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AUM PASSODAFELI

CIDADE
Publ
i
cWi
fe,
Pri
vat
eMi
str
ess
Sar
ahMor
gan

aduçãoMar
Tr ieOl
i
vier

Apenasumamul herpodeajudaroar r
ogante
RicoCri
santisuaex-mulher
,Anast asia.EparaissoRicoexi
gequeelafi
njasera
esposaper f
eit
alealefiel
.Entr
etant o,Riconãot i
nhaimaginadoquedessavez
seapaixonari
aloucamenteporSt asia..
.Masagor a,el
aestáprepar
adaparanão
passarpelosmesmossof ri
ment osdeant es.

Di
git
ali
zação:AnaCri
s
Revisão:Cry
sty

—Est ouf
alandosér
io,
Stasi
a.Ouvocêf
icaef
ingeserumaesposaapai
xonada,
atéqueeudecidaqueChiar
aestábem,
ouacabocom seunegóci
o.Eupossoe
voufazê-
lo.
Olhou-ocom desprezo.
—Nãopossoacr edit
arquesejatãobaixo.
Suaopi niãoéirr
elev
ante.
Ele agiaf ri
amente e ela aper
tou os dedos par
ai mpedir-
se de v ol
tara
esbofeteá-l
o.
—Sef izeralgoparaferi
rminhamãe..
.
Adeci sãoest áem suasmãos.Concor deem cont
inuarsendomi nhamul her
pelotempoquef orpreci
soeoempr éstimoestágarant
ido.Quandofinalmente
odivórciosair
,onegócioseráseu.

PUBLI CADOSOBACORDOCOM HARLEQUI NENTERPRI SESDB. V.


Todososdi r
eitosr eser vados.Pr oibi
daar eprodução,oar mazenamentoouat ransmi
ssão,no
todoouem par te.
Todososper sonagensdest aobr asãof i
ctí
cios.Qual quersemelhançacom pessoasviv
asou
mor tasémer acoi ncidênci a.
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vir
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equi nbooks. com. br
CAPÍ
TULOUM

El
anãopodemor
rer
.
RicoCrisant
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edoGr upoCr
isanti
,ol
havaatrav
ésdaj anel
a
daUni dadedeTer api
aIntensi
va,sem l
i
garparaosol haresdasenfermeiras.
Estavahabituado aosolharesdasmulheres.Algumasv ezes,corr
espondia.
Outras,i
gnorava.
Hoj
e,si
mpl
esment
e,nãopr
est
avaat
enção.
Concent
rav
a a at
enção no cor
po i
ner
teda gar
ota,r
odeada demédi
cose
equi
pamentosdeúl
ti
mageração.
Hámui tosel
iv
raradopaletódot er
nobem cort
ado,
jogadodi
spl
i
centement
ena
pol
trona.Nãodisfar
çavaat ensão.Ar
regaçouasmangasdacami sadeseda,
rev
elandoosbraçosbronzeados.
Paraum homem ati
vo como Rico,acost
umado amandaredesmandar
,a
esper
aer
aopiort
ipodetort
ura.
Apaci
ênci
anãoer
aseupont
ofor
te.
Queri
aresol
verosprobl
emasdei medi
ato.Pel
apr
imei
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ezdescobr
iaque
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ronãopodi
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.
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e.
Ri
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ou,
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nandoav
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rarov
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o.
Háduassemanaspassav
amui
tot
emponohospi
t ,enuncasesent
al ir
atão
i
nút
il
,tãoi
mpot
ent
e.
Ignor
andoochoroconti
dodamãe,daav
ó,datiaededuaspri
mas,obser
vava
sil
enci
osoorostoi
ner
tedair
mã,
comoseaf or
çadeseupensament
obastasse
parati
rá-
ladocoma.
Tinhaquef
azeral
go.Sempr
eencont
rav
asol
uçõespar
atudo,er
ecusav
a-sea
desist
ir
.
Tentoupensarcom cl
areza,masdescobrir
arecent
ementequeocansaço,o
sofr
imento e a pr
eocupação não ajudavam na concent
ração.O medo
provocar
a-l
heumaparal
isi
amental
.
Tentav
aclar
earasi déi
as.Aoouv i
routr
ogemidodeagoniadamãe,senti
uas
mandíbul
asestal
arem eocor açãoapertar
.Aresponsabi
l
idadequeafamíl
i
a
deposi
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aneleeraum fardopesado.
Confi
araaci
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gia,v
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viarapressãosangüíneadocérebrodeChi
ara
causadapel
ohemat oma,aum cir
urgi
ãor enomado.Elarespi
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e.Suav
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da,ser
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Botou asmãosnacabeça.Par aRico,esteerao aspecto maiscrít
ico.A
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uramentalcausadapel
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da.Observavaamãef at
igada,com
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mensasolhei
ras,vi
versobasombr acrueldaincer
teza.Vi
a-adefi
nharaoser
for
çadaasepergunt
arseperderi
aaúnicafi
lha.
Achouquepoder
iar
eal
ment
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Apr omessaf eit
aaopaidequet omariacont
adaf amíl
iapareci
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aei nút
il
.
Que i mportânci
a hav i
at er cr
iado um impéri
o do nada gr aças a uma
determinação atr
oz?Suat r
ajet
óriafezcom queacr edi
tassetero dom de
control
art udo.Pr ecisou deste aci
dent
e paralembrar-
se de que dinhei
ro
nenhum domundopr otegeum homem deseudestino.
Tomado pela enormef rust
ração,desabotoou out
ro bot
ão da cami
sa com
i
mpaciência,eper correuapassosl argosoespaçoconf i
nadodoquarto.A
emoção,sentimentonadaf amili
aroubem- v
indo,obst
ruí
a-l
heagargant
ae,pel
a
pri
meiravez,desdequedei xaradesercri
ança,senti
uumav ert
ent
edelágr
imas
al
terar
-l
heahabi t
ual expr
essãoglaci
al.
Amal
diçoandoaprópr
iaf
raqueza,f
echouosol hosepressi
onouosdedosao
l
ongodonariz
,comosepudesseconterocr
escentesof
ri
mento.
Nãopodi
asedei
xarabat
er.
Todaaf amí
li
aestavaexausta,pr
esaàt ênuerededeesper ançalançadapor
médi coscom expressãopessi
mist
a.Eleeraaforçadequedi spunham.Arocha
em queseampar avam.Sedesmor onasseechor assecomoum bebê,omor al
det odaaf amíl
i
ai ri
aporáguaabai xo.O j
ogoquepr at
icavam — ojogoda
esper ança—teri
aum f i
m.
Prefer
iudesv
iaraatençãoparaocor poi
móvelecont
undi
dodairmã,
quer
endo
queel aacor
dasse.Aindaaobser vavaquandoaportaabr
iu-
se,eomédico
responsáv
eleseusassist
entesent
raram.
Ri
coconcent
rouaatençãonohomem,i nt
uindoquehavi
anov osf
atos.Ao
mesmotempo,t
emi
aformularaper
gunt
aquepreci
sav
aserfei
ta.
—Al
gumamudança?
Avozestav
aroucadev i
doàt
ensão,àsnoi
tesmaldor
midasepi
or—aomedo
deencar
armásnotí
cias.
— Sim.— O médicopi
gar
reou,demonstr
ando-secl
arament
ei nt
imidadopelo
enormepoderdohomem par adoasuaf rent
e.— Ossinaisv i
tai
smost r
am
melhor
aerecuper
ouaconsci
ênciaporal
gunsmomentos.Chegouaf al
ar.
—El
af al
ou?—Oal
í
vioi
nvadi
u-oe,pel
apr
imei
rav
ezem mui
tosdi
as,sent
iu-
se
mai
sleve.
Omédi
cof
ezum si
nal
posi
ti
vocom acabeça.
—Foimuit
odif
íci
lentendê-
la,
masumadasenf er
meirasacredi
taserum nome.
—Hesi
tant
e,di
ri
giu-
lhesum ol
hari
nter
rogat
ivo.—Stasia.Podeser
?
St
asi
a?
Rico fi
cou imóvel
,moment aneament
e abalado e em si
l
ênci
o profundo,
enquanto a mãe demonst r
ava horr
or dando um suspi
ro que pareci
a
estr
angular
-l
he,
eaav óchor
amingou.
Ricocer r
ouosdent es.Fari
aqualquercoi saparadeixarosf
amil
iar
eslongede
assuntosquejulgavaserem somentedel e.Por
ém, naquel
emomento,nãohavi
a
opção.Elasprecisavam est
arpresentes,emboraasdemonst r
açõesdehist
eri
a
tornassem asi
tuaçãoaindamaisdi f
ícil
.
Agor
aqueSt
asi
afor
aci
tada,
oquadr
oest
avapr
est
esasedet
eri
orar
.
O merosom daquel
enomef
oisuf
ici
ent
epr
adet
onarumaexpl
osãoent
rea
f
amíl
ia.
Noquedi
zi
arespei
toaseussent
iment
os.
..
Fechouosolhosporum momento,epassouamãonatestabr
onzeada.Com a
i
rmãl utandopel
av i
da,nãoti
nhaquepensarem Stasia.O dest
inopareci
a
pregar
-l
heumapeça.Omédicopigar
reou.
—Bem,
sej
ael
aquem f
or.
..poder
iam t
razê-
laaohospi
tal
?
I
gnor
ando o muxoxo damãe,Ri
co tent
ouconcent
rar
-seno quer
eal
ment
e
i
mport
ava.Acur
adai r
mã.Masnãoconsegui
ucont
erapergunt
a.
—Vai
fazeral
gumadi
fer
ença?
—Podeser—omédi codeudeombr
os.—Édi

