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ao

sol
hosde
T
IOHU
LIER
AIANADI
AS
Súmari
o
Intr
odução 2
Ninguém émal uco 4
Sorteer is
co 6
Nadaés uficiente 9
Compos toseconf usos 11
Ficarr icover suscont inuarrico 12
Devagares empr e 15
Liberdade 18
O par adoxododonodocar r
o 20
Fortunaéaqui loquevocênãovê 20
Guar dedi nhei ro 22
Razoávelr acional 23
Surpr esa 25
Mar gem dei mpr evist
os 27
Vocêvaimudar 29
Nadaédegr aça 30
VocêeEu 33
As eduçãodopes si
mi smo 35
Quandovocêacabaacr edit
andoem
qualquercoi sa 37
Conf issões 39
Pós-Es crit
o 40
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

I
ntrodução
A pr emi ssades selivroéqueos ucess of inancei ro
tem menosa vercom i nteli
gênci a e mai sa vercom
compor tament o.Eaf ormacomoal guém s ecompor taé
difícildeens i
nar,mes mopar apes soasi nteligent es.Um
gêni oquenãocons eguecont r
ol arsuasemoçõespodes e
tornarum des astrefinancei r
oeumapes soacomum s em
nenhuma educação f i
nancei ra e al gumas habi l
idades
compor tament aisécapazdeconqui starriqueza.
Ronal dRead,f oiapr i
mei rapes s
oades uaf amíliaa
concl uiroens inomédi o,pas sou25anoscons ertando
carros ,depoi s 17 como f axinei ro em uma l oja de
depar tament o.Aos38anoscompr ouumacas aevi veu
nela a vi da toda.Aos92 anosmor reu,dei xando um
patrimôni ol íquido de 8 mi lhões de r eais. Des sa
fortuna,6 mi l
hõesf oram dei xadospar a o hos pitale
bibliotecadaci dade.Readt r
abal hou,guar douopouco
quepodi a,inves ti
uem açõesdepr imei ralinhaepas s
ou
décadases perandoaquel epequenoi nves timent oi nicial
rendereal cançar8mi l
hõesdedól ar es.
J áRi chardFus cones eformouem Har var d,erapós
graduado, t eve uma car reirat ão bem s ucedida no
mer cado f i
nancei r
o que s e apos ent ou e s et ornou
fil
ant ropoaos40anos .Pos s
uí amui tot alent opar aos
negóci os ,grandecapaci dadedel i
der ança,i ntegridade
pess oal.

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icol
ogi
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i& Rai
anaDi
as

Nosanos2000f ezum empr és timopar aexpandi rs ua


mans ão que t i nha 11 banhei ros, 2 el evador es ,7
garagens … cus tavamai sde90mi lmens aispar amant er.
Com acr is ede2008,dí vidasal taseat ivoss em l i
qui dez
ol evar am af alênci a.
Ronal d Read er a paci ente e Ri char d Fus cone
gananci oso.Es sascar acterís t
icasf or am s uf icientespar a
que a enor me di fer ença ent ref ormação e exper iênci a
deless et ornas sei r relevant e.
Hi st
ór ias as sim s ó acont ecem no mer cado
financei ro.Em out ras ár eas não s eria pos sível que
alguém s em f or mação,t reinament o,exper iênci afor mal
super as se al guém com a mel hor educação, mel hor
treinament o emel hor esconexões .Umapos sívelr azão
para que es sas hi s t
ór i
as s ó acont eçam no mer cado
financei ro é que nes se mer cado os r es ultados s ej am
defi nidospors or te.Out rapos s
ívelr azãoéques uces so
financei ro depende de habi l
idades pes soai s e não
técni cas.Es sahabi lidadepes soal,nes sel ivr oéchamada
dePs icologi aFi nancei ra.
A educaçãof inancei raéens inadacomoum campo
pur ament e mat emát i
co, as habi lidades pes soaiss ão
mui tos ubes timadas .A economi a não é uma ci ênci a
exat a,el anãoégui adaporl eiscomoaf ís
i ca,es i
m pel o
compor t
ament odaspes s oas.Ment esbr i
lhant espormai s
de duas décadas es tudar am a ár ea de f inanças nas
facul dades e mes mo as sim não vemos nenhuma
evidênci a de que es s e esf orço tenha ger ado i mpact o
pos itivo na s oci edade nos t or nando mel hor es
inves tidor es.

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as

Sabemos mel horar nos s


as fi
nanças pes soais? Temos
menospr obabil
idadedenosaf undarem dí vidas
?Temos
dinheir
o guar dado par a i mpr evi
stos ou par a
aposentadori
a?A r espostapar
at odases sasperguntasé
não.A economi apr ecis
as erentendidapel aslentesda
psicol
ogia,nãos ódamat emática.

Ni
nguém émal
uco
Cada i ndivíduo pas s
a a vi da ancor ado em um
conjunt o de pont os de vi stas obr e como o di nhei ro
funciona.Cadaum t em umavi s ão úni caepar ti cular
sobre como as coi sas f unci onam, exper i ênci as
diferentes ger am cr enças , expect ativas e pr evi sões
diferentes . Sendo as sim, pes soas i gual ment e
intel
igent espodem di scor dars obr ecomo epor queas
recess ões acont ecem,s obre como i nves ti
r di nhei ro,
sobreoquedeves erpr iorizado,s obreoquant or is cos e
devecor rereas si
m pordi ante.
Mes mo t enho aces s
o à i nf ormações s obr e o
acont eciment ocomoporexempl oaGr andeDepr es são,
não é pos s
ível mens ur ar at ravés de l eitur as as
cicatrizes emoci onai s de vi veu aquel e moment o.
Mes moachandoques abemoscomoomundof unci ona,
sóvi vemosumaf r açãodel eeal gumasl içõespr eci sam
servi vidasant esdecompr eendi das .Hápl ani l
hasque
fornecem um model o def requênci acom quegr andes

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quebr asocor rem ao l ongo dahi s t


ór iano mer cado de
ações .Cont udo,el asnãot êm comoof er eceras ens ação
sentidaporal guém quepr eci saol harpar aosf i
lhoses e
pergunt ars ecomet euum er r oqueaf etaráavi dadel es
paras empr e.
Em uma pes quisa r ealizada em 2006 por
economi stas des cobr i
u-s e que as deci sões s obr e
investiment omai si mpor tant esdavi dadepes soases tão
fortement eancor adasnasexper iênci asqueel ast i
ver am
na pr ópr i
a ger ação-s obr et udo do i níci o de sua vi da
adul t
a.Nãoéi ntel igênci a,f ormaçãoous ofisticaçãoé
simpl esment eas or te de t ernas cido na hor ael ugar
certos.Sevocênas ceunosEUA nosanos60ai nflação
faziacom queoss aláriosacabavam bem mai sr ápi dos
quenomêsant erior ,jánosanos90er af oitãobai xa
quepr ovavel ment evocênuncanem par oupar apens ar
nela.
Poupardi nhei ropar aaapos ent ador iaporexempl o,
éum concei tonovoj áqueant esdas egundaguer raa
mai oria dosamer i canost rabal havam at é mor rer .Foi
soment eem 1980queai dei adequet odosdever iam t er
umaapos ent ador iadi gnaganhouf or ça.A mes macoi sa
com poupançapar af aculdade,f undosdeí ndice,f undos
de cober tura… s omos novos nes ses j ogos.Fazemos
mal uqui cesquando o as sunt o é di nhei ro mes mo não
sendomal ucos ,bas eamosnos sasdeci sõescom bas eem
exper iênciaspes soai ses i ngul ar es,quepar ecem f azer
sentidoem um det er minadomoment o.

