apagã.

SeéqueJesusest avabuscandoanoni matoeum desl i


gament ot empor ár
iodominist
ério,el
e
nãoconsegui uencont rá-l
os.Mat eusdiz: Eei
squeumamul hercananei a,quevi
eradaquelas
regi
ões, clamav a:Senhor ,Fil
hodeDav i
,tem compai xãodemi m!Mi nhaf il
haest
áhor r
ivelmente
endemoni nhada( Mt15. 22).Umamul hercananeia, i
stoé,umamul herpagãdar egião,
reconheceuJesus.Nãopodemosdei xardeinferi
rquear eputaçãodoSenhorhav i
ase
espalhadoport odaaquel aáreadomundoant igo.Par eceprov ável quesuashabili
dadesdecur a
fossem especi almentecoment adas,poi samul herlhesuplicouquecur assesuafil
ha,assim
comomui tosjáhav i
am f eit
onaGal il
eia.Elanãodescr eveuossi nt omasdaquel aexperiência
específi
cadepossessãodemoní aca,comoacont eceàsv ezesnosr elatosdosEvangelhos,mas
i
ndicouqueaf i
lhaest avahor ri
velmenteendemoni nhada.Então,pedi u-l
hequetiv
esse
misericórdiadameni na.

Quasetudonocl amordestamulheraJesusénotável,
acomeçarpel of at
odequeel ao
abordoudi
zendo: “
Senhor,
Fil
hodeDav i
”.Nest
ecaso, “
Senhor”podet ersidosi
mplesmenteum
tr
atamentorespeit
oso,maselatambém ochamoude“ Fi
l
hodeDav i
”.Nósj ávi
mosqueest eer
a
um tí
tul
oextremamentesigni
fi
cati
vodeJesus,pois,nopassado,haviasidoprofet
izadoqueum
reidalinhagem deDavirei
nari
apar asempre(Is9.7).Mateusidenti
ficaJesuscomo“ fi
lhode
Dav i
”desdeoi níci
odeseuEv angelho(Mt1.1)
.Doi scegostambém cl amar am aJesus
prati
cament ecom asmesmaspal avrasdamulhercananeia:“Tem compai xãodenós, Fil
hode
Dav i
!”(Mt9.27).Depoi
s,em suaentradatri
unf
al,asmul t
idõesoenal tecer
am como“ Filhode
Dav i
”(Mt21. 9)
.Esteeraum tí
tul
omessi âni
co.Nãot emoscomosaberdequemanei r
aamul her
pagãt omouconheci mentodestetít
ulodeJesusev ei
oaut i
li
zá-l
o,maséi nt er
essanteof at
ode
queel aestavadispost
aaidentif
icá-l
ocomoMessi asenquant otantaspessoasem I sraelnãoo
fazi
am.

Súpl
i
casi
nsi
stent
es

Oclamorinici
aldamulherfoinotável,masar espostai
nici
al deJesusf oimai
snot ávelai
nda:
El
e,porém,nãolherespondeupal avr
a( Mt15.23a).Est
esilênci
onãot i
nhaabsolutamentenada
avercom Jesus.Haviaum padrãoconst ant
eem seumi ni
stéri
ot er
reno:semprequeal guém
buscavasuaajuda,el
eint
errompiaoqueest avafazendoaf im deatenderànecessidadeda
pessoa.Seuminist
éri
ofoimar cado,acimadet udo,pel
acompai xão.Noentant
o, parecepel
o
menosàpr i
mei r
avist
aqueJesusi gnorouamul hercananeia.

Em segui
da,Mateusobserva:Eosseusdi scípul
os,aproxi
mando- se,r
ogaram-lhe:
Despede- a,
poisvem cl
amandoat r
ásdenós( Mt15.23b) .Seráqueosdiscípulosest
av am i
nsist
indocom
Jesusparaquecurasselogoaf i
lhadamul heraf i
m deque,assim, el
aparassedechor are
chamaratenção?Seráqueest av
am sendot ãofri
osquantoJesus, simpl
esment einstando-oa
despedi
-l
aporestarem cansadosdeouv irseusr ogos?Eugostodepensarqueosdi scí
pulos
estav
am fazendoum pedidoimplíci
toparaqueel eaj
udasseamul her
.

