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CAI

OFÁBI
O

NEPHI
LIM
RazãoCultur
al
2000
Cai
oFábi
o
CaioFábi oD' Araúj oFi lhoéamazonense,nasci doem Manaus.Cr esceu
próximo às gr andes f lor estas e apr endeu a amá- las e r espeitá-las.
Mudou- separ aoRi odeJanei rocom af amí l
ianaadol escênci ae,depoi s
daext r
aor dinár iaconv ersãocr i
stãqueseupaiexper iment ou,v olt
ouao
Amazonasnacompanhi adospai sei rmãos.
Aos18anos,depoi sdeum per í
ododegr andesaf li
çõesexi st enciais,v ei
o
at erum encont r
ocom af édeseuspai s,oquemudour adi cal ment esua
vi
da.Dehi ppi esem causa,passouaserconheci docomoopr egadorda
j
uv entude.
Casou- seaos20anosel ogof oipai .Foior denadomi nistropr esbiteriano
noanosegui nte,quandoescr ev euseupr i
mei rolivro.
Suaascensãof oisúbi ta.Logoest av anast el evisõesej or naisdonor tedo
paísem r azãodasmul tidõesqueser euni am par aouv i-
loem t eat ros,
estádios,gi nási os,pr aças e gr andes t empl os.Após doi s anos de
pregações, Cai oFábi oj áer ar econheci docomoomel horor adorsacr odo
nor t
edopaí s.Poucot empodepoi s, t
ornou- seconheci doem r odooBr asil
ev eio a serconsi der ado a v oz mai sl úcida,pr ov ocat i
v a,cr iati
v ae
desest abi l
i
zador adochamadomei oev angél ico,chegando,apesardi sso,
aserv i
st ocomounani mi dadeent reospr otest ant es.
Caio Fábi o dizquesuacar reiraf oit erri
v elment eat ingidaapar t
irdo
conf l
itopúbl icoaoqualdeuf acecont raal gumaspr át i
casr el i
giosascom
asquai snãoconcor dav a.Daquel emoment oem di ant e,dei xoudeser
umaf i
gur adomundor eligiosoepassouaserv i
stocomoum homem
públ i
cocuj asaçõest ranscendi am osi nteressesdaI grej a.
Amant edecausassoci ais,Cai oFábi of undouv ár i
asor gani zaçõescom a
fi
nal i
dadededi minui rodr amadosmenosf avor ecidos.Suamai orobr a,a
Fábr i
cadeEsper ança,chegouaat endermensal ment e,porv ár i
osanos
consecut iv
os, amai sdev i
nt emi lj
ov enseadol escent esef oiconsi der ada
amai orobr asoci alnão- gov ernament aldaAmér icaLat i
na.
Além di sso,pel ascampanhasemov i
ment osquesei niciav am noRi ode
Janei ro e depoi s se espal hav am port odo o paí s,f oium dos mai s
mar cant esl íderesdemov i
ment osci visnadécadade1990em t odoo
Brasil.
Empr eendeumui to,t ambém,naár eadecomuni cação,t endof undadoa
VindeTV,aRev i
st aVi ndeedi ri
gidov áriosout r osempr eendi ment osna
área.
Em 1998 separ ou- se da esposa e v i
u sua i magem r uirdent ro da
comuni dadecr istãàqualel et ant oserv i
ra.Sobr eesseepi sódi o, diztrazer
asmai or esdor es.Naquel emesmoanosev i
uenv ol vidonum escândal o
políti
codamai orr eper cussãoecuj asaf li
çõesoper turbam at éest edi a.
CaioFábi o,ent r
etanto,nãoéum espect adordav ida.Mesmonasmai s
adversasci rcunstâncias,escreveuol i
vroquehoj eestáem suasmãos,
acercadoqualel edi zquenãohesi t
ari
aem t rocaros106l i
vrosque
publi
coudur anteos25anosdeseumi ni
st éri
opelamensagem queeste
único carrega.É porsuaspr ópri
aspalav rasquesepodeper cebera
i
mpor tânciadest aobr a.
CaioFábi oganhout í
tuloshonor ár
iosdedout oremest reem t
eol
ogiaefoi
considerado por uma r ev
ista cri
stãi nglesa e por uma pesquisa
especial
izadai nternacionalum doscem l íderescri
stãosmaiscri
ati
vose
respeit
adosdomundonosécul oXX.

ÀHel
l
ena,
minhanet
inha.

Not
adoAut
or
Estaéumaobr adefi
cção.
Todaequal quersemel hançacom ar eal
idadeémer acoi nci
dência.Por
estarazão,nel anãot enhoout r
ai ntençãosenãopr ovocaraimagi nação
demeusl eit
ores,nabuscadet entarpensar ,sem nervosismor el
i
giosoou
doutri
nári
o,umadasmai si ntr
iganteshi stó¬r
iasdahumani dade,com
suasi mplicaçõesnapr ópri
af ormação do psi quismo humano eseus
mitos.
Aqui,port
ant o,nãofaçodout ri
naenem of ereçoargument osdenat ur
eza
teol
ógica,masapenasexer çoopr i
vil
égiodet errecebi¬doabençãoda
i
magi nação.

I
ntr
odução
AMáqui
naQuânt
ica

...epôsaet
erni
dadenocoraçãodohomem.
Salomão,nol
iv
rodeEclesi
ast
es

Um grupoconsider
áveldepessoasnest
efim demil
êniojánãopensaem
"t
empo"do mesmo modo que a mai ori
a dos seres humanos ai
nda
concebeesta dimensão.Hoje,com osnov osexperi
mentosda f í
sica
quânti
ca,umarevol
uçãoestáparaacont
ecer.Hav
erágrandeaproxi
mação
entre ci ênciaer eli
gi ão,ent ret ecnol ogia e bi ologi a,ent re máqui na e
reali
dade or gâni ca.Mui tas das hoj e chamadas ener gias sut i
s -bem
conheci dasporpr of et asemí sticoscomomundoespi ri
tual-est ar
ãoao
alcancedaci ênci aedat ecnologia.
Máqui nasser ãoconst r
uídasapar t
irdecél ulas,cr i
andoum mundode
comuni caçãoi nstant âneadei nf ormações.Ser ãoapar at osmagnét i
cos,e
nãoel étricos.Nadadoquehoj echamamosdeav ançadopoder á,ai nda,
serassi m consi der adodepoi squei stoacont ecer .
Em mei oat odoessepr ogresso,sechegar áaumaconcl usão:agr ande
máqui naquânt icanãoest áporsercr i
ada,masj áexi st ehámi l
har esde
anos.
Também se descobr irá que est a máqui na v i
v aj amai sf oiusada em
plenitudenaTer ra-excet oumaúni cav ez,hácer cadedoi smi lanos- ,
poisl ogo após t ersi do cr i
ada l i
v re apar eceu nel a um desej o que,
consumado, lheat rof iouossensor esei ni
bi useusr ecur sosdeper cepção.
Desse modo,el a per deu a conex ão com às mi lhar es de f ormas de
energi assut isedi mensõesexi stent esnouni v erso.Api ordet odasas
perdas,t odav ia,acont eceu na ár ea de v oice r ecogni ti
on,poi s nest a
máqui na quânt ica sur giu uma quase t otali mpossi bili
dade par ao
reconheci ment odav ozdeseuCr i
ador .Adespei todi sso,seupot enci al
não f oiani qui lado,e,em t empo,ai nda se saber á sobr e as gr andes
mar av il
hasqueahabi tam.
Aext raor dinár iat ecnol ogiaquânt i
capr esent enest epl anet apossuicor po,
almaeespí rito.Ocor poexper i
ment aot empo;oespí ritot ranscendeao
tempo-poi st em nat ur ezaat empor al .Eaal maf azoel oent reasv ári
as
formasdeener giadadi mensãof ísicaepsi cof í
sica,easpr ofundidades
das f or mas de exi st ência que não podem sermedi das ou mesmo
assumi das como r eai s no mundo das coi sas pal pá¬v eis,poi s são
espirituais.
Av idahumanaéogr andecompl exoet er no-tempor alaserdescober t
o
nasdécadasporv i
r .Equandoessaconsci ênci asei nstalar,entãose
saber áqueaet erni dadehabi taocor açãodoshomensequeot empo
nadamai séqueumamoment âneai mpr essãodeumadasmui t
asf ormas
deexi stireconheceraexi stênci aqueoshuma¬nospossuem,masque
foiem nósat rof i
adaporal goquenal inguagem t eol ógi casechamadea
queda.
Sobr etudo,se saber á que,assi m como pr of etasv i
si tam o que ser á,
também podem v isitaroquej áf oi,poi s,noespí ri
to,oqueé,é;por que
passado,pr esent eef uturonadamai ssãoqueexpr essõesdaqui l
oqueé,
ehabi t aoi nter i
ordosser eshumanos.
Mar
iaFl
ordeCr
ist
o

Dar-
vos-ei
coraçãonovoeporeident
roem vós
espí
rit
onov o;
tir
arei
ocoraçãodepedraevos
dar
eicor
açãodecarne.
Profet
aEzequiel

Despedi u-sedaesposaedosf il
hosenquant oer aempur r
adopar adent ro
daquel e l ugar i nter medi ário,onde a v ida e a mor te al ter
nav am
cumpl icidades.Nocor ação,acr editavaquenãoescapar ia.Quandoos
procedi ment ost i
v eram i níci
o,mer gulhouem escur i
dãoabi ssale,numa
fraçãodet empoquenãosabi adef i
nir,abr açouasimesmoeent regou
seuespí ri
to.Eraodi a28deabr ilde1998.Quandodesper tou, soubequeo
transpl ant e havia si do um sucesso.Dent ro del e,ent r
et anto,hav iaa
sensaçãodequeaquel ar ealidadepar aaqualv olt
araj ánãoer aamesma
quet i
nhadei xado.Dev oltaaoseupaí s, Abellardoencont r
av aosami gose
cont av acomoest av asesent i
ndo:
-Àsv ezes, eupensoqueot ranspl antef oideal ma-di zia.Sent iaquehav i
a
umaout raenergiapul sandonel edemodol at ente.Er acomoseest i
v esse
possuí doporum mundodesent i
ment osei ntuiçõesquenãoconsegui a
associ aranadaquef i
zessesent idonoseumundo;ecomoseocor ação
queagor anel ehabi ¬t avat ivessesuapr ópr i
aagendaemoci onalenão
abr issemãodepr aticarseuspr ópr i
osr i
cosi nteri
ores.I mpondoal egr ia,
quandoel eestav at riste;t ri
st eza,quandoel eest avaal egr e;ouant ipat ia,
quandoel esabi aesent i
aqueest avasendobem- ¬tratado.
Emai s:el enãoagüent av ai nebr i
ar-secom chei r
osqueant esi gnor av a,
balançar -segost osament eaor itmodemúsi casqueant esnãoapr eci av a,
reconhecerbel ezai nter i
orem homensnosquai sant essóv iamúscul os,
desej arcomercomi dasest ra¬nhasquej amai sf izeram par tedeseu
car dápi o,e,sobr etudo,v iajarpar aregi õesr emot aspel asquai sjamai sse
i
nt er essar aantes.Al ém di sso, AbellardoRamezI Isent iaquesuav i
sãoda
vidamudar a,dando- lheai mpr essãodequeest emundoest avasendo
habi tado, aomesmot empo, pel opassado, present eef uturo.
Quer iaumar espost a.Pori sso,l eu.Leumui to.Num úni col ivroencont rou
cent enasdenar rat ivasi dênt icasaoquesent iaet ambém mui tosout ros
relat óriosci entí
ficosquedav am cont adomesmof enômeno:at ri
buíam ao
cor açãonãoape¬nasopapeldebombadesangue, masodedet entorde
memór iasemoci onai smai spr ofundas,em est adobr ut o,não- elabor adas
ef i
ltr adaspel ascensur asexer cidaspel océr ebr o.
Inconf ormadocom suasi tuaçãov iajouout rav ezàt erradeMer l
in,onde
sof rer aot r
anspl ant e.Lá,com aaj udadoDout orIsaakHar bour-um dos
médi cosqueooper ara- ,descobr iuquem er aapessoaquel hedoar ao
cor ação.
Aoapr oxi mar -
sedar uaondeadoador av i
v era,começouasent iri
mpul sos
estr a¬nhosl hev i
sitandoaal ma.Ol houpar aum par queesent i
upai xão,
comosenaquel el ugar ,um di a,t ivessenamor ado.Vi uum cachor ri
nho
andandopel acal çadaet ev edesej odepar arpar at r
azê- l
oaocol o,poi so
animall hecor reuaoencont r
of azendo- ¬lhecom or abi nhosaudaçõesde
i
nt i
mi dade.Cont empl ouum j ar dimf loridoechor ou,comosenel et i
vesse
um di a medi tado.Par ou,enf im,quase sem pr eci sarconf i
r¬maro
ender eço,di antedapor tadeumacasaqueseucor açãochamoudel ar.
Ent ão bat eu pal mas,mas er a como se não pr eci sasse.Quando um
homem depel eescur aecabeçaembr anqueci daabr iuapor ta,subiu-l
he
aocor açãoum desej oenor medesal t
ar -l
henosbr açosechamá- l
odepai .
-Descul pe.MeunomeéAbel l
ar doRamezI I.Vi m at éaquipor quer ecebio
cor açãodesuaf ilha.
O homem conv idou- o a ent rarepedi ul i
cença par at ambém chamar
suaesposa.Umasenhor aent rounasal aeol houpar ael e.
-Oqueé, é.Istoét udoet udoé-di sseel a.
-Oqueéi sto?Quecoi sai nteressant e!
-Nãosei .Masnossaf il
hasempr edi ziai sto.
-Desdeaoper açãoqueessaf rasenãomesai dacabeça.
Ospai sdeVer ôni caer am cal mosesut i
s.El escont aram aAbel l
ardoas
gran¬desmar casdav i
dadaf ilha.Ashi st óri
aser am assust ador as.Era
comoseoquedi ziam f osset udooquev i
nhasent indonosúl t
imosmeses.
O quemai so i mpr essionou,no ent ant o,f oisaberquea f il
ha deles
sonhav amui toe,àsv ezes,acor dav asem cer tezaseoquev iranosonho
eraf ant asiaour ealidade,det ãoní tidasqueer am aquel aspr oduções
not ur nas.El a af ir
mav a que em sonhos v isi
tav al ugares e épocas
difer entesdahi stór i
a.Edi zi
aquesepudessemudar iaseunomepar a
Mar iaFlordeCr isto.
-Ver ônica!Ver o-ícone.I magem v erdadei ra.Él i
ndoonome!Eédi sto
quepr eciso: deumai magem v er dadei r
a!
Ent ãocont ouaospai sdamoçaoquel hev inhaacont ecendo.Depoi s,
agr a¬deceuaat ençãoquel hehav iam di spensadoedespedi u-se.
-Elagost avamui todol i
v rodeEnoque!
-Oquê?Nãoent endi !
-Elal iaol i
vrodeEnoque!-r epet i
uamãedeVer ôni caem t om mai salto,
poisAbel lardojáest avadent rodocar r
o.
Eleacenoupar ael esepar ti
u.
Aov ol
tarparacasaascoi sasnãomel horaram.Asangúst iascont inuav am
eel ejánãoconsegui amai ssesent irprodut i
vo.Tr abalhav a,masnada
ti
nha si gnifi
cado par a el e.Mui tos not avam que hav ia uma gr ande
mudançaacont ecendoem suav i
da.Masni nguém sabi aoqueer aenem
comoaj udá-lo.
Nasuaesqui si
t i
ceepr oxi midadedi stantedet udo,Abel l
ardoper cebeu
quea mel horcoi sa a f azerer av olt
ara sua t er r
a nat alet ent arse
reencont r
ar.Assi m,deci diuv oltarà Amazôni a!Pr opôsà f amí l
ia que
fi
zessem aquel av iagem junt os,masper cebeuqueaqui l
onãoer apossí vel
.
Todost i
nham suaspr ópr i
asv idasej ánãoer am cr iançaspar aqueel eos
l
ev assedeum l adopar aoout ro.
Sent i
ndoaansi edadecr escer,deci diuqueer ahor adepar ti
r.Comonão
sou¬besseoquei r
iaacont ecer ,
escr eveuumacar t
aaosf ilhos,par ent ese
ami gos,ent r
egou- aàesposa,f ezumacópi apar asimesmoepar tiu,sem
prazopar ar etomar .Nof undo,um sent i
ment oapocal í
pticoopossuí a.O
mundo, confor meel eoco¬nhecer aatéent ão, i
ri
aacabar .Estranhament e,
ninguém queel eamav amor reri
a.Masel ejamai sser ianaquel emundo
quem um di af or a.Seriaapenasum poucodoal guém deout rora,mas
com out raface.Assi mf oipar aoaer oportoepar tiusem di zerexat ament e
paraondei a,esem acer tezasej amai sv olt
aria.

AConexãocom oLi
vro
EandouEnoquecom Deus,ejánãoera,
porque
Deusot omouparasi
.
Li
vrodeGênesis,
5:24

Noav ião,Abellardosent ou-seaoladodeum homem queli


aum li
v r
ocom
ext
r emo interesse.Depoi s de al
gum tempo,olhar
am-se nos ol
hos e
perceberam queseconheci am.
-Nãoacr edito!Devoest arsonhando!
-Nãoépossí vel!Év ocêmesmo?
-Abellar
doRamezI I?Év ocê?
-JoãoPassar i
nho? !Quecoi sa!Vocênãomudounada.
-MeuDeus!Quant ot empof az?
-Provavelment eunst r
intaanos.Agent eaindaj
ogavabol
anoVamosQue
Vamos!
-Quecoi ncidência,Abel l
ardo!
-Nãoexi stecoincidênci a,João.Foisóinci
dênci
a.
-Vocêcont i
nuamí stico.Desdegar otoéassi m.Nem ni stov ocêmudou!-
Ev ocêcont i
nual endo!Quebom, João!
-Cl aro.Especi alment eum l ivr
ocomoest e!
João começouaf alardev elhosami gosedecomo ai ndamant i
nha
cont at ocom al gunsdel es.Di sset ambém quepassar aasei nteressarpor
assunt osespi rituai sequef aziapar tedeum gr uposecr eto.Abel l
ardo
achou est ranho,per gunt ou o nome do gr upo,mas João apenas
respondeuquesepudessedi zeronome,nãoser i
asecr eto.Abel l
ardo
sent i
u- se r idícul o com a si t
uação e f i
cou em si lênci o,ol hando
cont empl at i
vament eor ost odov elhoami go,comoquem buscat raçosde
fel
icida¬desemoment osquej áper eciam apagadospel aser osõesdo
tempo.
-Quel i
v roéesse, João?
-Éol iv rodeEnoque.Vocêconhece?
-Jál ihámui tosanos.Masachoqueàépocaeunãoest av apr eparado
par aal eitura.
-Como assi m,Abel lardo?Você sempr e me par eceu pr epar ado par a
l
ert udo!
-Équeeuest udeit eol ogi aemeusmest r
esf aziam cer tasr est ri
ções
aol ivro.Er asábi oconhecerol ivro, maser aper i
gosogost ardel e.
-Est eaquieu ganheideum ami go quemor anaf lorest a.Jáest ou
termi ¬nando.Sequi ser ,podef icarcom el e.
-Vocêest ámedandoouempr est ando?
-Dando.A menos que v ocê me di ga que não v amos passarmai s
tri
nt aanossem nosencont rar.
Cont inuar am f alandodeameni dadesedosr umosquesuasv idashav i
am
tomado. Depoi s Abel lardo cont ou a João sobr e os úl ti
mos
acont eciment osdesuav ida.Edi sset ambém queamul herquel hedoar a
ocor açãogost av adel erEnoque.
-O que v ocê l embr a sobr eol ivr
o de Enoque? Sua memór ia era
ótima. Vocêai ndat em boamemór ia,Abellardo?
-Razoáv el.Mascomov ouesquecerol i
vrodeEnoque?Essel ivrome
per ¬tur boupormui t
ot empo.Enoquef oiosét imonageneal ogiadeAdão,
ef oi ar r
eba¬t adodaTer raant esdoGr andeDi l
úvio,par anãov eramor t
e.
-Eoquemai sv ocêl embr a?
-Teor icament e, sei bast ant e.
-Oquê, porexempl o?
-Seiqueol ivrodeEnoquedi zque,ent r
eacr iaçãodoshumanose
ocat acl i
smamundi aldosdi asdeNoé, houv eumar ebeliãoangel i
cal .
-Asegundagr andequedauni versal !Asegunda, Abel l
ardo!
-Eusei .Masporqueaênf asenof atodet ersidoasegunda?
-Équeapr i
mei r af oi puronar cisismo.Aquel adeLúci fer !
-A segunda t ambém João.Foiapenas out rot ipo de expr essão
narcisística.
Foimov i
dapordesej o!Lascí via!
-Abel l
ardo,v ocêacr editaqueàsduasquedasdeanj oscor respondem
também quedashumanas?
-Boaper gunt a.Eunãosei .Nuncahav iapensadoni st o.Masset ivesse
quedarumar espost aaqui ,diria"si m"e" não".
-Como" si m"e" não" ?Vocêai ndagost ader espost asambí guas?Pel o
j
eito, parecequeSi m.
-Ambí guo?Cl ar o.DesdeaquedadeAdão quenão émai spossí v el
serhumanoenãoserambí guo.
-Ok!Masv ocênãor espondeu!
-Cer to.Respondendo,eu di riai nicialmente" não" ." Não",por que a
verdadei raqueda,aquedadeAdão,f oiadanossanat ureza.Nesse
sent i
do,depoi sdeAdão,nost or namoscaí dos.E" si m" ,por quecom a
quedadosegundogr upodeanj oscaí mos,comonuncaant es,nonosso
compor t
ament o.Acho que aquel e negóci o dos anj os quer erem se
mist urarcom acar nef oiatémai spr ofundoquesei magi na.
-Em quesent i
doaquel aquedapodet ersidomai spr ofundadoquese
pensa, Abel lardo?
-OlhaJoão, noLi v rodosComeços, sedi zqueal goassust adoracont eceu
depoi sdasegundaquedadeanj os." Ev iuDeusqueocami nhodet odoser
viv
ent esehav i
acor rompi dosobr eaTer ra."Ei stosóédi todepoi sda
quedadosanj os,quesemi stur aram com acar nehumana.Eent ãoo
Dil
úv iof oi anunci ado.I nt
er essant e, nãoémesmo?
-Mui t
o.Masser áqueachamosi nter essantepel asmesmasr azões?Por
quev ocêachai nter essant e?
-OlhaJoão,of at odeosanj ospossuí rem asmul her esf oiumat ent ativa
deencar nação.Eencar naçãosóadoNome,queéEmanuelesi gni fica
Deusconosco.Nocasodasegundaqueda,acabousendoosdemôni os
conosco.Tal vez,pori sto,af raseONomev eioem car nepar adest ruiras
obrasdodi abosej at ãocr ucial nomundodosespí rit
os.
QuandoAbel l
ar dof ezest ecoment ári
o,JoãoPassar inhosei nqui et ou.
Pedi ulicençaeseer gueu.Andouat éomei odoav ião,pedi uágua, bebeue
ret
or noumei opál i
doaoseuassent o.Noent anto,aov olt
ar,nãodeua
Abel l
ardonem achancedeper gunt arcomoel eest av a,poi sf oil ogo
pergunt ando:
-Masescut aAbel lardo!Vocêai ndal embr aosnomesdosanj osque
caíram eseusl íder es?
-Masporquev ocêquersaberJoão?Par eceat éaquel asbr incadei ras
dememór i
aqueagent ef azi
a.
-Digamosquesej a!Vocêsel embr adosnomesdel es?
-Eram osVi gi l
ant esUni versais.
-Ev ocêl embr acomoel escaí ram?
-Cl aro.El esf or am sant osat éo di aem queseuschef es,Azazy ele
Samy asa, seencher am dedesej ospel asmul heres.Masj áf al amossobr e
i
ssoant esdev ocêsel ev antar .
-Eusei .Maspr eci sof al ar.Olha, foiassi m:umaest ranhaener giaper corr i
a
seuserquandov iam asmul her esnuas, banhando- se, entretidascom sua
própr iabel eza, acar ici
andooscabel os; ouquandof i
cav am per pl exascom
abel ezadesuasf acesr efleti
dasnaságuasem quesel avav am.
-MeuDeus,João!Essenegóci oent rouem v ocê,car a.Vocêf al oucomo
set i
v esse est ado l á ou est iv esse l endo um t ext o.Est ranho.Par ecia
decor ado!
-Equem di ssequenãoest ive?Seit udosobr eessahi stór ia,Abel lardo.
Edecor ado?Cl aroqueé.De- cor -ado.Vem docor -
ação.
-Eoquemai sv ocêsabeJoão?
-Seiquedepoi sdev erem asmul her es,elesj ánãov i
giav am acr i
ação.
Sót inham ol hospar aasmul her es.
-Eoqueel esf izer am par aseduzi -l
as?Vocêl embr a?
-Ora, meuami goAbel lar do!Euéqueest avaf azendoasper gunt as.
-Eusei .Masmedi ga.Oqueel esf i
zer am par aseduzi -l
as?
-El es er am espí rit
os.Por i sso,t i
veram que usar seus poder es
demat erializaçãopar aser em v istospel asmul heres.El est inham queser
omai shuma¬nospossí velnaquel asapar ições,comoosanj os,quando
quer em, conseguem f azer .
-Comodi zoLi v rodosLi vros,el esest av am i ndoapósout racar nee
deixandooseupr ópr i
odomi cí lio.
Ouv i
ndo anar rat i
vadeJoão,Abel lar do recor dou-sedemui tosout ros
rel
at osdeanj osquebat alhar am pel opov odeDeus,comer am manj ares
ao pôr -do- soleexper iment ar am acondi ção doshumanos,ai ndaque
tempor ariament e.El el em¬br av aat équehav iaumaadv ert
ênci apar aque
sepr aticasseahospi t ali
dade,poi sassi mf azendo,mui t
os,sem osaber ,
poder iam est arhospedandoanj os.
-Depoi sdeconhecerum anj oel asnãoquer i
am mai soshomens,nãoé
João?
-Azaz y el,Samy asaeosout rosVi gilantesset ornaram i r resi stívei
s.Eu
nãocul par iaasmul herespel apr eferênci a.Anj odev esermel hor !
-Éami go.Ent ãoomundomudouassi m naTer r
acomonocéu!
Olhandopel aj anel adoav i
ão,Abel l
ar doent ãopensouqueer ai ncr í
v el
comoascoi sasdoscéusmudam aTer r
ae, também, tragicament e,como
ascoi sasdaTer r
apodem pr ov ocaroscéus, par aobem oupar aomal .E
prossegui u pensando com per plexidade em como os humanos se
esquecem decoi sast ãoessenci aiscomoessa.Emai s:comopoder i
a
uma hi stór i
at ão t ragi cament ef ascinant et ersi do quaset otal¬ment e
negl igenci adapel ahumani dade? !
-João, medi ga: comov ocêi nterpr etaessahi st óri
a?
-Or a,Abel l
ardo!Vocêsabea hi stór i
a.Porquev ocêquerqueeu a
i
nt er pr ete?-Nãosei .Masmecont e,mesmoquesej aum capr i
chomeu.
Dápr aser ?Ent ãoJoãodi ssequedepoi squeosVi gilantespossuí ram as
mul her esf ormo¬sas,aTer rasecor r
ompeu.Naânsi adeapr ofundarseu
domí nioer óticoehi pnót icosobr easmul her es,osanj ost r
at aram de
descobr i
rout ros mei os de seduzi -las.Assi m f oique desenv olveram
per fumesext raídosdeessênci asnat ur aisqueoshumanosai ndanão
conheci am;com pedr as,ar rancadasdocor açãodat er r
a,cr iar
am j óiase
ader eços; desenv olv eram músi cas sof isticadas; const ruíram
i
nst r ument osmusi cai sav ançados;conceber am pr ojetosar quitetôni cos
gigant escos e os mat erial izaram como l ugarde pai xão,sedução e
prost ituiçãonomei odaTer ra.
Ef al out ambém queosVi gilant esseespeci alizar am naar t edeext rairda
terrar aí zes,cogumel oseout raser vas,det almodoquemi sturadas,ou
mesmo sepa¬r adament e,cr i
av am nos humanos,especi alment e nas
mul her es,asmai sf ant ásticasei ndescr it
íveissensações.El aspassav am
asent ircoi sasdeout romundo.Seusol hosseabr iam eseussent i
dosse
alter av am.A v isãof i
cav amei odour adaeai mpr essãodascoi sasse
mani f est ava de modo ar rebat ado re i ncont roláv el.E uma sensação
chamej ant edev idadav aaocor poumaespéci edesedesat isfeita.
Comoqueexper i
ment andoodest rav ament odesuapr ópr i
amemór ia, que
agor aer acapazdet razeràl embr ançaascoi sasquesabi aequehav i
am
fi
cadoar mazenadasem seui nconsci ent e, Abel lardooi nterrompeu:
-Osser esquenascer am dasr elaçõessexuai sent reanj osemul heres
eram gi gant esepassar am aserchamadosdeNephi li
ms,quesi gni fi
ca
aquel esquecaí ram -di sse.
-Éami go.Omundoenl ouqueceuAbel lardo!Dápr ai magi nar ?
-Cl ar o!Asnat urezassemi sturar am.Er ao começo dar eengenhar i
a
dasessênci aspr oibidas.
-Er amai squei sso, Abel l
ardo!Mui tomai s.
-Ai nda não t er mi nei ,João.Eu i a di zerque er a o pr imei ro at o de
i
nt er vençãof ísicadacr iatur anosest rat ospsi cof í
sicosdacr i
ação.Como
j
áf alei ,er atambém umabl asf êmi a, umat entat ivadeencar nação.
-Pori ssoqueébom conv er sarcom v ocê.Vocêsacal ogoasi mpl icações.
Quesaudadedosnossospaposdemal uco.Quesaudade, Abel l
ar do!
-Mas, João, istoésér ioenãopapodemal uco.Aex i
stênci aseabr i
upar a
serr epr oduzi dacont raanat urezadasespéci escr i
adas.Eoquesur giu
nessar ecr ia¬çãoer aoquenãopoder iasere, por t
anto, er
asem ser .
..
-Pensandoassi m,Abel lardo,sóum di l
úv i
opoder iapur garaTer ra!É
pori ssoqueeugost odessel i
v ro.Écausaeef ei t
o.
-Cl aro!Cl ar o!O Cr iadorhav ia si do af ront ado pel a cr i
ação.O que
mai spoder iaacont ecer ?
-E v aimai sl onge ai nda.Vei o a puni ção.El e bani u os Vi gilantes
dashost escel est es.Ahi stóriaésev erademai spar aomeugost o!
-Ésev er a,si m!Masel esset or nar am ser escaí dos,t raidoresdesua
própr i
anat urezaev ocação.
-Masedaí ?Ti nhaqueserassi m?Porqueumapuni çãopar aaet ernidade?
-OlhaJoão, eterno, sóoEt erno.Aet er ni
dadeéumaqual i
dadedoEt er¬no,
aet ernidadecomeçaet ermi nanoEt er no.
-Vocêest ádi zendoqueaet er nidadet em f i
m?
-Oqueest oudi zendoéquesóoEt er nonãot em começoouf i
m.El eé.
-Ent ãoaet er nidadet em f im? !Tomar aquet enha!
-Tem,seel acomeçouno Et er no.Começou?Quem v em pr imei ro:o
Eternoouaet erni dade?Par ami m aet ernidadeéoambi entedoEt erno.
MasoEt ernoémai squeaet er nidade.
-Como?Nãoest ouent endendo!Bai xaabol a, Abel l
ardo.
-Ent ãov amosf al ardeespor te.Aídápar abaix arabol a.
-Br incadei ra.Masdi ga:porquev ocêachaqueoEt ernoémai orque
aet ernidade?
-A et erni dadeé,masnão sabequeé.O Et erno éesabequeé.A
eterni¬dade é i mpessoal .O Et er no é a pessoa de quem as out ras
pessoal idades,como eu e v ocê,se der i
vam,e t ambém as out ras
existênci asqueexi stem sem saberqueexi stem,comoosol ,queé,mas
nãosabequeé.Al ém di sso, exist em mui taseter ni
dades.
-Agor av ocêapel ou.Quenegóci oéest edemui t
aset er
ni dades?Jánão
bast ahav eruma?
-"Ant esqueosmont esnascessem ef ormassem aTer r
aeomundo,de
eternidadeaet ernidade, Tués. .
.", éoqueeucr ei
o.Et em mai s:"..
.oamor
do Et ernoédeet ernidadeaet er nidade... “
-Essepapoésexodosanj os.Nãol evaanada, Abell
ardo!
-Ué!Pensei quev ocêgost assedesexodosanj os.Afinal,ami go, olivrode
Enoqueé, li
ter alment e,sexodosanj os.
-Oquequer odi zeréqueessaconv ersanãot em nadaav ercom oaquie
agor a.
-Ah, é?Comov ocêsabe?Tal vezessasej aagr andequest ão, aqui eagor a!
Além di sso, ami go, quem sabeoqueéoaqui eagor a?Eunãosei !
Joãodi ssequepr eci sav ai raot oal ete.Nãoest av asesent i
ndobem.Al ém
det ont o,est av asuandof rio.Enquant oi sso,Abel l
ardodeci di ul eral guns
textosquef alavam daquel emesmoepi sódionoLi v r
odosLi v ros.
Primei roleuSãoJudas: "Eaanj osquenãoguar daram seuest adoor igi
nal,
masabandonar am oseupr ópr i
odomi cí l
io,elet em guar dadosobt revas,
em al ge¬mas et ernas,par aoj uízo do gr ande di a;como Sodoma e
Gomor ra,que se hav endo ent r egue à pr ost i
tuição como aquel es( os
anjos),segui ndoapósout racar ne,f oram post ascomoexempl odof ogo
eterno, sof rendopuni ção. "Et ambém l euSãoPedr o,opescadorquev i
r ou
apóst olo: " Deus não poupou a anj os quando peca¬r am, ant es,
precipitando- os no Tár tar o, os ent regou a abi smos de t revas,
reser¬v ando- os par aoj uízo;e não poupou o mundo ant i
go,mas
preser vouaNoé, ..
.quandof ezv iroDi l
úv iosobr eaTer ra.”
Recor dou- seai ndadeout rot extoquef alavadecomoONome,umav ez
mor to,v i
sitouem t ri
unf oespi ri
tualaquel esser esquehav iam caí doant es
dasGr andesÁguasv irem sobr eaTer r
a: "Epr egouaosespí ritosem pr i
são,
osquai s,nout r
ot empo, for am desobedi entesquandoal ongani mi dadede
Deusaguar dav anosdi asdeNoé,enquant osepr epar avaaAr ca..
."E
pensou:" Est ácl aroqueseest áf alandodar ebeliãodosVi gilant esque
caíram em pr ostituiçãoedecomo,porest ar az ão,oDi lúviocai usobr ea
Terra”!
Olhoupel aj aneladoav i
ão.Tudoer aver del áembai xo.Súbi to, seusol hos
mer gulhar am out rav eznascenasqueol i
vrodeEnoquepi nt av aem sua
ment e.Foiaíquesedeucont adequeel eeaquel ahi st ór i
aest av
am
conect ados.Er a como se el et ivesse uma chav e par a abr iraquel es
cenár i
osdaAnt i
güi dade.
Joãov olt
oudobanhei r
oe,est ranhament e,sem esper arqual quersi nal
paraor einíciodaconv ersa, afir
moucom ext remav eemênci a:
-Osanj oscaí dospr eci sav am seapossardessanov anat ur eza.Ent ão
comear am acomerani mai sv ivos.Depoi sr esolv eram bebersangue
humano.ATer r
av irouum cenár i
odef ilmedet error .Nomei odanoi te
homenser am at acadosnaescur i
dão.Nodi asegui nt eamanheci am sem
sangue ou mor didos e despedaçados.Os Nephi l
ims bebi am sangue
humanopor quesabi am quesangueeal mat êm uma rel ação
visceral.
-Quemi stér i
o!Quemi stério, ami goJoão!
-Doquev ocêest áf al ando, Abel lar do?
-Équeest ouv endocomocor poeespí rit
osósecasam nacapel adaal ma.
Sem al ma,um serqueécor poeespí ritoest áf adadoaexi st i
rr achadoe
descasadodesi mesmopar asempr e.
-Istoépr ofundo, car a.Voupensarni sto." Acapel adaal ma. "Quecoi sa!
-Sebem mel embr o,João,o l i
vro deEnoquedi zqueosNephi l
i
ms
setor nar am ser esangust i
adosedomi nador es.
-Claro.El eser am mui tomai sfortes,i
nteli
gent esecul tosem suaci ência.-
Isso só expl i
ca o f ato de ser em domi nador es.Mas er am t ambém
angust iados, per di
dosdent rodesi mesmos.
-Énat ural.El eser am possuí dospel adordeserquaseanj osequase
humanos.
-Ent ão,v ocê j ustifi
ca o f ato deles t erem se t ornado os gr andes
déspot asdaquel e per íodo históri
co," varões de r enome em t oda a
Antigüi dade" ?
-Suamemór iaéi mpr essionante.Pegue.Fi quecom ol i
vro.Meuami go
Cedr osdi ssequeeupoder iadarol ivr
oaquem t i
vesseal ma.Enuncase
esqueçadi sso: "
Seéabsur do,entãoébem possí vel
”.
-Nãocr ei
oni sto!
-Em quev ocêcr ê,então?
-Osi mpossí veisdoshomenssãopossí veispar aDeus!Ni st
oeucr eio.
-Cedr osmedi ssequeessaer aumaout rav ersão,masqueer auma
formaant iquada.Sej acomof or,fi
quecom ol iv
ro.
-Quem éCedr os?
-Hum?Oquê?
-Quem éCedr os?
-Um gi gant e,meuami go!Um gigante!
-Comoassi m, João?
-Nada, quer i
doAbel lardo!Sóf orçadeexpr essão!
Abellardoouv i
uaqui lomasnãodeui mpor tância.FixouOol harnaf ace
deJoão Passar i
nho e depoi s o abr açou.Foiquando av i
saram que
estav am pousandonacapi tal
der odasasf l
or estas.

OCabocl
oIsaacPor
to
Nãodespr
ezei
sospequeni
nos,poisnoscéuso
seusanj
osvêem afacedemeuPai.
ONome

Aochegar em, Abellar


dodespediu-
sedeJoãoPassar i
nhoeparti
usozinho
rumoaI tacoatiar
a,a220qui lômetr
osdedi stância.Quandoláchegou,
procurouporum ami gochamadoTibéri
oedel er ecebeuindi
caçãopara
contratarum taldeI saacPorco,queeradonodeum bar coconfort
ável
,
com capaci dadepar av i
agensmaislongas,inclusiv
eporr i
osocult
os-
alguns,elesabia,atéfor
adosmapasof i
ciai
s.
Abel lardodesej av ar ealizaramesmav i
agem queseuav ôhav iaf ei
to
quandot ambém par tiraem buscadesimesmo.Abr i
uov elhomapado
av ôemost rouadi reçãonaqual desej anav egar .
IsaacPor toer aum homem demei a-i
dade,magr o,quaseal to,der osto
fino ecabel eiraf art
a.Não er a boni t
o,maspossuí a uma espéci ede
char mepr imitivo, poiser achei odehi stór i
aset inhagr andecapaci dadede
se comuni car , apesar de f alar mui to er rado. Seu sor ri
so er a
i
r resisti
v elment ecat ivant e.
-Ol ha,v aicust arunscem pauspordi a-di sseI saac,par ecendomant ero
olharem out ropont o,comoquedi stantement eat ent o.
Abel lardosent i
u- seat raídoporesseaspect odaper sonal i
dadedocabocl o.
Al i
ás,aspessoasqueoconheci am t ambém cost umav am di zerqueel e
er a assi m:di st ant ement e at ent o.Assi m,cont ratou I saac com um
sent iment odegr andeaf inidade.
-SeuAbel l
ardo Ramez ,medi gaumacoi sa:ondef oiqueconsegui u
um nomet ãoesqui sitoassi m?Ouéout ral í
ngua?
-Meuav ômat er noer adescendent edeegí pciosemi nhaf amí liaporpar te
depaiémei oi ndí gena.Achoqueédaíquev em i sso.Tem gent equedi z
quemeunomepar eceumami stur adef i
lósof ocom f ar aó.Sabecomoé?
-Seinão!Masi ssot ambém nãoquerdi zernada.Seiquenãoseide
mui t ascoi sas, seuAbel lardoRamez!
Encher am obar cocom mant iment osepar ti
ram pel or ioAmazonas,poi s
er anaquel eoceanodeáguasbar r
ent asqueencont rar i
am aent radador i
o
Ur ubu.Vi ajaram em si lênci oporum t empo,hor as,t alvez.At ar efadocom
aspr eocupaçõesdav i
agem, IsaacPor t
oandav adeum l adopar aoout ro,
i
ndoaot imãoapenaspar aaj eitá-l
oour edirecioná- l
omel hor.Abel l
ardose
mov ia l ent ament e pel o bar co. Andou por t oda a sua ext ensão,
pendur ou- separ ao l ado def oradaembar cação como f azi aquando
criançaef echouosol hos, buscando, nobaúdool fato, oschei rosqueum
diahav iam ser euni dopar acomporseusent idodeexper i
ment araromas.
À noi t
eel eest av asaudoso,embor anãosoubessedequê.Hav ia:um
est ranhosi l
ênci oasuav olt a.Der epent e,seusouv idosseabr iram.Ouv i
u
deumav ezeaomesmot empo,di ferenciadament e,mi l
hõesdev ozesda
floresta.Ent ão,l ev antou- seef oipar aapr oadobar co.Lá,r epousandoo
pesodocor ponumaper nasó,I saacPor tot omav aum poucodecaf é
numacanecaesmal tada, mei oquebr adanasbei radas.
Abel lardoent ãocont ou- l
hedeondeest av av indo.Nãogeogr aficament e,
masnav ida.Fal oudet udo,i nclusi vedocor açãodeMar i
aFl ordeCr isto.
IsaacPor toouv iu.
-Doj eitoquev ocêest á, sómor rendo-di sse.
-É,t alvez v ocê t enha r azão.Não há nada mai sv i
vo do que os
moment osi medi atament eant er i
or esàmor te.Sabecomoé?
-Sei ,si m!Jáv imui t
ocabr aqueant esdemor rersent i
uum mont ede
coisa.Par ecequeocabr af icacom um pél áeout rocá, aínãosabebem o
quet áacont ecendo, né?
EntãoAbel lardodi ssequeaquel asf l
or est asescav am chei asdeespí ri
tos
opressor eseener giaspsí qui cas.Fal oucom aconsci ênciadequeser i
a
entendi dodeal gumaf orma.Obv i
ament enãoexager ou.Chamouespí ri
tos
opressor esdet errornot ur noeener giapsí quica, deassombr ação.
-Eoqueéessenegóci odeespí r
itoopr essor ?
-São anj os caí dos que apav oram as noi tes e t ambém os di as,
espíritosqueseal iment am dassuper st i
ções.
Aconv ersacont i
nuouat raent e.Fal aram deal gumasl endasdaf lorestae
rir
am um bocadodeal gumasout r
asqueàsv ezessãousadaspel as
pessoasdar egi ãopar aencobr irseusat osedesl i
zes.
-Écomoopobr edoBot o.Todomundopõecul panel edepegart udoque
émeni naquev ivenabei radosr i
os.Opr oblemaéqueoBot osópega
mul herem di adef esta.Tem coi saer r ada, nãot em, não, Abellardo?
-É,oBot oécomoodi abo.Lev aacul padet udo.Ni nguém di z" euf i
z
porquequi s" .Elest êm quedi zerquef oioBot oquemandouf azerou
forçouaf azer .
-É,Abel lardo,masqueoBi choat ent a,at ent asi m!Àsv ezeseunão
digo" euf izpor quequi s", por queseiquef i
zoquenãoquer iaf azer.Dápr a
entender ?
-Cl ar o.O Bi cho,como v ocêf al ou,só t entasehouv erpr edisposi ção
nagent e.Cadaum ét ent adopel asuapr ópr i
acobi ça.
Isaacf i
couol handoaol onge.
-Sabe,at é eu t ô em f alta com o Bot o.Uma v ez eu pegueiuma
mul hercasadaquet i
nhaum mar i
domol equenem j eni papov el ho.El a,
meuami go, eraumabel eza.Apel eer ai gual zinhaadessaf rut i
nha, sapoti.
Mar rom edoce.Gost odet erracom açúcar .Oscabel os,quecoi sal i
nda!
Umacascat aescor ri
dapel ascost as.Eascur vas,meuami go!Er acomo
esser ioespi adodeci ma,chei odev oltinhal inda.Quecoi sa!Masnãot á
certo, né?Éocaso.Fi zoquenãoquer ia!
-Fazmui tot empoquei st oacont eceu?
-Fazum bocadodet empo, efoi comoant eont em!
-Eaí ?Oqueacont eceu?
-Via mul hersozi nha mexendo f ar i
nha no f orno.Toda suadi nha.
Chegaescor ria...Fuiepedipr apr ov araf arinha.El adeuum r isi
nho.
Conv ersamoseor esto,Abel lardoRamez,f oicomosecéuei nfer nose
unissem.Er aum gost odemor tecom sabordev idaquenem dápr a
cont arcomoé.Aíadanada,com osol hosar dendoquenem f oguei r
ade
SãoJoão, meat acou.
Abel l
ar do ouv iaaqui lo como sef osseum conf essor .Hav iaumador
saudosaeum t om decul panaf aladocabocl o.
-Jásent i
ui ssonav ida, Abel l
ardo?
-Não,I saac.Nunca.Com essaf or ça,nunca!Masmedi ga:ondeéque
oBot oent r
anessahi stória?
-Équeamul herf icoubuchuda.Tev eum meni noebot ouonomedel ede
Isaaqui nho.Ecomoomar i
dodel af icouunsquat romesesv iajando,el a
disseque oBot osai udor i
oebot ousement enel a.É, vi
reipeixe, meu
ami go!
-Vocêav iudenov o, I
saac?
-Tododi a.Todahor a.El atáaqui ,bem nami nhaf rente.Masnunca
mai sv i elanão.
-Ecomof oi quev ocêconsegui uest af açanhadenãopr ocurá-l
amai s?
-Ol ha,v ocêt em quesaberqueoquenãoéseu,nãoéseu.Masv ou
meal i
ment ardasl embr ançasdel apr or estodav i
da.Ev ocêsabecomoé:
tem gent equenosdei xamar caat édebai xod' água.
-Ecomoéquev ocêsesent esobr eoqueacont eceuent r
ev ocês?El aer a
casada.
-Táer radoet ácer to.Táer r
adopor queabi chinhaer acasada.Et ácer to
porque mar ido nenhum pode l argaruma mul hercomo aquel a sem
satisfação.Ent ão,soucul padopel ol adodomar idoesouher óipel ol ado
damul her .
Aoouv i
ri stoAbel l
ar dosent iuum í mpet odef alaralgoem cont rário.Tev e
umacr isedel ógicagr egaequasequi st ent arprovarqueseest av acer to,
nãopodi aest arer r ado,eseest avaer rado,nãopodi aest arcerto.Depoi s,
percebeuqueer amel hornãodi zernada.Foipar aar edequeest ava
armadaal inomei odobar co,amar radaaospost esquesust entav am a
cober tur adaembar cação,ef ezumaor açãoquehámui tonãof azia.
"Aindaqueeupassepel asmui taságuas,el asnãomesubmer girão,poi s
Tuest áscomi go”.Depoi s,pegouol ivrodeEnoqueel eusof r
egament e.
Mer gul houem suasi magensenagr av i
dadedesuast erríveisafi
r mações.
Entãodor mi unoembal odar ede.
Nomei odanoi t
eouv iuum som est r anho.Sent iuobar cov ir
arcomose
estivessepousadonodor sodeum monst ro.Der epente, senti
uquehav i
a
águaaoseur edor .
-Pul a,pul a, enquant odá!-gr it
av aIsaacPor to.
Mesmosem enxer garnada, Abel l
ardopul ounoespaçoet eveasensação
deserpr ojet adosobr eal âminadaágua.Ochei rodef umaçaeosom da
máqui naaf undandol hechamar am aat enção.Sent i
uquemer gulhar a,
mas par eci a que pul ar a par a dent ro de al go.Quer ia sair,mas não
encontravacomo,poi sabriaosol hosenãov ianada.Queriasubiràtona,
masbat i
acom acabeçaem al goquepar eci
aumapar ededemadei rae
nãol hedeixavaespaçopar arespir
ar.Porum úni
comoment o,ouv i
u
av ozdeI saac.
-Sai dobichoant esqueel eteleveprof undocom ele!
Opr oblemaéqueAbel l
ardonãosabi aondeest avanem oqueer aaquilo.
Seaqui l
oer amor r
er,entãocer tament eeraumaex peri
ênciaquej amai s
ti
vera,nem del onge.Sósent iuqueseuhumorcomeçav aamudar .O
desesper ofoidandol ugaraum est ranhosentimentodepr azer.Senti
uo
queosf r
anceseschamam de" quase-mor t
e".
Algooest avalavando.Eaescur i
dãodei xoudeassust ar
.Mer gul
houem
regiõesdeescur oseapar entement einofensiv
osprazeres.Entr
etanto,não
sabiaondeouoqueer aaqui l
o.

OLugardosNão-
Lugar
es
Eouviumavozquedizia:
"Sobepar
aaquiet
e
most
rar
eioquedeveacontecerdepoi
sdest
ascoi
sas”.
João,
oapóst
olo,noli
vrodoApocal
i
pse,4:
1

Asensaçãoer aincompar ável.Olhouadi anteev iuumaespéci edet ubo,


cujaspar edeser am comoasdeumabol ha.Hav i
aumal uztênue,como
umasuav ecl ari
dade.Dav aasensaçãodequeum nascerdesolest ava
paraacont ecer .Aper cepçãodaáguacomeçouami nguar.Sentiut ambém
como se seu cor po estivesse se f undindo com t odas as suas
possibili
dadesdesent ir
,comosepel apr i
meiravezpudesseseapr opr i
ar
det odososseussent idosaum sót empo.
Der epent eesset únel -
bolhacomeçouasecompr imir.Umasensaçãode
águal avando seui nteri
orper correu-lheo ser .Ent ão,t udo entr ouem
sofriment o.Er acomoseol ugaroudi mensãoondeest avafossecomo
um v entrepr ontopar adaràl uz.Er am cont raçõescont í
nuas,poder osas
comoosespasmosdeumacobr agi gante.Então,i magens.Mi lhares.
Milhõesdei magens.Cenasdet odososseust emposedeal gunsque
nem sabi aqueer am seus.Consegui av eresentirtudodeumav ez, como
seav i
dat i
v essesi doumaúni caexper i
ência,cont í
nua,compl et ament e
conect adaem simesma, esuasconseqüênci asnadamai sfossem queo
resultadol ógi codet odososf atos.
Ot úneli nt eriordaquel asucur iest avachegandoaof i
m.Foiv omi tado
dent r
odeal goque, com certeza, existiadent r
o,enãof or
a.Ousej a, elese
sentiacomoal guém quehav iasidoi nsemi nadonum út erodi mensi onal .
-Porqueéquev ocêandapr ocur andopormi m?
Levant ouool harev i
uum v elho.
-Nãosei quem év ocê.Quem év ocê?
-SouEnoque,osét imodepoi sdeAdão,aquel equej ánãoer a,poi sDeus
otomoupar asi.
Abellardonãopodi aent ender .Mor t
o, desconf iava,aindanãoest ava.Dav a
paraper ceberal gumassensaçõesf í
sicasdemai spar aquef ossem de
outradi mensão.Masondeest av a?
-Quel ugaréesse?
-Essenãoéum l ugar .Poucascoi sassãol ugar es.Omundodosl ugares
émui t
opequeno.Gr andemesmoéoUni v er
sodosNão- Lugar es.
-Então, oqueéi ssoeondeeuest ou?
-Or a,éaAmazôni a!Ondeéquev ocêest avaquandomeencont rou?
Vocênãoest av anat er r
adasf l
or estas?
-É,masal goacont eceu!Nãoseisef oimeubar coqueaf undou,seest ou
mor tonopor ãodobar co, sef ui engol i
doporumapi raí bagi ganteousef oi
umasucur iquemeespr emeunof undodor io.
-Nadadi ssoéi mpor t ant e.Sóumacoi saéi mpor t
ant e:v ocêéum f ugi
tivo,
um Jonas!
-Eu, um f ugiti
vo?Como?Passeiav i
dasem f ugir,enf rentandot udo, t
odos,
sem medo, equer endoquemi nhav i
dat ivesseum si gni f
icadonomundo!
-É,mast udonãopassoudeumagr andef uga.Esabeporquê?
-Fuga? !
-É.Você nasceu com mui tos t alent os.E i stof ez com que seus
verdadei rosdonsacabassem sendoper didosem v ocê.Gent ecomov ocê
seenganaot empot odo.
-Comoassi m?
-Vocêpensaqueest ái ndo,masest áf ugindo.Pensaqueest áf azendo,
mas, def ato,estádesf azendo.Vej a:pormai squev ocêf aça,senãof i
zer
oquev ocênasceupar af azer ,ser áent ãoum f azerquenãor eali
zarásua
alma.
-Eoqueeunasci paraf azer ?
-Vocêapr enderáagor a!
Ecomoéquev ocêsabedi ssoesabequem eusou?
AbellardoRamezI Iéseunome.Vocêser i
achamadoporout ronome, mas
seuspai smudar am dei déianaúl t
imahor a.
-Comov ocêsabedet udoi st o?
-Ondeeuexi stoenami ssãoquet enho,sabe- sedet udooqueset em
desaberenãosesabedenadaquenãosepr ecisasaber .Aqui ,sef or
preciso, vocêsabe.
-Éest ranho, massempr epensei queseum di aeuencont rasseal gum dos
meusher óis, elesf al ari
am com aquel avozsol enedegent eant i
gaesant a.
Masv ocêf alacomoeu.Porquê?
-Jáocor reuav ocêqueaqui ,nest emoment o,nest elugar ,par ausara
sual inguagem,eunãosej aumai magem v i
vaer eal ?Eur ecebomi ssões
i
nimagi náv eis.Jáf uiamui tosmundos,di mensões,est adosel ugar es.A
mai oriadel esexi steondeni nguém podei magi narumaexi stênci a.
FoiquandoAbel lardool houem v oltaesedeucont adequenãohav i
a
cenár ioal gum ondeest av a.Er acomosef osseum gr andeecósmi co
estúdi o degr av ação,com f undo i nfi
nit
o em qual querdi reção quese
olhasse.
Olhoupar aEnoqueeov iu.Er aal t
o,ocabel oerabr ancocomoobr anco
podeser .Suabar baer al ongaesedosa.Hav iaum chei rodef rutasque
exalav adel e.Eseuhál i
t oer aodej asmi nsnaent radadanoi te.
Aúni caper cepçãodi f
er enci adaqueel et i
nhaal ier aadat iradepano
vermel ho e acet inado que Enoque t razi a amar rada à t est a,e que
sobr essaí acom maj estosasi mpl i
cidadenoambi ent e.
-Porquef oi quev ocêv eioaomeuencont ro?
-Viemosaoencont roum doout r
o.Masnãof omosnem eunem v ocê
quei niciamosomov iment onadi r
eçãodoout ro.
-Oquev ocêquerdi zercom i sto?
-Abel lardo,escut e par a sempr e o que v ou di zer :na exi stênci a dos
seresquesabem quesão,nãohánadaquenãosej adesí gni odeDeuse
quet ambém nãoosdei xel iv r
espar aserounãoser . .
-Querdi zerent ão que esse debat e ent reav ont ade de Deus e a
l
iberdadedohomem nãocessaenãoseexpl i
canem aqui ?
-Oqueé, é.I stoét udoet udoé!
-Jáouv iessaf rase.
-Eusei .Ver ôni ca!Est af raseest av anocor açãodeVer ônica.
Então,depoi s di st o,poral guma f r
ação de al go que Abel lardo não
sabiapr eci sar ,v i
uahi stór i
aemoci onaldesuav i
da.Nãoer am ev entos,
masemoçõesquesesucedi am comoondasdeum cor açãoquef i
brila.
Masbem embai xodessaagi taçãodeener giasemoci onai sar rít
mi cas,
surgiudemodopesado,depoi ssuav e,umamúsi casendot ocada.Foi
quandoper cebeuqueal i,mai saof undo,asemoçõesdav idav ir
av am
músi ca.Acadaf ragment odeemoçãocor respondi aumanot amusi cal, de
modo que,às v ez es,a músi ca er a grav e,às v ezes,l ev e,às v ezes,
i
nclassi f
icav elment ear rítmi ca,mas,àsv ezes,t ão ar r
ebat ador aquea
únicaopçãoer adançar .
-Euv im par adi zerquev ocêéamado, queoseupecadoj áfoiper doadoe
queoAmorQueÉai ndat em al gumasmi ssõespar av ocê.Ant es,por ém,
vocêpr eci sasercur ado.
Então,Enoquel evant ouool haraoscéus,bendi sseoNomeebai xouos
olhosat éencont r
arosdeAbel lardo.Asegui r, f
ixouool hartãof ortement e
dent rodeAbel lardo,queer acomoseel et ivessesi doespet adocont ra
umamur alhai ncandescent enof undodouni verso.
Foi quandoEnoquedi sse:
-Edt imuhemobr esededadi avmesr i
vreser aodr eper amaar aperv i
laci f:
eiranodnabaetsi amaj .Ei r
axi edetacnun.
Um el ement o quent e como f ogo l i
quef eitof oider ramado sobr e el e,
i
mpr egnando- o à medi da que escor r
ia sobr e seu cor po,densament e
atrav essáv el.
Eporondeaquel ef ogol íquidopassav aer acomoseosolnascessena
escur idãodeseuespí rit
o, comoset empest adesl av assem asf l
or estasde
suaal ma,comoseoscamposdesuasemoçõespar issem f l
or eseas
árvor esdosseuspensament osdessem àl uzf r
ut osdeesper ança.
Entãoel echor oucomonuncachor ar aant es.Depoi sdançoucomonunca
souber aqueer acapaz.E,porúl t
imo,expl odi uem gr i
tosdeal egr iapel o
perdãoquer eceber aepel agr açaquei nsistiaem f azer -l
hebem.
Agor a,t odav ia,começav aasuspei tardequeoqueEnoquedi sser aant es
eraal gopar aseescut arenuncanav i
daseesquecer :"Oqueé,é.I stoé
tudo e t udo é. "Assi m,r efletiu,as di scussões e v aidades da v ida
dimi nuí am mui to a seus ol hos.E sua pr eocupação com i magem e
reput açãot ambém quasedesapar eciam det odo,f icando- lheapenaso
cuidadocom adi gni dadeecom assi mpl escer tezasdeseucor ação.
-Vocêest ái niciandoumagr andev i
agem.Conhecer áossegr edosdos
Nephi li
ms.Ser ácal uniadopel oquenãof ezeconf ront adopel oquef ez.
Assi m, apr ender áosabordeserquem v ocêé, et ambém det erqueexi stir
sabendooquev ocênãoé.
-Masoquei st otem av ercom t ercaí doaqui eencont radov ocê?
-Cer tasquedassão par a ci ma,mesmo quando par ecem sero f im.
Além di sso,seui nter essepel oqueacont eceuant esdasGr andesÁguas
colocouv ocêcomoumadaspoucaspessoasqueacr editam nahi stór i
a
dos Vi gilant es Uni v ersais.Al iest á o segr edo que t odos os pr of etas
conhecer am eosapóst ol
osr ev erenci aram.
-Ent ão eu não est ou er rado quando cr eio que os apóst olos e
profet assabi am dahi stóriaem det alhes, Enoque?
-Si m,el esnuncaesconder am i sto.Sem f alarqueoLi vr
odosComeços
também nãof azmi stéri
odof ato, masdi zapenasosuf i
cientepar aquese
saibaqueoGr andeDi l
úvioacont eceuporcausadeumamal dadesem
cura.
-Sem cur a?Como?
-Todasascoi sasdaTer rat êm cur a.Ascoi sasdoscéusnãot êm cur a,
por¬que,porsuapr ópr ianat ur eza,ouel assãoounãosão.Masoque
acont eceuent r
eosVi gilant eseasmul her esf ormosasf oipi orpor que
agor a exi st em os Nephi lims,que nem são anj os nem homens.El es
nascer am deumauni ãodedi mensõesquese gui am por l ei
s e
códigosdi f erentes.
-Comol eisdi fer ent es?
-Nouni ver soháv áriascamadasdel eis.
-Equel ei ssãoessas?
-HáaLeidoUni ver soSuper ior .HáaLeidoMédi oUni verso.HáaLei
doPequenoUni v erso.HáaLeidaTer r
a.HáaLeidasNações.HáaLei
dosSenhor esedosMest resdosHomens.EháaLei dosSubmundos.
-Sãoset ení veis, cer to?
-Sim, esãoconheci doscomoasLei sdasCamadasUni versais.
-Ecomoel assãoapl icadas?
-Cada serv iv
o ser áj ul gado em apenas doi s cr itér i
os:o da Leido
Grandeuni v ersoeodaLeidoseuuni versopar ti
cul ar ,desuadi mensão,
oudeseut er ri
tór i
oouespéci e.
-Masem queessasl eissãodi f erent es?
-Elasoper am sobomesmopr i
ncí pio,massãodi fer ent esem suaf orma.
Apr imei raaf etaodev erpar acom oCr iadoreoUni ver so.Asegundasão
osdev erespar acom ogr upoaoqualseper t
ence.Eassi mv ai...desdeos
seresquer ast ejam at éosar canj osdosmai sal toscéus.
-Porqueasout rasl eisnãonosdi zem r espei to?Sempr eacr editeiquea
sabedor i
adav idaer aal inhart udo,dasl ei suni ver sai sàsl ocais,sem
excluirnenhumacamada.
-SónasceuUm capazdeobedecerat odasasl ei
sdouni verso,doTr ono
Univer salaopódaTer r
a, equet odoserquer espi radêgl óriaemaj estade
aoSeuI mpr onunci áv elNome!-br adouEnoqueeseaj oel hou.
Entãoouv iu-seum som est repi tosoeer acomoseouni versoest i
v essese
const ruindoedesconst ruindoaomesmot empo,comoseaquel eNome
fi
zesseaessênci adet odasascoi sascant aregemer , exultaregr unhi rde
dor,dançareseaj oel harem pr eces.
-OsVi gilant esper t
encem àsLei sdoUni versoSuper i
or .Pori sto, elesnão
têm queserconf undi dospel asout rasl eis.El esv iv em nomundoondeo
queé, é;enãohádúv idas.El esexi st em aci madasi ncer tezas.
-Equai sasconseqüênci aspar aosanj osquandodesobedecem?
-Quandoel esdesobedecem,nãohár etor no.Éumadeci sãoabsol ut a
der ebelião.Pel omenos, nãonessaet ernidade.
-Comonessaet er nidade?Ent ãohámui taset ernidades?
-Acheique v ocê acr edi t
av a ni sto.Vej a:só há Um que é Et erno.
Maset er nidades, jáhouv emui taseout r
asmui tasai ndahav erá!
-Masoquev ocêquerdi zer ?Hav eráum di aem quet udoet odosse
reconcili
ar ãocom El e?
-Um di aEl eser át udoem t odos!
-Enós, oshumanos?Comoessasl eisf unci onam com agent e?
-Nósquev iemosdopó,quesomosmenor esqueosanj os,v iv emos
sobt antasl ei se somosconf undi dosport antosout rosmundosque
exist
em aci madenósouànossav olta,quequandoquebr amosaLei ,há
sempr emui tascausasem quest ão.
-Estoucomeçandoaent ender .Épori sto, então, quenãosedev ej ulgaro
próxi
mo?
-Sim!Osf il
hosdeAdãodev eriam agr adecert odososdi asporser em t ão
pequenos, poi sénessapequenezquehabi t
aomi stérioqueosanj osnão
entendem:oamordoEt ernoeSeupoderdeper doarosf i
lhosdaTer ra.
EsteéoAmorQueÉ!
-Essa é a gl óri
a de est arper dido,de não saber ,de t r
ansgr edi rna
confusão, edev iverdemodot ãoi ndiscer nív el?!
-É apenasporcausadaÁr v oreSecaondeEl ef oiimol ado.El aéo
centrodet udooqueexi ste, eNel et udosubsi ste!
EntãoAbel l
ar doachouqueal goi riaacont ecer .Sentiual gumacoi salhe
pegandoobr aço.Seucabel of oi comoquepuxado.Umal evesensaçãode
águal hechegouàboca.Ol houev i
ual gobr ancocomoar eiabem ao
fundo,pr óxi mo ao ombr o di reit
o de Enoque,que agor a se v iravae
começav a a andardi ant e del e.Mas out rav ezaquel ai mpr essão de
naturezadi fusaedi st ant eseaf ast ou.
Começar am ent ãoacai r.Eracomosear r emessardeum av i
ãoecai rsem
medo.Nãohav iacoi saspar av er.Maser acomov ertudoaum sót empo,
comosenaquedat udof i
cassemai sv erdadei ro.Der epente,v oltaram ao
mesmocenár ioondeaúni cacoral ém dobr ancoer aaf itav er melha
aceti
nadanat estadeEnoque.
-Enoque, ent ãocomof i
cam osNephi li
ms?
-Oquev ocêpensasobr eel es?Medi ga: comoosv ê?
-Bem, euachoqueel esest ãov ivendoacondenaçãodesuahi stória.
AlgunsNephi l
imsf or am mui tomaus.Out ros, nem t anto.
-Vocêest áquasecer to.Év erdadequenãoháum úni coj ul
gament o.Mas
os Nephi li
ms se t or nar am como nuv ens de agoni a sobr e a Ter ra,
atorment adoseat or ment ando;t or naram- seespí rit
osi mundos.Hámui to
parav ocêv er .Sóent ender ásepuderv er.Hámui toal hedi zer ,
masai nda
nãoéahor a.
-Eumel embr odequequandoer aj ovem, l
ianoLi vrodosComeçossobr e
aquedados" fi
lhosdeDeusquepossuí ram asf i
lhasdoshomens"e
fi
cavaper tur bado.Nãodav apar apensarquef osseoquemedi ziam que
era.
-Eoqueosseusmest reslheensi nar am sobr eist o?
-Mui topouco.Esseassunt oémei opr oibido.
-Sem sabero que houv e na Ant i
güi dade,como se ent ender áa
humani dade? -i ndagou Enoque mui to mai si nteressado em f azer
Abel lar dof alardoquepor quenãosoubesse.Eper gunt ouout ravez:-O
quel heensi nar am osseusmest res?
-Meusmest ressempr emedi zi
am queel esnãoer am anj os, queosf ilhos
deDeusquepossuí r
am asf il
hasdoshomenser am osf i
lhosdeSet e, fil
ho
de Adão,e que el es hav iam se casado com as f i
lhas do bani do e
dest er radoCai m.Houv eat éum gr andemest requet ent oumeconv encer
dequeer am anj ossi m,masquepossuí r
am asmul her esnaf ormade
espí ritos i nv isívei s,e el as,possessas de sensual idade,se t ornar am
sexual ment e adúl teras, pr ost i
t utas i nsaci áv eis. Mas j amai s me
expl icar am porque,ent ão,osf ilhosdel asnasci am gi gant es,Nephi lims,
tornando- se" osv arõespoder ososdet odaaAnt igüi dade" .
Quandof aloui sto,Abel lardoper cebeuquenãohav i
asom sai ndodesua
boca.Def at o,aquel aer aumaconv ersadepensament os.El eapenas
ti
nhaquepensarpar asef azerouv ir.
-Di ga- me, comov ocêser ecor dadaPal av r
aqueci tou?
Ent ão,Abel lar do,sem f azer qual quer esf orço par ar ecor dar-se do
texto, apenasabr iuabocaef alou:
-Comof or am semul ti
pli
candooshomensnaTer ra, l
hesnascer am f ilhas.
Vendo osf i
lhosdeDeusqueasf il
hasdoshomenser am f ormosas,
tomar am par a sicomo mul her es as que,ent ret odas,mai sl hes
agr adar am.Or a, naquel etempohav i
agi gant esnaTer ra;et ambém depoi s,
quandoosf i
lhosdeDeuspossuí ram asf i
lhasdoshomens,asquai sl hes
der am f ilhos;est es foram poder osos,v arões de gr ande f ama na
Ant igüi dade.
-I sto,Abel l
ar do,j á ser i
a suf icient e par a que se soubesse sobr e os
Vigilant eseosNephi l
ims.Eem mui t osout rosl ugar esnoLi vrodosLi vros
sef al oudomesmoassunt o.
-Nuncaent endi porquenãosef al oumai sexpl i
ci tament edoassunt o!
-Vej a,Abel lar do,senãosef aloumai sar espei to,f oipor quenãohav i
a
aint ençãodeencheraTer racom aquel amemór ia.
-Masporqueagor asedev efalarni sso?
-É que a mal dade dos anj os caí dos e seus f il
hos i nv adiu a Ter ra,
mesmodepoi s das Gr andes Águas e mesmo depoi s que os úl timos
descendent esdosNephi li
msmor rer am nocor po. .
-Eusei disso!Masporquesoment eagor aseest áf alandoni sso?
-Est eéot empodof im!Est aéahor adel hest ir
arodi sfarce.Mas
ai
ndaest ácedopar aqueeuf alearespei
todeGenunedesuasmal dades
prat
icadascont raosfi
lhosdeCai m,corr
ompendoacasadeJer ede,meu
pai.
- Uma cur i
osidade:os gigantes que existi
ram depoi s do Di lúv
io
eram descendentesdosNephi l
i
ms?
-Onde mai s se diz no Li
vro dos Liv
ros que os gigantes eram de
outr
aor i
gem?
-Em lugarnenhum!
-É,masl ásef alaqueosgi ganteseram adescendênciadosf i
lhosde
Deuscom asf il
hasdoshomens, asmaisfor
mosas!
-Sim!Masnãoseexpl i
cacomoel essobrevi
veram àsGr andesÁguas.
Haveriaalgum delesnaArca?
-Claroquenão!Mashoj eai
ndanãot enhopermi ssãoparalheinformar .
Um dia,tal
vez.

O ambi entet ornou- semei odi f


usocomoum sonho.At rásdor ostode
Enoque, pareceusur gi raf acedeI saacPor to.Abel lardo, porém, achouque
eraapenasi mpr essão, dessasqueset êm em mui t
osl ugar esesi t
uações,
especi al mentenashor asdecr i
se.
Enoqueent ãoopegoupel amãoej untosf l
utuar am sobr eum r iodef ogo
fri
o,v er melhoei ncandescent e.Der epent e,par aram.Ent ão,Abel l
ardov i
u
quehav iam voltadoaomesmocenár i
o.
-Oquef oiquehouv e?
-Sent iquev ocêpr eci sav adeumabr isadat ar
de- manhã, foi sóist
o.
-Eporqueeupr ecisoev ocênão?
-Or a,eunãopr eciso,eugost o.Massegost o,pr eci
so.Enãogost ode
nadadequenãopr eci so.Enãopr ecisodenadadequenãogost o,poi s
tenhot udo.Eassi m é.Lembr a?Tudoé.
-Massuasi t
uaçãoési ngular.VocêéEnoque,ohomem quej ánãoer a,
pois Deus o t omou par a si.Ou como al guém j á di sse:Enoque f oi
trasladadopar anãov eramor te.Igual av ocê, sóEl ias,deGi l
eade.Et alvez
Moi sés, quemor reu, mast ev eocor poguar dadoporanj os.
-Sim, eunãopassei pel amor teet ambém nãor essuscitei atéhoje.Eusou
um dospr i
mei rosqueser ãoosúl timos.Masaquimeucor poé.O seu
corpo ai ndaest áno mei o do cami nho,est ásendo.Vocêai ndaest á
dividido.Vocêai ndanãosabebem oqueéemui tomenosquem é.
-E est a é a gr ande quest ão na Ter ra.Al ém di sso,eu sou ai nda
compl et ament edi ferent edev ocê.Gost odemui t
odoquenãopr ecisoe
precisodemui tacoi sadequenãogost o.
-Épori stoquev ocêacabasendoescr avodegost ardoquenãopr ecisae
depr ecisardoquenãogost a!
-Eusei .Fr eqüent ement e, t
ambém v ej
oquef açooquenãoquer o, equeo
quequer onãof aço.Àsv ezesdáat év ontadedegr itarcomoal guém j áf ez
ant esdemi m:Desv ent uradohomem quesou.Quem mel i
vraráocor po
dessamor te?
-Vocêsabequeéapenaspor queeununcamor r
i,masf uiar rebatado
par a nãov eramor te,quepossoest araquif alandocom v ocê?Você
sabedi sto, cer t
o?
-Si m, eusei .
-Seeuf osseum mor to,nãot eriaper mi ssãopar af alarcom v ocê,poi s
ser i
aconsul taaosmor tos, eistoéci ênciadosVi gilanteseNephi l
ims.
Der epent e,Abel lardocomeçouat ossir.Sent iuáguaesgui chandopar ao
l
adodef or a.Um f r i
oenor meoabr açou.Depoi sf oium cal ordesangue
queopossui u.Ent ãosent i
useucor po.Per cebeuquehav iatambém mui ta
areiasobr eel e,especi alment enoscabel os.
-Acor da,homem,acor da!EuseiqueDeusnãov aif azerissocomi go.Eu
sei queEl enãov ai deixarum cabr amor rernami nhamão!
Ent ãool houev iuor ostof inodeI saacPor ro.Podi aat ésent irseuhál i
toe
respi ração.Umasensaçãodef ami l
i
ar i
dadecom ocabocl oopossui u.
Agr adeceuaDeusporel eest aral i
,aindaquenãosoubesseondeer aal ie
nem quehor aer aaquel a.Sent i
a-sev ivo,massem f orçasesem v ontade
def alar.Al gum t empodepoi s,consegui uper guntar :
-Ondeéqueagent eest áI saac?
-Aquinoal tor ioUr ubu,bem l ongedet udo.Um dessesl ugaresquenem
fant asmaacha.
-Masoqueacont eceu?Sómel embr odequeconv ersamos,f uipar aa
redemeembal aret udof icoumai squeescur o.Mer gulheiesóv ol
t ei
agor a.Achoat équet i
veum sonhoqueer acomoum f i
lme.Seil á.Par ecia
mai sr eal queest araqui com v ocê.
-Achoquecom aquel epapodamul herdaf arinha,meesquecidav i
da.
Dev et ersi doum t roncoouumapedr a.Jápasseimui t
oporaquienunca
vi pedr a, não.Masobi chi nhonãoagüent ouef oi pr ofundo.
-Eoquef oi queacont eceucomi go?
-Vocêmer gulhoupr adent ro do bicho,pr o por ão.Est avadanado de
escur o.Pul eiat rás,masnãot epeguei .Quandov iquev ocêt avadanado,
trateidemesal var.Nadeipr alongedobi choat équedeupé.Or i
oUr ubu
tábai xando; ent ão, aságuast ãol ongedapr ai
a.Ol hasócomoaságuas
tãol ongedenós!
-Maseaí ,Isaac?Querdi zerent ãoqueeuest oumor toenãosei ?
-Não,homem.Vocêt ámai saquidoquel á.I ssocom cer t
eza.Mas
quet ev el á,issot eve.Com um pénacov a.Boni t
inho!
-Masdei xe de suspense e me cont e,I saac-f alou Abel lardo,mei o
sem paci ênci adi ant edanov el
adocabocl o.
-Hoj edemanhãzi nhaquandoacor dei,fuiat éabei rador io.Ent ão,espi ei
del ongeocasqui nhodobi chi nho.Chei odemedo,por quev i
v odaágua,
masmor rodemedodel a...Jáquasemeaf oguei ,depoi seucont o.Ent ão
fui l
ánadando.Subi nocascodobi choeel eagüent ou.Achoqueal iéraso.
Tem épedr acom ar eia.Sei lá!
-Vocêt ev emedo, I
saac?
-Sou medr oso,mano.Ti nha um bur aco no casco.Quando met ia
cabeçadent r
o,v ocêt aval á.Com onar izpr af orad' água.Vocêf icou
engat adoem unst roços.Osbr açost avam segur osnumast ravessasdo
por ão.Ecomoobi chov i
rou, oqueer aembai x of i
couem ci ma.Aív ocêse
salv ou.
-Ecomof oi quev ocêmet iroudel á?
- Deu um t r
abal ho do i nferno.Você pesa pr a car amba.Peguei
primei r
opel oscabel os.Depoi ssegur eipel osbr aços.Vocêat émedeu
umaol hada, cabr a.Depoi ssef oidenov o.Puxeiv ocêpr acá.Tômor t
inho.
Fiqueiaquidoseul ado,dei tado.At équev ocêcomeçouaf alarnum
conheci doseu, um t al deI nhoqueeof il
hodel e, quechamoudeseuf il
hin.
-ÉEnoque.E- n-o-q- u-e.Enãoénadadeseuf i
lhi n,sãoosNephi li
ms,que
nãosãof ilhosdeEnoque,massi m dosanj oscom mul her esf ormosas;e
sãogi gant es-expl icoucom ener giar enov ada.
-Vocêémui t
odoi do, homem.Essanoi t
enaáguaendoi douv ocê!
-Nãoseioquef oi,masf oicomoseol ivroqueeuest av alendodesde
queencont r
eiv ocê ont em est ivesse v i
vo dent ro de mi m,e seus
per sonagensest ivessem l i
v resnami nhament e.
-Porf alarem l ivro, v ocêt áf alandodaquel equet áal itodoenchar cadinho?
-Comof oi queel ev eiopar araqui ?
-Vocêest avacom el enamão.Enum l argouobi chonem pr amor rer.
Dev eserbom, odanado.
-Mef azum f avor ,Isaac?Põeol ivropr asecaral i naquel etronco?
Abel l
ardol ev antou- se,andoul ent ament eem v oltadol ugareper cebeu
queest av am per di dos, amenosqueal gum bar copassasseal i
.Amar gem
mai s pr óxi ma est av a a qui lômet ros de di st ânci a,e naquel as águas
escur asnem el enem I saacPor toseat rever iam anadar .Masnãose
i
mpor toucom i sso.Al i
,nomei odonada,v i
uquet ant ofazi aficarper dido
ouserachado; aúni cacoi saquei mpor t
av aer av iajarmai s, especialment e
sepudesseai ndar ev i
sitaraquel esmundosi nt ermedi ários,nosquai sa
i
magi nação er a chei a de pr emoni ção e pr ofeci a e onde as v i
agens
i
nt er i
orespoder iam l hef azerv ercom mel horesol hosoqueel echamav a
del adodef ora.Ousej a:suapr ópr iaimagem.Ent ão,tev eumaenor me
vont adedef azerum f ogoesesent i
rpr imi t
ivo,comosenadaf ossemai s
humanodoqueserpr
imi
ti
vo.

OPact
odeExecr
ações
Port
anto,dev
eamul her
,porcausadosanj os,
t
razervéusobreacabeça,
comosi nal
deaut or
idade.
SãoPauloaosCorínt
ios,11:10

Abel l
ardoRamezI Ijáhav i
aacampadomui t
asv ezes.Masj amai sestivera
perdido.Est avaper didonãopor quenãosoubesseocami nhodev olta,
maspor quenão t i
nhacomo v olt
ar .El ehav iasi do ar rebatado enão
deixaraender eço.E,assi m,àsemel hançadeEnoque,el et ambém j ánão
era.Oest ranhoer aquequer iaf i
carper di
do,pel omenosporum t empo,
pois pensav a que o per dido r eal mente per dido f i
cav a livr
e de
preocupações.
-Vocêt em f ogoaí ,IsaacPor to?
-Écl aro.Sóandocom essebi chinhoaqui ,essei squei ri
nhopr eti
nho.
Agüent aat éaságuasdor ioUr ubu.
Abel l
ardoent ãosel evantou, cat ouunsgr avetosef ezum f ogo.
Eradi a,massopr avaum v entof rio.Al ém di sso,depoi sdepassara
noitedent rodaágua,qual querv entoosensi bil
izav at odo.Começoua
tossirmui to.Umasensaçãodef ebrepassoual heesquent arosangue.As
j
unt asdoí am.Acabeçapesav a.Osol hosar diam.Dei tounaar ei
agel ada,
gemeu,seabr açou,fezcaf unéem suapr ópriacabeça,al isouopei to,se
ajei
tounochãoedor mi u.Quandoacor dou,viuquej áest av aescurecendo.
Aoseul ado,nochão,I saacPor t
ool hav apar aci ma,cal ado.Quandov i
u
queAbel lardoacor dara, f
oi l
ogopul andoedi zendo:
-Achor uim agent esai rdaqui .Num passanada, nem bar conem canoa.E
osnav i
osdel i
nhaar rodeiam asi l
haspel oladodel á.Quem mandouv ocê
quer erum l ugarquenem t ánomapa? !-Então, estendendoamão, deu-lhe
algumasf rutasqueapanhar anomat o, naentradadaf l
or esta.Sentadona
areia,Abel l
ar dosent iuumaenor meequasei ncont roláv elsaudadedos
fi
lhos.Chor ouem si l
êncio.Depoi sandoudeum l adopar aoout ro.Hav i
a
umaansi edadeest ranhaem suaal ma.

-I
saac,vocêquersaberoquefoiqueacont
eceucomi
goduranteot
empo
em quefi
queimeiomortonobarco?
-Éclar
o.AquelenegóciodeInhoqueeseufi
lhi
nmeint
ri
gou,homem.Vai
l
á.Mecont aquetômorrendoprasaber.
-Ol
ha,prasabermesmo, sómorrendo.
-Ei,ami go,v i
raessabocapr al á.Num mecont a,não.
-Queéi sso,I saac?Sómor rendo,por quepormai squeeul heexplique
vocênãov aient ender .Eracomoseeut i
vessemor ri
do.Emor t
e,agent e
nãot em pal avraspar aexpl icar ,entendeu?
-Ent endi,si m.Maspr efir
oent enderpoucov ivo,doqueent enderum
bocado, mor t
o.
Abellardocont ouaI saac,em det alhes,of enômenodesuar el
açãocom
aquelel ivroecomoel eol ev arapar aol ugarondeencont r
araEnoque.
Quando t erminou,v iu que I saacPor to est ava petri
ficado.Oscl arões
tr
êmul osdaf oguei raacendi am um br i
lhodeper plexi
dadenosol hosdo
caboclo.Not out ambém queel eest av aparadopor quenãot i
nhacor agem
deandar .
-Vocêv iuseol ivr
oj ásecou?
-Táal i,olha.Bot eiem ci madot roncoseco.Tásequi nho.Porquê?
Vocêquerl erobi cho?
-É,achoquev oul erum pouco.Vocêsei mpor ta?
-Mei mpor tot odaav i
da.Masoqueéqueagent efazaquinessef im
demundo?Sól endo, né?
O ambi enteer asi ni
st r
o.A noi t
e,escur aaci maeem v ol
tadeles,er a
misteriosacomoor i
oUr ubu,queal i,adiantedel es,assisti
aem si l
êncioà
perdiçãoqueexper iment avam.Hav iaumaespéci edesi l
ênciohabi t
ado.
Ossonser am t antosquenem consegui am di f
erenciá-
losunsdosout ros,
fi
candoapenasaquel ezumbi dodanoi te,vivaeocul t
ador adosser esque
nelapul ulavam.Ent ãoAbel lardocomeçoual eroLi vrodeEnoquecom v oz
deor ador .Clara.Alta.Imponent e.Grav e.

Istoosanj osmemost rar am.Del eseuouv itodasascoi saseent endio


queeuv i;daquiloquenãoacont ecer ánest ageração,masnumager ação
queest ápar av i
r, em um per íododi stante,porcausadosEl eit
os.Dev idoa
i
st oeuf aleicom El e, aquel equeseest endeparaalém desuahabi tação, o
Santo eMagní fico,o Deusdo Uni verso.Quedor avantecami nhar áe
aparecer ácom suashost es, eser ámani fest
onaf orçadeSeupoderv i
ndo
doCéu.Todosdev erãof icarat emor izados,eosVi gil
antes,ater
rori
zados.
Grandemedoet remordev erãoat acá- l
os,mesmoseesconder em-senos
confinsdaTer ra.Asmont anhasmai saltasserãoper t
urbadas;ascol inas
exaltadasser ãodepr i
mi das,der ret endo-secomof avodemelem uma
chama.ATer radev eráseri mer sa,et odasascoi sasnelaperecerão,poi s
oj ul
gament ovirásobr et odos, at émesmosobr eosjustos.
Masaest esElet rarápaz,El epr eser varáoel ei
toepar ael esexer cerá
clemênci a.Entãot odosper tencer ãoaDeus,sendof el
izeseabençoados,
eoespl endordadi vindadei lumi na-los- á.
-Abellar
do,sóum mi nut i
nho.Quem sãoessesel eit
os?Sãooscabrasde
coraçãobom equenãosedesv i
ar am deDeus?
-São,si m.Osel eit
ossãoosquedeci dir
am serdeDeusequeDeus
também decidiuqueer am Dele.Dápr aentender?
-Cl ar
o.Parececom aqui l
oquemeut i
oJoãozi nhodizi
asobreumaf é
danadaqueel etinhaedi zi
aquenuncai ri
aabandonar.Eledizi
aum
negócioqueeununcaesqueço: "Seeupudesse, eunum quer
ia.Masseeu
quisesse,eunum podia."Dápr aent ender?
-Achoquedá, sim.Deixaeucont inuar.