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Sort
eeri
sco
Todor esultadonavi daégui adoporf orçasalém do
esfor çoi ndividual .O mundoécompl exodemai spar a
permi t
irque100% dass uasaçõesr es pondam por100%
dos r es ultados .Sor t
eer i
s co tem a mes ma f orça,a
mes maes caladegr andeza,mast rabal ham em di reções
opos tas.
Dent re os 303 bi lhões de es tudant es no ano de
1968,Bi llGat eser aum dos300es tudantesdaes cola
Lakes i
de School .Uma dasúni cases colasde ens ino
médi onomundoquepos suíam um comput adornaquel a
época.Al ém davant agem daopor tuni dadedeaces soa
um comput adorcom 13 anos de i dade,Gat es tinha
visão e er a mui to dedi cado. Logo s et ornou um
especi alis t
aem comput ação.
Porout r
ol ado KentEvans ,o mel horami go de
Gat esdaquel aépocaexper iment ouor isco.Kenter atão
hábi lcom comput ador esquant oGat esedeacor docom
o pr ópr io,er ao mel horal uno daes cola.El et i
nhaa
ment e vol tada per a osnegóci ose a mes ma ambi ção
infini t
adeGat es .Senãof os seoaci dentequecul mi nou
nas uamor te,poder iat ers ido um dosf undador esda
Mi cros of t.KentEvanss ofreuum aci dentepr ati
cando
mont anis mo.A pr obabi lidadedeper deravi daem uma
mont anha dur ant e o ens ino médi o é de
aproxi madament e1em 1mi lhão.

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Na pr ática dos i nves timent os ,quals er á o exat o


papeldas ortenosr esultadosbem- sucedidos ?
Aoaval i
arosout ros ,atribui ros uces soàs or tenosf az
par eceri nvej os ose mes quinhos ,ai nda que s aibamos
quees set ipodecoi saexi sta.E,aoaval iar mosanós
mes mos , atr ibuir o s uces so à s orte pode s oar
des mor ali
zant e.
Empr esasquevãoaf alênci anãos ees f orçaram o
suf iciente? Os i nves ti
ment os que s e pr ovar am r uins
for am malpl anejados ? As vezes s i
m,mas em que
medi da? Di fíci l mens ur ar. Di gamos que uma ação
compr ada, ci nco anos depoi s não t enha ger ado
res ultadospos itivos .É pos sívelqueeu t enhat omado
umadeci sãoer radaaocompr á-laouépos s ívelt ambém
quet enhat omadoadeci s ãoacer tadaqueenvol via80%
dechancesdel ucro,maseuacabeipar andonol adodos
inf eli
zes 20%. Como s aber s e comet i um er ro ou
vivenci eior iscodef ormaconcr eta?
Tendemosacl assifi
caroer rodoout rocomouma
má deci são t omada e o nos so er ro como r isco.O
pr oblema di s so é que es tamos t entando s aberquai s
es tratégiasdei nves timent os,negóci of unci onam,como
ficarr ico,como evi tarf icarpobr e… et iramoses sas
liçõesobs ervandoos uces soef racas sodoout ro.
A di ficuldadeem i dent ificaroqueés or te,oqueé
talent oeoqueér iscoéum dosmai orespr obl emasque
enf rent amosao t ent arapr enders obreamel horf or ma
deadmi nistraro nos so di nhei r
o.É i mpor t
ant et omar

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cuidado ant es de pr esumi r que a t ot ali


dade de um
resultadopodes erat ribuí daaoes forçoeàsdeci sões.É
preci s
oconcent rar -semai snospadr õesger aisquenos
indivíduoseem cas oses pecíficos.
Bi lionários, negóci os fracas sados s ão exempl os
compl exos ,com r esultadosf or a da cur va e pori sso
mai sdi fíceisdes ervirem deexempl o,émai spr ovável
quet enham s idoi nfluenci adospors orteour i
s co.J áos
padr õesger aisdes uces so ef r acass o podem s ermai s
aplicávei sas uavi da.
Os uces soéum pés simopr ofess or.Elef azcom que
pessoas i nteli
gent es acr editem que não vão per der
nunca.As sim como o f racass o pode s erum pés simo
profes sor,s e acr edi t
armos que t odas as deci sões
tomadasf oram pés simasenãocons ider ar
mosor isco.
Ot ruqueéor gani zars uavi daf inancei rademanei ra
queum maui nves ti
ment oouumamet anãoal cançada
nãot et irem doj ogo.

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Nadaés
ufi
cient
e
Por que i ndi víduos com f or tunas na f aixa de
centenasdemi l
hõesdedól areses tãot ãodes esperados
atrásdemai sdi nhei ros endocapazesdear r
iscart udo
comet endoat écr imesnes sabus ca.
Raj atGupt a nas ceu em Cal cut áef i
cou ór fão na
adol es cência.Aos45 er a CEO da McKi nsey,ao s e
apos ent ar as sumi u car gos na ONU e no Fór um
Econômi co Mundi al .Tor nou um gr ande f il
ant r
opo,
partici poudocons el hode5empr es asdecapi talaber to,
acumul ou uma f or tuna aval i
ada em 100 mi l
hões de
dólar es . Em 2008 comet eu o cr ime de ut i
lizar
informaçãopr i
vi legi ada,f oipr esoet eves uacar reirae
reput açãoar r uinadas .
Madof fant esdeoper aro es quemaPonzier aum
empr es áriohones toemui tobem- sucedi do.
Amboser am r iquí s simos ,t i
nham pr estígi
o,podere
liberdade. J ogar am t udo par a o al to em bus ca de
mai s.Os cr imes comet idos poraquel es que vi vem à
mar gem das obr evi vênci as ãodi fer entes .Porexempl o,
um gol pistani ger ianodi ssecer tavezaot henew Yor k
timesques es ent iacul padoport erpr ej udicadoout ras
pes s
oas ,masque“ami s ériaf aziacom quenãodoes se
tanto”.
Gupt a e Madof fnão t i
nham noção do s uficiente.
Nadaj ustif
icaar ris caral goquevocêj át em edoqual
não pr ecisa por al go que você não t em e do qual
precis a.

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Ao l idar com di nhei r


o, é i mportante que as
expectati
vasnãoaument em sempr equeor es ultadof or
positi
vo,aument ando a ambi ção em uma vel oci dade
maiorqueas ati
sf ação.Bus cars empr emai sdi nhei r
o,
mais poder , mai s pr estígiot rar ás empr e o mes mo
senti
ment odei nsat is
façãoeaúni caformadeal cançar
essamet aécor rendor i
scoscadavezmai or es.
O capi t
alismo é ót i mo par a ger ar riqueza,mas
também i nvej a.A vi dapr eci
sades ensodes uficiência.
Ot etodacompar açãos ocialét ãoal t
oque,em t eori
a,
ninguém j amai ss erá capaz de al cançá-lo. A úni ca
maneiradevenceres sabat al
haénãol utareacei tarque
vocêj átem os uficiente.
Af er
r ament amai spoder osapar as eteros uficiente
émui tos impl esenãoexi gecol ocarem r iscooqueé
inest
imávelpar avocê.