cildi
zer
,masqual
quert
ent
ati
va
év
áli
da.El
apodesercontat
ada?
Nãosem um consi
der
ávelsacr
if
íci
oemoci
onal
.Suamãel
evant
ou-
se,or
ost
o
cont
orci
doderai
vaedor.
—Não!Nãoquer
ovê-
laaqui
!El
a..
.
— Chega!— Riconotouacuriosi
dadedaequi
pemédi
caesi
l
enci
ouamãe
apenascom osexpr
essi
vosol
hosnegros.
Jábast
avaquet
odaai
mpr
ensaf
izessesent
inel
anaent
radadesuacasa,
rast
reando-
lhescadamomentodaquel
ashor
asagoni
zant
es,f
ami
ntaàesper
a
denotíci
assensaci
onal
i
stas.
St
asi
a.
Queironiai ssoacontecesseagor a,r
efl
eti
u,nomomentoem quealigaçãoent
re
el
esest avapr estesaserr ompi dapar asempre.Achou queem nenhuma
hi
póteseser i
aobr i
gadoav olt
arav eraesposa.Nosúlt
imosmeses,umaequipe
deadv ogadost rabal
havai ncessantementenaelaboraçãodeum acordode
di
vórcio,quel hepareciajusto,paraaf ast
á-l
adesuav i
daedeixá-l
ocom a
consciênciat r
anqüilacasov iesseasecasardenov o.Dessavez,com uma
genti
lmul herital
ianaquecompr eendesseosigni
fi
cadodeseraesposadeum
i
tal
ianot radici
onal.
Nãoumaar denter
uiv
aingl
esaqueer
asóf
ogoepai
x equenadasabi
ão, asobr
e
subser
viência.
Uma v i
são de Stasi
a— i ncont
roláv
el,li
nda Stasi
a— v ei
o-lhe à mente,e
subi
tament esent
iuapulsaçãodomai sgenuínoardorsexualinvadir
-l
heocorpo.
Um ano sepassar adesdeo úl ti
mo et umultuado encontro e,apesardas
ci
rcunstânciasdr
amáti
casdasepar ação,seucorpoaindasupl icavapel
odela
em um desesperoquasei mor .Enãoconf
al i
avanapr ópri
ar eaçãoquandoa
vi
ssedenov o.El
aafet
ara-l
heocompor tamentodeumaf ormaquenãoquer i
a
admiti
rnem parasimesmo.
Apesardet udooquefez,St
asiaeraum ví
cio,comoqualquerdr
oga,evol
tara
vê-
lanãol hepareci
asensato.Nesteúl
ti
moano,apr enderaaodiá-l
a,avê-l
a
comor eal
menteera.
Um er
ro.
Ricocami nhouat éajanel
a,eobser v
ouai r
mãem um si l
êncioconst
ernado.No
rost
oumaexpr essãonefasta,enquant
odeci di
aqueatit
udet omar.Nãohav i
a
muitasaída.Chegandoàconcl usãoi
nquesti
onáveldequesuasnecessidadese
desejoser am secundári
os,frenteàsquestõesli
gadasàr ecuper
açãodai r
mã,
viu-
seforçadoaacei taroencontrocom St
asia.
Tinha o fi
rmepropósi
to depôrfim ao casamentof r
acassado.Contr
atar
a
advogados,enãohav i
amot i
voparaqueodi v
órci
onãosaí sse.Erasóuma
questãodetempo.Poderi
atr
azê-
lapar
afazeroquepr eci
savaserfei
toedepoi
s
aenviari
adevol
taparacasa.
Pareci
a-lhevi
ávelqueapenasmant i
vessem conv
ersasobj
etiv
as.Parael
e,er
a
perfei
tamente adequado.Não tinha nenhuma int
enção de rememoraro
passado.Eintençãoaindamenordeperdert
empocom amul her.
Deuum sor
ri
sodedesgost
o,per
cebendoai
roni
adasit
uação.Adesl
umbrant
e
eexót
icaSt
asia.Amul
herquenuncasemol
douàpercepçãodoque,par
asua
f
amí
l
ia,
ser
iaaper
fei
taesposasi
cil
i
ana.
Assi
m comopar
ael
e.
e deu-
El l
he tudo. Tudo que um mar
ido dev
eri
a dar
. Mesmo assi
m,
apar
ent
emente,nãofor
aosufici
ent
e.
Omédi
copi
gar
reoudi
scr
etament
e,eRi
cot
omouaúni
cadeci
sãopossí
vel
.
—Voupr
ocur
á-l
a.
Vi
rou-
separ
aGi
o,seuchef
edesegur
ançaedi
sse:
—Ent
reem cont
atocom el
aepr
ovi
denci
epar
aquet
omeopr
imei
rov
ôo.
Percebeuoolhardeobediênci
adohomem queoacompanhav adesdepequeno,
ouviuareaçãochocadadesuamãeecer r
ouosdentes.Ter
iaquefi
carfr
entea
fr
entecom Stasi
a,apesardeterj
uradoquenuncamaisofar
ia.
Cedooutarde,el
asair
iadesuavida.Algum di
a,pensari
anelasem quede
i
mediatosuamascul
ini
dadereagi
sseinstant
aneamente.Quant
omaiscedo,
melhor
.