Eei squeEl ev em com mi rí


adesdeseusanj os,par aexecut arjuízosobr e
osí mpi os,dest ruiromaldesuasobr aser epr ovart odososcar nais,por
tudooqueospecador eseí mpi ost enham f eitoecomet i
docont raEl ee
suaCr iação.
Todososqueest ãonosCéussabem oquel áér eal izado.Sabem queos
l
umi narescel estiaisnãomudam seucami nho,quecadaum nasceese
põecom r egul aridade,cadaum em seupr ópr i
oper íodo,sem t r
ansgr edir
oscomandosquer eceber am,Masosí mpi osr esist em i mpaci ent ement e,
nãocumpr em osmandament osdoSenhor ,mast r ansgr i
dem ecal uniam
Suagr andeza,emal ignassãoaspal av rasem suasbocaspol utascont r
a
SuaMaj est ade.
Tuquemur chast eem t eucor ação,nenhumapazj amai st eal cançar á,
Assi m,at émesmoamal diçoar ásost eusdi as,eosanosdet uav idahão
deper ecer ,execr açãoper pétuamul tiplicar-se- ásobr et i,enãohav er ásde
obtermi ser icórdia,Nesset empot ut er ásquer enunci arpubl icament ea
tuapaz, soboscl amor esamal diçoant esdosj ustos, eat éospecador est e
pronunci ar ãoescár niospar asempr e.Tuser ásexecr adocom osí mpi os.
OsEl ei
t ospossui rãol uz, gozoepaz, eher dar ãoaTer ra.
Mast u, queési mpur o, serásamal diçoado.
Entãoasabedor iaser ádadaaosEl ei tos,osquai sv iverãoenãomai s
transgr edi rãopori mpi edadeouor gul ho,massehumi lharão,possui ndo
prudênci a, enãor epet i
rãosuast ransgr essões, OsEl ei t
osj amai ssof rerão
condenaçãoper pétua,nem mor rerãoem t or ment oei ndignação,masa
somadeseusdi asser ácompl etaeel esenv elhecer ãoem paz,enquant o
osanosdesuaf eli
cidadeser ãomul tiplicadoscom gozoecom paz,par a
sempr e, port odaadur açãodesuaexi stênci a.
Istoacont eceudepoi squeosf ilhosdoshomenssemul tipli
caram sobr ea
Terra, ef oi quandoassuasf il
hasnascer am eset or nar am mul heresbel as
eel egant es.Nesset empof oiqueosanj os, osf il
hosdoscéus, asv iram e
asobser v aram,eassi m seenamor ar am del as,di zendounsaosout ros:
"Venham,t omemos par a nós esposas da pr ogeni a dos homens e
geremosf i
lhos” .
Então,seul íder ,Samy asa,di sseael es:" Eut emoquev óspodei st alvez
vosi ndi sporcont raaexecuçãodest aempr eit
ada.Equeeusozi nhosof ra
port ãohor rendocr i
me, "Masel esr esponder am,di zendo:" Nóst odos
j
uramosquef i
car emoscont i
go, ”
Assim,sel ar am seupact ocom mút uasexecr ações,di zendo:" Nósnão
i
remosmudarnossai ntenção,masexecut arnossaempr eitadaconf orme
apr oj etamos" ,Jur aram t odos'j unt osesepact uar am at rav ésdemút uas
execr ações.Seunúmer ot otal er adeduzent os, quedescer am sobr eAr dis,
queéot opodomont eHer mon, nosdi asdeJer ede.
Assim amont anhaf oichamadadeHer monpor queel eshav i
am j urado
sobreel a, eal i seladounsaosout rospormei odemút uasexecr ações,
Esteser am osnomesdeseuschef es:Samy asa,ol íder ,Ur akabar ameel ,
Akibeel ,Tami el ,Ramuel ,Danel ,Azkeel ,Sar akny al
,Asael ,Ar mer s,Bat raal,
Anane,Zav ebe,Samsav eel ,Ertael ,Tur el,Yomy ael,Ar azy al .Est eser am os
chefesdosduzent osanj os, eor est ant eest avacom el es.
Entãot omar am esposas,cadaqualescol hendoporsimesmo,asquai s
abor dar am e com as quai s coabi t
aram,ensi nando- lhes f eitiçaria,
encant ament os e a di visão das r aízes e ár vores.E as esposas,ao
conceber em, trouxer am aomundogi gant es, osquai sdev or av am t udoque
o t rabal ho dos homens pr oduzi a,at é que se t or nou i mpossí vel
ali
ment á- l
os.Ent ãosev oltaram cont r aoshomens,par adev orá-los.E
passar am af erirpássar os, best as, répt eisepei xes, par acomersuacar ne
umaapósaout raebeberseusangue.
EntãoaTer rar epr ov ouosi njust os.
Além di sso,Azazy elensi nou os homens a f abr icarespadas,f acas,
escudos e ar madur as, ensi nou- lhes t ambém a pr oduzi respel hos e o
artesanat odebr acel et eseor nament os,ousodat i
nt a,oembel ezament o
dassobr ancel has,ousodepedr asdecadat i
podeacor docom seuv alor
edet odaaespéci edet i
nt ur a,sendoassi m omundoal ter ado.
Aimpi edadeaument av a, af orni caçãosemul ti
pl i
cav a, eel est ransgr ediam
esecor r ompi am em t odososseuscami nhos.
Amazar akensi nouf eitiçoeencant ament ousandor aí zes.
Armer sensi nouaf eitiçar i
acomosol ução.
Bakay al ensi nouosast rólogos.
Akibeel ensi nouossi naisescondi dosnost empos.
Tami el ensi nouast ronomi a.
EAsar adel ensi nouosmov iment osdal ua.
Eoshomens, sendodest r
uí dos, clamar am esuav ozchegouaoscéus.
EntãoMi guel , Gabr iel,Raphael ,Sur yaleUr ielobser var am docéuev i
ram a
quant i
dadedesanguequeseder ramav anaTer ra,eai niqüidadequeer a
feit
asobr eel a,edi sseram unsaosout ros:" Éav ozdeseuscl amor es.A
Terrapr ivadadeseusf il
hoscl amouat éospor tõesdocéu” .
Eaumav oz,sant osdocéu,asal masdoshomenscl amar am,dizendo:
"Faça-sej ust içapornósj untoaoAl tíssimo” !
Entãoel esdi sseram aseuSenhor ,oRei :" TuésoSenhordossenhor es,
Deusdosdeuses,Reidosr eis.O t ronodeTuagl ór i
aépar asempr ee
sempr e,epar a sempr eo Teu Nomeésant if
icado.Tu ésbendi t
oe
glori
ficado.Tuf i
zest etodasascoi sas,t upossui spodersobr etodasas
coisas,et odosossegr edosest ãoaber toser ev eladosper anteTi .Tu
obser vast odasascoi sasenadapodeserescondi dodeTi .Tuv i
steoque
Azazy elf ez, comoel eensi nout odaespéci edei niqüi dadesobr eaTer rae
comoel emost r
ouaomundot odasascoi sassecr etasquesãof eit
asnos
céus.Samy asat ambém ensi nouf eit i
çariaàquel essobr eosquai sTul he
desteaut oridadeeàquel esael eassoci ados.El esf oram juntoàsf il
has
dos homens, dei tando-se com el as, e t ornar am-se pol uí
dos. E
ensinar am nov ospecadosael as.
Asmul her es, deigual modo, t
rouxer am gi gant esàTer r
a.
Assimt odaaTer raseencheudesangueei ni
qüidade.
Agor a,ei squeasal masdaquel esquef or am mor toscl amam.Eapel am
atéaopor tãodocéu.Seucl amorascende,enãopodem escaparda
i
njust i
çaqueécomet i
danaTer r
a.
Tuconhecesr odasascoi sasant esdeel asexi stir
em.Tuconhecest odas
essascoi sas, eoquef oifeit
oporel es, eai ndaassi m Tunãonosf alas.
Oque, diant edet odasessascoi sas, dev emosf azercom el es”?

-Mano,essescabr as,esseMi gueleosout ros,sãomui todeci di


dos.
Escut a:essescabrasrespondem asr ezasdagent e?
-Eununcaor eipr
aanjo.Osanj ossãoser vosdeDeusenãosãonossos
i
nt ermedi ári
os.Sósedev eor araDeus.SeDeusosmandaraonosso
socor ro,elesvêm.Senão, agentenãov aiorarpraeles,pedi
ndo:" Ah,São
Mi guel,vem meajudaraquinessai lhaper di
da."Possocont i
nuaral ei
tura,
Isaac?
Eleapenasacenoucom acabeça, estimulandoAbel l
ardoapr osseguir
.

Então,oAltí
ssimo,OGrandeeSant o,faloueenviouArsayal
ayur
,queé
Uri
el,aofil
hodeLameque,dizendo:"Diz-l
heem meuNome:Esconde- te.
Entãoexpli
ca-
lheaconsumaçãoquehav er
ádesuceder
,poistodaacarne
perecer
á,aságuasdeum di lúvi
ov ir
ão sobr
et oda a Terr
a.E agora
ensina-
lhe como poderá escapar, e como sua sement e poderá
permanecerem todaaTer
ra.

EoSenhordi sseaRaphael :''
Amar r
aasmãosepésdeAzazy el,lança- ona
escur idão,eabr i
ndoodeser toqueest áem Dudael ,l ança- ol á.Sobr eel e
arremessapedr aspont udasepesadas,cobr indo- ocom t rev as.Láel e
dev eper manecerpar asempr e.Cobr e-lheor ost opar aqueel enãov ejaa
l
uz.Enogr andedi adoj ulgament o, queel esejal ançadoaof ogo.
Rest aur aaTer ra,queosanj oscor romper am,eanunci av idaael a,par a
que Eu a r eviva.Todos os f ilhos dos homens não per ecer ão em
conseqüênci adossegr edosqueael esf oram ensi nadosepel osquai sos
Vigilant esser ãodest ruídos, poi sosensi nar am aseusdescendent es.
TodaaTer raf oicor rompi dapel osef eitosdosensi nament osdeAzazy el
;
parael e,ent ão, at r
ibui todoocr ime. ”
Par aGabr ielt ambém oSenhordi sse:" Vaiaosbast ardos,aosr épr obos,e
dest rói osf il
hosdaf or nicação, osf ilhosdosVi gilant esquev iv em ent r eos
homens.Lança- ospar af or aei nci ta- osunscont raosout ros.Queel es
pereçam num genocí dio,poi sal ongev idadenãoser ádel es.Ent ãoel es
hav erãodet eimpl orar,masnel esseuspai snãor eal izarãodesej os;el es
esper am porv i
daet er naepel achancedecadaum del espoderv i
ver
quinhent osanossobr eaTer r
a. ”
Desemel hant emodo,par aMi guel ,di sseoSenhor :" Vaieanunci aseu
crimeaSamy asaeat odososqueest ãocom el e, queseassoci aram com
mul her es,par aquesej am t odospol uídoscom i mpur eza.Equandot odos
osseusf il
hosest iverem mor tos,quandoel esv i
rem aper diçãodeseus
amados,l ança- oseapr i
siona- osdebai xodaTer raporset ent ager ações,
atéodi adoj ulgament oedaconsumação.At équeoj ulgament oque
durar ápar asempr esej acompl etado.Ent ãoel esser ãol ev adosat éas
mai sabi ssai spr ofundezasdof ogo,em t orment os,eem conf i
nament o
permanecer ãopar asempr e.I medi at ament eapósi ssoel e,j unt ocom os
seus,ser á quei mado e per ecer á;el es ser ão apr i
sionados at éa
consumaçãodemui tasger ações.
Dest ruat odasasal masv i
ci adasnal uxúr iaeosf il
hosdosVi gilantes, pois
elest iranizar am sobr eahumani dade.
Quet odoopr essorper eçadaf acedaTer ra!
Quet odaobr amásej adest ruí da!
Queapl ant adaj ust i
çaedar et idãoapar eça,eseupr odut osej auma
bênção!
Just i
çaer etidãoser ãopar asempr epl ant adascom del eite!
Eent ãot odosossant osagr adecer ãoev iv
erãoat éconcebermi l
har esde
fi
lhosdur ant eoper í
ododesuaj uvent udeeseussábadosser ãov i
v i
dos
em paz.Naquel esdi as,t odaaTer raser ácul tivadaem j ust i
ça,el aser á
totalment epl ant adacom ár v oreseenchi dadebenção;t odaár v orede
deleiteser ápl ant adanel a.Nel aser ãopl antadasv inhas, eav i
nhaqueser á
plant
adanel adar
áf rut
oat éasat i
sfação.Cadasementequesej alançada
nelapr oduzi
rámilparacadamedi da,eumamedi dadeol iv
aspr oduzi

dezpr ensasdeóleo.
Purif
icaaTer radet odaopr essão,der odainj
usti
ça,det odocr i
me,de
toda impiedade e de toda polui
ção que foicometida porsobr e ela.
Extermina-osdaTerra.Entãoosf il
hosdoshomensser ãojustos,etodas
as nações Me pagar ão honr as divi
nas e me bendirão,e todos Me
adorarão”.

QuandoAbel lardoterminoual ei
tura,IsaacPor t
oestav achor ando.Eles
nadadi sser
am um aoout ro.Apenasexper i
mentaram aquelemoment ode
puroencant ament oepr ofundosilênci
or ever
ente.Depoisdeal gum tempo,
ocabocl ofalou.
-Sabequeessahi stóri
anãomesaidacabeça?Osnossosnegóci osde
met ermedoaquisãoumascoi sasbobasper todessescabr as.ÉSaci
Pererê,Cur upira,Bate-bate,BoiBumbá,Bot o,cobra grande e out ros
bi
chos.Mast udodaqui mesmo, t
udoi nocente,
né?
Abellar
dodi ssequeaf ebreest avaaument ando.Entãodeit
ou- senaar eia.
Dissesuaspr ecesemer gulhouem suasquent urasedoresf ebris.Anoite,
porém, sóest avacomeçando.

Bar
samy
asa
Vóssoi
sdodi
abo,
queéov ossopai,
equerei
s
sat
isf
azer-
lheosdesej
os.
ONome

Virou- se,olhoupar aoal t


oev iuum mardecr istalespel hado.O mar
estav achei odeondas, queseder ramavam melódi
cascomonum har pejar.
Deler ecendi a uma sut ilfragr
ância dejasmim.Der epent e,asondas
começar am a se agi tarf ort
emente.E,à medi da que t remulavam,
faziam- se sentironde el e estava.Saindo do marde cr i
stal
,ent ão,
apar eceuEnoque.El ef ezum si nalcom amãopar aAbellardoRamez.
-Lev ant e-seemer gulhepar aci
ma.Pul eparaoaltoecai r
ánessemarde
cri
st al espelhado-disse.
Então,Abel lar
do se at ir
ou para o al t
o,caindo al taneiramente,se
abismando par a a di reção do céu,ar r
ebentando-se cont r
a out ra
exper iênciadev ida.Quandoent roupelascamadasl í
qui do-gasosasda
l
âmi na daquel a subst ância,daquele abismo cel est
e,sent iu gostos,
cheir osesonsporel ejamai sprovados.
Depoi s,sent iuqueoat ravessar a.Um est ranhosent idodef ami li
ar idade
começav aapossuí -lo.Hav i
aodordepósecoeper fumadocom ar omas
sil
v est res se apr oximando del e.Depoi s,sent i
u chei ro de car v alhai s,
cedr oseal goquepar eciaeucal i
pt ooupel omenoser adamesmaf amí l
ia.
Uma l uz f ort
el he al terou a v isão.Tudo f i
cou mei o amar elado,
discr etament edour ado.
Abr iuosol hosev i
uosol .Cobr iuor ost oepensou:" Aquel af ebr edev et er
medei xadomor toat éagor a.Dev esermei o-dia."Olhouem v oltaenãov iu
IsaacPor t
o.Foient ãoqueper cebeuqueest avanaTer r
a.Àf rent edel e
hav iaum enor medeser todear eiaspedr egosaseamar eladas.À sua
esquer da,uma al ta mont anha.À di reita hav i
a col i
nas ondul ant es,
atapet adascom r elva.At r
ás,umamont anhacober tadeár voresv est idas
porf ol hagensmul ti
col oridasequeaov ent ocaí am aosmi l
har es.
Eleconheci aol ugar .Jáest iveral ádezenasdev ezeseoconheci aquase
tãobem quant oasuat erra.Maspar eciaqueagor ahav iaal godi fer ent e.
Tudoer abem mai sf ortedoquenosdi asem queAbel l
ardov isitar ao
l
ugar .Tev eatémesmoai mpr essãodequeav eget açãot inhacor esmai s
i
nt ensas,asár voresest avam mai sal tas,asav es,mai ores.Foiquando
ouv iuosgr unhidosdesesper adosdeum ani malgr andeef orte.Par eci aa
l
ut aeagoni adeum t our o.Cor reuat éoal t odeumapequenael ev açãoe,
det rásdeumaár vor e,ol houpar abai xo,par ao pequeno campo de
oli
v eirasqueal ihav ia.Encost adoem um car valho,hav iaum homem de
unsquat r
omet rosdeal tura,t ãof ortequedav aai mpr essãodequesua
pelenãopodi adei xardeexi biraquel af ant ásticaexuber ânci adener v ose
múscul os.
Suasper naser am l ongasegr ossas.Oscabel oscordemelescor riam
sedososat éaal turadaci ntura.El ev est iaumabel í
ssi maar madur ade
ferro,quel hecobr iaapenasodor so.Pendur adadesuamãoesquer da
estav aaper nadi reitadot our o.Abest aagoni zav anochão,banhadaem
seu pr ópr i
o sanguequeesgui chav a,enquant o um Nephi li
m dev or av a
aquel aper nacr uaeensangüent ada.
Eraum espet áculodeum r eal i
smot ãoal ém doassi stível,queAbel l
ar do
achouquei adesf alecer .
-Acor dahomem!Sef icar ,vocêmor r e-di zi aav ozdeI saacPor to.Tent ou
abr irosol hosmasnãoconsegui u.El esar diam mui t
o.Depoi s,quase
agoni zant edef ebreeal uci nações,começou,dev agar ,aper ceberque
aindaest avav i
vo.Hav iaapenassonhado.
Isaacpr osseguiudi zendoque, embor afebr i
l,nãodav apar acompar arseu
estadocom odeAbel l
ar do:
-Eut ôcom f ebre,masnãodápr afal arbest eiraai nda.Masv ocêf al apr a
car amba.Eagor av ocêt áat écomeçandoaquer erl ev antareandar .Ti v e
quepuxarv ocêprabai xo.Inhoqueeseuf i
lhi
ncont i
nuam aper t
urbar.Um
pouqui nho antes de acor dar,você est ava dizendo baixi
nho:" É um
seufil
hin,meuDeus,éum seuf il
hin!"Oquev ocêv iulá?SeuInhoquet ava
l
á?
-Nãoest ouconseguindof al
armui to.Queroágua.
-Épr aj á-disseI saacPor t
o,er guendo-seei ndoat éor io,nãosem
sev anglori
ardet erpodi dosalvaraest adadeles,pois,quandoobar co
afundou,el e pôde pularna água com sua sacol inha de mile uma
uti
li
dades.-Senãosoueu, vocêtav adanado.Olhasóaquiacanequi nha-
ejádi sseist
odando- l
heum poucodeágua.

Abel lardoRamezol houout rav ezpar aoal toel áest avaomesmomarde


cristalespel hado,sóqueagor aaságuasest av am turvas,escutas,eas
ondaser am i mensas.Ouv iuumagr andev ozdi zendo:
-Pul e par a ci ma e abi sme- se nas pr ofundezas do marde cr istal
espel hado!
-Tenhomedo!-gr itou.
-Nãot ema.O marest áem v ocê,ev ocêéem si ,poisem siv iv
e.Se
nãopul ar ,senãot ivercor agem demer gulharpar adent ro,ent ãopar a
ondesubi rá?
-Como não t ercor agem de mer gulharpar a dent r
o?Eu penseique
fosseum pul opar aci ma.
-Eháal gum espaçomai spar aci maemai sprof undonoUni versodoque
o queencont raráquando pul arparadent ro?E queal turai nfi
nitano
Uni versoémai spr ofundadoqueoabi smodoseucor ação?
-Temoami m mesmo.
-OuçaAbel lar do.Pul epar aci maeseachar ádent ro,poi somarde
cristalespel hadosóespel haasuaal maeoqueseucor açãoguar dar
comol embr ançadeseussent i
mentos.Sónãopul aráset emeroque
abr i
gaem seucor ação.
Ent ão,Abel l
ar do Ramezse at i
rou de pont a-cabeça e mer gulhou nos
píncar osdaspr ofundezasqueseachav am dent rodel e.
-Silênci o!Venhacomi go.
Abel lardoquasemor r
eudesust o.Masl ogoper cebeuqueot om daquel a
vozl heer af ami l
iar.Ol houeachouqueer aEnoque.Mashav iaalgoer rado
com el e, ou, pelomenos, par eciaquaseessenci almentediference.El eera
quem Abel lardov iraant es, mast ambém nãoer a.
-VocêéEnoque? !-per gunt ouAbel l
ardo,sedandocont adequeer acomo
seal iasual ínguaf osseadel eeadel efosseasua.-Com est asv estes
est r
anhasdev opensarquev ocêéum env i
ado?Quem l heenv iou?Eu
conheçov ocêdol ivro.Depoi snosencont r
amos, nãohámui totempopar a
mim,mas há mi lhar es de anos par av ocê.Lembr a? Conv ersamos
l
ongament equando v ocêmecont oumui t
acoi sasobr eosVi gil
ant es
Univer saiseosNephi l
ims.Lembr a?Sóquel áv ocêest avausandouma
fi
tav ermel ha,acet inada,sobr eacabeça-f alou,sent indo-seum gr ande
i
diota.
-Nãol embr o.Massobr eesseader eçonat est a,possol hegar ant irque
j
amai suseiou usar ei.É coi sa de mul herent regue aoshumor esda
vaidade.
Abellar doRamezv irou- senadi reçãoopost aev iuqueoNephi l
im quev i
ra
antesagor aest avadei tadosobr eot ouro,osdent escr avadosnopescoço
do bi cho, que est rebuchav a cada v ez mai sf raco,à medi da que er a
drenadopar aamor re.
-Elesv i
ram v ampi ros!-excl amouAbel l
ardo.
-Istoquef az em éabomi naçãoaoSenhordacr iação.El enãonosf ez
paraquenossosust ent ov iessedosanguedeout rav i
da-di sseEnoque, e
concl uiu: ¬Oqueel esf azem év ergonhosoeabomi náv el at
épar aseol har .
-Acr editoquev im aquipar aaj udarv ocênal ut acont raaquel esque
destr oem oshomenseaTer ra-di sseAbel lardoRamez,cont inuandoa
fal
arenquant odesci aael ev ação,acompanhandoospassosl ar gosde
Enoque.
Saíram dal iesegui ram porumat r
il
haí ngremequedesci adeum pl atô
abaixodeondeAbel lardov i
r aoNephi li
m, nadi reçãodor ioDan.Abel lardo
correuepassouaf rent edeEnoque.El econheci aol ugaresabi aque, por
mai squet i
v esseal teradonosúl timoscem mi lanos,pel omenosuma
coisanãot eriamudadonar egião:umal i
ndacachoei r
anof undodaquel e
pequenoabi smo.
-Eusabi a!Éomesmol ugar.Jáest iveaqui,Enoque!
-Sev ocêédaqui ,ent ãosabequeessacachoei raest áaquidesdeo
i
níciodacr iaçãodomundo.
-Do t empo quev enho,essar egi ão jáf oichamadadeMesopot âmi a
eagor aéchamadaapenasdeOr ient eMédi o.
Enoqueol houpar aAbel l
ardocom um ol hardeper plexidadecompl acent e.
Pareci af elizer esignadocom asuapr esença.El eest av aacost umadoao
sobr enat ural, ondemundosdeor densdi ferentessei nterpenet r
av am.Mas
serv i
sitadoporum conheci dodof uturoer acomoserami godequem
mor reuhámi lharesdeanosant esdesenascer ,masquemesmoassi mé
mai schegadodoqueum i rmão.
-Tenhoquei r!
-Par aondeest amosi ndo, mest re?
-Est amos,não!Vocêquersaberseeu,Enoque,osét i
modepoi sde
Adão, estoui ndo?
-Sim, écl aro, poispar aondev ocêf oreut ambém i rei.
-Par aondeeuv ouv ocênãopodei ragor a.Nãocr eioquesej apossí vel.
Nãopossol ev arni nguém comi go.
-Masporquê?
-Vocênãosabeagor a, compr eender ádepoi s.
-Vocênãosabequem eusou.Maseusei quev ocêsent equem eusou.
Quandov ocêsouber , ent ãoser ei seuaj udant e.
Apósassi mf alar,Abel lardopensouqueer at udomui toconf uso.Ent ão
concluiuqueEnoque,opat r i
ar caacost umadoaanj os,ent ender iasua
visit
asel hecont asset udo.Masai ndaassi m cont i
nuour elutant e.Ele
sabiaqueEnoqueadmi tiaqueanj osv i
ajassem daet er nidadeaot empo,
dai mat eriali
dadeàmat éria,danão- reproduçãoàger açãodef i
l
hos,mas
seráqueel eser i
acapazdeadmi tirum mi l
agr emenor ,ent reser esda
mesmadi mensão?Ser áqueest ariapr epar adopar aadmi tiromi lagrede
queopassadof osseaoencont rodof utur oeof uturov i
esseaopassado
retri
buirav i
sita?Deci diucont art udo!
-Nãoquer oi ncomodá- lo, masháal goquet enhoquel hedi zer.Pr ecisode
apenasum poucodet empocom v ocênum l ugarcal mo.Porquenão
fi
camosaqui ,nessaspedr as, aol adodaqueda- d'água?
Enoqueconsent iut aci t
ament e.
Então,Abel l
ar do f alou- l
he sobr e o que est ava acont ecendo no seu
mundopr esent esobr eoqueer aof uturodeEnoque.Fal ou- l
hedecomo
os Nephi li
ms não v oltaram após as Gr andes Águas; de como,
i
nexpl i
cav el
ment e,ai ndat iv
essecont i
nuadoahav ergi gant esnaTer ra,
entreelesosEnaqui ns,osRef ainseosAmi ns.Eque,mesmodepoi sde
terem si do t odos mor tos,nunca hav iam mor ri
do nos por ões das
memór iascol eti
v as.
Enoqueescut av acom amesmaest upef açãoeper pl exi dadef asci nada
queacomet er aAbel lar doquandooouv i
ranoLugardosNão- Lugar es,
ondesehav iam encont radopel apr i
mei rav ez.EcomoEnoquedesej ava
sabert udooquet ivesseav ercom of utur odomundooucom osef ei
tos
dasaçõesdosVi gilant esedeseusdescendent esnaTer r
a,Abel l
ardo
cont i
nuouseupassei opel ahi st óriadaci vili
zaçãohumana.
-Mest reEnoque,oGr andeDi l
úv i
oi nundar át odaaTer ra,masomal dos
Vigil
antessobr ev i
verá.
-Mascomo, meuj ovem?
-AsGr andesÁguasmat arão o que t em f ôlego sobr e a Ter ra,mas
nãoel i
mi narão as i nfor mações sobr e a possi bil
idade de cr i
aturas
mani pular em eal terar em acr i
ação,cor r
ompendoaor dem or iginaldo
Cr i
ador, comof i
zer am osVi gilant es.Essasi nfor maçõesv iajam port odaa
Ter r
a.
-Ni nguém,excet o aquel es que o Et erno det erminar ,sobr evi
v er á às
GrandesÁguas!-di sseEnoquecom um t om mai sforreegr ave.
-A mor te dos Nephi lims e a pr isão dos Vi gil
ant es at éot empo
det ermi nado ani qui lará sua pr esença f í
sica sobr e a Ter ra.Mas seu
reinadodeper v ersidadej áf oimui t
ol onge.Al ém di sso, elessãocul tuados
como osgr andesv alent esdaAnt igüidade,osmi tosdospov oseos
deusesdasnações.
-Ecomoéquev ocêsabedet udoi st o?Foi oEt ernoquem l hef alou?
-Li nosl i
v r
os.I ncl uindooseul ivro.
-Eoqueessesl i
v rosl hecont aram?
-Porexempl o,o pov o do nor te do gr ande cont i
nent e,os egí pcios,
apr ender am com el es ci ências mat emát icas,cál culos de gr andes
const ruções, osaberdosmapasdaTer raecomoseor ient arpelosast r
os
doscéus.At émesmoaescr i
tadel es,oshi er óglif
os,ni nguém naTer ra
consegueent endercomoapar eceuder epent e.Sabeporquê?Por queel es
apr ender am essaar tecom osVi gil
ant es, quel hesder am t udopr ont o.
Depoi sdef alar ,Abel l
ar domant ev eool harf ixoem Enoqueedei xou- se
possui rpori r resist ívelcur iosidade.Ent ão,per guntou-lhecomof or asua
histór iaeadeseusascendent es,ecomoel econhecer aoEt ernocom
i
nt imi dade.
-Sobr ei stof alareidepoi s.Agor af ale- memai ssobr ecomoosVi gilant es
eosNephi li
mspassar am par aoseumundo!
Abel lar do,ent ão,di ssequeacr editav aqueel eser am osdeusesque
reinar am nas pr imei r
as di nast i
as dos egí pci os;que ent r
e os gr egos
viraram deusesmí ticos, titãseher ói s; quepar aosnazcas, ancestr aisdos
grandesi ncas,ser ev elaram comoVi racochas,aquel equev eiosobr eas
ondasdomar .Epr ossegui ucont andoqueVi racochaser agi ganteepor
i
sso l hesensi nar aaconst ruirgr andesedi ficaçõesnosal tosmont es.
Falou- lhe t ambém dos ast ecas que,em memór ia dos gi gant es,
ofer ecer am sacr ifícios humanos de sangue.E não se esqueceu de
menci onaroscel tas,quesel embr ar am del escomogr andesmági cos.Já
osv ikingspr i
mi ti
v osr eceber am av isitadegi gant esinteligent es.
-Háat équem di gaqueosconst rut oresdeci dadesper didasnomar ,
comoAt lânti
da, t
ambém f oram el es-concl uiu.
Depoi s de uma br ev e pausa,Abel lardo pr ossegui u di zendo que em
cent enas de cul tur as da Ter ra hav iar egi stro,no mesmo per íodo da
Ant igüi dade,dest es mesmos ser es.Fal ou t ambém de como o seu
calendár iosol ar ,cal culadocom pr eci são, eraquasequeexat ament ei gual
aodel es,most randoquequem querquepudessef azeraquel escál cul
os
ti
nhaquet erconheci dooscéusdeci mapar abai xoenãoapenasdebai xo
par aci ma.
-Or a, sãoosVi gil
ant esUni v ersais.El essabem t udodeci mapar abai xo.E
osf i
lhosdel essabem mui to,embor anãot udooqueel essabem.Há
coi sas que só se sabe sendo um del es.E os Nephi li
ms não são
compl et ament eanj osnem homens.Pori ssosósabem t udodohomem e
dos anj os pel a met ade.Mas j untando t udo,é um gr ande saber-
i
nt er rompeu Enoque,dei xando de v erem Abel l
ar do um est r
anho e
passandoaencar á- locomoum i rmão.
-Possoat él hedi zerosnomesdeal gunsdessesgi gant esquev ãof i
car
famososnomeumundo.Mui todoquedel essedi rádepoi séexager o.
Tudov i
raexager o,par amai soupar amenos.Pori sto,desdequeEv a
comeudof ruto,em t odav er dadehumanaháengano,eem t odoengano
humanohásempr eal gumav erdade.
-Quai ssãoosnomesquev ocêouv iunof uturo?-per gunt ouEnoque
aAbel lar do.
-Sãomui tos.Masamai sf amosageneal ogiadeVi gil
ant esédeZeus,
comoser áchamadopel osgr egos,um pov oqueai ndav irá.Segundoos
gregos,ant esdel eexi stir
am out rosdeuses,masev it
am di zerdeonde
vier am.
-Comoout rosdeuses?Háum sóDeuseoqueoshomenschamam
dedeusesnaTer r
asãoosanj oscaí dosdoscéus.
-Osgr egosnãosabi am disso.
-Maspr ossi gameuj ovem.
-El esdi zi am queosdeuseser am f ilhosdoCaoscom asTr evas,poi s
sedi sser em deondev i
eram, ficariam f aceaf acecom oSenhordeTodos,
cuj oNomecal aabocadosdeusesat éodi aem quesedobr ar ãodiant e
Del epar achamá- l
odeNossoSenhor .
-Si m.Enos, meuancest ral,foiquem pr imei ropr estoucul toaoSeuNome.
Masf ale-mesobr eosout r
osnomesdosNephi l
ims.Vocêf alouem Zeus.
-Segundoel es, deZeuspar aci ma, ageneal ogiasegui aassi m.Zeust i
nha
cincoi rmãos:Hést i
a,Demet er,Her a,HadesePosei don.Opaidel eser a
Cr onos,quef oifi
lhodeUr ano,quef oior esul t
adodaqui l
oquedoCaos
hav iasaí do:oDi a,aNoi t
ef emi nina,oÉt ereaNoi temascul ina.Todos
vier am doCaos.MaseoCaos, deondev eio?
Ent ão, ouv iu-seumav ozqueent r
eel esest r
ondou, dizendo:
-B' rishi tbar ael ohim ethashamai nv eethaar etz!
Abel lardo f icou pet ri
fi
cado.Enoque,t odav i
a,apenas pôs- se de pé e
ador ou, olhandopar aoi nfinito.
-Eu seique Zeus er a um desses Vi gil
ant es conheci dos em t oda a
Ant igui dade!Masseeudi sseri stonomeumundov ãomeacharr idí
culo.
Sabeporquê?Por quehoj eel est êm ut i
l
idadepar anós,poi s,sendoanj os
ougi gant eset endoal t
eradoahumani dade,el es,nosseusexager os,nos
ajudam anosv er ,poi ssepar ecem conosco,quet ambém nost ornamos
seresdeduasnat urezas.
-Comodi sseant es,desdeoJar dim Per di
do,desdequeAdãocai u,em
todobem humanohámal ,eem t odomalhumanoai ndaháal gum bem -
falouEnoque, com umasol eni dadet ãoaber taquechocav a.
Enoquecomeçouacami nhar .Andouat éaságuasqueal iseder ramav am
em pr ofusão, àsmar gensdaquel el ugari ncrustadonomei odacachoei ra,
onde hav i
am se sent ado par a conv ersar.Abai x ou-se,bebeu água,
cami nhoudev ol taat éondeest av aAbel lar
do,r espi rouf undo,comoque
ant ecipandosuasl utasdof ut ur o,edi sse:
-Elessãomui tos, est ãot irani zandoaTer raedev orandot udooqueexi ste.
MasoEt ernonãoser áf rustradoem nenhum deseusdesí gnios!
Abel lardo,com ext remar ev erênci aegr avidade,pr ossegui ucont andoa
Enoquet udooquesabi asobr ev áriosout rospov osecul t
ur asdaTer ra,
ondeser esangel icaisoudi vinospossuí am mul her eseessasdav am àl uz
gigant es.Eaf irmav acom v eemênci aquepar ael et odaser am amesma
histór i
a:esseshí bridoshav iam dadof or maaboapar tedosaberhumano,
dev ai
dadespessoai sai nst rument osdedi ver são,apar atosdeguer ra,
astr onomi a e ast rologi a,encant ament os quí mi cos e al terador es de
consci ência.Eleshav iam model adoamat emát i
ca, af ísica, oscal endár i
os
eat éosmodel ospsi cológi cos, naqui loqueAbel lardodi sseaEnoqueque
eram oschamadosar quét iposuni v ersai sdaspr ojeçõesdasal mas:os
mi toseosdeuses.
Epr ossegui uaument andosuascer tezasnamedi daem queaument avam
suas t eses.Chegou mesmo a di zerque t odos os mov iment os de
l
iber açãodament epormei oder aí zes,oudeel ement osquí mi cosde
qual quert ipo,er am ai nda o pul sarl atente da ci ênci a dos Vi gilantes
Uni versai snomundo.
-Voupedi raut orizaçãopar aquev ocêv enhacomi go.Nãoseiat éonde
poder áir.Pr ov
av el ment e, nãopoder áent rarnosmeusencont rossecr etos,
masv erámui to,poi smui tohápar av er.Di stot enhaci ênci a,casodesej e
prossegui r
.Vocêv eráopi ordehomensedeanj os.
Abel lardof i
couext remament egr ato,maspedi upar af alarsómai sum
pouco.Econt oucomoa“ ciênci adaspedr as",acer cadaqualel el erano
l
ivrodeEnoque,t i
nhacr esci dot ant onosseusdi asquehav iaset or nado
mai ordoqueosNephi li
mseat émesmoqueal gunsVi gi l
ant es.Er auma
grande ment e e guar dav ai nfor mações em códi gos i mpr essos em
pedr inhasdesi lício.
-Oh!El esusam mui toosi lício.Di zem quenaquel aspedr asv ai mor arr odo
osaber ,em diasai ndamui toporv ir-i nter r
ompeuEnoque.
-Nomeumundo,esset empoj áest áquasechegando.Aspedr asest ão
fal
ando e t ornando- se v ivas,quase i nteli
gent es,e cr ei
o que f i
car ão
autônomast anto em saberquant o em deci dir,quando não mudaro
sentido, algum di a,oquesej ar eali
dade.Eucr ei
oque, um di a,osabernas
pedrasdesi l
íci
oser át ãogr andequepoder ãonoshi pnotizarsem nos
deixarsaberqueest amossendomani pulados.
Entretant o,mesmoassi mf alando,Abel lardonãohav iachegadoai nda
aondedesej ava.
-Achoquev im aqui porumar az ão-eacr escent ou: -Tent ardi minuiromal
daspedr asdesi lí
cio,oupel omenosr etardaressahor a,ouai nda,seo
Alt
íssimoassi m ot i
v erdet erminado, i
mpedi ressef uturo.
-Podemef alarmai ssobr ecomoessascoi saschegar am aoseumundo?
¬suger i
uEnoque,nãosem ant esof ereceraAbel lardoumaf l
autadoce,
queel eguar dounobol sodacal çajeans,por quel heer ai mpossí velpar ar
deouv i
rseuspr ópr i
ospensament os.
Prossegui u,então,di zendoqueachav aquecer tascoi saspassar i
am na
memór iadosf i
l
hosdeNoé,out raspassar i
am namemór iadosani mai s,e
outras,namemór iadaspl antas.Out rosmal esjáest avam nanat urezadas
coisas que caí r
am com Adão.Mas hav ia um malmai or.Er am as
memór iasdosVi gi
lant eseossonhosdosNephi li
ms.Eessesnãoser iam
apagadoscom aságuasdoDi lúv i
o.
Enoqueol houpar ael eedi ssequet i
nhaquei r.Abel l
ardof i
couper turbado
anteapossi bil
i
dadedef icarsó.MasEnoquegar anti
u- l
hequev oltaria.
Daquel av ez,nãoser iaaindapossí velaAbel l
ardoacompanhá- l
o.Ent ão
parti
usozi nho.

Ay
aleMaal
alael
Nenhumaal
maentr
ev óscomerásangue.
Li
vrodeLevi

cos,17:
12

Enoque er a homem de pal avra.Pr omet era a Abellardo que pedi r


ia
autori
zação par aincluí
-l
o em al gumasdesuasj or
nadasesai u para
buscart alconsentimento.Enquant oist o,Abel
lar
dosent ou-sesobuma
árv
or enasi mediaçõesdaqueda¬d' água,ondef icaraconv ersandocom
Enoque, esepôsamedi tarsobresuasi tuação.
Def ato,part
edapr eocupaçãodeAbel lardoeraqueel esabi aquemui to
desuamot ivação paraengajar-senaquel abatalhasedev i
aàquase
compul sãoquesempr emar car
asuav idaem situaçõesi ncomuns.Sent ia
umaenor meat r
açãopel operigoe,mesmonãosendodespr ovi
dode
medo, prefer
iaal ut
aàf uga.
Porout r
ol ado,nãosabi aoquepoder ial heacont ecersef osseapanhado
ali.Cansado de esper arhor as,deci diu sai rcaut elosament e par a um
reconheci ment odol ugar .Asmudançaser am ní tidas,masol ugarer ao
mesmo.Ent ãov oltoupel amesmadi r eçãoem queEnoqueoencont rara.
Cami nhoucom cui dadoat éopl anoquedav aacessoàel ev açãodeonde
obser varaogi gantecomerebeberosanguedot our o.
Jár efeitodoi mpact odet erencont radoEnoqueecom el econv ersado,
começou a consi der aro que hav iav i
st o ant es.A cena do Nephi l
im
sugando o sangue do t our of or a bar bar ament ef asci nant e.El e não
consegui aev itaropensament odequeomonst ropossuí aumacer ta
beleza.Hav i
anel eoquedemai sv iri
l
,máscul oet ambém monst r
uosose
poder i
aencont rarnum homem.Ao mesmo t empo,hav iaumabel ez a
estranhament edel icadaesedut oranaquel ef i
lhodeanj os.
Ser i
am t odosassi m?Quest i
onav a- se.Al ém di sso,quer iat ambém t era
chancedev ercomoaquel esser essecompor tav am nodi a-a-di
a.Af inal,
nãoer am apenasv ampi r
os.Nel eshav iami stér i
os, ciênci aemagi a.
Ot ouroest av anomesmol ugar .Pousadossobr eel e,abut resimensos
disput av am acar caça.ONephi li
m beber aosangue,comer aboapar teda
carne,masnãoot ermi nara.Easav esder apinaser egozi javam com a
mat ança.Um v entododeser toor ientalsopr out razendoar omasquepar a
eleer am nov os.Hav iaum odordoceesi lvest requeseespal havaport oda
ar egi ão.Súbi to,Abel lardoouv i
uosgr itosdesesper adosdeumav oz
femi nina.
Elecor reuomai sr ápidoquepôdepar achegaraol ocalondepensar at er
ouv idoaquel av ozdesesper ada.Apr oxi mou- seeper cebeuqueossons
vinham deumagr utaaospésdomont eHer mom,agr andemont anha
daquel ar egião.Fi counadúv i
dasedev eriaent rarounão.Massempr e
faziaoqueamai or i
adaspessoasnãocost umaf az er.Nadúv i
da,a
mai or i
anãof aznada.El e,nadúv ida,sempr edeci di af azeral gumacoi sa.
Ent roucom mui tocui dado,poi ssabi aquepoder ianuncamai sv olt
ara
seumundoseum gi gant eapenasl heesbof et easser aivosament eor ost o.
Acenaer ater rív
el.Al i,bem di ant edeseusol hos,um gi gant emai sv elho
em apar ênciapossuí aumaj ovem mul her.Apar ent ement e,asdor eseos
gritosv i
nham dabr utalidadequesobr eamoçaer apr aticada.Osgr i
tos
cont inuav am.Aj ovem chor ava.Ogi gant egar gal hav a.Agor a,ent ret
ant o,
nadúv idasobr eoquef azer,Abel lardodeci diunãof azernada.
-Tem al guém al i!-di sseamoça,apont andonadi reçãodeAbel lardo.O
Nephi l
imv i
rou- seebuscoucom osol hosquem poder iat erseat revidoa
assi sti
raoseumoment odepr azer .
-Nãov ejoninguém -f aloucom v ozpoder osament egr av e.
-Como não v êni nguém?É um homem di f
er ent e;não émui to alto,
tem cabel oscur t os, carregaumamági casobr eosol hos, comosef ossem
olhosdecr istal,enosobser va-di sse.
Abel lardonãoent endeunada.Osgr itos, osgr unhi dos, todoodesesper oe
opav ordaj ov em der am l ugaraumaat i
tudedet ot alcumpl icidadecom o
Nephi l
im.Escondi doat rásdeum r el evonapar eder ochosadacav er na,ele
mal podi ar espi rar.
Osgr i
t osr ecomeçar am!Foisóent ãoqueAbel l
ardoper cebeuqueal i
nãohav i
aumav í
t i
masof r
endoabusosdeumabest a,masum monst ro
queensi nav aasuaamant eagost armai sdadordoquedacar í
cia,eque
det albest i
al i
dadeel ar etiravaseupr azer .Abel lar dot ambém desconf iou
queal gumapoçãohav iasi doadmi nist radaàj ov em,poi snãoacr edit
av a
queaquel eat opudesseacont ecersem queal gumaf ormadeal teraçãode
consci ênci aest iv esseem cur so.Opr obl emaéqueel enãosabi acomo
sairdal isem serv isto.Ogi gant epar ou, olhouem v oltaeabr iuasnar i
nas:
-Si nt o um chei ro di f
er ent e de sangue aqui .É como o sangue de
quem comesangueenãoapenaspl ant as, erv
asev eget ais.
Abel lardot remeudospésàcabeça.Hav ianel eacer t
ezadequedaquel e
l
ugare daquel e adv ersár io nenhuma f uga ser ia possí v el.O Nephi li
m
cor r
eunadi reçãodeAbel lardoepar ouaum met rodel e.Ol hou- obem nos
olhosedi sse:
-Éum mi st ério,poi ssi nt ooodordomedoeouçoal gocomoasbat i
das
deum cor açãocov ar de.Masnãoháni nguém aqui .
O per egr i
no det emposeer asnão podi aent ender .O gi gantequase
esbar r
ar anel eenãoov ira.Apr ovei t
andoqueoguer reirov ol t
avapar ao
i
nt eriordacav er
na, Abel lardof oiandandodecost asat éapor ta.
-Est áal i
!Vej a!-excl amouaj ov em eexaust aamant e.
-Agor apossov erumasombr asemov endocont raacl ar idade-di sse
ogi gant e, cor rendocom passosassust ador esnadi reçãodaquel eci dadão
dof ut ur o.
Abel lardocor reucomopôdenadi reçãodaságuasqueemanav am soba
ent r
adadagr uta,f ormandoor i
oDan-umadasf ont esdor ioJor dão.Foi
sóot empodeseat i
rardent rod'água!O gi gant echegouàent radada
cav ernaeol houpar adent rod' água.
-Háal gumamagi aaqui .Si ntoochei rodesangue.Vej oomov iment o
deáguasagi tadas, masnãov ejoninguém.
-Vousai rpar apr ocur aroest ranho!-gr itoul ádedent roaj ov em, enquant o
vest i
asuasr oupasdepel e.
Aoouv iri st o,Abel l
ar dosai udaágua,ondef icar asubmer so,ecor reu
pelas cor redei r
as que seguem par a sudoest e.A sor tef oia j ovem
masoqui st ademor ara chegaràent radadagr ut a.
-Láv ai el e!Cor r
ecomoum f i
lhodeJer ede.Dev eserum amal diçoado.
-Nãoconsi gov ernada!Ah!Agor aper ceboal gocomoáguaem f orma
dehomem, t
ranspar entecomoospal áciosdecr ist al quemeuspai sdi zem
exist i
rnasal turas.
Abel lar docor reu,cor r
eu, cor reu...
-Venhaconheceropoderdof i
lhodeSamy asa!-br adav aoNephi lim.
Abel lar doj amai sv oltariapar aacei tarodesaf io.Cont i
nuoucor rendoe
sópar ouquandoseucor açãol hepar eceupr est esasal tarpel aboca.
Est avadi stantecer cadet rêsqui lômet ros,nar egi ãoaosuldacor dilhei r
a
deNaphi tali.
Jogou- sesobr ear elv a,queal ier aabundant e,epôs- seapensar .A
princí pioi ntri
gav a- oof ato da j ov em humana t ê-lov isto,enquant oo
Nephi lim, napenumbr adacav er na, foracapazapenasdesent irseuchei r
o
eper ceberasbat idasdeseucor ação.Cont raacl ar i
dade,v iraseuv ul t
o
comoágua.Jánaágua,al goot or nar a,par aogi gant e,apenasuma
espéci edehomem água- viv a,transpar ent eequasei ndet ect áv el.
Abel lar dot ambém sesent iaat ordoadocom out rascoi sas.Pr i
mei rocom
aapar ênci adogi gant e, quedemonst r
osót inhaot amanhoeaf or ça, mas
eraper feitoem suasf ormasanat ômi cas.Ocabel odof i
lhodeSamy asa
eral ongoecacheado,esuabar baer aar repiada,masl hecompunha
adequadament eaf ace.Ref letiut ambém sobr eaest ranhar elaçãoent r
e
osNephi li
mseal gumasmul her es.Por que,em suamanei radev er ,o
encont ro quepr esenci ara dev ia serv isto como um at o dev iolênci a,
mesmo que consent i
do.Ent ão compr eendeu que aquel es gi gant es
hav iam consegui do t ransf or mara dorem pr azerpar a as mul her es,
fazendocom quef osseex per i
ment adacomoagoni zant edel eite.Par ael e,
aqui loer adoent i
o!
Andou sem r umo pel o nor te daquel at err a.E enquant o per ambul ava
consi der av aout rascoi sas.Lembr ava-sedoqueopr ofetaEzequi elhav i
a
ditoacer cadeal gumasmul her esdeI srael :" Também t epr ost i
tuí stecom
osf i
lhosdoEgi t
o,t eusv izinhosdegr andesmembr os."Ecomo,par ael e,
osegí pci oshav i
am si dopr of undament eaf et adospel acul turadosanj ose
Nephi lims,suspei tav adequeaquel aer aar azãodaest ranhapr ef er ênci a.
Jánãot inhadúv idassobr eof atodeol i
vrodeEnoquef al arquequando
osNephi li
msmor ressem set or nar i
am demôni os,espí ritosi mundose
opr essor es.Pori sto,quandosef alavaem demôni os,espí ri
tosi mundos
ouespí r
itosdepr ostituição,pensav a,fazi a- seal usãoaosv íciosqueos
fi
lhosdosVi gilantescar r
egav am em simesmos.Comoespí r
itos,mesmo
após mor r
erem,at orment av am os humanos com aquel es mesmos
desej os, taraseobsessões.
Vár iosdi assepassar am eEnoquenãov oltav a.Abel lar docomeçav aa
desconf iarque,mesmonaquel emundoemesmoent r
eossant os,hav i
a
algum t i
podement i
radi plomát i
ca,aquel aquesedi zquandosepr omet e
quesef aráal goquenãoset em i ntençãodef azer,masquecumpr eo
papel deacal maraquel eque, ansi oso, aguar daof avor .
Aliment ou- sedef rutasebebeuáguadef ont es.Maspassouamai orpar te
dot empoescondi doem cav er nas.Seudesesper oaument ou.Nãohav ia
nem si naldeEnoqueeel enãosabi aoquef azerpar aabandonaraquel e
mundot ãocompl exoer etornaraoAmazonas.
Apesardi sso,mov idodeamedr ontadaei nsegur acur iosi dade,retomouà
regiãodomont eHer mon.Escal ouamont anhacom ext r
emocui dado.
Lembr av aqueaquel amont anhaer aol ugarondeAzazy el,Samy asaeos
outros Vi gi lant es Uni versais hav iam se r euni do par aoj ur
ament o do
compr omi ssocol etivonacondenaçãoquel hesv iri
adapar t
edoEt erno.A
mont anha é f or mada porpedr as l isas ebr ancas,que,de t ão l isas,
parecem encer adas.Quando chegou ao t opo,v i
u nev e.Como o sol
começav aasepôr ,pr ocur ouabr i
goeachouumapequenagr uta,onde
nãohav ianev e.Ent rou, sent ou-seet entoudescansar .Depoi s,preocupado
com apossi bili
dadedeserv isto, escondeu- semai snoi nter i
ordapequena
caver naeacaboudor mi ndo.Em sonhos, viuEnoque, quel hedizia:
-Nãot ema, f i
lhodof utur o.Em br eveeuov isitarei!
Desper touassust ado.Est avacompl etament eescur oenadasepodi av er
noi nter i
ordagr ut a.Apr oximou- sedaent radaeol houcomoquem espi cha
não só o pescoço,mast ambém osol hospar af oradasór bitas,na
i
ngênuat ent ativadeassi m poderv ermel hor ,sem semost r
ar.Vi uque
hav i
aumal uzdi fusai l
umi nandool ugar.Al gunsNephi l
ims,sent ados,
sabor eav am ascar nescr uasdeum ur so.
Agor a,um poucomai sexper i
ent e,Abel l
ardot omoucui dadopar anãose
exporaqual querv ent ooubr isa,poi snãoquer iasersent i
do.Sabi aque
sendot ambém car ní voro-aocont r
ár i
odamai oriadoshumanosdaquel es
diasquenãohav i
am si doaf etadospel osNephi limsedav am pr eferênci a
àser v asef rut osnadi etaal iment ar-el eexal av achei rodesangue.Ent ão,
agachou- senaescur idãoebuscouumaposi çãopar amel horobser vá-l
os
eouv i-os.
-Ouçam f ilhosdosVi gil
ant esUni versais-di sseaquel equeo hav ia
sent i
donacav erna, quandoem companhi adamul her.Tiv eumav i
sãoque
nãoer anem dest emundonem denenhum out r
oquenósounossospai s
tenhamosconheci do.
Enquant of al av a,saí adesuabocaum densov apor ,dandoaoambi ent e
um cl i
masi nist ro.
-E quev isão f oiessa?-per guntou- l
heum Nephi li
m l ouro edev oz
extremament egr av e.
Barsamy asa,o f i
lho do poder oso Samy asa,nar r
ou-lheso acont ecido
dent rodacav er naeasi mpr essõesquet iver a.
-Talv ezsej aum serdeout r
ot empo, nãodeout r
omundo-di sseum del es.
-Ecomot upodessaber ?-indagouum out rogi gant e.
-ÉqueBar samy asadi ssequeel eer av i
sív elei nv isívelaseusol hose
também quet ev emedoecor reu.Ent ãopodeserqueesseserest ejaaqui
apenasem espí ritoenãoem cor po.Exi stedef at o,mas,par anós,nem
tanto.
-Amul herqueest avacomi goov iu.Eunão.
Um del esseer gueuecomeçouaf alarcom sol enidade.
-O Paidosespí ri
tospodeest arenv i
andoconsel hoeaj udaaEnoque.
Podeserum env iadodeout rot empo.Pori stonãopodemosv ê-lo,embor a
oshumanospossam.
-Ent endooquedi zes.Nãopodemosv ê-lo, anãosercomoum f antasma-
resumi uum del es,cuj aapar ênci aer aadeum homem af ricano,negr ona
pele,embor aseu cabel of ossel iso,f ino ecompl etament eescor ri
do.
Enquant of al av a,emi t
iaum cl arãodosol hos.
Foient ãoqueAbel l
ardoent endeuoqueosal varaant es.Ànoi te,osol hos
dosNephi limssemost ravam i lumi nadoseocl arãodi fusonoambi ent e
nadamai ser adoqueasomadeseusol har es.
Umasensaçãodeassombr o,per plexi dadeeeuf or iaper correuocor po
deAbel lardo.
-Porquenãoconsul tamososVi gilant espar asaberquem éest eser
quei nv adiuonossodomí ni
o?
- Per gunt ar ei a meu pai , o gr ande Samy asa. Mas t emos que
aguar dá- l
ov ol tardesuaj ornadaaout rosl ugar esdaTer ra.
Um del eser gueu- seedi ssequei riaat éaf lorestapr óximaàci dadede
Enoque-const ruídaporCai m em homenagem aof ilhodomesmonome-
af i
m depossui rumamul herqueseduzi racom per f umeseencant os.
Outrot ambém se l ev antou e di sse que est av a desenv olvendo um
i
nst rument o nov o,cor tante,e ensi nando como f azê- lo aos f il
hos de
Tubal cai m.Osdemai s,ent retant o,di sser am quenaquel anoi t
ei nvadiri
am
as t endas dos pov oados ao nor te par a se apoder arem das bel as e
desej áv eisv irgensquel áhav i
a.Er acomoseami ssãodosNephi l
i
ms
fosser eproduzi re,assi m,macul ara Ter ra com sua pr ópria espéci e
i
ndef inida.
Logodepoi s, todoscomeçar am adesceromont ecomonum séqui to,que
erat ãol indodesev erquant ot errivelment eapav or ant e.Oandardel eser a
l
ent o,masdeci dido,eseusmov iment oser am def ortesuav i
dade.Eel es
todosr ecendi am um ar omadeópi ol í
qui do.
Abel l
ar doent roudenov onomai spr ofundodacav er naet entoudor mir.À
suament ev ieram asi magenseat éoschei rosdaspessoasqueamav a,
Pensounosseusf i
lhoseem suanet i
nha, queàquel aal t
ura, dozemi l anos
adiant e, jádev i
at ernasci do.Pedi uaoEt er noquecom el esest iv
esse.Mas
eraest ranho.Er acomoor araf av ordeum sonho, deumai mpossi bil
idade,
deum f uturot ratadocomopr esent e.
Seusonof oiagi tado,chei odei magensev ozes.Àsv ezes,nomei odo
sonho,ouv iaav ozdeI saacPor todi zendoqueot i
rari
adal idequal quer
j
eitoant esquemor ressedeumav ez.Maser ai rrealat émesmonosonho.
Eracomosef osseapenasumav ozper di da,dent reasmui tasquej ál he
hav i
am engr avidadoamemór ia.Et ambém ouv i
av ozesdeout raspessoas,
especi alment edeumamul her ,quecom car inhol hedi ziacoi sascomo:
"Vocêpr ecisaseal iment ar ,Abel lar do”.
Acor dou mui tas v ezes.Enf im,quando o di aj á começav a a cl arear ,
ergueu- seedesceuamont anha.Al iment ando- seapenasdef rutaseer vas,
seucor popedi aout raf or madesat i
sf açãoal iment ar.Ent ãodeci di
uque
i
riacaçar .Quer iasabor earal gumacoi saquef osseaof ogoel hedei xasse
nabocaogost odecar ne.Desceuomont eev itandoast orrentesdor i
o
Dan port emerencont rarBar samy asa,que,pel ov isto,al ihabi tav a.
Cami nhandonadi r
eçãodoquehoj eéDamasco, v i
uaol ongeumaci dade.
Quer iaencont raroshumanos, masnãosabi acomof azerpar achegarat é
eles.Com aquel as r oupas est ranhas e a apar ência compl et ament e
diferent e da del es,ser ia sui cídi o.Mesmo assi m,cont inuou andando
naquel adi reção.
Aoapr oxi mar -
se,pr ocur ouumav i
asecundár i
a,ondeasár voreser am
abundant esepar eciahav ermel horchancedesechegarsem sernot ado.
Ouv iuv ozesmascul inasquepar eciam br i
ncarent resi .Escondeu- see
tentouv ermel hor .Er am r apazesquesedi verti
am com espadas,ar cose
grandesl anças,ent usiasmadoscom essesapar atos.Par eci am seexi bir
par aal guém.Mascomosuav i
sãodoqueest av aacont ecendonãoer a
boa, apr oxi mou- seum poucomai s.
Sent ado, obser vandoosquesedi vertiam, hav i
aum Nephi l
im, cercadopor
várioshumanos.Oshomensor ev erenci av am comoaum deus.Ogi gant e,
ent r
et ant o,ost ratav acom odesdém com oqualosar rogant est ratam os
i
nf eri
or es.
Abel l
ar dodeci diuv ol tarpel ocami nhoporondev i
er a.Começav aacai rem
desesper o.Ser áquenãohav iaal i um úni col ugarondepudesseest arcom
oshumanossem cor reror iscodesernot adopel osNephi li
ms?Ecomo
nãot inhaar espost a, simpl esment eaf ast ou-secami nhandonadi reçãodo
l
itoral nor te.Aol ongeav ist ouasmont anhasdoLí bano.
Apr oximou- sel ent ament e,àmedi daqueoodordocedr oedospi nhai s
aument av a em suas nar inas.Subi u uma pequena col ina e v arreu o
hor i
zont ecom ool har.Aol onge,um si naldev ida.Subi a,porent reas
árvores,umapequenacol unadef umaça.Apr oximou- se,esguei rando- se
nov ament eent reasár vor esdobosqueat éest arbem per todahabi tação.
Eraumacasaf eitadepedr asebar ro.Dei tou-senar elvaqueaci r
cundav a
ef icouqui eto,esper andopar av erquem mor av aal i.Nãodemor oueda
casasai uum j ov em f or te,decabel osl ongoseondul ados,mov endo- se
com agi li
dade.El eandoudeum l adopar aoout ro,par ou,ol houpar ao
bosque,aspi r
ouoarcom i ntensi dade,depoi smov euor ost osuav ement e
comoquem desej adi scer nirasi mpr essõesdeodorencont radas.Asegui r,
fal
ou.
-Vocêqueest áaí ,venhasem medo.
Abel l
ardo não podi a acr edi tar.Seu chei ro er at ão f orte que não
adiantav aesconder -se.Seumedoer aque,separ aosNephi l
imsel eer a
quasei nvisível,aoshumanos, noent anto,par eciaqueel enãoconsegui ri
a
enganar .Er acomoseoshumanospudessem sent i-lot ambém com o
olfato.Fi touomoçoel ev ant ou-sedemodol entoer ev erente.Oj ovem
exami nou- odacabeçaaospéseseapr oximou.Abel lar donãomov iaum
únicomúscul o.Começouasuarf ri
o.Um t emorl heper cor r i
aaespi nha.
-Quem év ocê,filhodeEv a?
-MeunomeéAbel l
ardoRamezI I.
-Deondev ocêv em?
-Venhodoout r
ol adodaTer r a.
-Eoquev ocêf azaqui ,nocent r odet odasasr ebeliõesuni v er
sai s?
-Pr ocuroporEnoque.
Foi quandooj ov em r iu,most randot ambém um ardepena.
-Enoque, osét i
modepoi sdeAdão?Éael equepr ocur a?
Abel l
ardoapenasassent iu.
-Vocênãosabequem pr ocur a-f al ouoj ovem,expr essandogr av i
dade
esol enidade.
-Euj áov i duasv ezesant es.El edissequev oltará.
-Sev oltar ,foio Et er no quem o env i
ou.O queseiéqueel epassa
mai stempo com osanj osdo quecom oshomens.Enoquesó v em
quandoni nguém esper a.Enãoadi antapr ocur á-lo.Di zem at équeel e
desapar ecepar aoscéus.Masseháal gum l ugarpar apr ocur á-lo,ent ão
essel ugardev eserasMont anhasVer mel has.Di zem quel áéol ugaronde
elemedi taporl ongosper í
odos.
Abel l
ardosabi amui tobem ondeer am asMont anhasVer mel has,que
mai st ar de v iri
am a serchamadas de Edom,mas desconsi der ou a
i
nfor mação porsaberque er a mui t
ol onge dal i.Andando,sem ser
ameaçadopel ocami nho, lev ariauns dezdi aspar achegarl á.
-Quer oupassãoessas?
-Sãoasr oupasdomeupov o, l
ádoout r
ol adodomar ,deondev enho.
-Vest idodessaf or manãosobr eviveráaqui .OsNephi l
imsov erãoeo
mat arão.El esnãot emem nada, masnãobr incam com asor t
e.
-Ev ocêt eriaalgopar aeuv est i
r?
-Vocêémenordoqueeu.Masachoquet enhoum mant oquepode
cobr i
-lo.
Abel l
ar do gost ara i mensament e da at itude e do espí r
ito ser eno
daquel ej ovem.Aguar dou- onomesmol ugar ,enquantoel eent rounacasa
paral ogoem segui dav oltarcom asv estes.Depoi sdesev esti
r,Abel l
ardo
cami nhoumei osem j eitoev iuqueal guém est avarindoat rásdaspar edes
dacasa.
-Quem est árindo?
-Émi nhai rmãAy al.El aest áobser vandov ocêpel asf restasdapor ta.
-Possoconhecê- l
a?
-Ay al
, v enhaat éaqui !-chamouoj ovem.
Ayaler al i
nda.Sua bel eza er a singel a,mas i mpossí velde não ser
reverenci ada.Hav i
aumasuav i
dadeest ont eant eem seumododeandar .
Masodesenhodesuasf eiçõesnãot inhapar al
el onaconcepçãoque
Abel l
ar do t i
nha de bel eza f eminina.Al ém di sso,el et ambém j amais
conhecer aal guém quepossuí ssecabel osmai ssedososecom um t om
demel mai snat ural doqueaquel amul herdaAnt i
güidade.
-EusouAy al.Ev ocê, quem é?
-Abel lar doRamezI Iéomeunome.
-Épar ent edosegí pcios?
-Sim enão.
-Comosi m enão?Éounãoé.
Abel l
ar doent ãoper cebeuqueembor ami lharesdeanoshouv essem se
passado,i nterpondo- se ent re o seu mundo e o de Ay al,a nat ureza
cont i
nuav aamesma:oshomenscom suapr ati
cidadenão- curiosa,eas
mul her escom suacur i
osidadepr áti
ca.
-Euv enhodemui tol onge.Láosegí pci ossecasar am com um pov o
chamadodeí ndios.Eunasci deles.
-Vocêéf il
hodosdeuses?
-Não.Meuspai snãoer am deuses, apenashumanos.
-Ay alest áper gunt andoi stopor quenóssabemosqueosegí pciosse
entregar am aosVi gil
ant eseosNephi li
msr einam sobr eeles.Omesmo
acont eceuem Ni nrode, aonor tedaqui ,nadi reçãodoÉden.
Foient ãoqueAbel lardot ev ecor agem par adi zerqueest avaesf omeado
eper gunt arseel est inham al gopar acomer .
-Temospãoef rutas-di sseAy al.
-Ent r
eem nossacasa-di sseoj ovem, j
áandandonadi reçãodapor t
a.
-Comoéseunome?-i ndagouAbel l
ardo.
-Maalal
aelémeunome-respondeuomoço.
Aoent r
ar,vi
uquehavi
af ogoardendonum lugarquepar eci
at antoum
al
tarquantoum f
ogãodebar r
o.Eochei rointer
iordolugareradocee
acol
hedor.Er
acomoseincensosperfumassem oambient
e.Alihaviapaz.

APr
oteçãodosJust
os
Nãonegli
genciei
sahospit
ali
dade,poi
sal guns,
prat
icando-
asem saber;acol
heram anjos.
Hebreus13:2

Ay aleMaal alaeler am encant ador esem suasi mpl i


cidadeehospi tal
idade.
Aconv ersaf oidei ní
ciomui t
ol ev e.Apenasumaapr esentação,mai sda
par tedel esquedeAbel l
ardo.Af inal ,oqueel edi ri
a?Mascomoer abom
naar tedef azerper guntas, arr
ancout udooquequi sdaquel esdoi si rmãos
daer apr é-
di l
uv i
ana.
Ficou sabendo que o l ugaronde est ava,nas i medi ações do mont e
Her mon,er aum cent rodebat alhasuni v ersais.A r esistênci anãoer a
aber ta-oqueser i
asui cídio-,maser ar eal.Er asócompar aroqueos
Vigi l
antes e os Nephi li
ms f aziam em out ros l ugar es que dar ia para
per ceberadi ferença.Opr ogressodel esnaconqui stadasal masnaquel a
regiãoest av al ongedepoderserconsi der adosat i
sfat óri
o.Mui tosael es
seent r
egar am,especi al
ment eal gumasmul heres,masnãodav apar a
compar arcom oqueel eshav iam consegui doem out rasr egiõesdaTer ra,
comooEgi to.
-ÉporcausadeEnos, opr i
mei r
oaconst ruiral taresdedi cadosaoEt er
no.
Enosensi nouqueháum sóDeus.El ef oimui tor espei t
adoent r
enós
quandoai ndav ivi
a.Enosf oioav ôdeEnoque-af irmouMaal alaelcom
grav idade.
-No t empo del e os Vi gil
antes ser viam ao Et erno.Mas depoi s de
Enos, i
nv adiram o mundo -di sse Ay alcom arde quem educav a
estr angeiros.
-Ecomoer aomundoant esdel es, Ay al?
-Er ai nferioraoÉden,masai ndaer al i
ndo.Hoj eét udodi f
er ente.Tant a
mor te.Tant a gent e com medo.Tant a angúst ia not urna.Tant a coi sa
estr anha.Par eceat équeaTer rav irouoi nf erno.
-Euest ouaqui aconvitedeEnoque.
-Enoque?Tem cer teza?-per gunt aram osdoi s.
-Si m,f uienv iado par a ajudá-lo.A qual quermoment o elev oltaráe
ent ãosegui rei com ele.
-E par a onde v ocês i rão?-i nter pelou Ay al,enquant o Maal alaelse
l
ev ant av apar aj ogarmai sl enhanof ogo.
-Vamosaoencont rodosVi gil
ant esedosNephi l
imspar al hesdi zer
quãogr andef oioseupecadoecomoomundoseenf eouporcausadel es.
-A Enoque el es r espei t
am.Você sabe porque el es não at acam
Enoquenem seusdescendent es?
-Não, Maal al ael,nãosei .Porquê?
-Por queel est êm quer espei tarosj ustos.El esnãor espei tam aespada,
aci ênci a,amagi a,ai nt eligênci a,asabedor ia,ouqual querout racoi sa.
Elest êm out rascoi sasem mai orv i
rtudeepoderdoqueoshumanos.Mas
sincer idadedecor açãoel esnãopossuem mai s,desdequecaí ram.Por
i
st o, sempr equeav i
stam um humanosi ncero, quandosabem comoanda
ecomopr aticaobem, oev itam e di zem at équeot emem.
-Ev ocê, Ay al ,jáosv iudef rent e?
-Jáencont reiVi gil
ant eseNephi l
imsquemedev or aram dedesej ocom
osol hos,masnunca met ocar am.Tent am meenf eit
içar ,maspasso
olhandopar aaet ernidade.
-El escaí ram del á.Respei tam quem est áandandopar alá.Mascomoa
mai or ianãoéassi m,seuspr esent esemági casconqui stam asmul heres,
easquesedei tam com el espassam anãogost armai sdehomens-
acr escent ouoi rmão.
-Usam- nosquandonãot êm Nephi l
ims,mas,docont rário,ev i
tam os
homens-f al ouaj ovem el i
ndamul herdasmont anhasdoLí bano.
-Ecomot ratam Enoque?El esor espei tam mui t
o,nãoémesmo?
-Si m.Mascom Enoquet em mai s:el essabem queEnoquef alacom
oEt ernoequesef i
zer em al goael e,oj uízoqueosaguar da,equenão
tardar á,ser áapr essadoour eali
zadonamesmahor a.Enoqueéaquel e
queest áent reoCr iadoreosVi gilant es.O mesmoacont ececom os
Nephi li
ms.Seum del esl ev antaramãoCont raEnoquepar af eri-
lo,os
própr iosVi gilant esomat ar ão-di sseoj ovem.
-Essaéal eidosj ust osedospoder osos.Eel esquebr aram mui tasleis,
masessanão-concl uiuAy al.
Nessepont o daconv ersa,Abel l
ardo sesent iumai sl iv
repar acont ar
como chegar aal iedeondeest av av indo.
-Dof ut uro?Of ut uronãoexi ste.Sóexi st ehoj e.
-Ol he,Ay al ,par ami m of uturoéamesmacoi saqueopr esent eou
opassado.Nomundodoespí rit
onãoexi stedi ferençaent reel es.
Assi m,pel apr imei r
av ezdesdequesaí radecasa,deci diucont arsobr eo
cor açãodeVer ôni ca, aMar iaFl ordeCr i
sto, quenel ebat ia.Di sset ambém
queachav aquesóf izer aaquel av i
agem porcausadel aequedeal guma
formael at ambém par ticipav adet udoaqui l
oqueel eest avav ivendo.Er a
demai s par a Maal alaele Ay alTodav ia,cont empl ando os ol hos de
Abel l
ar do,podi am v erque el e er a um desses ambí guos f i
lhos da
si
ncer idade.Nãoer aper feito, estav amesmol ongedeser , masnãosabi a
vi
versem buscarav erdadedent rodel e.
-Vocêssabi am queosNephi l
i
msnãoconseguem meenxer gar?
-O quev ocêquerdi zer ?El esol ham par av ocêenãoov êem?Éi sso?
¬indagouAy al.
Abel l
ar do cont ou o quel heacont ecer anagr utado r io Dan ecomo
escapar asem serv isto,oumel hor ,sendov istocomohomem água- viva.
Ost rêsr iram ef icaram i magi nando como er a carregaruma i magem
daquel apel omundo.
-Ecar ne?Vocêscomem car ne?
-Não.Osangueest ánacar ne, eosangueév i
da.
-Mi nhai rmãest ácer t
a.Sev ocêcomeacar nedeum ani malr ecebe
em seu cor po osseusi nst i
ntos.Secomecar nedegent e,v ocêv i
ra
monst ro,poi sav i
dadoout rocl amaaoscéusdedent r
odev ocê,esua
al
mamer gul haem t or ment o.
-Ev ocê?Comecar ne?
-Comi goédi f
er ente, Ayal!Jánasci comendo.Comoj ádisse, j
ácomi mai s
quecar nehumana.Tenhoum cor açãodeout rapessoav iv endoem mi m.
Seinapr áticadoquev ocêsest ãof alando.Jápensar am que,semeu
coraçãonãof osseodeMar iaFl ordeCr i
sto,eupoder i
aest arf azendo
umaout r
av i
agem?Tal vezumav i
agem par aocor açãodoi nferno.
-Eladeuocor açãoav ocê.Vocênãoamat oupar ar oubar -l
heav ida.É
dif
er ent e.Mudat udo-af irmouAy alcom doçur aeencant ot ai
squeo
coraçãodeAbel lardobat eumai sf or te.
Hor assepassar am eAbel lardosesent iat ãoem casaquenãol heocor reu,
umaúni cav ez, quepossi velment edev essepar t
ir.
-Ondeest ãoospai sdev ocês?
-Nossospai sv i
veram mai sdeset ecent osanossol ar
esef oram par a
aet ernidade.
-Ent ão, Ay al, év erdadequesev i
vemui toaqui ?
-Comoassi m?-i ndagouMaal al ael.
-Quant osanossol aresv ocêj áv iveu, Abel lardo?Pel asuacar aeapar ência

sica, eudi riaquev ocêt em unsqui nhent osanos.
-Qui nhent os?Queéi sso,Ay al?Tenhocar adequi nhentos?Queéi sto?
Souapenasumacr i
ançadeci nqüent aanossol ares-r espondeuAbel lardo
com gr açaeum enor mesor risonor ost o.Ent ão,concl uiu:-Sef i
casse
aqui ,t
al vezchegasseaoscem.
-Cem anos?Quet ragédi a!Quem mor r
et ãoj ovem assi m sem quet enha
si
doat acadoporumaf era, caídoem gr andeabi smoousi doamal diçoado
pelos pai s?-i ndagouAy alcom genuí nacur iosidade.
Abel l
ar doapenassor ri
u.
-E sobr eadur ação dav i
da?Medi gao quev ocêsabe.Porqueé
quev ocês, deout rot emponof utur o,comov ocêdi sse, vivem t ãopoucoe
mor rem mui t oant esdahor a?
-Maal alael ,équeomundodeondeeuv enhomudoumui t o.Hav eráum
grandedi lúviosobr eaTer raem al gunssécul ossol ar es.Omundoacabar á.
Masum dosdescendent esdeEnoqueser ásal voecom el emui t
odoque
hojeexi st eaqui ,comoani mai sepl antas.Osquecouber em nagr ande
casaf lutuant equeel econst rui
r ábem aonor tedaqui .
-Nadescendênci adeEnoquenóst odost emosesper anças.DasGr andes
Águast ambém sabemos, poiscr emosqueoEt ernov ail avaraTer r
a.Mas
oquei stot em av ercom mor rercedo,comov ocê?-per guntouAy al,
enquant osel ev antav adochãodet errabat idaondeest av am sent adose
colocav aáguaquent eeal gumaser vasnum v asodebar ro.
-Équedepoi sdasGr andesÁguasocéumudar á.Essanebl i
naf orteque
cobr easmanhãsser áder r
amadasobr eaTer ra,quef icar ásem essa
proteçãoquehoj eoscéusl heof erecem.O solder ramar ámai scal or
sobr eaTer raeav i
dasof r erácom i sto.
Houv esi lênci or ef l
exi voporal gunsi nstantes.Ent ãoAbel l
ar docont i
nuou
aconv er sa, per gunt ando:
-Ev ocês, quei dadet em?
-Ay alnãogost adef alarni sto,massomosgêmeoseeut enhoduzent os
ecinqüent aanos.El anasceuant esdemi m.
-Vocêsnãov ãosecasar ?Vocêssãot ãoboni tosquenãodev eser
difí
cil arranj arcasament o.
-Mas. ..Equem pensani ssot ãocedoassi m nav i
da?Depoi s,hámui t
os
perigosem v ol ta.Enósf azemospar tedagr ander esi stênci a.Pori sso,por
enquant o, r
esol vemosapenasesper arsem pr essa.Di zem queasGr andes
Águasai ndav ãodemor arachegar .
Oper egr inodet emposeer asouv iuar espost adeMaal alaelcom at enção.
Olhav apar ael esesent iaquepoder iav i
vercom osdoi spar asempr e.Não
fossecasadoet ivessef ilhos, nãohesi tari
aem pr oporcasament oaAy al e
passarseusdi ascom el aeoi r mão.Apr esençadeAy aler acar regadade
genui nidade.E Abel lardo,que não er a sant o conv icto nem pecador
cont umaz,apr eci ava mui to a bel eza f emi ni na,maser a at r
aído pelos
modossi ngel ament eencant ador esdasmul her esqueat raem sem quer er
esem sent i
r, comoer aocasodeAy al.
Der epent e,Abel lardool houpar aosdoi si rmãosecomeçouav ê-l
os
comoseest ivessem cober tosporumal âmi nadeágua.El estambém o
olharam edi sser am:
-Vocêestávi
randohomem água-vi
va.-Tentar
am tocá-
lo,
massuasmãos
atr
avessar
am ocorpodeAbellar
do,quef oisetor
nandocadavezmenos
denso,at
équedesapar
eceu.

Osar omasdocesdoOr ienteMédi ohámaisdedozemi lanosdav am lugar


,
gradualmente,aosodor esdaf lorest
aencantada,at er
ranat aldeonde
saír
aepar aondesempr ev ol
tava.Abri
uosol hosev i
uor ostodeum
homem al to,adul
to,mascom car ademeni no.Olhoudenov oem v olt
ae
vi
uum out rohomem,bai xoeum poucoaci madopeso.Hav iatambém
umamul hermor ena,li
ndaeat iva,quepareciaestarcuidandodel e.Mas
nãov iuseuami goIsaacPor co.

Cr
ysha,
Jóci
oePar
dal
Nãosabei
squehav
eremosdejul
garosprópr
iosanj
os?
Paulo,
oapóstol
o,aosCorí
nti
os,
6:3

Viuquev oltara,masnaquel emoment oeracomosenãosoubessemai s


comoent rarnomundoem quenascer a.EracomoseaAmazôni aagora
fossemenossuat err anat aldoqueaquel aem queencont raraasr aí
zes
deseuser ,ant esdasGr andesÁguasaf ogar em opl anet a.Epensou:
"Vol tarémai sdi fí
cildoquepar t
irquandoseest áv i
ndodeum mundo
mai or ”
!
Ficouem si lêncio.Nãot evepr essaem saberquem er am aquel aspessoas
enem ondeest ava.Lugar esj ánãoer am impor tant
es.Di mensões,si m.
Est aser am essenci ais.Qui eta,si l
enciosaesut il
ment e,foiaospoucosse
abr açandoeseassumi ndodev olta.Achav aquesef izessei st
ocom
mui tapr essapoder iaapagaral gumaemoçãooumemór i
a,epar ael e,
guar dá-laser aaúni caf ormadegar anti
rseu acesso ent recadaum
daquel esmundos.
-Vocêest ámel hor?Achamosquenãot er
íamosopr azerdeconhecê- lo
consci ent e.Deuai mpr essãodequeseuest adoer amai spr ofundodoque
apr ópri
af ebreequeseusdel í
rioser am maisr eaisdoqueest emundo-
falouamul her.
-Quel ugaréest eeondeest áI saacPor to?
-AquiéNasaLhiMy ak,umadasi l
hasdor i
oUr ubu.EI saacPor t
ofoiver
seconsegueum mei odet irarv ocêsdaqui-di sseohomem al tocom cara
demeni no.
-Equem sãov ocês?
-EusouJóci oAr ruda.
-EusouCr yshaeel e, ogi gant equef alouondeI saacf oi,éoPar dal.
-Eoquev ocêst rêsest ãof azendoaqui ?
-Fazemospar tedeumaexpedi çãoci ent íficaqueest udaessar egião,
buscandonov osmedi cament osem r aízesef olhas-r espondeuCr ysha.
-Biodi v
er sidade!Equal éaespeci alizaçãodecadaum dev ocês?
-Eu sou pal eont obiof ar macol ogista.Um pal av r
ão.E est ou buscando
nãosónov asf ormasdeel ement oscur at i
v os,mast ambém ent endero
que os i ndí genas f azem par a se cur ar.Cr ysha er a decor ador a de
i
nter iores, masdescobr i
uquet em umaconex ãoespeci alcom anat ur eza.
Elasent eascoi sas,sabeat éseasár v oresest ãosof rendoouseas
coletasdemat erialquef azemosnosaj udar ão¬concl uiu-Jóci o, enquant o
Cryshaj ái niciav aumaexpl icação.
-Tem gent equepensaquesoubr uxa,sópor quesi ntoi st
o.Seiapenas
quet enhoessedom.Também si nt oassut il
ez asdecer tasener gias.Por
exempl o,v ocê me passou a i mpr essão de que est á car r
egado com
i
magensmai sf or tesdoquepossoi magi nar .Est ouer rada?
-Não.Vocêest ácer ca.Masev ocê, Par dal ,oquef azaqui ?
-Pô,car a,meu negóci o é comput adore anál i
se de subst ânci as
quími casmedi ci nais.A Cr ysha sent e os mat eri
ais,Jóci o classi fica e
busca ent ender sua hi stór i
a nat ur al e apl i
cações. Eu dest rincho
quimi cament eeanal isoascoi sas.
-Háquant ot empov ocêsest ãoaqui ?
-Chegamosháunssei smeses.Maspr ami m écomosef osseav i
dat oda.
Sabe,chegoameper gunt arporqueéquenãonasciaqui-f alouCr ysha
com seuarmí st i
coei ndagat ivo.
-Eunascinar egi ão.Fi queif orapormui tosanos,masnuncaconsegui
ti
rari sto aquide dent ro de mi m.Mági ca pega -af irmou Abel lardo,
pergunt andoseel essabi am seI saacPor tov oltarialogo.
-Acho que não demor a.At éof im da t ar de dev e est arv oltando -
fal
ouPar dal com umaexpr essãoext remament econf i
ável ,comoadeuma
cri
ança.
-Eseusensodeespi r
itualidadeét odor eligiosoouv ocêt ambém f oi
i
nfluenci ado pel aspessoasdar egião?-i ndagouCr yshacom o ol har
mar cadoport er nur aenquant ojogav aseusl ongoscabel osnegr ospar aas
cost as.
-Receboi nfluênci asdet udoedet odos, masj ulgot udot endooLi vrodos
Livroscomor ef erênci a.
-Eusei quev ocêest ácansado.Masdápr adarum exempl o?
Abel lardonãoesper oumui topar ar esponderaopedi dodeCr ysha.Como
seaquel esdi asdef ebr enadat iv
essem si gni fi
cado,começou,ai ndaque
of
egant
ement
e,adecl
amarum deseuspoemaspr
edi
l
etos.

Ficadecr etadoqueagor av aleav erdade,queagor av aleav idaequede


mãosdadast rabal haremost odospel av i
dav er dadei ra.
Ficadecr etadoquet odososdi asdasemana,i nclusiveast erças- feiras
mai sci nzent as, têm di r
ei t
oaconv er ter-seem manhãsdedomi ngo.
Ficadecr etadoqueapar tirdest ei nst ante,hav erági rassói sem t odasas
j
anel asequeosgi rassói st erãodi rei toaabr i
r-senasombr aequeas
j
anel asdev em per manecerodi ai ntei roaber taspar aov erde,ondecr esce
aesper ança.
Ficadecr etadoqueohomem nãopr eci sar ámai sduv idardohomem.Que
ohomem conf i
ar ánohomem comoapal mei raconf i
anov ent o,comoo
vent o conf ia no ar ,como o arconf i
a no campo azuldo céu.O
homem conf iaránohomem comoum meni noconf i
aem out romeni no.
Ficadecr etadoqueoshomensest ãol ivresdoj ugodament i
ra.Nunca
mai s ser á pr eciso usara cour aça do si l
ênci o nem a ar madur a das
palav ras.O homem sesent aráàmesacom seuol harl impo por que
av erdadepassar áaserser vi
daant esdasobr emesa.
Ficaest abel ecida,dur ant edezsécul os,apr áticasonhadapel opr ofeta
Isaías,eol oboeocor deiropast ar ãoj untoseacomi dadeambost er
áo
mesmogost odeaur ora.
Pordecr etoi rrev ogáv elf i
caest abel eci door einadoper manent edaj ustiça
edacl ar i
dade,eaal egr iaseráumabandei ragener osapar asempr e
desf raldadanaal madopov o.
Ficadecr etadoqueamai ordorsempr ef oiesempr eser ánãopoder
dar -
seamoraquem seama,esaberqueéaáguaquedáàpl antao
mi l
agr edaf lor.
Ficaper mi tidoqueopãodecadadi at enhadohomem osi nal deseusuor .
Masquesobr et udot enhasempr eoquent esabordat er nura.
Ficaper mi tidoaqual querpessoa,aqual querhor adav ida,ousodot raje
branco.
Ficadecr etado,pordef inição,queohomem éum ani malqueamaepor
i
ssoébel o, mui t omai sbel odoqueaest reladamanhã.
Decr eta-sequenadaser áobr i
gadonem pr oibido.Tudoser áper mi t
ido,
sobr etudobr incarcom osr i
noceront esecami nharpel ast ardescom uma
i
mensabegôni anal apel a.Sóumacoi saf icapr oibida: amarsem amor .
Ficadecr etadoqueodi nheironãopoder ánuncamai scompr arosoldas
manhãs v indour as.Expul so do gr ande baú do medo,o di nhei ro se
transf ormar áem umaespadaf rater nalpar adef enderodi reitodecant are
af estadodi aquechegou.
Fica pr oi bido o uso da pal avral i
ber dade,a qualser á supr i
mi da dos
dici
onári
osedopânt anoenganosodasbocas.Apart
irdest
einstant
ea
l
iberdadeser
áalgoviv
oetranspar
ent
e,comoum fogoouum ri
o,oucomo
asement edotr
igo,
easuamor adaser
ásempreocoraçãodohomem.