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Compos
toseconf
usos
War ren Buf fetéum i nves tidorf enomenal ,maso
fatormai s det ermi nant e na s ua t rajet ória não f oià
perspi cáci a del e em r elação a i nves ti ment ose s ima
longevi dadecom quemant eves eusi nves timent os.
Buf fetcomeçou ai nves t
ircom 10 anosdei dade,
aos30el et inhaum pat rimôni olíqui dode1mi lhãode
dólar es.Hoj eseu pat r
imôni o é de 84, 5 bilhões de
dólar es.Seel etives sepas s
adoaadol es cênciaem bus ca
des uaspai xõeseaos30anost ivesseum pat rimôni ode
25mi ldól ar es,t ivesset ido r etornos ext raordinár i
os
(22% ao ano) mas t ives se par ado de i nvest ire s e
apos ent ado aos60 anos ,ter iaum pat ri mônio de11, 9
milhões ,99% menosques eupat rimôni olíquidor eal.
Suahabi lidadeés aberi nves tir
,mass eu segredo éo
tempo.
Ji m Si mons( chef edof undodehedgeRenai ssance
Tchnol ogies )t em ganhosaumat axade66% ao ano
desde1988.Comoacabamosdever ,at axadeBuf fet
corres pondea1/ 3des seval or.Ent retant oopat rimôni o
deSi monsé21bi lhõesdedól ares,75% menosr icoque
Buf fet.Si mons é um i nves t
idormel hor ,mas t eve a
met adedot empodeBuf fetpar af azerosi nvestiment os
render em.
Coi sas que par ecem s erpequenas mudanças nas
premi ssas de cr esciment o podem l evar a númer os

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impres sionantesei nacr edit


áveis .O pens amentol i
near
ébem mai sintuit
ivoqueopens ament oexponenci al.A
naturezacont raintuiti
vadacompos i çãolevaat éomai s
intel
igent edenósi gnor aro fatormai si mportante,o
tempo.I ntuit
ivament e,af ormacer tadeenr iqueceré
dedicar t odo s eu es forço par a apr ender a f azer
investiment os que ger em al t
os r etornos. Porém os
investiment osaltost endem as ers uces s
osúni cosque
nãos er epetem.Um bom i nvesti
ment oestárelacionado
a obt enção de r et
or nos excel ent
es que podem s er
mant i
dosporum l ongoper íodo.

Ficarricoversus
conti
nuarri co
Ganhardi nheiror equercor rerriscos,serotimista,
seexpor .Mant erodi nheiror equeroopos todecor rer
riscos.Requerhumi ldadeeomedoequeoquevocê
conqui stou pos sa s er ret ir
ado de você. Requer
frugalidadeeaacei taçãodequepel omenospar t
edo
quevocêganhou podes erat ri
buído as orte,port
ant o
não acont ecerá novament e. A l ista dos 400 do
amer icanosmai sr icos,tem em médi a,cercade20% de
rotatividadepordécadadevi doaf atoresquenãoes t
ão
ligadosà mor t
e ou à t ransferência de dinheir
o par a
out r
o membr o da f amí l
ia. I ss
o ocor re porque o
capitalismoés elvagem.Saberganhardi nheiroesaber
mant ê-los ãoduascoi sasdis t
intas.

12
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icol
ogi
afi
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raaosol
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anaDi
as

É i mpor tant e mant er a ment al idade de


sobr evi vência,omedodef ali r.Nãopodemosnosdaro
luxo de s ermos compl acent es , pr esumi ndo que o
amanhãs erácomo o ont em.Par aobt eremant erum
cres ciment o ext raordinár io é neces sários obr evivera
todososal t
osebai xosi mpr evi s íveisquet odomundo,
invar iavel mente,exper iment aaol ongodot empo.
Aoanal isarumahi stór iades uces sotãoi mpor tante
quant os abercomooi nves t
idores colheuasempr es as
,
asaçõesmai sbar atas,osmel hor esadmi ni strador esé
obs ervaro queel enão f ez.Buf fetnão s eat olou em
dívidas ,não manchou s uar eput ação empr esar i
al,não
entrou em pâni co evendeu t udo em nenhumadas14
reces sões que enf rentou… el e não s e es gotou e
des istiu,nãos eapos entou.
Par a aplicar a ment al i
dade de s obrevi vênci a no
mundor ealépr eci soes tarat ent oat rêscoi sas :
Mai si mpor tante que al tosr et ornosé s era pr ova de
falênci as .E s e eu f or a pr ova de f alênci as,a
longevi dademet r arámui tosr etor nos .Essacompos ição
não depende de al tos ret ornos ,depende de r etor nos
mer ament ebonsmant i
dosdef or mai ni
nt err uptapel o
máxi modet empo-s obr etudoem moment osdecr i se.
A par temai si mpor tant edef azerpl anosét erum
planopar aquandoascoi sasnãoes tiverem s ai ndocomo
opl anej ado.

13
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ogi
afi
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Devagares
empre
Caudasl ongas-osext remosmai sdi stantesdeuma
sequênci a de r esul tados - exer cem uma i nf luênci a
enor menasf inanças .Quando um pequeno númer o de
event os acaba s endo r espons ável pel a mai oria dos
resultados .É cont rai ntuiti
voqueum i nves t
i dorpos sa
estar er rado met ade das vezes , ainda as s im, f icar
milionár io. Super es timamos o f ato da mai oria das
coisasnãodarcer to.
O pr imeiroes túdi odaDi sneyf aliu,em meadosda
décadade1930,Di sneyj áhavi apr oduzi domai sde400
desenhosani mados .A mai or iaer adecur ta,amai oria
eraador adapel ost elespect ador eseamai or iacaus ou
prejuízosas t
ronômi cos .At élançarA Br ancadenevee
faturar8 mi lhõesde dól aresnospr imei ros6 mes es.
Ess e valores tava em uma or dem de gr andeza mui to
mai ordoquequal querout racoi s aqueaempr es ahavi a
ganhado.Com es sel ançament o,t odasasdí vidasf or am
sanadas ,f unci onár ios i mpor tant es tiveram cont rat os
renovados ,a empr es a adqui riu um novo es túdio de
últimager ação…
Indús tri
as de capi talde r isco,f azem ci nquent a
inves ti
ment os,met adedel esdáer rado,10t enham um
resultado s atisfat ório e 2 ger em r es ultados
impr essionant esres pondendopor100% dosr et or nosdo
fundo.Amai or iadass t
ar t
upsdáer rado,j áqueomundo
sócompor taal gunsmegas suces sos .Qual quercoi s
aque

15
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

seja enor me, l ucr ativa, f amos a ou i nfluent eéo


resul tadodeum event odecauda( event odi stant eent re
milhar esdeevent os ) .
Por i ss
o quem des ejar etornos mai ss egur os,
previ sívei s e es t ávei s deve i nves tir em gr andes
empr es asdecapi talaber t
o.Éas sim quet odospens am,
masacaudal ongaqueor ient atudoj áqueaol ongodo
tempo,adi s
tri buiçãodos uces soent reaçõesdegr andes
empr es as não é t ão di ferent e do capi talde r isco.A
mai or iadasempr es asdecapi talabertof racas sa,al guns
se s aem bem e out r
as s e t ornam vencedor as
extraor dinári
as ,r es pondendo pel a mai or par te dos
retornosdomer cadodeações .
No Rus sel 3000 I ndex- uma ampl a col eção de
empr es asdecapi t alaber toj áestabel ecidas -40 % de
suas ações per der am ao menos 70% do s eu val ore
nuncamai sser ecuper aram,ai ndas im el ecr es ceumai s
de73 vezesdes de1980. Mes mo s endo cons ideradas
empr es asdes uces s o,at axadef racas so és uper iora
umaem dez,eas uaexpect ativadevi dass ãoanos ,não
décadas .Em t ermosr eais,t odoos eur etornovei ode
7% das empr es as que o compõe que t iver am
desempenho s uper ior em pel o menos doi s
desvi os -padrão. Al ém de poucas empr es as
corres ponder em pel a mai or par te do r etor no de
mer cado, f or am event os de cauda dent ro des s as
empr es asque ger ar am es sesr esultados .A Appl e por
exempl o,foir es pons ávelporquas e7% dosr etor nosde
índiceem 2018.Es s esr esultadosf oram i mpul s ionados
sobr etudo pel o I phone, que no uni ver s o de

16
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

equi pament os t ecnol ógi cos é o mai s “de cauda”


poss ível .
Es s aidei adequepoucascoi s ass ão r espons áveis
pelamai orpar tedosr esultadost ambém s eapl i
caaos
inves tidores . Seu s ucess o como i nves ti
dor s erá
deter mi nado pel af or ma como você r es ponde aos
moment ospont uaisdet error,nãopel osanospas s ados
no pi l
ot o aut omát ico.Se dur ant e uma r eces são você
mant em a cal ma,i ssot erá gr ande i mpact o noss eus
inves timent os.
Buf fetdi ss enar euni ãodaBer ks hi reHat hawayem
2013,quet eve450açõesdur ant eavi daequeganhoua
mai orpar te do s eu di nheiro com 10 del as.Munger
pros segui u di zendo que s e elesdes cont assem al guns
dospr incipai si nvestiment osdaBer ks hire,ohi stórico
del ongopr azos eriabem medi ano.Quandopr estamos
atençãoes peci alaoss uces sosdeum gr andemodel ode
compor t
ament os ,ignor amosques eusganhosvi eram de
umapequenapor cent agem deações .I ssof azcom que
noss as f alhas , per das e cont ratempos nos deem a
sens açãodequees t
amosf azendoal godeer rado.O que
deixamospas s aréquenos sosmes trest ambém er ram.O
quei mpor tanãoées tarcer toouer rado,masquant ode
dinhei rovocêganhaquandoes t
ácer toequant ovocê
perde quando es tá er rado.Você pode es tar er rado
met adedasvezes ,eai ndaas sim,f icarmi lionário,como
dizGeor geSor os.