Anast
áci
adeuosr et
oquesf i
nai
snoquadr
o,af
ast
ou-
seaper
tandoosol
hos,e
emit
iuum som desati
sfação.
Fi
nal
ment
eest
avapr
ont
o.
Mar
kfi
car
iasat
isf
eit
o.
Dandoumaúlt
imaolhadel
anatel
a,li
mpouopi nceleandoudoest
údiopar
aa
cozi
nhaafi
m deapanharacor r
espondênciaquev i
nhaseacumulandonas
duasúl
ti
massemanasem queseconcent
raranoquadro.
Ai
ndamanuseandoacor
respondênci
a,cor
reuem di
reçãoaocel
ularquet
ocav
a
i
ncessant
ement
e.
Sabendoqueser
iasuamãe,
respondeusor
ri
ndo:
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os?
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horimpossív
el!— A mãedemonst
rav
aanimação.Mui
to di
stant
eda
mul
herquesetornaraquandoopaideSt
asi
adei
xou-
aporumal our
acom a
met
adedesuaidade,sei
sanosat
rás.
Stasi
atent
ouesqueceraquelestemposdif
ícei
s.Amãedependiadomar i
do
paratudo,e quando el
e a dei
xou,est
avatotal
ment
e despr
epar
ada.Ti
nha
perdi
doaauto-
esti
ma.
FoiStasia quem lhe chamou a atenção paraof at
o de terum grande
conheci
ment o sobr
e anti
gui
dades.Stasia aj
udou-
a a pôrem prát
ica esse
conheci
ment o,abri
ndoum pequenonegóci o.Aospoucos,
tornou-seconhecida,
elogonãosoment ev endi
aant i
guidades,masprest
avaconsultori
aacl ient
es
na decoração de casas i nt
eir
as.Há sei s meses,graças a um v ult
oso
emprést
imo, expandiuolocaldetrabal
hoeosnegóciosprosperaram.
— Ter emosqueempr egarmai sgent e— disseamãeapr essadamente.—
Preciso fazeruma v iagem de negócios.Fuiconv idada para opinarna
restauraçãodeumacasaf antásti
caem Yorkshi
reenãopossosi mplesment
e
fecharal oj
a.Tem gentevindodopaí sint
eiroparavi
sitá-
la.Nãoser i
ajust
o
fecharmos.Ev ocêandamui toocupadacom apint
uraparaajudar.
St
asi
asor
ri
u.Er
aincr
ível
ouv
iramãet
ãoani
mada.
— Vocêéquem manda,mamãe— di sseal
egremente,j
ogandoum mont
ede
corr
espondênci
ainút
ilnacest
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i
ás,oquadroestápront
o.Mar
kpodevi
r
apanhá-
loquandoqui
ser.
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ocom el
e,seov
irant
esdev
ocê.Ecomoest
ápassando,
quer
ida?
Tem comi
dobem?
— Si
m!— Menti
ra.Nãov i
nhasealimentandobem.DesdequedeixaraaIt
áli
a,
est
avatãoper
turbadaqueali
mentar-senãolhepar
eciaimpor
tante.Masnão
quer
iaqueamãef i
cassepr
eocupada.—Estoubem,mamãe.Séri
o.
Amãesuspi
rou.
—I
stoquerdi
zerqueai
ndaest
ácom opensament
onaquel
esi
cil
i
ano.
Epr
ossegui
ucom v
ozf
ir
me:
— Ouça,Stasi
a,homenscomoelenãomudam.Euseidisso.Vi
vil
ongosanos
com seupai,eel
eeraexatament
eamesmacoisa.Euer
aapenasum obj
etodo
qualacabousecansando,
eentãocompr
ouum novo.
Stasi
aouvi
uoruídodeum car
roqueseapr
oxi
mav
a,oqueensej
ouopedi
dode
descul
paspar
atermi
naraconver
sa.
— Nãopossof
alaragor
a,mamãe.
..t
enhov
isi
ta.Tal
vezsej
aMar
k.Tel
efono
maist
arde.
Sem dart
empoàmãeparacontestar
,desli
gouedesconect
ouot el
efone.
Ador
avaamãe,masnãoest
avapreparadaparaesset
ipodeconv
ersacom
ni
nguém.
Ocarr
oestaci
onou,eStasi
aamarrouacar a.Nãoest
avacom amenorvont
ade
deverMark.Elenãoescondi
aquequer iaalgoalém dosquadr
os,eelanão
est
avapr
ontaparatal
.Talv
eznuncaest
ivesse.
andoqueoj
Repar eansestav
atodosuj
odet
int
a,deuum sor
ri
sodedesconsol
o.
Queaspect
odepl
oráv
el!Ent
ret
ant
o,seMar
kr esol
veuapar
ecersem t
elef
onar
ant
es,
oquepoder
iaesper
ar?
Ant
esquebat
esseàpor
ta,
abr
iu-
aef
icouchocadaaov
erquem est
aval
á.
Ri
coCr
isant
i.
Bi
l
ionár
ioecanal
ha.
Aúl
ti
madaspessoasquequer
iav
er.
O coração disparou,o mundo desabou,e,porum mi nut
o deexcit
ação e
espanto,pensouquef inal
mentev i
erabuscá-l
a.Conseguiuvolt
aràreali
dade,
l
embr ou-sedequeum anosepassar aequeeleti
nhadeslanchadoopedidode
div
órcio.Oquesi gnifi
cavaqueestavaaliporum moti
vointei
rament
ediferent
e.
Fosseoquef osse, nãoestavai
nteressada.
—Não!—Oi mpulsoimediatodebater
-l
heapor t
anacar
afoii
nút
ilpoi
seleagi
u
maisrápi
do.Antecipar
a-l
hear eaçãoe,com um mov
iment
obrusco,segur
oua
por
tacom amão, impedindoqueelaafechasse.
— Vocênãor espondeàscartas,nãotem t
elef
one— esbr
avejourai
vosament
e,
conectandoosol hosnegrosaosseuscom af orçalet
aldeum mí ssi
l— e
enter
rou-seem um l
ugart
ãodi st
antequeéquaseimpossí
velencont
rá-
la.
— Nãol
heocor
reuquetalezeunãoqui
v sessequev
ocêmeachasse?Senão,
t
eri
adei
xadooender
eço.
El
aoolhavaenf
ureci
da.Asant
igashostil
i
dadesvi
nham àt
onacom t
alf
orça
av
assal
ador
aquerespi
rav
acom dif
icul
dade,t
omadapel
aemoção.
— Eseachassequehavaal
i gumachancedev ocêmeencont r
ar,t
eri
ame
ent
err
adomai
sfundoai
nda—r
etr
ucoucom agr
essivi
dadecal
cul
ada.
Masnuncapassara-l
hepelacabeçaqueel ev i
ri
aàsuapr ocur
a.Nãodepois
daquel
esmesesdeterrorem quefit
avaaj
anelanadesesperadaexpect
ati
vade
queum dosf ant
ásti
coscarrosesportedeleestaci
onasseàsuapor ta.Aos
poucos,
acost
umou-secom ai déi
adequeelenãov i
ri
abuscá-l
a.
Agor aestavatudoacabadodev er
dade.Acaboucom umaexpl osãodeemoção
amar ga,com f ragmentost ãointensoscomooar dordor elacionamentoque
ti
veram.El afoiembor a.Elenãoaseguiu.Eistoeratudoquet i
nhaadi zersobre
ocur toeinstávelcasament o.Paraele,
nãov al
iaapenaserpr eservado.Foium
desastreabsolut o,epromet aasimesmaquesev
er ol
tasseaseapai xonarde
novo,ser ia porum i nglês educado e segur o,nunca um descont rol
ado
brutamont es,todo-poderoso sici
li
ano cuj
a ati
tudeem r el
ação àsmul her
es
datavadaI dadedaPedr a.Eaindaachavaqueodi nhei
roerarespost aparatudo.
Fi
tava-ocom fúri
a,sem ignor
araforçadosombr oslargos,oarar r
ogant
edo
bel
or ost
oeobr i
lhoperi
gosodool harf
ri
oecal cul
ist
a.Nãoer ajustoqueum
homem f ossetãoindecentement
esensual,pensou,tentandocoraj
osament
e
i
gnorarapont adanocor
açãoearepent
inaacel
eraçãodopul
so.Nãoqueri
a
reagi
rdessaforma.Er
aot i
poder
eaçãoquet ev
eaoenv ol
ver
-secom el
eda
pri
meiravez.
Cont
rat
odassuasconv
icções.
Mas Rico Cri
sant
iera um homem que não passava desaper
cebi
do.Er
a
i
ncri
velmenteboni
to,eaauradepoderqueemanav a,além doster
nosbem
t
alhados,at
raí
amulher
escomotubar
õesem águasi
nfest
adasdesangue.
Eelaprov
arasert
ãov
ulner
ávelaesset
ipodemachosi
cil
i
anocomot
odasas
out
ras.
Repent i
nament e,percebeuqueel eolhavaoint
eri
ordacasa.Aov eroarde
surpresanaquel erost ofasci
nante,sent
iuoinesperadoimpulsoderir
.Rico
Cri
sant i
,bi
li
onár i
oital
ianoemagnat adosnegóci
os,donodeseismansõespelo
mundo,pr ovav el
ment e,nuncaest i
ver
aem um lugarcomoesse.Em out ros
tempos,el at eri
af eito uma bri
ncadeir
a,mas agora não havi
alugarpara
qualquerprovocação.
Asdif
erençasdeatitudesemododeencar arav i
daeram t
ãogri
tant
es..
.El
e
acr
edi
tavaquelugardemul herer
aem casa,esper
andoseuhomem,enquant
o
el
aqueri
asair,
viv
erintensament
e.
Eleti
nhaatest
afr
anzi
daeol
hosnegr
osbr
il
hav
am com um mi
stodedúv
idae
espanto.
ugaréest
—Quel e?
Av
ont
adeder
irdesapar
eceu.
— Mi nhacasa,Rico— di
ssecom fi
rmeza.— Evocênãoébem-vi
ndoaqui.—
Lembr ou-
sedequeel enuncasequerv i
raolugarqueel
atant
oamav a.Que
apesardet er
em t i
doum casament
o,el
epoucoconheci
adel
a.Poucosabi
aa
respeit
odoquel heimpor
tava.
..
Esboçouout ratent
ativadef echarapor ta,sabendoqueer aper dadetempo.Se
medissem f orças,perder i
a.Ricotinhamai sde1,90m eer amui tof
ort
e.Mesmo
sem v er
ifi
car ,sabia que nas pr oximidades hav i
a um car r
o cheio de
guarda-costas.Aconst antepresençadel essempr eadi vert
ir
a, por
queninguém
podiaduv i
dardequeRi coer acapazdecui dardesimesmo, sepreci
sasse.Era
exímioem ar tesmar ciais,com preparofísicoinv
ejável,eníveisdeestaminade
atl
etaol í
mpi co.Masopr esidentebili
onár i
odeumadasmai sbem-sucedidas
empr esasdomundooci dentaler
aum al v odeprimeirapar araptoseextorsões
e,porisso,eraumapessoaaquepoucost inham acesso.
St
asi
adomi
nouum r
isohi
stér
ico.
Sef
osser
apt
ado,i
ssosi
gni
fi
car
iaum di
adef
olgaoque,par
aRi
co,er
amai
s
at
err
ori
zant
edoquequal
querout
raf
ormadet
ort
ura.
Ohomem er
aumamáqui
na.
Nãopodi avi
versem tr
abalhar
,eelaadorav
apr ovocá-
loarespei
to.Umavez,
escondeu o tel
efone cel
ular e el
eficou desori
entado — at
é descobr
ir
exatamenteondeelaoesconder
a.
Levantou o quei
xo,tent
ando esquecerosdiasalegr
esdo r el
aci
onamento.
Antesquear eali
dadeviesseàtona.Antesdedescobri
rem quenãotinham
absolutamentenadaem comum.
—Ent
ão, ocêmeachou?
comov
— Com consi der
áveldi
fi
cul
dade e muit
o empenho pessoal— r espondeu,
ri
spidamente.— E já per
dimui t
ot empo.Meu pilot
o está cuidando do
abasteci
mentoenquantoconver
samos.Nósprecisamosest arprontospara
decolarem umahora.
St
asi
afi
couestupef
ata.Opil
otoest
avar
eabast
ecendo?Ter
iam quev
oardaqui
aumahora?Oquequeriadi
zer?
—Nós?—Sacudiuacabeçaedeuumar i
sadaner
vosa.—Presumoquequando
di
z"nós"
,fal
edaf
amíl
i
areal.Cer
tament
e,nãoser
efer
eavocêeami m!
El
esnãosef
alav sdeum ano.Desdeaquel
am hámai anoi
te.
..
Eleaacusou.Tãot emperamentalcomoele,osanguesubi u-
lheàcabeça,e
foi
-seemborasem dar-seaotr
abalhodedefender
-se,com t
ant
ar ai
vaquenão
acredi
tav
atercondi
çãodef al
ar.Damesmaf ormacomosabi aquelhepoderi
a
causaral
gum danofí
sico.
Seprecisassedeoutrasev i
dênci
assobr
eai mpossi
bil
i
dadedev i
ver
em j
unt
os,
devi
do àsdi fer
enças,teveapr ovanaquel
anoite.E seali
mentavaal
guma
esperançadequeel efossesegui-
la— l
utarpel
or el
aci
onamento— l
ogose
decepcionou.
Nãosev
iram desdeent
ão.Fi
m dahi
stór
ia.
— No meu v ocabul
ári
o," nós"si
gnif
ica você e eu — repr
eendeu-a com
i
mpaciênci
a— e,emborav ocêsemprecri
ti
cassemeuest i
l
odev ida,sai
baque
nuncati
vemaniadegrandeza.
Provav
elment
eestav
acert
o,const
atou,embor
anaSi
cíl
i
aenaI
tál
i
afosse
tr
atadocomoum membr
odareal
eza.
Er
aumadasbr
incadei
rasquef
azi
am j
unt
os“
Cinder
elaeoPr
ínci
pe”
.
Masnãoest
avam br
incandoagor
a.
Porquequer
iaquef
osseaal
gum l
ugarcom el
e?
Masláestavael
e,em pénaportadeentrada,com aquel
esombr osl
argosque
quaseimpedi
am apassagem daluz.Nãol hecausar
iasurpr
esaconstat
arque
Ricopodi
acontr
olarodiaeanoi t
e.Controlavapr
ati
camentetudomais.Er
ao
homem queindi
cavadir
eções,enquant
oout r
ososeguiam.Algoot r
ouxer
aa
suaport
a.
— Nãoi magi
nooquef azv
ocêvirat
éaquiquandosabemuitobem queeu
nuncalheacompanhar
iaal
ugaral
gum.Desi
stidesersuaacompanhant
ehá
um ano.
Desi
sti
radeserescr
avadosexo,porqueestet
inhasidooúnicopontoauni-l
os.
Nãoimport
aoquehouv essedeerr
adoentreel
es,sexoerasempreincr
ível
.
Em v ezdor evideincisi
voesper ado,segui
u-seum moment odesi l
êncio.Ant
evia
umadi scussão.Not ou-l
hecer tatensãonosombros,além desinaisdecansaço
nor ostodet raçosper f
eitos.Sentiuum cert
odesconfort
o.Riconãosecansav a
nunca.Ti nha mais est amina que qualquerpessoa que tiv
esse conhecido.
Freqüent ement e,f
icavam acor dadosanoi t
eint
eir
aeaoamanhecerpul avada
camadi retopar aumar euniãodenegóci os.Então,elaador mecia,exausta
depoi sdeumanoi teinteir
adeamor .
Al
godemui
tosér
ioest
avaacont
ecendo.
Ol
houpar
afor
aev
iuomot
ori
staedoi
sguar
da-
cost
asquenãoconheci
a.
Fr
anzi
uat
est
a.
—CadêoGi
o?
Duranteobrev
eperíodoem quef oram casados,el
aficaraami gadochefede
segurançadeRico.Eleeramui t
omai squeum empr egado.Conheci
aRico
desdequenascera.Gioeraum si cil
i
anof rancoeobj eti
voe,quasesempr e,
acompanhavaopatrão.Suamissãoer acui
dardaproteçãoedapr i
vaci
dadede
Rico.
— Est
ánohospi
tal— disseconci
so.— Éaúni
capessoaem quem conf
iopar
a
t
omarcont
adasituação.
— Hospi
tal
?— Est
avaat
ôni
ta.— O queel
eest
áfazendonohospi
tal
?O que
acont
eceu?
— Chiar
asofreuumaquedadecav alo.— Falav
apausadament
e,avozsem
nenhum vest
ígi
odeemoção.— Estáem est adodecoma.Penseiquevocê
ti
vessel
idonosjor
nai
s.Ahi
stór
iasai
uem todoseles.
Chi
araest
avaem coma?
— Deixeidelerjor
nais.— Cansaradeaparecernonoti
ciár
ioquandoestav
am
casados,e tinha t
odos os mot i
vos par
a despr
ezara imprensa.Desde a
separação,não li
a maisj or
nais.Ol
hou-o com fi
rmeza.— Ela est
á mui t
o
machucada?
—Si
.—El
epar
eci
aquei
adesmor
onar
.El
asent
iu-
seconst
ernada.
Nuncat
inhavi
stoRicodaquel
amaneira.Estavatr
ist
e.Exaust
o.Um homem no
l
imit
edesuasreser
vas.I
nsti
nti
vament
er ecuou.
—Émel
horv
ocêent
rar
.
Eleaseguiu,i
ncli
nando-
seum poucopar
anãobatercom acabeçanaport
a,
franzi
ndoassobrancel
hasnegr
asquequaseseencont
rav
am,erepar
andoem
tudoaseuredor.
—Porqueest ávi
vendodessejei
to?—Nãoconseguiadi sf
arçarodespr
ezoem
cada ângul
o do rost
o,enquant
oi nspeci
onav
a a mi núscul
a sal
a de est
ar
mobil
iadacom um sof
ável
ho.—Vocêest ásem di
nhei
ro?
Quaseesquecendoopesar,senti
uarai
vaborbul
har
.Paraele,
tudoseresumiaa
di
nhei
ro.Nunca l he ocorr
eria que el
a havi
a escol
hido aquel
a mor ada,
si
mplesmente,por
quegostavadela.
—Vocênãot em nadaav ercom aminhavida.— Comot
inhaseapaixonadopor
um homem que demonst rav
a atr
ofi
a emocional?— Você nunca mostrou
nenhum i
nter
esseantes,
daínãov ej
oporquepassari
aat
er.
—Vocênãot
em quev
iverdest
ejei
to.Vocêémi
nhamul
her
..
.
Ter
iar
idosenãof
osset
ãodol
oroso.
—Eugost odeviverassi
m.Enuncafuisuamul
her
,Ri
co—dissegest
icul
andoe
afastandoasmechasr ui
vasondul
adasdoscabel
osrebel
desquequaselhe
ti
ravam av i
são.
El
e pr estav
a atenção nos gestos,e os olhos negros cint
il
ant
es não se
desviavam daquelajubasel
v agem,tot
almentefascinado.Hav i
aumat ensão
crescentenoar.Porum moment o,ambosesqueceram Chiara,t
ãoabsor
tosum
noout r
oqueaspr essõesdomundoext ernopassavam longe.
—Eucasei
-mecom v
ocê.
Evi
dentement e,elej ulgou que est
a ser
ia a mai
orhonrar
ia que poderi
a
conceder-
lhe,eelat evequeconterum sor
ri
soamargo.Comoti
nhaesquecido
suaarrogânciainabalável
?
"Um impul
sodoqualnosar r
ependemos" .Stasi
aqueriaqueeletir
asseosol hos
deseuscabel os.Er atudoquequer ianaquel emoment o,poisreconheciao
bri
lhodaqueleolhar.Sabi
aestarprestesaexpl odi
r,equeeledeslizari
aamão
possessi
vapel oscabel
oscacheados,expondo- l
heagargantaaocal ordaboca.
Ot oquesedutordosdedosem seuscabel ossemprefoioprelúdi
opar aamai s
avassal
adoraexplosãodesexo.Sentiaar espi
raçãoacel
er .Nãoquer
ar i
apensar
ni
ssoagor
a.
— Nãof oium casament
odev er
dade.Casament
ossi
gni
fi
cam comunhãoe
nuncacomungamosnadaalém desexo.
Omaisincr
ívelei
ncendi
ári
osexosel
vagem cuj
alembr
ançaai
ndal
het
ir
avao
sono.
Com rel
utânci
a,desv
iouool
hardoscabel
osparaf
ixar
-senaquel
erost
opál
i
do.
Sabi
aqueambospensav am namesmacoisa.
—Nãov im aquirev
iverofiascoquefoi nossocasamento.Querendoounão, até
queodi vórci
onossepar e,vocêaindaémi nhamul her— retr
ucoucom v oz
grave,oquenãocombi nav acom oqueseucor podizi
a.—Comomi nhamul her
,
precisodev ocênaI tál
ia.Nãomei nter
pret
emal ..
.Nãot enhoi ntençãode
ressuscit
arnossor elaci
onamentoem nenhum aspect o.Estav i
sit
anãoéde
caráterpessoal.
Sent
iacomoset
ivessesi ada.Nãoer
doapunhal apessoal
.
El
asabiadi
sso,clar
o.Ent
ãoporqueouv
i-l
odi
zerav
erdadepar
eci
atãobr
utal
?
Porquedoí
atanto?
— Claroquenãoénadapessoal .— Porquechegueiapensarqueser ia?
Chegaraháci ncomi nut
os.Ci
ncominutos,
eporpoucoestav
aprontoaarr
anhar
eunharat étirarsangue.El
elhedei at
xav ãoenrai
veci
da.— Nossocasamento
nuncat ev
eenv ol
vimentopessoal
.Estefoioproblema.O quetí
nhamoser a
sexolegal
izado.
Elaoouvi
ar espi
rarprof
undament
eev i
a-l
heasl inhasdeexpressãonafr
onte.
Quasepodiasentirogostodafúri
a.El
enãonegou.Comopoder iaseambos
sabi
am queer av er
dade?O sexoeraincrív
el,masar el
açãodosdoi snão
passav
adisso.Aomenospar ael
e.Par
aela,eratudo.
El
eer
aoamordesuav
ida.
Oquet
ornav
atudomui
tomai
sdi