Eranot ór i
ooquãoemoci onadost odosest avam, poisnãohav i
adúv idade
queAbel lardof alar acom ocor ação,comoseaquel aspal av raspar aele
fossem, def ato, decr etosdev ida.
-Quem f aloui sco?
-OlhePar dal , foium ami godaf l
oresta, oThi agodeMel lo.
Cryshapassouamãonor ostocom um aransi oso.
-Agor a,meuquer ido, vocêv ai comer .Est ouenf i
andocal dodecar i
dadena
suabocahát rêsdi as.Vocêt em quecomer-decr etou.
Dev agarAbel lardosent ou-senacama.Ol houem v ol t
aeobser v ouacasa.
Admi rou- al ogodesaí da,poi soambi ent eer ar úst i
co,masdeext remo
bom gost o.Tudoest avanol ugar.Madei rabr uta,pal haechãodebar ro
batidoer am osel ement os.Lembr ou-se,ent ão,imedi atament e,deAy ale
Maal alael,desuaami zade,deseumundoedesuacasa-mai sninhodo
quecasapr opr iament edi ta.
-Vocêpar eceest arol handopar aessacasacomoseest ivessenuma
outra.-É, est av amesmo, Cr ysha!Àsv ezesmepar ecequenãoexi stenem
temponem espaço.Hácoi sast ãodi stant esquepar ecem exi stirumas
dent r
odasout r
as-conf essouAbel lardoRameznum com t ãosaudoso
quedei xouat odoschei osdeadmi ração.
-Achoqueagent ev ai sedarbem.Também nossent i
mosmei oest ranhos.
Agent eest ásempr emui tomai sem out rosmundosdoquenessequeos
olhosv êem.
-Pô,car a,esãoout rosmundosmesmo!OJóci ot em r azão!Omundode
Cryshaéodai ntuição, odoJóci oéahi stór i
adaspl ant as,dosser esv ivos
edosbi chi nhosquesóapar ecem nomi croscópi ooucom asl entesda
históri
a.Eomeusãoospr ogr amasdecomput ador ,quesãoout romundo,
outrareal i
dade.
-Eoseuqual éAbel lardo?-i ndagouCr yshacom um ol harf aceiro.
-Omeuéomundo. .
.Bem, achoquenem eusei mai squal éomeumundo.
-Comoeudi sse, sent iistoem v ocê.Masagor a,meuami go, vaiabr indoa
bocapor queaív ai um poucodet ambaqui assado, bem i nocent e.Comaj á!
-disseCr y sha,f azendooqueel aador av a,queer acol ocaroshomens
numaposi çãodedependênci a.
Começouacomerbem dev agar .Seussent i
dos,apesardaf ebr e,tinham
set ornadoai ndamai sapur ados.Ogost odopei xeassadonof ogãode
l
enhaer asi mpl esment esober bo.Depoi sdei tounumar edeedor miu
algumashor as.Quando acor dou,di sse que quer i
at omarum banho.
Cryshaseopôsài déiaef alouqueer amel horel esóf azerum assei o
rápido.Ti nhamedodequeaf ebr ev oltasse.Ent retanto,asi mpl esmenção
àv oltadaf ebredei xouAbel l
ar dochei odedesej odeserabr açadoporel a.
Parael e,aquel af ebr eer aum passapor tepar aumaexi stênciamai sr eal,
ou pel o menos,em suaper cepção,um mundo mai sgr aveem suas
reali
dades.Apesardi sto,não f oit omaro banho deáguagel adaque
aquel epequenoaf luent edor i
oUr ubul heof erecia,com acer tezadeque
mai scedooumai st ardeser iai nev i
tável.
-O r i
o mechama.Masv ouat enderv ocê,Cr ysha.Mai st arde,quem
sabe, nãoé?Vocêdei xa?
Cryshar iucomoquem sabi aqueosepassav anocor açãodeAbel lardo
Ramez.
Olhouf ixament enosol hosdel e:
-Vocênãomeengana.Seioquev ocêest ápensando,masnem pense
nisso.Chegadef ebr e.Ouent ãov ocêv ai coser ,meuquer i
do.
Amul herer arealment el i
nda.Mor enadeest aturamedi anat inhacabel os
l
ongos,escor ri
dossobr eosombr os,ci nt ur
af i
na,bocagener osa,l ábios
carnudoseper nasmui tobem- feitas.Eandav adeum l adopar aoout ro
diantedeAbel lardoenquant oar rumav aol ugar .At équeseusol hosse
encont raram eCr yshademonst roucl ar ament eoembar açocom ool har
dov isit
ant e.Mei osem gr aça, sor riucom encant o, desvi
andoool har.Mas
tornou-se agi tada,cami nhando ner vosa enquant ol impav a a cozi nha.
Voltou-seeol houpar ael e.Deuum suspi ro.
-Vocêél i
nda!-di sseAbel l
ardo, olhandof i
xonosol hosdel a,alternandoa
expressão pur a daquel a const atação com a r evel ação de quão
i
mpr essionadoest av acom asuabel eza.
-Ev ocêapr eciamui toabel ezaf emi nina?-i ndagouCr yshacom l uznos
olhos.
-Écl aro.Masconheçomui t
agent equef azdecont aquenãov ê.
-Com assi m?
-É quehámui tacul padesnecessár i
a.Osanj oscaí dosconsegui ram
nosl evarpar adoi sext remos.Um éocul toaobel o.Oout r
oédecor rente
dot raumadocul toaobel o, queéanegaçãodabel eza.Eusour el
igioso.E
entreosmeusi rmãost em mui tagent etraumat izadacom obel o.
-Comoanj oscaí dos?Eanj ogost adebel eza?
-Bem, estaéumal ongahi stória.
-Fiquei curiosa!Mecont a?
-Sóum pouco, cert o?
-Porf av or!
-Vej a,São Paul o adv ert
iu sobr e os encant os que as mul her es
exerciam sobr eosanj os.Ef alousobr ei stoàsmul herescr i
stãsdaci dade
mar ítimadeCor int o.
-NaGr éci a,cer to?Pení nsuladoPel oponeso!
-É.E l á,sexo er a al go t ão f ortena cul tural ocal ,queo t empl o de
Afrodi te, erigido sobr e a Acr ópol e, er a habi tado por pr ost it
utas
sacer dot ais,queseof ereciam comoi nt
er medi áriasent reosdeuseseos
homens.
-Ent endi :o el o só er af eito se el as f ossem possuí das!-excl amou
Cryshacom car ademol eca.
-É, et aler aaf or çadaat raçãoqueasmul herespodi am exercersobr eos
anjosouespí ritos,oqueoapóst olodi sse:" Porcausadosanj os,as
mul her esdev em t eracabeçacober t
aporum v éuquandocul tuarem. ”
-Equal osi gnificadodessev éu?
-Exousi aéapal av ragr ega.Si gnificaaut oridade.E,nessecaso,dev eri
a
serum gest odesubmi ssãoef i
delidadedasmul her esaseusmar i
dos.
-Essai nterpr etaçãoéunâni me?
-Não.Nem del onge.Par a mi m el at em r azão deser .Masmui t
os
fazem obj eção.
-Vocêdi ssequeér eligioso, ent ãomer esponda:VocêachaqueoCr i
ador
cri
ouabel ezaf ísicapar aserapr eciada?-i ndagouCr yshacom v ozmaci a
eol harquasei nsi nuant e.
-Cl ar o.Nadaépar aserdesper diçado nacr iação.Vocêj áper cebeu
quedent ro do cor po os ór gãos ocupam espaços est eticament e
desor gani zados?
-Como?Vocêquerdi zerquenoi nteriordocor poaor dem édi fer
ent e?
-É.Pensenal ocal izaçãodocor ação, porexempl o!
-Ocor açãonãof icanocent ro, comov ári
osout rosór gãos!Masedaí ?
-Vej asó,ocr i
tér iodol adodedent roéoconf ortoeaf uncional i
dade.
Jádol adodef ora,t udoési mét ri
co.Asf ormasdocor poobedecem ao
padr ão do bel o,do apr eciáv el,e são har môni cas.Pr a mi m,há uma
mensagem i mpl ícitani sso.Sabequal é?
-Nãot enhoamenori déia!-excl amouel a, nãocomoquem nãosabi a,mas
comoal guém quedesej aouv irum gal ant eio.
-OCr iadorcr i
ouasf or maspar aimpr essi onarosol hosecr i
ouosol hos
paraapr eci arasf ormas-di sseAbel l
ardocom um ardecont empl ação
grataenquant ool hav apar aCr ysha.
-Lindo!Nof undoest át udoi nt egrado.
-Sót em um det alhe.Umacoi saéapr eciarer econhecer .Outr
aéal ascívi
a
dequer erpossui r.
-Nãov ej odi ferença!
-Mashá!Emui ta!
Cryshasor riu,masnãodi ssenada.Passouasededi caràssuast arefas.
Abellardo, entr
etanto,resol veuandarpel afloresta.
Enquant ocami nhav a,medi tavaem t udooquel heest av aacontecendo.
Sentiuum f ort
edesej odecompar ti
lharaqui locom el es.Af inal
,jáof i
zera
com I saacPor to.Masnof undoachav aqueI saac, porserdar egião,t
alvez
oent endessemel hordoqueosdemai s.Ent ret
ant o,noí nti
mosabi aque
tercaí doal i
,entreum gr upot ãoseletodepessoas,nãoer acasuali
dade.
Certament ehav er
ia uma conex ão ent r
et udo aqui lo,masel enão se
apressar i
aem f orçarnada.Seacont ecesseespont aneament e,acei
tari
a.
Masnãoi mpor iasuami ssãosobr eosout ros.
Ànoi tecomer am j untos.Er am pratost í
picosdol ugar ,queaessaal tura
Cryshaj ácoz i
nhavamui t
obem.Enquant ocomi am, Abellardoconsiderava
asr ev i
ravoltasquesuav idaexper i
ment ara.Apr ov eit
ouqueai ndaest ava
agradav elment eenf r
aqueci doedei xou-selev arpelof luxodeumaemoção
det ranqüi li
dadequeger almenteacompanhaaquel esquedescobr i
ram
coisasessenci aisduranteaf r
aqueza.

-Fogoaceso, moçada!Venham par acá!Est ábom àbeça-chamouJóci o,


acr escent andoqueador avaf ogo.Sem esf orçoousacr if
ício,todosse
aconchegar am em v oltadaf ogueira.
-Est ouachandoessademor adoI saacest ranha.
-Não esquent a,Abel l
ardo!El e chega a qual quer hora.É que é
l
ongemesmo.Aquit udoél onge.Par ecequeomundoaquiémai or.Tudo
égr ande-¬di ssePar dal ,sem per ceberqueest avaensinandoopadr ea
rezarami ssa.Af inal
, Abel l
ardoer adar egião.
-Gr ande?I ssoaquiédescomunal !Enãoégr andeapenaspor queé
gigant esco.Égr andepor quehácoi sasaquiem mai orquant i
dadedoque
nor est odomundot odo–af i
rmouJóci o,obv i
ament efazendoal usãoaos
mundosmi cr oscópicosqueest udava.
-Essel ugart em omai oracúmul odev i
br açõesnat urai
sdet odoopl aneta.
Àsv ezessi nt oat éasal egriasdessaCr iação.
-ACr yshat em essesnegóci os-r emendouJóci ocomoquet emer osoque
Abel lar doat omasseporexcessi vament emí sti
ca.
-Legal !-foi tudooqueAbel lardodisse.
-Ol he,par a mi m,par ecequeapl audem quem osf ez,eeu t ambém
aplaudo, écl aro.
-Par a mi m t ambém,Cr ysha.I sto aquié uma gr ande cat edral.Às
vezes, mesi nt ocomoquem par ti
cipadeum r it
ual .
-Taí .Vocêacer t
ouem chei o.Écomoest arabraçadopel av idaquev em
de t odos os l ados -di sse Cr ysha,sem nenhum r eceio de sermal
i
nt erpr etada.Par aelaer acomoseaúni caf ormadeobser varav idaf osse
aquel a.
Aoouv i
risto,Abel l
ar dot ev eacer tezadequeaquel egr upot i
nhaal ma
paraent endê- lo.Et ambém começouapensarquecer tament eaquel a
voltaàf l
orest anãot inhasi dof rutoapenasdof atodesuaf ebr et ercedi do.
Nessemoment o,domei odaescur idão,ouv ir
am av ozdeI saacPor to.A
canoadel eseapr oxi moudemanei rasuav e.EI saacPor cosi mpl esment e
nãoconsegui aesper arpar adi zerquej áhav i
achegado.
-Mi nhagent e!Tôaqui !EAbel lar do,j áacor dou?-gr i
touant esmesmode
sairdacanoaecomeçarapuxá- l
apar aapr aia.
-Estouaqui ,meuami go!Fui longe, masv ol tei.
-EseuI nhoqueeosseuf i
lhin, comoéqueest ão?Omundoj áacabou?
-Não.Sóest ácomeçando, meuami go.
-Ei,per aí
.Doquev ocêsest ãof alando?
- Num cont o não,moça. São os mundos de seu I nhoque. Se
Abellardoqui sercont ar , elequecont e.
Acur i
osidadedet odossal toucomoal uzdodi anaescur i
dãodanoi te.
Ninguém f alounada,mast odosf i
tar am Abel lardocomoquem aguar dao
i
níciodeum cl ássi conum t eatroaust ríaco.
-Daqui apoucoeucont o.MasachoqueI saacPor topr ecisacomer¬di sse
Abellardo, most randocui dadocom ocabocl oquel hesal var aav i
daepel o
qual seaf eiçoar asem mai or esesf or ços.
-Ent ão,épr aj á!-di sseJóci o,l ev ant ando- seecami nhandoat éacasa.E
acrescent ou:-Fi caaí ,I saacPor to,queeupegoal gumacoi sapar av ocê
comer .Masnãocomecem ahi stór iasem mi m.
Acomi daf oiser v i
daeI saaccomeugul osament e.Masant esmesmoque
ter
mi nasse, Cry shaf oi l
ogopr ov ocando:
-Maseaí ,v amosounãov amost erI nhoque,Abel lardo?-f alounãose
contendodecur i
osi dade,quaseant eci pandooquepoder iasai rdobaú
das f ebrisl embr anças daquel e homem que malconheci a,mas que
carregav aumai ndi sfar çáv ellev ezaepar adoxalgr av idadeem cadaum de
seusgest os.
Abellardocont out udodesdeoi nício.Quandoconcl uiu,houv esi lêncio.
Um ar repiol hesper cor reuocor po.Jóci osacudi u-set odo,exci tadoque
estav acom oqueouv i
ra.Eum sent i
ment odemer gulhonoi nusitadose
apoder oudel esei nv adi u-¬l hesoseracer tezadequeaquel anãoer auma
conv ersa sobr e cur iosi dades e mi stérios humanos,mas,apenas e
possi velment e,uma das chav es mai si mpor tant es par a se abr i
ros
depósi tosdopassadodahumani dadeeossegr edosdeseuspr ópri
os
corações.
-Pô,car a!Foisui cídi o.Esseat of oisui cídio!-f al
ouPar dalcl arament e
i
mpact adopel ahi st óriadeAbel lar dosobr eosal todosVi gi l
ant espar aas
angúst iasdaTer ra.
Abel l
ardonadadi sseem r espost a,masder ramou- senaquel epensament o.
Olhou f ixament e par aof ogo,depoi s cont emplou o céu pi ntado de
estrelas, eent ãof alou:
-Édi ferent eaquedadosVi gi lant
esem r el
açãoàdosout r
osanj os, osque
caíram com Lúci fernapr imei rarebel
ião.AdeLúci fereseussegui dor es
foiumaquedadenat urezaapenasnar cisi
sta.Elesset ornar am t ãochei os
desicom osapel ossedut oresdesuaaut o-imagem et ãocer tosdeque,
apesardecr iados,nadamai sosdi f
erenciav adoCr i
ador ,quej ul
gar am
não pr eci sarmai s se posi cionarem um l ugarde i nferioridade na
existênci auni versal.Ol haram suabel ezaespi r
it
ualecaí ram desuagl ór i
a
nomesmoi nst ante.Jáogr upodeAzazy eleSamy asa,apar ent ement e,
nãoapr esent ounenhum conf l
it
odesset ipo.El esseapai xonar am por
outros-enãoapenasporsimesmos- ,deout radimensão,ecobi çar am
umaex periênci apar aal ém dosseusl i
mi t
es.Asmul heresf or am aÁr v
or e
doConheci ment odoBem edoMaldosVi gil
antes.Osquecaí ram com
Lúciferquer iam cai rpar aci madeDeus,par aal ém doTr onoEt er no.Mas
osVi gilant esdesej aram cai rpar abaixo,par aumacondi çãoqueer a,na
hierarqui auni versal confessada, inf
eri
oràdel es.
O si l
ênci opr evaleceueni nguém f ezmai snadaal ém deol harf ixae
excitadament eof ogoquecr epit
avaadi antedel es.Par eciaqueum cer to
estadohi pnót icoospossuí ra.E,naquel emoment o,f al
arset or nouuma
i
mpossi bi l
i
dade.

ACamadadosSonhoseoAl
i
ment
odosMi
tos
Ti
veum sonhoquemeespant ou;e,quando
est
avanomeul eit
o,ospensamentoseas
vi
sõesdami nhacabeçamet urv
aram.
Nabucodonozor,l
i
vrodoprof
et aDaniel

-Oquev ocênoscont ouf azsenti


docom tudooquesei sobreosdeusese
osindíciosdesuaexi stêncianahistóri
auni ver
sal
.Desdemeni nome
i
nteressoporessascoi sas.
- Você est uda i sso,Jóci o? Que surpresa!- exclamou Abel lardo,
achandoquecaí ranomel hordosmundos.
Jóci
opr osseguiu,dizendoquenoi níci
oachav aquet udoer afrutoda
i
magi nação.Em segui daacr edi
touqueos" deuseseram astronautas".
Masdepoi sv ei
oaacharquenãof aziasentidoserdogmáticosobr eo
tema.
-Ehoj e?Oquev ocêpensa?
-Nãosei .Conf essoquenãosei Abel lardo!
-Masqual ésuai ncl inação?
-Não quer o pol emi zar ,Abel lar do.Vocêpodeest arcer to.Eu apenas
nãosei .Maspodem at éserser esdeout rasgal áxias!
-Achodi fí
cil,Jóci o, umaout raci v i
li
zaçãov i
raqui sópel opr azerdemol dar
nossacul t
ur a.Sendocapazesdev iagenst ãol ongaspel oespaço, porque
sededi carem aconst ruircamposdepousoent renós, comoosdesenhos
deNazca,nodeser todoPer u,ouem v ár iosout rosl ugar esdomundo?
Nãodápr ami m.
-Comoeudi sse,nãot enhoopi niãof ormada.Maspodeser .Àsv ezes
eupensocomov ocê.
-Pensacomoel e?Como, Jóci o?
-Àsv ezeseuachoquepoder iam seranj os,comoOAbel lardodi z.Mas
nãot enhocomof undament ari sso, Cry sha!
-Ev ocê, Abel l
ar do?Sempr epensouassi m?
-Não,Cr ysha.Nopr incípio,especi alment enaj uv ent ude,euacr edit
av a
nestamesmat eor iadeJóci o.Naquel et empoer amoda.Depoi scomecei
aacharqueessesmi toser am nomáxi moex ager osdecoi sasquehav iam
acont eci
donopassado,sóqueosper sonagensnãoer am al ienígenasde
outragal áxia, masser esdeout radi mensão, com gent edaqui mesmo.
-Masquet ev ecoi saal i
ení gena,t evesi m!Tem sal tosnosaberhumano
quenãosãocoer ent escom aev olução.Especi alment enaAnt igüidade-
disseJóci o, most randoqueer aaf eitoàquel esassunt os.
-Jócio, vocêj ál eusobr eosmapasant igos?Hámapasdosécul oXVIque
têm infor maçõespr eci sasdecomoabai xodacal ot apol arAnt árti
cahá
doiscont i
nent essepar ados,masquesópodem serv i
stosporsat élit
e,
porquehámai sdeumami lhadegel ocobr i
ndoambos,f azendodosdoi s
um aosnossosol hos.Ési mpl esment ei ncr ível.
-OlheAbel lardo, eeul iqueocar aquedesenhouomapaexpl icouporque
odel eer at ãopr eci soedi ferent e:achar a-oem f ragment osdemapas
antiqüíssimos, usadospel osf ení cioseout r
oav entur eirosdosmar es.
-Como el essabi am quehav ia doi scont inentesal isea Er a Glacial
haviacomeçadomui t
oant es?-i nqui riuPar dal .
-Par ami m nãohádúv idadequei ssoer apar tedeum acer vomui to
mai sant i
go-i nt erpôs- seAbel lar do.
-Masol heaqui .Eut ambém j ál isobr eosVi gilant eseosNephi li
ms,
eachoqueel est ambém podem t ert idoal gum papel naAnt igüidade!
-Ah, é?Eondef oi quev ocêl eusobr ei sso, Jócio?
-Com meupai ,Cr ysha.El eacr edi tav anahi stória.Ul timament eandoat é
sonhandocom gi gant es!
-Comosonhandocom gi gant es?
-Best eira, Cr ysha!-desconv er souJóci o.
-Best eira, hem?Eut ambém andosonhandocom unscar asenor mes!
-Desdequando, Par dal?
-Sei l
á!Umasemana.Dev eseri st o,Crysha.Umasemana.
Subitament e,sem darmai ores j ustifi
cat ivas par a sua mudança de
postur a, Jóci odi sse:
-Achoquenossomundosóest ácomeçandoadescobr i
rosv est ígios
desset empoant igo,quandoasci ênciasf or am dadasaoshumanospor
seresdeout raor dem,ou,comoest amosf al
ando,osVi gi
lanteseos
Nephi li
ms.Cer to,Abel l
ardo?
Abellardoachouest ranhoomodocomoJóci omudoudeopi nião.Tev eo
í
mpet odeper gunt arporque,masachouquepoder iasoarpr ov ocat ivo.
Porist o, apenaspr ossegui uconv ersando.
-Jóci o,achol egalquev ocêsei nteresseporessascoi sas.Euacr edi to
quef ui lev adopar aláporcausadeumat esequet enho-di sse.
Pardalest ava ni tidament e cur i
oso.Rev elav a um desej o est ranho de
aprenderomáxi moquepudesse.Pori st o,ol houpar aAbel lardoei ndagou:
-Equet eseéessa?
Abellardo f alou-lhes que o Di lúv i
o não el iminara o ef eito da cul tur a
dosgi gant esnaTer ra.Mesmo depoi s,ai ndahav iadescendent esdos
gigantes,comoosRef ains,osAmi nseosEnaqui ns.Edi sse-lhesque,
apesardet er em si domor tos, elessobr ev i
ver am naf ormademi t
os, esua
i
nf l
uênci asemant ev epr esent enomundo.
Cryshaest av aem est adodeest upefação.Sem secont er,indagouque
i
nf l
uênci aser am essasaqueel ef aziar efer ência.Abel l
ardo,ent ão,di sse
quemui t
ascoi sas-comoamanei radeconceberabel eza,asdi et as
al
iment ar es,abuscai nsaci áv eldepr azer ,asci ências,asr eli
gi ões,as
mági cas, aespi rit
ual idadenat uraleaconsci ênciadel ocalizaçãocósmi ca
haviam si doher dadasdaquel esser esedesuasabedor ia.Eacr escent ou
quet ambém ov ampi ri
smo,asbuscasdeexper i
ênci asdeal t
eraçãode
consci ênci aear edescober tadaci ênciadaspedr as,cadaumadaquel as
coisast i
nhasuasr aízesnaquel et empo.
JócioAr rudamost r
av ai nqui et ação,r ev elandoansi edadeecur iosi dade
sobreo t ema. E quando Abel lardo f ez uma pequena pausa,o
paleont obi of armacol ogist aapr ov eitoupar aindagar :
-Seoscar asqueest avam com Noéf oram osúni cosasesal varem,
confor me os r elatos encont rados,como f oi,ent ão,que t udo se
desenv olv euapont odenosaf etar,mesmodepoi sdoscar ast er em si do
ri
scadosdaTer ra?
Abellardooouv iucom ext remaat ençãoe, mesmonãoquer endosermai s
afirmat ivoqueobom sensomandav anãor esi sti
uef alou:
-Euacr edi toqueacul turadosNephi li
msf ezasegui nt ev iagem:Noée
seusf il
hoser am homensdaquel ager ação,eel essonhar am com aqui lo,
mesmoquet enhasi donaf ormadepesadel os.Eoquev ocêsonha,v ocê
proj etapar aadi ante.Ossonhossãoasubst ânciadoqueum di ase
mat erializar á como f ut uro.Depoi s,eu cr ei o,a pr ópr ia nat ureza f icou
mar cadaporaquel et empo,poi socami nhodet odoserv ivent esehav i
a
cor rompi do.Al ém di sso, crei oqueosVi gil
ant esUni versai seosNephi li
ms
alter aram oAr mazém deTodososSonhosdahumani dade.
-Vocêt ádi zendo" eucr eio"ot empot odo.I st oéf éouéci ênci a?
-Cr ysha,eoquenãoéf é?Eoquenãoéci ência?Ci ênci aef ésempr e
est ãoj unt as,mesmoquandosedi gladi am.Mashav er áum di aem que
todaci ênci aser áf éet odaf éser áci ênci a.Nessedi a,sesaber áqueo
i
nst int oest ápar aaani mal idadedaal maassi m comoai ntuiçãoest ápar a
opsi qui smodoespí rito.
-Per aí.Ouécor poouéal maouéespí r
ito!Mas" animal idadedaal ma"
e" psi qui smodoespí rito"nãocombi nam.
-Di scor do,Jóci o.As t rês di mensões só são separ áv eis par af ins
pedagógi cos.Masel assei nterpenet ram.
-Eoquev ocêpensaqueéaener giadoespí rito?
-Ol he, Cr y sha, eunãosei .SeiqueDeuséespí rit
o.Masnãoseioqueéum
espí rito,apesardeeuserum espí rito.Mascr eioquequant omai sa
ciênci aapr ofundaraf í
si caquânt i
ca,mai sper t
oel achegar ádedi scer ni r
umapequenaf raçãodoquesej aacomposi çãodeum espí r i
to, poiscr eio
queoespí ri
tot ambém équânt ico.
-Querdi zer:oespí r
itopodepr ofetizarpor quepassado,pr esent eef utur o
j
ásãopar ael e?Éi sso, Abel lardo?
-Cer toJóci o.Éoespaço- tempor alidadedemeucor poquemef or çaa
tent arescr ev eroquechamamosdepassado.Eéai ntermedi ariedade
ent reomeucor poeomeuespí r
itoquedáàmi nhaal masuai ncur áv el
i
nsaci abi lidadepel ascoi sasdacar needoespí ri
to.Eéosopr oDaquel e
queé,nomeuespí ri
to,quemeagr aci acom acer tezadaet ernidadee
também com aexper i
ênci adasi mul tanei dadedosmundos.Equandoeu
falodof ut uro, nóschamamosi ssodepr of eci a.
-Puxa car a,v ocêf alou como quem est ivessedi scur sando.Masem
vocêsoanat ural.Em out r apessoaeudi ri
aqueer aester eot i
pado.
-Obr igado, Par dal !Équeganheiav i
daf alando.Fal arémi nhav ocação.Eu
erapr of essordet eologi aef il
osof i
a.
-Escut e,Abel lardo,sepassado,pr esent eef uturosãoamesmacoi sa,ou
mel hor ,v i
st osdadi mensãodoespí rito,est ãoacont ecendoagor a;esea
l
eitur aqueoespí ri
tof azdof uturoépr of ecia,ent ãoépossí velf azer
profeci a.Ser iaapossi bi li
dadedev iajarpar aopassado.Ent ão, car a,oque
vocêest áf alandopodeserv erdade.
Podeserquev ocêest ejai ndomesmoaessesout rostempos,por quese
valepar afrent e,valet ambém par at r ás.
-Nadi mensãodoespí ri
toJóci o, nadaépar af rent eenadaépar at r
ás.Na
dimensãodoespí r i
to,oqueé, é.Ist oét udoet udoé.
Ficaram em si l
êncioum pouco.Depoi sPar dalsel evantou,andoudeum
l
adopar aoout ro,apanhouum pedaçodepaupodr eej ogou- onaságuas
escur asdor io.Isaacr iu,masnãodi ssenada.Cur iosacomosempr e,
Cryshaqui ssaberqual eraar az ãodor i
sodocabocl o.
-Nada, não, disseel e.
-Nada, não, nada!Oquef oi?
Isaac, dessav ez,gar galhou.
-OqueéI saac?Oqueé?-Cr yshanãogost ou.
-Nadanão.Nadanão,mana!-Er olounochãodet antor i
r.Cr ysha
nãopodi amai sagüent aroqueest av aacont ecendo.Abel lardoper guntou
aoami gooqueer a.
-Num t ôent endendonada,compadr e.A conv ersadev ocês,cabr aé
comoa Cr y sha me per gunt ando e eu di zendo:" Nada não,mana. "
Entendeu?
Abel l
ar donãosóent endeucomof i
couper pl exocom asabedor i
apr áti
ca
deI saacPor to.Ecompr eendeucomo,mui tasv ezes,umaconv ersacomo
aquel a er at ão of ensiv a par a al gunsquant oor i
so inexpl icáv elou a
gargal hadaquenãosef azsegui rdeumaex plicação.Mas,i nfelizment e,
naquel esassunt os, elenãosabi acomof azerpar asi mplif
icar .
-Dei xaeumet ermeubedel hoaqui .Sobr eonegóci oda" viagem"quea
culturadosNephi li
msf ez,seév er dade,ent ãoi ssoexpl i
car iaaquest ão
dosmi tos.Maseosdescendent esdel es,quev ocêmenci onou?Comoé
quepassar am par aol adodecá?-i ndagouPar dal .
-Fr ancament e,nãosei .Ser i
asi mpl esexpl i
carseeuacr edi t
assequeo
dil
úv i
onãof oiglobal .Sef ossem di l
úv iosl ocal izados,ent ão,dav apar a
entenderf aci l
ment e.O pr oblemaéqueeucr ei onauni ver salidadedo
dil
úv i
o.
E,depoi sdeassi mf alar ,ficoupar adoporal gunssegundos, comoseuma
l
uzt i
vesseacendi do, t
razendo- l
heàment eumanov ar efl
exão.Masj ulgou
queai ndanãoer ahor adeent rarmai spr ofundament enaquel et ema.
Entãof alouout rav ez,di zendoquemesmoquenãosepudesseexpl i
car,
i
ssonãoser iaum pr obl ema, poi sosf atoser am i nquest i
onáv eis.
-Osgi gant esf oram t odosmor tos,desdeacampanhadeJosuéat é
depoi sdor eiDav i.Oquemepr eocupamai séacul turanephi l
ími caesua
presençagi gant escanoAr maz ém deTodososSonhosdahumani dade.
-Tôcal adi nho.Bur ropassaporsabi doquandoescut asem f alar .Mas
queAr mazém éesse, cabrav iajant e?
-Éondeagent etem ossonhoseosdesej osdagent esãoguar dados
¬expl i
couAbel lardocom car adesat isfação.
-E o que acont eceu ao Ar mazém de Todos os Sonhos com a
presençadel esnaTer ra?-indagouCr ysha.
IsaacPor to,mesmot endor ecebi doexpl icação,ai ndasecoçav at odo.
Fingiaqueer am osmosqui tosqueoest avam at orment ando, mas, def ato,
sua per turbação er a out ra.E como não podi a mai s assist iràquel es
dev aneios sem cer teza de os hav er ent endi do,si mplesment e os
i
nt errompeu.
-Queéi sso?Dei xav erseent endi .Vocêt áf alandoqueoscabr asf i
zer am
um negóci oqueguar daasl embr ançadel es,mesmodepoi sdel est erem
i
dopr obel eléu?Comoéquef oi i
sso, ir
mão?
Comosempr e,port rásdasi mpl i
ci dadedeI saac,Abel lardor econheci a
um chamadoàpr aticidade.E, aoouv i-l
o, t
evequeconcor dar.
-Exat ament e, Isaac.Tem gent equechamai ssodei nconscient ecol etivo-
disse.
-Pi orouaexpl icação.Sempr eacheiquei nconsci entecol etivoer apegar
oôni buser r ado.
Abel l
ardodeuumagost osagar gal hadadohumordocabocl o.MasCr y sha
estav ai nqui eta.Quer iaqueaconv ersapr ossegui sseexat ament eonde
Isaacahav i
ai nter r
ompi do.Pori sto, foilogodi zendo:
-Masf aledoAr mazém deTodososSonhos,Abel lardo!Ar espost ado
per egri
nodot empoedaser asf oi pr onta:
-Eucr eioqueapr esençadel esnaTer radeumui tomai sdensi dade
àpr oduçãodascoi sasdoi nconsci entehumano.Ossonhospassar am a
sersonhosnãocom oqueoi nconsci entecr i
av a,mascom oqueel e
também l embr av adasmani fest açõesdo out ro mundo quei nv adi uo
nosso.
-Ent ão,osmonst rosnãosãof abr icaçõesdaal ma,sãol embr ançase
const ataçõesdel a!-excl amouCr y sha,comoset ivessesi doat ingi dapor
umar evel ação.
Desaí da,Abel lardonadadi sse.Apenasf i
xouool harnabel ezador osto
bem- f
eito daquel a quase est ranha, mas que se i mpunha no
relacionament ocomoset empo,par ael a,nadasi gnifi
casseaquant o
const ruirconf i
ançaesi nceridade.Epar aAbel lardo,er ai mpossí veldei xar
deper ceberquenascer aent reel esumaconex ãodeal maqueel enão
sabi anem comoexpl icar.Ref eitodessapar ada,t entouser essi ntoni zar
aof l
uxodaconv ersa.Ent ão,com or ostoi lumi nado,ol handopar ael a,
disse:
-É, ecom onasci ment odosNephi li
ms, passar am aexi st iranjoshumanos
sonhando e f azendo sonhar .Ent ão,essessonhosse t ornaram mai s
densosdoqueodoshumanoseacabar am pr ov ocandooapar eciment o
deumacamadapsí qui ca,ondeel esf or am ar mazenados,sur gindoassi m
agr ander edemundi al.Achoque,naAnt igüidade,quem chegoumai s
per todessacompr eensãof oiSãoPaul o, quandof aloudas" potestadesdo
ar".
-Quenegóci oéessedepot estade?-i ndagouocabocl oI saacPor t
o.
Abel l
ar do,ent ret ant o,achav aqueai gnor ânciadeI saacer a,nomí nimo,
pedagógi ca,poi sof or çav aasi mplificarascoi sas.Al ém di sso,elesabi a
quegent emai scul ta,comoer aocasodosout rost rês,àsv ezesnão
per gunt a sobr e al go que não sabe apenas por que aquel e que f al
a
apar ent a,mui tas v ezes at éi nconsci entement e,achar que aquel a
i
nf or maçãoédedomí niopúbl ico,oque, namai or i
adoscasos, nãoé.Por
i
st o, expl icouaI saac, ai ndaquesedi ri
gi ndoat odos:
-Aspot estadesdoarsãoal gunsdospoder esi nv isív eis.Éumaf or
ma
ant igadef alarquenomundoi nv i
sível hápoder esr eais.Háospr i
ncipados,
quesãoashi erar qui asor ganizadasdessemundodear canj os,quer ubins,
ser af i
ns,anj oseser esdeout r
acr iação.Mashát ambém aspot est ades
doar ,asf orçasi nv i
sí veisqueaíest ão.Nessesent ido,eucr eioqueo
Armazém de Todos os Sonhos da humani dade v irou uma dessas
camadasdef orçai nv olunt ári
a.
-Gost eidomodocomov ocêdef iniuai déia:Ar mazém deTodosos
Sonhos-di sseCr ysha,par aem segui daacr escent arquegost av ado
modocal moepoét icocom oqual Abel l
ar doseexpr essav a.
Abel l
ar dot ambém apr eciavaomodocomoCr yshar eliat udooqueel e
diziae,sobr et udo,como el acapt av aascoi sasnasênf asesqueel e
pret endi adaracadaumadel as.Aoouv irCr yshamenci onaroAr mazém
deTodososSonhos, mai sempol gadof icou.Ent ão, disse:
-Ét udooqueagent epensa, sente, sonha, desej aeaspi raespeci alment e
aquel ascoi sasquenosacont ecem quando est amosdor mindo.E eu
pensoqueossonhosdosNephi l
imsdi lataram essacamada,t ornando- a
mui tomai sv elozeampl aqueant es.
-Vi rgem Abel lar do!Eusonhoum mont edebest ei r
a.Sabeamul herda
farinha?Eur epitoaquel af arofadev ezem quando;t ôsonhando.I ssov ai
pral át ambém?Tánoest oquedoar maz ém?
-Est ási m, ami goI saac!Est álá!
Par dalouv ia aqui l
ot udo com uma cer tai mpaci ênci a.Mesmo não
sendocul tonaquel esassunt os,erai nt eligenteosuf ici ent epar aent ender
aext ensãodot emaecomosuasi mpl i
caçõeser am mui t
omai sampl as
doque, àpr imei rav ista, alguém poder iai magi nar .
-Quel oucur a,bi cho.El espegar am onossohar dwar eemel hor aram.
Pegar am onossosof t war eeof izeram f icarmai sampl oemai sv eloz,e
colocar am l inguagensej anel asnov as.Ospr ogr amasquet emoshoj e
ainda são como br inquedos de cr iança par a a gent e se di v ertir,se
compar adosaessar edei nvisív el¬di sse.
Medi ga uma coi sa,Abel l
ardo.O quev ocêest á di z endo équeel es
prov ocar am um di lúviopsí quico, umaespéci edei nundaçãodei magense
projeçõesdel esmesmosem nossasmemór iascol et ivaseat émesmo
nasnossasal mas?-i ndagouJóci o, bat endoaar eiadaper na.
-É.Masi ssot ambém t em seul adoposi tivo,embor asej amenordoqueo
malquef izeram, poi ssóéposi ti
v oem r elaçãoaquem nóssomoshoj e, e
umat ragédi asecompar adoaquem nósér amosant esdi ssoacont ecer .
-Comoassi m?Oquev ocêquerdi zer?
O ol harde Abel lardo se per deu no t empo.A per gunt a de Cr ysha o
remet er apar aaAnt i
güi dadeeseusar omas, faceseener gi as.
-Ol he,v endogent ecomoEnoque,Ay aleMaal alael ,euseihoj equea
humani dadenãoécomoj áf oi .Er epar equeel esj áv ieram depoi sda
primei racat ást rofe,aquel al ádaár voredoConheci ment odoBem edo
Mal -respondeucl arament econt empl ativo.
-Hoj ea gent eusa no máxi mo dezporcent o da nossa capaci dade
cerebr al-acr escent ouJóci o,ol handodemodoi nqui etopar aor ost ode
cadaum del es,comoseaqui l
oquedi sser af osseumadádi vadi v i
na,um
saberi nusi t
ado.Econt i
nuou:-Oquev ocêachaAbel l
ar do?Oshumanosj á
usar am suacapaci dadement alem pl eni t
ude?Ouser áqueest amosai nda
acami nhodeusar ?
Abel l
ar dool houpar aoal to,par aocéuabsur dament eest rel
ado,edi sse
que acr editav a que no f utur o ai nda usar í
amos t udo o que de f ato
recebemoscomodonsdoCr i
ador .Todav i
a,out r av ezr emet idopar ao
passado, disse:
-NoJar dim Per didoseusav at udo.Er apori ssoqueel esf alav am com
animai s,secomuni cav am com anat ur eza,v i
am anj os,ouv i
am av ozde
Deusev i
v i
am em har moni auni v ersal.Mesmodepoi sdessaquedael es
aindaer am mui t
osuper ioresanós,ment aleespi rit
ual ment e.Odom de
Cryshadei nt ui
réai ndaumai magem pál i
dadoqueel est i
nham.Mas
prest eat enção:eu não est ou f alando só docér ebr o.Fal o dament e:
cérebr o, almaeespí ri
t o.
-Descul pa, masv ocêt ádi zendoqueagent etámor rendobem pi orado?
Todosr iram deI saac,masocl imanãocompor t
av ar isosmui tol ongos.
Aquel egr upodepessoascar regav adent rodesinoçõesdoqueav idaer a
e,pel adi versidadeepel ossaber esacumul adoseespeci alizadosdecada
um del es,er anaquel emoment omel horqueomel horaj unt ament ode
pessoasqueAbel l
ar dopoder i
at eral mej ado.
-Euest oui nteressadaem cont inuarum poucomai snesseassunt o.De
fato,oquev ocêdi sseant eséquesenãof ossem el es,nósnãot eríamos
osar quét iposuni versaisquet emoshoj e?Éi sso?
-I sso mesmo,Cr ysha!-di sseI saacPor to,com car adegozação,e
acr escent ou: -Vocêt em mani adef al
ardi f
ícil,gent e.
-Descul pe,I saac.Masésócomoseif alar.Medi gaaqui ,Abel lardo,os
gigant essãoút eisquandoset ratadagent eseent ender ;t i
po,t odosos
mi tosgr egosqueaj udar am apsi canál i
seasedesenv ol ver .Éi sso?
-Sacadal egal ,Crysha!-excl amouJóci o.
-Mas,t ambém,sópr ecisamosdessesmi toshoj epor quenopassado
elesnosmol daram um pouco à i magem esemel hança del es,não é
mesmo?Ousej a,obem dehoj esóexi st epor quenosf izer am mui t
omal
ant es,cer to?
-Cer toCr ysha.Maseupensoqueessadi scussãonoscol ocouagor a
diant edeal gomui t
omai ssér i
o.Sabeoquê?Essenegóci odeque" eles
nosmol daram um poucoài magem esemel hançadel es" ,quev ocêf alou.
Isso,em si ,j áter i
asi doum gol pequaset ãopr ofundonahumani dade
quant oahi stóri
adaexpul sãodoshumanosdoÉden-di sseAbel lardo,
pondo- sedepépar aest icarocor poesent ar-seout rav ez.
-Sabeoquemei mpr essionapr acar amba?Éov ampi rismo!Oquev ocês
sabem di sso?
Abel lardoent ãocont ouaPar dalquel eranol i
v rodeEnoquequeos
Vigi l
ant eseosNephi li
ms,em suasededet eral ma,passar am abeber
sanguedeani maisedepoi sdehumanos.Eacr escent ouqueosast ecas
sacr ifi
cav am suasv i
rgensaosolpor queacr edi t
av am queoast r
oer aum
deusesemant i
nhaet ernoaor eceberosv apor esdosangueder ramado.E
falouquei ssot alvezf osseumaobsessãoger adapel osespí ri
tosdos
Nephi l
ims,que,umav ezmor tos,hav i
am set ornadoespí ritosi mundos,
conf ormedi ziaoLi vrodeEnoque.
-Vej am só:asmul her essãoconst ant esnami tologi av ampi r
esca.As
Lâmi asl á da Gr écia Ant i
ga,er am mul heres- vampi ro,met ade gent e,
met adebi cho.
-Mast udoi sso,Jóci o,v olt
adenov opar aoAr mazém deTodosos
Sonhos, porondeessasi nformaçõesv iajam!-excl amouCr ysha.
Houv eum cer tosilênci o.Cadaum del esseacomodoumel hornoassent o,
mas ni nguém di sse nada.Par dal,ent r
et anto,most rav a si nais de
i
nqui etação.Eapósl ev antar-
seeandarem v olta,sendoobser vadopel o
grupo, par oubem adi antedet odosedi sse:
-Pô,essepapocobr et udo,bi cho.Vaidat eol ogi aedapsi cologiaat éo
meucampodesaber .O Ar mazém deTodososSonhoséumar ede
aut ônomaqueexi stesobr eahumani dade!
-E aí ,seacoi saécomo Abel lardo est ádi zendo,ent ão nóssomos
cont roladosporessaspot est adesdoar !
-Ist oéi ncr í
velJóci o.Éumar edei nvisí
v eldei nformaçõesquepodeat é
mesmo al terara nossa per cepção da r eal i
dade,e a gent e nem f i
ca
sabendo-compl etouCr ysha,apar entement esem dúv idasquant oat al
possi bilidade.
-E aí ,nessecaso,eumeper gunto:quando équeanossar edev ai
cami nharpar a sero cor respondent e dessa out rar ede,no ní velda
tecnol ogi a?-i ndagouPar dal.
Abel lardoent ãodi ssequej áhav iamenci onadonaconv ersaof atodeos
anjost er em ensi nadoaoshumanosasci ênci asdaspedr as.
-El esensi nar am aoshumanosdesdeescr ev erem pedr asat écoi sas
mui tomai ssér ias.Ensi nar am queaspedr aspodi am guar darmemór ia.E
quandoeuv ejonossat ecnol ogiadei nfor maçãosebasearnopoderque
um chi pdesi líciot em dear mazenarconheci ment o, f
icopensandosenão
éor enasci ment odessamagi adosVi gi
lant esUni versais.Édi fí
cilpensar
quenão-acr escent ou.
-Eaí ?Oqueagent ef az?Nãousamai snadaquev enhadaspedr asde
sil
ício?
-Não Jóci o.Aspedr asdesi l
ício não f oram cr iadaspel osVi gilantes
ouNephi lims.
-Év ocêt em r azão,Abel l
ar do.El eséqueusar am demodoper v ersoo
queum di adev er i
aserusadodemodoút il.
-Vej a só,Jóci o,o pr of eta Dani eljá di zia que um di a o saberse
mul tipli
car ia.O pr obl emaéquenãoest amosl ivrespar ausarapenaso
queébom.Em t odobem agor ahámui tomalsendoi nfil
tr
ado.Acul t
ura
dosNephi l
imst em umaobsessão, sabequal é?
-Achoquesei , Abel l
ar do.Éocont roledet udo, nãoé?
- Cer to Cr ysha. Mas especi almente psi que at rophom. É uma
expr essãogr ega,que no Li v ro da Rev el
ação apar ece como " almas
humanas" .Lá,essaéaf ixaçãodaGr andeBabi l
ôni a,asoci edadede
Sat anail eseussegui dor es.
-Meuami goAbel lardo,essaconv ersat ámui toboa,namedi daem que
émui tomal uca.Mascomoal guém j ádi sseseéabsur do,entãoébem
possí vel .
-Equem di ssei st o, Par dal ?
-Nãol embr oAbel l
ar do.Masj áouv iissoem al gum l ugar .
-I ncr í
v el!Eu sonheicom essa mesma f rase.Fi cav ar epeti
ndo na
mi nhacabeça.
-Ah, é?Equandof oi isso, Jóci o?
-Não l embr o.Masf oiháum mês,mai soumenos.E del ápr acá
essenegóci oapar ecenami nhacabeçadev ezem quando.
-Pô,car a.Mui todoi do.Ev ocênãomedi ssenada.Achoquesonhei
também.Sóseiqueel aest áem mi m -conf essouPar dal,t omadode
surpresaecom ardeencont r ocom oi nusitado.
-Interessant e!Vocêsdoi st iver am omesmosonho, com amesmaf rase,e
elaset ornoui nsistent e.I ncr ível !Noav ião,quandov i
nhapr acá,meu
ami go JoãoPassar inho t ambém f alou a mesma f r
ase!-excl amou
Abel l
ardo, econcl uiu: ¬OlhasóoAr mazém deTodososSonhos!
-Eunãot ôcompr eendendomai snadaf azt empo.Enquant oonegóci oera
Inhoqueeseuf ilhin,tav adando.Agor acom essenegóci odeCi ênci ade
Pedr aedoAr mazém dosPesadel os,nãodápr aum cabocl ocomoeu.
Issoaínum chegaaqui naf lor est anão, né?
-Nãochegaaqui ,não, I
saac-f al ouCr ysha.
-EssaCi ênci adasPedr asémáqui na,né?Essebi choéf eit
odepedr a
quepensa.Éi sso?Mef al aPar dal , v
ocêquev oanessearmal ucoaí .
-Émáqui na,si m.Masaci ênci aj áf azessesbi chossecor rigi
rem asi
mesmoseel esest ãocomeçandoapensar .Masécl aroqueaquina
flor
est a, você,porenquant o, est ál ivredessebi cho.
-Eoquesef azdi ant edet udoi st o,Abel lardo?
-Ol he,Cr ysha,porenquant o,nada.Mascr eioquenãot enhamosdei r
aoencont rodi sso.I st oest áv i
ndoaonossoencont r
o.Eumesmosou
testemunhadequeháal gumamãosemov endopar anosf azerest araqui,
j
unt os, nessagr andepl urinci dênci a.
Abel l
ardoRamez, encant adoqueest avapel ossonsdeav es, gril
os, sapos,
guar i
basecor ujas, faloucom v ozquasesi nistraeol harfixonaescur idão
do r io Ur ubu,que não est av a apenas escur o naquel a noit e,mas
apav orant ement eeni gmát i
co.
-Essenegóci odegr andemãobot andoagent enessameassombr a.
-Assust aporquê, Isaac?
-ManoAbel l
ardo, desdequeconheci vocêmi nhav idinhamudou.
-Mudoucomo, I
saac?
-Mana Cr ysha per dimeu bar co,t ô aquino mei o do mat o,eagor a
tôfalandoem unsnegóci osquesóf alasobr eelesgent equebebeágua
delav adei ra,ou gent equecor reat r
ásdesombr adeav ião,ouque
rasgadi nheiro..
.Eunum f açoi sso.
-Mas. ..Eamão, ondeent ra, Isaac?
-Meucompadr eAbel lardo, depoi sdet udo, vocêai ndaf aladessamão?
Meu Deus,numa escur i
dão desgr açada dessa,eu não pr eciso f i
car
pensandonumagr andemãobot andoagent ej unto.Tudobem.Vocêpode
i
rpr al ácom oscabr asquandoqui ser.Masnãosegur aem mi m quando
for .Medei xaaqui quet ámel hor.
-Vocêest áar rependi do,I saacPor to?– i nst i
gouJóci o com car ade
quem sedi vertia.
-Tôenãot ô.Éot aldosepudesse,eunãoquer ia,eseeuqui sesse,não
podi ané?
-Eoquei stoquerdi zer,Isaac?
-Par dal ,i sso querdi zer:t á danado!Tô num mat o sem cachor r
o.
Ademai s, cri
atur a,Abel l
ar dov aipr al á,maseuf icoaquiassunt andoel e,
vigi ando, ar r
odi andoel e, sem dor mi r.
-Masv ocêquerdesi stir?Aindadát empo.
-DonaCr ysha, quer er,euquer o.Maspoder ,num posso.
-Mas. ..Equai ssãosuasr azõespar anãodesi st i
r?O Abel l
ar doésó
um cl ient e, I
saac.
-Sóum cl i
ente,hem?Queéi sso,Par dal?Nuncat i
v eclienteassi m.Esse
Abel lardoj áquasemor reucomi go.Eagent el euol ivri
nhodoseuI nhoque
j
unt o.At échor ei, né?Nãot enhov er gonhadedi zer ,não.Chor ei
.Onegóci o
émui toboni to.Ent ão,mesmonãoquer endof icar ,euf ico.Nãodápr a
l
ar garoAbel lardocom osseuf i
lhin.Fazpar tedosmeuspr incípios.Mas
podesert ambém meuf i
m, né?
IsaacPor toer aot oquequef altav apar ar elaxarast ensões.Todosr iam e
todosoent endi am.Emai squei sso:t odosr espei tavam suai nteligênci a
br utaeconsi der av am oqueel eacabar adef al ar.Def ato,aquel ahi stór i
a
tinhaem simesmaopoderdeseduzi redesaf iaraqual querum.Af inal,
er aahi st óri
adaseduçãomai st rágicaquej áhav i
aocor ridonopl anet a.
Pori st o, aquel esqueaouv iam nãoconsegui am f icarindi ferentes.Aquel e
maler acont agi oso.E,pel ov i
st o,t odosal iest av am i rremedi av elment e
cont ami nados. .
Al ém di ssogost av am mui todoj ei t
ocomoI saacf azi apoucodesi mesmo.
Nof undo, aoapr eciá-loporseusmodos, el esdi ziam ent enderque, di ante
degr andesbat alhas,o quesepedeécor agem eumaboadosede
i
r responsabi l
i
dade,poi sosmel hor esher óissãoosquemor rem pel as
causas,senecessár iof or,masl ev am oi dealmui tomai sasér ioqueasi
mesmos.Eel essabi am queéhor rívelconv iv ercom her óisquepensam
queoquedáv aloràsl utaséasuapr esençanapel eja.Dessemodo,o
bom her ói,naquel ecaso,t i
nhaquesercomoI saacPor t
o,quev encesem
nem bem saberporquê.
Of ogoj áest av ami nguando.Um v ent of r
iosopr av ador ioUr ubuna
direçãodapr aia.Er ahor adet entardor mir.Seéqueal guém consegui ria,é
clar o.
OLi
vrodosJuí
zos
Quantoaestesfoiquetambém pr ofeti
zouEnoque,
oséti
modepoisdeAdão, dizendo:Eisquev eioo
Senhorent
resuasmi rí
ades, paraexercerjuí
zo
contr
atodosepar afazerconvictostodososí mpios,
acercadetodasaspal avr
asinsolentesqueí mpios
pecadorespr ofer
ir
am contraele.
Judas, i
rmãodoSenhor

Ossonsdaf lor estaer am ouv idosport odos.Osci ncoqueal iestavam


pareci am est arcomeçandoasesent irpr ofundament eligados.Comopor
encant oel esseapanhar am v endoav idacom osol hosunsdosout ros,
mesmoal i,dei tados,cadaum em seucant o,mast endol ampejosdoque
dever i
a serv iverna pel e um do out ro.E sent i
am que hav i
am si do
expost osaumar evelação.
-Nãoest ouconsegui ndodor mi r-di sseJóci o,ecomeçouaseembal ar
nar ede, quer angi amagi cament e,comocant odeni narem noi tedechuv a.
-Ninguém est á, eagent esabepor quê-di sseCr y sha.
-Medeuat éumai déia!Abel lardo,porquev ocênãol êum poucodo
Inhoquepr anós?Ol i
vrinhot ábem al i,guar dadi nho.Querqueeupegue? !
¬per gunt ou, afirmando, IsaacPor to.
Antesqueoper egrinodet emposeer asdi ssessequal quercoisa,os
quat roj áest av am em pé.El enem sedeuaot rabalhoder esponder .
Ergueu- seeandounadi r
eçãoapont adaporI saac.Pegouol iv
roesai ua
cami nhodof ogo.Apanhoumai sl enha,j ogounaf oguei ra,esentou-sena
cadei radeespr egui çarqueal iest ava.Todosv ieram esesent ar
am em
sil
ênci oaoseur edor.Hav iasol enidadenoambi ente.
-Jál iumapar tepar aoI saac, nem mel embr omai squando.Nãosei sef oi
ontem ounosécul opassado.Maser asobr ecomooEt ernoprofer
iujuízo
cont raosVi gi lantesem r azãodesuat r
ansgr essãoedecomoEnoquef oi
i
ncumbi dodeanunci arael esaspal avrasdoAl tíssimo.Agor avoulerdal i
paraaf rente-di sseAbel l
ardo, em t om si ngelament esol ene.

Antesdetudoacont ecer,Enoquef oitomado, masnenhum dosfilhosdos


homenssabiapar aondeel ehaviasi dolevado,ondeel
ehavi
aest adoouo
queael ehaviaacontecido.Eleest evecompl etament
eengajadocom os
santosanj
osecom osVi gil
antes.
Eu,Enoque,estavabendi zendooGr andeSenhoreReidaPaz.Ent ãoo
Senhormedi sse:"Enoque,escribadar et
idão.Vaiedi
zaosVi gi
l
ant esdo
céuqueel esdeser taram dosl ugar essant osdocéu,queabandonar am
seudomi cí
li
o,suasant ahabi t
ação,esepol uíram com asmul her es,e
fi
zer am oqueosf i
lhosdoshomensf azem, poi sast omar am poresposas
eassi m set ornar am gr andement ecor rompi dossobr eaTer ra.Di z-lhes
que el es não obt erão r emi ssão par a seus pecados,que não t er ão
nenhumaal egrianaquel esqueger aram,quev erãoamat ançadeseus
amados, quel ament arãoadest r uiçãodeseusf il
hosef arãopet içõespar a
sempr e, masnãoal cançar ãonem mi sericórdianem paz. ”
Ent ão Enoquef oia Azazy elef alou:" Tu não obt eráspaz.A gr ande
sent ençadoSenhorj áf oipr onunci adacont rat i
.Elet eamar rar á.Enão
hav er áal ívi
o,mi sericórdiaousúpl icaat euf av or,porcausadaopr essão
quet uensi nastenaTer ra.Si m, porcausadet odoat odebl asfêmi a, t
irania
epecadoquet uexpusest eant eosol hosdosf il
hosdoshomens” .
Ent ão,t endof aladocom el e,f alouat odososVi gilantes.El esf i
car am
ater rorizados e t r
emer am.E i mpl oraram que Enoque escr ev esse um
memor ialde súpl icas a f im de que el es pudessem obt erper dão.E
esper av am queel ef i
zessequeoseumemor i
aldeor açõeschegasseat é
o Senhordos céus,poi s el es mesmos,dal ipar aaf r
ent e,est av am
proibi dosdeseapr oximardoSenhorenem mesmopodi am er gueros
olhosaoscéus,em r azão da of ensa pel a qualel esest av am sendo
j
ul gados.
Ent ãoeuescr ev iomemor ialdesúpl icaspel osseusespí ri
tos,port udoo
quet inham f eito,em r azãodeseugr andeer ro,af im dequeobt ivessem
remi ssão edescanso.E f iqueij unt o àságuasdo r io Danbadan,que
cor rem àdi reit
adomont eHer mon,l endosuasor açõesat éador mecer .
Ent ão,um sonhomev isitouev i
sõesapar ecer am sobr emi m.Ev iuma
visãodepuni ção,queer ar el
aci onadaaosf i
lhosdocéueosr epr ov av a.
Assi m queacor dei fuiaoencont r odel es.
Todosel esser euni ram epr ant ear am em Oubel seyael, queési tuadaent r e
LíbanoeSeneser .Elest i
nham asf acescober t asporum v éudev er gonha.
Assi ml hescont eitodasasv i
sõesquehav i
at idoet ambém meusonho, e
l
hes f iz saberas pal av r
as de j ust iça que r epr ovav am os Vi gil
ant es
Uni ver sais.

Abell
ardoint
err
ompeual eit
ura.
-Eu v i
sit
eiessesl ugar
esquando estivelá.Encont reiEnoque no ri
o
Dan,queaquielechamadeDanbadan.Também f ugideum Nephil
im que
mev iucomohomem água- vi
va.AyaleMaal al
aelv iv
em naspr i
mei r
as
montanhasdoLí bano.Ev iunsmeni nosentretendoum Nephi l
im num
pequeno povoado próxi
mo deondehoj eéDamasco.Também f iquei
sabendo que o nome do l ugarantes do Dil
úv i
o era Oubel
seyael.É
fasci
nant
e.
-Meu Deus,Abel l
ardo,se é f
ascinant
e?!Fasci
nant
e é uma pal
avr
a
foscapar
adescr
everisto-di
sseCry
sha.
EntãoAbel
lar
doprossegui
u.

Aquiest áol iv r
odaspal avrasquef aleiaosVi gil
ant esequeper tencem à
eter nidade.Essaspal av rassãodeacor docom El e,queéSant oeEl ev ado,
equeem v i
sãomeor denouqueasf alasse.Euper cebi em meusonhoque
est av af alando com l íngua de car ne,com o f ôl
ego que o Poder oso
colocouem mi nhabocadehomem,par aqueporel aeuf ale,af im de
ent endercom ocor ação.DomodocomoEl ecr i
ouedeuaoshomenso
poderdecompr eenderaspal avrasdoent endi ment o, também El emedeu
opoderder epr ovarosVi gil
antes,osf il
hosdoscéus." Vigilant es,eu
escr ev iseumemor i
aldesúpl i
cas,masnami nhav i
sãomef oimost rado
quesuasúpl icanãoser áat endidaenquant odur arasuav i
da.Sent ençaj á
foidesf eridacont rasuasv idas:seuspedi dosnãoser ãoat endidos.Desse
diaem di antej amai ssubi rãoaoscéus, poisEl edi ssequeosamar rarána
Ter raport ant ot empoquant ossej am osdi asnel a.Masant esdet udoi sto
assi st i
rãoàdest ruiçãodeseusamadosf il
hos:nãoospossui r
ão,poi s
elescai rãodi antedeseusol hos,mor t
osàespada.Assi m,nãochor ar ão
porel esenem porv ocêsmesmos, poi schor arãoesupl icarãoem si lênci o.
Dessemodo,a despei to desuasl ágr i
masepr ant os,não r eceber ão
nenhum benef í
ciodet odasaspal av rascont idasnol i
vrodeor açõesque
escr ev i.

Depoi sdi ssot i
v eout rav i
são,enessav i
sãoasnuv enseasnebl inasme
conv idavam,est relasi nqui etaser elâmpagosner vososmei mpel iam à
frent e,enquant ov ent osmeer gui am eacel eravam meupr ogr esso.Fui
elev adoaci madoscéusat équechegueiaumamur alhaconst ruídacom
pedr asdecr istal.Umal í
nguadef ogomer odeav aemef ezsent i
rum f orte
pav or .Dent rodessal ínguadef ogoeuent reief uilev adopel aest rei teza
deum l ugarqueset or nouespaçoso,t ambém const ruídocom pedr asde
crist al.Suasmur alhasesuacober turaer am f eitasdepedr asdecr istal,
bem comoochão.Oseut etot i
nhaaapar ênciadeest relasem gr ande
agit açãoeder el âmpagosquandocr uzam océu.Nomei odel eshav i
a
quer ubinsdef ogosemov endoem umat empest adecel este.Chamasde
fogoar diam aor edordasmur alhas;osseuspor taiser am abr asados.
Quandoent reinessel ugar , sentiqueel eer aquent ecomoof ogoet ãof ri
o
quant oogel o.Lánãohav iaum úni cosi naldev i
daoudel eit
e.Gr ande
terrorseapoder oudemi m eum i ncont rolávelpav ormepossui u.Tr emi
violent ament e,fuigr andement eagi t
ado,caícom or ost onochãoeent ão
viquehav iaumaout rahabi taçãoai ndamai ordoqueapr i
mei ra,ecada
entr
adapar
aelaestav
aabert
adi ant
edemi
m.El
aest
avaconst
ruí
da
dentr
odeumachamatr
emul
ante.

-Gent e,v ocês perceberam que essa v i


são vaide di mensão par a
dimensãoequeasnoçõesdeespaço, comoagent easent endeaqui,não
têm qualquersignifi
cadol á?Reparem,elev aideumadi mensãopar a
outr
anumachamadef ogoqueest avadentrodaprimei
rav isão,eporela
eleélançadopar adent rodealgomai or-comentouPar dal,percebendo
com suament edepr ogramadorquehav i
apontosdeconexãodeum
ambientepar aooutro.
-Windows!Quecoi salindaelouca!–exclamouJócio.
-Estouindoentão,gente.Jásãoquat r
odamanhã.Vouadi ante?-indagou
Abell
ardo.
-Nem pense em par ar-di sse Crysha,com aquela aut or
idade que
asmul her
esexercitam quandosabem queest ãocompletament edol ado
daverdade.

Suagl óriaer aexcel saem t odososaspect os,esuamagni t ude,bel ezae


espl endornãosãopossí vei
sdedescr everaosmor t
ais.Seupi soerade
fogo.Aci mahav iaest r
elaspassandoem gr andev elocidadeer elâmpagos
cruzav am oespaço.Sobr eelehav iaumacober turadef ogoar dent e.
Cui dadosament e,ol heiol ugarev iquenel ehav iaum t r
onodegr ande
exal tação.Suaapar ênciaer acomoadogel onoi nverno,enquant osua
circunf erênciaseassemel havaaobr i
l
hoqueci rcundaosol .Ent ãoouv ia
vozdeum quer ubi m.Desobot ronoemanav am riosdef ogoar dente.Era
i
mpossí velcont empl ar.Então,Um com gr andegl óri
asent ou- sesobr eo
trono.Suasv est esbr il
havam mai squeosoleer am mai sal v asdoquea
nev e.Nenhum anj oer acapacitadoaent r
arnol ugarpar av er -
LheaGl óri
a
eaRef ulgênciadeSuaf ace,nem t ampoucoqual quermor talpoder i
a
cont empl á-Lo.
Fogoar dentehav iaàSuav olt
a.Também al gocomoum gr andei ncêndio
ardiaàSuaf rent e.Assi m,nenhum dosqueOcer cav am poder iaDelese
apr oximar ,eer am mi rí
adesdemi rí
ades.Par aEl enãohav iaconsel hos
sant os.Nenhum dos sant if
icados que O assi sti
am saí am de Sua
presença, nem dedi a,nem denoi te.Euest av amui toàf r
ente, com or osto
cober t
oporum v éu,et remia.Ent ãooSenhor ,com suapr ópr iaboca,me
chamouedi sse:“ Aproxima-te,Enoque, ev em” .Ent ão,Elemeer gueueme
fezchegarpr óxi moàent rada.Meusol hoscont inuav am vol tadospar ao
chão.

-Vocêssabem,di
ant
edeumav
isãodessas,comoéqueal
guém pode
l
ev ant aracabeça?Essav isãodeDeusmef azquer erserapenasuma
cri
at ur apar apoderador á- Lo.Éumapenaquear eligiãoapr esent e,na
mai or i
adasv ezes,um deust ãosem gl ór i
a,tãopequeno,t ãodi stant ede
Deus.Tal vezsej apori ssoquegent equepensanãosesi ntaest i
mul adaa
ador á- Lo.Maspar aEsse, par aoEt erno, sintov ontadededobr arosmeus
j
oel hos.
E,aodi zeri sto,Cr ysha,sem esper arconsent iment oouconcor dânci a,foi
sej ogandocom or ost onaar eiabr ancadapr ai aeal if icouem si lêncio.
Abel lar dopar oual eitura.Ent ão,um aum,el esf oram f azendoamesma
coisa.At émesmoI saacPor to,mei odesaj eit
adament e,secur voucom
cl
ar ar ev erênci a.
Ninguém f alou ou f ezor açõesaudí vei
s.Ent regaram- se ao si lêncioe
assimf icar am pormui t ot empo.Ent ão, Cryshasel evant oudochão:
-Sint oquenascipar av iv erest emoment o.Separ t
iragor a,seiqueachei
osi gni ficadodemi nhaexi st ênci a.Est oupr onta-di sse.
A gr av idade e a sol eni dade daquel a hor a er am i mpossí veis de ser
descr i
tas.Ni nguém quer iaf azerout racoi saanãosercont empl ar,através
dosol hosdeEnoque,ai ndescr itibili
dadedaquel esl ugar esapav orant ese
subl i
mes.
Odi aj ámost rav asuaspr imei rasl uzes,masnenhum del essent iasono.
Eracomosecr onos,ot empoquesemedepar aaf r
ent enal inearidade
quev aidopassadoaof ut uro,subi tament et i
vessesi dosuspenso.El es
ti
ver am umapequenai déi adaet er nidadeeael asehav iam af ei
çoado
mai sdoqueaqual querout rapai xão.
Eracomoset odasasper gunt ast ivessem si dor espondi dassem que
houv essenecessi dadedeexpl icação.E,sobr etudo,l heser acomum uma
percepção.Al i,àsmar gensdor ioUr ubu,eleshav iam v i
st oar efulgênci a
dal uzdoCr iadordoUni v er soehav i
am descober toquem el eser am.Foi
só depoi s de se r ef azer em do col apso par a dent r
o do subl i
me que
Abel lar do, sem f azerper gunt as, pr ossegui ual eitura.

EntãoEl esedirigiuami m edi sse:"Ouv eenãoteme, Ój ust


oEnoque, pois
tuésescr ibadaj ust
iça.Aproxima- t
edemi m eouvemi nhavoz.Vaiedi z
aosVi gil
antesdoscéusquet eenv iaram paraqueintercedessesporeles.
Tuf ostefeit
opar aorarpeloshomensenãooshomensport i
.Dizaeles:
'
Acasonãof ostesv ósosqueabandonast esasant idadedoscéusque
duram par asempr eparavosdei tardescom mul heres?Acasonãof ostes
vósosquet omast esparav ósout r
asf i
lhasdehomenseasdesposast es,
eassi m agi st
escomoosf i
l
hosdaTer r
aeger astesumager açãode
gigantes?Sim,v óssendoespi ri
tual,santo,epossuindov idaeterna,v
os
poluíst
escom mul heresecom seusangue,sucumbi ndoaosdesej osdo
sanguedoshomens,eassi m agi st escomoaquel esquesãocar nee
sangue.El es, t
odav i
a, mor r
em eper ecem.Poressar azãoéquedeiael es
mul her es,af im dequecom el ascoabi tem edel ast enham f i
lhos,eque
i
st oacont eçasobr eaTer ra.Masv ós,desdeospr i
mei rost empos,f ostes
feitoespi ritual ,possui ndov i
daet erna,enãof ost essuj eitoàmor t
e,par a
sempr e.Pori sto, eunãov osdei esposas, por que, sendoespi ri
tuai s, vossa
habi taçãoénoscéus.
Agor a,gi gant esf or am ger adosdeespí ritoecar ne,eser ãochamadosde
espí ritos mal i
gnos e a Ter ra ser á sua habi tação.Espí rit
os mal ignos
proceder ão de sua car ne por que el es pr ocedem das al tur as,dos
Vigi l
ant es,cuj aor igem desdeoi níci of oisant a,eesseer aof undament o
desuasexi stênci as.Pori sto,v ossosf il
hosser ão espí rit
osmal ignos
sobr eaTer ra;eespí ritosdeper ver sidadeécomoser ãoconheci dos.A
habi taçãodosespí ritosdoscéusser ásempr enoscéus,massobr ea
Ter raser áahabi taçãodaquel esquedev ósf oram ger adosequeser ão
espí ritost er ritoriai s,por quef oram nasci dossobr eaTer ra.
Osespí r
itosdosgi gant esser ãocomonuv enssobr eaTer ra,eassi m eles
opr imi rão,cor romper ão,cai rão,guer rear ãoef er i
rãoaf acedaTer ra.Eles
ser ão ar azão demui tasl ament ações.Não seal i
ment ar ão ev i
verão
sedent os,el esser ãopr esosenãopoder ão,porum t empo,sel evantar
cont raosf i
lhosdoshomensecont raasmul her es,masassi mf arãonos
diasdamat ançaedadest r
ui ção.
Quant oàmor tedosgi gant essobr eaTer r a,seusespí ri
tosdei xar ãoseus
cor pos,esuacar ne,queéper ecív el,f i
car ásem j ulgament o.Ef icarão
assi m at éodi adagr andeconsumação,quandoadest rui
çãoacomet erá
osVi gilant eseosí mpi os’.
Quant oaosVi gi lant esquet eenv i
ar am par aqueporel esi nter cedesses,
diz-lhes:' Noscéusv ósest ivestes,masav ósnãof oram r eveladosos
mi st ériosmai spr ofundos, todav i
aapr endest essegr edosr epr ov adoseos
ensi nast es às mul her es;na dur eza de v osso cor ação,e poresses
mi st érios,mul her esehomensmul tipli
car am mal dadessobr eaf aceda
Ter ra’.Por tant o, di z-l
hes: '
Nuncat erei spaz! ''
'
Depoi s di sso f uiel ev ado a um cer tol ugar ,onde os anj os t inham
apar ênciadef ogo ar dent e,masquando desej av am,t omav am mui tas
apar ências,mesmo de homens.El es me l ev aram par a um l ugar
elev adí ssimo,par aumaal t
amont anha,cuj ot opoal cançav aoscéus.E
nasext remi dadesdol ugareuv iondeal uzer af or madaeonder odosos
relâmpagoser am nasci dos.Er aum l ugarpr ofundí ssi mo.Ent ãoel esme
erguer am at éum r iodeáguasef erv escent es,ev it ambém um gr ande
fogonooest e,ondet odosospor es- do- solsãoguar dados.Ent ãocheguei
aum r iodef ogoqueseesv azi avaem um gr andemar .Ent ãoeuv it odos
osgr andesriosatéquechegueiaum l ugardegr andeescur
idão.E
chegueiaolugardamigraçãodetodacarne,eviamont anhadatr
isteza,
deondeosi nvernospr
ocedem,evitambém olugarondeestãoasfontes
doabismo.Euv iasbocasdetodososri
oseconheciagar gant
adet odos
osabismos.

Par dal seer gueuedi ssequepr eci savar espi rar.Todosent ender am.Af inal,
nãohav i
ani nguém al iquenãoest i
vessesobomesmoi mpact o.Ent ão,
IsaacPor tosuger iuquepegassem ol ivrinhodosmi stéri
osdeEnoquee
fossem r i
oabai xonacanoaat éal gum out r
ol ugar .Er asópar apegarem
um v ent oequem sabemudarum poucodeambi ent e.Cr yshaf oiatéo
i
nt eriorda casa e v ol t
ou com uma bol sa de mant iment os.Par dal,
i
nsepar ávelqueer adeseunot ebook,apanhou- o;eI saacPor t
otratoude
agar rarsuabol sinhadeut i
lidadeseumapequenasacol a,naqualpuser a
algumascoi sasquehav iaresgat adodeseubar co.
-Euconheçoum l ugarmar avilhosoaquiper t
oondej ácol oqueial guns
colet oresdemat erialbi ológico.Achoquev ocêsv ãogost armui t
o-di sse
Jóci ocom ardeexci tação.
Par ti
r am del áecont or naram NasaLhi My ak.
-Deondeéquev em onomeest r anhoqueder am aessel ugar ?
-Vej asó, Abel l
ar do.Opov odar egi ãodi zqueaquif oient erradoosegr edo
deum chef enat ivoequequem oachardescobr i
rásuasobr as,oquef ez
debom edemal ,eum gr andet esour o.Di zem queháunscódi gos
escul pi dosnot roncodeal gumasár v oresequequem souberr euni-los
saber áoqueesser eif ezdebom edemal ,et erát ambém omapado
tesour o.
-Eal guém j áv i
uessasmar cas, Cr ysha?
-Tem gent equedi zquesabequal éosegr edo, mast em medodef al
ar.
Elesdi zem queser ev elarem ser ãomor tospel osdescendent esdesser ei
,
queai ndav i
vem numat ri
bol ocal izadaháumasduashor asdaqui .
-Ev ocêsj áestiveram nessat ri
bo?
-Jápassamosper to,masachamosquenuncadev eríamoschegarl á¬-
dissePar dal
.
-Vont adeeuj át ive, masessesdoi shomensv alentesaínuncadei xaram -
falouCr y
sha, olhandopar aJóci oePar dal .
-Vocênãot ápensandoem i rl ánão,t á?Nãobr incacomi go..
.Medi z
quev ocênãot á-f alouI saac, com osol hosf ixosem Abel l
ardo.
-Nãosei .Mast em al goaquinessel ugarquemepassaum sent iment o
deaf inidadecom oqueest ouv iv endo.Nãosei explicar .Ésói sso.
-Ébom ser ,
né?Sev ocêf or,medi zqueépr aeupul arnaáguaenadarpr a
beira.Num v ounem mor t
inho.Vounada!Met i
radessa,t á?Depoi s,t á
quent epr acar amba.Quesoldanadodequent e.Seum cabr adaquimor r
e
ev ai proinf erno, pedeum mi nut inhopr av oltarsópr apegarum agasal ho.
Riram deI saacPor toecomeçar am adesceror i
oem di r
eçãoaol ugar
ondeasár voresest avam mar cadas.Abel l
ardodi ssequenãopr eci
sav ai r
atéat ri
bo, masdarumaol hadinhanasár voresnãof ari
amal .
Aochegar em nol ugardescer am dacanoaai ndabem l ongedapr aiae
foram andandopel aságuasr asas, poi snaquel el ugaraar ei
asecaest ava
bem l onge.Puxar am acanoapar aaar eiaeol har am si l
enciosament eo
l
ugar .Aar eiaer abr ancaef i
na,r asgadadedent ropar af oraporr aízes
secas e f rondosas que ai nda r ecl amav am o seu r econheci ment o na
histór i
adol ugar .Ocenár ioerabel í
ssi mo.
-Éi mpr essi onant ecomoessasar eias,dependendodol ugar ,aindat êm
um chei r
of or t
edesul facom enxof reepódecaf é.
-Meu Deus,Abel l
ardo!Eu si nto essechei ro aquinar egião desdea
primei rav ez ,masnuncat inhaconsegui dodef i
ni rosar omas.Comoéque
vocêr euniuesseschei r
ospar aexpl icaresseaqui ?
- Não seiexpl icar. Mas é como se cada um del es f osse se
fragment andodent rodemi m àmedi daqueosdesej odi scernir.
-Desdequandov ocêest áassi m?
-Desde meni no t enho um excel ente ol f
ato,Par dal.Acho que é o
l
adoi ndígenadami nhaf amília.Masnosúl ti
mosanos,eespeci alment e
depoi sdot ranspl ant eedeMar iaFl ordeCr i
sto,quef iquei mai ssensí vel.
-Poi s é,v ocê at éf alou pr a car amba nos seus dev aneios que t ava
sent i
ndoum chei rodepó,com umat aldet âmar a.Fal out ambém nuns
cedr oscom pi nhas.Seil á,erachei rodet odoot ipo.Echei rodemul her ?É
bom dol adodel á?
-OI saacsópensanaqui l
o?
-Ev ocêquerqueeupenseem quê,Cr ysha?Medi z ,Abel l
ardo,como
sãooschei r
osl á?
-Eunãopossodi zercomosão,I saac.Sóconheciochei r
odeAy al.O
cheirodel aécomoamendoei raem f lor.
-Sei não.Essamul hertocouv ocê?Di zquenão, diz,mani nho.
-Tocousi m.Mui tagent emet oca.Est ouaber to.Masnãoécomov ocê
estápensando.
-Chega de v iagem,I saac Por to.At é par ece que v ocê quercasaro
caracom el a.
-Num souessescabr asquel êem al ma.Psi cól ogo,né?Sounão.Mas
num ent endoporquev ocêf oiaúni caaquiquenãogost ou.Seinão,
hem!
-Dei xadeserbobo, IsaacPor t
o.
Vendooembar açodaami ga,Par dalf oil ogodi zendoqueaent r
adadev i
a
sernadir
eçãodeumapequenatr
ilhaquesaí
adaar
eiaparaaf l
orest
a.
Passadoomat or
ast
eir
o,asár
vorescomeçar
am af
icarf
rondosas,eo
l
ugarseencant
ou.

AsÁr
vor
esNephi
l
ími
cas
Conheçoolugarem quehabitas,ondeest
áo
tr
onodeSat anás,
equeconser vasomeuNome,
enãonegasteaminhafé...ondeSatanáshabita.
ONome, noApocali
pse

Asár voreser am i mensas, lindaseem gr andev ariedade.Er aum j ardim de


vegetaçãogi gant esca,queem suai mponênci af echav aol ugar,comose
aquil
of ossemai sdoqueum pont oqual querdaf lorest a,fosseuma
refer
ência.
-Que est r
anho esse l ugar !-di sse Jóci o,par a ent ão concl uirque a
vegetaçãoer adi versademai spar aserent endidacomonat ural.-Par ece
queasár vor esf oram pl antadasaqui .Massef or am, dev et ersidohápel o
menosunsci nqüent aanos.Ol hasóessacast anhei ra.Eocumar u.Ea
maçar anduba.Ol hasóessasapopema.Eapr eciosaeocedr o!MeuDeus,
olhasóaquel epédei t
aúba.Eat éol our o-bostaéant i
go.Émui toest ranho.
-Ih!Quenomeesqui sito.Lour o-bosta?Oqueéi sto, I
saac?
-Éonomedaár vore,mana!Nãot enhocul pa,não.Quandonascij á
chamav am obi choassi m,ecom r az ão.Ochei rinhoquesaidel aquando
cortaéigual zi nho. ..Descul pa,tá?
-Tábom, jáent endi .
Então,cont inuar am mat aadent ro.
-Peraí.Est ousent i
ndoquei ssoaquiésóumat ril
haf al
sa,par anost i
rar
docami nhov er dadei ro.Vamosv oltarqueeuquer ov erumacoi sa.Sent i
umacoi saest ranhanaquel elugardasár vores.
Retomar am aol ugardasár vores,conf ormeai ntuiçãodeCr ysha.Eal i
,
cuidadosament e,exami naram cadauma.Foient ãoqueJóci oper cebeu
símbolosdesenhadosnosgr andesf ungosquehav ianumadasár vores.
Eram símbol osdi scretos,quasecomosef ossem obj et odemanut enção
regular,
apenaspar agar ant i
rquecont i
nuariam sut i
sosuf icientepar anão
serem vistosdesaí da,ecl arosobast antepar aser em l i
dosporquem os
notasse.Oqueal iencont raram nãof aziasent ido.
- É quadr adi nho, r i
squinho, ci squi nho, xi s, mei a por ta, risquinho
bêbado, caixãozi nho,seil á.Quem f orl êi ssov aif i
carbi rut i
nha.Met ira
dessa, tá?
-Ésódescobr i
roqueel assi gnificam, Isaac.Depoi séf ácil.
-Sei .
..Masedaí ,Jóci o?Vocêsabel er ?
-Nãosei ,masdesconf i
oqueoPar dal podenosaj udar .
-Euest oupensando.Achoquej áv iistoem al gum l ugar .
-Vi usi m, Pardal ,
quandoer ameni noeescr eviabest eira.
-Não.Euj áv i i
stoem out rol ugar ,Isaac.Achoquef oi nomeucomput ador .
Jásei , sãosí mbol osdecr i
pt ogr afia.Voul ánacanoapegarmeunot ebook
¬dissePar dal,saindocor r
endosozi nhonadi r
eçãodapr aia.
-Essecabr aédoi do.Lev aocomput adorpr aondev ai .Porqueel ef oil á?
Agor at ômal .Ocabr af oisó.Nãoconsi gof i
caraqui .Voul á.Podeser ,sei
l
á, tôi ndo.
-Est oui mpr essionadacom oI saac.El er eclamacom omel horbom
humordomundo,t em medodet udocom amai orcor agem possí v
el,não
ent endenada, sabendodet udo, et áf or adet udo, maséopr imei r
oaest ar
dent ro.
Ficar am al i
,sent adossobasgr andesár v
or es,aguar dandoqueosout ros
voltassem.Enquant oi sto,f alav am que nada l hes t i
nha si do mai s
signif i
cat ivonav idadoqueaexper i
ênci adanoi teant erior.
-Sedependessedemi m,v ol tar
ial ogopar al á.Masachoquenuncamai s
vouv oltar.Est oubem mel hordesaúde,sódouumast ossidinhaseàs
vezesai ndamesi nt oum poucot ont o,masest ouf icandobom.
-Masv ocênãodi ssequeEnoquei apedi rper mi ssãopar alevarv ocê
com el e?Ent ão,seessahi st óri
anãof oiapenasum del íri
odef ebre,v ocê
chegar ál á.
-Ol heaqui ,Abel l
ardo, euachoquepodet erum out romei odev ocêf azera
viagem.
-MasqualJóci o?Sóf uipor quef oit udoespont âneo.Desdeot ranspl ant e
atéoaci dent enobar coouaf ebr e,f oitudonat ur al.Sef orçarabar r a,
temoquenãov áenem agr adeopat rocinadordasmi nhasv iagensat é
agor a.
-O quev ocêest ádi zendo?Queseagent ei nduzi ssesuai da,dando
yauascapar av ocê,oucogumel osal ucinógenos,t em um bocadoaquina
região, vocênãochegar ialá?
-Issomesmo,Cr y sha.Sef izessei sso,euest ariausandoosmei osdos
Vigi l
ant esedosNephi lims.Est ar i
ameut il
izandodascoi sasqueel es
usar am par ai nduzi rasmul her esaodel í
ri
o.Jái magi noueuchegandol á
alterado?Nem pensar !Al ém di sso,euacho que,set udo o quev ié
verdadei r
o,est ou nas mãos Del e,e El e não pr eci sa me sensi bi l
i
zar
artifi
ci alment epar amel evarat élá.
-Sabequenãoi af alarnada,maschegueiapensarnessapossi bi
lidade.
Vouserf rancocom v ocê.Chegueiatéapensarem col ocaryauascano
teusucodecupuaçu,casov ocênãov iaj
assemai sporcont apr ópria.
Estousendosi ncero.
-Cr eio que est át udo i nt
erl
igado.No f im,até o que a gent e está
fazendoaqui t
em av ercom oout romundo.VocênãoachaAbel l
ardo?
-Você acr edita nisso,Cr ysha? É provávelque não.Acho que são
coisasdiferentes.
-Porque, Jócio?
-Nãosei .QueAbel l
ar donãomel eveamal .Av i
agem édel e.Eseér eal,é
sópar aele.
-Ver emos-di sseCr yshacom ardepr eocupação,especialmentepor que
nãoquer i
aqueAbel l
ardosesent i
ssemalcom asdúv idasqueJóci o
mani fest
av adev ezem quando.

Abellardo não f alou nada sobr e as dúv i


das de Jóci o ou sobr ea
possi bil
i
dadedequeaquel asár vor esmi steri
osast ivessem al gumacoi sa
av ercom omundoant igoeabat alhacont raadegr adaçãodacr iação.
Apar entement e,nãohav iaqual querr elação.Hav ia,ent retanto,em sua
ment e,umaquest ão:el enãoconsegui aacr editarquea" unanimidade"
quehav iam consegui dof ossenat ural,especi alment epor quenot araalgo
estranhonomodocomoJóci opassar adef r
asescom " nãosei "para" eu
crei
o"com t antaf acili
dade.Pori st o,pergunt ou:
-Jóci o,quandoagent ecomeçouaconv ersar,v ocêescav amei oduvidoso
sobr eami nhahi st ória.Der epente, vocêpassouaconcor darcomi goeat é
mesmoausarapal av r
a" creio".Oquehouv e?
Jócioapenasdi ssequesent ir
aum pequenot remornacabeçaequedal i
paraf rentetudof icar aclar oem suament e.Ent ão, disse:
-Masseéabsur do, entãoébem possí vel.-Abel l
ar donadadi sse.Apenas
oouv i
ucom arr eflexivo.
-Estamosaqui !Quem t áv ivosempr eatrasa!-gr i
touof aceiroIsaacPor to.
-Achar am?-i ndagouJóci o.
-Écl aro,com agent enãot em er ro-di sseocabocl o.
-Então, vamosl á, Par dalzinho.
-Calmi nha,donaCr ysha.Ocabr at áagi t
ado.
Pardalf al
ou quenão ser iar ápido,poi shav i
ano mí nimo,umascem
formasdi f
erent esdesi mbol i
zarecr i
ptogr afarcoisasem seucomput ador .
Et ambém sepr ot egeudecobr anças,dei xandocl ar
oqueel enãoer a
especi al
istaem cr i
pt ograf i
a.Ent ão,f oitent ando,l i
nguagem al inguagem,
símbol oasí mbol o, ecomeçouaf icarner voso.
-Cal ma.I ssoaquinãoénada.Est amossósegui ndoi ntuiçõesenos
dandoachancedesermenoscer ebrais.Ésói sto,ami go-di sseJóci o,
desej osodeacal maroami go.
Cryshaabr i
usuasacol aedi stribuiuaspupunhascozi dasquet rouxer a.
Comer am com cal maet ent aram nãodei xarPar dalai ndamai st enso.
IsaacPor todi ssequei aat éomat i
nho.Osout rosfi
car am em si lêncio.
-Comoéqueé, seuPar dal zinho?Jáf ui,
jáf i
zej ávol tei.Ev ocêai ndat áaí .
Nósv amosf i
caraqui atémanhã?Eunãof ico,não,mani nho.
-Agüent aaí !Est ouquasenof im!
-Tamosesper ando, masnãoabusa, tá?
-Achei !Agor at emosque col ocart udo na seqüênci a em que est ão
escritas.
Tem queserot r
abal hoaocont r ári
o.Local izoosí mbol oaqui .Um aum.
Agor at enhoquebot arnocomput adornaor dem queel esest ãonaár vor e.
Vai demor arum poucomai s.
-Vai com cal ma, i
rmão.
-Tôi ndo, Jóci o!
Enquant oi sto,Abel lardosel ev antouecomeçouacami nhar ,ent rando
namat asem dest ino.Andouunst rezentosmet rosnamat af echadaese
j
ogoudej oel hosnochão.Al i, supl i
couaoDeusdeEnoque, aoEt erno, que
nãooi mpedi sseder etornar .Edi sse:
-Nãosei porquemet roux eaqui , masdêum si gnif
icadoat udoi sto.Eme
most reocami nho.
Entãov olt
ou.
-At équeenf im!Quecoi sa.Vocêf oiev olt
ou.Mi lagr e.Enãopr ecisou
demi m.Par abéns.
-Vocêsabi a,I saac,queéoúni cocar aqueeuconheçoquepodef alaro
quequi serquenãomagoani nguém?Sabeporquê?Por quev ocêdi zo
quequer ,masconsegueconv encert odomundoqueébr i
ncadei ra-di sse
Crysha, r
efer i
ndo- seài rrev er ênci adocabocl o.
-Achei !Achei !Est áaqui , gent e.Vej am só.
Pardalv ir
ouocomput ador ,pr ot egendo- odai ncidênci adosolnat ela,
paraquet odospudessem l eroqueest avaal i
.Leram j unt os.
-Mal uqui ce!Nãof azsent ido.Nadaf azsent ido-di sseJóci o-Vej asó.
Primei ro,seéal goi ndígena,comoéqueossí mbol osest ãonopr ograma
docomput ador ?Eseest ão,ent ãoéporquegent ecomoagent ebot ou
i
ssoaí .Eseéassi m,épapo,ébr incadeira,nãol ev aanada,ésópar a
i
nglêsv er.
-oquev ocêacha, Cry sha?
-Seil á,Abel lardo.Masachoque,j áqueagent eest áaqui ,ent ãonão
custanadat ent aracharoqueessecódi gosi gnif
ica,ai ndaquesej apr a
gent esedi vertir.
-E seo segr edinho f oro Por cão?A gent ecor re,né?Seinão.Ol ha
av isagem, pov o!
-Táf ugindo, Por ti
nho?
-Tôcui dandodoquemamãebot ounomundo, donaCr ysha!
-Euachoquedev emosv eroqueéi sso.Concor docom Cr ysha.
Depoi s de Abel lardo t erf alado,t odos se er gueram e começar am a
andarsegui ndoasi nst r
uções.
-Per aí,pov o.Tôi ndoj unt o.Seil ásev ãopr ecisardeaj uda:Mepõenessa,
tá?
Ef oram segui ndoasi nst ruções.Vi ram opr imeirosí mbol o,escul pi
do
numaár vor egi gant esca.Depoi scont aram demai sdemi lár voresdo
mesmot ipo,em seqüênci a.Ent ãochegar am aumapequenagr uta,onde
l
er am: Conomogi o.
-Ent raaí ,Isaac!
-Ent rav ocê, mul her .Porqueeu?
-Équev ocêémagr inho.
-A cul panum émi nhadev ocêsergor do,Jóci o.Vaiv erquev ocêé
oPor cãoqueossí mbol osf al aram.
-Euv ouv er.
-Nossa,mano!Com est et amanhãot odo,v ocêv aif i
carengat adoaí ,
Par dal.Quandosai ul ádedent ro, Pardal olhouf ixopar aIsaacPor to:
-Agor a,ami go,éasuav ez.Est áescr ito aqui,ol hesó!São dezoi t
o
galhospar aci manest aár v or eenor mequeest ásobr eagr uta.Vál á,Isaac.
Vocêéquem sabesubi rem ár v or eaqui -disse.
-Ai ,meuDeus.Láv oueu.Masébom.Sederer rado,j át ôl áem ci ma.
Subi ucom umahabi l
idadedei mpr essi onar .Ef oicont andogal hoagal ho
nadi reçãodo" olhi nhodaár v or e",comodi zopov odar egião,f azendo
referênci aao t opo, acimadacopa.Quandochegouaot opo, disse:
-Éaqui mesmo.Tácer t
o.Tôv endoobi chol áembai xo.
-Ent ãov êseháal gumacoi saaínot opo.
-Tem um bur acoaquinool hinho,mana.Masnãov oumet eramão,não.
Sei láset em cobr a? !
-Isaac, vocênãov ai negarf ogoagor a,vai?
-Ol ha aqui ,Par dal .É mel hornegarf ogo que sai rdaquique nem
oAbel l
ar do,car regadi nho.Pi cado,não.Ni nguém f alouem enf iaramão
em nada.
Emesmosenegando,enf iouamãonobur acodaár vore,l
ánoal to,bem
not opodel a, egr itou:
-Ai !
-Oquef oi ,Isaac?
-Achei obi chinho, compadr e.Achei !
-Oqueé?
-Paci ência, cabr abom.Agor av oudescer .
Lá v eio el e, bem dev agar ,v alori
zando cada gal ho, desl izando
suav ement epel ot ronco.Quandochegoubem per todochão,si mul ouum
ataquedocor ação,masni nguém sei mpor tou.Recl amoudaf al tade
solidar i
edadeedi sseque, sef osseoAbel l
ar doquet i
v essesesent idomal ,
Cry shaj át eriacor r
idopar aaj udar .
-Dei xedepal haçadaedesçal ogo!-f oitudooqueCr yshadi sse.
Era um mapa.Ler am cui dadosament eer esol ver am compar á-lo com
osmapasdar egi ão.Par dalabr iuem seucomput adort odososmapasdo
l
ocalquet inhaem seusar qui voseoscompar oucom oquehav i
am
achado.Foiquando Abel lardo not ou que do out rol ado do papel
amar elado hav ianúmer os.Par dal ,ent ão,di ssequeachav aqueer am
refer ênciaspar aal eit
ur adomapa.Masj áest av aescur ecendo.
Ent ãodeci di ram v ol t
arpar acasaenodi asegui nt er etomarapr ocur a.
Afinal ,o di at i
nha si do mági co,mas est av am t odos exaust os e
preci sav am descansar .
-Nossa!Cadêacanoa?
- Você escondeu essa canoa,não f oi I saaqui nho? - per gunt ou
Cry sha, comoquem di z:porhoj echega, vamosl á, pár adebr incadei ra!
-Num soumal uco.Num br i
ncodeescondercanoa, não.Ouv ocêachaque
quer of icaraqui ?!Jámeper dinessasemanacom Abel lardo, seuI nhoque
eosseuf i
lhi n, mai sdoquenami nhav i
dat oda.Met iradessa, tá?
Foisónest emoment oqueel esper ceber am queI saacPor tonãoest ava
brincando e que a canoa de f ato hav ia si do l ev ada dal i.Jóci o se
desesper ou.Par dalf alouquei ssoer aarmaçãodeal guém.Cr yshadi sse
quet i
nhaquehav erumaexpl i
cação.I saacPor todi scor douef alouque
podi a serque as assombr ações t i
vessem escondi do a canoa par a
atacá- l
osdur ant eanoi te.Abel l
ar donãodi ssenada.Apenasol houpar ao
alt
oesuspi rou.
Anoi techegoucom ext r
emar apidez .Oquel hessobr araal inãoer amui to.
Tinham o comput adorde Par dal ,a cest a de comi da de Cr y sha e a
bolsi nhadeI saacPor ro, com umaf aca, fósfor o, l
inhadenái l
on, anzói seo
l
ivrodeEnoque,queel esempr el ev avapar aondei a,poi sachav aqueel e
hav iasal v adool ivrodeseper dernor i
oUr ubu.Cat ar am gr av etosegal hos
secos,l i
mpar am um l ugarnaar eia,f i
zeram umaf oguei r
aesent ar am- se
quiet os,enquant oI saacPor tot ent av apescaral gumacoi sa.Ossonsda
fl
or est aaument aram em i ntensi dade.Hav i
asuspensenosol hosdet odos.
Ent ãoAbel lar docomeçouasent irmui tof r
io.Cr yshacol ocouamãosobr e
at est adel eef icouapav orada.
-Essehomem est áar dendoem f ebr e.Ponhaomeucasacoef i
queper to
dof ogo, masnãomui t
o.Sóosuf icientepar aseaquecer .
Oest adodeAbel l
ardonãoer agrave,maspoderiaset ornar
.Afinal
,pelo
queest av
am pressenti
ndo,eraaliqueter
iam quepassaranoi t
e.Embor a
no coração de todos houvesse uma intui
ção est
ranha,mesmo sem
confessá-
la,assumiram,indi
vidual
mente,quenaquelel ugarsuasv idas
i
riam mudarparasempr e.