17
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

Li
berdade
Uma pes qui sa s obr e felicidade r ealizada por
Campbel l,da uni ver sidade de Mi chigan r evelou que
poderf azeroqueques equer ,quandos equer ,com as
pessoascom ques equeréamai orvar iáveldees tilode
vidaquepr opor cionaf el i
cidadeàspes soas .O gr ande
valori nt ríns ecododi nhei roéacapaci dadequeel enos
dádet er moscont rol edonos sot empo.Teracapaci dade
deobt erpoucoapouco,um ní veldei ndependênci aede
autonomi a que vem de at i
vos não gas t
os, nos
propor ci onam mai orcont r
oles obr e o que e quando
podemosf azer .
Ti raral gunsdi asdef olgaquandof icamosdoent es
sem pr ejudi carascont as ,seapos ent arant esdot empo,
poderes perarporumaboavagadeempr egoquandof or
demi tido, poder acei tar um car go com um s alário
menor ,masquet enhaum hor áriof l
exí vel… conqui star
acapaci dadedepoderf azertaiscoi saséi nestimável .
OsEs tadosUni doss ãoopaí smai sr icodomundo.
Mashápoucasevi dênci asdeques eusci dadãoss ejam
mai sf el i
zeshoj edoquenadécadade1950.Par tedi sso
sedáaof atodequeus amosnos sar iquezapar acompr ar
coisas mai or es e menor es.Al ém di ss o o aument o
salarialnãopar eceum pr ogressoquandoanal is
amoso
queacont eceucom onos sotempo.At ualment e38% dos
empr egoss ãodes ignadoscomo“ger entes ,supervi sores
epr of is si
onai s”,car gosdet omadadedeci são,out ros

18
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

41% s ãodos etordes erviços ,empr egosqueenvol vem


açõesedeci sões .I s
s os ignificaqueo nos sot rabal ho
não t ermi na quando bat emos o pont o, at r avés dos
dispos i
t i
vosmóvei s,es tamoss empr etr abal hando em
nos sascabeças .Par aaquel esqueexer cem at ividades
intel ect uai s
,a t ecnol ogial evou as f errament as de
produt ividadepar aal ém does critór i
o.Em compar ação
àsger açõesant er iores ,ocont rol es obreonos s ot empo
caiu,eot empoéf atordet ermi nant epar aaf el i
ci dade,
não s ur preende que as pes soas não es t
ej am mai s
felizes ,embor aes tejam mai sr icasquenunca.
Em umapes qui sacom 1000i dos osamer icanospar a
ol ivr o30l içõesdevi da,Kar lPi l
l emer,bus couasmai s
impor tantesl içõesdevi da.Dent r eelasni nguém di sse
que par as er f eliz er a pr ecisot r
abalhar o máxi mo
pos sí velpar a compr aro que qui s
esse,nem que er a
impor tantes ert ãooumai sricoqueaspes soasaos eu
redor ,nem que er a vant agem es colheruma car reira
bas eada no s alár io.As pes soas val orizavam coi sas
comoami zade,f azerpar t edeal gomai or,pas s art empo
com osf ilhos …t ercont roledopr ópriotempoéomai or
divi dendoqueodi nhei ropodepagar .

19
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

O paradoxodo
donodocarro
As pes s
oas t endem a des ejar a r iqueza para
sinalizaraosout rosquedevem s eramadaseadmi r
adas.
Cont udo, na r ealidade, os outros se es quecem de
admi rarvocê,nãopor quenãoachem quear i
quezaseja
admi rável, mas por que usam a s ua r iqueza como
referência para o pr ópri
o desejo de serem amadose
admi rados.Se o r espeito e a admiração s ão o seu
objetivo,t ome cui dado como você cor r
e at r
ásdeles.
Humi ldade,gent il
eza e empat ia proporcionam mai s
respeitodoqueomot ordecarro.

Fort
unaéaquil
o
quevocênãovê

20
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

A ver dadeéquef ortunaéaqui loquevocênãovê.


For tunas ãoosat ivosf inancei rosaindanãoconver tidos
em coi sasquepodem s ervi stas.Aspes soasnãoquer em
terum mi lhãodedól ares,quer em gas tarum mi lhãode
dól ares .Masaúni caf ormadeacumul arf ortunaénão
gas tarodi nheiroquevocêt em.
Exi s t
e uma di ferença ent ref or tuna e r i
queza.
Ri quezat em avercom r endiment o at ual. For tunaé
algoes condi do,ér ecei tanãogas ta.Ger arumaf or tuna
signi fica des i
stirde compr aragor a,o que é di fíci l
,
requeraut ocontrole,masger ar esult ado.A di fer ença
ent reoquevocêpoder iaf azereoquevocêopt apor
nãof azerquevais eacumul andoaol ongodot empo.
Aspes soasquer em t erumaf ortuna,t erl iberdade
financei ra,maspar ai sso é neces sár io que osat ivos
financei ros não s ejam gas t
os . Cont udo, es tá t ão
arrai gadaem nósai dei adequet erdi nheiroégas tar
dinhei ro que não cons egui mos enxer gara pr udênci a
neces sár i
apar aseacumul arumaf ort una.E comonão
cons egui mosenxer gá- la,édi fícilapr enders obreel a.
O mundo es tá chei o de pes soas que par ecem
modes tasequepos suem f ortunasaomes mot empoque
mui t
as pes s
oas que par ecem r icas vi vem no f io da
naval ha.É i mpor t
ant et er i s
s o em ment e ao j ulgar
preci pit adament eos uces sodosout roseaodef ini ros
seusobj etivos .

21
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

Guardedi
nhei
ro
Acumul arf or
tuna pouco t em a vercom os s eus
rendi ment osoucom or et or nodoss eusi nves ti
ment os,
e mui t
ot empo a vercom o quant o você economi za
regul arment e.Os r etor nos dos i nves t
iment os podem
torná- l
or ico,noent ant o,s er ás empr eumai ncógni tas e
uma det ermi nada es trat égia de i nvestiment o vai
funci onar,por quant ot empo vaif uncionar e s e os
mer cadosvãocooper arounão.
Poupança e f rugal idade - que equi valem à
cons ervação e à ef i ciênci a nas f inanças - s ão as
variávei s que es tão s obr e nos so cont role.Al ém de
termosagar antiadeef icáci ade100%,t antohoj ecomo
no f uturo. Umaf or tunaés impl esment eo ques obr a
depoi squevocêgas taoqueganha.
Suponhamosqueum i nves ti
dort enhar etornosde
8% eo out ro de12%,osdoi spos suem o mes mo pa-
tri
môni ol í
qui do. O pr imei r
o, pr ecisas oment e da
met adedoqueganhapar avi verf elizeos egundos obe
opadr ãodevi dacadavezques eusr etornoscr escem.
Mes mo s endo um pi ori nves tidor,o pr imeir o estáem
mel hor pos ição, col he mai s benef ícios de s eus
inves ti
ment os .
Exi stem i nvesti
dor esquet rabalham 80 hor aspor
semana par a acr es cent ar um déci mo de pont o
percent ualaoss eusr et or nos ,enquant ohádoi sout rês

22
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

pontosper centuaisdeexces sosnoes ti


lodevi dadeles
quepoder iam s erexploradoscom mui t
omenoses forço
es em dependerdenenhumavar iávelext erna.
É i mportante aprender a s er feliz com menos
dinheiro.A partirdeum ní velder endi mentos,tudoque
vocêpr ecisaf azerénãoal imentars euego.Com i sso
em ment e,umadasf ormasmai sef icazesdeaument ar
suaseconomi asnãoéaument andos uar enda,mas ,sim,
as uahumi ldade.
Você não pr ecisa de um mot ivo es pecíf
ico para
guardar di nhei r
o. Ter di nheiro guar dado é uma
proteçãocont raopoderi ncontornávelqueavi datem
denoss urpreendernospi oresmoment os.Al ém denos
proporcionarbenef íciosi ntangívei
scomo l i
berdadee
tempo.