Noent anto,Jesusdeuout r
ar espostaest r
anha.Eledissequenãoer asuaf unçãoaj udaruma
mul hercananei a:MasJesusr espondeu: Nãof uienv
iadosenãoàsov elhasperdi dasdacasade
Israel (
Mt15. 24).Oquedev emosent enderdestadeclaração?Jesusnãoest avadi zendoque
exer ceri
aseupoderapenasdent rodosl i
mitesdeIsrael.Oqueel eestav adizendoer aisto:“
Eu
souum mi ssi
onário.FuienviadoporDeusadet ermi
nadol ugarem det erminadomoment opara
desempenhardet erminadat arefa.Fuienvi
adoàsov elhasper di
dasdacasadeI srael.Esta
mul hernãoéumadasov el
hasper di
das.Elanãoseenquadr anoescopodami nhami ssão.”
Acr edit
oseri ssooqueJesusest avaquerendodizer
.Mesmoassi m,par ecequeel eest ava
ficandocadav ezmai sinsensív el.

Comoamul herr
eagi
u?Sur
preendentemente,
Mateusdi
z:Ela,por
ém,vei
oeoador
ou,di
zendo:
Senhor
,socor
re-
me!(
Mt15.25).Jesushavi
aacabadodedizerqueel
anãoest
avanoescopode
suami ssão,mas,mesmoassi m, el
aoador ou.Em segui
da,faloutrêsdaspalavr
asmai s
i
mpor tantesqueoserhumanopoder iapronunci
arnapresençadeJesus: “Senhor,socorre-
me!”
ElaoreconheceucomoDeusencar nadoeclamouporajuda, sem desej
arqualquertipode
reconhecimento.Aquelamulhernãosei mportav
acom oqueJesusl hedizi
anem com af orma
comopar eciatrat
á-l
a.Est
avaconv encidadequeeleeraaúni caesperançaparasuaf il
hae, por
estemot i
v o,
conti
nuouimplorandoporsocor r
o.

Eugost omui t
odeconv ersarcom cri
stãoseouv i
rot estemunhodecomoel esvier
am aCr i
sto.
Háum padr ãoquej ái
dent i
fi
quei:
aspessoascost umam chegaraof i
m desi mesmasant esde
sev olt
arpar aCr i
sto.Quandochegam aof im dal inha,elasnãopr ocuram Jesuspar anegoci ar
oudi scuti
r;elasv ãodejoelhosecl amam poraj uda.Foi i
ssooqueacont eceucomi goquando
meconv ert
i,aol adodacamaem um dor mitóri
ouni versi
táriohámai sde50anos.Apoi ei
a
cabeçasobr eacamaebr adeiaoscéus: “
Deus, meaj ude!”Em al gum moment odav ida,t
odos
nóst emosdechegaraessepont o.Ouçomui taspal avrast olasdei ncrédulosporaí, mas
nenhumadel asémai sinsensatadoqueest as: “Eunãopr ecisodeJesus. ”Quandoescut o
al
guém di zeri sso,t
enhov ontadedeagar raroi ndivíduopel ocolarinhoedi zer
:“Qual éoseu
problema?Poracasonãosabequenãoexi stenadanest emundodequev ocêprecisemai sdo
queJesus? ”

Amul hercananeiasabiaquepr ecisav adeJesus; porestar azão, aproximou- secom um pedi do


simples,porém urgent
e.Jesus,ent r
etanto,hesit
ou.Depoi s,profer i
uaqui loquepar ecetersido
suadeclaraçãomai sinsensív
eldet odas: Então,el
e,respondendo, disse: Nãoébom t omaro
pãodosf il
hosel ançá-l
oaoscachor r
inhos( Mt15.26).Antigament eem I srael ,
umadaspi ores
formasdei nsult
aralguém erachamá- l
odecachor ro.Oscoment aristasindi cam queJesus
fal
avaaqui sobre“cachorri
nhos”,istoé,pequenoscãescr iadoscomoani mai sdeest imação,
nãocãessel vagensder ua.Além disso,ocenár i
odescr i
toer adeumar efeiçãof amil
iar,com
cri
ançassent adasàmesaecãezi nhosandandoaor edor.El edisse, com r azão, quenãoser ia
j
ustoseospai stomassem oal i
ment odestinadoàscr i
ançaseoof erecesseaoscães.Mas,
i
ndependent ement edenossool harsobr eoocor ri
do,ofatoéqueJesuschamouamul herde
“cachorr
inho”.