ATempest
adedeTer
ror
Vendoosfil
hosdeDeusqueasf i
lhasdoshomens
eram f
ormosas,t
omaram parasicomomul heres
asque,
entr
etodas,maislhesagradaram.
Gênesis6:2

O per egr i
nodet emposeer asf icoudei tado,i móv el
,porcer cadet rês
horas.Enquant oisso,osout r
ost ent avam mel horarascondi çõesdesua
estada.I saacPor todei xouPar dalsegur andoal inhanaexpect ati
v ade
pegaral gum pei xeef oiv erseconsegui af azerum abr i
gopar aanoi te.
Cor toupal hadeal gumasár vor esdaf amí l
iadaspal mei ras,consegui u
algunsci pósegal hos, ecom el esf ezumacober t
urapar aanoi te.
Ot empocomeçouaf echar ,poi ssopr avaum v entocom chei rodechuv a
forte.Oschei rosdamat aer am v ar r
idosel ev ados,em suaabundânci ae
variedade,at éasnar inasdaquel esquat roser eshumanosacami nhode
encont raral goqueai ndanãosabi am oqueer a.Oper egrinodet empose
erasest av al á,masj ánãoer a.
Asár v oresseagi t av am naescur idão,quei aset ornandocadav ezmai s
densa.Ent ão,subi tament e,a f loresta cal ou.Tr ovões começar am a
retumbar .Rel âmpagosr asgav am ohor izontecom seusat aquesf erozes.
Entãov i
er am osr aios.Mui tosr aios.Al gunsdav am ai mpr essãodeest ar
caindo cadav ezmai sper to.Ascompor tasdo abi smo seabr ir
am e
chov eucopi osaei mpi edosament e.Of ogoseext i
nguiu.Af lorestaui vava
egemi a.Er aassust ador.Osquat roseespr emer am sobopr ecárioabr igo
queI saacPor tofizer aef or mar am um cí rculocom oscor posàv oltade
Abel lardo, quecont inuav aimóv el sobr eaar eia.
-Quegemi dossãoesses?-i ndagouPar dal com car adeassust ado.
-Tununcaouv i
uf alarem assombr ação?Agor aéahor adoBat e-bat e.
Ahor adaassombr ação.
-EoqueéBat e-bat e, I
saac?
-Jóci o,mano.É um espí rito da mat a que br i
nca com a gent e.El e
atéani maf estanoi nt er ior,nasbar rancasdosr i
os.Opov oser eúneedi z:
"Bate-bat e,bateal inacumi eiradaquel acasa! "Eobi chobat el á,nahor a.
Então o cabr adi z:" Bat e-bat e,bat eno ol hinho daquel aj aquei ra."E o
danadobat e.Essegemi doédoBat e-bate.
-Eu conheço asl endassobr eo Bat e-bate,masessesgemi dosnão
têm nadaav ercom i sto.
-Ent ãooqueéi sso, Cr y sha?
-Ol he,I saac,équenadaémai sassust adordoqueumat empest ade
naf l
or esta.Er epar equeest amosnapr ai
aeaf lorestaest áaunscem
met rosdaqui .Seest i
v éssemosl ádent roéquev ocêsi riam v eroqueé
assust ador !
-Cr ysha, entãoporqueagent eouv egemi dos?-qui ssaberPar dal .
-Sãoasgr andesár v oressendosacudi daspel osv ent os.El asbal ançam
deum l adopar aoout roegemem quandoost roncosseencont ram e
roçam um noout ro.Sãoár vor esenor mes.Oencont rodel aséassust ador .
Écomosef ossem Nephi li
msl utandounscont r
aosout ros.
-Eoqueagent ev ai fazercom meucompadr eaqui ,donaCr ysha?
-I saac,não há nada a f azer .Só esper ar.Enquant oi st o,a gent e
podecomeroquet enhonami nhasacol a.Dápar ahoj e.Masamanhãa
gent etem quesev irar .
Entãocomer am oquet i
nham ef i
car am qui etos,apenasouv indoossons
deum mundoaoqual nenhum del esest av aafeito,nem mesmoI saac, que,
embor af ossedar egi ão,est av amai spar acabocl odonodebar codoque
paraí ndio.Osr iossãodoscabocl os.Asmat asdosí ndiosedosani mai s.
E,sobr etudo, dasl endasdaf lorest a.
Depoi sdeumast rêshor as,at empest adecedeuev ei
oum i ndescr i
tível
sil
ênci o,quebr ado apenas pel as ondas de um v ento di scr et o,f ri
oe
aromat i
zadoquesopr av adamat a.Ent ão,IsaacPor tol ev ant ou- separ a
rei
niciarum f ogo.Mas a madei ra mol hada deu mui tot rabal ho par a
acender .Pr ecisouat émesmoquei marunspapéi squePar dalt inhana
mal aondeguar dav aseunot ebook.Mas, enfim, consegui r
am.
-Ser áquemeucompadr etánast errasdeseuI nhoqueeseuf ilhin?
-Só Deussabe.Masseest á,não par ecehav erper igo.El eest át ão
quietinho-di sseCr ysha,nãoconsegui ndoesconderaaf ei çãoquesent i
a
porAbel lardo.Ai mpr essãoquedav aer aqueseudesej oer acol ocá- l
o
ador meci dosobr esuasper nasmaci as,masnãosent ial i
ber dadepar a
fazê-lo.No ent ant o,como a f ebr e de Abel lar
do aument asse e el e
começasseaapr esent arpequenasexpr essõesdedel íri
o,el aent ãousou
i
ssocomopr etextopar af azeroquequer ia.
Seudesej oer aabr açá- lo, conf ortá-lo,aquecê- loeat éamá- l
ocomomul her.
Masapenasoaj eitousobr easper naseacomodouseur ost osobr eseu
regaço.Osdemai sv i
am t udoem si l
êncio,quasequecomol hedi zendo
que ent endiam a f orça do f enômeno que a i nvadir
a,mai sf orte,
certament e muit
as v ezes maisf orte,do que as mais avassaladoras
tempestadesdaf loresta.
-Vocênãoquerl êol i
vri
nhopr agente, seuJóci
o?
-Me passe que eu l eio.Não ser á a mesma coisa.Eu v ou lerum
l
ivroimpr essi
onante.MasoAbel lar
doconheceosper sonagensev isit
ouo
l
ugar .Eunãosei nem secr eio.Masv amosl á!
Todosseacomodar am mel horsobreaar ei
aeJócioi
nici
oual eit
ura.

Viasext remi dadesdaTer raeent ãochegueiaum l ugarondev isei s


mont anhasf or madasporpedr asgl oriosas.Tr êsest av am aol esteet r
êsa
oest e.Asquef i
cav am ao l esteer am f ei tasdei mensav ari
edadede
pedr asecor es.Asquef icav am aoest eer am v ermel has,deal toabai xo.
Domei odel asal gosubi aat éocéu.Ti nhaaapar ênciadeum t ronode
alabast roenoseut opohav iasaf i
ras.Também v iquehav i
aum f ogo
ardent esobr easmont anhas.Dal ieuv ium out rolugar ,doout roladode
um gr andet errit
ór i
o,ondeáguaser am r ecol hi das.Também v ifont esde
águadaTer ra, quecobr iam ol ugar.Ent ãov ialgocomogr andescol unase
desobr eel asseder ramav am f ogosquecaí am em númer oi ncont áv el
,
masquenãopar eciam sedi ri
girpar aci ma,nem par abai xo,nem par aas
profundezasdoabi smo.
Sobr easf ont esper cebium l ugarquenãot inhacéussobr eel eenem
chão.Ol ugarer aumat ot aldesol ação.Eaíeuv iset eest r
elas,queer am
comomont anhasem chamas,ecomoespí rit
osel asmeol hav am.Ent ão
um anj odi sse:" Aquiéapr isãodasest relasdoscéusedashost es
celest esat éaconsumaçãodoscéus.Aquiest ãoar dendoem f ogoas
estrelas que t ransgr edi r am os comandos de Deus, por que não
respei tar
am suapr ópr i
aest ação.Pori sto,of ender am aoCr i
adoref oram
aqui apr i
sionadasat éot empodar evel açãodeseussegr edos.”
EntãoUr ieldi sse:" Aquiosanj osquepossuí ram asmul heresescol heram
osseusl íder ese, sendocapazesdeseapr esent arsobmui tasapar ênci as,
corromper am oshomenseosf izeram cai rem er r
o,det almodoqueel es
sacr i
ficaram aosdemôni oscomosef ossem deuses.Assi m,par ael es,
hav eráum gr andedi adej ulgament o,eser ãocondenadosat équese
consumam;esuasmul her est ambém ser ãoj ul gadas,el asqueael esse
entregar am eossaudar am em seusdesej os” .

-Descul
pa.Masnum dá.I ssomel embr
ouqueocompadr ef
alouqueos
cabr
asdar el
i
giãodelefi
cam botandoacul
padetudonodiabo,quenem
oscabocl
osbot am acul
padet udoqueémeninabuxudi
nhaqueaparece
nopobr edoBot o.Acr edi tanisso, Jóci o? .
-Porqueeu?Porquev ocênãoper gunt aàCr y shaouaoPar dal?
-Équenãosei ,não.Masv ocêt em car adequem nãodi zoquesabe.
Epar ecequesabeum bocadodessenegóci odeDeus, masnãof ala.
-Eporquev ocêachai sso?
-Sei expl icarnão.Massei .
-Bom,par af al ar a v erdade,meu paif oium homem de mui to
conheci ment o.Cr esciouv indomui tacoi sa.Depoi sf uipar alongedecasa
enuncamai sest ivemui toper t odi sso.Mas,nocor ação,nãot em um
únicodi aqueeunãopenseem mui t ascoi sasquemeupaimeensi nou.
Mas, àsv ezes,mebat eumadescr ençadanada.
-Pô, car a.Quesur presa, Jócio!Sempr esent i quev ocêer amui t
oespi t
irual,
masnãosabi aacausa-di ssePar dal .
-Mas, Joci nho, easmul her es?SeuI nhoquedi ssequeel as,aquel asl i
ndas
quedei xar am osanj osdoi dos,t ambém t av am dandoadeusi nhopr ael es.
Épori ssoqueel asv ãopr aum l ugarr ui m com el es, né?
-" Elasqueael esseent regar am eossaudar am em seusdesej os" ,é
assi m quedi zol i
v ro.Possocont inuaral ei tura?Vocêmedál icença,seu
Isaac?
-Dounão!Tem unsnegóci osdosVi gi l
ant est erem mui tasapar ênci as
eenganar em oscabr asdeant igament e.Comoéi sso, compadr eJóci o?
-Boaper gunta,Isaac.Eut ambém f iqueii ntrigadocom i sto.Masol i
v ro
aquit em umanot ader odapé,queédot radut or,diz endoquenasl ínguas
mai spr imi ti
vasem queot extoj áf oit ranscr itoem queoqueest ádi toé
"sendocapazesdet omarasf or masquedesej assem" .Ent ãoépor que
elespodi am seapr esent arcomohomens,ani mai s,av es,ser pentese
qual querout r
af or maouapar ênci a.
-Mi met ismo,car a.Que coi sa!Ent ão,se a hi stór i
a dos Vi gil
ant es
realment eacont eceueseel est inham essespoder es,ent ão,car a,i sso
muda t udo sobr e mi tos ant igos,como o Mi not aur o,o Cent auro,os
Dragões,asgr andesser pent eseout rosmonst ros.Aquel emundoant igo
eramági comesmo!
-Éi ssoaí ,Pardal !E, nessecaso, ahi st óriadoLi vrodosComeçossobr ea
Ser pent equeer aSat anásequeseduzi u Ev apodeserl i
teral.Seos
Vigi lant est i
nham essepoder ,oquenãodi zerdeSat anás?-compl etou
Cry sha.
-Di zem queel eécapazdev iraranj odel uz!– acr escent ouJóci o,e
prossegui udi zendoqueer aumai r
oni aqueagr andef açanhadaquel es
ser espoder osos,mascaí dos,f ossenãoseapr esent arcom out rascar as
ef aces, dehomensouout rosser es, mascom adel esmesmos.Eaf irmou:
-Docont rár
io,SãoPaul onãot er i
adi toqueel espodi am at ésemost rar
comoanj osdel uz.Seforv erdade,éocúmul
odadesf açat
ez!
-Jápensou,cabr a.Agent epensandoquetáf al
andocom um anj olegal,
chei
odel uz
, sem saberqueéoBi cho?Tádanado.SeoAbel l
ardotivesse
aqui,euiaper gunt arprael eseel esabequandoal uzéboaouér uim.
Vocêsabe, Jócio?
-Inf
elizmente,nãosei .Masmeupaisabi a.Achoqueagent etem quet er
conhecimento,mas,sobr etudo,umacoisaquesechamadi scerni
ment o
deespí r
it
os.Ei sto,meuami goIsaacPort
o,agentenãoaprendenaescol a.
Eu,pelomenos, nãoapr endi.
-Sev ocênum apr endeu,imagi naeu,mano!E,então,Jóci
opr osseguiu
l
endo.

Eeu,Enoque,apenasv icomoessedi aserá.Nenhum serhumanoj amai s


vi
ui sto.
Essessãoosnomesdosanj osquev igiam estelugarecui dam dos
desígniosdeDeus:Urieléaquelequepr esidesobreoclamoreot error.
Rafaelpr esi
desobreosespí r
i¬t
osdoshomens.Ragueléquem i nfl
ige
puniçõesel amúri
assobr eoshabitantesdo mundo.Mi gueléquem,
presidindosobreasvi
rtudesdoshumanos,comandaasnações.Sar akiel
presidesobreosespírit
osdascr i
anças,fil
hosdepai squet r
ansgri
dem.
Gabr i
el pr
esi
desobreaSerpente,
sobreopar aí
soesobr eosquerubi
ns.

-Essenegóci oéat errori


zante.Deuatépar averasol enidadedessacena.
Sãosei sanj os.Ecadaum pr esi
desobr ealgonaTer ra.Jápensou?Oque
maisi mpr essionouav ocês?-indagouCr ysha.
-Pô,car a,pr ami m éessenegóci odoUr ielpresidirocl amoreot er
ror.
Imaginasócomoel ev i
sit
aasdesol açõesdahumani dade.NaSegunda
Guerrael edev iaest
arl á-dissePardalcom arreflexivo.
-Prami m, éoMi guel.Eleéaquelequeencont r
aasv irt
udesdoshumanos
em qual querlugardomundo.I ssoél i
ndo-disseJóci o, paraentãoindagar:
-Ev ocê, I
saac?
-Seinão.Ét udoigual.Essescabrassóquer oencont rarseestiver
em do
meul ado.Masesseaí ,comoéonomedel e?Essequedef endeas
cri
ancinhas, fil
hasdebandi doedemãedoi da.Comoéonome?
-Sarakiel.
-Poi s é,Jóci o.Até o nome do homem é i nv ocado,num é não?E
você,Cry shazinha?
-Acho que me i mpr essiona muito o Gabr iel.El e presi
de sobr ea
Serpente, opar aí
soeosquer ubi
ns.
-Queéi sso?EssaSer penteéoBi cho, nem gostodef alaronome, ouéa
cobragr ande?Tôbr i
ncando.ÉoBi cho,né?Omal vadoquenãot em cur a.
Sabequem é?
-Tem uma coi sa que não entendi.Eles não dev er
iam sersete?O
númeroseteémui t
ofort
enessashor as.
-Também not eii
sso,Pardal
.Masachoquepodeserqueum del es,muit
o
grandeem poder ,t
enhadesertadoant esdet udo.Lembr a-
sedeLúcifer
?
Talvezel
ef osseat épartedessegr upo.Seil á.SóseiqueGabr ielest
á
sobreaSerpenteesobreosquer ubins-falouCr ysha.
EntãoJóci
opr ossegui
ual ei
tur
a.

Ent ãoeuf izum ci rcuitoatéum l ugarondenadaer acompl eto.Lánãov i


asmar av il
hasdoscéusenem asobr asdear tequesãof eitasnaTer ra,
masapenasum l ugardesol ado,queexi sti
aassi m,eer at errível.Ent ãov i
seteest relasdoscéusamar radasj untas,comosef ossem mont anhas
ardendoem f ogo, eper gunteiquem er am eporquai scr i
mesal iestav am.
Ent ãoUr i
elr espondeu:" Enoque,porquequer essaber ?Equaléat ua
ansi edade?Est es são os que t r
ansgr ediram mandament os do Deus
Altíssi moeaquif icarãoamar radosat équeoi nfinitonúmer odosdi asde
seuscr imessej acompl etado”.
Dal ieupasseiadi antepar aout rol ugart err
ível,ondehav iaum gr andee
i
nt ermi tent ef ogo,nomei odoqualhav iaumadi visão.Col unasdef ogo
l
ut av am umas com as out ras at é a pr ofundi dade do abi smo.Er a
prof undí ssimooabi smo,masnãof i
queisabendodesuasmedi das,nem
tampoucopudedescobr i
rasuaor i
gem.
Ent ãoexcl amei :"Quet errí
veléest elugarequãot erríveléexpl orá-l
o” !
Ent ãoUr ielmedi sse:" Enoque,porquet eal armaset emost r
asper plexo
com av isãodest elugardesof r
iment o?Est aéapr i
sãodosanj os;eaqui
elesser ãomant idospar asempr e” .
Ent ãof uil ev adopar aout rolugar,ondev iumael ev adamont anhaqueer a
umar ochapoder osa, enelahav iaquat rolugaresdemui t
odel eite.Ol ugar
erapr of undo,espaçoso,mui tomaci o,t ãomaci oquepar eci at ersi do
cober tocom asuav idade.Eer apr ofundoeescur oaosmeusol hos.
Ent ãoRaf aelmedi sse:" Essessãoosl ugaresondeosespí ri
tosdos
mor tosser ãocol ocados,eaquiser ãocol etadast odasasal masdos
fi
lhosdoshomens.Aquiv iv
erãoat éodi adoj ulgament o.Suar esidência
ser ál onganest el ugar ,poisaqui aguar darãoodi adoGr andeJul gament o”.
Ent ãoeuv iosespí r
itosdosf i
lhosdoshomensquemor r
eram eouv iuma
vozqueal cançav aoscéusecl amav afazendoacusações.
Ent ãoeuper gunteiaRaf aeldequem er aaquel eespí rit
oquecl amav a.Ele
respondeu:" Éoespí rit
odeAbel ,quef oiassassi nadoporseui rmãoe
acusar áaquel ei r
mãoat équesuasement esej aer radicadadaTer r
ae
arrancadadaespéci ehumana” .
Entãoper gunteiquesepar açõeser am aquelasqueeuv ianaquelelugar.
Eler espondeu:" Trêssepar açõesf oram feitasentreosespí ri
tosdos
mor tos,asaber :sãosepar adosporum abi smo,pelaságuasepel aluz.
Aquiest ãoasal masdosqueer guem demandasaoscéus;et ambém
daquel esqueaguar dam suapr ópri
adest r
uição.Um lugardesof ri
mento
foicr i
adopar aasal masdoshomensi njustos,aquel
esquev i
vem para
compl etarseuscr i
mesequeseassoci am ài mpiedadeatéqueael ase
tornam semel hantes.Suas al mas não ser ão aniqui
ladas no dia do
j
ulgament o,nem tampoucoser ãolevantadasdestelugar.”
Entãoeuador eiaoSenhoredi sse:"BenditosejaTeuNome,Senhorde
tudoet odos,equer einasparasempr e”.

Nessepont odal ei
tur
avolt
ouachov erbem suavement e.Of r
ioaumentou
eelescomeçar am aquererseaconchegarunsnosout ros.Cryshafezde
suabol saum t r
avessei
roedeitou-
seaol adodeAbel lar
do,pondo-lhea
cabeçasobr eum deseusbr aços,aconchegando- oquaseàal tur
ado
pescoço.Osdemai ssemexeram,afofaram aareia,puxaram oquehav i
a
depanoder oupasobresimesmosef icaram em sil
êncio,enquant
oJócio
prosseguiualeit
ura.

Ent ãof uilevadoaum out r


ol ugar ,ondev iumamont anhadef ogoque
i
nt ermi t
entement eosci l
av aent reodi aeanoi te.Ent ãoandeinasua
direçãoeper cebiquehav i
aal iset emont anhasespl êndi das,queer am
compl etament ediferentesumasdasout r
as.Suaspedr aser am l i
ndase
bril
hant es,mar avi
lhosas par a se ol har .Tr ês ficav am a l este e se
sobr epunham umasàsout ras.Tr êsf icavam aosulesemost ravam da
mesmamanei ra.Hav iat ambém al goqueseassemel hav aav al
esl i
ndose
prof undos,osquai snãot ocav am unsnosout ros.Umasét imamont anha
estav anomei odet udo.Quandov iaapar ênciager aldasset emont anhas,
per cebique el as f ormav am um gr ande t rono,e ár v ores de ext remo
per fumeexal avam seusodor esem v ol tadot rono.Nomei odet udohav i
a
umaár vorecujoodorer ai ncessant e.Nem t odasasár vor esqueest avam
noÉdenpossuí am af r
agr ânciadest a.Suasf ol
has,f loresef rutosnunca
mur chavam.Eseusf rutosseassemel havam aosdapal mei ra.
Ent ão eu excl amei :" Vê,essa ár v ore é bondosa em sua apar ência,
prazer osaem suasf olhas,eav isãodeseuf r
utodágr andepr azeraos
olhos. "EntãoMi guel,queal iest av a,di sse:" Enoque,porqueper gunt as
peloodordest aár vore?Eporquequer essaberaseur espei to”?
Ent ãoeudi ssequesobr et odasascoi sasdesej avar eceberi nstrução,
maspar ti
cul
arment eacer cadaquel aár vore.
Assi m elemef alou:"Est asmont anhas,quev istasj untasseassemel ham
aum t r
ono, constituem ol ugarondesesent aráoSenhordet odaaTer ra,
quandoav i
sitarcom suabondade.Eaár voredearomaagr adável-nãoé
cheir
ocar nal-nãohav erápoderqueat oqueat éodi adoj ul
gament o.O
fr
utodest aár voreser ádadoaosel ei
tos,poisnadi reçãodonor teav ida
seráplantadaem l ugarsagr ado,nadi r
eçãodamor adadoReiEt erno.
Naquelesdi as,elesexul tarãoeseal egrarãonoÚni coSant o.Eosdoces
odoresdest aár v
or epenet rarãoseusossos,eel esv iverãolongav ida
sobreaTer ra, comoaquel esquet eprecederam vi
ver am.Enaquel esdi as
nenhumaangúst ia,dor ,inquiet
ação,problemaoucast igo osaf l
i
gi r
á” .
Entãoeul ouv eioNomedaquel equecriouaquelaár v orepar aossant os,
queaf ormouedecl arouquepar aossant osatinhacr iado.

-Issoaínãolhedáai mpr
essãodeserumami stur
adeparaí
soceleste
eterr
estr
e,Cry
sha?
-Émesmo,Jóci o!Par
ecequeasduasdimensõesestãof
undi
das.Ali
ás,
seaTer r
aéum par aí
sohoje,i
magi
naquandoeramesmoum par aíso.
Masv amoslá.

Fuidal ilev adoaomei odaTer r


a, ondev ium l ugardemar av ilhas, cheiode
mont anhasaol est e,edabasedel ascor ri
am águasnadi reçãosul .Hav i
a
mui t
osv al esemont anhasem v ol
tadol ugar ;asmont anhas,umasat r
ás
dasout ras;eosv aleseram pr ofundos,masnãoer am l ar gos.Também v i
outrov ale, profundoeest reit
o, quepar eciaseco.Numaext remi dadehav i
a
mui t
asár vores.Ent ãov iqueaquel ev alet inhaochãodeumagr ande
rocha,enomei odel ahav i
aumaár vor e.Ent ãof i
queii ntrigadosobr equal
eraaquel ar ochaequal er aaquel aár vor e.
Eper gunt ei:"Quai ssãoessesv al
es,essasár vor
essuav es,eessev al
e
secoeest ranhonomei odel es”?
EntãoUr ieldisse:" Essev aleéamal diçoadopar aosqueamal di çoam, pois
nele ser ão col ocados aquel es que com sua boca pr of er em pal avr
as
contraDeusedi zem hor r
íveispalav rascont r
aaSuaGl ór ia.Aquiser ão
colocados e esse ser á seu t erri
tór io.Nos úl ti
mos di as el es serão
most radosaossant oscomoexempl odej ulgament o,enquant oaqueles
quer eceber em mi ser i
córdiabendi rãoaDeus,oReiEt er no,par asempr e.
Naquel esdi asel esexal tarãoSuami ser i
cór diaeEl eadar áael es.
Entãoeubendi sseoSeuNome,aEl emedi ri
gief iz-l
hemençãodeSua
Grandeza.
Daliprossegui par aol esteepar aomei odeumamont anhaqueest avano
deserto, queeuhav i
aper cebidoapenassuper f
ici
alment e.Est av acheiade
árvoresf rut í
ferasemui taáguacaí adal i.Ent ãov iumacat arat acompost a
demui tascat aratas, paraol est eeooest e.Deum l ado, hav i
aár vores.Do
outro, hav i
aneblina.
Entãof uiaout rolugaral est
edamont anhaondeeuest iveraev iÁr
vores
de Escol has,especi al
ment e aquelasque pr oduzem dr ogasde doces
aromas,f rankeniáceasemi r
ra;eram árvor
esdi ferentesumasdasout r
as.
Sobr esuascopaseuv iaumamont anhaquenãoest av adist
ant e.
Entãov iÁr voresdeBondadequechei ravam comoZasaki non,t ambém
sent icheirodecanel aem seumel horodor.Ev iout ramont anhacheiade
árvor es,ev iquedel asescor r
iaum néct arqueseassemel hav aamui tas
águas.O seu nomeer a Styr
axeGal banum.Apar ecendo sobr eessa
mont anhahav i
aumaout rasobr eaqualhav iaÁr v oresdeAl oé.Essas
árvor es estavam car r
egadas como amendoei ras e seu per fume era
mel hordo que qual querar oma.Ent ão v iout r
ol ugarcom mui tas
mont anhas e l á hav i
a mui t
o nar do,canela e papi ro.El es eram de
excel enteodor .

-Que coisa,car
a!É mui t
a montanha,val
e,ri
o e ár vor
e.Enoque,se
est
ivessevi
vohoje,i
achorardedoraov eradevastaçãodaTerr
a-disse
Par
dal,par
aentãopediraJóci
oqueprossegui
sselendo.

Entãov i
ajeisobreasmont anhaseomardeEr yt
heraean,f uiparamui t
o
al
ém del eechegueiaum Jar dim deJusti
ça.Láhav iaárv
or esdeext r
ema
el
egância ei ndescrit
ível odor. Então vi que hav ia a Ár vor
e do
Conheciment o,poisaquel e que comerde seu f r
utor eceberá grande
sabedoria.El a se assemel hava ao tamarindo,dav af r
utos que se
assemelhav am a uv as e seu chei ro se espalhava poruma gr ande
dist
ância.
Então eu exclamei :"Que l i
nda é essa árvore,quão agr adáv elé sua
aparência”!
EntãoRaf aelmedi sse:"EstaéaÁr voredoConheci ment o,daqualt eus
paiscomer am,epori ssoobt iv
eram conheci
ment o,eseper ceberam nus,
eporistof oram expulsosdoj ardi
m” .

-Vou par arum pouqui nho,t á,gent e? – sol


i
citou Jócioer ecebeu
consenti
ment otáci
to.
Amadr ugadaj áestavaem curso.Eraasegundanoi tequenãodor miam.
Mas,est r
anhament e,par
eciam eletr
izados,sem sono,oumel hor,sem
nenhumav ont
adededor mir.Ost rêshomenssel evantar
am eandar am
j
untos até a beira do ri
o.Const ataram que a água est ava mor na,
contr
astandocom ov ent
of r
ioquesopr av
a.Sem dizernada,IsaacPor t
o
ti
rouaroupaquev esti
ae,nu,mergulhounaságuasr asasdapr aia.Cobr i
u
ocorpocom el asesegaboudequeal identr
oestav abem quent i
nho.Os
out rosdoi ssedespi r
am ef izer am amesmacoi sa.Naágua,abr açados
pelai lusãodecal orquesent iam,começar am aconv ersarsobr eaúl ti
ma
par tedal eitura.Comosempr e,mesmosendoomenoscul todet odos,
IsaacPor t
osempr esaí acom al gumacoi saint er
essant e.
-Jóci o, v ocênãoachagozadocomoessemundodeseuI nhoquet áchei o
depl ant a,dechei ro, decoi sasquemudam ocabr aquandoel ecomeel as?
Eessat aldeÁr v oredeSaber esémui togozada,né?Ocabr acomi ada
bichi nhaef i
cav aesper t
o.Tem at éumascoi sasquesãoumasdr ogas
doces.Vi ui sso?
-Cl ar o, Isaac.Éumadascoi sasmai sf ortesdessel ivr
o.
-Eacont eciamesmo?Épossí vel,mano?
-Or a,seépossí v el!At énascoi saspequenasagent ev êisso.ACr ysha
todahor ar ecl amaquef icamal -humor adaquandonãot omacaf éeo
Par dal v i
v edi zendoquepr eci sadeum chazi nhoquandoest áner voso.
-Év er dade,mano!Ocabr anãor epar aessascoi sas,masév er dade.Eu
ficor anhet a,querdi zer,um pouqui nhopi or,quandonãocomoj abá.Eos
í
ndi ost omam um t aldey auasca, umar aizquef azcom quev ejam coi sas
ef i
quem mei odoi dões.El esusam i ssoat épr afalarcom osespí r
itos.
-Per aí!Meuchazi nhoéi nocent eper todoy auasca!
-Acho que um di a nósv amost eruma sur presa:v aiserquando a
gent edescobr iroquant oasár vor esepl antassãof undament aist ambém
naf or maçãodenossav i
sãodascoi sas.
-Deondeéquev ocêsabeessascoi sas, manoJóci o?
- Papai di zia que er a i mpor tant e obser var que mui tas coi sas
i
mpor tant est inham av ercom ár vor es.Umaer aadaVi da.Aout r
aer aa
doConheci ment odoBem edoMal .Eaout raer aaÁr voreSeca,ondea
mor tef oi venci da.
-Émesmo,car a!AdãoeEv acomer am dof rutoef icaram al t
erados.
Masquenegóci oéessedeÁr vor eSeca?
-Ár v or eSecasópr estapr afogo, manoPar dal!
-É,I saac.Mas f oinum Madei r
o que o pr oblema f oienf rent ado -
falouCr y sha,quedel ongeouv i
aaconv ersadost rês,poi snasol idãoda
noiteoecodesuasv ozespodi aserouv idodemui t
ol onge.I saacePar dal
nãoi ndagar am sobr eaÁr vor eSeca,masf icaram em si l
ênciopensando
noqueel adi sser a.
-Ol heaqui ,Par dal !Foiumadesobedi ênci aàl eideDeusoqueAdãoea
mul herf izeram.Masqueal gumacoi samudounaest ruturament aldel es,
mudou, sim –pr ossegui uJóci o.
-Épori ssoquenóssomosbur ros, manoJóci o?
-Achoqueé, Isaac.
-Car a,dev eserpori stoqueoCr iadordi minui uacapaci dadecer ebral
del es.
-Jápensou,Par dal ,seagent eusasset udo?Equandoel escomer am do
fruto,f or
am expul sosdoJar di m,el ogooCr iadorbot ouum anj ol á,para
elesnãocomer em t ambém daÁr v oredaVi daev i
verem par asempr e.
Eassi m,Jóci o,bem l ent ament e,i amost randoquesabi amui tomai s
dessascoi sasquedesej av aquesoubessem.Aomesmot empo, al ternava
cer tezasant i
gascom dúv idassut i
s, quenem el epar eci adi scernirdeonde
vinham.
-É,eosVi gilant est ambém usar am er vasecoi sasdanat ur ezapar a
alteraracabeçadasmul heresef azercom queel assesent i
ssem o
máxi mo, mar av i
lhosas, desl umbr ant es-di ssePar dal.
-Compadr e, issoédemai s!Emul herpr ecisadeer vapr aficarboni ta?
-Vocêachaquepr ecisa, Isaac?
-Mano Par dal ,acho que pr eci sa não!El as j áf azem os cabr as
fi
car em doi dossódeol har !
-Eoquemai s, Isaac?Vocêest avacom car adequem i afilosof ar...
-ManoJóci o, jápensouseoscabr asl ádoJar dim, oAdãoeamul herdel e,
ti
v essem comi doaout raár vore,aquef azv iverpr asempr e?Agent etinha
viradoVi gilant eeseuf ilhinet avadanadopr asempr e,né?Esabequeeu
tôquasedi zendoumabest eira?
-Equebest eiraéessa, Isaac?
-Mani nhoPar dal ,tôcomeçandoagost ardemor rer!
-Comoassi m, Isaac?
-Pel omenos, compadr e,acaba, né?Eseagent eficasseaqui prasempr e?
Jápensouseagent enãomor resse?Comoser i
aessaj oçaaqui ,com
seuf ilhinpr at udoqueél adoeoscabr assóapr endendocom el esa
fi
car em mai smal ucodoqueel es?Tádoi do!
Ef icar am al iconv ersando sobr e coi sas desse t ipo.Cr ysha,por ém,
abr açav aAbel lar do,aquem seaconchegav a,comosenãoqui sesseque
aqui loacabasse,oumesmoqueel eacor dasse.Sabi aqueaf ebr eer ao
pr etext oqueel apr ecisav apar at ê¬-l
oquent e,v iv
oer endi doem seus
br aços.Al ém di sso,t emi a que,ao acor dar ,Abel l
ar do cont inuasse a
tratá- l
acom mui tocar inho,massem osaconchegosqueoest adode
i
nconsci ênci aconceder a- lheexper i
ment ar.
Apai xãodeCr yshaporAbel lardoj áer aum f ato, parael a,irreversí vel.Mas
elasabi aquepr ovav elment ehav iai mpedi ment ospar aqueal gomai s
físicoacont ecesse.Esenãof osseporal gumar azãol egal ,poder iaserpor
mot ivosemoci onai seét icos;af inal,v ivendosoboi mpact odemundos
tãodí spares,v isitandodi mensõest ãopr ofundasef racocomoest ava,
possi velment eAbel lardonãoguar dav aem si out rasener giasquepudesse
dedi caraum r omancenaf l
or esta.Par anãof al arnosi mpedi ment osque
car
regavaem suaprópr
iaconsci
ênci
a,queer am,nocasodel e,mais
for
tesquelei
sescr
it
asporhomens.Aviagem,entr
etant
o,est
avaapenas
começando!

EnoqueeMat
usal
ém
Ora,
naquel
etempohav i
agigant
esnaterr
a;e
t
ambém depoi
s,quandoosfil
hosdeDeus
possuír
am asfil
hasdoshomens.
Li
vrodeGênesi
s6:
4

A conv ersaer aador áv eleanoi teagr adáv el


,poi sat empest adehav i
a
l
av adoanat ur eza.Tudoser iamar av i
lhoso, nãoest ivessem pr esosal i.
-Queéi sso,meuDeus?Nossa!Est amossendoat acados!-gr i
touI saac
Por r
o,enquant ocor riaem desesper odedent rodaáguaem di reçãoà
tendai mpr ovisada.
Cr y
shaouv iuaqui loeagar roubem f or t
eocor podeAbel l
ardo, comoquem
diziacom ogest oqualer aagor aseumai orbem naTer ra.Der epent e
estavam cer cadosporl uz es,oumel hor ,tochas.At émesmonaságuas
negras do r io Ur ubu podi am v er os mesmos pont os de l uz se
aproximando,l entaei mpassi velment eem suadi r
eção.Osi nimi gos,seé
queer am,par eci
am t ãosegur osdeseusat osquenãosedav am ao
trabalhodef azerqual querest ardalhaço.Assi m ocer cof oisef echando,
comonum gr andecí rcul oi lumi nado, construídoem t ornodel esnat err
ae
naágua.
Cr y
sha t entou acor darAbel lardo,mas não consegui u.Ent ão I saac
Por t
ocor reu na di reção de Cr y sha e t omou Abel l
ardo nos br aços,
sacudi ndo- oegr i
tando.
-Acor da, homem, abr eosol hos, mano, agent et em quesesal v ar!
MasAbel lardonãomost rav aqual querr eação.
Eram í ndi os.Nãodi sser am nada.Apenasost omar am pel osbr açose
osar rastar am pel anoi teescur aat éumacur v
ador i
o,aonor tedeonde
antes el es est av am.Al i,f oram col ocados numa canoa gr ande e
conduz i
dosem si lênci o,naescur idão,no mei o danoi te.Der epent e,
Abellardov oltouasi .Sent ou- seassust ado.
-Queéi sso?-per gunt ouem pâni co,nãosabendoondeest avaenem
quem er am aquel esguer reirosest ranhosqueosegur av am nomei oda
escur i
dão.-Enoque,oqueéi sso?Quel ugaréesse?Ser áol ugardo
sofriment odosi njust os?-gr itou, enquant oCr yshat entavaf azercom que
eleaenxer gasse.Masest avaescur odemai spar aqueel eav i
sse.Epi or
quei st o:comohav iador mi doporcausadet antaf ebr e,seussent idosde
tempo,espaçoedi reçãoest av am compl etament eat ordoados.Pori st o,
aoi nvésdeseacal mar ,agitou- see,r eagi ndodemanei raat abal hoadaao
desconheci doqueocer cav a, salt ounaságuasnegr asdor ioUr ubu.
-Tôi ndo, mano!-gr itouI saac, ar remessando- seat r
ásdel e.
Abel l
ar doent ãoabr iuosol hosesent iuf ami li
aridadecom ol ugar .Eraa
mesmasensaçãodeamorl iquef eitoquej ápr ovar aant es.Ol houaof undo,
naságuasmi steriosas, ev i
uamesmacenaquev iraquandoant esol har a
paraoscéus,nasuapr imei ranoi tenapr ai a,com I saacPor co.Er aa
mesmaj anel adecr istalilumi nadament et remul ant e, em quev ia, aolonge,
um r ost oquepar eciaserodeEnoque.
-Elev e-separ abai xo,escor reguepar aoal to,cai apar aci ma,abi sme- se
nasal tur as, subapar aaspr of undezasdoqueexi st e.
Entregou- seaoapel odaquel ascont radiçõesecai unasel ev açõesdeum
êxtasequesupl ant av aasi mpr essõesdequal querabi smo.Oschei ros
eram osdar egiãodoLí bano,osmesmosdeant es.Ascor est ambém
hav i
am mudadoem suat emper atura,ficandomai samar eladas.Ent ão,a
pequenacasadepedr a,pi cheebar ro.Ent ão,osol hosdeAy al.Eochei ro
dela.E, porúl ti
mo, suav oz.
-Abel lardo, ondev ocêest ev e?
Eleabr iuosol hosef icoual gum t empoi móv el,iner te,trêmul o,ext asiado
efelizcom aquel av isão.
-Vocêv irouhomem água- vivaedesapar eceuenquant of alávamos.Agor a,
foiamesmacoi sa.Vocêf oiapar ecendocomoágua, atéquef i
couassi m,
deitadonocol odeAy al .
Ela não di sse nada.Apenas ol hou par a el e com t amanha t ernurae
gratidãoporseur etor no, queer acomosenoambi ent ecoubessem sóos
dois.Tal vezsent i
ndoi st oMaal alaeldi ssequei abuscarumasr aízespar a
fazeral go que o f ortalecesse.Fat i
gado e f eliz,Abel lardo r epousou
suav ement esuacabeçanoombr odeAy al.Elaoampar oucomosef osse
suamãe.Depoi sdeal gum t empo,l ent ament e,af astouacabeçadel eeo
l
ev antou,aj udando- oasent ar -
senum gr andet roncodeár vorequehav i
a
dent rodecasa.
Ali
ment ou-se,sent iu-sef ortal ecidoeent ãocont ouquedepoi squedal i
saíra,v ol t
arapar aseumundo.El hesnar rouosúl timosacont eci ment os.
FaloudeI saacPor to,Par dal,Jóci oe,com um com di ferente,f ezmenção
aonomedeCr ysha.
-Ésuamul her ?
-Não, nãoénão.Eumal aconheço.
-Ent ão, écomoeu?
-Comoassi m?
-Vocêt ambém nãomeconhece.
-Masédi f
er ent e.Si nt oumai nti
mi dadedi ferent ecom v ocê.Ecom el a,
nãosei .Éout racoi sa.Àsv ezesachoqueel at em al gumacoi saav ercom
amul herquemedeuocor açãoquecar regodent rodemi m.
-Eessaquel hedeuocor ação.Vocêaamou?
-Não, esi m.Não, por quenem aconheci .Esi m, por quemui todoquesou
hoje,herdei del a.Écomoseeut ambém amasseporel a.
-Eeu, oqueeusou?
-Você,Ay al,é o mel horsonho que j át iveet ambém a mel hore
mai ssingeladasemoçõesquej ámev i
sitou.
Elasor ri
ucom suabel ezapur aeol houpar ael ecom umadoçur at ão
profunda que Abel l
ar do sent iu que seu v elho cor ação poder i
a não
agüentar .Ent ão, disse:
-Éumapenaquev ocêsej aduzent osanosmai sv elhaqueeu.
Elaapenassor riu.
-Eondemai sv ocêest ev e?
-Quandoest avacom meusami gos, tivefebr e.Ent ãocomecei adel irar.
Der epent eencont reiEnoquenomei odeum espaçoescur oechei ode
estrel
aser elâmpagosner vosos,agi tados.El eer ael e.Euer aeu.Maser a
comoseeuest ivessedent rodel e.Ecom el eenel e, visitei oslugar esmai s
sublimeset ambém osmai sterríveismundosqueoSenhorf ez.
Epassouacont araAy aleaseui rmãosobr eosmui t
osl ugar esde
puniçãopar aosVi gilant eseosdemai sanj osqueser ebelaram cont r
ao
Altí
ssimo.Também l hesf aloudosar omas,odor esef ragrânci asdesses
mundos.Cont ou- lhessobr easv isõest er r
íveisdedesol açãoesobr eos
i
ndescr ití
veis encant ament os dos par aísos.Porf im,f alou- l
hes das
ÁrvoresdaVi daedoConheci ment o.
-Olheiem v oltaesóv iescur i
dão.Hav iamui tosr ost osàmi nhav olta.Mas
nãoseiondeer aaqui lo.Sent iapr esençadeCr yshaeachoqueouv iav oz
deI saacPor to.Assust ado,pul eipar af or adaquel el ugar ,ecaí ,denov o,
paradent r
odaj anel aquemet r ouxeaqui .Fiqueit ãof elizquandov iasua
casa.Er acomosef osseami nha.
-Nóst ambém f icamosaqui sem saberoquef azer-di sseMaal alael .
-Eu pediao Al tíssimo t odos os di as que t rouxesse v ocê de v olt
a
paraajudarEnoquenal utacont raosVi gilanteseosNephi li
ms.
-Maser asópori stoquev ocêest avafazendopr eces?
Ayalbai xou osol hosenv ergonhadaenão di ssenada.Depoi s,j ogou
oslongoscabel ospar at rásedei xouqueseuchei roi nv adi sseossent i
dos
deAbel lardo.
-Equant otempoeuf iquei longedaqui ?
-Tr i
ntaanos,cent oeci nqüent adi as,et rêshor as-di sseAy al ,como
seaqui lonãoev idenci assenadaal ém det empo.
-Masv ocênãomudounada.Ser áqueot empoaqui éi gual aot empol á?
-Não sei .Ger al ment e,o t empo passa mai srápi do.Masosúl timos
tri
ntaanosdemor ar am mai sdoquet odaami nhav ida.Vocêt ambém não
mudounada.
-É,maspar ami m f oram t rêsdi as,qui nz ehor aset rêssegundos-
dissecom um ardegr açanor ost o.
Maal alaelsel ev ant oueconv i
dou- ospar aumacami nhada,poi sodi a
estaval i
ndoeel epr ecisav acor tarl enhapar aof ogo.Ost r êssaí ram
j
unt osecami nhar am pel obosquedepi nhei ros, ci
prest esecar v alhaisque
cercav aacasa.
- Você sabe,Enoque cumpr iu o que pr omet eu. Di sse que me
most rariamui tascoi sasemel ev oucom el e.
-Émui todi fí
cilencont rá- l
oaqui .Eleandacom Deus, pori ssoel ej ánãoé,
poisDeusot omoupar aSi -disseMaal alael .
Subiram numadascol inasdol ugareol har am aol ongepar aar egiãodo
Her mon.Hav i
aal gocom apar ênci adef ogosobr eomont e.Assust ados
com oquev ir
am,cor rer am nadi reçãodoi ncêndio.Aochegar em aov ale
quesei nterpunhaent reel eseoi ncêndi o,v iram cent enasdepessoas
correndoem desesper o.Er am gr itosdeangúst i
a,queexpr essav am a
ânsiadeencont rarum r efúgio.
-Oqueest áacont ecendo?-per gunt ouMaal alaelaum dosquepassav am
em af l
ição.
-ÉqueBar azazy el,filhodogr andeAzazy el,quandosoubequenãohav erá
perdão par a el es,deci diu dest ruiras v idas dos f il
hos de Adão.Já
i
ncendi ouv ári
asci dades, eagor aest áseapr oximandodenós.Noal t odo
Her mon,el e est á quei mando os cor pos das mul her es que não se
entregar am ael ecom desej o.
- Acho que dev emos sai r daqui t ambém - di sse Maal alael
,
preocupadocom ai rmã.
-Eunãov oual ugarnenhum.
-Masé per i
goso,Ay al.Agor a que sabem que seu f im est á sel ado,
podeserquenãor espei tem mai sasl eisquenosder am al gumapazat é
aqui.Eseest ãoquei mandoasmul heresquenãoosdesej aram,oque
farãoav ocêquandoaencont rarem?
-Eusei ,meui rmão.Masnãov ouf ugir.Nossacasaénossapaz.E,al ém
disso,passeiosúl timost ri
ntaanosesper andoav oltadeAbel lar do.Agor a
queel eest áaquinãomet ornar eiumaf ugi tiva.Esef orpar acor rerrisco,
prefir
of azê-l
oaol adodel e.Masquant oav ocê,sugi roquev ácom os
outros.OndeAbel lar dof oreui rei.Senão, com el eeuf i
car ei.
Com essaspal avr as,despedi u- sedoi rmão,chor ouasepar ação,mas
segur ouf ir
menasmãosdeAbel l
ar do,quenadadi sse,poi snãohav iao
quedi zer.Al ém domai s,aquel eer aout r
omundo,enel e,asr egr asque
hoje chamamos de pol iti
cament e cor retas er am compl etament e
i
mpensáv ei
s.Ay alassumi raadi gnidadedeseuf ut uroequer iavivê-lo, não
i
mpor tassecomoouporquant ot empo,aol adodeAbel lardo,que,par a
ela,nãoer aquaseni nguém, masset or naraquaset udo.
Out rav ez Abel lardo not ou que sua pr esença al icausav a uma l eve
curiosidade,mas,dadasasci rcunst ânci as,ni nguém def atopar avapar a
saberquem er aoudeondev i
er a.
-Ay al,sev aif i
carcomi goent ão,v amossai rdaquidessar egião,poi sf oi
sobr eoHer monqueosVi gi l
ant esUni versaisser euni ram par af azerseu
pact odemút uasexecr ações.I stoaquiéumaespéci edecent rodet odo
ódioej uízo.Vamospr ocur arEnoqueebuscarsaberoquef aremosagor a.
Partiram nadi reçãosul ,ev i
tandool adoor iental dor ioJor dão, poisqueal i
,
apar entement e,est avam asci dadesmai sat ingidas.Pori sso,subi ram as
colinasdeBasã,ondedor mi r
am àsmar gensdor i
achoquemai st arde
viri
a a serchamado de Yar muk.No di a segui nt e,andar am at é as
mont anhasdeGi l
eade,onde,mai sumav ez,encont rar am abr i
go.Dessa
vezsobumaol i
veira.Cedodemanhã,ant esdosolnascer ,pr ossegui ram
peloscami nhossi nuososdasencost aseassi mf izer am pormai sci nco
diasat échegar em àscol i
nasdeMoabe.Láchegando,pr ocur aram pel o
topomai sal to,chamadodePi sga,eser efugi aram numagr uta.Fi zeram
fogo e,cansados como est av am,ador mecer am.No mei o da noi te,
ouv i
ram gr i
tos.Er aumav ozangust iada, grave, solene, tristeepoder osa.
-Enoque, meupai !Ondeest ás?Enoque, meupai !Ondeest ás?
Osom ecoav apel osmont eseci rcundav aoscor redor esdepedr asdas
mont anhas,f azendocom queav ozdaquel ehomem soassecomoav oz
deumamul ti
dãoem agoni a.Porum moment o,Abel l
ar dosev iuremet i
do
aumacenaquev i
ri
aaacont ecerdozemi lanosdepoi s,nodeser t
odo
Sinai,di stantecer cadeumasemanadej ornadadal i,quandocom seus
fi
lhos, esposaeami gosf i
zer aumav iagem pel odeser to.Num cer col ugar ,
hav i
am encont radoum pequenocany on,f ormadoporum cor redorde
rochasext remament esensí veiscomocondut or asdesom:apenasum
sussur rosef aziaouv i
rmui todi stant e.Masohomem nãopar avadegr i
tar.
Bradouporhor as,incansav el ment e.
-Meupai !Ouv e,meupai !Ét euf ilhoMat usalém.Ondeest ás, meupai ?
Socor re-me, meupai !Tuadescendênci apr ecisadet i.Vem, meupai !Onde
estás?
-Porquemepr ocur as,f i
lhodemeuv entre?Est av acom osanj osdo
Altí
ssi moev enhodosv ales, mont anhas, r
iosdenéct ar ,ambi entesdegel o
fervent eef ogomai sfri
oqueoi nv erno.
QuandoAbel lardoeAy alouv i
r am isto, per ceber am queal i,bem pr óxi moa
eles, acont ecer i
aum dosencont rosf ami li
ar esmai simpor tant esdet odaa
Ant igui ¬dade.O homem que j á não er a,e que ser i
a depoi sl ev ado
def initivament epar aDeus,encont ravaseuf il
hoMat usal ém,aquel eque
ent rar iapar aahi stóriacomoohumanoquemai sv iveusobr eaTer ra:
nov ecent os e sessent a e nov e anos.E par a a cabeça de homem
pós- moder nodeAbel lardo,aqui loer aimpensáv el.
O homem dot amanhodeum mi lêniopedi aaj udaaopai ,ohomem do
tamanhodosanj os.
Ay alagar rou- seaAbel l
ardoeaqui etou-separ aouv i
rOquedi riam um ao
out ro e qualser ia a causa daquel a ent revi
st a que i nt err ompi a uma
audi ênci acom osanj os.
-Di z, meuf il
hoMat usalém!Cont a-meaangúst i
adet uaal ma.
-Meupai ,tomeiesposapar ameuf il
hoLameque, eelaf icougr ávidaedeu
ael eum f i
lho,cuj apel eét ãobr ancaquant oamai sbr ancanev ee
vermel hacomoocar mesi m;oscabel osdesuacabeçasãot ãobr ancos
quant oal ãej ánascer am l ongos;osol hos,meupai ,sãoi lumi nadose
boni t os.Masquandoosabr iu,com el esi luminout odaacasacom a
claridadedosole,assi m,t odaacasaseencheudeabundant el uz.E
quandof oit omadodasmãosqueoaj udar am anascer ,abr iuabocae
falouasgr andezasdoTodoJust oeAl tíssimo.Ent ão,seupai ,meuf il
ho
Lameque,f icoucom medodopr ópr i
of ilhoe,cor rendodedent rodesua
própr iacasa,v eioaomeuencont robuscandoaj udaeconsel ho.Eme
disse:" Meupai ,eut rouxeàl uzum f i
lhoquenãoécomoasout ras
criançasdaTer ra.Elenãoéhumano,seassemel haàdescendênci ados
Vigi l
ant es,poi s é de uma out ra nat ureza,est ranha à nossa,sendo
compl et ament e diferente de nós.Seus ol hos são br ilhant es,sua
apar ênci aégl ori
osa,eel enãopar ecesermeuf i
lho,massepar ececom
osNephi l
imsquandonascem.Temoqueal gomi racul osament er uimi r
á
acont ecernaTer ranosseusdi as.Assi m,meupai ,tepeçoquev ásao
encont rodenossopr ogenitor ,Enoque,esai basdel eav erdade,poi sque
ele, sim, residecom osanj os."Por tanto,meupai ,oquepodesmedi zer?
Mat usal ém cont aratodaahi stóriaent r
egemi dos,sol uçosepr ant o.Sua
dorer ai mensaeot emordequesuaf amí l
iat ivessesi doi nv adidapel a
her ançadosNephi l
imser ai ncont rolável.
-Si m,meuf ilhoMat usal ém.O Senhorf arácoi sagr andeenov asobr e
aTer ra.Si m,eumesmot edi sse,edi sseat odososdadescendênci ade
meupaiJer ede,queaquel esquepr ocedem doscéusdesr espei taram a
palav ra do Senhore comet eram cr imes,ul trapassar am seus l i
mi tes,
abandonar am seu domi cíl
io,se mi sturar am com mul her es,com el as
comet er am mui t
ast r
ansgr essões,edel asger aram f ilhos,osquai snão
sãoser esespi r
ituais,massi m cr iaturasdecar ne.Assi m,t edi go:uma
grandedest ruiçãov i
r ásobr eaTer r
a; um di lúv i
oacont ecer á.Teuf il
ho, que
at inasceu,sobr eviv erásobr eaTer r
a,eost rêsf i
lhosquet erát ambém
sobr ev iv er ãocom el e.Quandot odaahumani dadeper ecer ,el e,por ém,
ser ásal v o.Eonomequeael esedar áser áNoé,poi sporel eaTer r
a
encont rar áconsol o.
Quandoouv i
uest aspal av ras,Mat usalém cai ucom or ost oem t er r
ae
ador ouoDeusAl tíssi mo.EseupaiEnoquedel eseapr oxi mou,bei j
ou-oe
disse:
-Vai ,poi s,quet eucami nhoai ndaél ongo,masomeuj ál heseiosdi as,
poi sei squecom anj ost enhoandadoedopr ópr i
oAl tíssimot enhoouv i
do
mi stér iosesegr edosquenãopossor ev elar .Sabe,por ém,queoSenhor
met em di toquemesmoaságuasdoDi lúv ioquev i
ránãoel imi narãode
sobr eaTer raomalquehoj esequerdel al av ar.Poi sque,mesmoassi m,
ger ação apósger ação pr at i
car áseupr ópr i
o mal ,eassement esdos
per ver sosai ndadar ãoamar gosf r utossobr emui tasger ações.Maso
Senhorpornadaeporni nguém ésur pr eendi do.Dessaf or ma,Quem é
Aquel et ambém j ámet em most r
adoquenot empopr ópr iofar áSeuNome
vitoriososobr eaTer r
a,edeQuem pr oceder áumanov ar aça,um pov o
eleito, umanaçãodej ust
os.Mui tosemui tost empos, todav ia, ai ndat erão
quesesuceder .Masaesper ançadosf i
lhosdeJer edeser áaGl óriado
Ref ulgent e.
Mat usal ém,ol handopar aopaicomopel aúl ti
mav ez,v i
r ou- separ aa
desci dadamont anhaepr ossegui useucami nho.
Abel lar doeAy alnãosabi am oquef azer .El eshav i
am i doat éal iàpr ocura
deEnoqueeagor aest avam mudosant eoquehav iam ouv i
do, par ali
sados
deper pl exi dade.Par aAbel l
ar do,aquel eencont r ot iver aum si gnificado
histór icomui t
omai ordoquepar aAy al.Af inal ,ali,eleer aum obser vador
privilegi ado,um ser l iter alment e hi st órico,t endo em sua ment e
i
nf or mações que cobr i
am mi l
har es de anos e conheci ment o dos
princi pai sev entoseper sonagensdaci vi
lizaçãohumana.
Par aAy al,er adi fer ente.El af i
caraem si tuaçãoi nvej ávelnoquedi zi
a
respei toat erouv idoodi álogodedoi smi tosdesuaépocami lenar .Além
disso,t ambém t iveraar ev elaçãopr ofét icaacer cadonasci ment odeum
meni no,queomundoai ndanãoconheci a,masqueset ransf ormar i
a
numadasmai oresl endasdahumani dade.E,cer tament e,noseumundo,
ser i
av i
st opormui toscomoum sonhadorr i
dícul o,eporout r os,como
umaesper ançadesobr eviv ênci a.
ACami
nhodaTer
radosNephi
l
ims
Quandoosfi
lhosdeDeuspossuí
ram asfil
has
doshomens,est
aslhesder
am fi
l
hos;estesforam
val
ent
esv ar
õesderenome,naAntigüi
dade.
Gênesis6:4

Oper egr i
nodet emposeer asest av apet rificadoant eoqueouv i
ra.Et al
eraoi mpact odacenasobr eel e,quenãoconsegui at omari nici
ativapar a
mai s nada al ém de ol hardent ro de sua memór ia aquel e encont ro
hist órico.
-Enoque,nãosev á!Abel lardov ei odeout romundoaoseuencont ro
¬gr itouAy al ,fazendoal goqueasmul her esr ecatadasdeseusdi asjamai s
fariam.
-Equem év ocê, mul her ?
-Sou Ay al,f i
lha de uma das f ilhas de seu ant epassado Maal aleel,
masaqui est ouem companhi adeAbel lardoRamez, seuami go.
Foi quandoAbel l
ardosai udedent rodagr ut a,colocandoor ostopar afor a
daescur i
dãoedei xandoqueal uzdal uaomost rasseaoanci ão
ami godeanj os.
-Porondeandou, j
ov em?
-Àsuapr ocur a,meusenhorEnoque-f alouAbel lar do,com mui t
omai s
sol enidadequedasout rasv ezes,possi v elment eem r azãodav i
agem
ocul ta aosmundosdi mensi onais,em que v ir
a asgr andezasdo que
Enoquev iaecom i stoseassombr ara.Af inal ,umacoi saél erum livrode
visões.Out r a,mui t
odi ferent e,ét ê-las.
-Também esper eiquev ocêv olt
asseum dessesdi as.Quandochegou
aqui ?
-Hápoucomai sdeumasemana.Chegueipel amesmaj anelacel estial
daout rav ez, naspr oxi midadesdomont eHer mon.
-Eoquef azessaj ov em em suacompanhi a?Est esnãosãodi aspar a
quebel asj ov ensper egr i
nem pel aTer ra.Hámor teev i
olênci aem t oda
par te.
Abel l
ar doexpl i
couoqueacont ecer a,comoconhecer aAy aleseui rmão.
Também di ssequeum pr of undoaf etoosuni r
a.Ecomoaonor tedal i
,na
regi ãoondeel amor ava,gr andei ncêndi odeódi oev ingançahav iasi do
i
ni ciado, eledeci dirai ràpr ocur adeEnoque, eAy altomar aocami nhoem
suacompanhi a, poisesper ar aoseur etornopormai sdet r
intaanos.
-Você ouv iu o que meu f ilho Mat usal ém e eu conv ersamos?Sabe
dasnov as?-i ndagouoanci ão, mudandodeassunt o.
-Si m.Emui tomeassust eicom oqueel edi sse.Écer toqueomeni nonão
éfilhodeanj os?Esenãoé, porqueent ãotem al uzdosolem seusol hos
easemel hançadosf i
lhosdosanj os?
-Sãosi naisdoAl t
íssimo.Oqueapr incípi
ol hesf oit error,ser ási nalda
mãodeDeussobr eacr iança, desdeagor aeat équecumpr aaqui l
opar ao
quev eioaomundo.Ademai s, seusol hosnãof i
car ãoassi m enem desua
bocapr oceder ãomai smar av i
lhasat éque,comoasout rascr iançasda
Terra, eleapr endaadi scer ni roqueémar avilhoso.
-Par aondei rádaqui ,meusenhorEnoque?Cont inuaránacompanhi ados
anjos?Gr andeseassombr osasf oram asr ev elaçõesquet iv
eem sua
companhi a,quandov isitav aosl ugar esdepuni çãoer egozi j
o,quandoo
Senhorf ezcom quesoubessedel esnacompanhi adeMi guel eUr iel.
-Ecomof icousabendodi sso?Lendonosl i
vrosquev ocêdi zját erl ido?
-Não,o senhornão not ou? Foi -me dado o pr ivil
égi o de f azera
vi
agem consi go, poisv itudoeouv itudocom seusol hoseouv i
dos, sónão
sent icom oseucor ação, poi st udodi scernicom oseu, oumel hor , com o
coraçãodeMar i
aFl ordeCr isto, quev iveem mi m.
-Ent ão,é por que mi nha sol icitação f oiat endi da.Mas penseique
nãov oltariamai saomeuencont ro.
-Masmedi gaondei rá,mest re.
-Meuj ov em, estouacami nhodoEgi to,poisei squel ásef azobr agr ande
eat errador a,epr eciso sert est emunhadessesf eit
os,poi sassi m f ui
i
ncumbi do pel ossant osanj os.
-Aqui vim par asegui -l
o, eueAy al .
-Temoqueel anãopossanosacompanhar .Épordemai sper i
goso.
-Mest reEnoque,sem el at emoquenãopossai r,poi squeel adei xou
suacasaeseui rmãopar acomi gov irenãoadei xareipar t
irpar acasa
sozinha-di sseAbel lardocom sant afirmeza.
-Vocêmedi ssequeosNephi limsnãov êem,masael av erão.Émui t
o
bela,poi smesmoeu,quesouv elhoesant if
icado,per cebonel abel eza.
Comoent ãonãoaper ceber ãoosi nsaci ávei
sNephi l
ims?Émui toper i
goso.
-Nãot em com oquesepr eocupar .Tudooquequer emoséandarcom
aquel equeser áem br ev el ev adopar aDeus.Seal goderer r
ado,conosco
nãopr ecisat erpr eocupação, poi st eremosescol hidonossapr ópr iamor t
e
oudor .
Enoquenãodi ssesi m nem não.Apenasv i
roudecost asecomeçoua
descerascol i
nasdeMoabe, andandonadi reçãododeser to,aosul .
Abel lardonãopodi aacr edi tarnoqueest avav endo.Al iest avaum homem
com apar ênci adeanci ão,masquenãopar av adeandarnem ànoi te.O
quel hepassoupel ament ef oique,pel omenos,hav iaesper adoque
Enoquedi ssesse:" Est ábem,quesej aassi m,mashoj eacampar emos
aqui eamanhãpar ti
remos” .
Masnãof oioqueacont eceu.El áest av am el estendoqueandarcadav ez
mai sr ápidoaf im desegui raquel egr andehomem, elesi m, um v erdadei r
o
gigant e.Enoquenãoer ademui t
aspal avras.Apenasandav a.Àsv ezes
par eci af alarsozi nho,out ras,par eci aquedef at of alavacom al guém.
Hav i
a,ent retanto,um sent iment odepr esença,deacompanhament o,de
segur ança, nocami nho.
-MeusenhorEnoque, eoqueacont ecenoEgi toqueol evaat él á?
-Mi nhaf il
ha,oquel áacont ecenãoémui todiferent edoquesef azaqui ,
mashádi f
erença.Équeosegí pci ossãodescendent esdehomensque
nãoi nv ocam oSenhor ,conf ormenosensi nouEnos, nossoant epassado, o
primei roaconst ruirum al taresobr eel ei nvocaroNomedoAl t
íssimo.Ao
cont rár io,noEgi to, desdehámui toqueoshomenschamam osast r osde
deuses,eàsest relaspr est am cul to.Também const r
oem obr asdepau,
pedr aeour oeascul tuam comosef ossem deuses.Pori sto,ent reel es,
osVi gi l
ant esconsegui r
am gr andescoi sas,eseusf i
lhoscom asegí pcias
estãoconst r
uindogr andesmar av il
has,cr iandot odasor tedemági cae
encant o e desenv ol
v endo mui tas ci ênci as,al ém de os ensi nar em a
chamá- losdedeuses.Ét ambém del áquemui tosNephi l
i
msest ãosai ndo
par acont ami narout rosl ugar esdaTer racom ossegr edosr oubadosdos
céus.
-Eoquepensaquepoder áf azercont rael es?-i ndagouAbel lardo.
-Não est ou no mundo par al utarcont raaf orça del es.Est ou aqui
par at est emunharaspal av r
asdej ulgament oqueoSenhorcol ocouem
mi nhaboca,t antopar aosVi gil
ant esquant opar aseusf i
lhos,bem assi m
como par a osf i
lhosdoshomens.E i st of arei,conf ormemecumpr e
fazê- lo.
-Enãoost eme?-per gunt ouAy al.
-Não.Nãoost emo.O queel espodem mef azer ?Deusépormi m.
Quem sãoel es?Ai ndaquememat assem,sóest ariam aument andoseu
própr iocast i
go.
Eandar am nov ament esobal uachei a, per correndol ongasdi stânci as, ora
sobr eaar eiamor nadodeser t
o,or asobr epedr egais,or aem cami nhos
quepar eciam r otasdev i
ajant es.Ent ãoosolcomeçouamost r aros
primei rosr aios.Um poucomai s,eapar eceusunt uosoef or te;logoem
segui da, começouamal tratá-los.
Abel lar doest avapr eocupadocom Ay al.Enoqueandav aepar eci anãose
preocuparcom mai snadaanãoserchegaraondedeci dir
a.Ay al,todav i
a,
estav aexaust aeapont odedesf al ecerdesedeecansaço.Ent ret anto,
Enoquepar ou.
-Andoomáxi moquepossosobal uzdal ua,poi ssei queéext r
emament e
penosof azê-loàluzdosol .Par emosedescansemos.Out ranoi t
enosv ir
á
-disse.
Erat udo o que Abel l
ardo quer ia ouv ir.Achando uma gr ut a nas
proxi midadesdeum oási s,nel aent raram eser efrescar am,nãosem
antessaci arem suasede.
-Elanãoésuamul her.Porqueat ratacomoseof osse?-i ndagouEnoque.
-Deondev enho,mesmoquenãosej anor malum homem eumamul her
vi
ajar em j unt ospel asnoi teseper noi t
arem um aol adodoout ro,não
chega,ent r
etant o,a sermal v isto,especi al ment e em ci r
cunst ânci as
semel hant esàsquenosencont ramosaqui .El anãoémi nhamul her ,mas
aamocom meucor açãoecui dar ei delacom mi nhav ida, mesmoquenão
atoquecomomul her.
-Eoqueoi mpededet omá- l
apar asuaesposa?
-Équesoucasadohádozemi lanosdedi st ânci adaqui .
-Eem quei stooi mpededet omarout raesposa?Pel oqueper cebi,el a
élivre,nãot em mar idoeest ásónaTer ra.Ser i
aum cr i
mesef osse
casada, masnãosendo, mal nãohá, poisesseéocost umedenossat erra.
Mel horéqueat omepormul herdoqueat ratecomoesposanãosendo.
-Nomeumundo,um homem queum di asecasouecont inuacasadosó
podet erumaesposa.Eaesposasópodet erum mar i
do.Ouent ão, quese
divorciem.Enest ecaso,ent reomeupov o,odi vórci
ot em queserai nda
poral gumasr azões.
-Comoéi sto?-i nqui ri
uEnoquecom si ncer oi nteresse.
-Nãopodeserporqual quermot ivo.Eeunãot enhomot i
v o,et ambém não
estoul á.Qual quercoi saqueeuaquif açanãot eráv ali
dadeounãoser á
honest opor queseiqueof uturoai ndaser ápar aosenhoreAy al,massei
quepar ami m of uturoj áf oi.O seuf utur o,mest r
eEnoque,éomeu
passado.
-Est ranho.Ent renós,comet e-seum cr i
mecont r
aocor poquandose
possuiumamul herquet em mar ido.Masasv i
rgensl iv r
esdemat ri
môni o,
seseuspai sodesej arem,ounaf altadel esseel asoqui serem,poder ão
serdesposadas,eumav ezdesposadas,t êm queaomar idoserl eais.De
outraf or ma, comoseencher i
aaTer ra?
-Sempr esoubequehácer tasl eisquesãof rutodost empos,épocase
ci
rcunst âncias.Maséquet ragoasr ecor daçõesdof uturo.
-Dor !Oh, quant ador !
-Éi stomesmo,mest reEnoque.Nopassado,est oupr esoaof uturo,e,
nof utur o,guar dar eiasl embr ançasdeum amordopassado.
-Vocêosabe.Masachoqueapenast rarásobr esiesobr eel aadordos
queseamam sem quepossam t erum aoout ro,queéumadaspi or es
doresqueosf i
l
hosdoshomenst êm quesupor tar.Mel horser iaquenão
mai sav isse, ouquecom el acasasse.Mascomoest ásóaguar dador .
Abel l
ar donadadi sse.Apenasf i
touosol hosamar elo- esv erdeadosdeAy al
edepoi s,com ardepesar ,bai xouacabeçaef i
xouosol hosnuma
mur teiraadi ant edel es.
-Tenhoal goal heper gunt ar,Abel l
ar do.Sepensaassi m, porqueat rouxe?
Eseassi m cr ê, porquev oltoupar av ê-l
a?
-Eunãov oltei par av ê- l
a, querdi zer ,quer iamui tov ê-la, maser aat iqueeu
procur av a.
-Ouçameuf ilho, jáv ivimui topar aquev ocêt ent emeenganar .Seideseu
i
nt er essenoqueacont ecenaTer ranessesdi asdeangúst i
a.Masseseu
cor açãobuscassepormi m mai sdoqueporel a,cer tament esuaj anel a
par acánãot er iasi doacasadel a.At équandot ent aráenganarsuapr ópr i
a
alma?
Ao ouv i
ri st o,Ay albai xou a cabeça e r iu com arsapeca,br ej eira,
most randoquecer tasf or masdesent ircócegasnaal manãomudam
j
amai s,mesmoem dozemi lanos.Eal idor mi ram osant oeosdoi s
namor adosdet emposi mpossí veis.
Nof im daquel edi a, quandoAbel l
ar doeAy alacor dar am, Enoquehámui to
sel ev antar a.Pr ocur ar am- noenãooachar am.Apenasv i
ram quehav i
a
fogoar dendonumapequenaf oguei raquecer t ament eEnoquet i
nhaf ei
to.
Andar am um poucoem v ol t
adol ugar ,
masnãooencont raram.Subi ram a
umapequenacol ina,edel áav istar am osant ocur v adosobr easper nas,
com or ost onat erraem posi çãodeador ação.Apenasoobser varam de
l
onge, eal if i
car am par av eroqueacont eceria.
Enoquepôs- sedepéef al ounadi reçãodocéu, com ar ealidadedequem
falaaum ami go.Depoi s,desceudacol inaondeest av aeaol evantaros
olhosv i
uAbel lar doeAy alai ndaqui etosem suaper plexidade.Ser enoe
calmo,nadadi sse.Apenasossaudoucom ool har .Osolsepunha,enas
nuv ensv i
a-seabel ezadasber rant esemúl ti
plascor esdaquel edeser to.
Difer ent edamai or iadosdeser tos,aquel eer acomoum cenár iol unar
mul t i
col orido,poi snaquel esdi as,com amai ordensi dadedaat mosf era
daTer radeant esdoDi lúv i
o,asnuv enspar eciam col unasoupav iment os
deapar ênci asól idanoscéus.E com osr ef l
exosdaspedr aspr etas,
amar elas,br ancas,r oxasev ermel hasdasmont anhasqueci rcundav am
boapar t
edodeser to, oespet áculoset or nav aesmagadorem suabel eza.
Comer am al gumas f rut as do l ugare beber am água em abundânci a.
Depoi s se l ev ant ar am e par ti
ram.Cami nhar am por t oda a noi te.
Descansar am dur ant eodi asegui nte.Eandar am out rav ezsobol uarda
tercei ra noi te.Assi m f i
zer am poruma semana,ci rcundando o mar
Ver mel ho, depoi sescal andoascol i
nasdeEdom e, porf im, cruzandot odo
odeser t
onadi reçãodar egiãonor tedaÁf r
ica,at échegar em aodel tado
ri
o Ni lo,onde descansar am dur ante doi s dias.Dur ant e esse t empo,
Enoque não f alou uma úni ca pal av ra,mer gul hado que est av a em
medi taçõeseor ações,como quer euni ndo ener giaspar a um gr ande
conf r ont o.
Nanoi tedot ercei rodi adesuaest adanodel t
adoNi l
o, parti
ram out rav ez,
segui ndooser pent eardor io,nadi reçãosul ,atéodeser t
odeSaar a.A
vistaquet i
nham di ant edesier aimpr essionant e.Umagr andeest rut ura
depedr a,dedi mensõesgi gant escasef ormapi rami dal, mar cav aol ugar .
-Nãopossoacr edi tar.
-Em quenãopodeacr edi tarAbel l
ardo?
-Équecomov ocêsabeAy al,jáv isiteiest el ugarv ár i
osout rasv ezes,
nof utur o.Eessapi râmi decont inuadepé.Masnãopenseiqueav er i
a
aqui .
-Eporquenão?
-Por queossábi osdof ut uro,mest reEnoque,osquedi zem conhecero
passado,af i
rmam queessapi râmi det em oi tomi lanos,enãomai sdo
quei st o.Mashoj eest amosdozemi lanosant esdot emponoqualexi st o,
eessapi râmi dej áest ádepé.
-Eununcaest i
veaquiant es, masseiqueesset úmul oest áaquiháal gum
tempo.Nãoapenasel e,masout rasconst ruçõesf eitascom oscál cul os
dasci ênci asqueosVi gilant esensi naram aseusf il
hos,eel es,deposse
dessasci ênci as, domi nar am ospov os.
-Cr ei oquenuncahouv enaTer raum t empocomoest e,poi sei squeaqui
temosal gumascombi naçõesmui tor aras.TemososVi gil
ant esesuas
mági cas,ci ênci as,encant ament os e segr edos cel est i
ais.Temos os
Nephi limseseuspoder ososf eitos,alicer çadosnosaberdeseuspai s.E
temosum pov oi nteligent e,t endent eài dolatri
aeaocul t
odosast rose
seuspoder es, t
r abal handopar aer guerossonhosdosdeuses.
Andar am mai sdoi sdi asat échegar em aumaci dadeamur alhada, nomei o
dodeser to.O nomedaci dadeer aNof e,mai st ardeconheci dacomo
Mênf i
s.For aconst ruídapel osNephi li
ms, com mão- de-obr aegí pci a.
Ay alest avaem est adodechoquecom oquev ia.Acost umadacom as
const ruçõessi ngel asdesuar egião,sent ia-secomoquet r
anspor tada
par aout rouni v
er so.Al it udoer adi ferent e.Ani mais,comocamel os,er am
usadoscomomei odet r
anspor te.Templ osgi gantescosassust av am pel a
i
mponênci a.Gr andespr édi osexi biam di mensõesdespr opor cionai s,se
consi der adoapenasot amanhodoshumanos.I nst rument osmusi caise
suasmel odiasenchi am asr uas.Ader eçosdeour oepedr aspr eciosas
enf eitav am asmul her es,quesecobr i
am depanosl uxuososeusav am
argol asependent esnasor elhas,nonar izenosbr aços.El ast ambém
expunham oumbi godemodosensual ,eat éomenei odeseusquadr i
ser a
difer ent edomodoqueAy al j
át i
nhav i
st oout rasmul her esandar em.
Oshomenser am al tosef ortes,esuasr oupaser am chei asdebr i
lhoe
glória.Espadas,escudos,l anças,cat apul tasear madur aser am v istos
com osgr uposdeguer r
eirosqueandav am pel asr uas.Ehav i
at ambém os
obser vat ór i
osdocéu,desuasest relaseconst elações.Er aum gr ande
progr esso.Mast ambém hav iamui tai dol at r
ia.Em cadaesqui na,hav i
a
chei ro de i ncenso of er ecido aos deuses,e i magens de gi gant es
apar eci am em v áriosl ugar es.Er aoEgi to,eaquel aer aadi nast iados
grandesachadosedasgr andesdescober tas.
Masf oi enquant oandav am quev iram um l ugardecul tot ãogr andequeos
assust ou.Ent rar am par av eroqueal ihav i
a.Er aumaespéci edemuseu
ergui do em honr a da v alent ia e da sabedor ia dos Vi gi l
ant es e dos
Nephi lims.Tudoexal tav aasuagl óriaeseusaberdoUni versoedaTer ra.
Erapossí velv isitarol ugareobser varcadagr andedescober ta,cadanov a
ciênci a,cada nov a magi a,t udo num arde r ev er ênci a,poi s hav i
a
sacer dot esem t odososl ugar es,i móv ei s,por ém at ent os.Deal gum l ugar
daquel eTempl odasDescober tas,ent rav aosom pesadodeum gr ande
bumbo, ressoandocom agr av i
dadequeol ocalexi gi a.Par aAbel lar do, foi
um del eite.Masosav ançoser am t ant osquepr ov av elment eEnoquee
Ay alnãopodi am nem av aliar .Af inal ,hav i
acoi sasnaquel el ugarf ant ást i
co
queAbel lardosabi aqueahumani dadesói r i
adescobr irmui tosmi lênios
mai st ar de.
A escr i
taer asober ba,poi soshi erógl ifoshav iam si do cr iadospel os
Vigilant es, ensi nadosaosNephi l
ims, eel es, depossedet altecnol ogi ade
comuni cação,ext asiav am os egí pci os pr i
mi ti
v os,que a el es se
ent regav am em gr at a ador ação. Al ém di sso,el es desenv ol veram
i
mensament eamat emát ica,est andoapt osaf azercál cul oscompl exos
deál gebr aet rigonomet r
ia,queapl icav am com ext remor efinament oao
mundo f í
si co.Er am assi m capazes de pr ojetare r eal i
zargr andes
edificações,chei as de si mbol ismos numér i
cos.Também const r
uíam
máqui naspar acom el asf azeral ocomoçãoeodesl ocament odegr andes
pedr as,capazest ambém deel ev á-¬lasat ésuaposi çãonasal tur asdas
edificaçõesdepor tenephi lími co.
Ospr ogr essosnaár eademapeament odomundoer am i ncr ívei s,sob
todasasper spect ivas.Er apossí v el,incl usiv e,cal cul arcom pr eci sãoas
dimensõesdaTer ra.At alpont oquesabi am especi fi
caral at i
tudeea
l
ongi tudedequal querpont oquet ivessem i doem suasexpedi çõesde
conqui stasdeal masnopl anet a.Seusmapasmost rav am aexi st ênci ade
cont inent esqueEnoqueeAy al nãosuspei t
av am queexi stissem.
Abel lar dol embr ouqueer av er dadequef or am osf ilhosdeJav ã-El isá,
Tar sis,Quet i
m eDodani m -quer epar tiram ent resiasnaçõesem suas
terras,cadaqualconf ormeasual í
nguaesegundoassuasf amí l
ias,
confor mehav i
al idonoLi vrodosComeços.Masi stoser iaai ndanof ut uro,
apósoDi lúv io,quandoal ínguaúni caqueahumani dadef al
av adarial ugar
àmi st uradei diomas,nagr andeconf usãodaTor redeBabel .Masos
fi
lhosdeJav ãnem del ongechegar i
am asaberpr ecisaromundocomo
osf i
lhosdosVi gi lant esUni ver saishav iam consegui do.
FoiaíqueAbel lar dosel embr oudaspal av rasdeEnoquesobr eof at ode
quesabi am mui toporcausadesuaher ança,desuanat urezaespi rit
uale
de sua capaci dade de v erde ci ma.Uma das coi sas que,at urdi do,
Abellar dov iunaquel emundof oium mapadaAnt árti
ca,ant esdoDi lúv i
o
acont ecer .Eper cebeuqueel anãoest avanopól ocomoser iaencont rada
nof ut uro, masnaspr oxi mi dades.Apar ent ement e, ti
nhasi doocat aclisma
dil
uv ianoqueat eriaempur radopar aondeseposi cionar i
adepoi s.Ent ão,
l
embr ou- sedeEi nst ein,quandodi sser aquenar egiãopol arhav i
auma
contínuadeposi çãodegel o, quenãoer asi met r
icament edist ri
buídosobr e
opól o.
Abellar dosur preendeu- sel embr andodot ext odeEi nsteincom v iv
idez ,
comoseoest i
vessel endo:" Ar otaçãodaTer raagenaassi met ri
adessas
massasdeposi tadasepr oduzmov i
ment ocent rífugo,queét ransmi tidoà
crostasól i
dadaTer ra.Essemov iment oconst ant eaument aat éum out r
o
certomoment ocent rífugo,quandoum cer toní v eldef orçaéal cançado,
produz indoum mov iment odacr ost at er restresobr eor estodocor poda
Terra. "Einst einest av acer to.AAnt ár ti
cadehoj eexi st
iranopassado,não
nacal ot apol ar,masposi cionadapr óxi modasr egi õesondeav eget ação
tr
opi caler a possí v el,poi s no f utur o si nai s desse t empo ser i
am
encont radossobogel o, nopól osul daTer ra.Eest av aali:ant esdoDi lúv i
o,
osNephi limsj ásabi am queaAnt árticaer af or madapordoi scont i
nent es,
plenosdev eget ação,como samambai aseout raspl ant asder egi ões
quent es, emui t
osr ios.
Oest ranhopar aAbel l
ar doéqueel esabi aquesónasegundamet adedo
sécul oXX,com oadv entodossat éli
tesci ent íficos,équesedescobr i
u
que,sob acamadadequasedoi squi l
ômet rosdegel o quecobr ea
Antár tica, vê- seaexi st ênci adessesdoi scont i
nent es.
-Nãoconsi goacr editarnoqueest ouv endoaqui , mest reEnoque.
-Eoquev ocêv ê, Abel lar do?
-Vej o o pr ogr esso,que a humani dade ai nda v ail evarmi l
har es de
anospar aconhecer ,quaset odoaqui .Deondev enho,t em gent eat éque
dizquef or am ser esdeout rosmundosquef izer am i stoaqui .
-Masest ãocer t os, mui tocer tos.
-Como cer tos,mest r e?Est ão er r ados.El esdi zem quef oram out ras
ci
v i
li
zaçõesexi st ent esnoUni versoquef izeram i st o.
-Épori st oqueest ãocer tos.Af i
nal ,meuj ov em,r esponda- me:quem são
osVi gi
lantes?Acasonãosãoout rosser es,deout ranat ur
eza,deout ra
criação?Eacasonãov êm deci ma,enãot r
azem par aaTer r
aseus
segr edos,mi stérios,ci ênciasemagi aspr oibidas?Ent ão,deondev ocê
vem aspessoasest ãocer t
as.Tal vezsónãosai bam di zerquef oram
quer ubins,ar canj oseanj osquedei xar am oseupr ópriodomi cíli
o,sua
residência,transgr edindoasLei sdoPr i
mei r
oUni versoev i
ndoat éaqui .
Deondeeuv enhot em mui toexager o,pensouAbel ardo.Ev iuquehav i
aos
queacr editav am naexi stênci
adeanj os,masospi ntavam comoser es
aladosepr ot etores,quandobons;e,semausf ossem,osv iam como
demôni osgr ossei ros,sem sof isticação,sem sut ileza,bai xosem seus
desej os e i ntelect ualment e despr ovi
dos,f icando mai s ou menos do
tamanhodabur r
icedosseuspossuí dos.
Ouent ão,pensou,hav iaaquel esquegost av am depr ocurarr espost as
par aalgunsmi stériosdopassadodopl aneta,masquesóapel av am par a
umaper spect ivadei nfluênciadeout rosmundosnaTer r
a,comoseos
visit
ant esfossem,àsemel hançadoshumanos,ser esdeumaf ormade
ener giaquedemandav adesuasl ocomoções,apar atosdet ranspor tedo
ti
po quenossoscor pospr eci
sam.Masnuncapoder i
am v ê-loscomo
anjos.
Passar am odi aandandocomot ur i
stascur iosospel asr uasdaci dade.
Masagor aest avam cansados,quer i
am comeredor mi r
.Procur aram um
l
ugarpar af icar,mas descobr i
ram que a cul tur ai mplantada pel os
Nephi li
msnãoconheci ahospi t
al idade.Ent ãodeci diram quef icariam na
rua,num dosbecosdaquel aci dadequet inhadet udo,depal áciose
templ ossunt uososacasasmui t osi mpl es,naper ifer i
a.