Razoávelraci
onal
Nãos omosmáqui nas,s omospes s
oascom emoções
e dúvi das pori sso não t entes err acionalao t omar
decisõesf inanceiras .Tentes err azoável,émai sr ealista
emai sf ácildes emant eras s i
m nol ongopr azo.
Um i nvestidorr acionalt omadeci sõescom bas eem
fatos mat emát i
cos , um i nves t
idor r azoável t oma
decisõesem umas al ader euni ão,cer cadoporcol egas
queel ees peraqueoadmi rem,aol adoum cônj ugeque
não quer decepci onar,t omando como r ef er encial
concor rentesi diotas,masr ealistas,além de t ers uas
próprias dúvi das .Exi st
e um component es oci alque
23
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

mui tasvezesé i gnorado quando o vemospel al ente


estritament ef inanceira.
No uni ver so dos i nves timentos é vi tal es t
ar
compr omet ido com uma es t
r atégia pormui tos anos,
princi palment enosanosmai sdi fíceis.Um i nvestidor
racionalnão s eenvol veriaemoci onalment ecom s eus
inves timent os,masi ssomui tasvezesaj udaamant era
cons istência na es t
ratégia.As chances hi stóri
cas de
ganhardi nhei r
onabol s adeval oresdosEs tadosUni dos
sãode50% noi ntervalodeum di a,68% noi ntervalode
1ano,88% em i ntervalosde10anose(at éomoment o)
de100% noi ntervalode20anos .Qual querf atorque
mant enha você no j ogo r epr esenta uma vant agem
mens urável.Quandovocês ei dentificacom aempr esa,
amaami s s
ão,opr oduto,aequi pe,at ecnol ogia… os
moment osi nevi t
áveisdeper da,s er
ão at enuadospel o
fatodes es entirpar tedeal gocom um s ignificado.Es sa
pode s era mot ivação neces sária para não des ist
ire
segui radi ante.

24
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

Surpres
a

Osi nves ti
ment osnão s ão umaci ênciaexat a.São
um gr upo enor me de pes soas que t omam deci sões
imper feitas com i nformações l imi tadas s obre coi s as
que t er ão um gr ande i mpact o em s eu bem- estar,
podendo pr ovocar af l
ição,ganânci a e par anoi a at é
mes mo em pes soasi nt eli
gent es.Por tanto,oses tudos
dos event os do pas sado não devem s ervir de mapa
delineado do f ut uro. Uma conf iança exces s
iva em
dadosdo pas sado como s inaldascondi çõesf utur as,
nãof azem s entidoem um camponoqualai novaçãoea
mudanças ãoaf or çavi taldopr ogres so.Sem cont arque
coisas que nunca acont eceram ant es, acont ecem o
tempot odo.
Af orçamot rizdequal queras pect or elacionadoa
dinheiros ãoashi stóriasqueaspes s oascont am sobr es i
mes mas e as pr eferênci as que t êm por pr odut os e
serviços ,ees sascoi sasmudam conf or meacul tur aea
geração.
A vi vênci aem event oses pecíficoscomoumacr i se
ou aument o dat axadej uros,podem não pr epar aros
indivíduos par a pr óximos event os par ecidos j á que
nunca vão acont ecerda mes ma manei ra,maspodem
trazer um exces so de conf i
ança que pode s er
prejudici al.

25
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

A mai orpar te dascoi sasque acont ecem em um


deter mi nado moment o naeconomi agl obalpodees tar
ligadaaum punhadodeevent ospas sadosi mpos s íveis
depr ever .Mui tospr ojetoseacont eci ment osocor r eram
dur ant et odo s écul o XX,masaGr andeDepr es são,A
Segunda Guer ra Mundi al ,O Pr ojeto Manhat tan,As
vaci nas , Os ant ibióticos , A Ar panet , O Onze de
setembr o,A quedadaUni ão Sovi ét i
ca,i mpact aram a
ordem mundi alem um gr au demagni tudebem mai or
que os demai s . Es s
es event os de cauda s ão
subes timados .O Onzedes etembr ol evouoFedacor tar
ast axasde j uros ,que aj udou a i mpul s ionara bol ha
imobi liár ia,quer esul touem umacr isef inancei ra,que
afetou a of er t
a de empr egos que l evou mi lhões de
pes soas a bus car em uma f or mação uni ver sitária que
resul tou em 1, 6t rilhõesde dól ar esem empr és timos
estudant is. Não é i ntui ti
vo pens ar que 19
seques tr ador esl evar am aof ar doat ualdosempr és timos
estudant is,mas é i s s
o que acont ece em um mundo
impul si onadoporal gunsevent osdecaudaext r emos .
Fr equent ement e,us amos event os como a Gr ande
Depr es sãopar af or mul arnos savi sõesde“pi orcenár io
pos sível ” em r el ação aos r etornos de i nves timent os
futur os . No ent ant o es ses event os hi stóricos não
tiver am pr ecedent es.Aspr evi sõesquepr esumem que
ospi or esevent osdopas s adocor r
es ponder ãoaospi ores
event os do f uturo,não es tão s endo f i éis à hi stória,
estãopr es umi ndo,s em embas ament oqueohi stór icode
aus ênci adepr ecedent esnãos eapl icaaevent os

26
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

futuros.
Al ição corretaas erext raídacom ass urpresasé
que o mundo é s urpreendent e. Devemos us ar as
surpresasdo pas sado para admi t
irque não podemos
preveroqueacont eceránof uturo.
Noçõesger aiss obrear elação daspessoascom a
ganância e o medo,s obre como s e comportam s ob
estress
ees obre como r espondem aos i ncentivos
tendem as eres távei snot empo.Ol harparaahi s
tória
dodi nheiroéút ilpar aesset ipodecoi sa.

Margem parai
mprevi
stos

No mundo dos i nvestiment os é neces sáriot er


mar gem dei mprevistosjáquel i
damoscom i ncertezas,
aleatoriedadesecom oacas o.A úni caf ormadel idar
com t udoi ss
oér eduzindoadi st
ânciaent reoquevocê
achaquevaiacont ecereoqueépos sívelqueacont eça,
sem per deropoderdaação.
O obj eti
vo damar gem des egurançaéf azercom
queapr ojeçãonãos ejaneces s
ária.El aéaúni caforma
eficaz de navegar com s egurança em um uni verso
gover nadopel aprobabi l
idade.Af inal,fazerpr evisões
precisasédi fíci
l.