Aut
oconheci
ment
oadequado

Euachoqueessamul heréumadaspessoasmai sincr


ívei
squepodemosencontrarem t
odaa
Escrit
ura.Fi
cosincer
ament epasmocom of at
odeel anãoterfi
cadobrav
anestepontoe
acusadoJesusdedi famação.Pelocontrár
io,el
arespondeucom muitohumi
ldade:El
a,cont
udo,
repl
icou:Sim,Senhor
, porém oscachor
ri
nhoscomem dasmi gal
hasquecaem damesados
seusdonos( Mt15.27) .
Nósj ávi
mosqueamul hersabiaquem Jesuser a.Elasabiaqueeleer aoSenhoreoFi l
hode
Davi,i
stoé,oMessias.Porém, um fatoigualmenteimpor tant
eéqueel asabiaquem elaera.É
porissoque,quandoJesuscompar ou-aaum cão( mesmoqueot enhaf ei
toem rel
açãoauma
raçadoméstica)
,nãohouvepr otesto.Esteeraum r econhecimentotácitodequeel anãofazia
partedopovodeJesusequeel e,
portanto,nadalhedev ia.Em suma, amul hernãohaviase
aproximadocom um sensodemer ecimento.

NosEst adosUni doshoje,háumacrescentesensaçãodemér i


toent r
eapopulação.Temosa
i
mpr essãodeouv irt
odososdiaspessoasalegandoqueasoci edadeouogov ernolhesdeve
algumacoi sa.Todosnósest amossuscetí
veisaestamentali
dade, mastemosder esist
i-
lacom
todasasf orças.Opr obl
emadet al
pensament oéqueelepodecr esceraopontodenosf azer
acredi
tarqueopr ópri
oDeusnosdev ealgosaúde,ri
queza,
fel
icidadeeumai nf
inidadedecoisas.

Odéci momandament odiz:


“ Nãocobiçar
ásacasadot eupr óxi
mo.Nãocobi çar
ásamul herdo
teupr óximo, nem oseuser vo,nem asuaser va,nem oseuboi ,
nem oseuj ument o,nem coi sa
algumaqueper tençaaoteupr óxi
mo”( Êx20.17).Aper gunta113doCat eci
smodeHei del bergé
esta:“OqueDeusexi genodéci momandament o?”Ar espost adadaé: “
Jamai spodesur girem
nossocor açãoomenordesej ooupensament oquev ácont raum mandament odeDeus.Pel o
contrário,dev emossempr e,detodoocor ação,odiartodosospecadoseamart odajustiça.”
Quandocobi çamosoqueout rapessoatem, pecamoscont raela.Todavia,
opecadocont r ao
homem nãosecompar aaopecadocont raDeus, poi
s,quandocobi çamosaqui l
oqueper t encea
outrapessoa, estamosdizendoael e:“Osenhornãoéj usto.Osenhordeuàquel eindi
víduoo
quedev eri
at erdadoami m.Eumer eçoaquil
ot antoquant oele.Osenhormer oubouaqui l
oque
mer eço.”Éi ssooqueosensodemer eci
ment opodecausar .

CasoosEst adosUni dosdeci dissem sel ivrardaConst it


uiçãoej ogarf oraaDecl araçãode
Direit
osem f avordeum códi goj ur
ídi
cosi mpl i
fi
cadocom apenasdezl eis,quaisregrasv ocê
gostar i
adev erregistradasal i?Certament eesper ariaquehouv esseumal eiquepr otegessea
santidadedav i
da, proi
bindoassassi natos.Eut ambém achoquev ocêpedi ri
aumal eique
protegesseosdi r
eitosdepr opriedade, proibindof urt
os,rouboseassal t
os.Al ém disso,você
provav el
ment egost ari
adepr eser v
arasant idadedomat ri
mônio, daf amí l
i
aedol arpormei ode
umal eiqueproibisseoadul téri
o.Est asleispar ecem escol hasbast anteóbv ias,poistrat
am de
quest õesimpor t
ant es.Todav i
a,seráquev ocêi ncluiri
aumal ei
cont raai nveja?Deusi ncl
uiu-a
aof undarumanaçãoef ornecerum r esumodal ei,divi
didoem dezpar t
es.Apr oibi
çãoda
cobiçaer aumadel as.Talvezel et i
vesseal gumai deiadecomoai nveja,ociúmeeosensode
mér it
opodem serdest r
uti
v os.
Noentanto,
nãohav i
aqual
quersensodemer ecimentonocoraçãodaquelamulhercananeia.
El
anãoseapr oxi
moudeJesusr essent
ida,exigi
ndoaaj udadelecomosef osseumaobr i
gação.
El
asabiaquenãot i
nhadir
eit
oaoseuauxí l
i
o.Al ém disso,r
econheci
aqueer aum “
cachorr
inho”
eafi
rmouestarapenasesperandoalgumasmi galhascaír
em pert
odela,
talcomoqualquer
ani
mal domésti
cofari
a.