Bar
aki
beel
Eleestá.
..Acimadet odopri
ncipado,epotest
ade,
e
poder,edomínio,edet odonomequesepossa
ref
eri
rnãosónopr esent
eséculo,mastambém no
vi
ndouro.Epôst odasascoisasdebaixodeSeuspés.
SãoPaulo,aosEfési
os

Anoiteestavacalma.Aquiealiouvia-seomov i
ment odecaravanasque
chegavam dodeser t
o,enquant
ooutr assaí am.Porfim,Abell
ardoeAy al
adormeceram.Algum tempodepois,Ay aldespert
oudeseusonoeol hou
aoredor,
poracharquet i
nhaouvidovozesem t om maiselev
ado.Em v ol
ta,
tudo est
av a qui
eto.Apenas aquelas v ozes i
nter
rompiam o silêncio,
especi alment epor queot i
mbr edeumadel aser aext remament egr av e.El a
desper t
ouAbel lardoepedi u- l
hequepr est asseat enção.Masi mpet uoso
do j ei to que er a,el e pul ou e sai u na di reção daquel a conv er sa na
madr ugada.
Ay alchegoucor rendol ogoat r ásdel e,apenaspar a,at urdida,sedei xar
fasci narpel acenaquej ái mpact araAbel lardopr of undament e.Sent ado
num dospát i
osdot empl oest av aum i mensoNephi l
im,com asper nas
sobr eosdegr ausdaescadadepedr asl isas,maci çasemonol í
ti
casque
passav a ao l ado desse pát io.Em f r
ent e ao gi gante est av a Enoque,
pregando- lheamensagem par aaqualnãohav iar espost aqueat or nasse
menosf i
nalegr aveem seusr esultados.Basi cament e,el er ecitav aos
j
uízosdeDeussobr eosVi gilant eseosNephi l
ims.
Ogi gant eer al i
ndoeassust ador .Quaseci ncomet rosdeal tur a.Cabel os
enor mes,amar radosem cent enasdet ranças.Doquei xol hesaí auma
bar bapont iaguda,l onga,quel hechegav aaopei to.Apel eer amor ena,
masosol hoscar r
egav am al uzdeumaf ogueira.Eav ozer apoder osa,
fazendopensarqueaquel eserest avaem per manent eest adodeguer ra,
poisf alavacomoqueat orment adopel afor çadeum conf li
toet erno.
-Quem év ocê,bel aj ov em queseescondesnassombr as?-i ndagou
ogi gant e,ol handonadi r eçãodeAy al
.
Ay al per deuof ôlego.Tent our esponder ,masnãoachouv oz.
-El a é Ay al,e me acompanha -r espondeu Enoque com a v ozdos
queest endem um mant odepr ot eçãoaf av ordequem f alam.
Abel lar dohav iaesqueci doquesem cer tasi ncidênci asdel uz,seucor po
nãot inhaqual querv i
sibi li
dadepar aosNephi li
ms.Ent ãoandouechegou
bem per codoguer rei
ro.
-Si ntochei r odosquecomoeucomem car nedeani malebebem sangue.
Sint oochei ro, masani nguém v ejo.
-Vocênãopodemev er.
O gi gant e ouv iu aquel av oz v inda de l ugarnenhum e per gunt ou a
Enoquequemági caer aaquel a.Eacr escent ouqueseuspai spodi am f icar
i
nv isív eisaosol hoshumanos,masnãohav ianav ozqueouv i
raaf or ça
das angúst ias da et er nidade que os Vi gil
antes expr essav am quando
falav am.
-Di ga- me,quem év ocê?-pedi u o gi gant e,v oltando- separ aol ado
deondeav ozsef i
zeraouv i
r.
-SouAbel lardoRamezev enhodof utur o.Venhodeondej ásesabeo
queacont eceucom v ocêseondesuacondenaçãoaguar daapuni ção
fi
nal .
-Eoquef azaqui ?
-Vi m ao encont ro deEnoque,o sét imo depoi sdeAdão,quev iver á
paranãov eramor te, poisDeusot omar ápar asi.
-Massev em dof ut uro,comochegouaqui ?
-Vi ajeinum cor ação de mul her ,que se uni u às angúst ias de um
homem, queseapai xonouporum l i
vro,quedescobr iunadoençauma
porta,enaf r
aquezaencont rouespaçopar av iaj
arpar aout rosmundos.
-Ni nguém f aznadanaf raqueza.É com f orçaei nteli
gênci aquese
conqui st aest eouqual querout romundo.
-Équev ocênãosabeopoderdaf orçaquer esi denaf r
aquezaenão
sabequal éaúl ti
mamági ca, aquet ransformaader rotaem v itória.
-Abel lardo,meu j ovem,el e só conhece o mundo da i nteligência
usadapar adomi nar ,edaf or çausadapar apossui r .
-Eporqueeunãopossov ê-lo, masel espodem?
-Nãoseiaocer to.Masachoqueépor quev ocês, osNephi l
ims, sãoser es
domei odocami nho,queexi st em naTer raent reduasdi mensões,epor
i
sto não sabem di scerniro que é ambí guo,poi s par a di stinguira
ambi güi dadet em- sequeseral goi nteir
oem suapr ópr ianat ur eza.Not e:
i
nteiro, mesmoquesem i nt egr idadeabsol uta.
-Ambí guo?Jáouv i sobrei st oant es?Ent renós, osNephi l
ims, esseest ado
étratadocomoum mi st
ér i
o.Mui t
osdenósdi zem quesóser emossal vos
quandonost ornar mosambí guos.Maseunãocompr eendooqueéi sto.
-Ambi güi dadeéacapaci dadedechor arpel oqueseé,eaesper ançade
sero que se sabe que se pr eci sa ser.Ambi güi dade é o est ado de
existênci aent reobem eomal , éaconsci ênciadeper diçãoeder edenção
quehabi taoshumanos.Ambi güi dadeécomonossaal maseper cebee
percebeosout r
os.Euseiquesouambí guocomoserhumano.Massou
humano, ei st oem mi m nãoéambí guo.Você, ent retant o, pertenceauma
reali
dadequenãoénem anj oenem homem pori nteiro.Pori sto, vocêéa
ambi güi dade,eaambi güidadenãodi scerneasimesma,por quepar aela
serper cebi dapel oserqueéambí guo, elatem queserv i
staporumaout ra
bandadessemesmoser ,queenxer gaaout rapar t
equeest ásoboj uízo
dacr ít
ica.
-Eoquei stot em av ercom aper gunt aquel hef iz?
-É que eu cr eio que a gent e enxer ga com a al ma.Os ol hos são
apenasi lusões.Eaal maéoapar elhocom oqualoshumanosenxer gam
asuapr ópr iaambi güidadeeadosout ros.E,aqui ,nest et empoemundo,
eusouambi güidadepur a,em est adoabsol uto,poi sdei xeipar at rásas
i
lusõesdemi nhai magem f ísica.Meucor pof i
counof uturo.Cer tament e
queoshumanosaquimev êem por quemev êem,enxer gam nãomeu
corpof í
si co,masocor podemi nhaal ma.
Ar espost adeAbel l
ar dodei xouAy alespant ada,t alvezpor quenãot ivesse
entendi dot udo,mas,sobr et udo,pel aousadi aecor agem quesent iunele
aodi ri
gir -¬seaoNephi li
m.
-ÉqueosNephi li
msnãot êm al ma,sóocor poqueher daram desuas
mãeshumanas;epossuem espí rit
o,quev em deseuspai s,osanj os
Vigil
ant es.Eat éondemef oidadosaber , éaal maquenosf azolharent re
essesdoi smundos.Sem al ma, ocor posent eapenasocor po;eoespí r i
to
sentesoment eoespí r
ito.Éaal maquev êum eout ro.Tal vezpori st o,
vocêeseusi guai snãoenx er guem Abel lardo, queest áaquimai spar aser
vi
st oporquem t em al ma.
-Sobr ei st o, mest re,tem umacoi saquequer odi zeraonossoami go.
-Ent ãof al e,meuf ilho.Fal eaonossoami go.
-Al maéal go quesepodeapr enderoudesapr ender.Umaal ma,no
sentidor eal ,éohál it
odeQuem nosf ez.Masmesmoent reosqueher dam
almanonasci ment o,hámui tosqueamat am eset ornam desal mados.
Vocênãot em umaal mapor quenasceudeum at osem apar ti
cipaçãodo
Criador .Masseohál it
odoEt ernosopr arsobr ev ocê,al mav iv
entev ocê
será.Aí ,ent ão, teráquedesenv ol vê-la, f
az ê-laapr enderaserumaal ma.
Hav i
aal gof asci nant ement eassust adornaquel efil
hodeanj os.Hav iauma
i
rrecuper abi li
dade dol or i
da.Er a uma espéci e de ar r
ependi ment o sem
esper ança.Seusol hosar diam com i ntensi dade.Masool har,paraal ém
dof ogo, er at ri
ste.
-Enoque,sev ocênosf alaasv er dadesdoAl tí
ssimo,porqueof az?Se
nãoháesper ançapar anós,seseumemor ialdesúpl icasnãof oiacei to
em nossof av or ,sesomososquenascer am sobacondenaçãodeser mos
oquenãodev erí
amosser ,ent ão, porquenosf ala?
-Falopor queoEt ernomeor denouqueof i
zesse!
-Maspar aquê, diga-me, Enoque?Qual opr opósi todessapr egação?
Quernos at orment arant es da hor a?Ou ser á que t i
ra algum pr azer
pessoal em f azert al anúnci o?
-Tal vezpor quebem dent rodemi m euqui sessev eracondenaçãodos
Nephi li
msmudar ,pori stof alo.Tal vezeuquei ra,bem nosabi smosde
meucor ação, queal goem mi nhapr of eciamudeocor açãodosNephi l
ims,
eassi m,ar rependi dos,mesmoqueai ndapar aacondenação,pudessem,
noúl ti
momoment o,mov erast ernasmi ser i
cór diasdocor açãodoEt erno.
-Foient ãopori st oqueescr ev euor açõesanossof avor,conf ormel he
pediram nossospai s, osVi gilant es?
-Sim.Euacr edi t
av aquet alvezhouv esser emi ssãopar aosseuspecados.
Masent ãov iquenãopoder i
ahav err emi ssão, poisqueopecadodeseus
paisf oiodesej or ealizadodequem conheci at odasasconseqüênci as.
-Ent ãonãopr egapar aosVi gi l
ant es, masai ndaassi m of azpar aosseus
fi
lhos?
-Épor queeucr eioqueasi tuaçãodev ocêséum poucodi f er
ente,poisj á
nascer am comoser esdedoi smundos.Ent ão,àsv ezesmesur preendo
desejandoquepel omenosal gunsdev ocêst iv essem out rodest i
no.
-Ent ão per cebe que há di f
er enças ent re nós?-i ndagou sur preso o
Nephi lim.
-Sim, percebo.Vej oqueháNephi li
msper versos.Ev ej oqueháNephi li
ms
valentes.Também conheçoal gunsquesedel eit
am em possui r.Mashá
outrosquesesat isfazem em i mpr essi onar .Masamai oriaémá, epar ece
nãosent irnadaqueosapr oximedocami nhodoar r
ependi ment o.
-Eu não conheço esse sent iment o.Si ntot ristez a,àsv ezes,quando
i
magi noqueexi st
onum est adoquenãomuda.Pel omenos,nãohánada
queeuf açaquev enhaaal terarmeudest ino.Equepossí veldesej ode
mudançapoder iapr ev alecernum cor ação quesabequeseu dest ino
cont i
nuar ái nalt
eradomesmoqueel emudepar asempr e?
-Cr ei
oquenãosaber emosnuncaopor quêdosdesí gniosdeDeus.Mas
dev emossaberqueEl eéj ustoenãof aránadaque, umav ezrev elado,não
deixeat émesmoocondenadoconv encidodaj ustiçadaquel apuni ção.E
tal
v ezamai spr ofundaexpr essãodedorear rependi mentosej aade
mudar ,mesmoqueapenanãomude-di sseAbel l
ar do,f al
andodonada,
masf azendosuav ozserouv i
dapel oNephi li
m..
-Sim.Pensoquev ocêdev er
iaf azeri sto,dev er i
aexpl or artodooseul ado
humano,por quev ocêémai shumanodoqueanj o.Af inal,vocêv ivena
Terra.For am osseuspai squecaí ram,v ocênuncasubi uaoscéus.Por
i
sto,sej ahumanoedei xequeoEt ernov ejaseuscami nhosnaTer ra-
compl etouEnoque.
Sua decl aração f ezcom que Abel lardo se enchesse de t ernur a pela
bondadedesuaspal av rasepel agener osidadedesuasesper anças.O
Nephi lim, porseut ur no, olhavapar aEnoquecomoset ivessesi doat ingido
porum r aio:seur ost omudoueseusol hosmost r
ar am mai sl uzdoque
fogo.Eot om dessal uzer aesv erdeado, comoseest af osseav erdadeira
cordeseusol hos,comose, porbai xodaquel aschamas, houvesseum par
deol hosv erdes.
-Mascomopossosaberoquãohumanoeupossoser ?
-Tenhoum t esteaf azercom v ocê.Voul hef alardeum sent iment o
humanosem menci onarapal av raqueasf rasesdef i
nem.Vocêv aiachá- l
a
dent r
odev ocê.Ouça- acom ocor ação. .
Apósf alar,Abellardocomeçouar eci tarasf r
asescom v ozpausada, saída
daescur idãodamadr ugadaechei adadensi dadedesuapr ópriaemoção.

.
..
éum buraconegr
onoespí
ri
to
.
..
écasamentosem amor
.
..
évi
tóri
asem plat
éia
.
..
éalegri
asem est r
éia
.
..
éogozodosquenãoexi stem
.
..
éaf estadosabortados
.
..
éoent err
odosquenãomor reram
.
..
éonasci mentodosnãodesej ados
.
..
éum pôr -
do-solem companhi adecegos
.
..
éumai lhadesertasem amant e
.
..
éumat or
ment asem abrigo
.
..
éaangúst i
asem ami go
.
..
ésabersem podercompar t
il
har
.
..
éarderdeamorsem poderf alar
.
..
éterprazerparadareni nguém par areceber
.
..
érolarnacamaenãoacharal guém paraabr
açar
.
..
éfazeramorcom apr ópriamão
.
..
énascerem casademui t
osenãot erirmão.

O Nephi l
im ouv i
rat udo com osol hosf echados,ol hando par ao seu
i
nterior,procurandoal godent rodesi .EntãoAbel lardoi ndagouaogi gante
qualer aapal avraquef altavano i ní
cio daquel asf rases.O Nephi l
im
i
nspi r
ou f undo,ent ão expi r
ou.Seu hál i
to er a doce como de mur t
as
fl
oridas.
-Soueu.Éassi m quesou.
-Masv ocêpodedi zerqual apalav raquef alta?
-Meuspai s,osVi gil
antesUni versais,mef al
ar am debur acosnegr os
noUni verso.SeiqueéoLugardosNão- Lugar es, ondet udooquesev êno
mundo,quandocaial i
,passapar aomundodoav esso.Nesseout ro
mundo,dol adodel ádobur aconegr o,meuspai sdi zem quet udoéao
contrário.Oqueaquisev ê,láni nguém v ê.Eoqueaquinãosev ê,l áse
podeenxer gar.Poi séassi m quemesi nto.Écomoset odaagr andeza
quet enhoaquif orafossenadadol adodedent ro,ecomose,dol adode
dentro,euv ejaout rapessoa,f r
acaesó-di sseogi gant e,ol
handof undo
nadi reçãodosol hosdeAbel l
ardoef it
ando- ocom t alconv i
cçãoqueel e
sentiuseucor pot r
emerdeal toabai xo,r everenci andoadi gnidadeda
afi
rmaçãodaquel eserpresoent reot empoeaet ernidade.
-Solidãoéapal avraquef altava,eseiquev ocênãoaencont r
oudent r ode
vocêcomopal av r
a,masaachoucomosent iment o,oqueémui t
omai s
profundoai nda.Sabeporquê?Por quenem t udooquesedef ineem
palavras,aquelequeodef inesent ecom ocor ação.
-Descul pe,masest amosconv ersandoat ant otempo, eai ndanãoseiseu
nome-di sseAy alcom singel ezaet ernura.
-MeunomeéBar aki
beel.Souf il
hodeAki beel,oVi gilanteUniversalque
ensi nouoshumanosaar tedossi nai sedospr odí gios.Seit udoomai s
queosout rosVi gi lantesensi naram sobr ef ei
ti
çar iaeasr aízesdat erra;
sobr eassol uçõesepoçõesdeencant o;sobr easposi çõesdosast ros
noscéusesuai nf l
uênci anaTer r
a; esei tudosobr eosmov i
ment osdal ua.
Também conheçoasci ênciasdosnúmer osedaspedr as,especi al ment e
o poderdo si lício.Mas como meu paiensi nou a ar te dos si nai se
prodí gios,sint oqueessaéapar temai sf or t
eem mi m.
-Oquet enhoal hedi zer ,f
il
hodeAki beel , équev ocêpodedeci dirhoj ese
vaiv iverpar a expl orarseu l ado humano e não mai s par ti
ci parda
expl oraçãodogêner ohumano, conf ormef azem osdesuager ação-di sse
Enoquecom ool harchei odef ir
megener osi dade.
-Euv enhodof ut uro.Edeondeeuv enho,cont a-seahi st óri
adeum
gigant equev isitouohemi sfériosuldoOci dent edaTer ra.Ol ugar ,daquia
mui tosmi l
har esdeanos,ser áconheci do como Per u.Nessepaí shá
tradiçõesde mi lhar esde anosque f alam de um homem de gr ande
estat ura,quev isi touosnazcael hesensi noumui tascoi sasboas,cur ou
seusdoent es,educou- ossobr easest relas,asest açõesdaTer ra,os
ciclosdosoledal ua,el hesensi nouaconst rui rgr andescoi sascomo
aquinoEgi tosef az.Mas,aci madet udo,sedi zqueel eost i
roudocaos
dasguer r
asedat irani adav iol
ênci a,el hesensi nouocami nhodapaze
dapr osper idade.Et ambém l hesdi ssequeoÚni coaserador adoer a
Aquel equeest áaci madet odosossói sdoUni ver so.
-Eoquei st ot em av ercomi go?
-Seest ahi st ór i
av em dof uturo,ent ãoépor quehouv eum Nephi lim
quequebr ouoPact odasExecr açõesdeseuspai sedeci diuv iverpar a
most rarar rependi ment o,mesmoquenadamudasse-di sseAy al,par a
entãocompl etar : ¬Quem sabeessegi gant enãoév ocê?
Bar akibeel nadadi sse.Apenasol houpar aoal t
o, par aent ãosuspi rarf orte,
exal andoout rav ezaquel echei r
o, cadav ezmai sdocedemur taem f l
or es.
-Eoqueéar rependi ment o?Sempr epenseiquef osseal gor uim,um
mal que só acomet e os f racos e sem v al
ent ia.Foiassi m que me
ensi naram.
-Vej a,Bar aki beel ,ar rependi mentoév ir
tudedi vi
na.Nãonascenocor ação
doshumanosseoEt er
nonãoaf izernascernocor ação.
-Mest r
eEnoque,semeper mite,gost ar i
adedi zerquear rependi ment o
também si gni ficamudançadement e,der umoededi sposi çãonav i
da.
Nof uturosedesenv olveráumal ínguaqueser áchamadadegr ego.Nessa
l
íngua, ar rependi ment o é met anói a, que si gni fi
ca conv ersão dos
pensament osedament e.Écomodei xarament enascerdenov o,mas
com asmemór iasdopassadoeasnov asdeci sõesdopr esent e.Eessa
disposi çãoémai sf ortedoqueamor teedel asóosbr avossãocapazes.
- Ent endi . Mas, Abel lardo, di ga-me: como os pov os do f uturo
chamar ãoessegi gant equev irouum gr andehomem?
-Bar aki beel,eles o chamar ão de Vi r acochas,poi s o nome si gni f
ica
aquel equev eioesef oi com asespumasdomar .
-Ai nda t emos mai s al gumas hor as par a o nascerdo sol .Porque
ent ãonãomecont asobr eVi racochas?Pr ecisosaberquem possoser .
Sent ar am- seenquant oAbel lar docont avaael est udooquel embr ava
ar espei todoassunt o.
-Vi racochaser aum gi gant e,di ziam osnazca,quedi sser am aosi ncas,e
essesaosespanhói s,eashi st óriaschegar am at éot empoem quev ivo,
algumascomocanções, outrasem escr i
tosdosi ncasedosespanhói s.O
quedi zem équeel echegouv indocom asondasdomar .Tinhabar ba
comoasua, eer aimensocomov ocê.Omundoqueel eencont rouest ava
em guer ra.Doençasemor tehav i
aem t odapar te.El eensi nouoshomens
a se r espeit
arem e t ambém cur ou seus doent es.Or ganizou- os e
educou- osem t odasasci ênci asquenãoaf r
ont av am oCr iador .Const r
uiu
grandesf ort
ifi
cações,cuj asr uínasai ndapodem serachadasnomeu
tempo.Fezt udoi stocom aaj udadedoi sassi stent es,conheci doscomo
Huami nca, quesigni fica" soldadof i
el"
,Hay huay pant i,quesi gnifi
ca" aquel e
quebr il
ha" .Ost rabal hosdeVi racochasf oram t ant os,quehánosmeus
diasat équem pensequeosser esqueosf izer am er am habi tantesde
out rospl anetas.Viracochasr eal i
zout odasessascoi sasepar ti
ucom as
ondasdomar ,paraout rospov os,ant esqueogr andeDi lúv iochegasse,
poi st odasaquel asnaçõesf or am av isadassobr eoDi lúviodasGr andes
Águas.Masel enuncausouseuspoder esdoout romundopar amat aros
humanosouenganá- losaf im deserador adocomoum deus.
-Est oucom mi nhadeci sãof or mada.Lev ant ar-me- ei,buscar eiserouv ido
pel oEt erno,el hedi rei :Paidosespí ri
t os,meuspai specar am cont raos
céusecont r
aaTer r a,pori stonãosoudi gnodeserchamadoSeuf il
ho;
acei ta-me,aomenos,comoum dosseusmensagei ros,mesmoquea
mensagem queeut ransmi t
aacuseami m mesmo.
-I stoémet anóia!I st omudat udo!-excl amouAbel lar docom ext rema
euf oria.
-Que as mi sericórdi as do Al tí
ssimo o al cancem,f ilho de Aki beel-
procl amouEnoquecom asduasmãosest endidasnadi reçãodoNephi l
im,
quepar ael eolhoucom ar ev erênci adoscr ent esv erdadei ros.
Ay alder r
amav al ágr imas.O mesmof aziaAbel lar do.Bar akibeelnãoo
podi av er,masouv iaossuspi rosdeemoçãoquev inham desuadi r
eção.
-Oquet em def azer ,façadepr essa, poi sanoi tev em enel ani nguém pode
trabal har-di sseEnoqueque,det ãoansi osopar av eroqueacont ecer ia,
prat i
cament e colocou Bar akibeelem posi ção de par ti
rpar a out ros
mundos,buscando v iversua dorcom a deci são de f azerbem aos
humanos, mesmoquei ssonãot r
ouxessenenhum bem ael e.
-Ant esquev ocêsev á,deixe- mecont aromi st
éri
odosmi st
érios-di sse
Abel l
ardo, paralogoem segui dal hefalardoNome.Eacr escent ou:-Hoj e,
sóunspoucossabem deSuav i
nda,um di a,nofuturo.MasénesseNome
quet odosesper am, mesmosem saber .Eat éondenadasobr eEl efoi dito,
aindaassi m Sual uzv isit
aasal masem sonhosei nspir
ações.Equando
você f orameaçado,menci one o Nome.Todos t remem di ant e Del e.
Mesmoosmai sv alentesent reosser esdoscéus.Equandot entarem
resisti
r,di ga:Eu cr eio que o Cor dei r
o de Deus f oiimol ado ant es
daf undação do mundo.E,assi m,não hav erá poderes que possam
vencê- l
onem nocéuenem naTer ra.
-Agor av á.Nãoper camai st empo-f alouEnoque.
Aoouv iraor dem deEnoqueoNephi l
im seer gueu.Ol houpar ael es,
respirouochei r
odeAbel l
ardoepar t
iu,cami nhandocom asol eni dadedos
deusesnadi r
eçãododeser to.
Nohor izonte,àscost asdogi gante,osolnasci anoOr i
ente.Ele,por ém,
andav anadi r
eçãodoOci dent e.Er aparaol ugardamor adadosolqueel e
sedi ri
gia.E,pr ov avelmente,aquel eser iaum dosdi asmai simpor t
ant es
det odaasuaexi stência.
Enoqueandouem out radir
eção.EAbel lardoeAy alosegui r
am.

Achuzam,
oLugardaPassagem
Entãovir
áof i
m.. .quandohouversidodest
ruído
t
odopri
ncipado,bem comot odapotest
adeepoder .O
úl
timoinimigoaserdestruídoéamor te.
SãoPaulo,aosCorí
nti
os,II

Depoisdemui tasnoitesdecami nhadaedi asdesono,chegar am aum


l
ugarchamadoAchuzan.Enoqueol houpar aocasaldiant
edel eedisse:
-Eisquev ej
oaquiopr esent
eeof uturodomundo, aAnt i
güidadeeoque
vir
áaser .Si
m,éoquev ej
oem v ocês;eporistodigoqueoquev ej
ome
dácer t
ezadequeest eéot empodepar ti
r,poisqueopassadoeo
present
eseuni ram,equandoi stoacont eceépor queoqueé,é;i stoé
tudoetudoé...
Tendodi t
oisto,EnoquepediuqueAbel l
ardoeAy alpresenciassem tudo
demanei radiscret
aequenadadi ssessem ani nguém,queporacaso
encontr
assem,sobr eo quev iram j unt
os.Quando ent r
aram no l ugar
,
Enoquef oi r ecebi doporsuaf amí li
a.Todosser euni ram, eel e,sem darasi
qualquerdescanso, falou- lhesdecomodev eri
am v iv erem j ustiça, féepaz,
af im de honr arem o Et er no.Quando acabou de pr onunci araquel as
palav r
as, um deseusf ilhosl hedi sse:
-MeupaiEnoque,mui taspessoasquev ivem naspr oxi mi dadesdenossa
casaser euni r
am eem consel hodeci diram v iraquisedespedi rdosenhor .
Elessãocer cadedoi smi lhomens.Possot razê- l
osasuapr esença?
Enoquer espondeuaf i
rmat iv ament e.Ent ãoseusv izinhosseapr oximar am,
secur varam di ant edel eem r ev erênci ael hedi sser am:
-NossopaiEnoque,l ouv adosej aoSenhor ,Reij ust oeet erno,quehoj e
nosper mi t ev erasuaf ace.Por queser ágl or i
ficado napr esençado
Senhorport odaaet ernidade,por queoSenhoroescol heu,enãoout ro,
paraqueensi nasseosmi stér iosdeSuacr i
açãov isív elei nv i
sív el,eof ez
ajudantedehomensepr ot etordesuapr ópriacasa.
Ouv i
ndoi st o,Enoquef alou,l hesdeupal av r
as,par ábol asemandament os
dapar tedoEt er no,econcl ui ucom asegui nteadmoest ação:
-Cami nhem,meusf ilhos,mesmo quesej aem mei o agr andedore
sofriment o.Cami nhem em mansi dão,honest idade,f é e em v erdade.
Assim andem, mesmoquesej asobper segui çõesepr ov ocações.Sej ana
doença,sob o abuso,car regando f eri
das,enf rent ando t ent ações,
exper i
ment andonudezeper igo;si m,meusf il
hos,cami nhem.Amem uns
aosout rosepr ossigam at éodi aem queset or nem her deir osdav i
da
eterna.
Quandopr of eriuessaspal av r as,oSenhorenv iout r evassobr eaTer rae
encobr i
ut odososqueci rcundav am Enoque.Abel lar doeAy alal iest avam,
quietosedi st antes,eni nguém t inhaper cebidosuapr esença,t aler aa
concent raçãodeol har esest upef at oser everent esquet odosdi r
igi am a
Enoque, que, sobaescur idão, desapar eci alentament e.
Enquant oi st o, ouviu-seum som comoodemui taságuas, comoset odas
ascachoei rasecat ar at asdo pl anet apudessem est rondearaum só
tempoesef azerouv i
dasnaquel el ugar .Eum f ortev entosopr oudeci ma
parabai xo,edepoi sdebai xopar aci ma,edepoi st r
ansf ormou- senum
tubodef or çaseem suasasascar regouEnoque.Ast revasent ãose
dissiparam eel esv iram queEnoquej ánãoest aval á.Eent ender am queo
Senhorohav ial evadopar aoscéus.Ent ãoseuf il
ho, Mat usal ém, disse:
-Meupai ,Enoque, nasceunodi asei sdomêsdeTsi v anev i
veu365anos.
Hojeéodi asei sdomêsdeTsi vane,nest edi a,el ef oil ev adoaoscéus.
Nodi aenahor aem quef oiconcebi do,nest emesmodi aehor ael efoi
ti
radodest emundo.Gl ór iaaoEt erno.
Depoi sdi st oMat usal ém eseusi rmãoser i
giram um al tarem Achuzan, no
mesmol ugarondeEnoquef oiar rebat ado.Eal isacr if
icar am um t our oe
conclamar am a t odos que fi
zessem sacr i

cios par
al ouvaro Et erno
naquelelugar.
Todosv i
eram esacr i
fi
caram aoDeusdeEnoque.Et ambém trouxeram
presentesaosf i
l
hosdopat r
iar
caecom el esfi
caram tr
êsdias,duranteos
quais celebraram a v i
da daquele que admoest ar
a os Vigil
antes,não
temeraosNephi li
msecom Deusandar adodiadeseunasci ment oaodi a
desuamor t
e,eagr adecer
am aoEt ernopelaalegri
adequeassi mt iv
esse
sido,poisqueEnoquej ánãoer a,poisDeusot omar aparasi.Abell
ardoe
Ay al
,sem sei dent i
fi
carem ouf al
arem com qualquerpessoaal i
,apenas
presenciaram estesfatosedepoi ssegui
ram oseucami nho.

OsTor
ment
osdeum AmorPr
oibi
do
Pel
aféfoiEnoquetr
asladadoparanãovera
morte;
poisnãofoiachado,porqueDeuso
t
rasl
adar
a.Poisantesdesuat r
asl
adaçãoobteve
t
estemunhodehav eragradadoaDeus.
Hebreus11:5

Conheçoum homem queháquat orzeanosfoi


arrebat
adoatéot er
ceir
océu, aoparaí
so, e
ouvi
upalavr
asinef
áveis,asquaisnãoél í
cit
o
aohomem r eferi
r.
SãoPaulo,oapóst
olo,aosCor í
nti
os,I
I,
12: 2,3,
4

Sem Enoquenahi stóri


ahumana, Abellardonãosabi aoquef azernaquel e
mundo,epori stodeci di
ubuscarabr igopar aeleeAy alnumar egiãoque
nof uturosechamar i
adeJebus,depoi sSalém,e,porúl timo,Jer usalém,
numasgr utasquesabi aqueal iexisti
am,poi s,nof uturo,j áashav i
a
visit
adomui tasvezes.
Ocami nhof oilongoeper igoso, poistiveram quev i
ajarpelasmar gensdo
Gr andeMar ,quehoj esechamadel i
toralmediterrâneo.Or a,naquel e
cami nho,osNephi li
mscr iaram f ort
ebasedeest udoedesenv olvi
ment o
denav esmar íti
mase,como em t odo por t
o,hav iam est abel ecido as
regrasdocomér cioi nter
naci onal.Eradal itambém queel esenv iav
am
mul heresf ormosaspar adiv ulgarsuasgr andezasem out raspar tesda
Ter r
a.
Abel l
ardoeAy alv iaj
av am sempr eànoi teenuncapel osv ales.Aquieal i,
ent r
etanto,passav am algum aper t
o.Umadessasocasi õesf oinum v al
e
que mai st ar de ser ia chamado de El á.Cami nhav am sempr e em
ziguez ague par a ev itar as t r
ilhas conv enci onai s.Mas t i
ver am que
atrav essarov ale,not r
ajetodeumamont anhapar aout ra.Foient ãoque
viram um Nephi lim andando com o que par eci a ser uma cabr a
mont anhesa, queder ramav asanguedopescoço, poisogi gant easugav a
vampi rescament e.Masj áest avam quasenaf rent edomonst r
o.Foif ácil
vê-ladei medi at o,nãosóporcausadesuaest atur a,maspor queseus
olhosi lumi nav am ocami nho.
Ogi gant ev i
amui tobem noescur oel ogoper cebeuapr esençadeAy al.
Abel lardonãopodi aserv i
stoànoi te,masi mpot ent edi antedogi gant e,
esper oupar av ercomooNephi l
i
m at ratar ia.Cor reram j untos,maso
Nephi l
im osal cançou com ext remaf aci l
idade, tomandoAy alcomo
quem l evantaumacr iança.
-Oquef azaqui , filhadeEv a?
-Venho de me despedi rde Enoque,o sét i
mo depoi s de Adão,e
também v enho de f azerami zade com o f i
lho de Aki beel,o gr ande
Bar aki beel,que como nosso ami go se di rigiu ao l ado oci dentalda
redondezadaTer rapar af azerobem eaguar daroj uízoem paz.
Quando Ay aldi sse essas pal av r
as,o Nephi li
m a dev olveu ao chão,
olhando- acom despr ezoenoj o,passandoaencar á-lacom amai ssór dida
det odasasi ndi fer enças.
-Tenhonoj odemul herescomov ocê.Seusanguenãobebo,suacar ne
nãocomoeseupr azernãomeapet ece.Mul her escomov ocêsãoas
mãesdet odasascr iançasquenascem sem sangue,esãoesposasde
homensquenãoapar ecem.Mul her escomov ocêsãodebel ezaquenão
seduzmi nhamal dade.Sópossuomul her esqueaument am aal egriade
mi nhaper versidade.
Ent ão, gargalhando, prossegui upel ocami nhonomei odanoi te,chupando
o sanguedo ani malquet raz i
aem umadasmãos.Ay aleAbel lardo
olhar am um par aoout r
o,seabr açaram ecor r eram par aomont edi ante
del es.Cr uzar am t oda a r egi ão queno f ut uroi ria serhabi t
ada pel os
fi
list eusechegar am aumaf onte, asudoest edol ugaraoqualsedi rigiam,
queer aJebus.Al i,ent ão,descansar am.
Nodi asegui nte,subi ram omont eporum cami nhoí ngr eme,chei ode
cipr est esecar v alhos, atéot opo, deondev iram ascol i
nasdeJebus.Osol
j
ásepunhaquandochegar am doout rol adodamont anha.Encont raram
vár iasgr utasenumadel aspassar am mai sumanoi tedet orment o,poi s
piorqueosgi gant esdosquai sfugiam er aogi gant escodesej oquenel es
cresci acomoondasi mpl acáv ei
sel hesr oubav aosono, poi sseuscor pos
demandav am seconhecer .
Supor t
av am af or çadodesej oquedel esi rr ompi ai mpi edosament e,mas
nãosabi am at équando.Acadadi amai ssepossuí am em suasal mas,
eram amant es em suas ment es,mas seus cor pos se pr iv av am da
reali
zação desse encont ro.Ay alo r espei tav a,e el er espei t av a out r
a
memór ia, em out rol ugar , ami l
har esdeanosdal i
, ondet inhaumaesposa,
queel et ambém amav a, embor asuaf aceest iv essef i
candocadav ezmai s
distant e.Seuamor ,t
odav ia, nãomudar aporel a.Eracomose, par aele, el
a
fosseoqueer a,sempr e,i nalter adament e,com const ânci aecer teza.Em
Ay al
,ent ret ant o,elet inhaospí ncar oseosabi smosdasexper i
ênci asque
elechamav a,porum l ado,der iscodeexi sti
redesej oar dent e;ecal mae
certeza,porout ro.Ent ret anto,sabi aque,com el a,seur elaci onament o
estav asuj eitoaoshumor esdaf ebr e.
Consegui ram enf im chegara Jebus a sal vo dos Nephi li
ms,embor a
difi
cilment e houv esse dent ro del es a cer teza de que v encer iam os
gigant esi nt erioresquel hesat or ment av am ossonhos,úni col ugaronde
sem r eser vasseconheci am, seamav am esecompl etavam, poi snol ugar
chamadodei nconsci ent eAbel lardosabi aqueasl ei ssãosuspensaseas
proibiçõescessam apr ior i.Elet ambém acr editav aquel á, noi nconsci ente,
se pr at ica a mai sr adi cal,e porv ezes cont raditória,de t odas as
democr acias,queéaquel aem quet odasasf or çasquenoshabi t
am
votam;eamai or i
av ence,não i mpor tando o quão i ncoer ent esej aa
decisão.Equandoi st oacont ece,el epensav a,oquesobr aéapenasa
decisãomor aleét icaquesedet ermi nanament eesepr at i
capel av i
a
expr essadecompor tament ospr omov i
dospel obom sensoou,mui tas
vezes,porf or çadapr ópr iar eligião.Nest ecaso,par afinsdei magem,el e
diziaquesepoder i
aat émant erasapar ências.E,namai or i
adasv ezes,
em seumundo, er aassi m queacont eci a.El esel embr avadecent enasde
pessoasqueconheci aquet inham deci di dov iv erassi m.Opr obl emaéque,
nocor ação,ossent i
ment osqueani mav am suasal masj áer am out ros,
mesmoqueni nguém mai sf i
cassesabendo.Er aport udoi st oquedi zia:
"Nocor açãoni nguém éf ielot empot odo.Osout roséquenãosabem. "E
i
st o aument av a sua humi ldade,sua cer teza de serpecadore sua
necessi dadededependerexcl usi vament edo Nome.E er aassi m que
ti
nham que começarsuas v i
das naquel el ugar ,ent re mont anhas de
pedr asbr anco- amar eladas, pint adascom ov er dedosci pr estes, pinheiros
eomar rom doscar v alhai s.
Jebuser aumacomuni dadedesacer dot esquedi ziaador aroAl tíssimo, o
DeusqueEnosador ar a.Ossacer dot esdeJebusaf irmav am descender
suacompr eensãodeDeusdeum gr andeSumoSacer dot equenãot inha
nem pr incí piodedi asenem f i
m deexi st ência.Al guém quesóaut or
izava
aaf irmarqueEl eer aoReidePazeoReideJust i
ça.Oensi noquedel e
receber am er adequeoAl tíssimo,conquant ot iv
essef eitosuapr omessa
repousarsobr eager açãodeEnoqueaf im desal varomundo, todav ianão
l
imi tavaseuamor , fi
del idadeemi sericór diaexcl usi vament eàquel af amí li
a
dehumanos.El esaf i
rmav am queoReideJust i
çadi ziaqueem t odasas
naçõesdaTer r
a, i
ncl usi venosl ugaresmai sr emot os, mesmoat éent reos
descendent es de Cai m, hav ia Luz di vi
na sendo der ramada nas
consci ências.E,assi m,hav i
aesper ançaem t odososcant osdopl anet a.
Por tanto,ossacer dot esdeJebusassumi am queoseupapeler aespal har
essamensagem,poi sassi m podi aserqueo t rabal hodest ruidordos
VigilantesUni ver sai sedosNephi l
imsf ossecont idosempr equeal guma
consci ênciahumana, em al gum l ugaredeal gum modo, di scer nisseaLuz.
Quandoi ssoacont eci a,seusol hosseabr i
am eomundopassav aaser
vistocomo,def at o,er a.Apar tirdessedi a,osanj oscaí dosper diam seu
podersedut orsobr eessesi l
umi nadospel oRei deJust içaePaz.
Abel lar
doeAy alf i
car am naquel elugarmui tot empo.Al icul tuar am nas
mont anhas,quei mar am sant oi ncenso ao Al tíssimo econf essar am o
NomedosNomes.Masnãosev iam liv r
esdeseusi mpul sos.Mui tosanos
sepassar am eel esnãosepossuí r
am.Di ziam queer aassi m quev iveriam,
poiser aassi m quet inhasi do.Epar aseaut o-enganar em,di ziam par asi
mesmosquenadaper igosoest av aacont ecendo.Eassi m sei ludi am, poi s
nãopodi am seconhecerenem podi am sedei xar ,segui ndocadaum o
seucami nho.Et amanhaf oiaf orçadeseuaut o-cont rolequechegar am
mesmoapensar ,depoi sdeal gunsanos, queaquel eer aum pr obl emaque
fi
car apar at rás.
Ay al,cheiadecui dadoer ecat o,cui dav adel ecomoseel esf ossem um,
masnãof aziaqual queri nsi nuaçãosensual .Abel lardo,porseul ado,não
escondi aocar inhoeat ernur a,maser guer aumamur alhadecaut elas,
ev i
tando,i ncl usi v e,ol harf ixament e os ol hos del a ou obser varseus
mov imentos,quandoel aent ravaesaí anasat ividadesdocot i
di ano.Ese
trataram comoi rmãos,embor anof undosoubessem quehav i
anel eso
poderdet ransf or maraquel ai rmandadenumar elaçãoi ncest uosa, opoder
deseamar em apai xonadament ecomohomem emul her .
Tudot eri
acont inuadoassi m,nãot i
vessem i nici adoaconst ruçãodeuma
casa.Naquel esdi as,em mei oaoesf or çof ísicoqueaobr ademandav a,
Ay alv i
uosmúscul oseocor posuadodeAbel lardo,esent iudeper toos
odor esdesuamascul inidade.JáAbel l
ardo,sem quer er,obser voucomo
asr oupasdeAy al colav am em seucor poem r azãodoesf or çodot rabal ho.
Et ãosuadael af icav aquesuasf ormasapar eci am desenhadasem t odaa
suabel ezaepr ov ocaçãof emi ninas.Ent ão,seusdesej osmonst ruosos
foram out rav ezacor dados!
Numacer tamanhãdeum di aensol ar ado, Abel lar doconf essouaAy alseu
desesper oepedi uaj uda.Masaool harpar ael a,v iuquãoi mpot ent epar a
ajudá- lo el a est av a.E em seu desej o desesper ado e i mpot ênci a,
mer gul har am um noout ro,comoseseusabi smossef undi ssem eel es
caíssem num l ugarsem f undo,ondeset ornar am apenasum eseus
dest i
nos se uni ram i rremedi av el ment e.Seu pr azere sua cul pa se
tornar am umaúni cacoi sa,eel e,mai sdoqueel a,per cebeuquehav i
ase
tornadocomoum Vi gilanteUni versal ,embor anãof osse, poisquehomem
ehumanosabi aqueer a.Masàsemel hançadosanj os,el et ambém v iera
deumaposi çãodepoderepr ivilégio,poi ssabi aquequem v aidof ut uro
par aopassadoj át em av ant agem desaberocami nho,ei stonãoer a
mui todi f
er ent edev irdoet er nopar aot empor al ,comohav iam f eitoos
Vigilant es.
Depoi sdi sto,r efugi ou- senodeser t
oaonor tedeJebuseal ichor ousua
tri
steza,mor deuosl ábiosat éar r
ancar -lhessangueesent i
uangúst i
a
pelosqueexi st i
riam nof utur o.Assi m,gr unhiudedorporseusf ilhos,
esbof et eou- sepel av ergonhadesuaesposa,f eriu-sepel adecepçãoque
sabi aquecausar iaaseusami gos,sesoubessem,epel o pesarque
exper iment ariam osqueacr edi tav am nel e.Fezj ejum enegou¬- seabeber
água.
Eporv áriosdi asf i
couassi m, mer gulhadoem pr ofundadepr essão.Depoi s
vagoupel asal deiasem v olta,nasout r
ascol i
nas.Ol hav aor ost odas
pessoasev ianel esosmui tosout rosr ost osqueamav anoseumundo,
masdosquai s,porum dest inoquenãoconsegui aexpl icar ,hav iase
exilado.Consi der ando seuest ado,v iuqueest av af eli
zment ei nf elize
i
nf eli
zment ef eliz.Nãopodi anegaroquant oamav aAy al,mast ambém
nãoconsegui aesconderdesi mesmooquant ov i
ol arasuasl ei sinter iores,
naquel eout romundo.Mas,aomesmot empo,seuamorporAy alof azia
feli
z, enquant oacer tezadesuat r ansgr essãoomant inhai nfel i
z .Abr açou
aquel aequaçãopsi cológi caef ezdel aasí nt esedeseuv i
vernosanosque
sesegui r
am.
Quandoal guém l heper gunt av acomoest av apassando, elesempr edi ziaa
mesmacoi sa:Fel izment e,mui toi nfeliz,mas,i nf eli
zment e,mui t
of eliz!E
assi m er a sua ambi güidade.Chor av a e sent ia al egria.Sof ri
a com
feli
cidade.Angust iav a-sedeesper ançaequaseamal di
çoav aabênção
daquel av iagem com ext remagr atidão.
Depoi sdemui tot empo,enf i
m,v oltouaJebuset omouAy alpar asersua
mul her ,sobal uzdal ua,numacol i
naaonor tedal i
,quenof utur oi riaser
chamadadeBet el,quesi gnificaacasadeDeus.Eal i
,par ael a,decl amou
umapoesi adeamor .

Tuéstodafor
mosa,queri
daminha,em t
inãohádef
eit
o.
Vem comi
godoLíbano,noi
vaminha,
Vem comi godoLí bano;
OlhadoCumedeAmana, doCumedeSeni redeHer mon,
Doscov i
sdosl eões,
Dosmont esdosl eopar dos,
Arrebataste-meocor ação, mi nhair
mã, noivami nha;
Arrebataste-meocor açãocom um sódet eusolhares,
Com l i
masóPér oladet eucol ar.
Quebel oéot euamor ,ómi nhair
mã, noivami nha!
Quant omel horéot euamordoqueov inho,
Eoar omadost eusungüent osdoquet odasor tedeespeci
ari
as!
Ost euslábios,noi vami nha, dest
il
am mel !
Mel eleit
eseacham debai xodat ualí
ngua,
Eaf ragrânciadost eusv estidosécomoadoLí bano.
Ésf ontedosj ar dins,poçodaságuasv ivas,torr
entesquecorr
em do

bano!

Assi m,cer cadosde sacer dotes,Ay ale Abel l


ar do v i
veram par a ger ar
mui tosf i
lhoseal gumasf ilhas.Eoscr iaram em paz,ensi nando- osase
amar em e ser em cr i
atur as gr atas à v ida,embor a dev essem t ent ar
transf or mardeser tosem j ardins.Pl ant aram v inhas,cul t
ivaram ol iveiras,
semear am ár vor esf rutí
fer as,espal har am f loressobr esua mont anha,
comer am desuaspl antações,edeseut r
igof izer am pão.Aáguabebi am
de uma f ont e que i ntermi tentement e esgui chav a de uma r ocha,que
Abel lardoconheci acomoGi on.Eal i
, eleeseusf il
hos, começar am acav ar
nar ochaoquev i
r i
a, mui tomai st arde, aserum t únel .
Foiem Jebus t ambém que Abel lar do cont ou o segr edo da hi st ória
humanapar aseusf il
hosel hesf aloudoNomedosNomes, queal ium di a
viveria.Enaquel af ont e,quandoot únelquehav iam começadoj át i
v esse
sidoconcl uído,El eenv i
ar i
aum cegodenascençapar alav arol odoque
Ele,oNome,passar aem seusol hos,depoi sdemi sturarsal iv
acom opó
dat erra.Econt ou- l
hest odaahi stór i
a,at éof im- começo,namanhãdo
tercei rodi adocomeçodof i
m.
Foial it ambém queent endeuamai si mpor tant edet odasasr ev elações
doEt er no.El ecr i
anopoderdoCor dei rodeDeus.Cr i
a,porquecr ia; e,além
disso,j áv iraseupoder .Masal isuacompr eensãoseapr ofundou.I st o
por queel el embr av aquel eranoLi vrodosLi vr
osque" oCor deirodeDeus
foiimol adoant esdaf undaçãodomundo" .Elemesmoj áhav iainst ruídoa
Bar akibeel quant oausaropoderquer esidianaquel arevelação.
Masagor ai sso f aziat ot alsent i
do.Poi squev indo do f uturo par ao
passado,compr eender aoquant oEi nsteinest av at eologicament ecer to
em suat eor iadar elatividade.Af i
nal, par aoEt er no, nãohav i
aont em, hoj e
ouamanhã, masapenasum di achamadoHoj e.Er anesseHoj equet udoo
queoshumanoschamav am dehi st óriaexi st
ia.Eex isti
acomoum úni co
moment o,em quet udocabi anamesmaf raçãodequasenada,eque,do
pont o de v ista do Et erno,acont ece como um sonho,um br ev e
pensament o,oucomoodi adeont em,quesef oi .Eer at ãot ransit ór i
o
comoum gal hoar r
ast adonascor rent esdaságuas.
Ali,Abel lar dodi scer niuqueoCor dei ro,queum di aser iasacr i
fi
cadoaos
olhosdo mundo,só o ser ia no f utur o de Enoque e no passado de
Abel lardo poruma i mpossi bi l
idade humana de per ceberaqui l
o que
sempr ef or a.Al i
ás,par ael e,t udoer acoer entecom apr ópriamanei rado
Eter noseaut o- defini r
,poi ssabi aqueem r espost aaogr andel i
ber tador
dosescr av oshebr eus,El edi ria:" Di z-lhesqueEU SOU QUEM EU SOU.
Diz-lhesqueEUSOUt eenv ioupar al iber tá- l
os. ”
Ef oit ambém porest ar azãoqueAbel l
ar doent endeuporqueosmundos
hav iam si docr iadosl i
v r
es.Af inal, ant esqueoar bítriodequal quercr iat ura
l
ivresel ev ant asseem r ebel iãocont raoEt er no,Aquel equeéj áhav iaf eito
prov isãodeper dãopar aascr i
at ur asqueexer citassem sual iberdade
cont raaVont adequet r
ouxedonadat odasascoi sasqueexi stem.Dessa
forma, ar rependendo- se, poder i
am obt erper dãoeent ãov oltarav er-
Lhea
Face.
Em Jebus,Abel lardo t ambém t omouconheci ment o demai shi stór ias
relacionadasaEnoqueeseusancest raisedescendent es.Ossacer dot es
deJebus- Sal ém di zi am queEnoqueescr ev er
acer cade366l i
vroseque
eleser am t ambém osguar diõesdesset esour o.Com opassardosanos,
aov erifi
car em ai ntimi dadedeAbel l
ar docom osensi nament osdeEnoque,
l
ent ament ef or am f azendoconcessões,apont odel hedar em per missão
par al eral gunsdosl ivrosmai si mpor tant es.
Foient ãoquel euol ivrodosFi l
hosdeJer ede, paideEnoque.Al iAbel lar do
fi
couest upef at oaosaberqueDeusr ev elouaJer edeapr omessaquef ez
aAdãoquant oaosegr edodeSuav i
ndaàTer ra.Também f icousabendo
queosdescendent esdeAdãoguar dar am seucor ponumacav ernaeque
diant e del e puser am uma t ocha de f ogo que não dev eriaj amai sse
extingui r,at équeAdãosel ev antassedosmor t
os.EqueJer eder eceber a
ar esponsabi lidadedeseroguar diãodaquel atochapar aquesuachama
j
amai sseapagasse.Assi m Jer eder ecebeumui tosmandament ospar a
cumpr i
r,um dosquai ser apr oibirosf il
hosdeSet e, fi
lhodeAdão, dequem
Jer edet ambém descendi a,desecasar em com asf i
lhasdeCai m.Foino
ano450dav i
dadeJer edequeel er ecebeuessai ncumbênci aedur ant e
oito anos el e ensi nou seus f i
lhos e par entes a guar dar em esses
mandament os.
Ali,nal eitur adol i
v rodosSegr edosdeJer ede,Abel l
ardof i
cousabendo
queapósamor tedeCai m, quef oi assassi nadoporLameque, omau, seus
fi
lhoscont inuar am asemul tiplicarnaTer ra.
DeLameque, omau, nasceuum f ilhochamadoGenun.QuandoGenuner a
aindaumacr iança,Sat anásent rounel eel hedeudonsdeencant ament o,
det almodoqueel eset ornoucapazdepr oduzi rinst rument osmusi cais
dechi fres.Fabr icout rombet as,inst rument osdecor dasdev áriost ipose
sons,t ambor es,at abaques,cí mbal os,l iras,har pas,ef laut
asdev ários
ti
pos,eost ocav aot empot odo,odi ai nt eiro.QuandoGenunt ocav a,
Sat anásent rav anasmúsi casepormei o del asenchi ao cor ação de
homensemul her esdesedução eosenl ev av acom ossent i
dosdas
formasebel ezas.
Assi m,Genunconv ocav agr uposdehomensemul her es,fil
hosdeCai m,
par aouv i-l
ot ocar .Enquant ooouv iam, seuscor posseenchi am def ogoe
ardiam de desej o,e assi m se i nf lamav am em at os sexuai s sem
precedent es.Genunt ambém apr endeucom Sat anásaseduzi ratrav ésde
bebi das,f loresef rutos.Dessaf or ma,r euni aosgr uposem casasde
bebedei raeosest imul av aàl ascí viaeàor gia.Eal iseembr iagav am em
seusdesej osedebêbadoscaí am.
Como senão bast asse,essef il
ho deLameque,o mau,t ambém er a
orgul hoso ear rogant eef ezdesuaar r ogânci aum modo dev ida,e
ensi nouaosf i
lhosdeCai m aassi m pr oceder em,det almodoquesua
arrogânci aset ransf or mouem mal dadeesuamal dadeem per versi dade
i
nomi náv el,como ant es el es j amai s hav i
am exper i
ment ado.Quando
Sat anásv i
uqueosf il
hosdeCai m ouv iam eat endiam at udooqueGenun
falav a,aument ou o ent endiment o de Genun,capaci tando- o a cr i
ar
artef at osdeguer rabem mai ssof isticadosdoqueosqueTubal caim hav i
a
i
nv ent ado.Assi m,suasnoi tespassar am asernãoapenasdef ornicação
i
ncessant e,mast ambém debebedei raquet er mi nav aem mor teemui to
sangue.Começar am asef erirunsaosout r os,apont odeum homem
tomarof il
hodeal guém af im deest upr aracr iançaant eosol hosdopai ,
quepar adef enderof il
hoat acav acom ódi o,dandoaomonst rooensej o
demat art odaaf amí l
ia.
Todososquesesent iam f r
acosi am aGenunpedi rajuda, eeleosaj udav a
seem t rocaset ornassem seusconf eder ados.
A cor rupçãodanat ur ezahumanacr esceut ant oqueGenunpassoua
dizer -¬lhesquenão hav iamai snenhumar est ri
ção par aapr áticada
promi scui dadesexual ,at alpont oqueosi rmãosei rmãssepossuí am, as
mãest inham r elaçõescom seusf il
hospr edi l
et oseospai sdesv ir
ginav am
aspr ópr iasf ilhas,demodoquenasci am f il
hosdei ncest oem t odasas
casaseosent i
dodef amí li
asedi l
uí adaTer ra.E,assi m,oconcei tode
i
niqüi dadeacaboueosf ilhosdeCai m agi am apenasem consi deraçãoa
seusdesej osef ant asi as, poi sl einenhumaoscont rolav a.
Enquant ol iaaquel el iv r
o,mui tasout rascoi sassedesenhav am nament e
de Abel l
ardo.El ef oidi scer nindo que os Vi gilant es hav i
am apenas
possuí doasmul her esqueost entaram,equeoepi sódi odonasci ment o
dosNephi l
imsf orapr epar adopel acor rupçãopr omov idaporGenun,f il
ho
deLameque, omau.
Et ambém nãopodi adei xardenot aracoi nci dênci anosnomesquehav i
a
entreasduasgeneal ogi asmai si mpor t
ant esdaquel aer apr é-diluv i
ana.
PoisdeSet e,filhodeAdão, vi
nhaal i
nhahi st óricadal i
ber taçãodaTer ra;e
ospr inci pai snomeser am Enoque,osét i
modepoi sdeAdão,queer aav ô
deLameque,queger ouNoé.Enadescendênci adeCai m,hav i
at ambém
um Enoque,queger ouLameque,omau-quet ambém assassi nouCai m-
edequem nasceuGenun, opr inci palcor r
upt orhumanonospr i
mór diosda
humani dade.Assi m,at énosnomes,asduasl i
nhagensconcor riam.Da
l
inhagem deCai m,Enoque,LamequeeGenum v inhaacer t
ezadoj uí
zo.E
dal inhagem deSet e,Enoque,LamequeeNoénasci aasement eque
preser var i
aahumani dade.
Que ant í
tese!É i mpr essi onant e como Sat anás t ent a conf undira
humani dadeat énessespequenosdet alhes!Excl amoupar asimesmoo
peregr inodet emposeer as.
Dessaf orma,oquebr a-cabeçacomeçav aasermont ado.Par ael e,agor a,
seus mest r
es de t eologi a j á não mai s est av am compl etament e
equi vocadosquandodi ziam queahi st ór i
adosf ilhosdeDeusquehav i
am
possuí doasf il
hasdoshomensf aziar efer ênci aar el açõessexuai sent re
os f i
lhos de Set e e as f i
l
has de Cai m.Poi s,de f ato,ist ot ambém
acont ecer a,poi snãoapenasosf il
hosdeSet e-f ilhodeAdãoeancest ral
deJer ede, paideEnoque-hav iam cedi doàt entaçãoepossuí doasf i
lhas
deCai m,quej áest av am compl etament ei ncendi adasdedesej ospor
causadosencant osdeGenun,mast ambém seuni riam aosVi gil
ant ese
com el esapr ender iam mági cas,encant os,ci ênci asesent idosf í
sicos
mui tomai si ntensosei ncont r
ol áv eis, umav ezquef ossem desper tados.
Abel l
ar doRamezI Iconcl ui uqueager açãodeCai m hav i
asi dopr epar ada
porSat anás,at rav ésdeGenun,par af azercai rumaout r
acat egor iade
anjos,osVi gilant esUni v ersais.Eal it ambém di scer ni uasut ilezadest e
queout roraf or aum Ar canj oouQuer ubi m, equesei gual araaMi guelnas
l
egi õescel estesef or achamadodeFi l
hodaLuz,ouLúci fer,masque
hav i
asi dot ambém opr imei ronar ci
si st auni ver sal .Eseascoi saser am
assim,f icav apr ov adaat esedequeosanj oscont inuav am acai reque
Satanásnãocessav adet entaracharmei osdecont inuaramacul aros
céus.
Abel l
ar dopr ossegui unal eit
ur a,vendoqueGenunr euni raseussúdi tosde
cor rupçãoedi v ersãoi ncessant eeosl ev arapar aosopédoMont eSant o,
ondeJer edev iv ia eensi nav a seusf il
hoseosf il
hosdeseusf ilhos,
i
ncl ui ndoEnoque.
Ali,el est ocar am seusi nst r
ument os,cant aram suasmúsi cas,dançar am
suas danças,most rar am seus cor pos,se possuí ram em públ i
co e
expl or aram t odasasf ormaspossí veisder elaçõesent reseuscor pos.
Fizer am i stodenoi teededi a.Eporum anoassi mf izeram,det alsor te
que, aospoucos, osf i
l
hosdeJer edecomeçar am aseapr oximardapar te
í
ngr emedomont epar aassi stiràsor giasef estasdosf il
hosdeCai m,
comandadosporGenun.
Um anodur ouest ecer co.Aof inaldaquel et empo,Genuncr i
ounov as
formas de sedução e as col ocou sobr e as f i
l
has de Cai m,que se
apr esent aram dançandonosopédoMont eSant o,ondeosf i
lhosdeSet e
eJer edehabi tav am.El assemost raram em t odaasuasensual i
dade,
exibi ndoasnov ascor esdeseuscabel oseunhas,ast atuagensque
traziam em l ugar essugest i
v os,osbr incoseader eçosquependi am de
suaspar teser óticas,at alpont oqueosf il
hosef i
lhasdeJer edej ánão
supor tavam cont erseusdesej os.
Nof im daúl ti
masemanadoani ver sári
odopr imei r
oanodaquel ecer code
car nesenl ouqueci das,queser ev elavam apet it
osasei rresistívei saos
sent idos,sem mai sf or çaspar ar esistiraosdesej osqueseacumul av am
em seusv ent res,al gunsf il
hosdeJer edeopr ocur ar am par adi zerque
i
riam descerpar aconv ersarcom seuspr i
mos, osf il
hosdeCai m.
Jer edet ent oui mpedi -
los,cl amou,gr i
tou,chor ou,pr ant eouesej ogouao
chãoem desesper o.At émesmoEnoque,omai sv elhodeseusf il
hos,se
i
nt er pôs ent re seus par ent es e l hes f alou das condenações que os
aguar dav am sedescessem amont anha.Edi sse- l
hesquesedescessem,
j
amai ssubi r i
am out rav ez.Todososesf orços, todav i
a, foram i nútei s.
Ent ãoSat anásf ezcom queosf i
lhosdeSet eeJer edef i
cassem bel ose
i
rresi st í
vei s aos ol hos das f il
has de Cai m,que sobr e el es l ançar am
olhar esdear dent edesej o.O pr i
mei rogr upodesceueseent r
egouaos
desej oseseusi ncêndi osi napagáv eis.Ent ãoout rogr upo.Porf im,quase
todoshav iam desci doamont anha.Noal tohav iam ficadoapenasJer ede,
Enoqueeal gunspoucos.Láembai xo,osf ilhosdeJer edeesuasf ilhas
eram dev or adospel osf il
hosef ilhasdeCai m,eaat raçãoqueexer ciam
unssobr eosout ros, atéaquel emoment o, omundonãoconhecer a.
Depoi sdesesat urar em depr azer es,osf i
lhosdeJer ededeci diram v ol t
ar
pelocami nhopel oqualhav i
am desci do,masnãopuder am por queas
pedr asdoMont eSant oquei mav am esemost ravam abr asadascomo
fogo ar dent e.Recol her am- se enf im ao mundo dos sent i
dos e dos
prazeresenuncamai spuder am v eraf acedeseupai .Dest emodo,
tomadodedoresent iment odef racasso,Jer edeadoeceudet ri
steza.
Vendoquei ri
amor rer,reuni uosquer estar am, àf rentedel esEnoque, eos
abençoou,f azendo- ospr omet erquenãoseent regar iam aGenunea
Satanás.Também l hesdi ssequeporcausadaqui l
oaTer racor riaor isco
deserdest ruída.
Nassuasúl timaspal av ras,Jer ededi ssequeDeusost irariadaquel a
mont anha e os l ev aria par a out rat er ra,onde el es aguar dari
am a
destruiçãodomundo.Masqueaosaí rem del á, dev eriam r ecolherocor po
deAdão,quej azi anumagr utadaquel amont anha,ecom at ochadef ogo
acesa,dev eriam l ev á-loondequerquef ossem,equeEnoqueser iao
responsáv eleguar diãodat ocha.Jer ededi sseai ndaquenesseout r
o
l
ugarpar aondei riam,dev er i
am f azercom queaol adodocor podeAdão
fossem col ocadost rêsel ement osdanat ureza, queser iam t rêspr esent es,
asaber :Our o,i ncenso emi rra.E assi m,Jer ede,f echando osol hos,
mor r
eunomêsdeTakhsas, numasext a-feir a.
Com amor tedeseupai ,Enoquepr ant eouquar ent adiasequar entanoi tes
enadacomeu.Echor ouadordeseupaieseangust ioupel asf uturas
geraçõesdaTer ra.
Naquel amesmabi bliotecadossacer dot esdeJebus,Abel lar doachou
outrol i
v ro.Er aoLi v rodosDezCéus, escr it
oporEnoque, quenel enar rava
ast r
adi çõesqueseespal hav am pel aTer ra.Naquel eli
v ro, Enoquecont ava
de manei raí nt ima como pr i
mei ro hav ia si do ar rebat ado par a as
dimensõesdosdezcéus,ecomoal iv iraeouv iracoi sasquemudar i
am a
suav idapar asempr e.
Enoque nar rav a que quando f ez t rezent os anos,no pr imei ro dia do
primeiromês,est av aem suacasa,sozi nho,descansandoem suacama,
entãodor mi u.Nosono,mer gul houem pr ofundaagoni adeal ma;não
consegui aacor darnem saberoqueest av aacont ecendocom el eoupor
queest av at ão angust i
ado.Ent ão,l heapar ecer am doi shomenscuj a
aparênci ael ej amai sv ir
ai gual ,poi sseusr ost osbr i
lhav am comoosol .
Seus ol hos er am como l uzes em chamas,dos l ábi os saí am f ogos
vesti
dosdecor esv ar i
adasedesuasbocaspr ocediam sonsmav iosos.
Tinham asasmai sbr i
lhant esqueour opol idoer espl andecent e,esuas
mãoser am br ancascomoanev e.
Enoqueosv i
uem péaol adodesuacamaeosouv iuchamar em- nopel o
nome.Quandoosv iu,sent iu-seacor dado,cai uem pr ofundot emore
tremoref i
couat error i
zado.
-Nãot emas,Enoque.O Senhornosenv iouat ipar aquet edemosa
conhecerasSuaspal av ras.Agor a,av isaaosdesuacasaquenãot e
procur em at équenóst edev olvamosaost eus-di sseram.
Ouv i
ndoi st o,Enoquet ratoudef azerconf ormef orai nstruídopel osdoi s
anj os.Chamouseusf il
hosMat usal ém,Regi m eGai dadeel hescont ouo
queacont ecer a.
-Meusf i
lhos,nãoseaf astem deDeus,enem seent reguem aospoder es
dov azi o,poi sseussenhor esnãocr i
aram osCéuseaTer ra,eel es
per ecer ãoecom el esaquel esqueoscul t
uam.Mant enham aconf iança
not emordoSenhor .Eagor a,meusf i
lhos,nãodei x em queni nguém me
procur eat équeoEt ernomedev olvaav ocês-di sse- lhes.
E, assi m, foi levadopel osdoi sser esaopr i
mei rocéu, onde, post osobr eas
nuv ens,v iuoGr andeMar ,mai orquequal quermarquehav iav i
st oou
sabi do exi stir.Al iconheceu as mi ríades de anj os que gov er nam as
est relasdoscéus,osquecui dam dasest açõesdaTer r
a,eosquese
ocupam daspl antas,dasf lores,dachuv aedoser eno.Depoi sf oil ev ado
aosegundocéu,queent rouem escur i
dãocomonãosabi ahav eri gual .E
aliv iuser espendur ados, em pr ant oseagoni as,mer gul hadosem t rev as, e
cuj aapar ênci aer amai sescur adoqueel ejamai sv iranaTer ra.El es
aguar dav am em pr ant osodi adoj ulgament o.
FoiaíqueEnoqueper guntouaosdoi sanj osqueoacompanhav am quala
razão daquel es ser es ser em t or t
urados daquel ej eit
o.E el es l he
responder am queassi m er apor queel esabandonar am oconsel hode
Deus e se aconsel har am com sua pr ópriav ontade,dei xando o r eto
cami nho,j unt ament ecom seupr íncipe,queEnoquev eriaacor rent adono
qui nto céu.El e se encheu de pena e mi ser i
cór di a eol hou- os com
compai xão.
-Homem deDeus, or apornósnapr esençadoSenhor-pedi r
am- lhe.
-Comoeu,um mor tal,poder eii ntercederporanj os?Quem sabequalé
omeu cami nho ou par a onde i rei?Se eu cai r,quem pormi m f ará
i
nt er cessões?¬r espondeuEnoque.
Depoi sdi st o,Enoquef oilev adoaot erceirocéu,el áv i
udel íciasquenão
hápal av raspar adescr ever .Viuár v oreschei asdef rut osef loresdedoce
aroma,et odososal iment osquedel asbr otavam er am comobol hasde
del i
ci osasexal ações.Nomei odel ashav i
aumaqueer acomoár v orede
vida, quef icav anol ugarondeoEt ernohabi taquandoest ánot er ceirocéu.
Del apr ocedi aaf ragr ânciadabondadei nefável,seusador noser am mai s
bel os do que qual querout ra coi sa na cr i
ação,poi s dela pr ocedi aa
fulgur ânci adeal gocomoour ov er mel ho, i
ncendi adoporum el ement oque
quei mav amasnãoaconsumi a,del apr ocediam t odososf rutosesuas
raízesdesci am pr of undasat éopar aísot err
estre.
Enoque concl uiu que o Par aíso exi stia entre a cor ruptibil
idade e a
i
ncor r uptibi l
idade.Ent reocéueaTer r
a.Ent ãov i
udal iemanar em f ont es
del ei teemel ,ól eo ev inho,quesesepar avam em quat r
o br açose
segui am ser penteando num cur so cal mo at éseder r
amar em sobr eo
Par aísodoÉden,ent reacor rupt ibil
idadeeai ncor ruptibili
dade.Al iv i
u
trezent osanj osguar dandool ugarenquant ocant av am um cânt i
codocee
nuncacessav am deser egozi j
arnapr esençadoEt er no.
-Quãodoceéest el ugar !-disse.
-Est el ugar ,Enoque,est ápr epar adopar aosr et osej ust osem seus
cami nhos,par aaquel esquedesv iam seusol hosdomalequenãose
deixam exasper arporaquel esqueopr i
mem suasal mas;aquel esque
buscam f azerj ul
gament osjust os, quedãopãoaof ami nto, quev estem os
nus,queer guem aoscaí dosesocor rem aosór f
ãosenecessi tados;que
andam napr esençadeDeuseser v em soment eaEl e,enãoaf alsos
deuses.El esher dar ãoasdel íciasdessel ugaret ernament e-di sseram os
doisanj os.
Depoi sdi sso,Enoquef oil evadopel osanj ospar aout r
ol ugarnaquel a
mesmadi mensão.Um l ugardedor eset er r
or ,cruel , ondehav iatodasor te
det or ment oset ortur as.Al i
,at éast rev aser am per versas,poi snãohav i
a
l
uz, apenasf ogo, eat éof ogoer aescur o.Domei odaescur i
dão, procedi a
um r i
odet r
ev as,at erradornasuaexpr essão,equeporal ipassav a;e
hav iaf ogo escur o em t odas as par t
es.E v iu que os anj os que al i
guar dav am nãopr aticav am mi ser i
cór dia.
-Quet er r
ível lugaréest e!-excl amouEnoque, aov eraqui l
o.
-Aqui ,Enoque,éol ugardaquel esquedesonr am aGl ór i
adeDeuse
naTer rapr aticam pecadoscont raanat ureza,poi sper v ertem cr ianças
aindapequenaseasf azem secor rompercont raanat urezadeseus
corpos.Também est eéol ugardosquepr aticam asmági casdoengano,
encant ament os,feitiçar iasesev angl oriam desuasobr asdeper ver
si dade.
Esteét ambém ol ugardosquesedel eitam nor oubo, nof urto,nament i
ra,
nas cal úni as,na i nv eja,no r ancor ,na amar gur a,na f ornicação,nos
assassi natoseamal di çoadament edev or am asal masdoshomens.Esses
sãoaquel esquev êem opobr e,or oubam eodei xam despi do,ecom as
possesdosmi seráv ei sset ornam r i
cos,sendocapazesdepel av i
ol ência
seapossar em dosbensdeseupr óximo,equenoseuv azioconsomem
tudo,at équeaquel esqueoscer cam mor rem em angúst i
adef ome.El es
fi
car am gel adosem seuscor ações,secur vam ant edeusessem al mae
sem v i
da,eosador am.Porser em assi m équef az em i magensdov azio
deseusdeuseseael esador am.Eael espr est am cul t
o-di sser am.

O peregrino detemposeer asest


ava apavor
ado com asr evel
ações
daquelesliv
ros,elamentav
aquenãoost i
vesseconhecidoantes,poisse
os ti
v esse l
ido a tempo,cert
amenteteri
a entendi
do mel horo que
acontecia na Ter r
a antes do Dil
úvi
o. Pois ali, angusti
adamente
embev eci dopel al ei
tura, aprender aqueacul padosVi gi
lanteser aenor me,
pois hav iam cr iado ser es híbr i
dos,assi m cor rompendo a nat ur eza
humana.Masacul padosf il
hosdeCai m,induzi dosporGenum,quea
Satanásseal i
ar a,nãoer apequena,poi sant esmesmodeAzazy ele
Samy asahav erem seduzi doaspr imei rasmul heres,assement esdaquel a
corrupção j á domi nav am a Ter ra.Os Vi gil
antes hav i
am ampl i
ficado,
sofisticado ecel est i
ali
zado aquel espoder esdeencant ament o mui tas
vezes,t r
azendo à Ter r a mui tos out r
os segr edos ocul tos,mas os
cami nhosdaquel amal dadej áhabi tavam oshumanos.
Lendo aquel es l iv
ros,Abel l
ardo t ambém per cebeu o cami nho de
degr adaçãoquehav iasi dot ril
hadopel oshumanos,desdeat entação
discret a,fil
osóf ica,doj ardim doÉden,àcor rupçãoemoci onaldeCai m,
quemat ouoi rmão,àcul t
uradev iolênciadeLameque,omau;edaíà
seduçãomul ti
ssensor ialdeGenunat éagr andei nvasãodecor pose
almas f eita pel os Vi gilantes.Vendo i sto,el ef icava cada v ez mai s
conv enci do quant o à i mpossi bil
idade de adi ar o Di lúvi
o e à
i
rrever sibili
dadedecer cosest adosdeal maqueel eencont raranaTer ra.
Al eituraer ael et ri
zante.Di aapósdi a,Abellardoi aat éabi bl
iotecael i
a
durant ehor asehor as.

Abel
lar
dopr ossegui
ual
eit
urasobreacont i
nui
dadedaviagem deEnoque
aosoutroscéus,àsest
açõesangelicai
sdecont r
oledosfenômenosda
nat
urezaedecomoem cadal ugarel
eseenchiadeperplexi
dadeecaíana
i
mpossibil
i
dadededescrev
erasmar avil
hasquevi
a.

Nomei odav i
agem,chegouaum l ugarondev i
usol dadosar mados,
l
ouvandoaoSenhorcom t ímpanoseór gãos,com v ozesi ncessant esde
i
ndescrit
íveldoçur a.Cant avam músi cas e canções i rreferí
veis aos
ouvi
dos,ecom el asdeixavam perplexast odasasment esdoUni verso,tão
maravil
hosaser am suascanções.Dal ichegouaoqui ntocéu.
Eviuinúmer ossol dadoschamadosGr igor i
,quet i
nham apar ênciahumana
maser am mai oresqueosgi gantes.Suasbocaser am mur chasesom
nenhum delaspr ocedi
a,poishav iaum si lênci
oper pétuoem seusl ábi
os.
Poristonãohav iacult
onoqui nt
océu.Ent ão,Enoqueper gunt ouaosseus
doisacompanhant esporqueaquel esser estinham af acemur cha,os
l
ábiosem si lêncioperpétuo,osr ostoschei osdemel ancoli
a,enãohav i
a
cul
tonoqui nt océu.
Eveioar espost a:
-EssessãoosGr igor
i,quecom seul í
derSat anailrejei
taram oSenhor ,
eforam segui dosporaquel esqueest ãopr esosem gr andet rev asno
segundocéu.Também al gunsdel esf or am paraaTer rae,num l ugar
chamadoHer mon,quebr ar am seusv otose,v endoquãobel aser am as
fi
lhasdoshomens, tomar am- nospar asicomoesposas, enchendoaTer ra
com assuasobr as,asquai sger aram asuspensãodasl eisent r
eos
homens.E v eio gr ande mi st ura e conf usão.Desse modo,gi gant es
nascer am,l indosemar av i
lhosos,mascom el esv eiot ambém ódi oe
vi
ol ênci acomonuncaant es.Pori st o,Deusosj ulgoucom sev eridade,e
agor ael eschor am el ament am porseusi r
mãos,poi saguar dam odi ado
grandej ulgament o.
-Eu v iseusi r mãosesuasobr as,seu gr andeet er rí
v elt orment o,e
i
nt ercediporel es,masoSenhoroscondenouaquel apr isãoat équeos
diasdoscéuseTer r aseacabem.Eporqueesper am sem dargl óriaao
NomedoSenhor ?Assi mf azendoai raDeleaument ará-di sseEnoqueaos
Grigor i
.
Quando Enoque assi m f al ou e os adv erti
u,se f ez ouv iro som de
tr
ombet as nos quadr antes do l ugare os Gr igoripr or romper am em
cançõesnumaúni cav oz,esuasv ozessubi r
am aoscéusat éapr esença
doSenhor .Esuasv ozesest av am chei asdehumi l
haçãoeaf eição.Depoi s
distoEnoquef oil ev adoaosext océu,ondev iuset egr uposdeser es
absol ut ament ei guai s,pr esidi ndo sobr e os mov i
ment os dos ast r
os,
especi al ment edal ua,poi scui dav am daor dem dosmov iment osque
afet av am anat urezanaTer ra.Er am osar canjosquemi nist ram sobr eo
planet a.Sãoel esquemedem av idanaTer r
a,quecui dam dasest ações,
queest ãosobr et odososr i
osesobr eosmar es,queest ãosobr eos
fr
ut os da t erra.São el es os anj os que passei am sobr ear el
v a,
al
iment ando t odas as mi núscul as cr i
aturas vi
vas,e t ambém os que
escr ev em t odasasobr asdasal masdoshomens.
Dal if oiel ev ado ao sét i
mo céu.Lá,el ev i
uumagr andel uzet r
opas
apav or ant esdear canj ospoder osos,def orçasincorpór eas,dedomí nios,
ordensegov er nos,quer ubi nseser af i
ns,tr
onoseser esdemui tosol hos,
nov er egi ment oseaest açãoI onani tdal uz.Vendoi sto, Enoqueseencheu
demedoet error.Ent ãoosdoi sanj osqueoacompanhav am l het omar am
edi sser am:
-Vem.Nãot emas;t emost raremosoSenhoradi st ânci a,sent adoem
Seut rono.Poi soquehánodéci mocéuseoSenhoraqui habi ta?
Ent ãot odasasor densdeser esseapr esentaram di
ant eDel e, em degr aus,
elouv ar am edeSuapr esençasaí r
am chei osdef eli
cidade.
Depoi s,Enoquev i
uquer ubi ns,ser af i
nseosser esv i
vent eschei osde
olhos, cant ando:
-Sant o, Santo, Sant oéoSenhordoUni v
erso.Todat erraest áchei adeSua
Glór ia.
Quandov i
r am ist o, osdoi sser esqueoacompanhav am l hedi sser am:
-Enoque,nossasor denssão par at eacompanharsoment eat éaqui .
¬Di zendoi stoodei xar am.
Sent i
ndo- sesozi nhonosconf insdosét imocéu, Enoqueent rouem pâni co
esei ndagouoquet inhaf ei t
opar aserdei xadosó.Ent ãoDeusl heenv i
ou
um dosseusmai sgl oriososar canj os, Gabr iel,quel hedi sse:
-Nãot emas.Er gue- tedi ant edeDeuseol haaet er nidade.Vem comi go.
-Est out r êmul o esem f orças,poi smeuespí r i
to emeucor po est ão
separ ados.Senãot ei mpor tas,pr ef i
rosegui rcom aquel esdoi squeme
trouxer am at éaqui -r espondeuEnoque.
MasGabr ielot omoueoj ogounum r edemoi nhoat éaf acedoSenhor .
Ent ãoEnoquev iuooi tavocéu,ondeest ãosi nai squeem hebr aicosão
chamadosMuzal oth.Et ambém v iuononocéu, ondehádozemansões.
Abel l
ar dobebi at odasaquel aspal av r
as,quedescr ev i
am mui t
ascoi sas
queel ehav iav istocom seuspr ópr i
osol hos.Senãoasmesmas,masda
mesmanat ureza,det almodoqueni nguém naTer rapoder i
aent ender
aquel esl ugar esmel hordoqueel e.
Ent ãochegoucom Enoque, em suanar rativ a,aodéci mocéu.
-Nodéci mocéu, queéAr av ath, euv i aapar ênciadoSenhor ,queer acomo
ferr of eit odef ogobr il
hant e,eDel epr ocedi am f aíscasechamas.Assi m
euv iaf acedoSenhor ,eei squeer ai nef ável,mar av i
lhosa,t r
emendae
terrív el.Equem soueupar af alardoi nef áv el,indescr i
tívelei ndizívelr ost o
deDeus?Comopossodescr ev erasSuaspal av ras, eosmi l
hõesdeser es
queàSuav oltaest av am;et odasasor denscel est iaisquedi anteDel e
cel ebr av am;abel ezadeSeut rono,nãof eitopormãodecr i
aturaal guma;
east ropasdeser af insequer ubinsem Suapr esença,doscânt i
cos
i
ncessant es;oudeSuai mut áv elbel eza?Quem soueupar af al
ardaSua
i
nef áv elgr andeza?-di sseEnoqueecont inuou:-Ent ão, oSenhormef alou:
"Nãot emas,Enoque,l ev anta-te,ol hapar ami m ev erásaet er nidade. "
Ent ãoMi guelseapr oxi mouemeer gueuat éaf acedoSenhor .EoSenhor
disseaosSeusser vos:" QueEnoquef iqueem mi nhapr esençaev ejaa
eter nidade. "E os ser es gl oriosos que na Sua pr esença est av am se
cur var am edi sser am:" Quesej aconf ormeaTuapal av r
a."Ent ãooSenhor
disseaMi guel :" Ti r
adeEnoqueasr oupasdaTer r
aeunge- ocom mi nha
doceunçãoedepoi sv est e-ocom asv est iment asdemi nhagl ória."Ent ão
Mi guelf ezcomooSenhoror denar aeEnoquef oiv est i
docom asr oupas
deSuagl ór ia.
'
'Aunçãoquesobr emi m der ramouer acomoumagr andel uz;er acomo
um doceor v alho, chei r
av asuav eebr il
hav acomoosr aiosdosol .Quando
olhei par ami m mesmo, eumeassemel hav aaum dosgl oriososser esque
aliest av am.Ent ãooSenhorchamouum dosar canj oscuj onomeer a
Pr av uil,um ar canj odei nteligênci amai sr ápi dadoquequal querout r
o, poi s
foiel equem escr ev eut odasasobr asdoSenhor ,eent ãooSenhorl he
disse:' Trazdocel eirodemeusl ivros,um l ivro;eumacanader ápi da
escr i
ta,eosent regaaEnoque,edáael eaescol hadepegarl i
v r
osde
conf ortonat uamão’ .
Depoi sdist oAbel lardol euqueEnoqueouv iumui taspal avrasdePr av uil
,
quel hef alousobr et odaacr iaçãoeseusmi stér ioset ambém sobr eas
passagenssecr etasdoUni v
er soedet odososseuscami nhosi nvisív eis.
Em segui da,oSenhorl henar rouSuasobr asem cadadi adacr i
açãoe
comocr iaraosel ement osquej unt osset ornar am v isíveis,at éacr iação
doshumanos.Abel lardol evouanosl endoaquel esl ivros,poi ssuaescr ita
eradi fíci
lemi steriosa, det almodoqueel et inhaquef azergr andeesf or ço
par aent ender .Masnãodesi st i
a,poi snel esencont ravagr andedel eite.
Num daquel esdi as, tomadodesi ngel aemoção, leuosegui nte:
-Ent ão,nosét i
modi a,eu,oEt er no,deior dem ami nhasabedor i
aque
criasseohomem com set econsi stênci as:pr imei ra,suacar net i
radados
mat er i
aisdat erra;segunda,seusanguet iradodoor valho;t erceira,seus
olhos que r esplandeci am a cl ar idade;quar t
a,seus ossos t ir
ados de
mat er i
almi ner al
;qui nta,suai nt eligênci at iradadasuav i
dadedosanj ose
dasnuv ens;sext a,suasv eiasecabel ost iradosdascapi l
ar i
dadesdos
veget ais;esét imasuaal ma, ti
radadomeuhál i
toedomeuespí ri
to.Assi m,
l
hedeiset esent i
dos:pel acar ne,dei -lheaudi ção;pel osol hos,v isão;pel a
alma,ol f
at o;pel asv ei as,t ato;pel osangue,pal adar ;pel osossos,f orçae
resistênci a;epel ai nteligênci a,dei -
lhedoçur aeal egr iadecont empl ar.
"Eucr i
eiohomem com nat urezasv isíveisei nv isíveis,dessasnat ur ezas
são sua mor te,v i
da e i magem;el e sabe f alarcomo mui tas out ras
criaturas,masépequenoem suagr andezaegr andeem suapequenez,e
oseul ugaréaTer ra.Émenorqueosanj os, masdi gnoehonr ado; eassi m
dei-l
hemi nhasabedor i
apar aquepudesseserogov ernadordaTer r
a.Ena
Ter r
anãohav i
ani nguém comoel eent ret odasascr i
atur as.
"E ensi nei -
lhe o que er a cert o e o que er a er rado,poi sdesej eique
soubessesemeamav acom seucor açãoousemeodi aria,poi squer ia
quef ossev er dadeoseuamorpormi m,poi seuconheçoasuanat ur eza,
masel enãoaconhece.Pori st o,pel asuai gnor ânci a,poder ácomet er
pecadosai ndapi or es.Eent ãodi sse:' Depoi sdopecado,oquer est a
senãoamor te’?
"Masdepoi sdi sto,l het i
reiumacost elael hef i
zumamul her ,com aqual
elev eioaconheceramor t
e.Eocol oqueinol est edoJar di m edei -
lhe
testament oseobser vânci as.Eof izcom per cepçãopar av eroscéus
aber tospar ael e,ebem assi m dei -lheopoderdev eranj oscant andohi nos
dev itóriaecapaci tei-oav eral uzdaal egr ia.
"Adãov i
viacont inuament enopar aíso,masodi aboent endeuqueeui ria
criarum out romundo,poi seuf izeraAdãoosenhordaTer ra.Odi aboéo
espí ritomaudosl ugar esi nferiores,poi sel eéSat anás,quenocéuer a
Sat anai l,of ugitivodosl ugarescel est i
ais, um anj oquef i
coudi f
erent edos
out ros,mascuj anat ur ezanãomudou,nem t ampoucosuai nteli
gênci ae
seu ent endi ment o das coi sas cer tas e j ustas,assi m como das
pecami nosas.Pori sto,sabendodesuacondenação,concebeumei osde
arrast arAdãoeseduzi usuamul her ,masem Adãonãot ocou.E,assi m,
amal diçoeiai gnor ância, masnãoamal diçoeiohomem, nem aTer ra, nem
asdemai scr i
at uras, masapenasasobr asmásdoshumanos.
"Eu sou o Et erno- em- Si-
Mesmo. Meus pensament os são meus
consel hei r
os.Mi nhasabedor iaémi nhapal avra.Meusol hosv êem t udo.E
vejoost emor esdet odasascr iaturas.Seeuapenasv i
rarami nhaf ace,
tudooqueexi st eper ecer á.
Ent ãooSenhorchamouum anj odosmai sant i
gos,t erríveleameaçador
em suaapar ênci a,queer acomonev e,suasmãoscomogel o,esua
presença como uma gel eira,e el e congel ou a mi nha f ace com sua
presença, eeunãopodi asupor tar.
-Tuaf acef oicongel adapar aqueoshomenspossam supor t
art eol har
¬disseoSenhor .
Ent ão o Senhorchamou Samui le Ragui l
,os que at él á hav i
am me
conduz i
do,el hesor denouquemel ev assem dev oltaami nhacasa.E,à
noite,el esmepuser am em meu l eito,emeu f i
l
ho Mat usalém ouv i
u
quandocheguei ,poi snãocessav adev i
giarami nhacamadenoi teede
dia.
-Reúnet odaanossaf amí l
ia,poist enhomui t
ooquef al ar-di sse.
Eassi m,di aadi a,Abel l
ardoaument av aoseuconheci ment odascoi sas
queseuscont empor âneoshámui tosmi lharesdeanosnãoconheci am e
nem consi der av am.E mui tas out ras coi sas l eu na bi bl
ioteca dos
sacer dot esdeJebus- Salém.Ev i
via,literalment e,comoal guém quenão
eradessemundo,poi spassouaal mej arcom i ntensi dadeodi aem que
deixar iaasdor esdest epl anet aemer gul harianasdel í
ciasdaet ernidade,
que, par aele, agor a,jánãocar r
egav aasombr ademi stériosapav orant es,
masacer t
ezadequeoqueosol hosnuncat i
nham v isto,osouv idos
nuncat inham ouv idoecoi sasquej amai shav iam subi doaocor açãodos
homensal iest av am àsuaesper a.