27
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

A mar gem de i mpr evi st


os per mi t
e que você
sobrevi va a uma s érie de r esultados pos sí vei s,e a
sobrevi vênci aper mi tequevocêcont inueno j ogo por
tempos uf i
cient eat éti rarpr oveitodeum r es ultadode
baixapr obabi li
dadej áqueosmai oresganhosocor r
em
com bai xaf r
equênci a.Apes soaquet em umar es ervade
emer gênci al evavant agem s obr eumapes soaquenão
tem equeper detudoaocomet erum er r
o.
Vocês eriacapazdes obr evi veraumades val or ização
nos s eus at i
vos ? Fi nancei rament et alvez s im, mas
emoci onal ment e é uma s ituação ext remament e
delicada.Poder iatedei xari nsegur oapont odedes is
tir
.
Exi st
e uma l acuna ent re aqui lo que você é capaz de
sobrevi ver em t er mos t écni cos e aqui lo que é
ps i
cologi cament es upor tável .
Éi mpor tantel evarem cons ideraçãoamar gem de
segurançat ambém par aes timars eusr etornosf ut ur
os.
Nãoépr udent esebas earnohi stóricoder et ornosdo
pas s
ado,par as aberoquant oeconomi zarei nves tirpor
mês ,par achegarnor etor nodes ej ado.Podes erqueo
futuros emos tr
epi orqueopas sadoecont arcom i s
so,
economi zandomai spar ai nves tirmai s,podet edei xar
em pos içãodevant agem.
É pr eciso as sumi rr iscos par a pr ogr edi r, mas
nenhum r iscocapazdel evá- loàf alênci aval eapena.A
alavancagem –as sumi rdí vi daspar af azers eudi nheiro
ir mai sl onge - f az com que r iscos banai ss e
transformem em al go capaz de l evarqual querum à
falência.Seospr eçosdosi móvei sporexempl ocaem

28
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

30% eal gumasempr es


asnão cons eguem honr arcom
suasdí vidas
,aquelescom al t
aalavancagem declarar
am
falênciaeper dem achancedees tar
em noj ogoem um
moment odegr andesopor t
uni dades.
Você pode f azer planos cons ider
ando t odos os
ris
cos ,menosascoi s
asabs urdasquenuncavãopas sar
pelas ua cabeça,mas s ão es s
as coisas que podem
provocarosdanosmai sgr aves,eel asacontecem com
mai sfrequênciadoquepodemosi maginar.

Vocêvaimudar
Terum obj etivoem ment eéf áciledi vert ido.Ter
um obj eti
voem ment enocont extodast ens õesdavi da
realque s urgem a par tirda compet i
tividade é al go
totalment edi f
er ent e.Issotem gr andei mpact oem nos sa
capaci dadedepl anej armetasf i
nanceiras.
O pl anej ament o financei r
o de l ongo pr azo é
essenci al.Masascoi sasmudam,t antoomundoaos eu
redorquant os eusobj et
ivosedes ejos.É di fíci ltomar
deci sões dur adour as de l ongo pr azo, j á que a
probabi l
idadedes eusdes ejosmudar em éal ta.
Essasmudançascaus am mui toi mpactof inancei ro.
Char l
ie Munger di sse que a pr i
mei r
a r egr a da
compos i
ção é jamai s i
nt err ompê- la
des neces sariament e.Mas quando não i nter romper am
planej ament o f inancei ro quando s eus des ej os em
relaçãoavi dam mudam?

29
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

É precisot erem ment eduascoi s


asant esdet omar
decisõesdel ongoprazo:
Devemos evi tar os ext r
emos do pl anejamento
fi
nancei ro.É mai spr ovávels ofrerdear rependimento
quandovocênuncas epr eocupouem ganharouj unt
ar
dinheiroouquandovocêpas s
ouas uavidat r
abalhando
paraj untardi nhei
ro.Sees colheromei otermoémai s
difí
cils ofrer
.
Devemosacei tarof atoqueanos sacabeçamuda.
Nãoadi antas ofreravi dai nteirapermanecendoem uma
carreira que f oiescol hida na adol escências omente
paranãot erquel idarcom of at
odequenos sacabeça
mudaenos saspr i
oridadest ambém.

Nadaédegraça
A mai oriadascoi sasémai sdifí
cilnapr áti
cado
quenat eoria.Mui tasvezesomot ivoéonos s
oexces so
deconf i
ança,out rasvezespor quenãos omosbonsem
identifi
caro pr eço do s uces s
o,o quenosi mpedede
pagá-lo.
Adi ficuldadeem mant erumaper spect
ivaal ongopr azo
quando asaçõeses t
ão des pencando éenor me.Como
todas as coi sas que valem a pena,um i nves t
imento
bem- sucedidocobr aum pr eço.Es sepreçoémedi doem
volatili
dade,em medo,em dúvi da,em incertezaeem
arrependi mento.Tudo i s
so par ece muitof ácilde ser

30
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

31
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

O preçodosbonsi nvestimentosnãoes táexpl íci


to
em umaet iqueta.Quando acont achega,el anão s oa
como uma t axa paga par ase obt er uma coi sa boa,
aparentas erumamul taport erfei
toal godeer rado.Ea
reaçãonor maldequem vês uar i
quezadi mi nuireen-
xergaes sadi mi nuiçãocomoumamul taéevi t
arnovas
mul t
as.
Pensarnavol atil
idadecomo umat axapar aobter
bons i nves ti
ment os é i mportantíssimo par a o
desenvol viment odeumament ali
dadequel heper mi t
a
permanecert empos ufi
cientenoj ogoat équeosganhos
ajam as euf avor.Poucosi nvest
idoreses tãodi spostosa
perderporexempl o20% dos eudi nheiro,mass evocê
encaracomoumat axa,as si
m comoem qual querout ro
produto,t udomuda.Osr et
ornosdomer cadonãovêm
degr aça,nem nuncavi rão,o segredo épens arquea
taxademer cadoval eapena.

32
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

VocêeEu
Exi s
teumanoçãodef inançasquedi zqueosat ivos
não t êm um pr eço r aci onalem um mundo onde os
investi dorest êm obj et ivosehor izontesdet empodi fe-
rentes.Pr eçosquepar ecem abs urdospar aumapes soa
podem f azers entidopar aout raj áqueosf atoresqueos
investi dorespr estam at ençãos ãodi f
er entes.
Se você des eja venderuma ação do Googl e,por
exempl o,em 30anos .O pr eçodever ás erdet er mi nado
porumaanál ises óbriadosf l
uxosdecai xades cont ados
paraospr óximosanos .Cas odes ejevenderem 10,deve
seranal isadoopot enci aldet ecnol ogiapar aapr óxi ma
décadaeacapaci dadedaadmi nistraçãodoGoogl ede
pôrem pr áti
cas uavi s ão. Pr etendendos acardaquia
um ano,devemos f icarat entos aos at uais cicl os de
vendasdepr odutosdoGoogl eeàsevent uaisquedasdo
mer cado.J ápar aum dayt raderévál idopagarqual quer
preço,por ques eu obj etivo es táem ganharal gum di -
nheiroent r eamanhãeoal moço.
Uma das r egr as do mer cado é que o di nheir o
persegue ao máxi mo os l ucr os. Se um at ivo pega
embal o,s ubindodef ormacons ist
ent eháal gum t empo,
um gr upo det rader sdecur to prazo pr esumequeel e
continuar áas ubi r,at rai ndo um vol ume r azoávelde
investi doresdecur topr azo,f ormandoumabol ha.

33
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

Bol has não es tão pr opriament er elacionadas ao


aument o do val ordasações ,es se é um s intoma.Os
horizont esdot empovãodi minui ndoàmedi daquemai s
tradersdecur topr azoent r
am em campo. Conforme
ost radersf azem s ubirosr etor nosdecur topr azo,mai s
traders s ão at raídos . Nas bol has o per fil dos
inves t
idoresmudadeumamai oriaquei nvesteal ongo
prazopar aumamai ori
adecur topr azo.
Asbol hasnãos ef or mam por queaspes soases tão
seenvol vendodemanei rai r
raci onalem i nves ti
ment os
de longo pr azo e s im quando el asquer em s urfarno
embal odot r adingdecur topr azo.
As bol has s ão noci vas quando um i nvesti
dorde
longo pr azo começa a s eguirs uges t
õesdosde cur t
o
prazo. Mui tas deci sões r elativas a f inanças e a
inves t
iment os s ão bas eadas em obs ervar o que os
outroses t
ãof azendoeoucopi á-losouapos tarcont ra.
Quandoum anal i
staf inancei rodi zquevocêdeve
compr ardet ermi nadaação,l embr e- s
equeel enãos abe
quem vocêé.É s ens atopens arquedi ferentespes soas
pos s
uem as mes mas pr ioridades ,e que o pr eço de
negoci açãodeumadet ermi nadaação,éumaboaopção
parat odasel as?
A pr i
nci pal l ição é i dent i
f i
car o s eu per fil de
inves t
iment o.