cil
.
—Nãov
im aqui
discut
irnossocasament
o.
Otom devozfri
osinal
i
zavaav ontadedemudaroassunt
o.Seel
enãoaf i
zesse
senti
rtãovul
neráv
elef ur
iosa,teri
ari
dodatotalf
alt
adehabil
idadedel
eem
fal
arsobr
esenti
mentos.
—Cl
aroquenão.Vocêpref
eredi
vorci
ar-
sesem di
scussão—retrucoucom ódi
o.
—Vocêpr
efer
ecomunicar-
seatr
avésdeadvogadosengrav
atados!
Par
eci
atãof
uri
osocomoel
a.
—Foi
vocêquem meabandonou!
— Porquenãot í
nhamosum casamento!Vocênãoconf iav
aem mi m!Não
di
vidi
anadacomi go!Todasasdeci
sõeseram t
omadassem queconsi der
asse
minha opi
nião.Quasenuncanosv íamos!É incr
ívelqueestej
aaquiagor a
quandopoder i
atermandadoum deseusv assal
os.Deveseri ncr
ivel
mente
di
fíci
lpar
avocêv i
rpessoal
ment
eatéaqui.
Or
ost
oest
avaenr
ij
eci
do.
—Nãot
enhomedodedi
fi
cul
dades.
—Ent
ãoporqueusav
aadv
ogadospar
asecomuni
carcomi
go,
Rico?
— Di
o,est
enãoéomoment opar aestet i
podediscussão!— El
eaobser
vava
com host
il
idade,masocorpodemonst ravasenti
mentooposto.— Nãopeço
quevol
teàItáli
apormi
nhacausa.PeçoistoporChiar
a.
Oódi
ocr
escent
efoi
rapi
dament
esubst
it
uídoporv
ergonha.
Elati
nhaseesqueci
dodeChi
ara.Como?ComoRi
coconsegui
adesv
iart
odos
seuspensament
os?
—Lógi
co,si
ntomuit
oporel
ater
-semachucado.Masnãoent
endoporquev
ocê
mequernaI
táli
a.
Oassombr
odi
l
uíaoódi
o.Est
avaboqui
aber
ta.
— Vocêquerreal
mentequeeuv
isi
tesuai
rmã?Porquê?Umademonstração
repent
inadesoli
dari
edadef
ami
li
ar?— Deuumar i
sadaincr
édul
a.— Tarde
demaispar
aisso,
Rico.
anuncaf
El ezpar
tedaf
amí
l
ia.
Deixaram clarodesdeoi níci
oqueaconsi deravam umacaça- dotes,oqueer a
uma acusação t otal
ment e absur da,levando-se em cont a seu compl eto
desinteresseporcoisasmat eri
ais.Masnãot inhaamenorgr aça.Eratrági
co.
Arraigadosaospr econcei t
os,nãosepr eocuparam em conhecê- l
aapont ode
entendero que el ar ealment e pri
ori
zava.Em v ezdi sso,t
entavam sempr e
excluí-
la,fazendo com quesesent i
sseumaf orast
eira.El
ecasar a-
sesem
consul t
á-l
os— oumesmoconv i
dá-losparaocasament o— eacul pavam por
i
sso.Par aeles,casara-secom el eàspr essas,parapôrl ogoasmãosno
dinheiro.El
esnãoaquer iam par aRico,eodemonst rav
am abertamente.
El
erugi
ucomoum ti
greameaçado,eosol
hosproj
etaram um br
il
hoest
ranho.
— Madr
edeDio.Av
idademinhair
mãestáporum f
io,evocêfi
caespi
nafr
ando
aminhafamí
l
ia?
Cal
ou-
se,
chocadacom anot
íci
adequeChi
arat
inhasef
eri
doser
iament
e.
—Elacorer
r iscodev
ida?—Agoraentendi
aossi
nai
sdef
adi
gaext
remaqueel
e
mostr
ava.Adorav
aair
mãzinha.—El
aestámuit
omal?
Fechouosolhoser espir
oupr of
undament e.—Ont em nosdi
sseram queelanão
vaimorrer
,masqueodanonocér ebro— disse,encol
hendoosombr os— só
poderáseravali
adoquandoacor dar.Atéagora,sódissealgumaspalavras.—
Tinhaaexpressãocadav ezmaiscompungi da.— Comopodev er
,acr í
ti
caem
rel
açãoami nhafamíli
av eioem máhor a.
— Nãof al
eimaldesuaf amíl
i
a— di ssequasesem v
oz,sufocandooinst
int
o
natur
aldedefender-sedaacusação.Elenãofazi
aamenoridéiadaver
dadeir
a
si
tuação.Eraincapazdeenxergarafamíl
iacomoeranareal
idade.—Somente
sobremeur el
acionamentocom el
es.Enãotinhaamenori
déi
adequeav i
dade
Chiar
aestavaporum f i
o.
— Elaestáem comahámai
sdeduassemanas.Sof
reuumaoper
açãono
cér
ebro.
..
Total
menteper t
urbadapelanotí
cia,St
asi
achegouaestenderamãoem um
gestoinst
int
ivodesolidar
iedadeparadepoi
sbaix
á-l
a,aodefr
ont
ar-
secom o
ol
harduroef r
io.
Aquel
eol
hardi
zi
atudo.
Nãot
oque.
Af
ast
easmãos.
Nãot
inhasequerodi
rei
todeof
erecer
-l
heal
gum consol
o.
NãoqueRi
cof ossehomem queesperasseconsol
odeal
guém.Si
mpl
esment
e,
nãoper
mit
iaessetipodei
nti
midade.
Nem mesmoasuamul
her
.
El
acansou-
sedat
otal
indi
fer
ençaqueel
edemonst
rav
acom suapr
esença.
Nem sempr
efoiassi
m.Em mui t
asocasi
ões,vi
eraaseuencontro.Ti
nhasede
del
a,f
omedela.Aobsessãoer
acomoum alimentoaf
rodi
síaco.
Maselanãoquer i
apensarni
ssoagora.Pensarnor el
acionamentocom Ri
co
ser
iaocami nhorápi
doparaaautodestr
uição.E,defi
nit
ivament
e,nãoqueri
a
maissaberdi
sso.Naver nãosei
dade, mportavamais.
Decidi
u mantera cal
ma,exer ci
tando o autocont
rol
e que f
oraf
orçada a
desenvol
verpar
aconvi
vercom afamíli
adeRico.
— Si
ntomuito,dev
erdade,oqueacont
eceucom Chiar
ae,natur
alment
e,vou
aj
udarem t
udooquepuder ,embor
anãocompreendaporquev
ocêquerminha
pr
esençal
á.
Chi
arat
inhadei
xadoper
fei
tament
ecl
aroqueSt
asi
anãoer
abem-
vindacomo
membrodafamí
li
a.
Ri
copassouamãonanucaesuspi
rouf
undo,
fazendoum gr
andeesf
orçopar
a
sepr
onunci
ar.
—El
atem chamadov
ocê.
..
Stasi
aolhou-
osurpr
esa,osol
hosv
erdesar
regal
ados.Chi
araper
gunt
arporel
a
nãopareci
alógi
co.
—Chi
aramechamou?Vocêdev
eest
arbr
incando!Foi
um er
rof
alardessej
eit
o.
— Di
o.Você,quesempremeacusoudel evaravi
damui t
oseri e!Par
ament eço
est
arbr i
ncando?— Osol hosf
aiscavam naquelerostoli
ndo,eel
ar ecuou
i
nvolunt
ari
amente,
assust
adacom aviolênci
adareação.
Écl aroquenãoest avabri
ncando.Tinhacer
tezadograudeest resseaque
estav asubmet
ido.Erat
ãoraroRicorevel
aroquesenti
a,demonstrarqual
quer
vestígiodeper
dadecontrol
e,queporum momentofi
couestát
ica.
—Édi