OFi
l
hodeLameque
Pel
afé,
Noé,
div
inament
einstr
uídoacer
cadeacont
ecimentos
queaindanãosevi
am esendotement
e
aDeus,apar
elhou
umaar
capar
aasalvaçãodesuacasa;pel
aqualcondenou
omundoesetor
nouherdeir
odajust
içaquevem pelafé.
Hebreus11:7

Assi m,osanossepassar am eAbel lardov iviapar av erseusf i


lhoseos
fi
lhosdeseusf ilhos.Sempr esabendo,noent ant o,queoGr andeDi lúv i
o
seav izinhav aequeem br eveaquel emundoser i
aaf ogadopel aságuas.
Foipori stoquecer todiadeci diumudarpar aar egiãodaMesopot âmi a,
ondeNoéeseusf i
lhoshabi t
av am.Ef oram habi tarnasi medi açõesdeum
l
ugarquenof ut uro,depoi sdasGr andesÁguas,v iri
aaserconheci do
comoUr ,doscal deus.
Quandochegar am,Abel l
ardoeaf amíliajáer am mui tos,poi s,di fer ente
doshomensemul heresdaquel esdi as,al gunsdosf ilhosdel eeAy al
casar am- semui t ocedo.Ar mar am suast endasnaspr oximi dadesdol ugar
ondeNoéeseusf il
hosmor av am.Depoi sdei nst alados,Abel l
ardot ent ou
seapr oximardeNoésem hesi t
arem f az ê-lo,poi st inhaem sidupl a
i
nt i
mi dadecom aquel equeser i
aum dosper sonagensmai simpor tant es
dahi st óriadaci v i
li
zaçãohumana.
Noéer aagr icultorenaquel esdi asseocupav adapl ant açãodeumav inha,
poisqueapr eci av aimensament eov i
nhoquedeseuchãor eti
rava.Di zi
a
queopãoeov i
nhoqueel epr oduziaéqueer am v erdadei racomi dae
verdadei rabebi da.Numadaquel asmanhãs,Abel lardov isitouav inhade
Noé.
-Deondev em epar aondev ai?-i ndagouNoéaov ê-loapr oximar -
secom
um sor risodef ami li
aridadenor osto.
-VenhodeEnoque,seuancest ralquej ánãoé,poi sDeusot omoupar a
siem Achuzam..
-Comosabedi sso?
-Équeeuemi nhamul herláest ávamosquandoast revasdescer am e
ot ubodef or çascel estesol evoupar aamor adadeanj ospar asempr e.E
com el et ambém est ávamosquandoseuav ô,Mat usal ém,opr ocur ou,a
pedi do de seu pai ,Lameque,que apav orado est ava com a l uz que
procedeudeseusol hosquandov ocênasceu,bem comocom suacorde
peleecabel os,e,sobr etudo,com of atodev ocêt erf aladoaosai rdo
vent redesuamãe.
-Masi stoésegr edoem nossaf amí li
a.Nãof alamossobr ei sto.
-Eusei ,comot ambém seiqueessesi lênciodev e-seaof atodeseupai
terf i
cadopossuí dodet emor ,pensandoseer aocasodev ocêt ersi do
ger adonãodel e, masdeum anj odoscéus, um dosVi gil
antes.
-Si m,masi sto nuncaacont eceu.Souf il
ho deLameque,queéf il
ho
deMat usal ém, quef oifilhodeEnoque, quef oifi
lhodeJer ede, equef oi.
..
-Eu.seit odaasuageneal ogia, tant odosseusancest rai squant odeseus
descendent es,eoquedev ocêv i
rápar aomundonospr óximosmi l
hares
deanos-di sseAbel l
ardo, inter rompendoageneal ogi adeNoé.
-E como sabe i sto? De onde v ocê v em? É dos nossos ou dos
nossosadv er sários?
-Venhodof ut uro,deum f utur oqueai ndaest ámui tol onge.Nãov enhoda
eterni dade,nãosouanj o.Souapenasum humanoquev iajounot empo,
sem queeumesmoconsi gaent enderporquê.
-Ent ão, diga-mequal éomeuf uturo.
- Não posso. De seu f ut ur o soment e posso di zer o que est á
acont ecendono pr esent e.Do cont rário,meu conheci ment o do f uturo
estar iasendousadoaquinest et empocomoexer cíciodeadi vinhação.E
i
st ooEt ernocondenacomosendoci ênciadosVi gi lantesespal hadaent r
e
oshumanos.Par anós,humanos,i mpor tacami nharpel af é,ol handoo
i
nv isível ev endooqueser áapenaspor quesecr êenãopor quesesabe.
-Ent ãoporqueest áaqui eporquev eioaomeuencont ro?
-Vi m por queseiquev ocêest áconst ruindoumagr andear capar anel a
sesal var ,bem comoasuaf amí l
ia.Seiqueahumani dadeser ár ef eit
aa
partirdesuasement e.Epor queseidi sto,resol viapr oxi marasmi nhas
fi
lhasdosseusf il
hos, poi sassi m, esóassi m, eupoder ei serum di aeu, no
futur o,eseeuf orum di aeu, nof uturo;poder ei,
um di a, nof uturo, virat éo
passadopar apodersereupar ticipandodof utur
o.Ent endeu?
Noéol hav apar ael ecomoquecont empl andoodi scur sodeum l unát i
co
e, comoconheci aopoderdov i
nho, indagouse, por v entura, elehav i
a
bebi do.
-Não,não bebi .Masporf al arem bebi da,seeu f ossev ocê,f icari
a
vigil
ant e.
-E porquê? Nunca comet o excessos.Não sou descendent e dos
Nephi li
ms, nem deGenum.
-Équenoseuf uturoov inhot er áum papel mui t
oi mpor tantepar aomal .É
tudooquepossodi zer .Quandoahor achegar ,sev ocêconsegui rv er,o
queachopoucopr ováv el,entãoent ender á.
-Seéassi m,porquev ocêest ámedi zendoi sto?Senãoser eicapazde
ver, porquemei nforma?
-Équehácer tascoi sasquemesmoquesóasv ejamosdepoi squeas
piores pr of ecias j á se t i
v eram cumpr ido,ai nda assi m el as são
i
mpor tant esdeser em sabi das,mesmoquedemanei raobscur a,como
agor aacont ececom v ocê.Depoi squeacont ecer ,possi velment ev ocêse
recor dar á dest a manhã,e ent ão t entará dimi nui ro i mpact o do que
acont ecer á,buscandoav erdadeeaj ust içaem v ezdeapenasr eagi rao
quef arámal .Atémesmoquandoer ramos,éi mpor tant ecor ri
giroer ro
com di gni dade.Ét udooquepossol hedi zer .
Dof undodocor ação,Abel l
ardodesej av ai nformaraNoéque,apóso
Dilúv io,cel ebrandoof eitodet erpl antadoapr i
mei ravinhanomundonov o
que das águas sai r
ia,acabar ia se embebedando,v i
ndo a desmai ar
despi doem suaembr iaguez .Nest eest ado,hav er i
adeserv istoporseu
fi
lho Cão, que após encont rá-l
o naquel a si t
uação v ergonhosa,
especi alment epar aum homem daAnt igüi dade,sai r
iadedent r
odat enda
ondeNoéest av aef ariapoucodeseupainapr esençadeseusi r
mãos
Sem eJaf é.Masseusdoi si r
mãos, aosaber em doqueacont ecer acom o
pai, ent rariam nat endae, andandodecost aspar anãol hev er em anudez,
ocobr i
riam.Ref eitodesuaembr i
aguez ,Noéamal diçoar i
aseuf ilhoCão.E
estamal dição,Abel l
ardosabi a,hav eriademudarodest inodeboapar t e
dadescendênci adov elhopat ri
ar caet ambém ahi stóri
adahumani dade.
Ent ãosel embr oucom cl arezadaspal av rasqueNoéum di ahav eriade
prof er i
r:" Mal di
tosej aCão;sej aser vodosser vosdeseusi rmãos. "E
ajunt ou:" Bendi tosej aoSenhor ,DeusdeSem,eCãol hesej aser v o.
Engr andeçaDeusaJaf é,ehabi teel enast endasdeSem,eCãol hesej a
serv o. ”
Naquel epr i
mei rodi af oit udooqueconv ersar am.Ent ret anto,dal iem
diant enuncamai sdei xar am deseencont raref alarsobr emui tascoi sas.
Abel lardocont ouaNoét odaasuahi stór ia,et ambém oassust oucom
seuconheci ment odosdet alhesdot amanhodaar caqueconst ruíaede
como el a dev eria seredi fi
cada pordent ro,em andar es e com um
respi radour oem t odaasuaext ensão, tendoumaúni capor tanal ateral.
Ecomot i
nhanoçõesdedesenhoar qui tet ônico,desenhoucomoaar ca
seriaconcebi daapar tirdomol deest abel ecidonoLi v rodosLi v
r ose
revel adoaNoé.
Num daquel esdiasAbel lardochegouat éNoéchei odesaudadesdeseu
mundo,mi lharesdeanosadi ant e.Tomadodebanzo,pôs- seaol hara
obr aqueal ieraf eita,naconst ruçãodaquel et ransat lânticot odof eitode
ciprest e, com t rêsandar esi nternosecal afet adocom bet umepordent roe
porf ora,cuj asmedi daspar eciam est ranhas,poi squemedi a150met ros
decompr i
ment o, 25del ar gurae15deal tura.
Todav ezqueel ei aat éaquel el ugar ,aj udav aNoéeseusf il
hos.Mas
naquel edi aest av asem f or ças, tomadopel asi magens, jádi stant espor ém
poder osas,quel hev i
nham daquel eout romundoqueum di a,em del írios
de f ebr e,abandonar a.At é que houv e agi tação no l ugar ,e Abel lar do
per cebeuqueal goest ranhoest av apar aacont ecer .
-Porqueseusf i
lhoseaquel esqueoaj udam est ãot ãoagi t
ados?-
i
ndagouAbel lardo.
-Équesoubemosqueháum gi gant eseapr oximandoet ememosque
nosat rapal heaconst rução,poi snãot emost empoaper der-r espondeu
Noé.
-Maseoqueel epoder iaf azer ?
-Tudoépossí v
el .Al gunsdel essãoext remament eper versos.
Abellardonuncaconv ersar acom Noésobr esuaquasei nv i
sibilidadeaos
olhosdosNephi li
ms.Oséqui toqueacompanhav aogi ganteer agr ande, e
elepar eciaest arr et or nandodeumal ongav iagem.Camel oscar regados
deader eços,our o,pedr aspr eci osas,especi ariasar omát i
cas,er vasde
l
ugar esdi st ant es,t eci doseal gumaspedr asl isas,escur asem suacor ,
também l otav am acar gadogi gant e.Homensemul her es,queel et ratava
comoescr av os, andav am at rásdel e.
Quandochegou,ol houcom despr ezopar aNoéesuaar ca,enosseus
olhoshav iaumal uzdi f
erent e,escur aem suacl aridade,com asl uzes
negrasqueAbel lardoconhecer ianof ut
uro.Pel omenoser aassi m que
pareciam aosseusol hosf utur i
st as.
-Ent ão,v ocêéoi diot aqueest áconst r
ui ndoumanav emar í
timano
deser t
o? !-di sse,enquant ogar galhav a,olhandopar aNoéeseusf il
hos:
Sem,Cão e Jaf é.E acr escent ou:-Com essas medi das,el a não
sobrev iv
er áaoi mpact odosmar es.Masodesej odet odoocor açãoéseu
mai sf ragor oso i nsucesso,por tant o,que assi m sej a.Vej o que v ocê
tornaráum espet ácul opar at odasasnações,poi saságuasqueesper a
nãov i
rãoe, sev i
er em, nãosubi rãoaci madasmont anhas.
-Que i mpor ta se sou r idículo?E que i mpor ta se meu t r
abal ho não
sobrev iv
eràsGr andesÁguas?
-Ami m,poucoi mpor ta.Maséquecom anot í
ciadessasuaobr a,há
mui t
osent reospov osqueacr edi tam queal goacont ecer ánaTer racomo
j
uízodi vinoaopecadodosVi gil
ant es, nossospai s, porhav erem possuí do
asf i
lhasdoshomenseger adoumager açãodev alent es,comoeu.
-Opr obl emanuncaest ev enav alent iadosNephi l
ims-f alouAbel lardo,
cujav ozv inhadadi reçãodeumav ideiracar r
egadadecachosdeuv as
vermel has.
-Quem f aloueondeest á?
-Enãoov ê?Al iest á,bem àsuaf rente-di sseNoé,apont andopar a
Abellardo,queapósv iv eranosnaquel elugarj ánãoandav acar regadode
medodosNephi li
ms.
-Ecomonãoov ej o?
-Nãohár azãopar aqueeul heexpl iquear azãodemi nhai nv i
sibilidade.
Agor a,mev erámel hor-di sseAbel lardo,andandoat éast er raspr etas,
adubadascom t odaasor tedeest r ume,queNoépr epar arapar af erti
li
zar
osol o.
-Vej oal gocomoáguanaf ormadeum homem, em pésobr eat erranegr a.
-Eu sou Abel l
ar do e v i
vo ent re meus i rmãos.Mas v ocê não t er á
mui t osdi assobr eaTer ra,poi soj ul
gament oseapr oxima.
-Comosabedi sto?
-Équev enhodedepoi sdele.Deondev enho, elej áacont eceu.ENoénão
seráoi diot
adahi stóri
a,massi m osobr evivent e.Você,t odaasuar açae
tudo o que se cor r
ompeu na Ter ra,se desv iando de sua v ocação,
per ecer ão.
-Impossí vel.O mundoémui tomai ordoquev ocêi magi na.Venhode
terrast ãodi st ant esedemundost ãodi ferent esquenãoháDi l
úv ioque
possaaf ogá-los.
-Euv enhodeum t empoem queseacham ev idênci asdauni versali
dade
doDi l
úvioem t odaaTer r
a.Sãoani mai sder egi õesquent es, dest aépoca,
que ser ão encont rados congel ados,i ntact os,com comi da em seus
vent res,nasgel eirasdoext remonor tedaTer ra,poi sser ãomor tosnum
moment o,quandoaságuascaí rem.Sãopl ant asdosv alesqueser ão
achadasnasmai sal tasmont anhasgel adasdomundo.Sãoconchase
mar iscos que ser ão encont rados no deser t o.São ani mai s de um
cont inent e que ser ão achados f ossili
zados em par tes est ranhas do
mundo,ondeel esj amai sv i
v eram.E,sobr etudo,sãohi st órias,em quase
todasascul turasesabedor iado mundo,quecont ar ão sobr eNoée
test emunhar ãoqueol oucodehoj eser áosal vadordahumani dade,o
por tadordaesper ançadav i
dapar at odasasdemai sger ações.
Ogi gant egar galhoucom ext remodespr ezo,enquant oseapr oximav ada
estr uturadaar ca, jáquaset odamont adanoseuesquel etodet roncosde
ciprest e.
-Vej amos.Pr imei roéamadei ra,quenãoéapr opr iada.Ci prest e.Depoi sé
ot amanho.Qual querbar codesset amanhonãosobr ev iverá.Tem t ambém
opr oblemadaest rutura,queéchat aenãot em qui l
hanaf rent epar a
cor taras ondas.E como é mui to baixa,ser ál av ada pel as águas e
afundar á-di sse, gar galhandocom t odaf orça.
-Vocês,osNephi li
ms,pensam quesabem t udo.Def ato,v ocêssãoos
grandesi nvent oresdaAnt i
güi dade.Masoquev ocêsnãosabem éque
não sabem t udo.Eu v enho de um t empo em que o v encedorda
Ant igüidadenãoéum gi gante, masum humano; nãoéum gêni o, masum
homem def é;nãoéum v alent e,masum obst inado;nãoéum sábi o,mas
um serobedi ent e;nãoéconheci doem seusdi as,massuahi stór i
aser á
cant adaem t odasasl í
nguasesuamemór iav iver ápar asempr e.
-Comoem t odasasl í
nguas?Háumasól ínguanaTer r a!
- Est a é out r
a hi stóri
a,que aqui não v ou l he cont ar. Mas a
humani dadef alarámui t
asl ínguas.-Ent ão,par ai lustrar,Abel l
ar dof al
ou
em sual ínguamat erna,passandodepoi spar aoi di omauni v ersalusado
nar eal i
zaçãodegr andesnegóci osem seusdi as,oquedei xouat odos
tomadosdeper plexidade.
-Quem v ocêpensaqueé?Quem l hedáodi reitodev iraquimei nsultar
com suast olices?-f aloui rritadoogi gant e,dei xandoquesuar ai
v ase
most rassepel asv ariaçõesdel uzem seusol hos, queagor aest av am bem
aver mel hados.
-Nãoi rri
to.Apenasav i
so.E,semedert empo,gost ari
adel hef alarsobr e
Bar akibeel .
Quando Abel l
ardo menci onou o nome do Nephi li
m ar rependi do,as
feiçõesdogi gant eset ornaram compl etament ehost is.
-Nãoadmi toquef aleonomedet raidor es.Essemal dit
oquebr ouopact o
de execr ações que nossos pai sf izer am e agor a anda pel o mundo,
especi alment e pel o hemi sf ér i
o suldo Oci dent e da Ter ra,espal hando
bondades.Éum f r aco.Seeuoencont rasse, omat ar i
a.
-Não cr eio.Acho que el e se t ornou o mai spoder oso de t odosos
Nephi li
ms.Esabeporquê?Por queel enãoi nspi ramai smedo.El einspira
respei toaoshumanos.Eaf or çador espei toem mui t
osobr epuj aaf or
ça
domedo.El enãoét emi do, masamado.
-Oqueel econsegui uf oicriarumar ev oltaent reosNephi lims.Agor a,jáhá
váriosout rosf racosseuni ndoaseusi deai sdemudança,mesmoque
i
ssonãomudenada.Ef oiEnoque,umamul hereum est ranhoqueo
conv encer am di sto.
-Eusei mui t obem.Euer aoest r
anho.
QuandoAbel lardodi ssei st o,t odosnol ugarseencher am depav or.O
gigant e,por ém,o f i
tou f urioso ant esdeapr oxi mar -
sedo l ugaronde
estav aAbel l
ar doedi zer:
-Nós, osNephi lims, nosencont raremosnamont anhaquef icaaoci dent e
dov alequeDeuspl ant ou,el ádeci dir
emosoquef azercom ost raidores.
-Onomedov aleser áMegi do.Láhav er ámui tasbat alhas.Ol ugarser á
conheci docomoAr magedom.Seiquel áv ocêsser euni rão.Seiquel á
vocêsdeci di rãopr ocur artodososNephi l
imsqueabandonar am suacausa
emat á-l
os.Maseusei queol adodosdeser t
or esv encer á.
-Impossí vel.Somosmai snumer ososemai sf or tes-esbr avejouogi gante.
-Lev ar áai ndamui tosanospar aquesesai baqueaf orçadamal dade
nãopr evalecer ásobr eacor agem dav erdade.Av erdadel iber ta.
ONephi l
im deudemãoaAbel l
ardo,cuspi uumagosmaescur anochão,
arrot ouem descasopar acom t odos,passouper todeAbel lardoel he
vazouum v ent of ét i
dobem àal turadonar i
z ,gar gal houem desr espeitoa
todos os pr esent es e segui u seu cami nho,f alando i mpr opér ios e
amal diçoandooscéus.Jábem di stant e, olhoupar atrásedi sse:
-Guar debem meu nome.Sou Bar azazy el,f i
lho do gr andeet emi do
Azazy el .Ai nda nosv eremos,despr ez í
v elhomem- água.Um di a ai nda
beber eiasuai magem -gar galhounum som est ri
dent eesegui uoseu
cami nho.
-Porquev ocêachaqueel enãof eznadaconosco?-i ndagouSem,
fi
lhodeNoé, olhandonosol hosdeAbel lardo.
-Por queel esabequeest ouf al
andoav erdade.Esabequeomáxi moque
poder iaf azercont r ami m ser i
amat ar-me,masnãosemat aav er dade,
nãosemat aumai déi a.I déi assobr ev i
v em at udo, atémesmoàsGr andes
Águas.
Entãol hesCont oucomoat émesmooDi lúv i
onãoser i
acapazdeapagar
do f utur o a exi stênci a dos Nephi li
ms,mas l hes f alou como aquel e
salvament oer af undament al,pois,docont rár i
o,ahumani dadeacabar i
ae
aTer raset ransf or mar ianum mundodev ampi ros,monst rosebest as
i
ndomáv ei s.Mas com o Di lúv io,mesmo que essas i déias ai nda
existi
ssem eseusef eitosf ossem cor rupt or es,ahumani dadet eriaganho
achancedel utarnopl anodasi déias, enãocom agi gant escaencar nação

sicadel as,osNephi lims.E,assi m,t odoopr opósi todoEt ernonãose
fr
ust rarianot empo.
Foi depoi sdesseepi sódi oqueaami zadeent reAbel lardo, Ayal ,seusf ilhos
ef i
lhassesol i
dificouj unt oàf amí liadeNoé.Anossepassar am.Aar case
erguia.Umadasf ilhasdeAbel lardocasou- secom um dosf il
hosdeNoé.
Eonomedaj ov em er aSêdêqêt êl êbâb, nomedadoael aporsuamãe, Ayal,
embor aAbel lardot enhal ev adoal gum t empopar aapr enderapr onunci á-lo,
chamando- a apenaspel o apel ido car inhoso de Qêt êlê.E al iv i
v eram.
Vinhas f oram pl antadas,madei ras f oram cor tadas e apar elhadas.
Sacr i
fícios f or am of ereci dos a Deus nos f ins de t arde.Al egr iaf oi
exper i
ment ada,mesmo em mei o ao suspense que a i mi nênci a do
Apocal ipsepr imi ti
v ocausav a.Eot empopassou!
Peloscál culosdeAbel lar do,cer cadeci nqüent aeoi todi ashav iam se
passadodesdequedei xar aCr ysha,I saacPor to,Par daleJóci oAr r
uda
naquel apr aiaàsmar gensdor i
oUr ubu.Al i,ent r
et anto, desdesuapr imei ra
vi
agem,qui nhent oseoi tent aanosj áhav iam decor r
ido.Noéest av acom
quinhent oseoi t
ent aanoseAbel lardosabi aqueem v i
nteanosaságuas
doDi l
úv iocai r
iam sobr eaTer ra,poi snoanosei scent osdav idadeNoé
i
stoacont eceria.Àmedi daqueot empodof i
m seapr oximav a,aangúst i
a
deAbel lar doset ornav aimensa.Suadort i
nhaav ercom Ay al eseusf il
hos.
Hav iaconsegui doest abel ecerum l ugarpar asuaf amí lianamemór iados
humanos,ehav i
asi docapazdef azercom queseusgenesv iajassem
paraoout rol adodacat ást rofenosf il
hosef il
hasquesuaf il
hadar iaao
fi
lhodeNoé.Massabi aqueAy aleseusf il
hosser iam af ogadospel as
águasdoDi l
úv i
o, sev ivosest ivessem.
Assi m andav aangust i
ado.Fi cav al ongosper í
odosem pr of undasol idãoe
chor av aescondi do.Também pensav anosl i
mitesdot empoedoespaço,
enasf ront eirasdahi stór i
a.Eenquant omedi tava,concl uiuque,mesmo
quesev i
aj epar aopassado,aschancesdesemudarascoi sassão
sempr edef i
nidaspel of utur oepel oquenel ejáacont eceu,det almodo
queasmudançasquenopassadosãof eitaspar aof ut urosãosempr e
aquel asquepõem aspessoasnadi reçãodesuapr ópr iav ocação,como
foraocasodeBar akibeel esuaconv ersãoaodest inodeVi racochasedos
nazcadoPer upr i
mi ti
vo.Oumesmodesuaf i
lhaQêt êl ê,queescapar i
a
pelosi mpl esf atodesermul herdeum dosf i
lhosdeNoée,por tanto,
poder iacumpr i
rum papelr ígi doqueof utur ojádet er mi nar a,poi sapenas
Noéeset epessoassesal v ar i
am naquel aar ca.EAbel lar doer al úci doo
suf i
cient epar aent enderosl i
mi ¬tesdosf atos.
Tinhaqueser esignarant eai nev i
tabi l
idadedocur sodeacont eciment os
quecar r egav am em siaf or çadosf atosquemudar i
am ahumani dade,e
esses,el e sabi a,não est av am aber tos à di scussão ou a al t
er ações
dramát icas.Aber tospar acer taf or madei nclusão,el esest avam.Af i
nal,
elef or ahábi losuf i
cient epar ai ncl uirsuaf i
lhanest esacont eciment os,
maseor estodesuaf amí lia?
Depoi s,consi derouquemesmoai nclusãodesuaf i
lhanahi stór iaque
viri
at ambém nãoer aumai ncl usão, masapenasot ranscor rernat ur aldas
coisas,poi sseel ev inhadof ut uroer apor que,deal gumaf or ma,com el e
ousem el e,ascoi sasser iam comof oram.Seel eexi st i
a,doj eitoque
existia,er apor queest av al igadoàquel epassado,queser ealizar ade
modoav irager á-lonof utur o.Mesmosem serf atal i
st a,el esabi aquea
forçadasener giasespi rit
uai scom asquai snascemosequeoscódi gos
dev ocaçãoem nósi mpl ant adospel oCr iadorsão,def ato,i mut á¬v ei
s
quant oaopr opósi to,masl igei rament eaber t
ospar aquenel ef açamosas
alteraçõesquenosponham nocent rodaquel ahi stória,ounosf açam
par ti
cipardel anaper i
feria.
Assi m,t odasasv ezesquev ol t
av apar acasanof im dodi a,bei jav aAy al
com ogost oamar godedespedi dasi nevitáv ei
s.Vi aseusf i
lhoseosf il
hos
dosseusf il
hoscr escendoeset ornandohomensei magi nav aque,em
algumaspoucasdécadas, el esser iam apenasmemór i
adeal egredorede
feli
zi nfelicidade em sua al maest ilhaçada pel af or ça de exper iências
i
ncompar til
háv eis,quef ar i
am del eum dosser essol i
tár iosdesuaépoca,
nof utur o, seéqueum di apar al áelev oltaria.
Passouent ãoaf azerj ejunsesúpl icas,pedi ndoaoCr iador ,aoEt er no,ao
Altíssimo,ao Subl i
me e Sant o,ao Paide Mi ser i
cór dias,que l he
concedesseagr açademor rersegur andoasmãosdeAy alquandoas
GrandesÁguasi nundassem aTer ra.
Osanosquesesegui ram f oram dedocet orment o.Nuncaamar atanto
Ayal quant onaquel esdias, eseuamorer aencant adoepr ofundo, massua
dorsi l
enci o¬saer aporv ezesi nsupor táv el.Ay alnuncaf alav adof utur
o.
TratavaasGr andesÁguascom nat ur alidade.Edi ziaquehav i
asi domai s
doquebom t ertidoopr ivil
égiodesaberum poucodof uturo,det er
amado aquel e homem- mi ragem de um t empo di stante,de t ê-
lo
exper i
ment adoem suacar ne,sangueet ambém nasi mat er i
ali
dadesde
seuserpr ofundo, angust iado, compl exoepar adoxal ment efeliz.
Elaochamav acar i
nhosament edeAbi e.Eel eamav aosom deseunome
quando v i
nha dos l ábios de Ay ale quando el a o pr onunci ava entre
gemi dosdepr azerpr of undo,cont orcendo- sedeal egr
iaaof azeramor
com el e.Um di a,entre¬t anto,el edeci diusai rpar amedi t
arsozi nhonas
mont anhas.Est ranhament e,na¬quel edi a,ant esdesai r,reuni ut odosos
seusf i
lhosef il
haseosabençoou.Ol houpar aQêt êlê:
-Asmui taságuasnãopoder ãoapagaroamor ,nem osr i
osaf ogá-
lo
¬disse.
Eent ãopar t
iu.Diassef or am.Eel enuncamai sv oltou!
Ayal,t odav i
a,const ruiu um memor ialdepedr asbr ancasesobr eele
pronun¬ci ouassegui ntespal avras:

GraçasTedou,Al t
íssi
mo,poi squedof ut
urotroux
est
eamoraosmeus
di
asi guai
s,ecom af or
çadet ernur
aseter
nasabençoast
eosdiasde
minhamal di
çãosobreacor rupçãodaTerra.Peçoqueandescom el
ee
queeleandeCont i
go,em qualquerquesej
aomundonoqualelevenhaa
abri
rseusolhos.

Então, vest
iu-
sedel ut oev iv
euor est
odeseusdi asnaTer raparaensinar
asout rasgeraçõessobr eoDeusdeseuamant eemar ido,dohomem que
souber av i
verno passado mel hordo quehav i
aconsegui do em seus
própriosdias,nof utur o.
Osdi asf or
am set ornandocadav ezmaisescuros.Ventosassombr osos
egela¬dossopr av am.Nuv ensdensasenegr asseamont oavam.Osolsó
apareciapr óximoaomei o-diaeasnoi teschegav am àst rêsdat arde.
Trovõesecoav am seugemi dodedorpel asnoi t
es.Anat urezagemi ade
agoniaeexpect ativa.Av esv oav
am nervosassobr eaTer ra.Eat éos
animai ssecont orciam, antecipandoascatástr
ofesquesesegui r
iam.Noé,
porém, construíaaar ca,poissabiaqueaságuasest avam sendocont i
das
paraser em derramadasnodi aem queelaestivesseacabada.
Ayal,porsuav ez, olhav adentrodaescuri
dãodasnuv ensdamor t
eenel as
vi
aosor r
isoamorosodeAbel l
ardo.Eist
olhedavaacertezadequeai
nda
o encontrar
ia em algum lugar.Algo em seu coração manti
nha a
esper
ançadequei st
oacontece¬ri
a,al
gum di
a,naTer
ra.

DeVol
tapar
aNasaLhi
Myak
Enãoédeadmi rar
,poi
squeoprópri
o
Satanásset
ransfor
maem anjodeluz.
Paul
o,oapóst
olo,aosCorí
nti
os,
II
,11:
14

Ossonser am comoosdeumasal adeci rurgia,com osbi psdemáqui nas


em pl enof unci onament o.Aol ongeel eouv iav ozes,comoum ecoconf uso.
Depoi s, caiuout r
av eznar ealidadedot ubodel uzedesceunel e, ousubi u,
nuncasoubeexpl icar.At équesent i
uchei r
odef umaça,depoi sseuol fat o
seencheudoodordecar nesendoassada.Porúl t
imo,v i
uor ostode
Cryshaeper cebeuumaesper ançaal egreem seuol har.
Cenasamont oav am- seem suacabeça.Cent enasder ost osdemundos
dif
e¬r ent es. E v ozes t ambém. Par ecia ouv ir os t rovões da er a
pré-diluviana,aomesmot empoem quesent i
aochei rodet erramol hada,
osar omasda Amaz ônia.Sent iu seu cor po pori nteiro;er a como se
estivesseser epossui ndoem out rotempo,comoser essuscitassedos
mor tos.
Tãoconf usoest avaquenãoconsegui asaberoqueer aaqui l
oenem onde
seencont rav a.E,àquel aal t
ur a,nãoquer iasaberdenada.Tudooque
desej avaer aexper i
ment arpaz.Suaal maest av aem desassossegoeum
sentiment odel utoodomi nav a, f
azendo- ochor arepr ant earseusmor tos.
Grunhi uangúst i
asi ndizíveisf al andoumaout ralíngua,al gopar ecidocom
asf ormasmai sant igasdesumér io.Ficoupormui t
ot empoamedr ont ado
em abr irosol hoseencont rarum mundo em queamav amui tosàs
expensasdeum out r
o,em quet ambém seaf ei
çoar aat antosout ros.
Qual querquef osseomundoondeseusol hosseabr i
ssem,el et eriade
conv i¬vercom sent i
ment ospoder ososepr ofundosdeper dasirrepar áv eis.
Assim, nãoque¬r iaacor dar .
Dev agar ,todav i
a,seussent idos,suaconsci ênciaesual ógi
cahi stór ica
foram pr ev alecendo.At éque,porf i
m,di scerniuseupr óprioest adoe
chor ouout rav ez.Esmagav a-ocomoumamont anhaacer tezadeque
nuncamai sser i
af eli
znav ida, poisset or naraum per egrinoent remundos
i
ncomuni cáv eis,osquai sel enãopode¬r iajamai sr econci l
iarem qual quer
espaçoquenãof ossesuapr ópriamemór iaesol i
dão.Pori sto,gemi a.
Andouper todeamal diçoarodi adeseunasci ment o;sent i
a-secomoum
serdenenhum mundo,comoum pr isioneirodedi mensõesi mpossí veis,
comoum v iajant esem chão,comoal guém quedal ipar af renteest a¬ria
forçadoaf icardepé,sem nuncadescansar ,t endoqueandar ,andare
andar ,sempr el evando consi go as saudades de Ay al,as cer tezas
i
ncompar til
háv eisdeum mundoque,agor a,noseut empo,nadamai ser a
queum amont oadodel endas.Mas,par ael e,est asl endaser am mai s
vivasdoquequal quercoi saquesepudessechamarder eal i
dade.
Duasnoi tesedoi sdi assepassar am ant esqueabr i
sseosol hos.
-Ol he par a mi m,ol he!Est ou aqui !-di zia Cr ysha,chei a de t ernur a
epaci ênci a.
Massódepoi sdemui toinsistiréqueconsegui uf az ercom queAbel l
ardo
l
ent ament edei xasseal uzdaquel edi av i
sit
araescur i
dãodesuadore
solidão.
-Oquef oi queacont eceucomi go?
-Vocêdesmai ounaágua,com mui taf ebre,masI saacPor tosal v ou-o.
Nósj áest amosaquihámai sdedoi smeses.Mui t asv ezesacheiquev ocê
i
r i
aacor dar .Esper av aquei sto acont ecessequando af ebr ev iessea
passar .Masquandoel asef oi ev ocênãov ol
tou, comecei acr erquehav ia
umadeci sãodent r
odev ocêdenãov oltarmai s.Masgr açasaDeusv ocê
estáaqui .
-Masoquef oiquemeacont eceu?Quemal foi esse?
-Nãoseieni nguém aquisabe,nem mesmoodout orCedr os,quea
princí¬pioi magi nouqueer amal ár
ia,depoi spassoupar ameni ngi t
ee
entãoconcl ui uqueer aum comaaut o-induzi do,um mecani smodef uga
ou,quem sabe,af or çadeal gum compr omi ssoqueof azi aficaronde
estav a.
-Cedr os?Jáouv iessenomeant es!
-Ei ,bi chinho pr egui çoso,at é que enf im v ocê acor dou,né? -di sse
IsaacPor to, most randoat odaasuaf elicidadeporv ê-lodev olta.
-Agor a,f ique qui et inho.Você ai nda est á mui tof raco.E não v ou
deixarni nguém v i
raquiv ervocêenquant oeunãoj ulgarquev ocêj áest á
bom -di sseCr y sha, olhandof i
r mepar aI saacPor to.
-Tudobem,donaCr y sha.Ent endov ocê,meni na.Fi couaquiabi corandoo
sonodohomem pordoi smeseseagor aquercui dardar essacadel e,né?
Nãoquerapr ovei t
arecasarcom el eenquant oocoi tadoser ecuper a, hem,
medi z,Cr yshazi nha?
-Vocêpodepensaroquequi ser .Euseiquev ocêest ádoi dopar av i
rf alar
deI nhoque,seuf il
hineAy al
.Pensaqueeunãosei ?Masel enãov aif alar
nadaat équer erouat ésesent irmel hor-di sseel a,t omandoI saacPor to
carinhosament epel obr açoel ev ando-oat éapor tadepal hadobar raco.
Láf or anãopar avadechov er.Par eciaum di lúvio.Oschei rosear omas
dosmat osepl ant asmol hadosi mpr egnav am oserdeAbel l
ar do, massua
memór iaest avaconf usa.Quandosel embr av adeal gocom mai sni tidez,
chor av ai ncont rolav elment e.Mas negav a- se a di zero que t ant oo
pertur bava.E f icou al i, sendo al iment ado com l eite de cabr a,açaí ,
mangaba, cupuaçuepei xecom f arinha.
Cryshanãoseaf ast avadeseul eito.Fi cav asent adaaseul ado,l endo,e
outrasv ezesl hef azendocaf unésamor osos.Ànoi te,ar mav aumar ede
sobr eol ei
todepal haondeel edor mi a,par amel horv elarseusono.Uma
semanai nteirasepassouat équeAbel l
ar doesboçasseodesej odesai re
cami nhar .Quando sai u pel a pr imei rav ez da pal hoça e v iuol ugar ,
começouaper ceberoquehav i
aacont eci do.
Def ato,est avam ent reosí ndi os.Mashav iamai sdoqueumat r
iboal i.
Logov iuqueosi ndí genasdi spunham det odooapar atot ecnol ógi co
disponí velnaquel es di as,i ncl usiv e conex ão com sat élite.Embor a
estivessem naf loresta,ol ugarf or ainv adi dopel of ut uro.Par aosí ndi os,
ascoi sast inham si doquasepar adi síacas,at éachegadadopr íncipedo
futuro.Seunomeer aCedr os, oudout orCedr os, comoseapr esent ava.
Cryshacont ouaAbel l
ardot udooquehav i
aacont eci do.Expl icouqueo
dout orCedr oser aum ex cênt ricoque,pel aapar ênci amour a,dev iaser
fi
lhodeár abescom espanhói soupor t
ugueses.Ext remament ehábi le
diplomát i
co,el ef or acapazdeseposi cionarao l ado dospoder osos,
prest ando- l
hesmui tosser viços.Ganhoumui todi nhei roeconheceumui t
a
gent e.Depoi s de um t empo se descobr i
u pr of undament e espi ritual,
preocupadocom of uturodopl anet a,env ol vidocom acausaecol ógicae
amant e de est udos sobr e as or igens humanas.Já hav ia,i ncl usi ve,
passadoum bom t emponacor dilheiradosAndes.
Conheci at odasaquel ascul turaseamav asuasl endas.Comoer ar i
co,
hav i
adeci didomor arcom umat riboi ndí genapací ficaeami gáv el,desde
quef ossecom¬pl et ament ei sol adadaci vilização.Acr editav aquenodi a
em queoabsol utament epr imi tivoencont rasseot ecnol ógico, sechegar i
a
àsv izinhançasdopar aí
so.I magi ¬nav aqueopr i
mi ti
v ousar iaomoder no
sem asensaçãodepoderet riunf ocom aqualosmoder nosusam a
tecnol ogia.Dessaf or ma,achav aqueosí ndi osusar iam aquel esapar at os
sem amemór i
adacompet ição, host i
l
idadeouconqui st adest at usqueos
humanosur banoseci vi
lizadosdemonst r
am possui rcom essesr ecur sos.
Quan¬doi st oacont ecesse,est aríamosnum mundoper feito,em quea
fri
ezadat ecnol ogi anãoaf et ariaoshumanos:par aosí ndios,aqui loer a
mági ca enão máqui na.Cedr ost ambém di zia queo quemat av a as
máqui naser aaf al
t ademági ca, poisaexpl i
ca¬çãosobr easuapr odução
roubav a-
lhesO st at usdemági ca,desobr enat uraledeencant ament o
espi ri
tual .
-Jái magi nouquet odaessat ecnologiaébaseadanaci ênci adaspedr as? !
-dizia..
Cr yshat ambém expl icouaAbel lar
doqueCedr ososl ev araat éal ieque
of izeracomopar tedeumaf il
osofi
adedi vulgaçãodesuadout ri
na.El e
acr editav aquecer tasv erdadessósãoent endi dasporum cer t
ot ipode
pessoas:ascor aj
osasequeamam v i
veràbei r adocaos,ondesepode
sent i
rochei rodamor te,masdeondet ambém sepodeenxer garas
alternat i
v asdeum mel horv iver
.Odout orCedr osusav aaquel escódi gos
nasár vor espar aat rairesset i
podegent e,poissóav ent ur eiros,corajosos,
ambi ci
osos e amant es do mi st
ér i
o, met i
dos com si mbol i
s¬mos,
aficionados pel ot ecnol ógico e cr entes na exi stênci a do i nusitado
tomar i
am ai niciativ adepr ossegui rdoar quei roescul pidonot roncoda
primei raár v
or eàcont agem das1. 101ár voresat éagr ut a,edaísubi ros
18gal hosdeumaár voredi f
ícildeserescal ada, deondesev i
aum gr ande
por codebar ro.Equet ivessem cor agem deenf i
aramãonum bur aco
escur odent rodeumaár v orecom car adeabr igodecobr as-si m, par ael e,
sóesset ipodegent epoder i
asaberdeseuensi no.
-Cedr os. ..Estranho.Jáouv iessenomeem al gum l ugar !Masnãome
l
em¬br oondef oi .
Cr yshanãodeuat ençãoaoqueAbel l
ar dodi sser aeconcl ui
uor esumo
daquel esdoi smesesdeest adanomundododout orCedr osdi zendoque
elef ora ext rema¬ment e amáv ele cui dadoso com el es.Só hav iam
per maneci doal iem r azãodeseuest adodesaúde,poi sopr ópriodout or
Cedr osnãodi spunhamai sdenenhum con¬t atocom omundoci v
ili
zado,
recebendoapenas,desei sem sei smeses,av isitadeum ami goquel he
traziat odasasúl ti
masat ualizaçõest ecnol ógicas.Eacr escent ouqueer a
tudodequet inhaconheci ment o.Aosaberdosdel íriosdeAbel l
ardo,o
dout orCedr osf icar aconv encidodequef oraamãoi nv isíveldosdeuses
queosl ev ar
aat éal i.Edi sser aqueai ndanãocont ari
anadamai sprof undo
sobr esuadout rina,por queAbel lar
doai ndaacor dar i
a.Enessedi aent ão
elecont ar i
asuaf i
losof iaedi riaquaiser am osseusmi st érios.

Cedr
os,
FrazereNaat
ali
ás
Deusnãopoupouosanj osquandopecar am,
antespreci
pitando-osnoi nfer
no,ent
regou-os
aabismosdet revas,reserv
ando- ospar
aoj uí
zo;
enãopoupouomundoant igo,maspreserv
ou
Noé, pr
egadordaj usti
ça,emai ssetepessoas,
quandof
ezv
iroDi
l
úviosobr
eomundodeí mpios.
SãoPedro,
oapóst
olo,
II,
2:4,
5

Deal gumaf ormaeporal gumar azão,ocor açãodeAbel l


ardor ejeitou
tudooqueouv i
ra.
-Nãoagüent omai smi stériosesegr edos.Jáost i
v edemai spormui tas
vidas.
-Elepar eceum car alegal .Mei oesqui sito, masquem nãoéum pouco?
-Em mat éria de esqui siti
ce,Cr ysha,eu me t or neii mbat ível,e ando
sem mor al par afal
ardequem querquesej a.Émel horeuf i
carcalado.
-Recei oquenãosej apossí vel,meuquer ido.
-Mascomo?Vocêachaqueel eper cebeual gumacoi saest r
anhano
meudesmai oounessemeucoma?
-Sem quer eroPar daldei xouescapar .Vocênãot em i déiadecomoel e
fi
coui mpr essi onadocom v ocê, EnoqueeosNephi lims.
-Não.Ent ãoessecar asabe.Massabeoquê?
-Sabedet udo,nãoem det alhes,massabeosuf i
cientepar aacharque
vocêéum pr ofetaouum gr andemal uco.Enóst ambém, pois,sem dúv ida,
eleper cebeucomot odosnósest amospossuí dospel asuahi stóriae
acr edit
amosnel a.
-Querdi zerqueem moment oal gum v ocêsconv ersaram,quer odi zer,
você, Jóci o, Par daleI saac, sobr eapossi bil
idadedeeut erenl ouqueci do?
-Não, nuncaf alamos.
Eexpl i
couqueel e,Abel l
ardo,semost rar ai nteiroegenuí nodemai spar a
nãoest arf alando a v erdade,e se não f osse r ealidade obj etiva,pel o
menosser iaumar ealidadesubj etiva,masr ealosuf i
cient epar aquea
vissem pel omenoscomor eal ida¬denopl anoi nterior.
-Equem équepr ovaqueosgr andesuni v ersoseasgr andesv erdades
er eali
dadesnãoacont ecem noi nt erior?-i ndagou.
-Euhoj epensoquenãoexi stenadadent roouf ora.Oqueé, é;istoét udo
et udoé.
Assi m,cont i
nuar am aconv ersar ,sent adosnum t r
oncoàbei r
adoi garapé
deáguascom t om de chá de l i
mão escur o,mei o amar ronzado,que
cruzav aaal deia.
-Equandoéquev ouencont rarodout orCedr os?
-Elesaidecanoa, dev ezem quando, epassaodi at odof ora.IsaacPor t
o
j
áqui ssegui rocar a,masnãodei xei.El et em doi sout rosami gos,que
vivem aquicom el e.Um éosenhorFr azereoout roéum car aest ranho,
decabeçabem br anca,quesóandadebr ancoenãool haninguém nos
olhos.Onomedocar aéNaat ali
ás.El e ol ha pr av ocê com aquel e
olhargel adodeHi tl
er,sabe?
-Quel ugaréesse?Comosechama?
-Noi ní cioagent epensouqueol ugarondeachamososcódi goser a
NasaLhiMy ak.Aquiéquef icamossabendoquesãot rêsl ugar es,t rês
i
lhasdor ioUr ubu.UmaéNasaLhi ,aout ra, ondeest amos, éMy ak.Et em
umat er cei r
a,af astadadaqui ,queépar aondeel ev aisempr eef icaodi a
todo, queéQuei zur.Seexi steal gum t esour o, dev eserl áqueel eguar da.
-É est ranho,mas me si nt o mai s ameaçado aquido que ent re os
Nephi lims, sabi a?
-Ah, é?Eporquê?
-Por quel át udoéf r
anco,cl aro,aber to.O queé,é.Quem é,év i
st o
comot al.Émundodemági cas, mast odomundosabequeémági ca.Não
hádesf açat ez.Enem dá.Oscar assãogi gant es.Nãodápar aesconder .
Masaqui ,desdequechegueisi ntoal goest ranho, umaopr essãonaal ma,
um sensação de engano,de t r
aição e de di ssi mul ação.Me dá a
i
mpr essãoqueháal godemui toest ranhoem pl enaoper açãoaqui .Você
sent eal gumacoi sa?
-Noi níci o,si m.Masdepoi squecomeceiaconv er sarcom oCedr os,v i
queel eéassi m mesmo.Eoout ro,oFr azer, ési mpat icíssimo.Seháal go
erradoaquiécom ot aldeNaat ali
ás.Esset em umagel eiranool har .Você
vaiv er-concl ui uCr ysha,lev ant ando- seet omandoAbel lardopel asmãos
af i
m del evá- l
opar aalmoçar .
Naquel at ardeAbel l
ardopassoumui tot empoconv ersandocom I saac
Por to,Jóci o,Par dale,obv iament e,com Cr ysha,queest av asempr eao
l
adodel e.Masnãoqui sf alardomundopr é-diluviano.Omáxi moquese
permi tiuf oiouv i
rJóci ocon¬t arcomohav i
am f eitoj untosal eituradet odo
ol i
vr odeEnoque, ecomodepoi shav iam descober toqueCedr ospossuí a
umav ast abi bliotecaal inomei odomat o,enel ahav iaachadoout r os
l
ivrosdomesmot i
po,ent reel esol i
vrodeJubi leuseosegundol ivrode
AdãoeEv a.
-Est ranho.É coi ncidência demai s.Par ece que t udo f oiar ranjado.
Vocêsnãosent em amesmacoi sa?-i ndagouAbel lardo.
-Eu,at éagor a,sósent iquet em umasí ndi ast ãoboni tinhasporaqui
quenem t econt o.
-Ah!Ent ãoéi ssoqueosenhorf i
caf azendoquandodesapar eceporaí ,
nãoé, Isaac?
-Mi nhaami gui nhaCr ysha,comodi zmeuami goPar dal,ni nguém éde
ferro.Masnãof iznadadeer radoat éagor a.Enem v ouf azer ,não.Sódei
umasol hadi nhas, nãodoeu, né?
Abel lar dosel ev antoueandoucal mament eat éamal ocaondeest av a.Foi
quandoobser v ouol ugar ,queer aumagr andecl areiraaber tanomei oda
florest a.Em pal hoçasoucasasdet aipaoumadei ra-j áconst ruídaspor
Cedr os-mor a¬v am umast rezentaspessoas.Apr imi tivi
dadedol ugarse
mi st ur av a com os av an¬ços da t ecnol ogia.Í ndios,t ant o cr i
anças e
adol escent esquant oj ov enseadul tos,sedi vertiam br incandocom os
comput ador es.Et udoaqui loosf azi asent irumar ev er ênciaespeci alpar a
com af igur aexcênt ricadeCedr os.
Quandoanoi techegouhouv eum cer tocl imadeagi tação.Cr ysha, v est ida
com r oupasi ndígenas,t razi af lorespr esasaocabel o.Osí ndiost ambém
par eci am v est idosacar át er .Umat rombet adechi fret ocouàpor tade
umagr andemal ocaepar al átodossedi rigi
r am,i ncl usivePar dal,Jóci oe
IsaacPor to.Cr yshanãof oidei medi at o.Cami nhouat éapor ta,ol hou,
vol touedi sseaAbel l
ardoquedev eriam i rpar aasal ader euniões.El enão
falounada.Apenassel ev ant ouesegui u- a.
Cedr oser amui toal to.A pel eer amar r
om- escur a,osol hos,cast anhos
quase amar elos.O t órax er a gr ande,l ar go,pr oj etado e um t ant o
despr opor ci onalem r elaçãoàf inur adasper nas.Or ost oer asi mpát icoeo
sor risoguar dav acombi naçõesi r
r econci l
iáv eis,poi ssedeum l adohav i
a
umat ernur ai nfant ilnel e,doout roer apossí velv erum cer t
oci nismo
discr eto.Er aquasecomoseel esedi v ertisseot empot odo,com t udoe
det odos,sem serof ensiv oani nguém.Av ozdeCedr oser apoder osaea
manei r a de f alarer a gr av e,mesmo quando br incav a.Seu car isma,
ent ret ant o,domi nav a os nat iv
os e se poder i
a di zer que af et ava
pr ofundament eosdogr upodeAbel l
ar do.
-Ami gos,hoj et emosaal egr iader eceberent renósum i lustrev isi tant e,
quechegouhámai sdedoi smeses,comeunossacomi da,bebeunossa
água,dor mi usobnossot et o,massóhoj ev ei oagr adecer-di sseCedr os,
alter nandof rasesem duasl ínguas, anat i
v aeadogr upodev isit
ant es.
Todosr i
ram.Abel l
ar do t ambém f oigent ilesor riu.Masseu cor ação
est av af echado.Ent ãoCedr osdeuasnot íciascomuni táriasnal í
ngual ocal .
Agr adeceu a pr esença de t odos e r ecomendou a t odos que não
dei xassem depensarcom pr ofundi dadeem SaudadeJost au.
-Que negóci o é est e de Saudade Jost au?-sussur rou Abel lardo no
ou¬v idodeCr ysha, det al modoqueseuhál it
opodi asersent i
doporel a.
-Nãot enhoamenori déia.Tododi ael et er mi nasuaf alacom essaf rase.
-Vocênuncaper gunt ouael e?
-Nãohav iacl i
ma.El eéaber to,mas, aomesmot empo, imper meáv el .
-Éi ssoquemedámedo-di sseAbel l
ar do.
-Oqueéi sso?Vocênem conheceuocar aej áest ádeant ipatiacom el e?
-Nãoéant ipat ia.Éf ami l
iar i
dade.
Ent ão Cr ysha,apr ov eit
ando quet odoscomeçav am aser etirar ,l ev ou
Abel lar doaum cant oedi ssequeachav aqueel eest av at endoumacr ise
deci úmes, poi sdesdequeosconhecer af or aocent r
odasat enções, mas
aliteriaquev erum out rol ídersendor ev erenci adopel osl ocai s.Econcl ui
u
dizendoque,àsv ezes,anossaant i
pat iagr at ui
tanadamai sédoquea
nossar ai vaem v ernossosdef eitosnosout ros.
-Am Iget tingi tr i
ght ?Ar ey oumadatme?
-Dequê?Nãohav eri
ar azãonenhumapar aeuest arcom r aivadev ocê.
Vocênãof eznada,ouf ez ?-r espondeuCr yshaem por tuguês,dei xando
Abel lar dosem gr aça,poi sf alar aem i ngl êsapenaspar aev i
tarqueos
outrosent endessem.
-Não.Nãof iz.
-Est ouapenast ent andoserj ustacom ocar aquenosdeuabr i
goe
recur sospar at erv ocêaquiconosco.Por quesenãof osseaaj udadel e,
vocêt er iamor ri
dol ánapr aia.
-Vocêt em r az ão.Meper doe.
Jóci ochegouof egant e,cor rendodoout rol adodasal ader euniões,e
dissequeCedr osconv idar aat odospar aj ant arnacasadel e.Ol ugarera
rústico, com t odososel ement osbási cosdanat ureza, i
ncl uindoum r i
acho
deáguasmar rom- ¬av ermel hadassobr easquai sCedr osconst ruír
asua
palhoça.Nãohav iaum úni copr ego,poi sasamar raçõeser am todasde
cipó.Masv ia- seobr ilhodoscomput a¬dor esedasant enasdeupl inkpara
satélite, queer am al i
ment adosporener giasol ar.
Nat urezaet ecnol ogiasef undi am bem di ant edosol hosdel es.Um i menso
galhodecaj uei roent ravapel aj anel alat eraleseder ramav asobr eamesa
dema¬dei ramaci çaondecomer iam.Gr andespedaçosdecar neest avam
pendur ados, par adef umar ,nal at eraldapar ededacozi nhae, ali
,pareciam
serpar tei nt egr ant edadecor ação.Umaf oguei raar dianomei odasal a.
Elesent raram eseent reol har am.
-Bem- vindos, ami gos!
-Mi st er Cedr os,gost aria de of icialment e apr esent ar-
lhe Abel l
ardo,
quegr açasaDeusacor dou.
-Sim, Cr ysha!Gr açasaosdeuses!Mui topr azer ,Abel l
ardo.Penseiquenão
teri
aessepr azer .
-O pr azerémeu.Nãosóopr az er,masagr ati
dãopel oseucui dado
egener osi dade.
-O que é i sso? Or av eja,f oium gr ande pr azer .Se pr ecisarde
qual querout racoi saésóf alar.
-Mi st erCedr os, conheceal guém chamadoJoãoPassar inho?
- Não. Conheço um cer to John Bi rd, um i ngl ês amant e das
causasecol ógi cas.
-Não.OJoãoédaqui mesmo.
-Porquev ocêquersaberseeuoconheço?
-Por queeunãoov iahámai sdet ri
ntaanoseoencont reinoav ião.
Elemenci onouum cer toCedr os, quemor av anaf lorestael heder aol ivro
deEnoquecom ar ecomendaçãodequeel eodesseaquem t i
vesseuma
almapar aempr est ar .
-Int eressant e.Coi nci dência.Nãosoueu.Masmei nteressoporal mas,
es¬peci alment esef orempr est ada!-f alouCedr osecai unagar galhada.
Aindadepé, todosf i
car am v endo- osedi v ert
ir,atéqueCedr oosconv idou
asent ar em- seàv oltadamesa.Of ogoar diaàdi reit
adeAbel lardo, quese
sent ar aaol adodacabecei raondeest av aCedr os.
-Mi st erCedr os, oAbel l
ardoquersaberoqueéSaudadeJost au.
-Quer idaami gaCr ysha, SaudadeJost auémi nhadi vi
ndadededev oção.
Aocont ráriodamai oria,eusoupol iteísta.Ai déiadeum úni coDeusme
opr i
me,me of ende.É mui to podernas mãos de um só.Cr ei o em
democr aci aat énosconf i
nsdocosmos.
Ninguém di ssenadaem cont rário.Ent ão,Cedr ososconv i
douacomer .
Osal i
ment oser am t odosdar egião.Masnãohav iacar nesobr eamesa.
-Vocênãocomecar ne?
-Quer ido Abel lardo,eu ev ito.É uma f orma um pouco pr i
mi ti
va de
seal iment ar .No pr incípio,a al iment ação er a compost a soment e de
veget ai s.Apenasdepoi sdagr andecat ást r
of eéquehouv eaper mi ssão
par asecomercar ne.Maspr efiroav elhaor dem.
Abel lardo ent endeu t udo,masosdemai sf i
caram sem saberdo que
Cedr osest av af alando.
-Masent ãoporquet antacar nependur adaal inapar ededacozi nha?
-Ami go Par dal ,é par a os que f i
zer am opção pel a dieta pr i
mi tiva
secundá¬r ia.Eusoudapr i
már ia.
-Equem sãoosdasecundár ia?
-Vocês,companhei r
o Jóci o.E quem desej arser .Quem não desej ar,
podeserdapr i
már i
a.Houv eum t empoem quev ocênasci anumaou
nout ra.Masagor a,depoi squeosdi ascomeçar am a sua cont agem
regressi va,pode- se escol her .Eu sou da pr i
már i
a.O que v ocê acha
Abel lardo?
-Achoquev ocêémai sdoquedapr imár i
a.Dependendodopont odev i
st a,
achoquev ocêv em deant esdapr i
már i
a.Achoquev ocêv em deant esda
grandecat ást rof e.Achoquev ocêv em dacat ástrofeant eri
oràscoi sas
pri
már ias.Et ambém achoquef oigent ecomov ocêqueensi nouosque
original ment eseal iment av am demodopr imár i
oacomeçar em agost ar
decar neesangue.
-Per aí ,Abel lar do.Essenegóci odeescol anum t ábom,não.Nãot ermi nei
nem ocomeci nhodopr i
már i
o, quant omai sosecundár io.Assimv ocême
humi l
ha.Edessenegóci odecat ástrof es, nãoent endomesmo.
-Eoquev ocênãoent endesobr ecat ást rofes,ami gocabocl o?-i ndagou
Cedros,r ev irandoaspont asdobi godecom asmãosemost randoas
bordasdabocal i
gei r
ament el evant adas,t ent andoencobr i
rai roni ada
pergunt a.
-Cat ást r
of enãoéoqueacont eceucomi goaqui ?Tav at udocer tinhoat é
que uma cat ástrofe af undou meu bar qui nho,pr o cara serami go de
Inhoqueei ni migodosseuf i
lhin,pr aencont r arum bandodeesqui si
to,
quasesercomi doporí ndi o, fi
cardebobei ranabei rador i
opormêsemês,
eaindat erqueouv i
f al
ardeest udarnopr imár i
oenosecundár i
o.Quet al?
-É,meuami go!Vocênãoandacom sor temesmo!-gar galhouCedr os.
-Eudi sseaCr y shaquehav i
aumacer taf ami li
aridadeem v ocê.Vou
mel embr ardeonde-di sseAbel lardo, dirigindo- seaCedr os.
-Com cer tezasel embr ará,equando i sto acont ecer,ent ão ser emos
um par aoout roquem nósv erdadei rament esomos.
-Eucr eioquequandoEl esemani festar ,quem f orsemel hanteaEl ecom
aSuasemel hançaf icará.
-Nãoédi ssoqueest ouf alando,quer idoper egr i
no.Nãoseiqualéa
suanat ureza, masami nhanãomuda.Fi quei pr esonomei o.
-A mi nhamudanocar át er,nãonaf or maemoci onal.A suat ambém
muda, jáv imudar ,umav ez, masv i.
-Nãoacr edi to.Gent ecomoeunãomuda.Esemudar ,estarát raindo
suaespéci e.
-Quenada.Gent ecomov ocêest ánomei o.Ent ão,dependedequel ado
vaiescol her ,seodeci ma,queéum gr andeabi smo,ouodebai xo,queé
deum pr of undoel evar.
-Epa,doquev ocêsest ãof alando?Achoqueamai ori
adenósaquiest á
sentindoquef oi conv i
dadaaserpl atéianum j ant arquedev er
iatersi dosó
dev ocêsdoi s.
-Não,Cr ysha.Est ái nt eressant e.Gost ariadef alarmai s,porqueacho
que,secont inuar mos, v ouent enderoquev ocêsest ãof al
ando.
- Pr ezadí ssi mo Jóci o. Você ent ender á com a ment e, mas não
compr eender ácom o cor ação -di sseCedr oscom ol harmagnét ico e
cheiodemi stério.
-Mas. ..Vocêcompr eendecom ocor ação, Cedr os?
- Car o mest re Abel l
ar do,como v ocê di sse,é uma quest ão de
escolhercom oquecompr eendo.
-Quandof oi quev ocêchegou?
-Ora, ora, ami goper egrino!Jáf ui ev oltei mui tasv ezes!
-Eut ambém.Massenãoest ouer rado, naúl ti
mav ezquev ivocê, ant esda
catástrof e,v ocêest avav indo,passandoei ndopar aumagr andehor ada
verda¬deent reosdesuacor poração.
-Nãosei doquev ocêest áf alando, ami goAbel lardo,masseest áfalando,
faladoest á,eseest á,é, eseé, est á,cer t
o?
-Meconf essecom suabocaqueest ádi zendoqueoqueé, é;i
stoét udoe
tudoé!
-Hácoi sasquenãosãodi tasem f órmul as,masf ormul adasest ão-
¬r espondeuCedr os,j ásel ev antandodamesaet irandooav entalque
usar apendu¬r adoaopescoçoenquant ocomi a.Foiat éacozi nha,par ade
l
áv oltarcom um pudi m det api oca.
-Nossa!Penseiquei af icarmal uquinhocont igo,homem.Ai ndabem que
essepudi m mesal vou, poi sjáest avapr apensarbest eira.
-Seébest ei
ra, ent ãomepoupaI saac-f alouCr yshacom ol harferi
no.
- Tá com medo que eu f ale o que não dev o na casa dos
out ros, Cr yshazi nha?
-Sabe,ami goI saacPor to,éassi m quegost aqueochamem,nãoé
mes¬mo?Comoi adi zendo, fi
queimui toi nteressadoem suabest eira.Um
homem comoeuacr editaem best eira,poi sseéabsur do,ent ãoébem
possí vel.
-Jáouv i essaf raseant es, masnãomel embr oondef oi.
-Fui euquef alei, Cry sha!
-Dev et ersi doem sonho, mest rePar dal -pr ovocouCedr oscom sar casmo.
-Eut ambém f alei i
sto.Nãosai dami nhacabeça.
-Cl aro,Jóci o!A gent econv ersousobr ei sto.Lembr a?VocêePar dal
ti
v e¬r am omesmosonho,l embr a?-di sseCr yshacom cer t
aexci tação
reflexiv anool har .Masant esqueaconv ersaandasseporaquel adi reção,
Cedr oser gueu- seemudoudeassunt o.
-É,coi nci dênci asexi stem!-di sse,acendendoum char utonov o.I saac
Por to, ent retanto, most ravacl ar aimpaci ênci aport ersi doi nterr
om¬pi doe
j
áest av apar aent rarnot emaant eriordaconv ersaquandoAbel lardo
per cebeuedi sse:
-Fal e, I
saac!Oquev ocêachaqueest áacont ecendoent remi m eoCedr os?
-At é que enf im!Vou di zero que acho,cer to? Ol ha só:v ocês se
conhece¬r am num di ar ui
m.OCedr osv i
nha,t av aindo,ei asairnopau
com al guém.Vocêssef al
ar am eseest ranhar am.Vocêer av ocê,Cedr os,
eAbel l
ardoer aAbel lardo.Masv ocênãoer acomov ocêéagor a,enem el e.
Ent ão,v ocêsseconhecer am,masAbel lardonãot ácer toseé.Epr anão
dizerseéounãoé,osdoi sest ãoset estandopr av êseéounãoé.Tô
errado?
-Que nada,ami go I saac.El e é que est avai ndo,eu nunca f ui,
sempr eest i
ve,sempr ef i
quei .Af inal,eu não mudo,écont raami nha
nat urez a.
-Agor aéquef ui pr ager al.
-Queger al,Isaac?-per gunt ouPar dal .
-ManoPar dal,équeaCr y
shaaquit inhadi toqueagent eer apl atéia
pr osdoi s.Poi sé,eunãosoupl atéia,nem ar quibancada,nem nada.Eut ô
énager al.Num t ômai sent endendonada, Pardal.
- Do I f eel a l itt
le compet i
tion her e? - per gunt ou Cr ysha par a
pr ov ocarAbel lar do.
-Oh,no,beaut i
f ullCr ysha!Ther ei snosuchat hi
nggoi ngonher e.Am I
right ,Abel lar do?
-Sur e,Mi sterCedr os!Youmaybesur et her eisnot hingl ikethisgoi ngon
bet weenus-r espondeuAbel lardonomesmot om ir
ôni co.
-Vocêf alai ngl ês, Cedr os?
-Quer idaCr ysha, mor ei mui tosanosnat erradasf l
or esedospânt anos!
-Fl ór i
da!
-Eunãodi ssei st o,Abel lardo.Massev ocêqui ser,podeser .
-Nossa!Acho que pr ef eri
at á com um seuf i
lhinl á nos t empo de
Inhoquequeaqui .Láel esf al
av am umal ínguasó, né, Abel lar
do?-i ndagou
Isaac, revel an¬dosuaper cepçãodequeal gomai sest av aacont ecendo.
-É,f oisódepoi sdagr andecat ást rofequeel esfor am espal hadospel a
Ter ¬r a, apóst ent arem const ruirumat orre.
-Er aum zi gur at e, Abel l
ar do!Um zi gur at e!
-Não,Cedr os.Acho que er a uma t ent ati
v a art
ificialde er guer em o
Mont eSant odosf ilhosdeSet e.
- Que nada,meu quer ido per egrino! El es quer iam cont inuar os
ensi nament osdosNephi lims,oque,numal ínguasó,t eri
asi dopossí v el
,
poi soquet or naoout romai sest ranhoqueadi stânci aouasf or masde
expr essõeséal íngua.
-Di scor dodev ocê.
-Ah, é?Porque, mest reAbel lardo?
-El eser am descendent esdosf il
hosdeNoé,ent ão t i
nham nost algia
dosv elhost empos,quandoàv oltadeJer edeseuspai sser euni am par a
ouv i
reapr endersobr eoscéusdamanei racer ta.
-Ecomov ocêf icousabendosobr eosNephi l
ims, Mist erCedr os?
-Vej abem,ami goJóci o.Fazt ant ot empoquej ánem mel embr omai s
-di sseel eenquant ot ragav aochar utocubanoqueacabar adeacender .E
acr escen¬t ou:-Abel l
ar do,medi ga,quandof oiaúl timav ezquev ocêv iu
Enoque?
-Nãoquer of al ardi st o.Euhav iadi toaCr yshaquenãof alar i
adesse
assunt o.
-Por v ent urav ocêov iusubi ràsal t
ur as?-pr ovocouCedr os.
-Esev i?Esef ui testemunhadessef ato, oquei mpor ta?
-Par ami m,com t odor espei to,i mpor ta,poi ssev ocêdi sserquev i
u,
voupensarquev ocêél ouco,j áquement i
rosoeuj amai spensar i
aque
vocêé.Nãoeu.Queosdeusesmel i
vrem deassi m pensar !
-Cont e,Abel lardo, vocêv i
uEnoquesubi raoscéus?-i ndagouPar dal.
-Bem,seel ev iuounão,f icacom el e.Achoquej áest átarde,enão
estoumesent indomui tobem.Est ouv endot udomei odour ado,quase
color i
do, eest ouum poucot ont a.Vocêmel ev a,Abellardo?-falouCr ysha
j
áem péecumpr i
men¬t andoMi sterCedr os.
-Ant esdesai r,quer oapenasper guntaraCedr osumacoi sa.Vocêj á
ouviuf alarem Bar azazy el
?
Cedr oscor ou.Seur ostof i
cout ãov ermelhoquemai spar eci
acom uma
pelemor enaquei madadesol .Olhoucom i ntensidadepar aAbel l
ardoe
nãodi ssenada.
-A gent ev aif icarpar aocaf ezinho-di sseJóci o,j áinteressadoem
prov o¬carCedr os,poi sper cebera queel esabi a mui to mai ssobr eo
mundoant i
godoquehav iarevelado.
Abel l
ar do,t odav ia,sai udal icom ament echei adai magem doúl ti
mo
Nephi l
im quev iranaAnt i
güidade,aquel equear rotaraem suacar ae
soltar aum gi gant escoef éti
dogásnadi reçãodoseur osto,napr esença
deNoé.Suament et ambém est av aocupadacom aper cepçãodeque
haviaal godi ferent eacont ecendocom Par dal eJócio, poiseraclaroquej á
nãoer am mai sosmesmos.Todav ia,aquel aser am apenassuspei tas
i
mpossí v ei
sdeser em compr ovadas.E,a j ulgarporaquel eencont ro,
Cedr osest av adi spost oaj ogaraquel ejogoat écomof ormadedi ver
são.
Abel l
ar do,t odav ia,sent i
aem al gum l ugardesuaal maqueof atodet er
conheci doCedr osest avamui toal ém dequal quercoi saquepudesseser
chamadadecoi nci dência.Def ato,par eciamai sumagr andear mação.
Suadúv idaer aape¬nasseopal eontobiofarmacol ogi staeoengenhei ro
depr ogr amaçãoer am par teconsci entedaquel eesquema.

ABebi
dadaPai
xão
...e,despoj
andoosprinci
padoseaspotestades,
publ
icamenteosexpôsaodesprezo,
tri
unfando
del
esnacruz.SãoPaulo,oapóstol
o,aosCol
ossenses,2:
15