34
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

As
eduçãodopes
simi
smo
Otimi smoéacr ençadequeaschancesdeum bom
result
adoes tãoas euf avoraol ongodot empo,mes mo
que haj a cont rat empos .Es s
e concei to é di ferente de
compl acênci aqueéacr editarquet udovaidarcer to.
Já o pes simi smo,é mai s comum e at raente na
sociedade, r ecebe mai s at enção que o ot imis mo.
Previsõespes simi stas ,soam mai ses pertasepl aus í
veis.
A hi stór i
a es tá chei a de exempl os de paí ses que
experiment aram r eces sões porexempl o,as sim como
ascensões e evol uções ,mas o i nteress ante é que ao
contrário das pr evisões pess imi s
tas, as
incorrigivel ment e ot imi stas,r ar ament es ão levadasa
sério.
Ai ndús tria de not ícias s obr ei nves timent os está
povoadasporpr of et asdades gr açaapes ardeoper arem
um ambi entenoqualmer cadodeaçõesaument ou17mi l
vezesnoúl ti
mos écul o( incluindodi videndos ).Sevocê
diz que o mundo es tá mel hor pode s er tachado de
ingênuoei ns ens ível .
Aopar arpar aanal is arovol umedepr ogres s
oque
os humanos s ão capazes de f azer em uma úni ca
geração, em r el ação a as pect os de cr esciment o
econômi co,des cober tasmédi cas ,ganhosno mer cado
deações ,igual dades oci al,serianat ur alacr editarqueo
otimismo r eceber ia mai s atenção que o pes simis mo,
masnãoéocas o.

35
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

Porum l ado,aaver sãoaper da,ger apar anósuma


capacidade mai or de nos pr oteger mos e mel hor es
chancesdes obr evi vênci a.Porout rol ado,odi nhei roé
onipres ente,s eal goder ui
m acont ece,t endeaaf etare
chamaraat enção det odos.O mer cado éum s istema
conect ado, deci s ões de uma pes soa podem af etar
outras,por i sso éf ácilent ender por que os r iscos
financei ros ganham t amanha pr opor ção,chamando a
atenção de uma f orma que poucos out r
os t ópi cos
conseguem.
Pres umirque al go r uim cont inuar ás endo r uimé
uma pr evis
ão f ácil de f azer e s edut ora, mas na
necess idade os pr obl emas s e cor rigem e as coi sas
mudam.Em 2008 por exempl o que a demanda por
petróleo aument ou bot ando em r isco acapaci dadede
abasteci ment o,a t ecnol ogia per mi tiu que o pet róleo
fosse ext raído de manei ra mai svi ávele econômi ca,
resolvendoopr obl ema.
O pr ogres soél ent odemai spar aques ejaper cebi do
já os r eveses acont ecem r ápido demai s par as erem
ignorados . O cr esci mento é i mpul sionado pel a
compos ição, que demanda t empo. A des truição é
impul sionada porpont os úni cos de f alta que podem
acontecer em um i ns t
ante.É mai sf ácil criar uma
narrativa pes simi sta por que aspeçasda hi stórias ão
mai srecent es .Nar rativasot imi stasexi gem ol harpar a
um l ongo t recho da hi s t
ória,dos quai s as pes soas
tendem aes quecer .

36
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

Quandovocêacaba
acredi
tandoem qual
quercoi
sa
Uma das f orças econômi cas mai s pot entes que
existem é a nar rativa.Em 2009 a s ociedade t i
nha a
mes macapaci dadedepr oduzi rr i
quezaqueem 2007e
mes moas sim elas of reuomai orbaqueem 80anos .A
diferençaent reasépocas ,f oiahi stóriaqueer acont ada
em 2007,s obr eaes tabilidadedospr eçosdascas as ,a
prudênci a dos banquei ros e s obre a capaci dade dos
mer cadosf inancei r
osdeaval iarosr i
s coscom pr eci são.
Quandopar amosdeacr edi tarnes sanar r
ativa,ascoi sas
mudar am.
O mundoégui adopores sashi stór i
aspori ssoque
quando osr i
scoss ão altosevocêt omaumadeci são
quer endoqueel adêcer to,acabaacr editandoem uma
histór i
aques uper estimaaschancesdequeel adêcer t
o.
Mai somai orr iscodedes ej arqueal gos ej aver dade,é
quando es pectro de pr evi são nem chega per to da
realidade.
Ber nieMadof fporexempl o,relat oul ucr osquenão
oscilavam nunca, audi tados por uma empr esa de
contabi lidader elativament edes conheci da,s er ecus oua
divul gar mui t
as i nf ormações s obr e como os l ucr os
haviam s idoobt idosemes moas siml evant oubi lhõesde
dólar esdeal gunsdosmai oresi nvest idoresdomundo.
Elecont ou umaboahi s
t ór i
aqueaspes s oasquer iam
acredi tar.

37
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ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

Out ropont oimpor tant ear espeit


odasnar r
ativasé
of ato de que expl icamos o mundo por mei o do
conj untol imitado de model os ment ais que t emos a
dispos ição.Bus camosascaus asmai spl aus íveispar a
expl icarass ituações .A mai or i
a daspes soasquando
são conf rontadas por al go que não ent endem, não
percebem que não ent endem.São capazesde pr opor
uma expl icação que f aça s ent ido com bas e em s uas
própr iasper spectivaseexper iênciasúni casnomundo,
pormai sl imitadasqueel ass ejam.Todosnósquer emos
queomundof aças ent ido.
No mer cado f inancei r
o,i sso pode s er per i
gos o
porque t e dá a f alsas ens ação de que você pode
desvendarporexempl o,omot ivoport rásdeumaqueda
no mer cado de ações .A i lus ão de cont rol e é mai s
convi ncent equear eal idadedai ncert
eza.Por tanto,nos
apegamosahi stóri
asquedi zem queosr esult adoses tão
sobnos socont rol
e.
Nós nos concent r
amos no que s abemos e
negl igenciamoso que não s abemos ,o que nost orna
exces sivament e conf iant es em nos sas cr enças.
Negl igenci amos os compor tament os dos out ros e da
sociedadequepodem nosaf etar .

38
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ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

Conf
iss
ões
Deci sõesfinanceirasnãos ãot omadasbas eadasem
planilhasnem l ivros,aol i
darcom ques tõescompl exas
eemot ivasqueaf et
am vocêes uaf amí li
a,nãoexi s t
e
respostacer ta.Exi s
tem pr i
ncípiosbás icosquedevem
ser respei t
ados, mas não exi s
te ver dade uni versal,
existeapenasoquef uncionapar avocê.E ger almente
essas deci sões nem s ão fei
tas com a i nt
enção de
maxi mizarosr etornos,masdemi nimizaraschancesde
decepci onarum f i
lhoouum cônj uge.