cil
acr
edi
tarqueel
atenhaper
gunt
adopormi
m..
.
El
ereagi
uvi
olent
ament
eàquel
adescul
paesf
arr
apada.
—Acheiquet í dadoem nãor
nhamosconcor emexernasferi
dasanti
gas—di sse
ri
spidament
e,enquant
oandavapelasal
a,abai
xando-
separ anãobatercom a
cabeçanav i
gadot et
o.Ol
houparacimaachandoincrí
velquealguém t
ivesse
proj
etadoumacasacomoaquela.—Essacasaéumav erdadei
raarmadi
lha.
— Certamente,não foiproj
etada par
a alguém de seu port
e — murmur
ou,
desej
andoqueel ef osseembora.Ocupavaquasei ntei
ramenteaquel
asal
eta
com osombr oslargoseaf orçadaper sonali
dade,etudoquel ev
arameses
paraesquecervi
nha-l
hedenovoàment e.
Comodojeit
oquesesent i
uaobeij
ar-
lheopescoçobronzeado.Eareação
i
medi
atadel
edesl
i
zando-
lheasmãospelascost
asebei
j
ando-a.Obeij
odeRico
er
aumaformadeart
e.
Aslembrançasenchiam-
lheacabeça,aumentandoaurgênciadesesper
ador
a
dequeelefosseemboraoquantoantes.Ant
esqueesquecessequeesseerao
homem quedest r
uíaseussonhos.Ant
r esqueesquecessequej ánãosenti
a
maisnadaporele.
Maselenãodemonstravanenhum si
naldeirembor
a.Aocontrár
io,per
manecia
em pécom aspernasafast
adas,det
erminadoadesaf
iarquai
squerobstácul
os
esuamaldisf
arçadahosti
li
dade.
—Desdequeseaci dentouháduassemanas,r ecobr
ouaconsciênci
aumav ez,
eseunomef oiaúnicapalavr
aquef ou.Oseunome.Est
al ef at
ocom cer
tezao
i
rri
tavaenãofeznenhum esforçoparaesconderacont
rar
iedadepel
asit
uação
em queagoraseencont r
ava.— E,i
ndependentedoquepossapensar,Chiar
a
gostavamui
todevocê.
Stasi
afit
ou-oat
ôni
ta,i
ntr
igada.Comoum homem dei
ntel
i
gênci
atãoaguçada
podiasert
ãocegoem rel
açãoàf amí
l
ia?
Eladever
iadizerqueChiarapodi
atudo,menosgostardela.Dever
iarepet
iras
conver
saspenosasquet i
ver
am enquantoelesefechav
aem seui mpéri
ode
negóci
osglobaisi
ncri
vel
mentebem sucedidos,
dei
xando-
aàmer cêdaf amí
lia.
Chi
araaodi
ava.
Aadolescent
erej
eit
ou-aaparti
rdomomentoem quesecasar
am,et
eveum
papel
decisi
vonadestr
uiçãodomal
dit
ocasament
o.
Ricoador
avaairmã.ESt asi
aachouquenãol
hecompetiadi
zer
-l
heaverdade;
nãoqueri
aserresponsáv
elporcri
arumari
xanai
nst
it
uiçãosi
cil
i
anaconheci
da
como" af
amíl
ia"
.
Pormaisquetent
asse,nãoent
endiaoquelevaraChi
araaper
gunt
arporel
a.
Nadaent
endi
asobrementesem est
adoi
nconscient
e.
Cul
pa?
Um desej
osubconsci
ent
ededescul
par
-se?Umasúbi
taconsci
ênci
adoer
ro?
Al
guém t
ossi
udiscretament
enapor
tadeent
radaeRi
cov
irou-
se,v
isi
vel
ment
e
i
rr
it
adocom ai
ntromissão.
— Enz
oestáaot el
efone,senhor
.— Oguar
da-
cost
atent
avaj
ust
if
icar
-se.— O
av
iãoest
ápront
oparadecol ar
.
Ri
cor
espi
rouf
undoev
irou-
separ
ael
a,demododeci
didoei
mpaci
ent
e.
—Pr eci
samosir
.Tenhoquev
olt
araohospi
tal
.Jáper
dimui
tot
empov
indoaqui
pessoal
mente.
Uma atit
ude de que clar
ament e se ar
rependia.Davaai mpressão de que
pref
eri
aestarem qual querlugar,menosnaquel asal
etaapertadacom uma
mulherquedesprezava.St asi
atinhacer t
ezadequeseel eacreditasseque
al
guém maispoderiapersuadi-
laaembar carnaqueleav
ião,
t er
iadelegadoessa
missão.Massabiaqueel anãoser i
af acil
ment econv
encida.Nãot eveout
ra
opçãosenãonegociarelemesmo.
Com t
odacer
teza,
esper
avaqueel
aoacompanhasse.
Depoi
sdet
udooqueacont
ecer
a,r
eal
ment
eesper
avaqueel
aoacompanhasse.
Lamentou terdesl
i
gado o t
elef
one.Ao menosfi
car
ia av
isada da chegada
i
ntempesti
va.Poderi
ater
-sepr
eparadoment
alment
eparaochoqueeadorde
vol
taravê-
lo.
Sesoubesseoqueest
avaporv
ir,
poder
iat
er-
seescondi
do.
Poder
iamesmo?
SeChi
arati
vesseper
gunt
andoporel a—seest
ivesset
ãof
eri
dacomoRi
codav
a
aent
ender—comopoderiarecusar
-seai
r?
Comopoder
ianegaràgar
otaaopor
tuni
dadededescul
par
-seseer
aissooque
quer
ia?
Molhouosl ábios,sabendoquenãoseper doar
iacasoalgoacont ecessea
Chiar
aet i
vesse se recusado a v i
sit
á-l
a.A gar otatinha-se most rado
i
ncriv
elmentecr uel
,masest avadispostaaper doá-
la.Nuncadei xoudet er
esperançadequeum diaChiarater
iaacoragem decontaraverdade.
Mascomopodiav
oltarparaol
ugarondetudoacont
eceu?Eencar
araf
amí
l
ia
queadet
est
avaeajulgav
atãoi
nadequadapar
aRico?
Fechouosol hosacei
tandooinevi
tável
.Enf
rent
aroi ni
migolhefari
amenosmal
queenfrentaraprópriaconsci
ênciaseoi nev
itáv
elacontecesse,eel
anãoa
ti
vessevisi
tado.
— Dê-meci nco minut
ospar a arr
umaruma maleta.Rico r
espi
rou fundo e
rel
axou.Foiaíqueelatevecertezadequeeleesperav
aumabat alha.Abafou
um sorri
socínico.Obv
iamente,elenãofazi
aamenori déi
adequehámui to
perder
aogost oporbat
alhas.
—Nãopr
eci
saar
rumarnada.Vocêdei
xout
udol
áquandof
oiembor
a.
—Dei
xei
tudopor
quenãopr
eci
sav
adenadadaqui
l
o.
Encar
ou-
ocom umamensagem cl
aranosolhos.Nuncat
ivei
nter
esseem seu
di
nhei
ro,
emesurpr
eendequenãosai
badisso.
Aúnicacoisadequepr ecisoualgum diaeraele,pensoutr
ist
e,maselenunca
ent
endeu.Sempreacostumadoamul heresquef ar
iam t
udoparateracessoa
suacontabancár
iai
li
mi tada,fi
cavatotal
menteconf usocom aindi
fer
ençaque
demonstr
avaporsuaincomensur ávelr
iqueza.
Par
aum homem gui adopordinhei
roepoder ,al
gosimpl
escomooamoreratão
di

cilde ent
endercomo uma l íngua estr
angeir
a.E quant
o maisjói
as e
pr
esentesext
rav
agant eslhedava,menosel asesenti
asuamulher
,ecadavez
maiscomoamant e.Pareciaqueel
eaestav apagandopel
osexo.
Mast
udoper
tenci hadanoj
aaopassado.Deuumaol eansmanchadodet
int
a.
—Aomenosmedei
xemudarar
oupa.
Nãoestav
anem um poucopr
eocupadacom oqueafamíli
adeRicopensar
ia
del
a,masnem elaadmi
ti
ri
acruzarapor
tadohospi
talcom mai
stint
aquena
tel
aquepi
ntou.
— Vocêpodetr
ocarderoupanoavião— respondeusem pestanej
ar,i
ndoem
di
reção à por
ta,tot
alment
e seguro de si,como sempr e.Um homem
acost
umadoamandar
.
Eel
ati
nhaqueagüent sso.ApenasporcausadeChi
ari ara.
Bal
ançouacabeça,exasper
adaconsi
goprópr
ia.Er
aindependent
esobtodosos
pont
osdevista.MasquandoRicoestal
avaosdedos,l
áiaela.Todasasvezes.
Quasesempreparaacama.
Masnãodessav
ez.
Nuncamai
s.
Fechouosol hos,estupef
atacom oqueest avapr est
esaf azer
.Podiaum
al
coólatraempregar-
seem um bar?Podiaum vi
ciadoem dr
ogascercar
-sede
substânci
asilegai
s?Mesmoassi m,estavapr
estesaseguirohomem quea
fi
zeraesquecerquem el
aera.
Dev
iaest
arl
ouca.
Sofr
eratort
uradeestarper
todeRicoporcausadeumaadol
escent
eque
nuncal
hedemonst
rar
aamenoramizade.
Cert
adequeRicoaobser
vav
acom impaci
ênci
a,cami
nhouem di
reçãoàpor
ta,
sent
indoasmãosf
ri
aseocoraçãodi
spar
ando.
— Tudobem.Masv aiserumav i
sit
acurt
a— mur mur
ou,com osolhosver
des
olhando-
ofixamente,paraquenãoseesqui vassedoassunto.— VejoChi
ara,
falacom el
a,vouembor a.Edei
xeoav i
ãoaguardandopar
amet razerdev
olt
a.
Em ci
rcunst
ânciasnormais,opt
ari
aporsai
rdaItál
i
adescal
ça.Masaquel
anão
eraumacircunstânci
anormal,eel
aqueri
apassaromíni
mot empopossí
velna
companhiadafamí l
iadel
e.
—Podet ercer
tezadequenãot
enhoi
ntençãodepr
olongarsuaest
adaal
ém do
necessári
o.
Claroquenãotinha.Ódi
oesofri
mentomescl
avam-sedent
rodela.Dev
iasert
ão
dif
íci
lparaelecomopar ael
a.El
enãoescondiaquecometer
aum enor meerro
ao casar-se com ela.Ela não eraot ipo de mulher que queri
at er
permanentement ado.Soment
e a seu l e na cama.Ou em qual queroutra
superf
íci
eplana.
Tentavai
gnoraraint
ensaondadedorquesent i
a,epegouaschaveseabol sa.
Porum brevemoment o,osolhosesbar
raram nosombroslar
gos,expost
osem
suapleni
tudeembaixodar oupadecorteperfei
to.Ocorpoer
atãoespet acular
queseapaixonouàpr i
meiravist
a.Vest
ido,ohomem jáeradesl
umbr ant
e,mas
quandoti
ravaaroupa..
.
Arepent
inalembr
ançadapel
eli
saebronzeada,dosmúscul
osvigor
ososedos
pêl
osescurosdocorpomáscul
oinvadi
ram-lheocérebr
o.Sacudiuacabeça,
t
ent
andoaf
ast
arai
magem sedut
oragr
avadaem suament
e.
Comoseadi v
inhasse,elevi
rou-
se,eosolhosdeamboscr
uzar
am-
secom
vi
olent
acumpl
ici
dade,int
ensi
fi
candoasi
magens.
Labar
edasdefogopareci
am consumi-
los.El
adeuum passoàf
rent
e,r
eagi
ndo
i
nsti
nti
vament
eàatraçãosel
vagem queaindasent
ia.
Porum br
evemomento,osol
hosnegr
osdeRi
copar
eci
am est
arem chamas
l
ogoext
int
as,sór
est
andoogel
o.
Queri
amor r
er,eper
maneceuimóv
elaoper
ceberodesdém emanadopel
ool
har
fr
io,rememorandotar
diament
easduasli
çõesquet i
roudocasamentocom
Rico.
A at
ração,mesmosendopoderosa,er
aumabasei
nst
ávelepr
ecár
iapar
a
sust
entarum r
elaci
onament
o.
Amaral
guém com t
odasasf
orçasdocor
açãonãosi
gni
fi
cav
afel
i
cidadeet
erna.