Doladodef orasoprav
aumabr i
sacar r
egadadear omasselv
áticos,e
mil
haresdegril
osetodasor
tedeinsetosfazi
am ouvi
rseussons,como
numasinfoni
a,orat
ãoagudaquedoía,oratãosuti
lqueatéseesquecia
desuaexist
ênci
a.
Cami nhandodev ol
tapel at ril
haqueosl ev araat él á,chegar am aum
pont oondehav iaumaencr uzilhada.Par ar am.Depoi sescol her am uma
dasv eredas.En¬quant oandav am,coment ar am queocami nhodev olta,
aindaquef osseomesmopel oqualv ieram,er asempr edi fer ent e,poi s
nãor econhecer am ol ugar .
Cr yshaent ãoabr açouAbel l
ar dopel aci ntur aedi sse:
-Sint oqueéporaqui -fal ou, ol hando- ocom um ol hari luminado.
Elenãof ezobj eção.Masenquant oandav am,el esent iuum f ogol he
subi n¬dodedent rodaal mapar aacabeça.Ol houet udoest avaf icando
chei odecor es, mui t
omai spar aodour ado.
-Achoquet ambém nãoest oul egal .
-Euest ouót imaagor a.
-Pr eci soi rat éal i sozinho.
E adi ant ou- seunsv int emet ros,ev it
ando acl ar idadedal ant ernaque
Cr yshacar regav a.Ent ão, incl i
nou- secomosef ossev omi tareassi mf icou
poral gunsmi nu¬t ossem,ent ret ant o,consegui r.Depoi s,respi rouf undoe
sepr epar ou par ar et omaro cami nho.Cr y sha,por ém,cor reu em sua
direção,abr açou- o,bei jou- o,ar remessou- ¬oaochãoepr ov ou- ocom t al
fomeesedecomoAbel l
ar doj amai sconhecer anav ida.
Intimament eagr adeceupornãoconsegui rr esist ir.At échor oudedor
enquant o di zia " não est á cer to" ,mas nada f ez al ém de f alar.
Espont aneament e,mas sem quer er
,ent r
egou- se,embor af or çado,ao
passi v odomí ni
odeCr y sha,queer asuav í
timapoi sael eseescr av izara;
er asuaal goz,poi soar remessav aem um i nf er nodecul pa;eer asua
cúmpl i
ce,poi sf azi aapenasoqueel asabi aqueel eodi av adesej arde
modot ãopoder osament esut il.Enquant ooamav a,ent reseusdel ír
ios,
Cr yshaochamav adeAbi e.
Et amanhaf oiaf úriacom aquall utaram cont raseusdesej osquemai s
i
nt ensament esedesej ar am, apont odenãosaber em oqueer aaqui loque
com t amanhopoderosi mpel i
aum par aoout ro, comosehouv essenel es
aobsessãodev i
raroout ro.Ef oram t ant aset amanhasasondasde
dol oroso pr azerque l hes at r
av essar am o serque pensav am j amai s
ser i
am capazes, depoi sdaquel ahor a,degost ardemai snadanav ida.Por
fim, lev antar am- semol hadosdeser enoer et ornar am em si lênci ocul pado
eaf l
itoaocami nhoondehav i
aaencr uzi l
hada.Láchegando,per ceber am
quehav i
am def at ot omadoat rilhaer radaeaquel aer aachanceque
tinham decor ri
gi rascoi sas, seéqueai ndapoder iam.
Nodi asegui ntesent i
am- seest ranhosenãosabi am di scer niroquemai s
l
hesper turbav aal ém deumaenor mecul pa,especi alment edapar tede
Abel lar do.Et ãogr andeer aasuaagoni a, quesent iuf ort
esei nexpl icáv eis
i
mpul sossui cidas.Andousozi nhopel af l
or est aechor ouamar gament e.
Depoi s,f oiassol adopori ncont rol áv eldesej odel av ar-se,deserbat izado
em águascor rent esedet irardesiosr esíduosdeal goqueel esabi a, para
além dosdesej osnor mai squeohabi t
a¬v am, hav i
asubj ugadoasuar azão
nanoi teant eri
or .Masquandov iusuaf aceespel hadanaságuascorde
guar anádoi garapéqueencont rar a, nãopodepr ossegui rnoritual ,taler aa
vergonhaquesent i
adesuapr ópr iai magem.
Naquel edi ael eeCr yshanãoseencont rar am.Fi zer am coi sasdi ferent es,
seocupar am com t aref asdi stint asepel apr imei rav eznãodesej aram a
companhi aum doout r
o.Nof i
m dat arde, Cryshaest av asent ada, sozi nha,
num gr andegal hodeár vorequependi asobr eor i
oquepassav aem f rente
àpequenav i
laondeel esest av am hospedados.El at entavaent endero
quehav i
aacont ecidocom el es.
-Seiquenossent i
mosmui toat raí dosum pel oout ro,masont em ànoi t
e
hav iamai squeapenasdesej o,nãohav ia?-per gunt ouAbel lar do,quese
aproxi ¬mar aport rásdeCr ysha.
-Vocêquerdi zerqueépar aeuesqueceroquehouv epor quev ocê
estav adi ferente, éi st o?
-Não.O queé,é.I stoét udoet udoé.Sef aço,t enhoquev i
vercom
osr esul tados, bonsoumaus.
-Equeadi antachor aragor a?Vocêmesmodi ssequeoqueé, é!
- Eu sei , Cr y sha! Mas apr endi com Bar aki beel que posso me
arrependermesmo daqui lo que não consi go mai s mudar .A dordo
arrependi ment ov em dopassado,massuav isãoépar aof uturo.Do
cont rário,nãoéar rependi ment o,ér emor so.Er emor soger aat r
istezada
mor te, nãoadorquepr oduzv i
da.
-Como, Abel lardo?Equal éobenef íciodi sso?
-Lembr a-sedoNephi lim quedeci diumudarmesmoquenadamudasse?
Quem f azassi m, sempr emuda!-Eacr escent oucom ext remai ntensidade:
¬Mast ambém est ouf alandodaquel et i
podedesej oquenospossui u.É
porquej áv iaquel edesej oem pr ática, lánaAnt igüidade, eeraor esul tado
decer taspoçõesmági casedr ogasdeal teraçãodaconsci ênci a.Er apar t
e
damági cadosVi gilant es edosNephi limspar aseduzi rasmul her es.
-Vocêachaquenósf omosi nduzi dosaoqueacont eceu?
-I nduzi dos? Não! Não t r
ansf erir
ia mi nha cul pa par a nada ou
ninguém, nem par aosanj oscaí dosquev iv
em par at entarr epet i
rasua
própr iaquedaem out ros.Oquef iz, euf iz.
Epr ossegui udi zendoquemesmosabendoqueni nguém er rasozi nhoe
nem ét ent adoporumaúni caf ont edef raqueza,nãoabr iamãodesuas
responsabi l
idadesnoquehouv e.Sabi aqueel esdoi s,desdeoi nício,
estav am br incandocom f ogo,poi ssesent i
am f or tement eat raídosum
peloout ro.
-Masqueont em ascoi sasf icar am dour adasehav iacormai sf orteem
tudo,hav ia,si m.E at éo at o deandar ,desent i
rasf r
agr ânci as,eo
sentiment odeper ceberopr ópr i
ocor poest avam mui tomai sf ortesdo
quesepodechamardenor mal .Massehouv eindução,mai sdoquede
qualquerout r ot ipof oiaut o¬-indução.Acoi sasóf icout ãof ortepor que
hav i
aem nósapr edi sposi ção-acr escent ou.
-Vocêf alouem " font edef raquezas" .Não ent endi !Quai ssão essas
fontesdef raqueza?
-Lembr a- sedaÁr v oredoConheci ment odoBem edoMal ?Di z-sequeel a
eradesej áv el aosol hos, boapar asecomereapt aadarent endi ment o.
-Masedaí ?Vocêest ádizendoqueeusou. ..Querdi zer ,apet ecível?
-Vej a,Cr y sha,osol hoscobi çam,acar nedesej apr ovarogost oea
ment esabequeaquel aexper i
ênci acriaráconheci ment o.
-Tal vezpori stoosant igossóser ef erissem àr elaçãosexualcomo
conhecer .Cer to?
-É.Masl ánoJar dim hav iatambém apr esençadeSat anai l
,aSer pent e,
aument andoaf or çadosdesej os, tentandodi minui rasi mpl icaçõesdoat o,
dizen¬doqueaqui loer aapenasum capr ichodoCr iador ,nãohav endo
nenhumaout rar azãopar aaquel apr oi
bi ção.
-Maseseel est iv essem comi doenganados,sem saberqueaquel aer aa
ÁrvorePr oi bida?Ser áquet eriahav i
dooquehouv e?Ser áqueel est er i
am
caído?Ouser áquef icariam al teradoscomof icar am,ecom el est odos
nós?
-Deusnuncai mput oupecadoài gnorânci agenuí na,nem àquel apessoa
quedef at onãosesabei gnorant e.Masel essabi am.Nãohav i
ai nocênci a
ali
.
-Masecom agent e?Vocêsabi aqueCedr osoual guém poder iaest arnos
dandoumapoçãopr oibida?Esenãoéassi m,ent ãoporqueacul paé
nossa?
-Énossapor quequer í
amosot empot odoquehouv esseumadescul pa.E
quando nossas consci ências se al terar am,encont ramos o pr et exto
perfeit
opar adei ¬xarf l
uiroquedesej áv amos.Sev ocêest ivesseal icom o
Pardal,oJóci o,oI saac,v ocêt eri
af eitoamesmacoi sa,mesmot endo
tomadoal godi f
er ent e?
-Claroquenão!Sóf izpor queer av ocê!.
-Taí !Istopr ov aqueasuaconsci ênci aeami nhaai ndaer am mai or es
doqueonossoent orpeci ment o.Poi ssef osseocont r
ár i
o,v ocêeeu
farí
amosamesmacoi sacom quem querqueal iest ivesse.Maseusei
queer aal gomui tosut ilqueest av aem pr ocesso.Nãoseinem seconsi go
definir
.
-Seeut iv essededef inir,diri
aqueer af ortedemai spar aseri gnor ado...
-Taí.Esut i
l demai spar aseri dentificadof acilment e.Cer to?
-Er a assi m queeu mesent ia quando meper gunt av a o queest av a
erradocomi goedeondev inham aquel esdesej os.Masconcor docom
você.Hav iaal gumacoi saest ranhaagi ndonagent e-r espondeuCr y
sha
com t rist ezacul padaequaseenv ergonhada,nãoporcausadeAbel l
ardo,
masem r azãodoquef izeraasi mesma.
-Pel oquesent imosum pel oout r
o,nadanosr estaal ém deassumi ra
responsabi lidade.Masquant oaosest ímul osext ernos, induçõesquí mi cas
oudequal ¬querout ranat urezaquepossam t ernosat i
ngido,achoque
Cedr ost em al goav ercom i sto.El eéum Nephi lim.Nãoseicomopr ov ar.
Massei queé.
-Queéi sso?Achoquev ocêest áf icandopar anói cocom essecar a.
Esquea.Dequal quermodo, hojeel enosconv idoupar av ol t
arláej ant ar
com el eeout rosdoi s,oFr azereot aldeNaat aliás.Vocêv ai verapeça!
-Nãov oltol áant esdef alarcom I saacPor toecom osout r
osquef icaram
l
áont em ànoi t
e.Mas,sendo honest o,acho queo Jóci o eo Par dal
entraram nadel e.
-Queéi sso?Souami gadel eshámui t
ot empo.El essãobonsmeni nos.
-Equem di ssequenãosãobons?O queest oudi zendoéqueel es
estãoal ter ados.Eachoquenãoédehoj e.Aquel amudançasúbi tade
opiniãodeJóci oassi m queagent eseconheceu,ossonhosdel ecom
gigant es,eesset aldeseéabsur do,ent ãoébem possí v el,quef oia
mesmacoi saqueCedr osf alou, medei xam, nomí nimo, com umaspul gas
atrásdasduasor elhas!
-Queéi sso,Abel l
ardo? !Achoquev ocêest áf icandocom i déiaf i
xa.Pár a
com i sso.Fazmal !
Foram at éapal hoçaondeost rêsest av am abr igados.Sent adosnochão,
elesf al av am daconv er sadanoi teant erior,apóst er em passadoodi a
todopescandoem gr uposdi ferent es.Abel lardoper cebeuqueocl ima
mudouquandoel esent raram.Cr yshat ambém nãot ev edúv ida,porisso
foilogoper gunt andooqueest av aacont ecendo.
-Nada, Cr ysha.Porquê?
-Ol he aqui ,Par dal.Eu seique acont eceu al guma coi sa lá depoi s
quesaí mosev ocêsnãoest ãof alando.
-Obi chot em ol hinhopr at udoqueél ado.Vêt udoqueagent efaz.Ev iu
vocêeocompadr eseespar ramandopel ochão,i gualabat atinhaquando
nasce.
-O quev ocêest ádizendo,I saacPor to?-per gunt ouCr yshaj ánervosa
ecom r ai va.
-É que um t empo depoi sque v ocêssaí ram de l á,el er ecebeu um
chamadonor ádiodosdoi sami gosdel e, quef icam mai sl ánat er
ceirailha,
dizendoqueosi stemadeci rcuitof echadodeTVqueel est êm espal hado
peloscami nhosmai si mpor tant eshav iafil
madov ocêsdoi sseamando
comol oucos.
-O quê,Jóci o?O car at ev ea cor agem def al ari sso par av ocês?-
i
ndagouCr yshamor rendoder aiva.
-Elef alounumaboa.Pensouquev ocêser am namor ados.Quandosoube
quenão er am,pedi u descul pasporessa i nconf idênci a.E mudou de
assunt o.Eleéum cav alheiro-di ssePar dalem def esadeCedr os.
-Eusempr eacheiquev ocêst avam escondendooj ogo, compadr eedona
Cr y
shazi nha.Achoquev ocênum v olt
ouant esdav i
agem por quet av a
gost andodoscaf unésquel ev ounocangot e.
-Olheaqui ,Isaac.Est oumesent indomui t
omal por quej áéasegundav ez
quei ssoacont ecedesdequesaídecasapar aessav iagem.Apr imei ra
vezf oi naAnt igüidade.Asegunda, ont em ànoi te.
-Queéi sso, homem?Éapr i
mei r
inha.Vocênãosai udaqui .Ondequev ocê
podiat erf ei t
oi sso?Sef oidosl adosdeI nhoqueeseuf ilhin,nãocont a,
porqueé,masnãoé,né?Écomosonharcom quem nãopodeeacor dar
com cul pa.Mast áfal andoi ssopor queécasado?
-Cl ar o.Al ém di sso,caseiduasv ezes.Caseicom mi nhaesposa,que
cont i
¬nuami nhaesposa.Ecasei com Ay al,quenãosei sej ámef ezv iúv o,
poisnãoseiseoDi lúv iojáacont eceuounão.Ecom el a, pel omenost em
adescul padequef oihámi lharesdeanos.Mascom Cr y sha,nomesmo
mundoenomesmot empodemi nhaesposa, par ami m nãot em descul pa.
Tenhoal gunspr incípiosquemeacompanham em qual quermundoqueeu
esteja.
-Epa,um moment o!Vocêest ádi zendoquecom el apode,mascomi go
nãopode?Agor aeuv i
reiapecador a?Souaadúl ter a?Vouandarcom a
l
et r
aescar lat enopei to,com aquel eA deadúl ter a?Ol heaqui !Eunão
conheçov ocêdenenhum mundoanãoseresseaqui .Par ami mv ocê
nasceunomáxi mohát r
êsmeses.Dor ¬miudoi st er çosdot empoev irou
homem ont em ànoi te.Eunãocar regoout r
asl embr ançasenãoest ou
trai
ndoni nguém.Masv ocêéquesabecomot rat arasi mesmo.
Enquant oist o,Jóci oePar dalgar galhavam sem consegui rpar ar.Mas
Cr y
shaeAbel lardoest avam t ãopossuí dosporsuapr ópr iador ,culpae
raivaquenãoder am adev idaat ençãoaoqueest av aacont ecendo.
-Eusei ,Cr y sha.Est ouf alandodemi m,edemi m apenas.Eut enho
l
embr ançaseest out raindoem doi smundos.Senãohouv essedozemi l
anosent reosdoi sf atos, aindaassi m hav eri
aol adodedent roeol adode
fora.Dent ro, nami nhaal ma, Ay al existehámi lhar esdeanos.Mas, def at o,
eunãosaídaqui .Por tanto,meuer roécomoodaquel esquecobi çam,
mesmoquenocor ponadaf açam.Eseiqueseacont ecenocor ação,de
fato, nosespaçosdaal maj áseconsu¬mou.OI saacest ácer to.
-Eseeuf osseAy al?Seeudi ssesseque,porum mi lagrepar eci
docom o
queol ev oul á,euchegueiaqui ?Oquev ocêdi ria?Vocêdi ri
aqueel anão
erasuamul her ?
-Porf alarni st o,porquev ocêmechamoudeAbi e?
-Nãosei .Sai udocor ação.Porquê?Al guém j áchamouv ocêassi m?
-Sóumapessoa, hámui tot empoat rás.
-Equem er ael a?
-Vocênãoconhece, Cr ysha-di sseel ecom ardequem desej avaencer r
ar
oassunt o.
-Vi rgem,essamul hert ádanada.Masqueaper guntaf oiboa,f oi.Mas
tenhoumaopi niãonessamat éria.Sabequal é?Adonadohomem équem
chegoupr i
mei ro!
-Obr igadapel aopi nião,I saac-di sseCr yshacom i roni a,par aent ão
concl uir:-Sobr ei stoeueel econv er samosdepoi s,masquef oiuma
grandesaf adezaqueCedr osf ez ,issof oi.
Abel lardonãodi ssenada,mast ambém nãosai udol ugar .Depoi sse
sent ounochãoef i
couqui eto.Cr yshasent ou- seaol adodel e.Depoi s
per gunt ou aos t rêso que el es hav iam conv ersado depoi s que el ae
Abel lardohav iam ser eti
r ado.
-Or a, oquê?Comodi zoI saac, sóI nhoqueeseuf ilhin.
-Eoqueel ef alou, Par dal ?
-Vej asó,Cr y sha.Vocêper gunt ouaoPar dal ,maseuquer or esponder .
Eleapenas f alou de uns l ivros secr etos sobr e Enoque que f oram
descober tosem 1886pel opr of essorSokol ovnosar quivosdaBi bli
ot eca
Públ icadeBel grado-di sseJóci o.Epr ossegui uaf irmandoqueCedr os
também di sser aqueenquant oaI gr ejaof ici
al evitav aal eituradeEnoquee
dosmanuscr itosachadosnaEt iópia, hav iaumaout ralevadedocument os
sendocopi adoseguar dadosdoout r
ol adodomundo.Cedr ost i
nhaumas
teor i
asmui t
oi nter essant essobr equaldost extoser aov erdadeiro,ouo
quenel espoder iaserconsi der adoi nalteradoem r elaçãoaoor igi
nal.
Assi m,Jóci oAr rudaev idenci av at erpassadoodi apensandonaquel a
conv er saeoquant oest av aaf et adopel ocar ismadodout orCedr os.
-Seusol hosest ãomei ov i
dr ados, Jóci o!Vocêt ál egal ?
-Est ouót imo!Ev ocê?Depoi sdaf est anabocadov ul cãov ocêdev e
estarót i
ma!-r espondeu Jóci o,enquant o Par daldav a uma gost osa
gar galhada.
-Nabocadov ul cão? !Vej asó!A Cr yshasent adanabocadov ulcão!
¬r epet iaPar dal .
-Ol he,aúni cacoi saquei nter essasãoasdi ferençasent reashi stór i
as
dosmanuscr itos!Or estoépapo.
-Ah, é?Equai ssãoessasdi f
er enças, Jóci o?
-ComoéqueEnoquesubi uaocéu?Vocêsabecomof oi , Abel l
ardo?
-Num r odamoi nho!
-Equem v i
ui sto?
-Mui t
agent e,Jóci o.Querdi zer,eueAy alv imosquandoel esubi uao
céuem Achuzan,eumasout rasduasmi lpessoasv i
r am anuv em negr a
queoenv olv eu.
-Estáv endo?OCedr osdi zqueessaéamanei radesaberseoquev ocê
contaéumanar rativ ar eal,quecor r
espondeàhi stória,ouseéav iagem
deum sensi tivo, queandacansadodav idaepori ssomer gulhounosseus
própr i
os l abi ri
n¬t os -r esumi u Jóci o sem r eceio de est arof endendo
Abellardo, queant esuar eação f
icoucom acer tezadequenãodav a
mai spar aconf i
arnopal eont obi ofar macol ogi sta.
-Entãoéassi m queesseNephi lim dissi mul adoest ámechamando?
- Que é i sso,car a? El e não é Nephi li
m nenhum.Você est áé
neurót i
co¬i nter rompeuPar dal, cl
ar ament edesej andomar carposi ção.
-Masquet em chei r odeseuf i
lhin,t em.Ecom aquel echar utinho,t á
danado.Et ôcomeçandoaacharquev ocêt ambém émei oseuf ilhin.
.Se
quiserserseuf i
lhin, podeser .Masnum v ousert eufil
hi n.
-Peraí, Isaac.Agor av ocêof endeuagent e.
-Ofendi não, Par dal.Descul pa, tá?
-Eleest áesper andoagent el áhoj eànoi te.Vocêsv êm, nãov êm?
- Sabe,Jóci o,eu não i a. Agor av ou. Quer o v er a car a desse
Nephi li
m sonso-di sseAbel lardo, logoseer guendoesai ndonadi reçãode
seuabr igo.
Naquel anoi te,quandoAbel l
ar do,Cr y shaeI saacchegar am àcasade
Cedr os,j á encont raram Jóci o e Par dal.For am out rav ezmui to bem
recebidos.MasCedr osl hesdi ssequet i
nhaumasur pr esa.Eosl ev oupor
umat ril
hanaf lor est aat éum descam¬padochei odef lor es, noqualhav i
a
quatrof oguei rasacesas,umaem cadacant o.Al i,sent ados,j áest avam
FrazereNaat aliás.
Frazerer aagr adabi líssimo.Suaapar ênciaer ai nteressant e,char mosa,
estav asempr ev est idocom r oupadesaf ári.Seuscabel oser am negr ose
l
isos,l igeir ament ecompr idos.Masoqueodi sti
ngui aer am osdent es,
especi alment eoscani nos,que,det ãopr ojetados,par eciam um pouco
com aspr esasdeum f eli
no,dest oandodabel ezahar môni caquer odoo
seur ost opossuí a.
Frazerf oil ogo cont ando um mont e de coi sas engr açadas com t al
agil
idadequenem dav at empodepar arder ir.MasNaat aliásnãof al
av a.
Apenasol hav ai mpassí velosmov iment osdosdemai s, enquant osuaf ace
nãomov i
aum úni comúscul oouesboçav aqual querr eação.Eat émesmo
ànoi teseusol hospr of undament eazui spar eci am serv i
dr adosegel ados.
-Ont em comet iumai ndi scr i
çãopel aqualpeçoper dãoav ocêsdoi s
¬di sseCedr os,pr ossegui ndocom arsol ene:-Équepenseiquev ocêsj á
estav am j unt os.Vocêspar eci am namor ados.Foisópori sto.Masseer aa
pri
mei rav ez,si ncer ament e,nãopar eci a.Mandeipegaraf ita.Est ána
minhacasa.Édev ocês.Um pr esent e.Al i
ás, fazt empoquenãov ejouma
perfor mancecomoadev ocês.Par abéns!
Abel l
ar doeCr yshanãodi sser am nada.Depoi s,nãoagüent andomai s
tantaansi edade,Cr y shadi sset erachadoest r
anhooqueacont eceue
pergunt ouoquehav i
am comi donacasadel e.
-Ora, omesmoqueseusami goscomer am ebeber am.Porquê?Achaque
foiacomi daquepr ov ocouaqui lo?Sef oi,est oupr eci sandocomerdesse
man¬j ar !Fazt empoquenãoexper iment oumasent adanabocadov ulcão!
-Cedr ost er minouar espost aem mei oaumagar gal hada.Jóci oePar dalo
segui ram quasenomesmot om.
-Amesmacoi sa.Quebocadov ulcãoéessa, seuCedr os?
-Nada, ami gocabocl o!
-Mi st er Cedr os,eu seique não f oiapenas a comi da.Nós j á
estáv amospr opensos.Masseiqueépossí velseral teradopel ai ngest ão
decer tasmági cas, poi sj áv imui toi ssonaAnt igüidade.Par anãof alarque
ahi stór iadaquedahuma¬nat em av ercom umat ransgr essãomor al,que
semat er i
alizoupel ai ngest ãodeum f r
ut oqueal t
er av aaconsci ênci ade
bem emal .
-Bel oAbel lardo, vocêachaqueeuf ariaist o?
-Não!Você? De pr opósi to? Não!Nem pensar !Mas quem sabe,
sem quer er?-f aloucom i ronia.
-Eoquev ocêssent iram?
-Ol he,Fr azer .Tudo f icou dour ado.Ascoi sasganhar am cor esmai s
fortesque o nor mal .Nossa pel e e sent i
dos f icar am excessi vament e
sensí vei s.Sur gi uumaf orçadeat raçãopar aocent rodoserdoout ro.Um
sent i
ment o de domí nio e ent rega.E um f ogo de ar dênci a et erna
quei mandoaal ma-r espondeuCr ysha,comosenãot ivessef eitoout r
a
coisadesdeoocor ri
doanãoserpensarnoquesent ira.
-Ev ocêcompadr e,oquesent iu?
-A mesma coi sa,I saac.Só queem mei o a mui ta cul pa.Er a como
quer ermesui cidardepr azer ,poi shav i
amor teem t udo.Sói sso.
-Sói sso.Pô,companhei ro,sói sso?Quem der aeusent issei ssocom a
minhamul her!-f alouFr azercom ext r
emai rrev erênci a,f azendoCedr os
dar uma f orte gar gal hada, enquant o I saac Por t
o r olava de r i
r,
acompanhadopel osdemai s.Cr y sha, por ém, est av asér i
a.
Nesse moment o da conv er sa,Naat aliás,sem di zerpal av ra,deu a
entenderaCedr osquet i
nhaquesai r.Ent ão,lev ant ou-seef oi,sem di zer
nadaeapar ente¬ment eindiferenteaosdemai s.
-Entãov ocêsuspei taqueeuconheçaal gumaf órmul amági cadosv elhos
tempos, éisto?Ol he, achomel horv ocêsassumi rem quenãoagüent avam
mais, epr onto.Par aquedescul pas?
-Nãoest ouj ustifi
candonada, Cedr os.Sel embr o, l
ogoseiquef i
z.Esef i
z,
nãodi vi
doacul pacom ni nguém.Maspr ecisosaberoquehouv eont em.
Não par a dimi nuira mi nha cul pa,mas par a ent endero que escav a
acont ecendocom nossoscor posement es,al ém dasf orçasdenossa
própr i
acar ne,écl ar o!
-Eunãoseiporquev ocêest át ãoobcecadocom um t r
opeci nhodesses!
Seeuf ossef i
carassi mt odav ezquepul ooal ambr ado, játi
nhamur chado
dev ez-Fal ouFr azercom ext remoci nismo.
-Mur chado?Oqueéi sso,Frazer ?
-Forçadeexpr essão, Abellardo!Apenasf orçadeexpr essão!
-Cui dadocom acul pa.Jáv i,quer odi zer,ouv idi zerqueum xar áseu, um
professordet eologi aef il
osof i
a,deuum escor regãodessescom uma
l
indadonzel aeacaboucapado!-f alouFr azerpar aem segui dasol taruma
estri
dent e gargal hada.
-Vocêest áf al
andodeAbel lardoeEl oise?
-Cl aro,Cr ysha!Quem mai s poder ia ser ?Mas que mest re Abel lardo
estácul padodemai s, estásim!
-Équeocompadr enãoécomov ocê,Fr az er!Vocênum sent enada.
Ocompadr esent eesabequenum t ácer t
o.
- Como assi m,ami go cabocl o? - i ndagou Fr azer com car a de
contrar i
edade.
-Você é como uma sapopema seca,chei a de eco,mas sem v ida.
Mesmomor ta,ficacom posenat erra.MasoAbel lardoépl antav iva.Se
tocarnel e,elesent e.El eéuma" Mar iaf echaapor taqueseupaimor reu",
sabe?
-Quer idocabocl o,quemodossãoesses?
-Ol he aqui ,seu Cedr ão,v ocê t á de gozação com o Abel lar do.
Então, penseiquev ocêeoFr azergost avam debr i
ncadeira.Masnum
gostam,né?Sógost am com osout ros,cer to?Comodi zem ossábi osda
fl
orest a:"Quem di zoquequerl evar abadadej acar é”!
Ninguém di ssenada, nem mesmoCedr osouFr azer .
-Ol hem,o Abel l
ar do v iu Enoque serar rebat ado em Achuzan;el ee
aesposadel edo passado -di sseJóci o,mei oi rônico,com osol hos
postossobr eCedr oseFr azer ,comoquedel esbuscandoapr ov ação.
-Quemar avil
ha!Ent ãonoscont e-pedi uCedr oscom gr av i
dadei rônica.
-Já di sse que não f alo disso -r espondeu Abel l
ardo mei oi rri
tado,
mos¬t randoseudesconf ortocom aconv ersaant erior.Eanunci ouque
estar i
acomeçandoat rabal harnaconst r
uçãodeumagr andecanoaque
ost i
r ar i
adal i,casoqui sessem i rcom el e.
-Eudi goent ãooqueel enoscont ousobr eoar rebatament odeEnoque
¬falouPar dal ,sem esper arporqual querobj eçãoel ogodespej andoa
histór i
at oda,conf ormeaouv iranaquel at arde.
Abel l
ar dobuf av ader aiva.Masnãodi ssenada.
-Achoqueocav alheiroandousonhando.I st onuncaacont eceuaEnoque.
O ar r ebat ament o de Enoque acont eceu no Mont e Sant o e não em
Achuz an.Ef oinai ntimi dadedosseusf i
lhos,conf ormeomanuscr itodo
dout orSokol ov ,deBel ¬gr ado.Eháout rosmanuscr itosquecont am a
mesmahi st ória.Pori sso,seal gum di ahouv eum EnoqueouNephi li
ms,
ouumacoi sachamadadeomundodaAnt i
güidade,ent ãof oiassi m que
elefoi ar rebat adodel áepar alá-di sseCedr osol handopar aoal t
o.
-Lá,onde,Cedr os?Me di ga,onde é l á?-per gunt ou Abel lardo num
tom conf ront ador .
-Ora, l
áél á.Ésói sto.
-Não.Euseioqueé.Vocênãopodeéf alarondeél á,poi sláéol ugar
ondesuacondenaçãoj áest ádet ermi nada, nãoé?
-Queéi sto, Abel lardo? !-pr ot estouCr ysha.
Cedr os gar gal hou e di sse que Abel lardo est avaf icando doent e,e
precisav amui todedescanso.Af inal,tiv eramui tosdel írioseandav acom
mani adeper segui ¬ção.Ser v i
usucodemangabapar at odos.Abel lardo
nãoquer i
abebernada,masacaboucedendopar anãodei xarCr ysha
const r angi da.Logodepoi sdehav erem t omadoosuco, aconv ersamudou
paraosl adosdaci ênciaet ecnol ogia.
Primei rof oiJóci oquepux ouoassunt odoAr mazém deTodososSonhos
easmemór iasant i
gas.Ent ãoFr azerdi ssequeer at udobobagem.Não
acredi tav ani sto.Sól ev av aasér ioaqui loquepodi asermedi docom
apar elhosci ent ífi
cos.Fal aram porf i
m doDi lúv i
o.MasFr azert ambém
dissequeer at oli
ce.Ter i
ahav ido, com cer teza, mui tosdi lúvios,nãoum só.
Enem t ampoucot eri
am el essi dot ãodev ast ador escomosedi ziano
LivrodosLi vros.Epr ovocou, dizendo:
-SeoDi lúv i
odeNoét i
vessemat adot odososquenãoent raram naar ca,
então,ou l á com el es hav ia um descendent e dos Nephi l
ims ou os
Nephi li
msescapar am deal gum out r
omodo.Ouent ão,mest reAbel l
ar do,
meexpl ique:deondev i
er am osEnaqui ns,osRef ainseosAmi ns,queo
própr ioLi vrodosLi vrosdi zqueer am descendent esdosgi gantes?
-Aindanãot enhoumar espost a.Ascoi sasr ev eladassãopar anóseos
nossosf ilhos.Asocul tasper tencem aoSenhornossoDeus.Masest e
temaeucr ei oqueépassí veldeexpl i
cação.Eai ndadescobr ireiar azão
delesest ar
em nat erradeCanaã,especi al
ment eent reosEnaqui nseat é
em mei oaosf i
li
steus.Um di asaber ei
.
-Émel horesper arsent ado,mest reAbel l
ardo-f alouFr azercom ol har
j
ocosoedesaf i
ador .
Pardal f al
ou da bi ocibernética e dos equi pament os do f uturo,
menci onandoat esedeAbel l
ardodequepoder i
a,um di a,haveraf usãodo
Armazém de Todos os Sonhos da humani dade e os espí ri
tos dos
Nephi li
mscom ospr ogramasemáqui nascom al ma,psi comecani zados,
quandoabi ociber nét i
caest ivessecr i
andoser esmecâ¬ni cosemáqui nas
orgânicas.Fr azer,t odav ia,disse que er ai mpossí vele der ramou um
cami nhãoder esul tadosdeest udosepesqui sas,most randoqueaqui l
o
eraumat ot
al impossi bil
idadet écni ca.
E,porúl t
imo, conv ersar am sobr eosVi gil
anteseosNephi lims.Masdessa
vezf oiCedr osquem f alou.Di ssequeachav aaquel emi t
omar av i
lhoso
porqueser via dear quét ipo psi cológi
co par a expr essarasl i
nguagens
simból icasdo i n¬consci entehumano,masquenão passav adeuma
const rução da al ma,não sendo,por t
anto,uma l embr ança essenci al
vi
ajandopel osl abirintosei ntrincament osin¬visíveisdosdepósi tosde
saberdamemór i
ahumana.
Esgot ado de t ant o ouv irpr ov ocações,Abel l
ardo pedi ul i
cença e se
l
ev antou.Ecomonãool harapar aCr ysha,elaper cebeuqueel edesej ava
fi
carsó,eodei xoui r
.Assi m,el ecami nhousozi nhoedesapar eceuno
mei odaescur idão.

OVampi
ro
Euv
iaSat
anáscai
ndodocéucomoum r
elâm¬pago.
ONome

Eram hor r
ívei
sosgr unhidos.Depoi s,gritosdet err
or.Todoscor reram,
masnãohav ianadal áf oraal ém depr ofundaescuridão.Assustados,
CryshaeI saacquer i
am saberoqueaqui lopoderiatersido,eseaquel es
clamoresnot urnost i
nham al gumacoi saav ercom Abel l
ardo.Cedr os,
entret
anto,acalmou- osdi zendoque,seal gosér i
ot i
vesseacont ecido,
cert
ament eelesaberia.Masnãot entouexpl i
caroqueel esouvir
am.
PardaleJóci o,entr
etanto,nãoexpr essaram qualquerreação!Aconv ersa
entreelescont i
nuou,masCr yshaest av
adesassossegada.Depoi sdeum
tempo,v endoquenãoconsegui ri
at erpazsem saberseAbel lardoestav a
bem,descul pou-¬seepedi uaI saacPor t
oqueaacompanhasseat ésua
palhoça,adoi squi lômet rosdal i,nomei odaf l
orest a.Er aondeesper ava
encontrarAbel l
ar do.
-Penseiquev ocênuncai amepedi rnada, mana.Cl aroquev oucom v ocê.
Comov ocêdi z:éum pr azer .
Esaí r
am noi teadent ro.
-VocênãoachaqueesseseuCedr oséum seuf il
hin?Eosout r
oscar as
sãomaus.Tem coi saer radaal i.Sent imut ret a.Ev ocê, não?
-Queéi st
o?Pár adei nvent ar,I
saac.
-Tem umacoi saem mi m quedi zisso.Essecar aéum bi chodoi doque
nãosei oqueé, masé, mana.EoPar dal eoJóci ot ãocom el es.
-Não.Par dal eJóci osãomeusami gos.
-Mana, el
essãoami gos!Masel esnum t ãobem!
-Elesdev em est arcomoeu.
-Ecomoéquev ocêt á?
-Andomei ochat eadacom essenegóci odessasv iagensdoAbel l
ar do.
Agor aestoucomeçandoanãosabermai sseel ef oiouseéapenasuma
coisadacabeçadel e.Vocêouv iuoCedr osdi zerqueEnoquenãof oi
arr
ebat adoem Achuzan, queost extosdi zem out racoi sa?
-Ouv i
.Masedaí ,mana?
-Nãoseioqueest áacont ecendocomi go.Desdequeagent echegouaqui
estoumesent i
ndomei obr uta,comoseumapar t
edemi mt ivesseper dido
asensi bil
i
dade.
-Mesmocom Abel l
ar do,mana?
-É,mesmocom el e.Quandoel evol t
ou,f i
queif eliz,masnãoer amai s
amesmacoi sa.Noi ní
cio,penseiqueer aci úmedeAy al
.Agor a,seique
nãoé.Éal gumacoi saquemudouem mi m,comoset udoaqui l
oquenós
experiment amosj unt osl ánoacampament onãot ivessesi doverdade,
comoset udof ossesóumaf antasia.
-Sabeoqueéi sso?Éaáguadoscabr aseacomi da.Eusóbeboáguana
beirador ioesócomoasf r
utaseospei xesquepego.Nãoconf i
onel es
nem mor t
o.Depoi s,Abel lardonãot ábr i
ncando.Ocabr aquasemor reu.E
achoquev ocêmu¬doueosmeni nost ambém.Tát odomundomei o
esquisito,menosocompadr e.
-Euachoquef i
queimagoadaporel et ermedi toqueachav aqueo
queacont eceucom agent ef oipor quenóst í
nhamost omadoal guma
coisa.
-Querv erat aldaf it
inha?Sequi ser,euseiondepegarabi cha.Ésópedi r,
mana.
-Seinão.Podeserper i
goso.Al i
ás,nãopr eci
sa.O Cedr osdi ssequeé
sópegarnacasadel e.
-Ev ocêconf i
a?Eunão!Seocar at áof er ecendo,nãodev eserv erdade.
Sev ocêdei xar ,eupegonoescur inho.Dei xacomi go,mana.
Quandochegar am àpal hoça,Cr y shaent roueI saacPor t
osegui upar aa
suamal oca.
-Cor re, I
saac!Cor re,porf av or !
QuandoI saacPor toent rounacasav iuumacenaassombr osa.Al i,na
escu¬r idão,quesóer aquebr adapel odançarsuav edeumal ampar i
na,
estav aAbel lardo,caí do,t odo ensangüent ado,com abocamel adade
sanguev i
vo.A seu l ado,j azi ai ner t
eumaj ovem í ndia,com o cor po
despi doecompl et ament edespedaçadapel asabocanhadasf amintase
alucinadasdeal gum monst ro.
-MeuDeus,eunãoacr editoqueel efezi sto!Aquel esgr i
tossópodi am
serdessapobr ecoi tada.
-Queéi sso,mana?OAbel lardonuncaf ar i
aumacoi sadessa.El enão.
Essehomem ébom quenem v elhasant aquequeri rprocéu.Nãof oiel e
não, nãooAbel lardo.
-Mas,ent ão,quem f oi? -E f oil ogo exami nando a moça e nel a
percebeusi nai sdev iolênci asexual .
-MeuDeus, não!Vocênãof ezi sso!Vocênãopodet erfeitoi sso!
Atraídospel osgr i
tosdel a,logoosnat i
vosf oram seav olumandoàpor ta
dapal hoça.Umamul hergr itoual goqueel esnãopuder am ent ender,mas
soav acomopâni coehost il
idade.
Entãoapar ecer am Cedr os,Fr azer ,Naataliáseosdoi sr apazes,Jóci oe
Par dal.
-Meu Deus,houv e uma t ragédi a e a cul pa foimi nha,eu dev i
at er
vindoj unt ocom el e-di sseCr y shaent r
esol uçoset omadasangust iadas
dear .
-Éumapena, masnossoami goest ádoent e.Temosquei nterná- l
o.
-I nternaronde?Est amos no mei o do nada,Mi sterCedr os!-di sse
Jóci o,par asóent ãoent rarnapal hoça.
-MeuDeus, elenãoest ádoent e,el eéum monst ro!-grunhi uder aiva.
-Eoquef oiqueel ef ez, Jóci o?
-Ent reev ej
a, Par dal .Ent reev eja.
Par dalent r
ouesai ucor rendol ádedent ro,começandoav omitarde
nerv o¬so.Cedr oseFr azerf or am osúl timosaent rarnapal hoça.Ol har am
tudo,nãodi sser am nada,esaí ram.Láf ora,ent ão,chamar am Cr y sha,
Jóci o,Par dal eI saacPor to.
Naat aliás,todav ia,per maneceui mpassí veldol adodef ora,eaf r
iezade
seuol harsemost rav ai nal t
er áv elcomosenãohouv esset ragédianest e
mundoquenel epr ov ocasseamí nimar eaçãoemoci onal.
-Seasaut oridadesl ocai sf icar em sabendodeumacoi saassi m,meu
proje¬t oest áacabado.Est ouaqui hámui tot empoenuncat iv eproblemas.
Nem sabem queexi stoouoquef açoaqui .Masnãopossocor r
eror isco
dev erosí ndi osr evoltados.El esmeobedecem cegament e,massól hes
doupazepr azer.Coi sasassi m nãoacont ecem aqui-di sseCedr os,em
tom f orte,comosef i
zesseum di scur so.
-Ent ão,met iredaqui com el e!Porf av or!Fazi stoagor a?
-Impossí vel,Cr ysha.Sabeporqueni nguém j amai snosmol estouaqui ?
Por quedaquinãosainada.Aquiéum pont oexcl usivoder ecepção.As
coisaschegam aqui ,masnãosaem daqui-r espondeuFr azernum t om
queosdemai snuncahav i
am per cebi donel e.
-Querdi zerqueest amospr esosaqui ?Éi sso, Cedr os?-i nqui r
iuCr ysha.
-Oh,é cl ar o que não!Vocês v ão sai rdaquiquando o meu ami go
viertrazerosmant iment osenov osequi pament os.Masai ndaf al
tam uns
doismeses-di sseFr azerem l ugardeCedr os.
-Euper guntei aoCedr os.
-Eueel esomosum!
-Enquant oi sto,o senhor Abel lardo f icará sedado,bem cui dado,
prote¬gi doeador meci do.Ev ocês,lhesgar anto,podem at éf azeral gum
dinhei r
onessaest ada.Seacei t
arem,pr ecisodaaj udadepessoascomo
vocêsem al gumaspesqui sasqueest ouf azendoaqui .Massobr eisto
falaremosdepoi s.Agor a, vamosl i
mparessapor cari
a.
Eapóst erf alado,Cedr osmandouqueocor pomor didoedi l
aceradoda
j
ov em í ndiaf ossel evadoeAbel lardocol ocadoem SaudadeJost au.Foi
i
medi ata¬ment e obedeci do. Os i ndígenas mudar am de humor
i
nst antaneament e,comoqueporencant o.Ent ão,recol heram- seàssuas
mal ocasedor miram.

CryshaeI saac, todav i


a,passar am anoit eem clar
o; enãof oraapr esença
docabo¬cl o,cer t
ament eCr yshat eri
aseaf ogadoem angust i
adat ri
steza.
Isaac,entretanto, nãoescondi asuacer tezadequeCedr osest avaport rás
daquelat r
agédi a.
-Crysha, mana, esseCedr oséum cabr achei odenópel ascosta.Obi cho
écompl icado.Meucompadr eAbel l
ar dot avacert
odesdeocomeci nho.O
cabraépar entedeseuf ilhin.Enóst emosquedescobr i
r-dizi
a.
Cryshasai uàpr ocuradeCedr osnaspr imei r
ashor asdamanhã.Masnão
oachou.Pr ocurouporFr azereNaat al
iás,et ambém nãoosencont rou.
Sem not íciasdeAbel lardo esem a r esponsabi
lidadedecui dardel e,
passouapr estarmai sat ençãonosi ndígenasquehabi t
av am olugar.
Enquantocami nhav aem seudesassossego,l evandoem siumagel eira
ocanaal ma, percebeuosr i
tuaisdol ugar .Acadatrêshor astudopar ava-
quasequedemodoaut omát ico-e,j untos,todost omav am um suco
vermelho.Aof i
m dodi a,omesmoacont eci
a,sóquedessav ezt odos
bebiam um l íquidoazul .Quem osser viaer asempr eamesmapessoa.
Cryshaapr oximou- sedel eet ent ouconv er
sar.Masohomem par eceu
fugirdel ademanei raeducada.I nsisti
u,eent ãoeler espondeunum ingl ês
desot aquel atino:
-Ican't!-par a, logoem segui da, sairquasecor rendo.
Naquel anoi te,Cr yshanãopr ocur ouporPar daleJóci o,maschamou
IsaacPor topar aconv ersar.El hef aloudossucosv ermelhoeazuleda
máqui nadet rabalhoeequi l
íbri
oqueaquel acomuni daderepresent
ava.
-Euj áv ielesbat endoessev i
nho.Pediaogor dinho,aquelebaixinho
quedásucopr ael es,masocabr anãoqui smedar .
-Tem coi saer radaaí .Agor aeuéqueest ouficandogr il
ada.
-Tôf alando,meni na!Desdequechegamosaquinessapr i
sãoquea
gentedev iav erquem essescabr aer am, masv ocênãoqui s.
-Agor a eu quer o.E hoj e quer o andarno escur inho parav ero que
acon¬t ececom osí ndios.Vocêv em comi go?
ParaI saacPor toaquel aer aumaper guntaquenãopr ecisavaesper ar
respost a.Foi l
ogosel evantando.
-Querqueosmeni nossai bam di sso, mana?-per gunt ou.
-Porenquant o, não!Elespar ecem est armui toempol gadoscom oCedr os.
Vamoscomeçarsónósdoi s.

Naquel anoi t
ear ranj aram opr etext odequei r
iam pescarj untospor que
nãoagüen¬t avam f icarsem saberoqueest avaacont ecendoaAbel lardo
edescer am or i
onocomeçodanoi te,quandoosúl t
imosr aiosdesolse
desv aneciam sobreascopasdasár vor es.
Doisqui lômetrosabai xor emar am par aamar gem,esconder am obar coe
vol
tar am paraol ugarondeamai orpar tedosi ndígenasmor av a.Vieram
pel
osf undosdaal dei a.Esconder am- senamat aef icaram absol utament e
quietos.
-Jáv iumascoi sasest r
anhas.Tem di aqueel esdor mem cedi nho.Em
outros,elesficam mui t
odoi dos.Easmul heresj antam oshomens.Viat é
umameni nadeunsqui nzeanosf azerum í ndioder efei
çãonomei odo
mat o.Vocênãoi aacr edit
arnaf úriadamul her.
-Vocêachaqueoqueacont eceucomi goeAbel lardoacont ecesempr e
aqui?
-Nãot em dúvida,não!Oscar asdev em dr ogarospobr esdosí ndios.
-Maspr aquê?Qual ar azão?
-Tem que serpr os pobr es f icarem nas mãos del es,né?Ou ent ão,
quem sabe, oscabr ast ãousandoosí ndiospr aout r
acoi sa,né?

Depoi
sdeumast
rêshor
asal
i
,IsaacPor
coeCr
yshaper
ceber
am queo
mov iment osemodi ficar a.Gar galhadas, grit
os, gemi dos, ui
vos, suspir
ose
expressõesdeago¬ni aor gásmi cacomeçar am acr escercomo numa
orquest ra.Ent ão,mui to cui dadosament e,começar am a ol harpel as
fr
est asdasmal ocas.Oquev i
ram par eci
acom asdescr içõesdeAbel l
ardo
sobr eoqueacont eci acom oshumanosquandoi nger i
am aspoções
mági casqueosVi gilant esl hesdav am.
-Mana,ét udoseuf ilhin.Oscabr aseasmul heresnum podem gost ar
dis¬so, não.Essesaít ãodoi dos.Nãoénor mal .Vocêachaqueé?Por que
sef or,tomor rendosem t erfeito!
-Eugost omui t
oeseiqueémar avil
hoso.Masessesaíest ãocomoeue
oAbel lardof i
camos.
-Ecomoéquev ocêsf icar am, mana?
-Seil á!Ti nhaum f ogodoi do,um v ulcão,umacachoei raj orrandode
den¬t r
opar afor a.Querdi zer,quandoébom,sempr et em issot udo,mas
eramui tomai sdoquedápar aexplicar.
-Comoéaquel enegóci oqueagent eleusobr eunsr i
osdesei láoquê?
Lembr a, lánasv isãodeseuI nhoque?
-Riosdenéct ar!Porquê?
-Eracomoessesr i
os, num énão?
-Era.Massóquecom mui tacul pa.
Saíram dal ievol taram par aacanoa, edepoi spar aaaldei a.
Nof undodocor ação,Cr yshasabi aqueAbel lar
doer ainocent eeque
haviav isit
ado t odos os l ugar es de que f alar a.Mas el a precisava de
algumaev i
dênciaf í
sicapar aacal marsuasdúv idas.
Rev i
randoent reascoi sasqueI saacPor t
oconsegui r
ar esgatardobar co
nauf r
agado,Cr yshaachouumacópi adot est ament odeAbel lardo,aquela
mesmacópi aqueel eguar dar aconsi goant esdepar ti
rdecasa.Eal eu
comosef osseomai ssagr adodet odosost extosquej áleranav ida.

OTest
ament
o
Acasopensasquenãopossor
ogarameuPai,e
El
ememandar
ianestemomentomaisdedozelegi
õesdeanj
os?
ONome,quandofoipr
eso

Elendoaquel
etest
amentoCryshapôdeperceberum poucodaal
made
Abel
lar
doRamezIIesent
ircomoelevi
aavidadesdecri
ança.

Av
ocêsqueamo,
dei
xoobaúdemi
nhasesper
anças.
Vivimui t
asv i
dasat éaqui .Eédecadaumadessasv i
dasquel hesdei xo
herança.
Demi nhai nfânci aedesuasr iquezas, deixo-lhesum l egadodef ant asiae
i
magi na¬ção.Nãodei xem queasr esponsabi li
dadesdomundochamado
adulto pr ejudi queoumat eessesambi ent esi nfinitos.Sem f antasi ae
i
magi naçãosobr aapenasaar i
dezdal ógicaquesóenxer gaoquepar ece
serenadapr oduzpar aaet erni dade, poisnaet ernidadet em- set ambém o
queocor açãoconcebeem i magi naçãoef antasia.Com asr iquezasda
fantasia e da i magi nação i nfantilv ocês poder ão v isit
ar os mai s
fascinant esmundosdi sponí v eisaqual querum,eosmai spr ofundosde
rodos: osuni versosdocor ação.
Demi nhaadol escênci a, dei xo- l
hesmi nhasangúst iassat isf ei
tasemi nhas
i
nsat isfa¬çõesf elizes.Com el asdei xo- l
hesacer tezadequeospr azer es
existem, maspodem embr iagareanest esiaraal ma, sef orem em excesso.
Equandoi stoacont ece,somosf or çadosàsat i
sf ação,eéaíquenos
tornamosescr av osdaqui loquedev eri
aserdel ei t
e.Por tanto,v i
vam e
gostem dev i
v er.Masnãodei xem queat iraniadasat isfaçãoescr av i
ze
suasal masàdordabuscadepr azeres, quej amai sdi zem " bast a",enunca
deixam dei nsist irqueapr óxi maexper i
ênciaser áaf inal.
Dessemodo,l hesdi go:compr imindo- senav i
damai semoçãodoqueel a
supor ta,pensa- sequesev iv eu, masum di aocor açãor ecl amar áachance
dev ivert udoout rav ez,sóquecom odesesper odej ánãopoderf azê- l
o
em paz,poi snadasubst ituium di aapósoout ro.Mesmoosdi asmai s
escur os,sev i
v i
dospori ntei ro, trazem nof im suapr ópr i
al uz.
De mi nha i dade adul ta e pr odut i
v a,quer o apenas est i
mul ar-l
hes o
segui nte:
Sesonhar em, lev ant em par ar eal i
zarosonho.Set iverem f ortesemoções,
trans¬f or
mem- nas em ener gi a pr odut i
va.Se v i
rem o necessi tado,se
compadeçam del e e o aj udem.Se cr erem em al go,l utem porsua
reali
zação.Seest iver em t ristes,chor em.Quandoal egr es,nãoescondam
i
st o de ni nguém.Se t i
v er em r aiva,expr essem- na.Nunca guar dem
amar gur anocor ação.
Nãot emam ascr i
ses.El assãomai ssal vador asdoquedest ruidoras.Só
dependedev ocês.Rev erenci em ot empoeamem aet er nidade.Él áque
todasasl içõessepr ocessam.
Enãoesqueçam: oraçãoepr ecesãomei osmai sef etivospar aal guém ser
bem ¬sucedi dodoquecor rer iaseat r
opel os;et ambém nãoesqueçam
quehámui tasf or masdeserbom.Pori sto,ani nguém j ulguem!
Respei tem asnecessi dadesdocor ação.Por t
anto,busquem al egriasque
cheguem aoespí ritoedêem aseuscor posapenasassensaçõesqueos
tornem gr at osesat isfeitos.Masnãoexager em.Enãoesqueçam que
prazernãoési nôni modef el
ici
dadeequef el i
ci
¬dadenãoéum bem
duradour o.Por tanto, busquem alegri
a, oumel hor ,aelanãor esistam, poi
s
elasempr eapar ece.
Masdet udoquepossodei xarameusami gos,dei xo-l
hesumaher ança
viva:meusf il
hos.El essão,sem dúv i
da,asmai si mportant esobr asde
minhav i
da!
Ah!Meusf ilhos!Deixo- l
hesacer tezademeuamorem qual querl ugarem
queeuexi stanoUni verso.Saibam dissoecr eiam quenãoi mpor taoque
acont eça,v ocêssempr eter
ãopai .
Aosdemai s,deixoum úni colegado,queéaesper ançadequeal gum dia,
em al gum l ugar,cadaum exper i
ment aráaal egr i
adeest arv iv
oedeser
quem é.
Aqui também medespeço, masnãomedespeço, poistudoquel hespeço,
l
hespeço,edessespedi dosnãomedespeço.Peçopar af i
car,mesmo
i
ndo.Epeçopar av oltar,mesmoquenãov olte.Peçoquenãomedi gam
adeus, apenasmedesej em aDeus.
Voltoquandoocami nhodei daset ornarcami nhodev ol
ta.Nãoant es.E
todososcami nhosv oltam.Sónãooper cebemospor queocami nhode
volta,mesmosendoomes¬mo, ésempr eout roaosnossosol hos.
Esei que, comoexi stimos, nosencont rar
emosout ravez!
EsteUni versoégr andedemai sparaquenãosebusqueconhecê- lo,e
pequenodemai spar aquenel eeumeper cadev ocês.
Oamorsabeocami nho.
Abel l
ardoRamezI I

Quandoacaboudel erot est


ament o,Cryshaseder r
amouem um l ongoe
profundopr anto.Agor a,maisdoquenunca,el apôdedi scerni
rquem de
fatoer aaquel ehomem.Assi m deci di
uquepr ecisavaacr edit
arem sua
própr i
ai ntuiçãoev olt
araconf i
arem Abel l
ardoRamezI I.Masai ndanão
dispunhadenenhumapr ovaobjetivadai nocênci adoper egrinodet empos
eer as, embor aseucor açãojáot ivesseabsol v i
do.
Inquietacomoest av a,olhoupar aum cant odoquar t
oev i
uacal çaj eans
queAbel lardohav i
ausadoamai orpar t
edot empo.Tomou- aecomeçoua
dobr á-l
a.Foiquandosent iual
gonum dosbol sos.Enfiouamãoepegou
umacoi sal isa,queai ndasoltavaal gumaol eosidade.Quandool hou,v i
u
queer aumaf rut
adoOr ien¬t
e.Fi couat urdi
da.Pr imeiro,porquenar egião,
nãohav iaf rutascomoaquel a.Depoi s,por quei medi at
ament elembr ou
queAbel l
ardodi sser aquenoseupr i
¬mei roencont rocom Enoquena
Antigüi dade,del er eceber aumaf r
utadoce,masquet ãoansi osoest ava
em f alarquesi mpl esment eacol ocaranobol so.Pel otem¬po,el ajulgava
quef aziaunsdoi smesesqueaquel af rut
adoOr ienteMédi oest avana
cal
çadeAbellar
do.Ent
ãoagradeceuaoEter
noporret
ir
ardesuaal
ma
aquel
aper
tur
bação.Massuasurpr
esanãopar
ari
aal
i
.

ODi
scer
niment
o
Eosanj
osquenãoguar daram oseuest ado
ori
ginal
,masabandonar am oseupróprio
domicí
li
o,Eletem mant idosobtrevas,
em
algemaseternas,paraoj uízodograndedia.
Judas, i
rmãodoSenhor

Namanhãsegui nte,CryshaeI saacset ornaram aindamai scuidadosos.


Conv ersa¬ram com Par daleJóci o ev ir
am o quão f asci
nadospel as
promessas de Cedr os el es est avam. Fal avam em conhecer uns
l
abor atóri
osdepesqui saesobr easchancesquet eri
am deavançarseu
tr
abal ho.Cr y
sha,por ém,not ouquehav i
aum br i
lhodifer
entenool har
deles.
Naquel etarde,enquantot entavaorganizarasinformaçõesem suacabeça,
el
adeudecar acom um t extoescrit
oporum gr andepensador,aquem
Abellardomui toreverenciava.Quandool eu,quasenãopôdeacr edit
arna
coincidência.Entãolembr ouqueoachar ajunt oàscoi sasqueAbellardo
tr
aziaquandoseencont ram pel aprimeiravez.Enquant oconvalesci
a,ele
di
sser aquenaquel etextohav i
aumagr andesabedor i
a:

Amai scomum det odasasquest õesami m col ocadaéseeucr eiona


existênciadoDi abo.Ent ão,eudi go:seporDi abov ocêestápensando
num poderem oposi çãoaDeus,comoDeus,quesej aaut o-existente
desdeaet ernidade,mi nhar espostaénão.Nãohánenhum sernão- cr i
ado,
excet oDeus.Deusnãot em um opost oaEle.Nenhum serpoder iaat i
ngi r
mal dadeper feit
aaf im decompet ircom aper f
eitabondadedeDeus.I sso
porque, sedessesert irássemost odasascoi sasboas, comoi nt
eligênci a,
vontade,memór i
aeener gia,nãof icar i
anadaquepudessef azeresseser
existi
r.Aquest ãocor r
et a,por tanto,éseeuacr edi t
oem di abos.Emi nha
respost aési m,eucr eionaexi stênciadeles.Eassi m dizendo,afir
moque
creioem anj os,tantoquant ocr eioqueal gunsdel es,abusandodeseu
l
ivre-arbít
ri
o,set ornaram i nimigosdeDeusedoshomens.Essesser eseu
chamodedi abos.El esnãodi ferem em nat urezadosanj osbons,masa
naturezadel esf i
coudepr avada.Odi aboéoopost odeanj osoment ena
mesmamedi daem queum homem mauéoopost odeum homem bom.
Satanás,ol í
derdessesdi abos,estáem equival
ênciaopostanãoaDeus,
masaMi guel,oarcanjo.Ecom i stotambém quer odizerquenãov ej
o
esses seres como el es costumam serpi ntados nas nossas art
es e
l
iterat
ura.Elesnãosãomor cegos,bodesouout r
osani mais.El
essão
serescom poder esextraordi
nári
os,eomai ordelesésuasutil
eza.”

Assim,depoisdelersobr
evári
osoutr
osequí
vocosqueaspessoasem
geralcometem sobrequem éLúci
fer
,el
aleuaseguint
edescri
çãode
car
áter:

Anj osmaus, àsemel hançadehomensmaus, sãoabsol utament epr áti


cos.
Elesagem baseadosapenasem doi smot i
v os:opr i
mei r
oéomedode
puni ção,pori stoeucr eioqueoi nfernoseapr ofundaem suaspr óprias
formasdet or turaesof r i
ment o.Osegundomo¬t i
voéaf ome.Cr eioque,
num ní velespi ri
tual,osdi abossãocapazesdecomerunsaosout r os,ea
nós.Mesmoent renós,humanos,agent ev êessaf omeem açãoquando
algu¬maspessoasdi zem queest ãoapai xonadas.Em ger al,quandoi sto
acont ece,v ê-seal guém desej art antooout r oquenãosesat i
sfazcom
menosquesuat otalabsor ção,desuasener gias,sonhos,desej osev i
da,
at alpont oqueháat équem mor r
acom essaf ome.Osdi abossãoassi m,
massãomai ssut is.El essabem possui rsem sersent i
dos,poi s,nesse
caso,el espref erem f azercom queopossuí donãosai baqueoé.Assi m,
par apodercomert udodedent ropar af ora,osdi abostêm quesermenos
egoí stas,dandoàsuav í
ti
maasensaçãodequeosdesej osreal i
zados
sãoodel a,nãosabendo, entretanto,quecumpr em oscapr ichosdeout ros
senhor es,ocultosem suaal ma.
NaTer ra,àsv ezeschamamosi stodepai xãopel av i
da.Noi nf erno,o
nomedessacompul sãoéf ome.Dessaf or ma,eudi goqueumadas
formasmai sdemoní acasdepossessãoéaabsor çãodai ndiv
idual i
dade
humana,det almodoqueocomi doj ánãoé,poi sv i
vepar asat i
sfazeros
desej osdoout roqueoconv enceudequeaquel essãoseuspr óprios
desej os.Concl uindo,eudi r
iaqueogr andesonhododi aboéquet odos
existam dent r odel e,equechegueodi aem quequal querout r
oser ,af i
m
dedi zerEu, t
enhaquef azê-lodent rodel e.

Aol erist
o,muitascoi
sascl
arear
am i
medi at
amenteem suamente.Fi
cou
perplexasobrecomohaviasi
dotãocegaapont odeduvi
dardeAbell
ardo.
Umasúbi tai
ntuiçãol
hesubiuaocor ação.Tinhaqueacharol i
vrode
Enoque.Rev i
routudoeachou-osobum paneir
oondeIsaacPor
topuser a
algunspequenosobj etosdeAbel lar
do.Cr yshaabr iuOl i
vroedeudecar a
com asegui ntededi cat ória:" DeCedr os,par aJoãoPassar inhoepar a
aquel equet iv erumaal maquenosempr est e”.
Cry shaf icougel ada.Nãoent endeu,massent i
ut udo!Cor reuàpr ocurade
IsaacPor to,masnãooachou.Foiat éapal hoçadeJóci oePar dal,mas
elest ambém não est av am.Tomada deuma i ncont rol
áv elansi edade,
deci diuquedepoi squeogor dinhoser visseosucoazuldof im dat arde,
elaoabor dar i
adequal quermodo.
Ficouescondi daat rásdeumasár vor es,nol ugarpar aondeogar çom de
sucosaf rodi síacossempr esedi rigiaapóssuasobr igações.
Quandoel eent rounamat a,Cr y shar esi st i
uaoi mpul sodeabor dá-loe,
cuidadosament e,r esol v eusegui -
lo.Nãosem t omart odasaspr ecauções
par aev i¬tarascâmer asqueel asabi aest arem espal hadaspel af lorest a,
masquecer t ament enãoest avam em t odapar t
e.
Viuquandoohomem at rav essouum r iachor aso,abr i
uumasmoi tas
demat obem ar rumadoedesapar eceu.
Par ouassust adaenquant opensav asedev eriasegui -
loouapenasmar car
ol ugarpar aexpl orá-lonacompanhi adeI saac.At éque,l ev adaporum
mi stodeansi edadeecur i
osi dade,ent rounomat o,l evantouat oucei rae
viuqueal ihav iaaent radadeumacav er naar tif
icial,quesepr ojetavapar a
bai xo,descendo at rav ésde uma escada cav ada no bar ro.Desceu e
chegouaum l ugarespaçoso,i lumi nadoporumal uzest ranhaedi fusa,
quepar eci apr esci ndirdeor i
gem.
-Oquev ocêest áf azendoaqui ?
Quandosev oltoupar av erquem f al av acom el a,deudecar acom o
gar çom dosaf r
odi síacos.
-Segui vocêpor quet enhoquesaberav er dade.
-Nãot enhonadapar af alar .Sef alar,mor r o.
-Equem équemat ariav ocê?
Não pr eci samospr onunci aro nomedel e,queét ão ant i
go quant oa
l
oucur a.
-Ecomoéonomedel e?
-Mas par a que v ocê quer saber o nome? Ser á que v ocê não
conseguesaberquem el eépel oqueel ef az ?
-Eusei queCedr oséum di abo, um anj ocaí do, um demôni o.
-Taí .Issoét udoquet em par asaber .
-Não.Eu seique el et em um gr ande pl ano e est á usando esses
pobr esí ndi ospar ar ealizá- l
o.Ev ocêt ambém épar t
edi sso.
-Euf uipar te.Acheiqueel eer abom,queer aum env iado,quesabi at udo
par aobem.Depoi séquev iquem el eer a.Masj áer atarde.Jáv iCedr os
comergent ev iva.Eaquel et al deNaat aliáséochef e.
-Oquê?Pensei queCedr oséquemandav a.
-Não.Todospensam queéel equem manda.MaséNaat aliásquet em
ocont r
ole.Elenãopr ecisaf al
arpor queCedr osf al
aporel e.Cedr osépar te
dele.
-Eporquev ocênãof oge?
-Paraonde?I ssoaqui émi r
agem.Vocêanda, anda, anda, enãov ai al
ugar
nenhum.Hoj e eu seique ni nguém saidaqui ,não enquant o eles
controlarem.
-Eoqueéquet em naquel essucos?
-Poçõesdet udoqueét i
po.Quandoquer em quet r
abalhem,dãoum t ipo.
Quandoquer em quet r
ansem, dãoout ro.Quandoquer em quecomam uns
aosout r
os, dãodor oxo.Equandoquer em quedancem par ael escomose
fossem deuses,dãoum l eit
ebr anco.Sãomui t
osossucos.Eeusou
forçadoaf azeri ssopor queelest êm meusf ilhossobcont role.
-Meuquer i
do, quehor ror!Deusv ai ti
raragent edaqui .Maspr ecisodesua
ajuda.VocêsabeondeéSaudadeJost au?
-Sei,masnãov oul ánem amar rado.Éol ugardamor te.
-Mas me di ga onde é que eu v ou.El es t ambém t êm uns cent ros
depesqui sa.Pr ecisosaberondeé.Qual éseunome?
-MeunomeéRégi oLousapoa.Epr et endocont inuarv i
vo.El espensam
queeu est ou com el es.Eu f i
nj o.Danço,t ranso,gr i
to,faço qual quer
negóci o.Àsv ezes,Fr azermeol hamei odesconf i
ado,maseucont i
nuo
enganandot odos.Nãoseiat équando,masf icoat ésal varmeusf i
lhos.
Nem pensonadacont rael es.Par ecequeel esl êem opensament oda
gente.
-E como v ocê v eio par araqui ?Você não é í ndio e nem t em car a
decabocl o.Al i
ás, v ocêt em caradeeur opeu, com essesol hosazui s!
-Chegueiaquiporengano.Ent reinoi nferno,comov ocês,sem saber .
Masnãodát empopar af al
arni sso.
Então di sse a Cr ysha qualo cami nho par a Saudade Jost au e onde
estav am pel omenosdoi sdosl abor atórios.Di sseai ndaquehav iamai s,
masnãosabi aondeer am.
-Equal éopl anodel es?Oqueel esf azem aqui ,nomei odaf lorest a?
-Sóseiquet em al gumacoi sal igadaaf azerocor poserani madopor
comput ador.Masnãoent endodi sso.Umav ezouv isem quer erost rês
conv ersando.Foisóoquepesquei .Equel ugarpodesermel horpar a
alguém f azeressascoi sasdoqueum mundoi mensoev erdecomoesse
aqui?Ni nguém v em aquie,quandov em,par ecequenãoenxer ganada.É
comoseel est i
v essem umacober turai nvi
sível .Jáv iav i
ãov oarbai xoaqui
enãov ernada.
-Meaj ude,Régi o.TenhoqueacharAbel lardo.
-Fazocami nhoaocont rário.Aquitudoéaocont r
ário.Ondefoiquev ocês
chegaram?Vol talá.
Após f alar,f oi quase expul sando Cr ysha de dent ro da gr uta,
pedindo-
lheapav oradoqueel aoesquecesse.
Cryshasai ucom ocor açãoaospul os.Estav aescuro,masel asabi aque
mesmo assi m poder i
a serv i
sta pelas câmer as que gravav am t udo
também ànoi te.Esguei¬rou-sepelaf l
oresta.PrecisavaacharIsaacPor t
o.
Ele não est av a na al deia e Cr ysha começou a se pr eocupar .
Especial
ment epor quesabi aquenãopodi afalarnadacom Jóci oePar dal,
poiselesest av am empol gadosdemai scom Cedr ospar alevar em-naa
séri
o.Elapr ecisavademai spr ovasenãosabi acomoconsegui -
las.

Abel
l
ardoeaFacedoNephi
l
im
Cont
udo,oar
canjoMiguel
,quandocontendi
acom odiabo..
.
Nãoseat
reveuaprofer
irj
uízoi
nfamatór
iocontr
aele;
pelocont
rár
io,di
sse:OSenhorter
epreende.
Judas,i
rmãodoSenhor

Oper egri
nodet emposeer assent i
unor ostoaf orçav iolentadeumal uz
que ent r
av a pel os seus ol hos de t alforma que nem os f echando
consegui aapagaraquel ahorrívelclari
dade.
-Quer i
doi diot a,agor aéahor adament ir
a,querdi zer,dav erdade.Meu
ami goAbel lar do,agor av ocêv aidizeroquesabeev aificarsabendoonde
está.
-Seiondeest oueseiquem v ocêssão.Equant oav ocê, Cedros,seiqueé
um dessesespí ri
tosat orment adosquev i
vem par aator ment arosout ros.
Enoquedi ssequequandoosNephi li
msmor riam, el
esnãoascendi am aos
céusenem er am l evadospar aamor adadoshumanosmor tosque
aguar dam j ulgament o.El edissequev ocêser am comonuv ensnegr as
sobr eaTer ra,queopr i
mi am oshomens.Vocêsser iam chamadosde
demôni os,espí rit
osdomal eespí ri
tosimundos.
-Mui to bem,Abel lardo.Mui to bem.Você f ez o seu dev erde casa
mui tobem. Bom gar oto! - di sse Cedr os,dando uma enor me e
assust adoragar galhada.
-Só não seio que v ocê est áf azendo nesse cor po ou como v ocê
conse¬gui uum.
-Or a,eueel enost ornamosum.Hoj eeudi go" eu"porel e,eelediz" eu"
pormi m.Agor a,quandosoueuouquandoéel enãof azmai sdiferença.
Eleer apr át i
coobast antepar adesej arpoderaqual querpr eço.Eusou
prát i
coosuf icien¬t epar aquer ert erpoderat ravésdequem querque
desej ef azerpar ceriascomi go.Assi m,noscasamos,eeusouel eeel e
soueu.
-Masondef oiquenosv i
mosant es?Foinaquel edi acom Noé,nãof oi
?
Vocêest av av indodeconqui stasei ndopar aumar euni ãopar adeci dira
sortedost raidor esencabeçadosporBar akibeel,queent reosnazcav i
rou
Viracochas, oNephi lim quet rocoudel ado, nãof oi?
-Oh!Suamemór ianãoest át ãor uim assi m!Si m,Bobol lardo,eusou
Bar azazy el!Naquel e encont ro,deci dimos acabarcom Bar akibeel .Fui
env iadopar aest apar tedomundo.Masaságuasmeaf ogar am ant esque
euacabassenãosócom odesgr açado, mascom ar eput açãodel e.Éuma
vergonhat erum Nephi l
im andandoporaícomosef osseumaMadr e
Teresa.Nãodá, né?
Apósdi zeri stogar gal houdi abol i
cament e,sem cessar .
-Eoqueeuest ouf azendoaqui ?Eporqueeu?Eosout ros?O que
vocêsquer em com el es?
-Nósest amosem t odapar te.Em t udooquev ocêpuderi magi nar.O
mundoénosso, eatémesmoent reoseupov onóst emosgr andesl íderes.
Assi m,com t odaessar ede,nósj áest amosdeol hoem v ocêhámui t
o
tempo.Nopr incí ¬pio, atéachamosquev ocêer aum dosnossos.
-Eu?Dev ocês?Est ál ouco?
-Não,meu quer ido i ni
mi go.Você par ece conosco,especi alment e
porcausadasuamani adef azercoi sasgr andes.Depoi séquev i
mosque
oseunegóci onãoer am coi sasgr andes, masgr andescoi sas.Ei stonãoé
coisadeNephi lim.Nósnãogost amosdegr andescoi sas,sódecoi sas
grandes.Depoi s, v
imosquev ocêer amui topoucopr ático, cheiodei deais,
ef alavaat éem mor r erporel es.Um Nephi li
mv erdadei ronãomor repor
nada, massobr ev i
veat udo.Nossonegóci oécont inuar , não i mpor t
a
como.
-Masporqueosout ros?
-Osout rosj áest avam conosco,apenasnãosabi am di sso.Vi eram par a
cácom essaspesqui sinhasenósospegamos, masel esnem not ar am.
-Equei nfluênci av ocêst êm sobr eeles?
-Lembr a-se de como Jóci o começou a conv ersa com v ocê,mei o
duv ido¬so?Depoi s,der epent e,passouaconcor darcom t udo.Lembr a,
seupal haço?Poi sé.Nóséquemudamosaf reqüênci ament aldele.Est ão
naqui loquenóschama¬mosdeest adodeconsci ênci aaut o-enganada.
Pensam quesabem, masnãosabem nada.
-Eoquemai s?Vocêsent r
ar am nossonhosdel es, nãof oi?
-Seéabsur do, entãoébem possí vel
!Vocêj áouv iuistoant es?
Então,gar galhou.Abel l
ar do f i
tou- o em si lêncio,com ol har f ir
me.
Depoi s,per gunt ou:
-Eondeent ram osí ndiosnessahi stória?
-Lembr a-sedosVi l
las,aquel esdoi squev ivi
am com osí ndios?Poi s
bem, um del esdi ziaque,seser esdeout romundov i
essem àTer ra,o
pov oescol hidopar ar ecebê- l
osser i
am osí ndi os.Pensei mui t
oev iqueel e
estav acer t
o.Nomun¬dodehoj e,sóosí ndi osv êem osobr enaturalcom
natur alidade.
-Ev ocêsosest udar am?
-Clar o!Chegadeempi r
ismos!
-Eoquef oi quev i
ram nel esqueosf ezv i
rem par acá?
-El es t êm f ami liari
dade com as quí mi cas da Ant i
güidade.Também
sãomai spur oseaber tos.Nadahádeer radoni sto.Coitados!Masnós
aprov eitamosemet emosos" segr edosr epr ovados"noscal dosdel es.
Elessãonossascobai as.Et em mai s:elescr êem nosmundospar al
elos.
Asci ênci assóagor aest ãochegandol á,masel esj áconhecem essas
passagensent reosmundoshámui tot empo.
-Oqueéquev ocêest ádi zendo?
-Seu bobo!Ol he aqui :os í ndios são nat uralment e os her deiros da
cultur aquânt i
ca.El esat éconhecem " passagens"det empo dent r
o da
fl
or est a.Àsv ezes,quandoal gunsdel esseper dem,buscam aspegadas
nochãoenãoacham r ast ros.Nessecaso,el essabem queoquese
perdeu" passou"par aum mundo par al
el o.Ent ão fazem osr i
tuaisde
retornodesse" peregr i
no"eel ev olta.Ger alment enãosabeondeest eve
nem l embr adenada.Masest avacom agent eoucom " osout r
os".
-Equem são" osout r
os" ?
-Est áquer endosaberdemai s!Acur i
osi dademat ouogat o!Mi au-mi au!
-Cedr osent ãocomeçouagar galhar ,apont andonadi r
eçãodeAbel l
ardo.
De¬poi sser ecompôsedi sse: -Quedel ícia!Quedel í
cia!
-Del íciaoquê, Cedr os?
-Del ícia,ami go!Você é uma del í
cia.Fazt empo que não t enho um
ti
ra¬gost ot ãosabor oso!Vocêéum pr atodel i
cioso!Vour oubarsuaal ma.
Depoi sv ouchuparseusossos!
Abel lardonadadi sseem r espost a.Apenasbai xouacabeça,f echouos
olhosef ezumapr ecedent r
odocor ação.Or ousem pensar .Apenas
sent iuedi r
igiuseussent i
ment osaoqueest ásent adonoTr ono,conf orme
ov iranasv i
sõesdeEnoque.Ent ão, voltou- separ aCedr os:
-Eeu?Oquev ocêsf i
zeram comi go?-per gunt ou.
- Você? Hum! Você f oi sendo t razido, i nduzido, i mpel ido,
estimul ado, enfim,car r
egadoat éaqui .Fazanosquedesej ávamospegar
você.
-Masporquê?Oqueeut enhopar adar ?
-Or a,v ocê r eúne qual i
dades r ar as:sua gener osidade é promí scua;
suaj ust içaéamor al;seu sent ido deespi ri
tualidadeésensual ;esua
i
nt eligênci aédeumai nteressant eobj etividadedi fusa.Suacor agem é
suicidament e cui dadosa e sel et iva;sua l oucur a él úci
da;e sua
aut oconsci ênci aécr íti
ca.Enf im, em v ocênósachamososof twaredeque
preci sávamospar at ermi nardemont aroquequer emos.
-Quesof twar eéesse, dout orFrankenst einfrustrado? !
-Ambi güi dadeéoquequer emos!
-Eporquev ocêsquer em ami nha?
-Ah!Queéi sso, ami go?Vocêachaquev oul hefalar ?
-Maseporquemi nhasi dasaoout romundo?Vocêsest avam port rás
disso?
-Não.Essef oionossoer ro.Nósf i
zemosol i
vrodeEnoquechegarat é
vocêpor quequer í
amosquet i
vessef ami l
i
ar i
dadeconosco.Lembr a-sedo
ami goquedeuol i
vroav ocê?OPassar inho?Poi sé,el enosaj udou.Mas
nãoesper áv a¬mosquev ocêf ossecai rlá.Nosúl t
imosdoi smi lanos,
apenasunsdoi sout rêschegar am aonossot empo.
-Equem f oram el es?
-Doi sv ocênãoconhece.Masum del esf oiOr í
genes,opobr esant oque
agent ef ezv ir
arher ét i
co.
-Vocêest áf alandodot eólogoOr ígenesdeAl exandr ia,noEgito?
-Sim, aquel ecoi t
ado.Vocêsabi aqueapal avracoi tadov em decoi to?
-Não!Vem decoi ta!Vocêésóum demôni o,nãoél ingüista.
Ent ão Cedr os ai nda pr ov ocou Abel lardo,di zendo que o per egrino
estav acom car adeenf ezado.Eper gunt ou:
-Vocêsabi aqueum homem enf ezadoéum car achei odef ezes?-E
concl uiu:-Seu enf ezadi nho!-Ent ão r iu demodo t ão estri
dent eque
Abel lardopensouquef ossef i
carsur do,apont o det erquet aparos
ouv idos.
-Chegadeaul inhadef il
ologiaemedi ga:oquev ocêsf i
zeram com
Orígenes?
-Seoqueel eensi nousobr eosNephi limseaquedadosVi gilantes
ti
vessesi dodev idament eent endido, omundonãoser i
amai somesmo.
-Ent endi .Vocêest ádi zendoquequandoosensi nament osdelesobr eos
anjoscaí doscomeçar am af i
carf ortesnaPal estina,v ocêslevant aram
algunsdonossomei opar adesacr edi tá-lo.Foi i
sso?
-Quebel eza!Conv ersarcom gent ei nteli
gent eéout racoisa.Depoi sde
tudo,at é consegui mos f azerJust iniano publ i
carum édi toi mper ial
consi der andoanát emat odososensi nament osdeOr í
genes.
-El eensi nouquequandoosanj oscaem,passam aandarpel aTer ra
ten¬t andomor adaev i
ram demôni oscadav ezpi ores,com ol hosf riose
vidr ados,pel egel adaecor açãocomogel eira.Asuacar a,Cedr os!Jáv i
mui tagent eassim.
-Or í
geneser aum per i
go!Foiel equem di ssequeor eideTi r
onãoer aum
demôni o noscéus,masum demôni o naTer r
a.Vej asó,el enosv i
u
escondi dos agi ndo nest e mundo. Er a demai s. Tí nhamos que
desacr edi tá-l
o.Ent ão,pegamosascoi sasqueel edi ziaqueer am mei o
foradaor t
odoxiaef izemosoi diotapassarporher éticoem t udo.Ent ão
ti
v emosdescanso.
-Que br incadeira!Eu r espei tav a aquel e homem de f é,não como
teól ogo, mascomocr i
stão.
-Vocêv iunossopoder ?El edi ssequeor eideTi roer aum dosnossos,
aquel er eideal gunsmi l
har esdeanosant es.Viu?Nósopusemosnum
calabouçol á,nomesmol ugar .Vi u?
-Escut eoquev oudi zer :seor todoxi aéumaquest ãoder et i
dãode
vida, ent ão poucos t eólogos f oram mai s or todoxos que Or ígenes.
Reconheçov ári
osdeseusequí v ocosdepensament o,masel ev iveucom
brav ura.Al ém disso,somosr ecomendadosaexami nart odasascoi sase
ar et eroqueébom.
-Li ndo, li
ndo!Masnãoépr ático.Av i
tóri
af oidosnossosdesal mados, dos
quesabem f azeroj ogoesãopr áticososuf ici
entepar aescol heraquem
seal iar.
-Masv ocêsabequeav i
tór i
af inalédoEt erno.Av it
óriaest ádol adode
Mi guel enãodeSat anail.Est ádol adodeGabr i
el,
nãodol adodeSamy asa.
Av i
tór i
aest ánasmãosdaquel equeéoNome.Porf al
arni sto,v ocê
conseguecon¬f essarcom asuabocaqueEl ev ei
oem car nepar adest rui
r
asobr asdeSat anai l,
Azazy el, Samy asaet odososdemai s?
-Não!Não!Essaf r
ase,não!Voucai r!Aiquev er
tigem!Ai !Ai!Táf icando
escur o!
Nest emoment oAbel lardov iuogr andeCedr oscomeçarat remer ,se
agar rarnaspar edese,gr unhi ndo,pedi rsocor ro,bat endo àpor ta.De
repent e,apor taseabr i
ueel ef oipuxadopar afor aporal guém quenão
dissenada, masdemonst ra¬v apossui raut oridade.
Abel lardoapenasouv i
ugr itosecl amor esdol adodef ora.
-Vocêf alademai s.Desdeoi ní ciov ocêéassi m.Nãopr ovoqueoNome.
Elepodev i
rantesdahor a,eanossachanceacabar á.
MasAbel l
ardonãoconsegui usaberdequem er aav oz.

Enquant
oist
o,Cryshapensavasobreaspal av
rasdeRégio.Tinhaal
goa
vercom opr
imeir
ol ugarondeest
iver
am.Oquehav er
ianaquelel
ugarde
árvor
esbem ar
rumadas,ondesesentaram enquant
oPardaldecodi
fi
cava
ossí mbol os?Não agüent ando t ant aansi edade,Cr y shaapanhouuma
canoaer emounaescur i
¬dão,nadi reçãoqueseucor açãomandav a.Fez
i
sto a noi tet oda.Sent i
a na al ma a f erv ura deum amorquenunca
exper i
ment araant es.Nament e, car regav aeni gmas, char adas, quest õese
mistér ios.Chor oumui toenquant or emav anast revas.Apenaspedi aqueo
Eterno,oDeusdeEnoque,aaj udasseaencont rarAbel l
ardo.Epedi aque
assimf osse, mesmoqueel anãof i
cassecom el e.
Quandoosolnasceu,el acomeçouar econhecerol ugar .Sent iuout r
a
fort
ei ntuiçãoer emounadi reçãoqueocor açãoapont av a.Conf iouem
suaal maepedi uconf i
rmaçãoaseuespí ri
to, atéquechegouaumapr ai
a
quet inhat odaaseme¬l hançacom ol ugarondeest i
ver am pr imei ro.Ent ão,
andoupel aságuasr asasat éaar ei a.Nocal abouço,Abel l
ar doponder ava
sobreoquev ira, quandoapor taseabr i
ueporel aapar eceuFr azer.
-Comoé,companhei r
o?Sat i
sf eitoport erdadoum sust onoCedr os?
Comi goobur acoémai sembai xo, jápasseidaf asedel ev arsust ocom a
Frase.Met reinei par aenf r
ent á-la.
-Ah, é?Eoquev ocêf azpar aenf rent á- l
a?
-Eupensoqueét udobr incadei ra, teat ro,sabecomoé?
-Não.Nãoent endi nada.
-Bem, eupenso:seEl e,v ocêsabequem, v eio, fi
coui gualael es, v
irouum
deles, mor reu, ev eioat énóspar af al arquet inhav enci do,eent ãosai ude
l
áeapar eceuaosbobi nhosqueochamav am deSenhor .Depoi sfoipar a
l
á,masmesmoassi m euest ouaquienóscont i
nuamososmesmos.
Então, épor queaqui l
ot udoer at eat ro.Euador ot eatro.Ent ão, atéaj udoa
fi
nanci aral gumaspeçassobr eEl e,v ocêsabequem,sópar ar i
repensar :
"É,euai ndaest ouaqui !

-Sóquev ocêest áaquicom osdi ascont ados.Esabe,sev ocêqui ser ,eu
contoav ocê,com mui tador ,mascont o,comoéol ugarpar aondev ocê
estái ndo.El á, tudoé.Eadorépori nteira.Pori ssoéquepasseiporl áe
sósent i pena, masem mi m nãodoeu.Sabeporquê?
-Não, nãosei .Meexpl i
ca, palhaço?
-Épor quel át udoé.Assi m,oquesounãomedei xanem quandov i
si t
o
olugardoseut or ment o.Por quemesmol áeucont i
nueiAbel lardo,of ilho
doEt er¬no,oquecar r
egaoNomeequeoamapar aav idaoupar aa
mor te.Sabeporquê?Por queagor aeut enhoopr i
vilégiodeser vi-lopor
nada.Ei stoéocéu, mesmoquesej anoi nf erno.
-Mui to boni to,di gno de sert ranscr ito.Mas e daí ? Est ou aqui i
ii
!
¬excl amouFr azercom osol hoschamej ant esdeódi o.
-Ent ãomeper gunt e:"Comoéol ugarpar aondeest oui ndo? "Per gunt e!
Vai!Euest ouor denando.Façaaper gunt a!-gr i
touAbel l
ardo, arrepiadode
medo, embor aexpr essasseaut ori
dadenav oz.
-Par aquê?Par ececr i
ança!
-Sabeporquev ocênãoper gunt a?Por quet emei mplodir.Vocêser á
su¬gadopar adent rodopi orinfer noqueexi ste:oseupr ópr i
oi nt
erior.E
vaicai rpar adent rodonada, vaicai rnoabismodanão- al
ma, porquev ocê
nãot em uma.
-Best eira!Tudobest eirabobol lardiana!
-Ent ão,repitaosegui nte:"Elepodet ar
dar,masSuav i
ndaécer t
a”!
Eapósdi zeri stoAbel lardocomeçouagr itarcomoum desv air
adoa
palav raquef or aogr itodeguer radosf i
éisporsécul os.
-Mar anatha!Mar anatha!Mar anatha!-br adava.
EFr azersej ogoudecost asnochão,r evi
rouosol hos,mor deual íngua,
ser etesout odoesacudi uocor pocomosef osseumat ábua.Depoi s
l
evitounapr esençadeAbel lardo.Deseusol hossaí aumal uznegr aeseu
corpo exal ava odorde def un¬t os,mi st
urado com o chei ro de flores
mor taseem put r
efação.Ui vosi ndescr i

veisf or
am ouv i
dos.Abel lardo
teveasensaçãodeest arnoi nferno,mast ent oumant ersuament eno
Absol uto.Os gr unhidos aument avam.A l uzapagou.A escur i
dão os
envol veu.Ent ãoal uzacendeuout ravez.Abel lardoolhoueFr azerjánão
estav alá.

OI
nfer
nodeSaudadeJost
au
Odiabo,osedutordel es,
foilançadopara
dent
rodol agodefogoeenxof re,ondetambém
seencontram nãosóabest acomoof al
so
prof
eta;eserãoatorment adosdedi aedenoi t
e
pelosséculosdossécul os.
SãoJoão, oapóst olo,noApocal i
pse,20:
10

Aochegarem t er
raf ir
me,ent rounaf lor
esta,et ent ouseguiroqueel a
achouqueai ndapoder iam serosv estí
giosdapassagem deseugr upo
poral i.Assim,chegou à SaudadeJost au,o lugarondeel eshav i
am
encont radooscódi gosnasár vor
es.Eracedo,ochãoest avamolhadode
sereno e a l uz que ent rava eralinda,indi
fe¬rent e às maldades ali
prati
cadas.
Cryshaest avaexaust a.Aor econhecerol ugar
,deci diuseesconderat r
ás
de al guns ar bustos pr óxi
mos,ador meceu e sonhou.No sonho v i
a
Abellardoseapr oximandodel aedizendo:"Crysha,r esi
staeelefugir
áde
você."Acor douassus¬t adaef i
coupensandoquet ipoder esist
ênciaseri
a
essa.Massucumbi uaocansaçoeador meceuout rav ez.Eteveout ro
sonho.Dest av ezelavi
aum homem al to,com v
ozf orteer ost
or obusto
como sef eit
o deaço epedr as,dizendo:"Não éporf orça,nem por
vi
olência,épel oEspíri
to.
"Despert
adeseusono,ponder ouquet entar
qualquercoisadei medi
atoser
ialoucura.Eramelhorobser v
arolugar,ver
sealguém chegar i
aeseassim descobr i
ri
aumaent rada,umapor ta,uma
passagem.

Em al gum lugarem SaudadeJost au,provavelmentesobat er


ra,Abellar
do
conti¬nuavasent adonochãof ri
o,env ol
toem t r
evas.Derepentecomeçou
asent i
rum frioterr
ível
.Eracomoset i
vessem abertoasregiõesglaciai
s
bem di antedele.Seucor pofoienrij
ecendoeseusmov imentosforam se
tornandopesados.Temendoper derossent idos,puxoudamemór i
auma
oraçãof ei
taporum deseusher ói
sf avori
tosdoLi v
rodosLi vros,nos
salmosdeaf li
ção,erecit
ou-abalbuciante,mascom f é.

Em ti,Senhor,mer ef ugio.I ncl i


na- meost eusouv idos,l i
vra-medepr essa;
sêomeucast e¬lof or te, ci
dadel af ort
íssimaquemesal v e.
Porcausadot euNome, t i
rar -
me- ásdol açoqueàsocul tasmear mar am.
Nast uasmãosent regoomeuespí ri
to;tumer edimi st
e,Senhor ,Deusda
verdade.Abor recesosqueador am í dolosv ãos;eu,por ém,conf iono
Senhor !
Conhecest easangúst iasdemi nhaal ma,enãomeent regastenasmãos
doinimigo; f
ir
mast eosmeuspésem l ugarespaçoso.
Compadece- t
edemi m, Senhor ,por quemesi ntoat ribulado;det ri
stezaos
meusol hosseconsomem, eami nhaal maeomeucor po.
Gasta-se a mi nha v ida na t risteza,e os meus anos em gemi dos;
debil
ita-
seami nhaf orça, porcausademi nhai niqüidade,eosmeus
ossosmeconsomem.
Tornei-meopr óbr iopar at odososmeusadv ersários,espant opar aos
meusv i
zinhos, ehor rorpar aosmeusconheci dos; osquemev êem nar ua
fogem demi m.Est ouesqueci donocor açãodel es,comomor to;sou
comov asoquebr ado.Poi st enhoouv i
doomur múr iodemui t
os,terrorpor
todososl ados; conspi ram cont rami m,t r
amam t i
rar-meav ida.
Nor ecônditodet uapr esençat umeesconder ásdast r
amasdoshomens,
num esconder ijomeocul tar ásdacont endadel ínguas.
Disseeunami nhapr essa: Est ouexcl uídodat uapr esença!
Nãoobst ante,ouv i
steami nhasúpl i
cev oz,quandocl amei porsocor ro.
Faz resplandecero t eu r ost o sobr eot eu ser vo;sal va-me port ua
misericórdi
a.
Enquant oassi mf alav a,sent i
aof riogl acialdimi nuirdei ntensidade.Mas
quandodi sse" et unãomeent regar ásnasmãosdoi ni
mi go",sentiuum
fogoar der -
¬l henocent rodocor ação.Edet alf orçaf oir evesti
do,que,ao
final ,quandodi sse:" Nãoobst ant e,ouv i
steami nhasúpl icev oz",falava
com v ozf or teechei adeaut or idade.
Ent ão a por ta se abr i
u e um cer tof r
io penet rou porel a ant es que
alguém ent r asse.
-Vocêémai sdi fí
cildoquepensáv amos.
-Quem év ocê?-per gunt ouAbel l
ar doai ndacom f rio, bat endoosdent es.
-Vocênãopr ecisasaberquem sou,poi sseiquev ocêsabequeomeu
nomenãoéaquel equedi sseram queémeu.
-Cl ar oqueessenegóci odeNaat aliáséconv ersaf iada.
-Vocêpensaquecom oqueacont eceuaCedr oseFr azernosf ezmudar
dei déi asobr ev ocê?Ondev amoscol ocá- lopoucoi mpor t
asev ocêsabe
essaspal av ri¬nhasmági cas.Comi goel asnãof unci onam.Soudeuma
or dem super ior.
-Eu sei ,Sat anai l
.Eu seiquem v ocê é.Só não seio que v ocês
quer em comi go.Eunãov ouaj udarnunca.Pr efi
romor r er.
-Taí .É dessa ener gia que pr eci samos.A ener gi a de al guém que
pr eferemor r er.Queener gia!
-É, masseeumor rercont r
aasuacausa, dequeadi ant aráessaener gia?
-Dependedeondev ocêmor ra.Edependedecom quesent iment os.Você
podet ersi dooquequi ser .Masaener giaquedet ermi nat udoéaquel ada
últimahor a.Al iás,jáper demosmui tagent enaúl t
imahor a.Aquit udoest á
pr e¬par adopar aaúl timahor a.Vocêv er á.
Quandoacaboudef alar,apor taseabr iueCr yshaf oiat iradapar aol ado
dedent ro.
-Oqueel aest áf azendoaqui ?El anãot em nadacom i sso!
-Isso, eudeci do.Passem bem.
Edi zendoi stoser etir
ou,par aal ívioi mediatodeAbel l
ardoquequase
congel av a.
Osdoi sse ol haram e se abr açar am.Ent ão Cr ysha cont ou que f or
a
capt uradapel osguar dasi ndígenasdeCedr os.
-Cedr osésóaf achadadessaoper ação.Quem mandaéNaat ali
ás.
-Eusei .Agor aeusei quaset udo.
Ent ãocont ouaAbel lardot udooquedescobr i
raecomot ent araachar
IsaacPor topar aaj udá- l
aai nv est igar.Nãooencont rando,t ambém não
resi stir
aàansi e¬dadeer esolv er apr ocur arporSaudadeJost au.Abel lardo,
porseu t ur no,cont ou¬- l
he t udo o que acont ecer a desde que f or
a
col ocadonaquel el ugar .
-Eaí ndiamor ta?Oquef oi aqui lo?Comoel esf i
zer am v ocêf azeraqui l
o?
-Nãof i
znada.Fuipr esoquandoandav apel ocami nhodev olt
a.Foi
odoent edoNaat ali
ásquef ezaqui lo.Osout r
osassi stiram anest esiados.
Osí ndi osv i
raram zumbi s, reagi ndodoj ei t
oqueosencant osdet erminam.
EsseNaat al
iáséSat anai l.Eel eagi ucomoum v ampi rocom amoça.O
sêmener adel e.Osgr itoser am meusedaj ovem.Foi umacenahor rorosa.
Depoi smebat er am nacabeçaej áacor dei aqui.
Cr y
shaexpl icouoqueapr i
ncí piopensar aecomogr adual ment ef or a
caindoem si ,comof oraaj udadapel ot estament o,at équeencont raraa
frutadocedequeel ef alar a,aqueEnoquel heder anasuapr imei ra
viagem.Masdi ssequeJóci oePar dal aindanãot inham enxer gado.
QuandoAbel l
ar doouv i
uf alardot estament oedaf rutadoce,encheuos
olhosdel ágr i
mas.Ent ãoCr y shaper cebeuasaudadeenor mequeel e
sentiadeseusf i
lhosesedeucont adequeel esempr esent iriaasdor es
daper dadeAy al edesuaf amí l
iadaAnt igüidade.
-Escut e,Abel lardo,euseioquev ocêsent eporAy al.Nãopr eci
sase
preo¬cuparcomi go.Euseiquev ouamarv ocêpar aor est odav ida,
mesmoquev ocênãomet oquenuncamai s.E, sei stoacont ecer ,homem
nenhum j amai st ocarámeucor podepoi sdev ocê.
-Ent enda.Euamov ocê.Par tedemi nhacont radi çãoéest a.Est eéo
espi¬nhonami nhacar ne.Soucapazdeamarami nhaesposa,Ay al,ea
vocêcomosev ocêsf ossem umapessoasó.Àsv ezes,at éachoque,por
um mi lagrequenãoconsi goexpl icar,v ocêssãoamesmapessoa.Mas
i
st odev eserapenasumaf ant asiapsi cológicapar adi minui rami nha
culpa.
-Nãoent endo.Eununcaconsegui riaamarmai sni nguém al ém dev ocê.
Masnãov oubr i
garpori st o.
-Quer oquev ocêsai baquenãomesi ntobem com i sso.Gost ari
aquenão
fosseassi m, maséassi m queé.Tenhoquecont rolarmeucor ação.Al ém
disso,nest alut aqueenf rent o,nãopodehav ercont radi ção.Tenhoque
estarsem cul paoumedo.Pori sto,una- seami m naal maenoespí rito.
Juntos,napur ezadonossoamoref é,v amosv encer .Especi alment ese
conf essar mosquej ápassamospel aPor tadoSangue.
-Écl aroquej ápasseipel aPor tadoSangue!Épori st oqueest ouaqui .
Nãot enhomai smedo.Est ousegur a.Sómepr eocupocom Jóci oePar dal,
poisI saacPor tot em cabeçaf ortepar aessascoi sas.
-Vocêst odos,deal gum modo,j áv i
nham sendopr epar adosdesdeque
chegar am aqui .Elesospr ogr amar am,mant endo- osl iv r
esosuf i
cient e
paraquenãoper cebessem queest av am sendomani pul ados.Oqueel es
fi
zeram,eunãosei .Masv oudescobr ir.Também seiqueel esnãov ão
fi
carassi m par asempr e.
-Acho que essasdr ogasdel est êm mai sef eito psi col ógico do que
quími co.Você t em que possui rcer taspr edisposi çõespar a que el as
funcionem.Achoquequan¬domeuamorporv ocêf i
coumai sf ortedo
quemi nhasdúv idasaseur espeito, meusol hosseabr i
ram.
-Oamoracendeal uz, Cr y sha!
Naquel emoment o,Abel lar dopassouanar rarasexper iênci ascom os
doisNephi li
ms,Cedr oseFr azer ,eoar canjocaí do,Naat ali
ás,oant igo
Satanai l
.Ef aloudopl anodel her oubaraener giav italpar aum pr ojeto
demoní aco.
-Mascomo?Vocêest ragar i
aqual querpr ojeto del escom suaal ma.
Suaal maéi ncompat ível com adel es.
-Eusei .Masel edi sseque,seeuent regaraal macom r aivaeódi o,
osel ement osdemeusersecombi nar iam par af azerf unci onaramáqui na
deles.
-Entãoel esv ãov iolent arv ocêpar af az ê-lodesej ardarav idaporódi o?
-Eledi ssequeessav olunt ariedadef rent eàmor te, mot ivadapel oódi oem
minhaal ma, l
iber ariaj ust ament eaener giapsí qui cadequeel espr ecisam.
Porque,eunãosei .Aex plicaçãoqueel edeunãomeconv enceu.Me
pareceuv agademai s.
-Nãosei ,não.Achoqueel esest ãoescondendooj ogo.Achoquenãoé
sóisso.Nãopodeser .
Então Abel lardo abr açou Cr ysha e aqueceu- a em seus br aços.E al i
fi
caram em si lênci o.Suasment esf or am at éosl ugar esmai sel evados,e
delár eceber am al ent o.
-Chegouahor aesper adahámi lênios, meuspombi nhos!-di sseNaat ali
ás,
entrandochei odeí mpet opor taadent r o.Sóqueagor asuav ozpar ecia
sairdeum cano,chei odeecos,eseuhál i
tot i
nhaochei r
odef ossas
secular es.-Podem i rsai ndo.Temosmui tooquecami nhar !-compl etou.
Crysha e Abel lar do nada di sser am. Apenas se l evant aram e
demonst raram tot ali ndiferença ant eSat anai l,quef ezum si nal
com amão, indicando- lhesocami nho.
-Resi gnados?Quesur presa!Maseusei oquev ocêsest ãopensando. ..
-Edesdequandosaberoquenóspensamoséi mpor tant e?Pensament os
sãof or masmui topr i
mi tivasdeener gia.Eai mpr ev isibilidadedaal ma?
Comov ocêl idacom el a?
-Ah, ent ãoéaíqueest ãoassuasf i
chas?Nai mpr ev isibil
idadedaal ma?
-Não.Eunãoser iat ãot oloassi m.Mi nhasf ichasest ãoem out rol ugar .
-Eondeéest elugar ?
-Descul pe, sev ocênãosabe, t
eráqueesper arpar av er .
Satanai lgar gal hav aenquant o andav a,f azendo gel art odo o cami nho.
Cami ¬nhar am pel af lor est aat échegar em aum l ugarondehav iauma
grandeest rut urademadei racober tacom pal ha.Ant enasder ecepçãode
sat élite cer cav am a edi fi
cação. Dent ro,hav ia uns qui nze j ov ens
tr
abal hando em pesqui sadepr ogramação,eAbel l
ar do nem pr eci sou
i
ndagaroqueer aaqui l
o,poi sest avacl ar oquet ent av am cr i
aromai s
sof isticadodet odosospr ogr amasdehi pnosecol etiv aat rav ésdar ede.
Dal ii nduzi riam subl i
mi nar ment et odoopl anet a,oupel omenososque
nelef azi am di fer ençaequeàr edeest ivessem conect ados.
-Vamosandando, seussant inhosdopauoco!Temosquechegaraol ugar
dagr andev irada.Láv ocêsv erãooquepr epar amospar aof utur odest e
planet a.¬Eassi mf alando, osempur r
oupar adi ante.
Ent ãocami nhar am pel af l
or est aat échegar em aum l ugarquepar ecia
umagr andeest ufadeest rutur ademadei ra,mascober t
acom v idro.Nel e
vi
r am apar atos que mi stur av am mat erial genét ico com est rutura
elet rôni ca.Er aacr iaçãodabi omecâni caeapr oduçãodabi ociber nét i
ca
mai ssof isticada.Abel lar doeCr yshapensar am queosr esul tadosdaqui l
o
ser iam i nimagi náv eisnopl anet a.
Cami nhar am mai s um pouco e chegar am a um l ugar i menso,
ext remament eal t
o,ondehav i
asi naisdemi stériosr eligiosos.Er auma
espéci edePant eãoUni ver ¬sal .Em t odaav olt
ahav iaest átuasdedeuses
det odosospov os,osmai sr epresent a¬t ivos.Et odoser am gi gant es,
Nephi l
ims, queassombr aram ospov osdaAnt iguida¬deeporel eshav i
am
sidochamadosdedeusesousemi -
deuses.
Pendur adonum v ar aldebambus,dol adodi r
ei t
odessapr açadedeuses,
elesv i
ram ocor podaj ov em encont r
adamor taaol adodeAbel lardo.A
j
ov em í ndia est av a par tida ao mei o e asduaspar tesde seu cor po
bal ançav am com ot roncov ol tadopar abai xo,poi sacabeçaj aziai ner t
e
sobr eumamesadepedr a.Cr yshal embr ou- sedascar nesdef umadasque
vi
r anacasadeCedr os.Ocani bal i
smodosNephi li
ms,em suabuscade
vampi rescahumani dade, nãoar refeceracom opassardosmi lêni os.Ant e
essaconst at açãomacabr a,el asent iuoest ômagoseconv ulsio¬nare
vomi touabundant ement e.Sem di zerpal av ra,Abel lardopar ou, abr açou- ae
fi
couem si lênci oaoseul ado.
Naat aliás, oant i
goSat anai l,per cebeuquehav iaent reosdoi sum ní velde
cumpl i
ci dadeper i
gosa, masnadaf ezar espei to.Er acomoseat émesmo
Sat anai lsesur preendesseant easi mpl icidadeecor agem doamorquej á
apr endeuapr esci ndi rdepal av rasaf i
m dedi zert udo.
-Adi ant e,idiot as!-gr it
ouNaat al i
ás.El es, ent ão, segui r
am andandoporum
cami nhodemadei ra,umaespéci edepont equeat rav essav aaf lorest a,
poi saár eaer ai nundadaporum r io.Ol ugarser i
al i
ndo,nãof osseaquel e
ocami nhodamor te.Ent retant o,mesmonaquel ascondi ções,Abel lardo
nãosecont ev e, talv ezat épar apr ov ocarNaat aliás.
-Cry sha,euamoi gapós.Vej acomoaságuasi nundam af l
orestaecomo
a queda de mi l
hões de f olhas de cor es di ferent es t ransformar am a
super fíciedaságuasem um t apet emul t
icol orido.
-Comoéquev ocêconseguepensarni stonapr esençadessemonst ro?
-Mai ssão osqueest ão conosco,mi nhaquer i
daCr ysha,do queos
queest ãocom el es.
-Quel i
ndo!Quei nspi rador !Querpar arpar acant ar,Bobol l
ar do?
-E quem di sse que eu pr eci
so par arpar a cant ar ? Você,gr ande
Naat aliás, nãoconsegueouv i
rascançõesdemi nhaal ma?
-Abel l
ar do!Abel l
ar do!Vocêest áabusandodemi nhapaci ência!
-Eoquev ocêpoder iaf azeral ém denosmat ar?-i ndagouCr yshacom
af i
rmezadequem j ánãot emeamor te.
-Cr ysha,ouçai sto:Temeinãoosquepodem mat arocor po,masAquel e
quepodel ançaraal manoi nfer no!Di sseoNome.
-Vocêsv er ão,seuspal haços!
-Olhe, quandoeuchegarLá, oNomev ai per gunt ar: "
Qual éot euf ruto? ”Eu
possopar tir,por queseiqualéomeuf r
ut o.Masv ocêéopaidasement e
podr e!
-Seui di ota!Achaquemei mpr essionocom essashi stor i
nhasdecr i
ança?
-Cry sha, achoqueNaat aliásnãot em sensodehumor .Vocêsabeporquê?
-Não.Medi ga,meuamor !
-Équehumorv em dehúmus.Húmuséaqui l
oquef er ti
lizaochãodat err
a
-entãoAbel l
ardoexpl icouqueédehúmusquev êm out r aspal avras, como
umi dade,queéacar act er ísticadochãomol hadoef of o,em ger alpor
causadapr esençadehúmus.Et ambém apal av rahumi ldade,queéa
caract erísticadeum cor açãoquet em húmus, ousej a,queéf ér
tileacei t
a
asdádi vasdav i
da.Ent ãocont inuou:-Cr ysha, quer ida, Naat aliásnãosabe
oqueéi sto,nem l embr amai scomoer aserhúmus,úmi do,humi ldee
possui rhumor .Af i
nal,hámi l
êni osel eseendur eceu.Oumel hor ,como
disseoEt ernonol i
vrodeEnoque,f azmui tot empoqueocor açãodel e
mur chou.
-Quegr acinha!-di sseNaat aliáscom acar rancaf uzilant edeódi o.En¬t ão,
deuum empur rãonascost asdeAbel lardo, f
or çando- oacami nharadi ante.
Quandoat ravessar am opar aísoaquát icodoi gapó, chegar am àt erraseca.
Edal ifor am conduzi dosaum l ugarondehav iasi doconst ruídoum gr ande
galpão.Ent raram enel ev i
r am al t
ar eseof erendasdeani mai s,comi dase
frut
os.Cr yshat ev eí mpet odeper gunt aroqueer aaqui lo, masAbel lardoa
i
mpedi ucom ool har.Fo¬r am l evadosmai spar aoi nt erior.Pr ecisar am
descerumaescadadepedr acomoadeum cal abouço,andar am al gum
tempopordebai xodat er ra,at équecomeçar am asubi rout rasescadas,
quedav am par aum l ugarf ant ast i
cament emacabr o, quemai spar eci aum
templ o.Er aalto,t odocober todepal ha.Masbem nocent r
ohav iauma
clarabói a,porondeosr aiosdesol il
umi nav am oambi ente.
Ali,sobr eumagr andemesadepedr a, j
azi aalgoenorme, cobert
oporuma
mor talhapr etaest ampadacom um gr andesí mboloroxo.Osí mbol ot i
nha
a apar ência de uma cr uz torcida de cabeça par a bai xo,em cuj as
extremi dadeshav i
at ri
dent es.Doal topendi aumacor danegr aparaer guer
amor talhatãol ogof ossenecessár io.Cent enasdei mensasegr ossas
velasr oxasepr etasest av am acesasem v olt
adamesadepedr a.Dent ro
delaspodi am- sev err ostoshumanos,comosenoat odef ormat á-l
as
cabeçasdecapi t
adast ivessem si docui dadosaear ti
sticament ecol ocadas
naf ôrma,comodecor ação.Deumaf ont e,osanguej orravadabocade
um dr agãodepedr a.Osi ncensosquei madosal ichei r
av am aenxof r
ee
amôni a.Entãoouv i
u- seor etumbardeum gr andetambor .
Acor danegr asemov eueamor talhaf oisuspensal ent amente,sobas
bat i
¬dasdeout r
osi nstrument osdeper cussão.Dascabeçashumanasno
i
nt eri
ordasv elaspar eciav i
rosom decl amor esdesesper ados.Abel l
ardo
e Cr ysha ol havam em v oltaet inham a i mpressão v isualde que o
ambi ent e todo se r etorcia,or a em pr ofundi
dades côncav as,or a
projetandoosel ement os,comoset udonãopassassedeum cenár i
ode
águas.El esachar am queaquel aser am asúl t
imasimagensquet eriam da
Ter r
a.