39
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nancei
raaosol
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oHul
i& Rai
anaDi
as

Pós
-Es
cri
to
A hi stória do que acont eceu nosEs tadosUni dos
des de a Segunda Guer ra Mundi alexpl ica por que as
pes soaspens am s obr edi nheiro daf or maquepens am
hoje.
Ascoi sases tavam bas tantei ncer tas ,depoi smui t o
boas e depoi s mui to r uins … al guns event os
concat enadospodem aj udaraexpl icarasr azõesdes s a
narr ativa.
Aof inaldaSegundaGuer r
aMundi al,aal egriaer a
imens a,mas uma ques tão s ei ns t
aur ou. Mai s de 6
mil hões de pes s oas que havi am s er vido a guer r a
estar iam devol t
aaopaí ss em t rabalhoemor adia.
Dur ante a guer ra a cons trução de cas as havi a
estagnadopor quet odamão- de-obr af oit rans feri
dapar a
apr oduçãodes upr iment ospar aaguer ra.Osempr egos
criadosdur anteaguer ra( cons t
ruçãodenavi os,tanques
eavi ões )estariam ext intasnoat odot érmi nodaguer ra.
Por tant o, a t axa de des empr ego di sparou
imedi atament eapósaguer raeo des ejo doss oldados
nãoer ademor arnopor ãodamãees i m ar rumarum
empr egoecons truirumaf amí l
ia.
O medo de vi venci ar uma depr es são em l arga
escal as ei nstaur ou.
Apr imeiramedi daqueosEUAt iver am par amant er
a economi af unci onando no pós -guer raf oi manter
baixasast axasdej uros.Es samedi dat inhacomor azão

40
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afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as

financi aros6mi lhõesgas toscom aguer raedet ornar


os empr éstimos par a compr ar cas as , car ros,
eletrodomés ti
cos ,bar atos.O cons umo s et or nou uma
estrat égi aeconomi aexpl ícit
ano pós -guer ra.OsEUA
pass ar am a di vergir dos padr ões de es tímul o à
poupançadaEur opaeLes teAs iático.
Al ém di sso o cons umi dor t eve uma gr ande
expans ão doscr édi t
osepuder am debat erosj ur osdo
impos t o de r enda. Os ex- combat entes r eceber am
condi çõesdehi pot ecasj amai svi stas .
Ademandar epr i
mi daporpr odut osdur ant eaguer r
a
aliment ada porum boom de cr édi to e um boom de
produt ivi dadeocul tonadécadade1930,pr ovocouum
boom econômi co.
O boom ocul todepr odutividadenadécadade1930
ser ef er e ao aument o da ef iciênci a,pr odut i
vi dade e
inovaçãoporques tõesdeneces sidadedur ant eaGr ande
Depr es são.Es seaument onapr odut ividadenãochamou
mui taat ençãonaépocapoi stodoses tavam f ocadosno
péss imo es t
ado econômi co. Sendo as si
m, em 1950
existi am i númer as invenções novas , que dur ant ea
guer ra,er am i mpos síveisdes er em adqui ri das.
A demanda r eprimi da por bens e a capaci dade
recém- des coberta de pr oduzires ses bens cr iar am os
empr egos que col ocar am os s ol dados de vol t
a ao
trabal ho.Em 1950 os gas t
os t otai s do cons umi dor
chegar am a203bi lhõesdedól ar es,um cr esciment ode
cercade40% em r elaçãoa1944.

41
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i& Rai
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as

Uma car act erística i nt eres s


ant e des se boom
econômi cof oiqueades igual dades oci aldi mi nuiu.Os
salár iosmédi osdobr ar am de1940a1948edobr ar am
novament e de 1948 a 1963. Out r as des igual dades
também di mi nuí ram.Asmul herest rabal havam f or ade
casaem númer or ecorde.O ni vel ament odecl assesf oi
sinôni modeni vel ament odees tilosdevi da.Tver ádi o
equi par aram o ent reteniment o e a cul tura que as
pess oas des frut avam. Os cat álogos de venda por
corr eiof aziam com queaspes soast i ves sem aces soaos
mes mos pr odut os ,i ndependent ement e do l ocal que
mor as s em.
Como cons equênci a a dí vida aument ou
absur dament e, mas a r enda t ambém, di mi nuindo o
impact o.O endi vi dament odasf amí liasqui ntuplicoude
1947 a1957 devi do acombi nação ci tadaaci ma,mas
como ao f inalda guer ra ele es tava mui t
o bai xo,f oi
admi ni strável.
OsEUA es tavam cr escendodef or mahomogênea,a
parti rdoendi vi dament o.Nes semoment oar endaai nda
eramai orqueo endi vidament o eexi sti
aacul turade
queadí vidanãoer aumacoi saas sus tador a.
No ano de1973 t udo começou ar ui r
.Começou uma
reces s ãoquel evouaoní veldedes empr egomai sal to
desde1930,ast axasdej urosat ingi ram 8% eomedo
envol vendoaGuer radoVi etnã,oas s ass i
nat odeMar tin
Lut herKi ngJ redeJ ohneBobbyKennedydei xavam o
moment oai ndamai ssombr io.
OsEUA es tavam domi nando aeconomi amundi al

42
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desdeof inaldaSegundaGuer ra,masnes semoment o


aseconomi asdoJ apão,Chi naeOr ienteMédi oes tavam
chamandoaat enção.
Nar eal i
dadeaeconomi acont inuoucr es cendo,mas
ades igual dadeder endaaument ou.Aques tãoer aqueas
expect ativasmudam mai sl entament e que osf atos ,a
culturaer adei gual dadedees t
ilodevi daemes mocom
ades igual dadeder enda,el acont inuou.
Em 1984,oPI B havi as idoomai ordes de1950,em
1989 havi a6 mi lhõesdedes empr egadosamenosde
que7anosant es ,O S&P500aument ouquas e4vezes
deval orent re1982 e1990.Acont ecequeapes ardo
cresciment o,ent re 1993 e 2012,o 1% do t opo da
pirâmi de de r enda vi us eu di nhei r o crescer 86, 1%
enquant o os99% dabas et i
ver am um cr es ciment o de
apenas6, 6%.
A des igual dade s ocialacent uada s et ornou al go
present e nos úl timos 35 anos , um per í
odo que
culturalment e osamer i
canoses t
avam apegadosa t er
um es tilo devi das emelhant eas euspar eseas s umi r
dívidaspar af inanci aressavi da.
O es tilodevi dadami nor i
aqueenr i
queci a,j ogava
paraci maasas piraçõesdamai orpar tedapopul ação,
cujarendanãoes tavaaument ando.Acos t
umadosat ero
estil
o de vi da i gual ,os amer icanos que ganhavam
menos ,t ambém s es entiam no di reito de gozardos
mes mos pr i
vil égios dos r icos e par a i sso s e
endividavam.Fazi am hi potecasenor mes ,f inanci avam
carros,as sumiam pes adosi nves ti
ment oses tudant is .

43
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ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
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as

Como cons equênci a, a dí vida das f amí lias em


relaçãoàr enda,queper maneceupr aticament ees tável
de1963a1973,s ubiui nit errupt ament ecer cade60%
em 1973emai sde130% em 2007.
Depoi squeum par adi gmaées t
abel ecido émui to
difíci lde r everter,des de 1980 a economi af unci ona
mel horpar aal gumaspes soas .
Em 2008,a f lexibi lização quant itativa evi tou o
col aps oeconômi coei mpul s
i onouopr eçodosat ivos ,
trazendovant agem par aosr icosqueer am aquel esque
o det inham; o FED pr ot egeu a dí vida cor por ativa,
benef ici andonovament emaj oritariament eosr icos ;os
cor tes dos i mpos tos nos úl timos 20 anos t ambém
afet ar am es s aclas se.
At ravésdasr edess oci ai s,avi dadaspes soasf icou
cadavezmai sexpos taet odosf icaram ci ent esdecomo
todosvi viam,oqueaument ouos entiment oder evol ta.
O Tea Par ty, o movi ment o Occupy Wal l St reet ,o
Br exi t, Donal d Tr ump f or a al gumas des s
as vozes
gritandoqueascoi sasnãoes tavam dandocer to.
O cenár ioatualnosEuaéomenordes empr egodas
últimasdécadas ,oss alári ospar aost rabal hador esde
bai xa r enda es tão cr es cendo, os cus tos das
uni ver sidadespar aram des ubi rdepoi sdoss ubs ídios …
set odos anal isassem os avanços f ei t
os na s aúde,
comuni cação,di reitos ci vi s
,des de 1950,não i ri am
quer er vol tar par a aquel a época. Mas como as
expect ativasnão mudar am,o des cont entament o deve
cont inuar .

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