CAPÍ
TULODOI
S

—Fi
queàv
ont
adepar
ausarobanhei
ro.Vocêsabeondef
ica.
Ricoest
avaespar
ramadonoassentodecourocreme,olapt
opli
gadoepapéis
espal
hadospel
amesa.Comodecost ume,esti
veracol
adoaotel
efoneaparti
r
domoment oem quecomeçaram avoar
,er ar
amenteolharaem suadi
reção
desdequeel
asesentar
aeafi
velar
aocint
o.
Nadamudar
a.
Stasi
afechouosolhos,sent
indo-
set
raí
dapelai
ndi
fer
ençaef
uri
osaconsi
go
mesmaporsei mport
ar.Elanãoseimport
ava.Nãomesmo.Er
aapenaso
choquedevê-
lo.
Eéclar
oquesabiaondefi
cavaobanheir
o.Ficav
aaol adodoquar
to.Omesmo
quar
toparaondeum diaeleacarregar
a,ri
ndo,el oucadeamor.O mesmo
quar
toondef
izer
aamorcom eladur
antetodoum vôo.
Seusolhosabr
ir
am-
seef
ixar
am-
senapor
taao f
undo do sunt
uoso av
ião
part
icul
ar.
Ela gast
ara doze dol
orosos meses tent
ando esquecertudo.Tent
ando se
l
ibert
arda agoni a de gostare desejarque a dil
acerava em momentos
i
nesperados.Entr
arnaquelaport
aarr
uinari
aopoucopr ogr
esso?
Que di
abos!Er
a só um quar
to,pensou.Lev
ant
ou-
se com det
ermi
nação,
andandoatéof undodoav i
ãosent
indooespessocarpetecr
eme.Dequalquer
modo,nãopr eci
savachegarper
todaquelequar
to.Poder
iasi
mplesment
elavar
at i
ntaetornar-
sedecenteosuf i
cient
eparaencararacrít
icaedependente
famíl
iadel
e.
Rico est
ava novament
e ao t
elef
one.El
a par
ou com a mão na maçanet
a,
enquantoescut
ava.
Quandooencont
roupel
apr
imei
rav
ez,
ador
ououv
i-
lof
alari
tal
i
ano.
Poucoimpor
tav
aoquedizia.Poder
ialeraspági
nasdefinançasdojor
nale,
ai
ndaassi
m,osom dav
ozfaziaseuest
ômagorevi
rareocorpotremer
.
Ri
cof
alandoi
tal
i
anoer
apur
asedução.
Sem quererreviv
eroi ní
ciodor el
aci
onament
o,em quepr
edominav
aamai s
i
nacredi
távelexci
taçãosexual
,abri
uaportadasuí
teesetr
ancounoelegant
e
banhei
ro.
Aúnicamanei
radesobrevi
veraospr
óxi
mosdi
asser
ial
embr
ar-
sedosmot
ivos
pel
osquai
studoter
minara.
Olhou-senoespel
ho,percebeuobor
rãodet
int
asobr
easobr
ancel
hadi
rei
ta,e
sorri
udemodoi r
ônico.
Nãopar eci
anadacom aesposadeum dosmai
sconheci
doshomensde
negóci
osdomundo.
Esseerapr ovavel
menteomot i
vopel
oqualest
avam at
rav
essandoaagoniade
um div
órcio,pensouentor
peci
da,abri
ndoator
neir
aejogandoáguageladano
rost
onat entati
vaderemoverati
ntaedimi
nui
racordasbochechascor
adas.
El
anãocombi
nav
acom el
e.
Masnãof
orai
ssoquet
inhaat
raí
doRi
co?
Of
atodeserdi
fer
ent
edashabi
tuai
smodel
oseat
ri
zes?
El
e sent
ir
a-se at
raí
do porel
a serdi
ferente,mas f
oram j
ust
ament
e essas
di
fer
ençasquenosúlti
mostempososafastaram.
Pegandoat oal
ha,secouorostoeest
udouseurefl
exo.OqueRicot
inhavist
o
nelanaquel
ediaem Roma?Oqueohav iaf
eit
oaproximar
-sedel
a?Apesarda
resol
uçãodenãopensarnisso,
amentedi
vagava.
Elaestavaequil
ibradaem um andaime,trabal
handoem um pai
nelquefor
a
encarr
egadadepi ntarnaparededofoyer
.Comoaconteci
aquandodesenhav
a
oupintav
a,estavatãoabsortanaati
vi
dadequesóaot er
minaratar
efaseder
a
contadeestarsendoobservada.
Ol
houpar
abai
xoequasecai
u.
Em um paíshabitadoporhomensmui toatraent
es,eleer
aohomem mai s
i
ncri
vel
mente sexyqueját i
nhavi
sto.Indi
scutiv
elmentei
tal
iano,com uma
bel
ezadet i
rarofôlego,f
it
ava-
acom olhosescurosepenetrantes,av
ali
ando
cadacent
ímetrodeseucorpodemanei
ratipi
camentemasculi
na.
—Estátudoo.
k.?—Seuit
alianoeravergonhosament
erui
m,ent
ãousouoi
ngl
ês
esper
andoqueeleacompreendesse.
Desde que começar a a pi
ntaro pai nelna par ede do f oyerda mat ri
zda
CorporaçãoCr isant
i,muit
aspessoashav i
am passadoepar adopar aobservá-l
a
sem queel asesent i
ssenem r emot amentedesconf ortável.Masnenhuma
mulherdei xari
adenot araquelehomem.El eeraext remament eat r
aente,eela
secont evepar anãobabarquandoosol hosdear ti
staper correram aestrut
ura
perf
eitaer ostof ort
e e si métr
ico.Se t ivesse um l ápis à mão t eri
a
i
medi atament eodesenhado.Ter i
asi doum exer cíci
of rustrante,deu-seconta
de modo sonhador .Nenhum esboço de duas di mensões ser ia capaz de
tr
ansmi ti
raf orçaepoderdohomem asuaf r
ente.
Pareci
aum deus,conf
iant
eet odopoder
oso.Algonamanei
racal
maef
ir
mede
observ
aradeixav
aexcepcional
mentenervosa.
Percebendo que o l
ocalestav
a cheio par
a aquel
e horári
o,olhou par
a os
acompanhantes,observ
andoospor tesear espei
táv
eldistânci
amant i
da,e
deu-secont
adequem er aohomem aobser v
á-l
atãodeti
dament e.
Apressadament
edesceuaescadael
i madamãonoj
mpouapal eansant
esde
est
endê-la.
—SouAnast
asi
aSi
l
ver
.Fui
cont
rat
adapar
api
ntarseupai
nel
.
Seupai
nel
..
.
Elaencol
heu-seaoouv i
r-
sefalar
.Comosealguém naposi çãodoRi
cof ossese
i
mpor t
arem saberquem est av
adecor
andoopr édiodeseuescr i
tóri
o.Sem
dúvi
dadeixav adecisõescomoessaspar amer osmor t
ais,econcentrav
aa
l
endáriai
ntel
igêncianaobtençãodemai
salgunsmi lhõesparaaumentarsuajá
consi
derável
f or
tuna.
Amãof echou-sesobreasua,eel aquaseperdeuar espiraçãodi
antedaf orça
daquel
eaper t
o.Cientedequeool hardel
ehav i
asedi r
igidoparaapar edeque
est
iver
api ntando,acompanhouool hare,v
endoatravésdosol hosdele,recuou
horr
ori
zada.Em condi çõesideai
s,gostavadetrabal
harospr oj
etosasósat é
queesti
v essem ter
minados.Nessecaso,nãoforapossível.
— Vocêpr ov
av el
menteest áachandohorr
íveljáquenesseest ági
osempr e
causaessaimpr essão.Édi f
íci
limagi
narcomof icar
áquandot erminado.A
prepar
açãoét ãoimportant
equantoapint
uraf i
nal
.Eu.
..seuarqui
tet
oapr ov
ou
osdesenhosecor esdosesboços— ponder ousem jei
to,ci
entedequeel e
ol
hav
a-af
ixament
e.
— Vocêésempretãotensa?Sef
or,estouadmiradoqueconsigasegurarum
pi
ncel— mur
muroudandoum sor
ri
soi nesper
ado.— Rel
axe,si
ta.Si
l
ver.Estou
gost
andodoqueestáf
azendonaminhaparede.
Suapar
ede.
Soav
aínt
imo.Pessoal
.Comoseapar
edef
ossepar
tedel
e.
Abal
adapelosedut
orchar
medosor
ri
so,St
asi
asent
iuosj
oel
host
remer
em e
fi
coucor
ada.
Sem gostarnem um pouco desent
ir
-seassi
m,mor deu o l
ábi
o er
ecuou,
repent
inament
esedandocont
adecomodeviaestardesarr
umada.
—Est
oucober
tadet
int
a.
Lev
ouamãoaor ost
oquequei
mav
aodi
ando-
seporsert
ãoest
abanadaquando
dever
iapar
ecercal
ma.
—Dev
oest
arcompl
etament
edesar
rumada.
Osorri
soeraodeum homem quesabequeasmul
her
essepr
eocupam com a
apar
êncianapr
esençadel
e.
— Não está desarrumada,e gosto mui
to do seu cabel
o — assegur
ou-l
he
gent
il
mente,percebendo-
lheoextr
emodesconf or
to.—Asv ár
iastonal
i
dadesdo
dour
adoedocobr emescladasmelembram aInglat
err
anoout ono.
Osolhosnegr
osanal
i
sav
am-
lheocabel
ocomosedet
ermi
nadoamemor
izar
cadamecha.
— Além daspart
essalpicadasdebr anco.
..Senti
ndo umaquenturamor t
al
espal
har
-sepel
ocorpo,
Stasiapassouosdedospelasmechasem desal
inho.
—Sai
ráaol
avar
.
Umasobr
ancel
haescur
aer
gueu-
se.
—Oout
onodour
ado?Esper
oquenãosai
a.
— As manchas brancas — murmur
ou olhando à v
olt
a,i
maginando o que
est
ari
am pensandodessaconver
sari
dícul
a.—Aprimeir
acoi
saquefaçoànoite
émelivr
ardatint
a.
El
ebal
ançouacabeçacom ool
harsubi
tament
epensat
ivo.
—Euador
ari
avê-
lasem t
int
a,sr
ta.Si
l
ver
.Jant
arácomi
goest
anoi
te.
Aar
rogant
ecer
tezadequeacei
tar
iaul
tr
ajou-
a.Ai
ndaassi
m seucor
pot
remi
a.
—Tal
vezest
ejaocupada.
El
esor
ri
u.Er
aosor
ri
sodeum homem t
otal
ment
econf
iant
eem si
.
—Àsoi
tohor
as.Ev
ocênãoest
aráocupada.
Ai
ndai
ncr
édul
adequeRi
coachamassepar
asai
r,St
asi
afi
cousem ar
.
— Segur
odesi ,não?— levant
ouasobr
ancel
hadebochando.— Éher
ançade
seusancestr
aisromanos?Meper gunt
o setem amesmanecessi dadede
conqui
star
,pi
lhar
,saquear
..
.
— Dependedoprêmio.— Osol
hosnegr
ospousar
am f
asci
nadosem suaboca.
— Enãosour omano,srt
a.Si
lver
.Sousi
cil
i
ano,etemosum modomui t
o,
di
sti
ntodefazerascoi
sas.
Sem aguar darar espost
a,f
inal
mentepar
oudeolharsuabocaecami nhoupel
o
foyer em di reção ao elevador
,segui
do a uma r el
ati
va di
stânci
a pel
os
subordinados.
St
asi
asegui
u-ocom oolhar
.Fi
couem si
l
ênci
osem acr
edi
tarnoqueocor
rer
a.
Nãoer
aromano.Si
ci
li
ano.
RicoCri
sant
i,um doshomensmai
sri
cosepoder
ososdomundo,quer
iaj
ant
ar
com el
a.
Ocor
açãosal
toueai
magi
naçãov
agou.
Ent
ãoar
eal
i
dadei
nter
vei
o.
Oqueum homem comoRi
coi
aquer
ercom el
a?
Comparadaàsmul
her
esr
icasesof
ist
icadasaqueest
avaacost
umado,
elaer
a
muit
oinfer
ior
.
Fi
couboqui
aber
tadiant
edetamanhaarr
ogânci
a.Si
mpl eassumi
esment raque
el
agost
ari
adepassaranoi
tecom el
e.
Masquemul
herser
iacapazder
ecusar
?
Diante da enorme tent
ação,Stasi
ar ecordou-se de que ele nem havia
pergunt
adoondeel amorava,
sendomuit
opr ovávelquenãoaparecesseàsoi
to.
Eseapar ecesse.
..
Subi
unov amentenoandai me,et ent
ouconti
nuaro■ desenhonapar
ede,
i
gnorandoterper
didoaconcent
raçãoeafi
rmezadamão.
Seel
eapar
ecesse,
dir
iaquenãoj
ant
avacom est
ranhos.
Trazendocom di
fi
cul
dadeament edev
olt
aaopresente,
Stasi
atomoubanhoe,
rapi
damente,
ajei
touoabundant
ecabel
ocordecobre.
Em segui
da,
abr
iuoar
már
io.
Havi
avári
asroupasdegr i
fe,todasbem formai
senãomui t
odeseugosto,mas
nofundodaar araencontrouum v est
idosimplesdeli
nhopêssego.Si
mples,
cont
udocaro,pensouir
onicamenteaool haraet
iquet
a.Est
aval
ongedeserseu
esti
l
odev est
ir
-se:si
mplesebem color
ido.Ousev est
iaassi
m,oucolocavao
j
eansmanchadodet int
a.Resol
veubotarov est
ido.Umaolhadami
nuciosano
espelhoconvenceu-
adequeestavabem.
Par
eci
ael
egant
eecl
assuda.
Umacaçadoradef
ort
una?
Mordeuolábio.Er
atar
deparanov
ament
esepr
eocuparcom oqueaf
amí
l
ia
del
epensava.Tar
dedemai
s.
Deixou o l
uxuoso banhei
ro decabeça er
gui
da,esent
ou-
senov
ament
eno
assent
odecour ocreme.
Ri
coaindaestav
aaot elef
one,eelacer
rouosdentesl
embrandoquantasv
ezes
ameaçaraj
ogarot el
efonefor
a.Olhoupel
ajanel
asenti
ndo-
secadav ezpi
orao
i
maginaroencontr
oqueaaguar dava.
Nãoencont
rar
aChi
aradesdeanoi
tef
atí
dicaháum ano.
Deu-
secont
adequeRi
copar
arádef
alar
,esent
ara-
senoassent
oaseul
ado.
— Descul
pe-
meporabandoná-ladest
aforma— di
ssecal
mo,est
icandoamão
par
apegarodri
nquepr epar
adopelacomissár
iadebor
do.— Ti
nhaquefazer
al
gumaschamadas.Essevesti
dolhecai
bem.
Oel ogi
oinesper
adosur preendeu-a.Quandoeleroçouoombr onoseu,teveque
secont r
olarpar
anãopul ar.Sentiuat ensãoespal
hando-sepel
ocorpoassi m
como a exager ada bat i
da do cor ação à medida que o corpo reagiaà
proximi
dadedele.Sent i
uoat ordoantecheirodemacho,eder epentet odos
seussent i
dosdespertaram.Eleer asuaf ontedeenergi
a.Um únicotoquef ez
com queseucor pofosset omadoporumaenor mepulsãosexual
.
Com r
aiv
adesi
mexeu-
senoassent
o.
Oqueest
avaacont
ecendocom el
a?
Comopoderi
adesej
á-l
osabendoot
ipodehomem queer
a?Sabendoquesóa
quer
ianacama?
Nem umaúnicavez,durant
etodoor
elaci
onamento,hav
iadi
toqueaamava.
Comopôdeentãoimaginar—mesmoqueporum curt
operí
odo—queofar
ia?
Porcausadamanei racomoahav iaabraçadoet ocado,pensouentri
steci
da.
Durante cur
tosper
íodosde f
eli
cidade,confundi
raot oque de um homem
apaixonadocom odeum amantehabi l
idoso.Nãoer aamesmacoi sa,como
descobriuadur
aspenas.
Discr
etament
e,moveu-
seafi
m dequeosbraçosnãomai
sencost
assem eo
fi
toutent
andopar
ecert
ãoi
ndi
fer
ent
equant
oele.
—Sabemosquenãoset
rat
adeumav
isi
tasoci
al
—r
epl
i
coucom ot
om dev
ozt
ãof
ri
oquant
oodel
e.
— Nãoesperoquemedi st
rai
anem quer oi nter
romperseusnegóci
os.Nunca
qui
squandoéramoscasados.Acabeiaceitandoquevocêjáeracasadocom o
cel
ular
.Porqueesper
ari
aagor
aalgodiferente?
Par
aRi
co,
osnegóci
osv