Mat eusescreve:Então,l
hedisseJesus:Ómulher,
grandeéatuaf é!Faça-
seconti
gocomo
queres.E,desdeaquel emoment o,suaf
il
hafi
cousã( Mt15.
28).Jesusencontroufénamulher
cananeia.Osol hosdelahav
iam sidoabert
osparaconhecê-
loecrernele.Porest
emot i
vo,
ele
atendeuaoseupedi do.

Essamulheréum exemplodecomoum cr i
stãodev er
iaser.Todosnóssomost ent
ados,vezou
outr
a,aacharqueDeusnosdev eum poucomai sdoquej ánosconcedeuequenós
merecemosaquiloquerecebemosdele.Estepensament oéf at
al.Oúnicomérit
oquetemos
di
antedeum Deussant oédeméri
to.Nossaúni caesperançadeest ardiant
edeum Deussanto
ejust
oéseant essupl
icarmosporsuagraçaemi seri
cór
dia,poisésoment epormei
odelasque
podemosentrarnorei
no.

Mi
l
agr
esem t
err
asgent
ias

Mateuspr osseguedizendo:Part i
ndoJesusdal i,
foi paraj
untodomardaGal il
eia;e,subi
ndoao
monte,assentou-seali.Evi
eram ael emui tasmul tidõestrazendoconsi gocoxos, alei
j
ados,
cegos,
mudoseout r
osmui toseosl argaram juntoaospésdeJesus; eel eoscur ou.Demodo
queopov osemar avi
lhouaov erqueosmudosf alav am,osaleij
adosr ecobravam saúde,os
coxosandav am eoscegosv i
am.Ent ão,glor
ifi
cav am aoDeusdeI srael(Mt15.29- 31)
.Após
dei
xarar egiãodeTiroeSidom, Jesuspassoual gum t emponost er
rit
óriosgentiosaonortedo
mardaGal i
l
eia.Mult
idõesapr oximaram- sedel eem buscadecur a,eoSenhorat endeuat odos
ospedidos, f
azendocom queel assemar avi
lhassem egl orif
icassem aDeus.

Oquev em em segui daépr ati


cament eumar epetiçãodoepi sódioem que5. 000homensf oram
al
imentados,conformeest udamosem Mat eus14.Aqui ,oev angeli
staescreve:
E, chamando
Jesusosseusdi scípulos,disse:Tenhocompai xãodest agent e,porquehát r
êsdiasque
permanececomi goenãot em oquecomer ;enãoquer odespedi -l
aem jejum,paraquenão
desfal
eçapelocami nho( Mt15. 32).Jesusestavapr eocupadopor queaspessoas, pori
ncr
ível
quepareça,havi
am est adocom el edur ant
etrêsdi ase,naqueleper í
odo,nãohav i
am comido
nada(ouoal i
ment oquet i
nham hav i
aacabado) .Elenãoquer iadespedi-
lascom fome.
Nesteponto,euesper
ariaqueum dosdi scí
pulosoi nter
rompesseedi ssesse:“Porqueosenhor
nãomulti
plicaal
gunspãesepei xescomodaout rav ez?
”Porém, el
espareciam terseesquecido
daquel
eincident
e:Masosdi scí
puloslhedisseram:Ondehav er
ánestedeser t
ot ant
ospãespar a
far
tart
ãogr andemult
idão?(Mt15.33).Souabsol ut
ament eincapazdeexplicarporqueeles,ao
quetudoindica,
nãoselembr ar
am deumademonst raçãotãov í
vi
dadopoderdeJesus.

OSenhorconduzi u-oscom paci ênciaaolongodeum pr ocessomuitosemelhanteaodomi l


agr
e
anteri
or:Pergunt
ou-lhesJesus: Quantospãest endes?Responderam:Seteealgunspeixi
nhos.
Então,tendomandadoopov oassent ar-
senochão, tomouossetepãeseospei xes,e,dando
graças,parti
u,edeuaosdi scípulos,eestes,aopovo.Todoscomer am esefart
aram;e,doque
sobejou,recol
heram setecest oscheios.Ora,osquecomer am er
am quatromilhomens,além
demul heresecrianças.E,tendodespedi doasmul ti
dões,ent
rouJesusnobarcoef oiparao
terr
it
óri
odeMagadã( Mt15. 34-39).

Assim comoJesushaviaali
mentado5.000judeus,além demulher
esecrianças,
eleal
i
mentou
também 4.000gent
ios,al
ém demulheresecr i
anças.Est
eeraum indí
ciodafutur
aexpansãodo
rei
nodeDeuspar aalém dasfr
ontei
rasdeIsraelpar
aosgent i
os.

<<Ant
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níci
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óx.
>>

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