OLadr
ãodeAl
masHumanas
Por
queeuestoubem certodeque...Nem anj
os,nem
pr
inci
pados..
.Nem poderes,nem qual
queroutra
cri
aturapoderásepar
ar-nosdoamordeDeus.
SãoPaulo,Oapóstolo,
aosromanos, 8:
38

-Meu Deus!Meu Deus!O que é i sso?-gr i


tou Cry sha em aturdida
perplexi¬dade.
-Não acr edi t
o!Elesest ão r
ecriando um Nephi l
i
m,um cl one,ou um
gi¬gante mesmo,r et
irado de mat eri
algenét i
co original-compl etou
Abellardo.
-Cl aro!Cl aro!-excl amou Sat anail
,para antes gar galharmai s uma
vezcom af r i
ezadoinfernoquandoof ogoquei madef rio.
-Eondev ocêsencont raram omat eri
alori
ginal
?
-Crysha, mi nhaqueri
dav agabunda,mat er
ialor
igi
nal éoquenãof alta.
NissooDi lúvionosajudou:semeoucor posnasgel eir
asmai sperenesda
Terra.
-Penseiquev ocêsf ossem mai ssut is.Nãohámai sclimanomundopar a
se acei tarum gi gant e.Um gi gante só v aichamarat enção par aa
monst r
uosi dadedev ocês.
-I nteli
gent e,ami go adv ersár io!Concor do com v ocê,em t ese.Mas
esseNephi l
im ser ádi ferent e.
-Diferent e,como?
-Mi nhaquer idav agabunda,v aimedi zerquenãogost oudesesent ar
nabocadov ulcão? !Masv amosl á!EsseNephi li
m ser ámal i
gnament e
bom,per igosa¬ment ei nof ensi vo e gi gant escament e char moso.Al ém
disso,f azt empo que est amospr epar ando a Ter r
a par aav olta dos
gigantes.
-Voltadosgi gant es? !Nãodar ácer t
o!
-Vocênãoper cebeuai nda,mi nhaquer idapombi nhai nsaci ável,como
em todasasár eassóosgi gant essãor espei tados?Ol hepar aomundo
dosnegóci os.Vej aoqueest áacont ecendo.Agor asóf al
taum gi gant e
paradarcar aàcul tur adosgi gant esquej áimpl antamos.Al iás,foi um dos
seusher óisquem di ssequeomun¬doi nteiroj aznomal i
gno.
-Vocêsnãot êm chance.Di ssonãot enhodúv i
das!
-Abel l
ar do!Escut ei sto!Est aéami nhahor aeami nhav ez.Est eéopoder
eahor adast rev as!-r ebat euNaat ali
ás,par aem segui dadarapi or
garga¬l hadaqueCr yshaeAbel lardoj áhav iam ouv idonest emundo.O
som desuav ozer acomosel egi õesdeout rosser esgar galhassem, cada
um aseupr ópr iomodo,masexpr essandor aivací nicaat ravésdamesma
gargant a.
AbellardoeCr yshanãoof erecer am r esistênci adenenhum t i
po,oque
deixav aNaat aliáscadav ezmai sest r
anho.
-Seusi di oti
nhas!Est ãopensandoqueal guém v irásalv á-
los?!
-Não!Nãopr eci samossersal vos-di sseAbel l
ar do.
-Ah, é?Nãopr eci sam?
-Porquepr eci sar íamos, sej áest amossal vos? !
-Nãoagüent omai souv iressedi scursi nhoi mbeci l
.Jáoouçof azmi l
ênios!
-Oqueest áf al t
andopar ael erev iver?-per gunt ouCr ysha.
- Al ma, mi nha quer ida sonsa. Uma al ma humano- nephi l
ímica.
OsNephi l
imsnãot êm al ma.Sócor poeespí ri
t o.Vamosdarael euma
al
ma.Obv i
a¬ment e,o l ado humano ser á em menorquant idade;do
contrário, vaiv ir
arBar akibeel ouVi racochas.
-Vocêsv ãocr i
arum zumbi .Vi daéal goqueest áal ém dev ocêedeseus
poder es.
-Oh,não,Bobol lar do!Já cr iamos mui tos zumbi s.Er ramos mui to.
Masagor at emosaf órmul acer ta.
-Porf alarem er r
ar ,oquef oiquev ocêsf i
zer am com Hi tl
er ?
-Or a, Cr y sha.Euer aquaset udonel e.Noi nício, eleer aquaseel emesmo.
Masdepoi s,sempr equeel edi zia" eu" ,er aeuquem di zia.Aquel esol hos
azuispr of undosegel adosf or am mi nhasdádi vasàquel ei diot a.Masel e
mi stur ou as coi sas.O i mbeci lse apai xonou e f i
cou quer endo f azer
demonst raçõesdepoder .Set i
v essesegui do o queeudi ziaem seu
espír i
to. ..Odesgr açadonãot inhaal ma, nósacomemos. ..Aessaal turao
mundo ser iaout ro.Masnão.Tev equeserpouco pr áti
co.Esseéo
probl emadepossui rhumanos.Àsv ezes, mesmoosmel hor es, querdi zer,
ospi or es, têm crisesdef altadeobj et i
v idadeeest ragam t udo.
-Porqueoódi odel econt raosj udeus?Nãof azsent i
do!
- Cr y sha,quer i
da v agabunda,boa per gunt a. Você se l embr a da
mat ançadoscananeusnosdi asdeJosué?Amai orpar t
edaquel espov os
eradenossosdescen¬dent es.Lembr a- sedequandoDav imat ouoúl t
imo
descendent edosgi gant esemandouf azerocensodonúmer odosf i
lhos
deI sr ael ,par asabor earanossader r
ot a?Lembr at ambém quef oidepoi s
distoquesedi zqueeu,querdi zer ,Sat anai l
,mel ev ant eicont raI srael ?
Poi sé,mi nhaquer i
da,aquel ascampanhasdeext ermí niocont r
anossos
descendent es ti
nham que t eruma r espost a à al tura.El es acabar am
conosco!Nósquaseacabamoscom el es.EHi t
lerer aonossoenv i
ado.
-Euapr endiadi scer nirosseussi naisnaquase- indiv i
dual idadehumana.
Hoj eeuseiquandov ocêouseusassecl asest ãodi zendo" eu"at rav ésde
humanos-pr ovocouAbel lardo.
-Sabe?Sabemesmo?
-Si m.At émesmoent real gunsdemeupov oeuv ejoosseussi naisde
unifor ¬mi zaçãoepadr onizaçãodeper sonal idades.
-Quebel eza!Ent ãov ocêj ádev et erv istomui todomeut r
abal ho,poi s
ador ousargent edoseupov o.Ecomov ivem f al andoem. ..Vocêssabem,
fi
camai sf áci
l
.Éót i
moseesconderat r
ásdesí mbol oseexpr essões
reli
giosas.Osi diot aspen¬sam quepor quef alam em. .
.El eest ál á.Ent ão,
euf icoem casa.
-Equal éoseumai orpr azerquandoosi nvade?
-Acabarcom o " eu"del es.Em al guns gr upos,conseguif azert odo
mundoper derai ndi v i
dual idade.E el esat éseor gul ham di sso.Fal am
todosdomesmomodo,com asmesmasent onações,esecompor tam
comor obôsdol í
der .Él indof azergent ev i
rarmáqui na.
-Eoquev ocêf azcom osl í
der esdel es?
-I nflo osque quer em sergr andes.São só v ent o.Ent ão f aço est es
l
íder esf icar em or gul hososporser em i mi tadosporseussegui dor es.São
unssol dadi nhos.Eol í
derpensaqueest ãoi mi tandoael e,sem saberque
elemesmonadamai séqueumamar ionet eem mi nhasmãos.Meumai or
prazeréf azeroshumanosmat ar em suasmar casdi stintivas,asqueEl e
deuacadaum.
-Masháv ár i
osout rossi nais!Hoj ev ocêsest ãonuspar ami m!
-Ah, é?Equai ssãoessessi nai s?
-É só ol harpar aHi tl
er !El eéum exager o,masaj udaaent ender .É
tãogr ot esco, queper mi t
eodi scer niment o.
-Entãof al e, Bobol l
ar do.Quer ov eroquant osabe.
-Pr i
mei roéaf altadehumor .Nuncav iram Hi tl
ergar galhar .Depoi sé
ocor açãof r i
o.Eledi ziaqueodel eer asempr egel ado.
-Comooi nf erno!Chamej ant ement egel adocomoosabi smosdoi nferno!
Oquemai s?-di sseNaat ali
ás, gargal hando.
-Você gar galha,mas não é al egria,é pr azerna mal dade!-di sse
Crysha, acr escent ando: -Oquemai s, Abel lardo?
-I mut abi l
idade!Quando no f im daguer ra,um aj udant edi sse-lheque
algumascoi saspoder i
am t ersi dodi f
er ent es,el er espondeu:" Vocênão
entende, eunãopossomudar ."Elenãoer ar ecuper ável,comonãosãoos
anjos.Em Hi tl
er,vê- set ambém umai mensaat r açãopel asdef or midades.
-Est ougost ando!El eador av agent edef eituosa.I ssodáaosNephi li
msa
certezadequesuaaber r
açãot ambém écompar til
hada.I nt eressant e,
Abellar do!¬excl amouoar canj ocaí do.
-Hi t
lert inhaumacol eçãoi mensadeauxi l
iaresal eijados,sur dos,caol hos
emancos, embor ael imi nassemui tosdef eituososnosf ornoscr emat órios.
OsNephi l
imspr eci sam v eraber raçõespar asesent i
rem mai snor mai s.
DaíHi tlert eraut orizadot ant osexper i
ment osgenét icos.
-Atéaqui ,mui t
oi nter essant e!
-É,mas t em t ambém as cer tezas absol utas.Hi tl
eras possuí a.Os
verda¬dei roshomensdef énãot i
nham cer tezasabsol utas, poisf ééuma
certeza dependen¬t e e humi l
de.Quem t em cer tezas absol utas me
assust a.Pori ssot ambém sãot ãopr áticos.Quem t em cer tezasabsol utas
nãoconsi der amai snadanem ni nguém.Mast em t ambém opr ivatioboni .
-Eoqueéi sso,Abel lardo?
-Pr ivação debondade,Cr ysha!Maso mai si mpor tant edet odosos
sinaisé a mani f
est ação.Mai s cedo ou mai st arde,a pr esença se
mani fest a!
-Comoassi m, Abel lar do?
-Ol he,Cr y sha.Eu j ál ium r elat of eito porum homem que pr ivava
diari
a¬ment edai ntimi dadedeHi tler.El edi ssequeHi tl
eracor douuma
noitegr itandoconv ulsivament e,t remendodemedoef azendoacama
todachacoal har.El ef icoubambonoquar to, olhandodesat i
nadoem v olta.
"Erael e!Er ael e!Eleest av aaqui !",diziaof egant e.Tinhaosl ábiosr oxos.O
suorescor ria-l
hepel or ost o.Der epent e,começouar ecitarnúmer os,
palavras estranhas,ent recortadas,t otalment e sem nexo.Ent ão,usou
palavrasconst ruídasdef or maest ranhaet otalmentenão- germânicas.
Depoisf i
cou qui eto,mov endo apenas os l ábios.Fi zeram- l
he uma
massagem eof e¬recer am- lheumabebi da.Ent ão,der epent e,expl
odiu:
"Aqui!Aqui!Nocant o!Quem est áaí ?"Elebat iaopéegr it
avacom aquel a
vozesgani çada.Most rar am- l
hequenadahav i
adeanor malnoquar toe
aospoucosel eseacal mou.
-Mui tobom!Pori stosomosapai xonadosem odi arv ocê.Odi amosv ocê
com pai xão!Vocênãoécomoosout ros,comoaquel esquesóv êem a
gentenosr i
tuai smacabr os.-Eacr escent ou:-Háal guém mai sem quem
vocêt enhav i
st oossi naisda" presença" ?
-Claro.Em mui t osout r os.Masháal guém queeuachoquenoúl t
imo
séculof oitambém umapobr ev í
timadev ocês.Nãoseinem seel et eve
consciênciadi sso.
-E quem é esse i lumi nado pel al uzdast revas?-i nqui
riu Naataliás
com ex tr
emoCi nismo.
-Vouapenasr eci t
arduaspoesi asdel equememar caram mui toquando
euer ajovem.Vocêquedescubr adequem est oufalando.
Então,Abel l
ardo r ecitou,most rando como sua ment et inha fi
cado
profunda¬ment ei mpr essi onada pel as mar cas dos anj os caí dos que
perceberanaquel eintelec¬t ual der enomemundi al.

Um deusr oubou- meomeut odo


nasmal di
çõesenosgol pesdasor t
e.
Todososmeusmundossedesv anecer am
sem esper ançader et
orno,
eami m nadamai srestaqueav i
ngança.
Euquer oconst ruirum trononasal turas,
oseunomeser áglacialegigantesco,
t
erápormur alhasot err
oreasuper sti
ção,
porcomandant eamai ssombr i
ador ,
alguém quesev ol
tepar aestet r
onocom um ol harsão,
desvia-
lo-á,pálidoemudocomoamor te,
caídonasgar r
asdeumamor tali
dadecegaear repiant
e.
Possaasuaf eli
cidadecav aroseut úmul o.

-Dápar asaberdequem éestapoesiadoinferno?-perguntouaAbellar


do.
-Queégent enossa,nãohádúvida.Éalguém em quem nósdi ssemos“eu"
atr
avésdele.Masesseaísabiaqueal gum denósoi nspir
ava.Pareceorei
deTiro.Masv ouj
álembr ar
.
-Quecoi sa!Pramimf icacadav ezmaiscl aroquev ocêeosseussão
muitopoder osos,masnãot ãopoderososquantosepensa.Vocênem se
l
embr adet odosedet udo!-f al
ouCrysha.
-Bestei
ra!Vocêachaquev oumel embrardet udo?Sóo. .
.Vocêsabe.
Quem sabedet udoet odos,poisEleosf ez
.Masseiosuf ici
ent
eparater
omundoem mi nhasmãos.Eusouasepul t
uradaTer r
a.Comoum de
vocêsjádisse:omundoj aznomal i
gno.
-Eunãot erminei.Ouçamai sesta-provocouAbellar
do.

Seexi st
equal quercoisacapazdedest ruir,
euent r
egar-me-eidealmaecor ação.
Liv
repar alev
aromundoàr uína.
Si
m, estemundoquesei nter
põeent remi m eoabi smo,
Eudespedaça-lo-eiem milbocados,
Àforçademal di
ções,
Euaper tar
eiem meusbr açosar eal
idadebr utal,
Nosmeusabr açoselemor r
erásem umapal avra
Eafundar-se-ánonada.
Li
quidado,sem existênci
a:
Si
m, av i
dapassar áaserexat ament eisto.

-Eagor a,Naatali
ás, vocêl embr a?-indagouCr ysha.
-Cl aroquesi m.El et inhaaal machei adei deais.Mascai unov azi
o.
Vocêssabem,euseiquesabem,queomel hordi aboéaquel equenão
existepar aoshuma¬nos.Eessebar budocai unessa.El enãocr iaem
nada,mas er ai rr
emedi avelment er eli
gioso.Por i sso,negando as
existênciasespi rit
uaisedi zendoque. .
.Vocêssa¬bem Quem nãoexi ste,
fi
couf ácilentr
arnel e.Noi níci
o,el epensav aqueer ainspiração.Depoi s,
nem nosdi scerniamai s.Aíf i
camosàv ontade.
-É, maseuseiquehouv eum t emponav idadele,especi al
ment eper toda
mor te,queel epar ecet ertidoal gumaconsci ênciada" presença"dev ocês.
Um bi ó¬gr af
oat édi zqueel efoiflagr
adocom v elasacesaseumaf i
tana
cabeçaf azendoum r i
tualmacabr o-disseAbel lardocomoquem puxav a
damemór iaantigasr ecor dações.
-Vocêest ábem i nformado.Quaseni nguém sabedi sso.Amai oriadas
pessoassól êast eor i
aseconômi casesoci aisdele...Com asquai seusei
quev ocê,Bobol lardo,j ásimpat i
zoubast ante..
.Masnãopesqui sacomo
elev iveuemor reu.Nóst rouxemosoi nf
ernopar adent rodacasadel e-
fal
ouNaat al
iáscom um ardequem r ecordademodopr azerosoomal
quehav iainf
ilt
radonaquel epobr eserhumano.
-Também seiqueduasdasf il
hasdel esesui cidaram com seusmar idos.
Umadel as,Laura,casadacom Laf ergue,tevequeent errartrêsf i
lhos.E
Eleonort ambém sesui ci dou,det ant odesesper o.Sobar esponsabi li
dade
dele, trêscr i
ançasmor rer am dedesnut ri
ção.Quandosuamãemor reu,ele
disseaseuami goEngel squeer amel horel amor rerdoqueel e,equesó
i
riaaTr everospegaraher ança.E,nof i
m det udo,aindadi sseaoami go:
"Oh!Comoav idaév ãev azia,esimul tanea¬ment e, t
ãoapet ecív el”!
-Abel lardo!Dequem v ocêest áfalando?
-DeCar l
,mi nhaquer i
dabast arda!Def at o,essaspoesi asnãosãodel e,
sãonossas,di go,mi nhasedaquel esquesódi zem " eu"em mi m.Mas
chegadef i
losofiabar ata.Al iás,Abel lardo,di zendoessascoi sas,v ocêv ai
perderor espei t
odai nt el ectual
idade-f alouNaat al
iás,dandoumagl acial
ehor ri
pi l
antegar gal
hada,par aem segui daandaràv olt
aedi zer :-Chega!
Vamoscomeçar !
-Tenhosóumaper gunt a:ondeéodeser todeDudael ,ondeAz azyelfoi
preso?
-Or a, Abellardo!Deondev em opet r
ól eodomundo?Quandoel ef orsol to,
entãoaTer rav ai tr
emer !Porf al
arni sso, v ocêj áv isi
touoI r aque?
-Porquê?Odeser t
odeDudael élá?
-Eunãodi ssenada!Agor achega.Nuncaper di tantotempocom um i diota
em t oda a mi nha exi st ência.E ol ha quenão sou cr iança!Eu,como
adv ersá¬r i
o, nasci mai sdedezmi l anosat rás!
-Enãohánadanessemundoqueeunãosai bademai s!Éassi m?¬-
Prov ocouAbel lardo!
-Não!Esseaísót i
nhasede.Er aumaal mar ara.Infeli
zment eescapou.
-¬Eaodi zeristo, fi
couv er melhodecól era: -Vai chegarahor aem quenão
vamosmai sper derni nguém.Quandoessedi achegar ,mi nhav ozt eráo
som debi lhõesdeser es,homenseanj os,sópodendodi zer" eu"at ravés
demi m.Esseéodi adauni f
icaçãodet odasascoi sas.Nessedi aeuser ei
ogr andeEu!-Edeseusol hossaí am l uzesdet onsi ndescr iti
velment e
macabr os.

AsLí
nguasdeMi
stér
io
Aindaqueeufaleasl í
nguasdoshomensedos
anj
os,
senãoti
veramor,sereicomoobr onzeque
soaoucomoocí mbaloquereti
ne.
Paulo,oapóstol
o,ICorí
nti
os13:
1b

Naatal
i
ásbateupal
maseumapor t
aautomát
icaseabri
u.Porel
aent
rou
um cort
ejodeí
ndi
osdeapar
ênci
aextr
emamentepr
imit
iva.El
est
omar
am
Abel lardoeCr y shaeosal gemar am com pul seirasl argas,cl arament e
par tedeum apar el hodeconexãoent reel eseoNephi l
im ador meci doa
sua f rente sobr e a mesa de pedr a de mai s de ci nco met ros de
compr iment o.Fi zer am amesmacoi sacom seust or nozel os.Ent ão,os
fixaram em umacer cademat erialfeitodesuper condut or esdeener gia,
quehav iasi dobai xadadot et oef aziaumaci rcunf erênciaem v ol tado
gigant e.
Mai spor tasseabr i
r am eporel asent r
aram Cedr os,Fr azer,Par dal
e Jóci o,mar chando com gr ande pose.Os ol hos de Jóci o e Par dal
est avam v i
dr adosev azi os.
-OqueJóci oePar dal estãof azendoaqui ?-i ndagouAbel l
ar do.
-Elesconcor dar am em par ticipar ,despr ezi velment equer idoAbel lardo.
-Ent ão, Cedr os, hav er ámai shumanosdoqueal i
ení genasaqui .
-Vocêéquepensa,Cr yshav ulcãozi nho!Nóssomosmai sf ortesdo
quev ocês.O pêndul oest ádonossol ado.Osnossosami gosJóci oe
Par dalest ão aquiporcont a pr ópria,de l ivre-ar bítri
o,e i sso f az a
par ti
cipação del essersubv ersi va,rev ol u¬ci onár i
a et raidor a,quesão
element osf antást icos.Separ adosnão v alem mui to,masuni dossão
i
mpor t
ant í
ssi mospar anós-af i
rmouFr azer ,respondendoporCedr os.
-Jóci oePar dal,v ocêsquer em seent regaraessesv ampi rosdeal mas?-
Indagou Abel lardo,ol hando t ernament e dent ro dos ol hos dos doi s
rapazes.
-Sim, queremos!-f al ar am el esem uní ssono.
-Est ouv endool ivre- ar bí
tri
o!Agor aeuseipor quev ocêst êm quedr ogar
aspessoas!Épor quev ocêsnãoconseguem l idarcom ol i
v r
e-arbí t
rio.
Ser escomov ocêssóconhecem seuspr ópr ioscapr ichos!
-Nãoi mpor ta.Oquenãoé,nãoé.I stoénadaenadaé!-excl amar am os
cinco:ost rêsal iení genaseosdoi srapazes.Eui v aram j unt oscomose
suasv ozesf ossem uma.
-Mascom oqueeueoAbel lar doent r
amosnessasal adapsi coinfer nal?-
IndagouCr yshacom v ozt rêmul a, especi al ment eporv erosol hosdeseus
doi sami gosv idr adosepi nt adosem t onsdet rev as,poi ssuaspupi las
par eciam nãot ermai spar aondesedi l
at ar .
-Vocêent rani ssocom suai nt uiçãocor ajosa.Vocêépsi qui cament et ão
fortequenossaspoçõesaaf etar am pouco.Edepoi sdaspr imei r
asdoses,
vocêf oif i
candocadav ezmai sr esistent e.At équeacor dou.I stoébom.
Essaaut oconsci ênci aéf ant ást i
caepr ecisamosdel a.Só queser áa
aut oconsci ência de sua pr ópr i
a mal da¬de - r espondeu Cedr os,
gar galhandoper ver sament e.
-Mas. .
.EAbel lar do?Tudoqueel eé,écont rav ocês.Porqueel e?-
i
nda¬gouCr ysha.
-El eest áaquiporsuaspi edosasambi güidades.At éseusi nimi goso
odei am com admi ração.El eaf et asempr e,mesmoquandoaspessoas
pensam quenãof oram t ocadasporel e.
-Edaí ?Quemal efí
ci ohav erácom apr esençadel e?
-Cr y sha,suapot ranca,essasv i
rtudes,somadasàsnossasmal dades,
farãodesseNephi lim um seri rresi stível.Especi al ment equandof alar.E
elev ait erquef alarmui to,poi sset or nar ánãoapenasomai orhomem do
planet a, comot ambém omel hor .
-Ent ãooAbel lardoeeuent ramospar amascar arasuamal dade?
-Clar o,suai mbeci l
!Éi mpor t
ant equeomausej av ist ocomomui tobom;
queaaber raçãoqueel eser ásej av i
st acomosuper capaci tação; queasua
mal dadesej av i
stacomoaçãoenér gica; esuai nsaci edade, comov ontade
dev iver ;equeospecadosdel esej am v i
stoscomoexpr essãodesua
humani dade;e os at os de v iolênci a del e sej
am v i
stos como gest os
l
iber tários; quesuacapaci dademaqui av élicasejav istacomosabedor i
a;e
quesuament i
rasej aent endidacomo ação est ratégica.En¬f im,com
Abel lardo,v ocêenós,acompl exidadedaal maquedaír esul t
aráser á
mui todi ferente.
"Compl et ando,meni nos. ..Ser ácomodaraum Nephi li
m amal dadede
Hitlerocul tasobabel ezadeGandhi .Jái magi naram?-i nterpel ouCedr ose
cont inuou:¬Al ém di sso,ai ndaháoAr mazém deTodososSonhos,que
tantopr eocupaoBobol lardo.Sabeporquê?Por quel áv i
ramossonhose
mi t
os.
-Masem queoAr mazém deTodososSonhosent r
ani sso?-i ndagou
Cryshanãocomoquem nãosoubesse,mascomoal guém quequer i
a
apenasouv i
rumar espost a.Aessaal t
ur a,elaj áper ceber aqueAbel l
ardo
conv ersav aapenaspar aganhart empo.E,comot ambém j áhav i
anot ado
queel eser am vaidosos, deci diupr ov ocá- los.
-At é ni sso os humanos nos aj udar am.Val orizar am mai s Fr eud do
queJung.EFr euddi scer niuoscompl exosdager açãodeCai m eda
cultur asubseqüen¬t e,pr omov i
daporGenuneosf il
hosdeSet e,que
descer am doMont eSant o- ¬disseNaat aliás. .
-Nãoent endi!-excl amouCr ysha, fazendo- sedei gnor antenoassumo.
-Fr euddeumui t
aênf aseàscoi sasquenascem daexper iênciasexual
entreos humanos.Mas Jung nos per cebeu mai s de per to.Vi u que
éramososgi gant esdaAnt igüidadeequenost ornár amososher óisda
compl exi dadepsí qui cadoshuma¬nos.Também per cebeuquef omosnós,
digo,meuspai s,osVi gilantes,que der am ao desej o sexuala f orça
gigant escaqueel eganhou.Pori st oéquenosencont r oucom t anta
prof undi dadenospor õesdoi nconsci ent e.
-Vocêest ádi zendoqueFr euddesenv ol veuumaci ênci adaal maapar t
ir
doshumanosequeJungf ezamesmacoi saapar tirdaexper iênciados
anjoscom oshuma¬nos?Éi sso?
-Or a,di toassi m,Bobol lar do,soacomoumasi mpl ifi
caçãomi l
enar .Mas
po¬der -se- iadi zerquesi m!
-Jungdi sseque“ osdeusesv iraram nossasdoenças" .Masésói ssoque
vocêt em adi zer ,Satanai l
?
-Semeper mi te,Gr andeDesencami nhador ,dei xe-mer esponderaesse
i
diot acom nomedepr ofessordef i
losof i
amedi ev al.-Naat aliásconsent iu
eCedr ospr osse¬gui u:-Jungv i
uquenósaument amosmui toacamada
dossonhos,oscanai sondef azemosnossasbacanai s,ol ugarondeo
i
nconsci ent edet odososi diot asseconect am.Ésóol haraAl emanhade
Hitl
er .Est av am t odospl ugados, sonhandoosmesmossonhosebebendo
omesmov eneno.PenaqueHi tlert enhanosdesapont adonof inal.
-Sóquedessav eznãohav er áer ro.Essenegóci odepossui rocor podos
huma¬nosnãodámui tocer to.Àsv ezes,aconsci ênci adel esv olta,enós
temosquesai r¬compl et ouFr azer .Houv esilêncio!
Asegui rouv i
u- seum f alarsi mpl es,quedet ãosuav esef aziaper ceber
comool ev emur múr iodeum f i
letedeágua.
Eraumal ínguadeanj os.AmesmaqueAbel lardof alav aquando,ent re
ami gosí nt i
mos,f aziasuaspr eces.Er aumaf or madef al arquenãoé
aprendi da, masbr otadent r
odoser , sem expl i
cação, acont ecendoapenas
quandooespí ritohumanof aladesi ,sem osent rav esdar azão.Éoi dioma
doi nconsci ent e.Éav ozdav erdadequenãopr eci saserr aci onal izada.No
grupo de Abel l
ardo,pr at i
cament e só aquel es que quase não t i
nham
estudopodi am f alaraquel alíngua, poi sestav am mai sl ivresdasv aidades
dar azão.
Quando Abel l
ar do er a cr i
ança,at é diziam que Sat anai lnão gost ava
daquel al í
ngua por que não a ent endia.Abel l
ar do,ent ret ant o,sempr e
pensar adi ferent e.Achav aqueel enãogost av adel aj ust ament epor quea
entendi amui tobem eseusi gni fi
cadoper turbav aoqueant esnel ef oraum
coração.E se com el a o Nome f osse bendi t
o,t ai s decl arações
penet rav am as consci ênci as espi ri
tuais em r ebel ião, f azen¬do- as
anteci paro di a em que t odos os ser es uni ver sais,mesmo os mai s
antagôni cos, secur var ãoant eoNome.Ent ãof alounaquel al íngua:
-Elimi soul overnaspeaset useudr appr esem Mocoutmaj ai sv rahaeet u
monecenv ei r
e!
E r epet iu como se f alasse uma al garav i
a est át ica. Ni nguém
ousav ai nter rompê- l
o.Ent ão, umabr isalevesussur roual i.
-Como é que est áv entando aquise não há por tas aber tas? -
i
ndagouCedr os, olhandopar aNaat aliás.
-Vocêsel embr adoDeusdeEl ias?Lembr a-sedoDeusquef alanum ci cio
suav e?Par aEl enãohápor tasf echadas.El eabr eeni nguém f echa.Fecha
e ni nguém abr e-pr ov ocouAbel l
ar do.
-Aqui não!Aqui não!-excl amouCedr oscom um cer toardepav or.
A segui rospássar osdaf l
orestacomeçar am acant ar,todosj unt os.
Um bem- te-v
i t
enoral i,um ui rapur uacol á,um r ouxinol adiantee, com el es,
mi l
har esdeout rasav es.Em al gunsmi nut ost odasasav esdaf lorest a
cant av am.E os sons f or am se t ornado t ão uní ssonos e f ortes que
penet rar am int ensament enaquel elugar .Oespet áculoer aindescr it
ível.
Ent ãoosout rosani mai sseuni ram aocl amordasav es.Osi nsetos,em
suasmi lharesdeexpr essõesdev ida,cr i
ar am um som ensur decedor .
Depoi souv ir
am- ¬ser ugidos,r oncos,ui v osegr unhidos,or arai vosos,or a
apenasexpr essi vosdanat urezaeespéci edecadaani mal .Seussons
enchi am asmat aseecoav am poder osament eondeel esest av am.
Dosmui tosr ios,i gar apés,char cosechav ascai squer odeav am ol ugar,
sa¬pos,r ãs,jacar és,cobr ase at é ospei xes,cada um a seu modo,
faziam- seouv irdeal gumaf orma:osom deasaser abosecoav am sobr e
asuper fíciedaságuas.Et antosel eser am queseussonsset ornar am
altí
ssi mos.
Eram mi lhares,mi l
hõesdesonsdev i
daem r evoltacont r
aaaçãode
Sat anai leseusauxi liares,quemai sumav ezdesej avam mat erial
izarna
Ter raasí ndromedosser esper feit
os.I nebr i
adoscom suapr ópr iabel eza
oudeout ros,abandonar am suav ocaçãoemi nistério,par ager arnest e
planet aal goquenãoer adessemundo, e, porassi m dizer,nãof aziapar te
denenhum mundoqueoCr iadorhouv essef eito.
OsNephi li
mser am um subpr odut odacr i
ação, poisosser esqueoCr iador
trouxer aàexi stênci aconsci enteer am anj osehomens.Masel esse
hav iam uni donaAnt igüidadepar apraticaropr i
mei roemai sr adical at ode
reengenhar iadav ida,que,naquel ecaso,er aar eengenhar iadegenes,
psiqueseespí rit
os, f
or man¬doum serquenãoper tencianem aocéunem
àTer ra-osi nfelizesNephi li
ms.
Af lor est av ir
ouumacat edr alet odasaspoesi asegor jeiosdanat urezase
mi stur av am num úni cocânt ico.Masel at ambém gemi arevoltada.Ent ão
Abel lar dol embr ou- sedeum sal moant iqüíssi moeor ecit
oucom pai x ão
peloCr iador ,naf ri
apr esençadeSat anail eseuscúmpl ices:

Ouve-
seav ozdoSenhorsobreaságuas;
Trovej
aoDeusdaGl óri
a;
OSenhorestásobreasmuitaságuas.
AvozdoSenhorépoderosaecheiademaj est
ade.
Av ozdoSenhorquebr
aoscedr os;
Si
m,oSenhordespedaçaoscedrosdoLíbano.
Av ozdoSenhordespedechamasdef ogo.
Av ozdoSenhorf aztremerodeser to;
AvozdoSenhorfaztremerodeser t
odeCades.
Av
ozdoSenhorfazdarcri
aàscor çasedesnudaosbosques;
EnoSeut emplotudodi zGlóri
a.
OSenhorpresideosdi lúv
ios;
ComoRei presidir
ápar asempr e.
OSenhordáf orçaaoSeupov o,
OSenhorabençoacom pazoSeupov o.

Quandot ermi noudepr oclamarol ouv oraoReidoUni verso,gr itouem


exultação,uni ndo seu pr ópr io br ado aosgemi dos da cr i
ação.Ent ão,
poder osost r
ov õescomeçar am ar et umbar .Rel âmpagoscaí am est alando.
Um v ent opoder o¬sosopr ou.Asv elasseapagar am.
Ossonsdosgi gant esv eget aisdaf lorestacomeçar am asef azerouv i
r.
Eram osmesmosgemi dosdasár v oresdepor t
enephi l
ími cosobr eas
quaisCr ysha,Jóci o,Par daleI saacPor tohav i
am conv ersadonumanoi t
e
detrev as, dur ant eat empest adequeosassol araàsmar gensdor ioUr ubu.
-Deusnãot em nadacont ragi gant es.Vej aascoi sasgi gant escasqueEl e
cri
ou.Essasár v oressãogi gant esdasf lorest as.MasEl eascol ocouaqui ,
eel ascont inuar am pl ant adasnosseusl ugar es,não t ransgr edindo o
mandament o do Cr i
ador.O mesmo não acont eceu com Sat anai l,os
Vigi
lant eseosNephi li
ms.Pori stoser ãojulgados-f alouAbel lar
do.
Osgemi dosdasár vorescont inuar am àmedi daquel utav am nãoumas
con¬t raasout ras,mascont raomal queal isepr etendi apr ati
car.
-EuchamoaTi ,ÓEt erno,et eussant osanj ospar at est emunharest eat o
desupr emar ebel ião.EaTimeof er eço, ent regomi nhaal mapar aquepor
elaoi nt entodeSat anailsej aani qui lado,par aqueoserquesepr et ende
i
nfil
trarnest ei nfelizNephi l
im possal ouv araTi ,meuCr i
ador,eassi m
possasel i
ber tardesi mesmo!
Quando Abel l
ar do assi m br adou, o l ugar t remeu! Ouv indo i sto,
Naatal i
ás, queéSat anail
,gr i
touchei odeódi oi mor t
al:
-Chegouahor a!Nem mai sum moment o.Já!Nossav i
ngançacont rao
GrandeSádi coser eali
zaránest ei nst ante!-Eapósassi mf alar,ouv i
u- seo
som t erríveldobat erdemi lharesdeasase, com elas, uivosi ndescr it
ív eis,
comoset odososmor cegosdomundoi nvisívelaliv oassem em agi tação
i
nfernal .
Então, todososdemai spassar am osbr acelet eset or nozel eirasqueer am
também sensor esesel i
gar am aocí rculodesuper condução.Aol adoda
fri
amãoesquer dadeSat anai l
,est av aocont rolepar ai niciaraoper ação.E
ele,sem hesi t
a¬ção,aper touobot ãodaquel amáqui nadet ranspor t
ar
almas.
Primei rohouv eum gr andet rov ãoar tifi
cial.Depoi sol ugarseencheude
fumaçaedeum hor rí
velodor ,quenem Abel lar doconsegui adi scer ni
ro
queer a.Er acomoseel est i
vessem consegui dof azerum " perfume"com
essênci asdepo¬dr i
dão.A segui rt udo começou a t r
emer .Luzesde
i
ncont áv eiscor espi scav am aumav eloci dadenuncaporel esv ist a.Uma
músi cadeest il
ov ikingcomeçouat ocardef or mapesada, soleneegr ave.
Naat aliás, Cedr oseFr azerpassar am, ent ão, af alarnumal í
nguaest ranha,
masqueem simesmacar regav aopesodosmi stériosdoi nferno.Er am
as chama¬das coi sas pr ofundas de Sat anás,como di z o Li vro da
Rev elação.Foinesse pont o que Abel l
ar do começou a sent i
r um
descol ament o dent ro del e.Er a como se sua al ma est ivesse sendo
congel adaer emov i
danomai sdi aból icodet odosost r
ans¬pl antes.Ent ão,
grit
os:
-Nósv amosj unt os, mano!Sev ocêf or ,euv ou!
-Meusf i
lhossel embr arãodemi m comocor ajoso,mesmoqueeuv á
proi nfer no!
-EueoVi tóri
a-Régi a,essegor dobom,est amosagar radosnof er r
inho.É
aqui queof ogopassa, né?Ent ãonósv amosj unt ocom v ocês.Temosque
aprov ei ¬tarqueosseuf il
hinseamar rar am nonegóci oenum v ãosai r.É
agor aqueeuv ouv erquem équemandaaqui .ÉoNome, né?
Nãodav apar av erquem er a, masapr imei rav ozeoj ei t
odef alarer am de
IsaacPor to.
-Isaac?Régi o?Sãov ocês?-i ndagouCr yshaesper ançosament e.
-Clar o!Osseuf i
lhi nv ãot erquenosagüent art ambém.AnóseÀquel eque
fazobi choest rebuchar .Ecom El enóssomosmai oria!
-É aquel e cabocl oi mbeci le o gor do t rai dor !-gr it
ou Cedr os com
vozaf et adament ef emi nina.
-Vocênuncameenganou,Cedr os!Agor amost rouquenum éCedr os,
éPr eci osa!
-Par e!Par e!Assi mf arãomai oria!-gr itouFr azer .
-Éi rrev ersível
!-r espondeuNaat aliás.
-Ai!Ai !Meupai !Ai !-clamou, cov ardeeaf et adament e,Cedr os.
-Sóf altav asermosder rotadosporum cabocl oi di otaeum gor dof rouxo.
Émui tahumi l
hação!-di sseFr azerchei odeódi o.
-Iche!Essest rêsf edem mai sdoquet udoqueépodr e!
Dos ol hos dos t rês al ienígenas começou a apar ecerl uz de f ogo,à
semel hanadasl uzesqueAbel l
ar dov iraant esnosol hosdosNephi lims.
Entãoel ebradouem al t
av oz:
-Riopemeui cameat usenpr ecasonr apaem edmor e.Ledeedenocar e.
Eusdaper oem br eco.
Quandoseubr adoacaboudeecoar ,houv eumagr andeexpl osão.Ent ão,
Naat aliás,Cedr oseFr azercomeçar am agr unhi r
,ar angerosdent esea
gritarem desesper o.MasAbel l
ardocl amoucom t odaasuaf orça:
-Emanuel !Emanuel !Emanuel !
-El eest áaqui !El eest áaqui !Vei oant esdahor apar anosat orment ar
¬gr itouCedr os.
Abel lardoent ãof alouumaout raf rase:
-Sam asovt urooseuqi eiersgmi ni gosr agoat esf osr eli
doscinacoanasu
zruceposedouj sopaci ndospr ifout riunr eboscenuv erapapesr em.
Eraumal ínguaqueosdemai snãoent endi am com ament e.Masat rinca
mal ignacompr eendi amui tobem.Er aoi di omaor i
ginal.AlínguadoÉden.
Ocódi godospr i
mei r
ossegr edosedaspr imei r asr evelaçõesqueoNome
fi
zer aaoshumanos.
Der epent e,t odosel es,i nclusi vePar daleJóci o,t i
veram suasal mas
aber tas par a ent endere começar am a r epet iras mesmas pal av ras,
naquel amesmal íngua, comoj áof azi am Abel lardo, Crysha, I
saaceRégi o.
Eosom desuasv ozesf oif i
candocadav ezmai sfor t
eeat emper aturado
l
ugarcadav ezmai squent equeof ogoemai sgel adaqueogel o.
Gritos,ui vosegr unhidosal uci nant escomeçar am aserouv idos!Ent ão,
ouv iu-seum cl amorpr ofundo,desesper ado,per didodedor ,car r
egadode
i
nf elici¬dade:
-Ei squeaquiest ou!Lev a-mepar aTi !Tem pi edadedemi nhaet erna
agoni a!Sal va-medamal dadedemeuspai s!
Eraocl amordoNephi l
im dei tadosobr eamesadepedr a,que,apósdi zer
i
sto,t remeut odo,at alpont oqueasamar rasqueopr endiam àmesase
par ti
ram.El epôs- sedepé,er gueuosbr açosaoscéuseent ãot ombou
pesadament e,par al ogo em segui da mor rer.Quando i sto acont eceu,
houv eum gr andeest ampi do.Ent ãocai uum r aiodocéusobr eamesade
pedr a, quesequebr oudeext remi dadeaext remi dade, abri
ndo- seaomei o.
Osgr itoscessar am.Masoambi ent eest av achei odenebl ina.Houv e
si
lênci oporcer cadeum mi nut o.

DeVol
taàConsci
ênci
a

Tendo-
setornadot
ãosuperioraosanj
os,quant
o
herdoumaisexcel
enteNomedoqueel es.
Hebreus1:
4

Par
dal
,Jóci
o,Cr
yshaeRégi
oest
avam desacor
dados.Por
ém Abel
l
ardoe
IsaacPor tonãoper der am ossent idosev i
ram t udooqueacont eceu.
Dev agar ,entre¬tanto,osdemai sf or am desper tando.E,aorecuper arem a
l
uci dez, vir
am queascadei as,asamar r
aseletrônicasqueospr endiam ao
apar elho de t ransferência de almas,hav i
am si do quebradas e t odos
est av am l i
vres.
Nosl ugar esondeest avam Naat aliás,Fr azereCedr oshaviaapenaspó.
Eraal goquenem deci nzaspoder iaserchamado.Er acomoseosbar r
os
origi naisdacomposi çãodoscor poshumanosqueel eshaviam roubado
tiv
essem si dof ragment ados,r
et ornandoàsuaconst it
uiçãoprimiti
va.
Olhar am par aci maev i
ram umal uzdensament ebrancaentrando,poi so
telhadohav iasi doremov i
do.Eal uzer amai sf ortedoqueosolem sua
mai ori ntensidade.
Ent ão apar eceu Mi guel,o ar canj o,acompanhado poranj os que se
assemel hav am ar elâmpagosazui s,lil
ases,dour adosev i
oleta,embor a
tiv
essem aapar ên¬ci adehomens.Oar canjodisse:

"Nãoseachar ánaTer r
aol ugardoper ver
so.EdaTer raseráapagadaa
memór ia dos Vigi
lantes e dos Nephi li
ms.Mas ai nda haverá outr
as
batal
has.Odi adav i
tóriaseapr oxi
¬ma.Essedi acami nhaparaof im,e
não hácr iat
uraqueo possai mpedirdechegar .Nessedi a,Eleserá
exalt
adoaosol hosdet odos.E,quandoEl evi
er,t
odoj oel
hosedobr aráe
todalínguaconfessaráoNome.Et odasascr i
atur
asdoUni ver
soLhe
bendir
ãoaGl óri
a!”

QuandoMi guelterminoudef al
ar ,
restavaapenasapál i
dacl ari
dadedosol .
Anebl inasedissipara.Eelesv iram osolhosunsdosout ros.
-Nossa!Osseuf il
hinsv i
rar
am pó.
-Elesnãoagüent am um sopr odeSuaboca.Daquel equef alouet udo
veioa existi
r-r espondeu Abel l
ardo,logo dando um f or t
e abraço no
cabocl oqueviraraseui r
mão.
Nol ugarondecaí r
aoNephi l
im,t odavi
a,nãohav i
apó,masumal arga
poçad' água.Abellardoolhouaquel elí
quidoel embr ou-
sedesimesmo, na
Antiguida¬de,edecomol á,paraosNephi l
ims,eleeraapenasumaf orma
deágua.Epensouqueaqui ,sendoav i
agem f ei
taaoi nver so,osgi gantes
talvez se decompusessem como água.Mas f oiapenas uma r ápida
refl
exão.
Abel l
ardoentãor ecitouot extonoqualopr ofetaEzequielexpr essouseu
discernimento sobr e a pr esença de Sat anail
,dos Vi gilant
es e dos
Nephi li
ms,quan¬do,cer cadedoi smi lesei scentosanosant es,hav i
am
tomadopossedai ndivi
dua¬lidadedor eideTi ro,aquel emesmoque
Orígeneshav i
aper cebidocomoumasedut orapersonif
icaçãodomau.
Assi
m di
zoSenhorDeus:

Tuésosi netedaper fei


ção,chei odesabedor iaef ormosur a.Est avasno
Éden, j
ardim deDeus; det odasaspedr aspr eciosast ecobr ias; deour ose
tef i
zeram osengast eseosor nament os;nodi aem quef ost ecr i
ado
foram elespr eparados.
Tuer asquer ubim daguar da,ungi do,et eest abeleci;per maneci asno
Mont eSant odeDeus, nobr ilhodaspedr asandav as.
Perfei
toer asnost euscami nhosdesdeodi aem quef ost ecr iado,atéque
seachoui niqüi
dadeem t i.
Ot eui nter i
orseencheudev iolência,epecast e;pel oquet el ançarei
profanadof or
adomont edeDeuset ef arei perecer,óquer ubim daguar da,
em mei oaobr i
lhodaspedr as.
Elevou-seot eucor açãoporcausadat uaf or
mosur a,cor rompest eat ua
sabedor i
aporcausadot eur esplendor ;lancei-
t eport erra,di ant edosr ei
s
tepus, paraquet econ¬t empl em.
Pela mul tidão das t uas i niqüidades,pel ai njust i
ça do t eu comér cio,
profanastesossant uár i
os;eu,poi s,fi
zsai rdomei odet ium f ogo,quet e
consumi uet ereduziaci nzassobr eat erraaosol hosdet odososquet e
contempl am.

Então, Abell
ar doconcl ui
u:
- Eles cont i
nuam assumi ndo f ormas de r eis, sábios, ci ent i
stas,
polí
ticos, l
í
der es r el
igiosos,homens e mul heres poderosos e gr andes
autoridades.El esest ãoem t odapar te.Anóscabedi scerni-
los, poisagor a
sabemosQuem osv ence.
-Sóent endiistoont em.El essãoadv ersáriosdeMi gueledosout r os.Mas
oNomeest ásobr etudoet odos-conf irmouCr ysha.
Todosseabr açar am echor aram.Jóci oePar dal,porém,er am osque
mai schor av am,acor dadosdepoi sdaquel et enebrosopesadel oquel hes
roubar aaindi ¬vidualidadeeodi scerni
ment o.
Deram- seasmãoseAbel l
ardolhesanunci ouosegui ntecódi go:
-A For ça do Fr aco É Sua Fé.A Fr aqueza do For te É Sua Cer teza.
Nós, Por ém, EstamosCer t
osdeNossaFr aquez aePorI stoBeber emosda
FontedeVi da.NossaLoucur a,ÉNossaSabedor i
aeÉoEscândal oQue
NosSal va.DesseLadodaExi stênci
a,OndeTudoÉaoCont rári
o,aÁr vore
daVi daéUm Madei ro.Quem Nel aMor rerVi v
eráPar aSempr e!
Naquel el ugarse pr ati
cara a mai s per versa de t odas as f ormas de
alquimia,sepr etender atrazerdev ol
taàTer r
aum gi gant ei nfeli
z ,que
deveria car r
egar a mel hor camuf l
agem humana,penet rada pelas
personal i
dades maisi nsaci
áveis do Univ
erso.Em seu pact o,hav
iam
decididoserum, afim demel horenfr
entarosguerr
eir
osdoNome.Masal i
também sepact uaram parasempr eaquelesquededi car
iam suasvidas
aoEt erno.
Edisser am quesóaEl echamar i
am deEuSou, parasempre!
Abellardo,ent r
etanto,não cont endo a ex ul
tação de seu espírito,
reci
touumadesuasor açõespr edi
let
as,ti
radadeum dosant i
gossalmos
doLi vrodosLivros.

"Nãoconf i
eisem prí
nci
pesenem em f i
lhosdoshomens,em quem nãohá
salvação.Sai-
¬lhesoespí r
it
oeel est ornam aopó;nessemesmodi a
perecem todososseusdesígnios.
O Senhorl i
bertaosencarcerados.O Senhorabr eosol hosaoscegos,
l
ev anta osabat i
dose ama osj ustos.O Senhorguarda o peregr
ino,
ampar aosór f
ãoseav i
úva,porém transtornaocami
nhodosí mpi
os.
OSenhorr einaparasempre.
Alelui
a!”
.

Aoter
mi nardereci
taraquelaoração,ol
houpar
acadaum del
es:
-Nenhum f i
odecabelocaidenossacabeçasem oconsent i
ment
oDel
e.
EseoEt ernoépornós, quem serácont
ranós?
Ent
ão,juntos,pr
ocurar
am apor tadesaí
da.

AVi
tór
iadoAmorQueÉ
Oprínci
pedoreinodaPérsiamer esi
sti
upor
v
int
eeum dias;por
ém Miguel
,um dospr i
mei¬ros
prí
nci
pes,vei
oaj
udar-
meeeuobt iv
ev i
tó¬r
ia...
Profet
aDaniel10:13

Quandosaí r
am daant e-
sal
adoi nferno,vi
ram queoPant eãoUniversal
estava completamente dest ruído. Todos os deuses hav iam sido
tombados e todos el es t
ive¬ram os pul sos par tidos e as cabeças
decapit
adas.Aimpr essãodeAbel lardoeradeque,àsemel hançadoque
acontecer
anosdi asdopr ofetaSamuel ,tr
êsmi lanosant es,omesmo
acontecer
a.Exatament ecomoapr esençadaAr cadaAl i
ançadeI sr
ael-
roubadapelosfili
steusepost anot emplododeusDagon,queer aum
Nephili
m -fi
zeracom queaest átuadel ecaíssedur anteanoi t
ecom os
pulsospar tidoseacabeçadecapi t
ada.Eamesmacoi sat ambém seder a
com osí dol osnephi lí
mi cosnapr esençadospoder escel est iais,nomei o
daf l
or esta.Par dal achav aquedev i
am quei mart udoel ibertarosí ndios.
-Podemosquei mar .Masal utacont rael es,hoj eeuent endo,nãoécom
estef ogo,mascom out r
o.Quant oaosí ndi os,cr eioquev ol
tarãoasi
assi m quesedesi ntoxi car em.
-Sem dúv ida,Abel lardo.Nuncamai sv oudarnadaael es.Masquev ou
quei mart udo,nãot enhadúv ida.Dev oi stoameusf ilhoseaosí ndios.É
um gest osi mból icoi mpor tant e-decr et ouRégi o.
E,assi m,i ncendi ar am t odasasbasesdosNephi l
imsem NasaLhiMy ak
eQuei zur.Depoi sv oltar am àal deia,ondedescansar am.Eaquel edi aer a
sábado.
À noi teai ndat i
v eram sonhosest r
anhos.Acor daram dehor aem hor a.
Est a¬v am t ensosev igilant es.Mascom al uzdamanhãsesent ir
am out ra
veznaTer ra.Eer adomi ngo.
Ficar am al imai sduassemanas.Dur ant eesset empoAbel lar dol hesdi sse
por que as pal av ras que pr of er i
ra dur ante aquel a cer imôni a
satano- nephi lí
mi caer am t ãopoder osas.
-Ei, mano, f aleaquel aspal av r
aspr anósem nossal íngua.Vocêv iuqueeu
atér epet i,né?Masf aleisem saberoqueer a.Foium negóci oquesai ude
dent ro.Num dav apr acont r olar.Masnãosei oqueé.Sósei queer abom.
-Éot extodeum homem sant o,quev i
v euhámui tosanos.El eest ava
falandodasaçõesdoNomenaTer raedecomoEl eder rot ouosanj os
caídos, osVi gilant es, osNephi limset odososseusal iados..
-Equepoderéesse, Abel lar do?
-Jóci o,éo poderdo mai sf ortedet odososmi stérios,o poderda
Árv oreSeca, ondeoúni coqueÉf oiex ecut ado.
-Nuncaent endi bem ar azãodessav itór i
a-di ssePar dal.
-É que em Sua execução,El e execut ou a mor te.Al iEl e expôs ao
despr ezoosser esqueseal iment am dav idahumanaet r
iunf ousobr eel es.
-Foipori sso que v ocê despr ezou,querdi zer ,r espei tosament e,os
anjoscaí dos?
-Ol he,Cr ysha,nem oar canj oMi guel ,quandol ut avacom odi abosobr eo
dest ino quet eriao cor po deMoi sés,ousou pr oferircont rael ej uízo
difamat ório.
Ant es, disse: "QueoSenhort er epr eenda, Sat anás” !
-Nãoent endi !Meexpl ica, mano.
-Isaac,équeel escaí ram,massãocr iat uras.Et odacr iat urat em que
serr espei tada.EsóháUm capazdej ulgaracr i
ação.Pori sso,queEl e
repr eendaaque¬l esqueEl ecr iou.
- Que mági ca é essa,meu ami go Abel l
ar do? - i ndagou Jóci o,
fazendor ef erênci a ao poderque v encer a os Nephi lims e Sat anai l
,o
arcanj o.
-Nãoémági ca.Émi stério.Mági caagent eexpl i
ca.Mi stér io, apenasé!
Abel ar dodi sseai ndaque,nomai spr ofundodoUni ver so,nasent ranhas
damat ér iaedet odasasf or masdeener gi a,exi steum códi go.Eesse
códi goéodoAmorQueÉ.Expl icouqueaquel eéoamorDaquel equef az
bem at éaquem nãosabequeEl eexi ste.
-FoiesseAmorquef ezt udov iraexi sti
r.Eessecódi godoAmorQueÉ
um di asemat er
ial i
zounaTer r
a.Nãof oram mui taspal av ras, masgest os.
Esseamorémai sf or t
edoqueamor teequet odasasf or çasdasepul tura.
EsseéoAmorQueÉqueoUni v ersoi nteirocant asem saberexpl icar .Foi
aesseAmorqueanat ur ezaseuni uem pr ecesanossof av or.Sabepor
quê?Por queNel et udosubsi ste!
-Mas. ..Qual éot ext oquev ocêr eci t
ou?Oqueel ediz?-i nsi sti
uPar dal .-O
primei rodi zqueEl enosl ibertoudoi mpér i
odast r
evasenost ranspor tou
paraor einodoSeuamor ,ondeosquecr êem t êm remi ssãodeseuser r
os,
equí vo¬cosecont radições. ..At émesmodaquel ascul pasquesãof ruto
deaçõesdel ibera¬das. ..Desdedequeament eeocor açãomudem de
cami nho.Oout r
of aladecomooNomeenv ergonhouospr i
ncipadoseas
potest adesdoar , osespí r i
tosqueagor aat uam naquel esquedesej am se
conf or maraoseudomí nio.Masessedomí niot em seusdi ascont ados.
-El es di sser am que nos t rouxer am at é aqui .Que pl ano er a esse?
¬indagouJóci o.
-Elespensav am quenoshav i
am t razido.Masf oioNomequenost r ouxe.
Háout ral eiuni versalquedi zquequandoal guém r econheceoAmorQue
É,ent ãot udopodemudardedi reção;mesmoapor t
adoi nfernopodese
transf ormarnapor tadopar aíso.
Epr ossegui uexpl icandoquet udocont ri
buipar aoBem dequem ama
oNome.
-Eusei quev ocêsOamam.Av idadev ocêsf oi umapr ocur aDel e¬di sse.
El hesf al oucomoPar dalOpr ocur aranas" li
nguagensdasci ênciasdas
pe¬dr as;Jóci onosl ivros,nav i
dabi ológica,nosachadosdahi st ória;
Cr y
shanabuscadoi nv i
sí vel,nodesej odedei xarocor açãof al
ar;eseu
ami go I saac,naquel eseudesej oi ncont r
ol áv eldev iv ercom pr azere
dignidade.
-El e,queéoAmorQueÉ,sabel erossi nai sdocor ação,eosr espei ta
mai squeàsnossasmui taspal av ras-concl uiu.
-EporqueoI saacPor tof oiquem nosl i
v r
ou?Eusempr epenseiqueser i
a
um anj oouum out roserext raor dinárioquef ariaisto-di sseCr y
shacom
extremasi ngel eza.
-Vocêt ádi zendoqueeusouoquê, donaCr ysha?
-Não,I saac!Euagr adeço ao Nomeport erenv iado v ocê.Massabe
comoé.Agent esempr eesper aum anj ãochegandoant esdet udo.Você
ent ende, né?
-Quandoeusouf raco,ent ãoéquesouf or te.Poi sopoderseaper f
eiçoa
naf r
aqueza.Lembr am- sedessepr incípiouni v ersal ?-i ndagouAbel l
ar do.
-Nãosómel embr o, comoagor aent endo!-excl amouCr ysha.
Todosdi sser am amesmacoi sa.
-Ol hem par aahi st óriaemedi gam seoNome,namai or i
adasv ezes,
nãousouossi mpl es.Ahi stór iadasaçõesdoEt er nonot empoé, antesde
tudo,a hi stór i
a da i roni a di vina ant e o poderdas pr etensões dos
arrogant es. Se houv er ar rogânci a,El e est ar á cont ra! - Abel l
ardo
acr escent ou.
-Acho quef oiSaul o quem di sseaquel asf rasesquev ocêci touem
combat e,nãof oi?Meuav ôr epet iamui toisso!
-Foi ,sim, Par dal!Saul odeTar so, quev ir
ouSãoPaul o.
-Pô, cara!Aquel ecar aer adapesada, bicho!
-Seer a!?Ol he, Par dal,el eer aum dosmai or es!
-Na mi nha opi nião,Jóci o,el e,mel hordo que ni nguém nos seus
dias, discer niuast ramasdosanj osenganosos.Foiel et ambém quem
dissequeopr ó¬pr ioSat anai lset ransf ormaem anj odel uzequeseus
mi nistrosmui tasv ezesapar ecem comomi ni strosdej ustiça.Pori sso,O
quev al
eét erdi scer niment o¬af i
rmouAbel l
ar do,expr essandonor osto
todaaal egr i
aquet inhaem f al araquel ascoi sas.
Conv ersar am sobr emui tosout rosassunt os.Omai si mpor tant edet odos
foisobr e o poderdos r itos.I sto por que Jóci o per gunt ara porque
Abel lardonãof i
zer anenhum r it
ualespeci alpar av encerSat anaileseus
sóci os.Ar espost adeAbel lardof oi simpl es:
-Ri tos só t êm poderpar a quem busca podercomo mági ca,como
ensi na¬r am osVi gi l
ant es.Maspar aosquecr êem noNome,r it
ossão
apenas condut ores de i nspi ração,são exer cí cios de dev oção e de
expansãoi nter i
or,nãosãomecani s¬mosqueem simesmosgar antam a
vit
ór ia-di sse,acr escent andot ambém que,quandoset em f éem r i
tuais,
cor re-seor iscodeusá- loscomof errament aenãocomomemor i
al.-Eles
sãoapenassi naisv i
sív eisdegr açasi nv i
sív eis.Masdequeadi antam os
ri
tuai squandonomundoi nv i
sí velnãoset em osseuscor responden¬t es?
Por tanto, busquem sempr eoNome.El eéor itoem- Si-mesmo-concl uiu.
Ficar am al imui tosdi as,dur ant eosquai snadar am em águasf rescas,
cami nhar am pel af lorest a,cont empl ar am por es- do- solal ucinant ement e
l
indosecomer am com pr azeroquej amai shav iam exper i
ment ado.Do
out rol ado do r i
o Ur ubu,encon¬t raram um i gar apé de águasde cor
i
ndescr itível,como um chá det odasasf olhasda f l
or esta.Também
descobr iram umabel íssimacachoei r
a,enel aencont raram gr andedel ei
t e
nacompanhi aunsdosout ros.Chamar am oi gar apéder iachodoBi rdea
cachoei radeGr ace.
Asensaçãoquet i
nham er adequeapr ópr i
acr iaçãohav i
asi dor enov ada
diantedeseusol hosesent idos.Seusent i
dodeconexãoàcr iaçãose
tornouquasepr imi ti
vo.Al itambém secompr omet eram al ut arcom t odas
assuasf orçascont r
aonephi lismodadev ast açãodosr ecur sosnat ur ais,
especi alment eosdaquel epar aí so,ondemági caemi stérioseencont ram
todososdi asent reasár v oresdaf loresta.
Depoi squet iveram cer tezadequeosi ndígenasest av am bem edeque
suasv idashav iam v oltadoaonor mal ,r esolv eram r etornarpar acasa.
Ouv iram ai ndahi stóri
asassombr osas,oquef ezAbel lardopr omet er-lhes
quev olt
ar iapar aent en¬dermel horcadaum daquel esf enômenos.Após
consegui rem um bar coamot or ,r umar am par aacapi taldopar aísode
Abel l
ardo, ol ugarondeel enascer a.
Régi oeosf il
hossegui ram com el es,masf i
car am numapequenaci dade
àsmar gensdoAmazonas, com suaságuascordebar robr anco.Est av am
feli
zesport erem si doacor dadosdosonodamor t
e.
Nocami nho,I saacPor tof i
counabei radeumabar ranca.Ti nhaacer tosa
fazercom amor enasuada,quemexi af ar i
nhaeconceber adeBot o.
Souber aqueel af oraabandonadapel omar ido,ecomoest av al i
vrede
compr omi sso,deci diuqueal iser iaseupor todaípar aaf rent e.Abr açou
Abel l
ardo:
-Seum di af orpr aout rasbandas, seuI saaqui nhot ánaspar adas.Vocêé
compadr epr asempr e.Ésódi zer .Masporenquant of icoaquicom a
bichinha.Nãoesqueci at al demet abóiaquev ocêf alou.Émet abói a,né?
-Não, I
saac, émet anói a, arrependi ment o, mudançadev idaet udoomai s!
-falouCr ysha,j ásaudosadenãopodermai scor ri
girosescor r
egõesdo
vocabul áriodocabocl o.
-Poi sé,mana!Tenhoquemost rarasmudançasenãosoudi fí
cilde
en¬t ender ,não.Agor aésónãoandarmai spel asbei rasder ioquer endo
mexernasf arinhasdosout r os, né, compadr eAbel lardo?
-Vocêest ácer t
ocomosempr e,I saac!Eol he,com t odor espei toat odos,
depoi sdeEnoque, nessav iagem, ni nguém meensi noumai sdoquev ocê.
Cont i¬nueaserv ocêmesmo.Ecomov ocêdi z: "Nuncaf iquebest a”.
Abr açandoebei j
andoat odos, IsaacPor toal ificou.Edel enãosesaber ia
mai spormui tot empo.
Pardale Jóci o per manecer am na capi t
alda f lorest a.Ti nham out ras
coisas par af azeral i.Post erior ment ev ir
iam a f undara Or dem dos
Ador ador esdoNome.Um gr upodepessoasqueapr ender iam adi scer nir
ossi naisdacul t
ur anephi l
ími caaf im dedesmascar á-l
oscom f éebom
senso.A quaseduzent osqui l
ômet rosdacapi t
al,num lugarchamado
Mont eSião,encontraram um v elhosábi o,queanda¬v aapoi adonuma
muletademadei radel ei,ecom el eaprenderam mui t
ascoi sas.Também
souberam queAbellardoporl ájáandar aeque,inclusi
ve,alicompr ar
aum
pedaçodef lor
estapar af azerum l ugardemedi t
açãoeor ação.Deraà
pro¬pri
edadeonomedeAr avat
h, queéonomedoDéci moCéunol iv
rode
Enoque.Esurpresosf i
caram.
Abell
ardoeCr ysha,ent r
etanto,aindat inham quer edescobr irocami nho
paracasa.Com extremai nquietação, prossegui
ram suajornada.

ACápsul
adasMemór
ias
Ni
nguém sef
açaár
bit
rocontr
avósoutr
os,pr
etext
andohumil
dadeecul t
o
dosanjos...
SãoPaul
o,oapóstol
o,aosCol
ossenses,2:
18

Cryshasegui udeav iãocom oper egr i


nodet emposeer as.Quasenão
fal
aram dur anteav iagem,poi sum si lênciodol or i
docomeçouacr escer
em suasal mas.Quando chegar am à ci dadeondeAbel l
ardo mor av a,
decidiram quei riam j untosat éacasaem queaf amí l
iadel eresi dia.
Cryshaacr editavaquemesmonãot endodesej adof eri
raesposadel e,
precisavadi z er-
lheal gocomo" per doe-me,porf a¬v or!
".Abel lar
donada
fal
ouem cont rári
o;apenasaf i
rmoumai sumav ezquear esponsabi li
dade
em relaçãoael aer at odadel e.
Masnocami nhoCr yshamudoudei déia.Ent ãopar aram ocar ronuma
prai
aeandar am em si l
êncioporcer cadeumahor a.
O chei rodemar esi
aer asuav eeoAt lânti
coest avagigant escament e
i
mponent enaquel efim det arde,naCi dadeMar av ilhosa.
Apóscami nhar em com ospésmol hadospel asondasquei am ev inham.
Cryshapar oueabr açouAbel l
ardocom t odaaf orçademul herapai xonada.
Eassi mf i
ca¬r am comoquepar asempr e.Osdoi stentavam absor ver,
com t odosossent idos,t udooquepudessem um doout ro,af im de
conser vá-
loscomocódi gosdocor ação.
Abellardo r espirava com sof reguidão e Cr y sha gemi a de dor
madur ament e ent er
neci da.Sabi am que o que exper i
ment av am er aa
consolidaçãodoamor ,que,apósl ongat or menta, seassent asober anono
fundo dos mar es da al ma,par a sem¬pr e.Enquant o assim est av am,
começouachov erdemodoser eno,f ino,lev eeespe¬r ançoso.Ent ão
Crysha,j ábast ant emol hadapel achuv aquesobr eel escaí acomonum
batismo, com av ozf racaet rêmul adepai xão, disse:
-Euv ouamá- lopar asempr e.Masaquimedespeço,embor anãome
des¬peça.Vi v
er i
at udoout r
av ez!Masest eéseumundo.Eem cer tos
mundospr ecisa-¬seent rarnahor acer t
a,ouent ãonossapr esençanel es
mudaocent rodegr av i
dadedasal maset udov em abai xo.Époramora
vocêquedi goaDeus.
Chor aram em si lêncio.Suasl ágr imaser am dei ndi zíveldor .
-Nenhum out r
ohomem t ocar ámeucor po,par asempr e.Esper areipor
vocêat équeamor temor radeserquem sempr ef oi-f alouCr yshacom a
face inundada de l ágrimas gr ossas e pr of undas,que t ambém l he
escor r
iam pel asuaal ma,f er t
ili
zando- lheosercom af orçasut i
ldeuma
consol ador at ernura.
-Nuncamai sser eicompl etament ef eliz.Em qual quermundoem queeu
estejaf i
car eisempr edepé,sem t erondemesent ar,poi sondeest ar
áo
meuconf or to?Em quel ugardemi nhaal mat er eidaquipar aaf renteum
únicol ar?Car r
egar eiseuamorem mi m par asempr e-di sseAbel lardo,
quasesem conse¬gui rfal ar.
-Não esqueça a f ruta doce.El a é a nossa al iança par a sempr e-
disseCr y sha, que, t
irandoaf rutadabol sa, entregou- aaAbel lardo.
-Obr i
gadoport erresgat adoami nhav i
da.Sev ocênãot i
v essei doaomeu
encont ro,nãoseiset eriapr ev alecido-di sseAbel l
ardo,enquant osent i
a
conv ulsõesdegr atat ri
stez aper passar em seui nt er i
or.
Cr y
shabei jou- l
heaf ace,v i
rouesegui useucami nho,dei xandoqueador
transbor dassedeseusol hosem r iosdeser enat ri
steza.Abel lardonada
disse.Apenas sol uçou.E só consegui u par ti
r depoi s que Cr ysha
desapar eceu at rás das dunas.Ent ão,na sol i
dão da pr ai
a deser ta,
deitou-senaar eiaechor out odososseusl ut os,per dasesent imentos
i
mpossí veis, exper i
ment adosem mundosi rre¬conci l
iáveis.Ai ndaf i
coual i
poral gum t empo,at éconsegui rser ef azer,par aent ãov oltarpar acasa.
Nãoquer iaqueosseusov issem,depoi sdet ãol ongav iagem,com uma
tri
stezamai ordoqueaquel aqueof i
zer apar ti
r.
Em suador ,achouquepr ecisav af azerum r egi st r
odaquel asepar ação.
Foiaum bareconsegui uumagar rafa.Nocar ro,pegoupapelecanet ae
escrev euasegui ntecar ta:

Av ocês,
amoresdetemposi mpossív
eis:
mi nhaesposa,AyaleCrysha!
Perdão,minhaesposa,poreut ersidotãodiversoem mi nhaalmaque
nuncacon¬seguiamá-laem pazeterpazparaamá- l
a.Vocêf oieéminha
amigaecompanhei r
apar asempre.Enossosfil
hosenet osquev i
rãosão
nossainquebr
ávelal
iança.
Eistoétudo!
Per dão,doceAy al,port erchegadoquandonãopodi aetersaídoquando
nãoque¬r i
a.Seeuqui sesse,eunãopodi a.Masseeupudesse,eunão
quer ia.Certascoi sasapenassão.Conhecerv ocêeperderv ocêfoiuma
del as.Masseiquev ocêent ende,poi
sfoit
am¬bém com v ocêqueapr endi
queoqueé, é.E, parami m,vocêé.
Per dão,amadaev alent eCrysha.Vocêmef ezsaberqueeuer amai s
per didodoquepodi ai maginaret ambém mef ezsent
irmai sachadodo
quej amai sant eseupuder aconce¬ber.Vocêf oiminhadest r
uição e
mi nhasal vação.Acer tezadeseuamorser ásempr eum dosmeusmai s
fortesal entospar av i
v ernest emundoondequasenadadoquedef atoé
vistocomosendo; pois, aqui
,sóv al
eoquepar eceser.Masv ocêé.
Per dão,meuCr iador ,pel aar r
ogânci
adet erpensado quepoder iaTe
ajudar ,quan¬doeusouaquel equemai spr ecisadeaj udaentreTeus
fi
lhos.Obr i
gadopel aliçãodesaberhoj equeapenast enhoopr ivi
l
égiode,
em Ti ,
sereumesmo.
Ei stoét udo, e,em Ti , t
udoé.
Sempr eamar eioNome!
Abel lardoRamezI I

Vedoubem agar rafaeat ir


ou- aaoAt lânti
co.Eal ifi
couat équeaquel a
mensagem aocor açãodosmar esencont rasseoseudest ino,que,par a
ele,er aav erdadedav i
daat éodi aem queAquel equepossuiol hosde
fogodesv endeossegr edosdoscor açõesdet odososser eshumanos.
Eent ãof oi...
Parouàpor tadesuacasaeaper touacampai nha.Enquant oaguar dava
quel heabr issem apor ta,Abellardomet euamãonobol sodacal çaedel á
ti
rouaf rutadoce.Ol hou-acomoseel aconcent r
asseamemór i
adet odos
osseusmundos.E,sem nenhumar azãodeser ,ousem buscarqual quer
expli
caçãopar ajustifi
caroquef ari
a,simpl esment ecolocou- apori nteir
o
naboca.Quandoouv iuquededent r
ocomeçav am amexernaschav es
quel heabr iri
am apor ta,reagiudemodoest ranho,talvezenv ergonhado
dequeov issem t i
randodabocaumacoi saescur a-dev elhaquej á
estavaaf ruta.Assim, engol i
u-ai ntei
ra.
Quandoapor t
aseabr i
u,Abel lardov iuor ost oredondoemei godesua
fi
lhacaçul a,agor aj áumamoça,quaseumamul her.Houv egr itosde
alegria!
Aof undo,per cebeuor ostodesuanet inha,quenascer aenquant oele
visi
tav aout rosmundos.Ameni naer abr ancacomoobr ancopodeser .
Seusol hoser am cr i
stalinos.Seuscabel oser am loiros.Edeseur osto
resplandeci aasuav idadedal uzdal uaem noi t
esdepaz.Umaf ortí
ssi ma
emoção o possui u.Seus f i
lhos,v endo o quão i mpact ado est av a,o
rodear am, oabr açar am eobei j
aram!
Então,t udo começou a escur ecer .Depoi sf agul has mul ticol oridas
explodi ¬ram nosseusol hos,comoseum f estivaldel uzesest ivesse
acont ecendodent rodeseugl oboocul ar .Ouv i
ubi ps,zumbi dos,sonsde
ventosopr adosar ti
ficialment eev ozesseapr oximando.
Eleabr iuosol hosev iuor ost odeAy alser enament eol handopar ael e.
Entãool houem v oltaev i
uosor risoex uber ant edeCr ysha.Eseassust ou
aoouv i
ragost osagar gal hadadeI saacPor to.Fechouosol hosequando
osabr i
uout rav ez,v iuCedr os,Fr azer,Par daleJóci o.Ent ãogr i
toue
pensouqueest av af icandol ou¬co.Foisedadoout rav ezecai uem sono
profundo.
Sóquandov ol touasiéqueper cebeuquehav iasi dooper adodocor ação
eest av aconv al escendo,depoi sdepassarmui tot empodesacor dado.Os
outros,osquev i
raàv oltadamesadeci rur gia,er am par tedaequi pe
médi caqueooper ara.
Entret anto,ni nguém chamadoEnoque,Cr ysha,Ay al,Mal alaeel,Cedr os,
Frazer ,Naat aliás,Jóci o,Par dal ,ou Régi of azi a par te da equi pe que
oper av aseucor ação.
Osmédi cos,anest esi st as,inst rument ador eseenf er mei rast i
nham out ros
nomeseout rasf aces.El enãosabi aseosser esquehav i
am ent radoem
suav idaexi st i
am def ar oouseapenashav i
am apar ecidoem suaal ma
quandoest aseapr o¬xi moudopor t aldav idaedamor te, ondeot empoé
suspenso, eoqueé, é; poi sistoét udoet udoé.
Masf oraum cer todout orI saakHar bour ,comodepoi sAbel l
ar dov eioa
saber ,quem l hesal v ar aav ida.Todosdi ziam que,mesmoenquant oo
oper ara,odout orI saaknãoper der aj amai sobom humor .Mesmonas
horasmai sdi fíceisdaci rurgia,sempr echamar aAbel lardodepar tner ,uma
manei rainglesadedi zerpar ceiroouat émesmocompadr e.
Depoi s Abel lar do f or al evado par a um conf ortávelapar t
ament o do
hospi ¬tal.Eal i,quandoacor dou,cai uem pr ofundochor o,enchar cadode
tantasaudadedegent equeel enem sabi aseex i
st i
anomundodas
ener gias que se mat eriali
zam de modo v i
sí v
ele que chamamos de
história.
Pergunt ouquedi aer aaquel eef oi informadodequeer a29deabr i
l.Ent ão
fi
xouool harnagr andej aneladev i
dr odol adoesquer dodacama.Láf ora
oscéusest av am pi nt adosdet rev aseescur idão.Achuv aer at or r
enci al.
As ár vores se v ergav am ant eaf úria do v ent o que sopr av a.Uma
tempest adeav assal ador acaí al áf or a.
Abel l
ar do,ent ret anto,mer gulhar aem pr ofundasol i
dão.Ent ão,abr açoua
conv icçãodeque,par ael e,agor a,em al gum l ugar,deal gumaf orma,em
alguma di mensão que cabi a no uni v erso de uma f agul ha,exi st i
am
pessoassem asquai selejánãosabi amai scomof azerparav i
ver.
Assi m,aov oltarparacasa,decidiucomeçarumar ededei nter
cessor ese
discernidoresdeespí ri
tos.Parat anto,iniciounov osest udosaf i
m de
aprofundarosconheci mentosqueadqui ri
ra.Emesmosendocui dadoso
com ousodaci ênciadaspedr asdesi l
íci
o,r esolveudivulgarseuender eço
naI nternet
: abel
lardoramez@razaocul t
ural.
com. br
Enãohav i
aum úni codiaem quenãosent i
ssesaudadedadoçur adeAy al
edagr andezaapai xonadadeCr ysha.Masel eencont rav
aâni moeal egr i
a
noamorquesent i
aporsuaf amí l
ia.Sem eles, sabia,nãoconseguiriav iver.
O mai simpor ¬tantedet udoéquedeci diucui darcadav ezmel hordo
veículoqueum di aaindapoder i
at r
ansportá-loaosmundosondet udoé, a
saber :oseupr ópriocoração.

Pr
ó-Logos
Assim, voltouaserquasequem um di ahav i
asido.Sóqueagor acom uma
outraf ace!Egost oumui todej ánãoserumal egiãodepr ojeçõesv indas
dosout r
os, masquaseapenasel emesmo.
Para o per egri
no de t empos e er as,t odavia,depoi s de tudo o que
passar a,um di apodiaserv i
vi
docomomi lanos;emi lanospodi am caber
i
nteirosnum úni codi a,poi sent r
eosdi as28e29deabr i
lcouber aa
emoçãodeum mi l
ênio.
Aprendeuqueessaer aadi ferençaent r eot empochamadocr onoseo
moment ochamadocai ros.Nopr imei ro,umacoi sasucedeaout r
aem
seqüênci assi mples,queoshumanoschamam dehi stóri
a.Nosegundo, o
queé, é; eistoét udoet udoé.Esoment eoEt er nosabedef at
ooqueé; e
maisquei sto:soment eEl esabeondeoqueéest áacont ecendo.Pori sto,
Abell
ar donãosei mpor t
av amai scom gr andesev entos,poissabi aqueem
muitosdel espodi a-
set ercer tezademui t
aspr esenças, massef alt
assea
Presença,l áel enãoquer iaest ar.Eaf i
rmav aquenãodesej avamai sv iver
presoàsl i
mi t
açõesdecr onos, podendov i
ajarnasondasdecai ros.
Também conf essav aquepar aeleomai sdi fícildet udoser i
at erque
aprenderav ivernum mundoondeoquesedi zqueénem sempr eprecisa
ser;oquenãoéquasesempr esedi zquepr ecisav iraexi stir.Eonde
quasenadaé, poisquaset udoexi stesem r azãodeser .Porisso, el
edi zia
queai ndaer a,massent iaquej ánãoer a.
E,porúl ti
mo,f oiil
umi nadocom ar ev elaçãodesuapr ópri
acondi ção
hu¬mana.Agr adeciaaoAbsol utot odososdi aspel agr andezadesua
pequenezepel opoderdeseuest adodef raqueza.Poi s,sedenada
ti
vessev al
idoaquel aper egrinação,porcer to,em seuser ,umacoi sase
i
nstalaraparasempr e.Abell
ardoagorasabiacom todacer
tezaqueuma
almav alemaisdoqueomundoi nt
eir
o,equeternasci
dodotadodeuma
eraogr andedom quer ecebera.Poressadádi
va,el
esepunhadej oel
hos
todososdi as,
dizendo:

Rei detodos, obrigadoporTeuhál i


toquemef ezalmav ivent
e.
Criadordet udooqueexi ste,dou- TegraçasporTuai magem quemef ez
gent e.
Pai dosespíritos,euTebendi gopel oeuqueem mi mf ormaste.
Tu, quedobar romef i
zeste, obrigadopelocorpoquemedest e.
Redent ormeu, euTel ouvopor queem Ti possoandarat ésem vestes.
Abel l
ardofaziat odososdi asaquel aprece,e,com ela,abri
aapor tade
todasasmanhãsecer r
av aospor tai
sdet odasasnoi tes.Quasesempr e
andav asozinho,massabi aquemul t
idõesdeanj osoescol t
avam pela
Terra.Ehav iamui tosi r
mãosque,com umacober turadeor ações,o
hav i
am protegi do dur anteaj ornadaaosl abir
int
osdo cor ação.E era
também nar ededessesv í
ncul osf r
ater
nosqueel eembal avasuaal ma.
****

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