inham em pr
imei
rol
ugar
.
— Nãomei mport
une,Stasi
a.— Olhou-afr
iament
e.— Nãoestounocl
ima,e
comonãopodemosmai sresol
vernossasdi
fer
ençasnacamanãovej
onenhum
moti
vopar
aprovocações.
Amer amençãoàcamaf ezcom queoestômagor ev
irassee,cont
rav ont
ade,
osolhosbuscaram abocadeli
neada.El
eacal ar
acom bei j
osmaisv ezesdo
quegostari
adesel embr
ar.Quandoamboseram devoradospelaschamasda
rai
va,osexoext
ingui
aair
adeixando-
osexaust
os.
For
aoúnicomei
odecomuni cação.Sóquenãof al
avam amesmacoi
sa.El
a
di
sser
a:Eut
eamo.Aopassoqueeledisser
a:Eut
edesejo.
Osol
hospr
ocur
aram osdel
e.
—Nãoest
oui
ncomodando.
—Est
ási
m.Com obr
il
hodosol
hosv
erdeseacadapal
avr
anãodi
ta.
Al
gomudouem seumododeol
har
.
—Enãoset r
atavadet rabalho.Parasuai nformação, opr i
mei rot el
efonemaf oi
para um neur ocirur
gião especi al
izado em t raumas cer ebrais.Quer i
a sua
opiniãoar espeitodapossi bil
idadedet erhav i
dol esãocer ebral,emecer t
if
icar
dequenenhum pr ocediment otinhasidodei xadodel ado.Osegundof oiparaa
ami gaquev i
sitavanomoment odoaci dente,eot erceir
opar aohospi talna
Sicí
lia.Fi
queilongeporquaset odoodi a;queriaest aratual
izado.
— Sicí
l
ia?— Ol
hou-oespant
ada.Pensament
osdesagr
adáv
eisfor
am desvi
ados
desuament edevi
doaoabr upt
ochoquequeaúlt
imadecl
araçãopr
ovocara.—
Estamosi aaSi
ndopar cí
l
ia?
El
efr
anzi
uasobr
ancel
ha.
—Si
,par
aondepensav
aest
armosi
ndo?
—Roma.—Levouamãoàgargant
asent
indoar
ápi
dapul
saçãosobosdedos.
—Pensei
queí
amospar
aRoma.
El
etinhaescr
it
óriosem vár
iosl
ugar
esdomundo,masamat
ri
zdaempr
esa
fi
cav
aem Roma, ondeel
epassav
agrandepar
tedot
empo.
El
edeudeombr
oscomoseomal
-ent
endi
donãof
ossei
mpor
tant
e.
—Vocêent
endeumal
.Chi
araest
avanaSi
cíl
i
anodi
adoaci
dent
e.Épar
aláque
v
amos.
Dev olt
aaol ocalondeseussonhosnasceram.Dev ol
taaolugardefel
ici
dade
pl
ena.Ser iaomaiscruelinsult
oqueelepoderi
aplanej
are,porum moment o,
perguntou-se se ele ar
qui t
etar
a tudo. Ser
á que a odiava tant
o que
conscientementel
hecausariatant
ador?
—Nãoquer
oiràSi
cíl
i
a!
As palav
ras escaparam-l
he. Fechou os ol hos blasfemando-se pela
i
mpetuosi
dade que sempreaf azi
ar evel
ardemais.Se foraintenção del
e
magoá-
la,
acabaradedar-
lheasati
sfaçãodesaberquef
orabem-sucedido.
— Porquenão queri
rà Sicíl
ia?A consciênci
aai
ncomoda,Stasi
a?Está
l
embrandoocomeçodanossar el
ação?Tudoquedi
ssesem querer
?Todas
aquel
aspal
avr
asdeamorsem senti
do?
Sem sent
ido?
Af
ast
ou-
se,
per
gunt
ando-
secomoum homem t
ãoi
ntel
i
gent
epodi
asert
ãocego.
Assemanasquepassar am naSi
cíl
iaem lua-
de-
melhav
iam si
doasmaisf
eli
zes
det odoor el
aci
onament
o,eelaconfi
aracegament
enele.Abr
ir
aocor
açãosem
reservas.
Soment
eagor
aper
cebi
acomohav
iasi
dot
ola.
Tãoi
ngênuaecr
édul
a.
Riconuncadesej
araomesmoqueel
a.Nãof
oracapazdel
hedaroquemai
s
ansiar
a.
— Tal
vezdevesset
ê-l
atr
ancadonaSicí
li
a— dissedemodoáci do.— Dessa
for
ma não teri
ati
do opor
tuni
dade de segui
rsua busca i
ncessant
e por
novi
dades.
Vi
rou-
secom v
isí
vel
doredespr
ezo.
—Nuncaf
uii
nfi
el.
El
einf
lamou-
set
ãor
api
dament
equeel
arecuouchocada.
— Encontr
ovocênoquar tocom um homem nueesper aqueacredi
tenasua
i
nocência?— I
ncli
nou-
seem suadireção.Av oznãopassavadeum mur múri
o
demachopr i
miti
vo,efei
xesdeluzdestacav
am osespantososângul
osdaface.
— Vocêer aminha esposa.Nem aomenossedef endeu.Issonãoat or
na
cul
pada?
Est
avacegader
aiv
a.
— Vicomomeol
hav
a.Nãohav
iaamenorpossi
bil
i
dadedeumaconv
ersa
raci
onal
.Masdeveri
ameconhecerosuf
ici
ent asaberquenuncaot
epar rai
ri
a.
Jamaisdev
eri
aterpensadoi
ssodemi
m,Rico!
Vol
tou-
separ
ael
acomoum ani
mal
fer
ido.
—Di
o,ocêer
v ami
nha,
eviquandoel
eabei
j
ou.
Umaol hadel
aeassumir
asabertudo.Eratãopri
miti
voepossessi
voquenão
pensouquepoder
iahav
erout
raexpli
caçãoparaaquel
acena.
Naépocaest avatãochocadaeapav oradaquef oiincapazdedef ender
-se.
Partedel
apensaraquei nocentesnãopr eci
sav
am dedef esa.Esperouque
Chiar
acontasseav er
dade,masaadol escenteapenassorri
raev ol
tarapar
ao
quart
odeixandoadecisãoaSt asi
a.
Dev
eri
acont
arav
erdade?
Confusa,magoada,acaboui
ndoemboraachandoquenecessi
tav
am detempo
para se acal
marem.Foiembor a no meio da noi
televando soment
eo
passaport
e.
Mas,em v
ezdeconsi
der
arapar
ti
dacomoum t
empopar
aesf
ri
arasemoções,
el
econcl
uiuqueer
aumaprov
adecul
pa.
Quandoestav
at r
anqüi
laobast
ant
epar
aengol
i
roor
gul
hoet
elef
onar
,el
e
bl
oqueousuaschamadas.
Nãoacredit
aranela,
eelanãoconsegui
raperdoá-
lo.Sabiaquenãopoder
iavi
ver
com um homem assim.Haviasi
doof i
m deum casament oquejádemonst
rava
si
nai
sdet ensão.Comunicar
am-seatr
avésdosadv ogados.
St
asi
atent
oudesabot
oaroci
ntodesegur
ançacom mãost
rêmul
as.
El
eol
hou-
ademodosev
ero.
—Quedi
abosest
áfazendo?
— Meaf ast
andodev ocê.Er
reiaovi
r.Nãov ej
ocomomi nhapr
esençapossa
ajudarChi
ara.Est
oucertadequeaúl t
imacoi saquepr
ecisaédeum cli
ma
tenso,eéoqueterácasoest
ejamosj
untos.
—Nãovaialugarnenhum.—Dedosl
ongosefort
esf
echar
am-sesobr
eosseus
i
mpedi
ndo-
adesesol tar
.—Jávamospousar
.Dei
xeoci
ntoaf
ivel
ado.
— Quer
oirpar
acasa.Atél
ápr
etendofi
carnobanhei
ro.Nãoquer
orespi
raro
mesmoarquevocê.—Tent
oul
i
vrar-
sedasmãosem vão.
—Di
o,f
iquequi
eta!
—Queroquedigaaopilot
oquedêmei avolt
acom essebr
inquedi
nhoelev
e-me
par
acasa.
—Ai ndalut
ava,massem conv
icçãodequeconseguir
iasel
i
bert
ar.—
Nãovoualugaral
gum com você.
—Jáconcor
douem i
raohospi
tal
—recor
dou-
lhe.
Odi
ava-
oporsert
ãof
ri
oei
nsensí
vel
.Pornãoacr
edi
t a.Pornãoamá-
arnel la.
—Paravi
sit
arsuai
rmãsi masnãopar
m, aseri
nsul
tadaporv
ocê.Jáf
uiat
acada
demai
sporsuafamí
li
a.
Eleinspiroueelasabi a,peloperigosobr il
hodosolhos,queeletent
avanão
perderacabeça.Sempr eseor gulharademant erocont
r e.Excet
ol ocom ela.
Com el a,cuspi
af ogo.Nãosecont r
olava.Er
acomov erum v ul
cãoinati
vo
subit
ament eentr
arem er upção.Masot emperamentodelenuncaaassustar
a.
Porestr anhoquepar ecesse,erar econfort
ant
esaberqueRi coeracapazde
demonst raremoção,mesmor ai
va.Aomenosal gooti
ravadoséri
o.
— Em pri
meirolugar,estamosobv iament
eindoparaaSicíl
iaj
áqueéláque
Chiar
a se encontr
a.Ol hou-a com evi
denteimpaci
ênci
a.— Apesarda sua
péssi
maav al
iaçãoameur espeit
o,meimport
ocom minhafamíl
i
a.
Stasia gel
ou.Hav i
a sido a obsessão pelafamí
li
a,dev
ido à f
ort
e herança
sici
li
ana,queoi mpedir
adev erav erdade.Efor
aomesmoamorpr ofundopela
famíli
aqueai mpedir
adecont arav er
dadesobreair
mãdele.Comopoder i
a
abalarsuasil
usões?
—Nuncaduv
ideidoamorquesent
eporsuaf
amí
l
ia.Vocêl
i
goupar
aohospi
tal
.
Al
gumamudança?
Ool
harer
atãodesdenhosoquant
ofr
io.
—Porqueest
áper
gunt
andosev
ocênãosei
mpor
ta?
Stasi aestav
apasma.El aseimport
ava.I
mpor t
ara-
sequandof i
couev identeque
af amí li
aachouqueel eerr
aracasando-
secom el a.Ospr i
meiroscoment ári
os
mal dososar espeit
odeseui nter
essepel odinheir
odeleadei xaram mui t
o
chat eadaei ncapazdesentirpr
azeraor eceberdeRi coinúmerospr esentes.
Paroudeusarasj ói
ascom queeleconst
antement eapresenteava,i
ncapazde
supor taroolhardamãeedai rmã.Aousá-lasdavacrédit
oàssuposi çõesaseu
respei t
o.
— Me i mport
o.— Subitament
e,par
eci
aimpor
tant
e di
zê-
lo par
a ao menos
escl
areceraquel
eassunt
o.
— Sereal
ment
eacredi
tanisso,éumaprovadequenãomeconhecenem um
pouco.—Osol
hosescurosconfr
ont
aram osseus.
— Per cebiquãopoucoaconheçopoucot empoat rás— di sseem um tom
i
mpl acável.—Inf
eli
zment e,nãomedeicont aantesdemecasarcom v ocê.Se
conhecessesuanat urezajamai sat er
iaconvi
dadopar amor arcomigo.Assi
m
nãot eri
aaopor t
unidadedecor romperminhairmãel ev
á-laaboates,mesmo
sabendoqueapr oi
biaexpr essamentedefreqüentaraqueleslugar
es.SóDeus
sabeoquemai sencorajou-aaf azer
.
Aacusaçãoer
atãoi
njust
aedi
stant
edav
erdadequeapenasol
hou-
o.
—Est
átãoequi
vocado,
Rico.
Prometeuquenãodesperdi
çar
iamaisenergi
atent
andodef
ender
-se,masseu
sensodejust
içanãoper
miti
aquesecal
asse.
—Um di
air
áaj
oel
har
-seei
mpl
orarmeuper
dão.
— Bast
a!— ret
rucouri
spi
dament
ecom semblant
eagressi
vo.— Vocêfoipega,
minhal
indaesposa.Admi
taqueer
rou,
etal
vezpossamossegui
radiant
e.
Segui
radi
ant
e?
Par
aonde?
Lágri
massur gir
am-l
henosol
hos,ev i
rou-
seem dir
eçãoàjanel
a,desesper
ada
porrecompor-seant
esqueel
epercebesseseusof
ri
mento.Nãoqueri
adar-l
hea
sati
sfaçãodesaberquant
oamagoara.
Erasufi
cientementehonestaparareconhecerqueof im dar
elaçãonãoocor r
era
somenteporcul padairmãmani puladora.Sefossem def atoum casal— se
houvesseal gomai snarelaçãodoquesósexo— j amaisteri
aduv idadodela.
Forçadaar econhecerqueor el
aci
onament oestav
af adadoaoi nsucessodesde
ocomeço, af undounoassento,eel
ei mediat
amentesoltousuasmãos.
—Pousar
emosem dezmi
nut
osev
amosdi
ret
oaohospi
tal
.
Stasi
arespir
ouf
undopensandoquenãoti
rar
ianenhum pr
ovei
toem prender-
se
ao passado.Pr
ecisav
a enfr
ent
aro pr
esenteev olt
arpara casa.Tentando
acalmar-
semantev
eaconv er
sanopr
esent
e.
—Comoocor
reuoaci
dent
e?
— Elaestavanapr opri
edadedeumaami ga.— Ri codescansouacabeçano
assentoef echouosol hoscomoseassi mf icassemaisfácilr
elat
arodif
íci
l
assunto.— Estav
am cav al
gando.Al
goassust ouocav al
oquesai udaestr
ada.
Chiar
acaiu.Nãousav aproteçãonacabeça.
Stasi
aagi t
ou-seaoi maginaracenadoaci dent
e.Olhouoscíl
i
osgr ossose
escuros,apelebronzeada,abocafi
rmeeasper f
eit
asli
nhasdorosto.Com os
olhosfechadospareci
amai shumano.Menosameaçadoremaisvulner
áv el
.
Mai
spar
eci
docom ohomem porquem seapai
xonar
a.
Como se sent
isse o ol
har
,abri
u os ol
hos,e Stasia desv
iou os seus
l
embr
ando-
sedequenãohav i
anadadevul
ner
ável
em Rico.
Pr
eci
sav
afal
aral
go.Di
fer
ent
ement
edel
enãoconsegui
atr
ancaf
iarasemoções.
— Apesardoqueaconteceuent r
enós,quer
oquesaibaquesi nt
omuit
opor
Chi
ara.Devesermuit
odi fí
cilparav
ocê.Nãoteri
nformações,aesper
a..
.—
Ol
hou-
oeachout
erv
ist
oum sor
ri
soi
rôni
co.
— Não émeupontof ort
e,comobem sabe— di sselentamente,olhandoo
rel
ógi
oenquant
ooav i
ãotaxi
ava.—Chegamos.Devoavisar
-lhequetodami nha
famíl
i
aestar
ánohospital
.Aatmosfer
aestábem pesada.Desnecessári
odizer
quesuapr
esençadi
fi
cil
menteserár
ecebi
dacom entusi
asmo.
Olembret
edequeaf amíl
iaaodiav
acai
ucomoumaduchaf
ri
a,apagando
qual
quert
ent
ati
vadeaproxi
mação.
—Vocêmepedi
upar
avi
r.
El
esuspi
roupassandoosdedosnocabel
oli
soesedoso.
—Si
,nãot
iveescol
ha.Chi
arapedi
uquev
ocêv
iesse.
Osol
hosescur
oset
empest
uososconf
ront
aram-
secom osdel
acomoum si
nal
deal
ert
a.
Masnem toda a minha f
amí l
i
atem a mesma opi
nião que eu.Peço que
mant
enhaasopi
niõesparasi.
Em outraspal av
r as,nãodev
eri
aseexceder.Der
epente,per
cebeucomodev i
a
serdif
íci
lpar aele.NãoapenasporChiar
a,masporcausadela.El
eacortar
ada
vi
da.Par aele,passar aaserum nomeem documentoslegais.Eagor
anov as
ci
rcunstânciasfor çaram-
noat r
azê-
ladev ol
taàsuav i
da.Eel ecl
aramente
est aodi
av andoisso.
—Suaf amíli
apodenãomeaprovar
.Issoépr obl
emadelesenãomeu—disse
com di
gnidade.—Vocêpedi
uqueeuviesse.Nãopodeesper
arquemudemi
nha
per
sonali
dade.
El
eesbr
avej
ou.
—Nãoest oupedindoquemudesuaper sonali
dade!Apenasquedemonst
reum
poucodesensibi
l
idade.Estãobast
ant
eestressadoscom acondi
çãodeChiar
a.
Nãopreci
sam demai spressão.
Essenãoseri
aum encontrof
eli
z.Com essehorr
ívelpensamento,desaf
ivel
ouo
ci
ntodesegurançasegui
ndo-
oatéapartediant
eir
adaaer onave.

CAPÍ
TULOTRÊS

For
am doaer
opor
toaohospi
tal
sem t
rocarumapal
avr
a.
Novament
e,Rico est
ava col
ado ao cel
ular
,as mãos f
inas movendo-
se
enf
ati
cament
e enquant
of al
ava em i
tali
ano.Na f
rent
e,o motori
staeo
segur
ançasent
adosem absol
utosi
l
ênci
o.
Stasiasabiaqueout rocarrocom segurançasosseguia.O stat
usdeRi co
tornavaessasprecauçõesnecessári
as,eelaseacost
umar aatercompanhi a
duranteo brevenamor o eossei smesesdecasament o.Atésedi verti
ra,
compor t
ando-seescandalosamenteporsaberqueest avam sendo v
igiados
prati
camentetodoot empo.
Par
asuasurpresa,evi
tar
am aent
radadomoder nohospi
tal
.Omot
ori
stacruzou
al
gumasruasl ater
aisantesdeestacionarnum beco.Havi
aumasaí dade
i
ncêndi
onofinal,
eem cima,umaporta.
—Porquev
amosporessecami
nho?
— Por que todasasentradasconvenci
onai
sdo hospitalestão r
epl
etasde
paparazzi— expli
couRico,enquant
oaconduziapel aestr
eit
apassagem.—
Essecami nholevaaum corr
edorper
todaUTI.Porenquant
o,aimprensanãoo
descobriu.
Asal
vodent
rodohospi
tal
,cami
nhoudeci
didopel
ocor
redorepar
oudol
adode
f
oradaUTI
,aansi
edadeest
ampadaem cadali
nhador
osto.
—Esper
eaqui
.
Stasi
aficouparada,ocor açãobatendocom for
çanopei t
o.Aperspecti
vade
encontr
arafamí l
iadeleafezrespi
rarcom di
fi
cul
dade,equandoel
ereapareceu
e anunciou que a conduzir
ia at
é Chiar
a sent
iu al
í
vio,j
á que o i
nevitável
confr
ontoseriaadiado.
A adolescenteest avaimóv el,o rostotão páli
do quanto osl ençói
squea
cobriam.Umacont usãodeixaraumamanchar oxaem um dosl adosdor osto,
e
pert
o del a,assustadoras máqui nas pi
scavam moni t
orando-lhe os órgãos.
Confrontadacom abr utalev i
dênciadatecnologi
amédi ca,St asi
asent i
uum
mal-estarcrescent
e.Adescr içãodeRi coacercadosferi
ment osdai rmãnãoa
ti
nham pr eparadoparaat er

v elr
eali
dade.
Subi
tament eper
cebeuoquantoeleeraf
ort
e.Vi
vi
aum pesadel
oe,mesmo
assi
m,conseguiaf unci
onar
.Conduzi
ruma empr
esa,darapoi
oàf amí
li
a,
convencê-
la.
..
Sent
iulágr
imasinundarem-l
heosolhos.Mesmoagor aelenãodemonst r
ava
aber
tamenteasemoções.Par eci
acansado,tenso.Masaindanãoverbal
i
zava
ossent
imentos.Eessaeraumadasdiferençasfundament
aisent
reel
es.
Quant
asv
ezes,dur
ant
eobr
ever
elaci
onament ouqueel
o,desej efal
assecom
el
a?
Quant
asv
ezesesper
araqueel
edi
ssessequeaamav
a?
Masel
enuncadi
sser
a.
Sabiaagoraqueomot i
voeranuncat
ê-l
aamado.Porum br
eveper
íodoat
inha
desejado;
agoranem i
sso.El
eadespr
ezava.
Essaeraadur areali
dade.Aslágri
massaltar
am,easper nascomeçar am a
tremer
.Achava não terdado um pio,masper cebeu o engano ao ouvi
-l
o
resmungaral
go.Nomoment oseguint
e,est
avaaseul ado,amãopesadaem
seuombr oeum f
ranzi
rdetestauni
ndoasescurassobrancel
has.
—Vocêestáincr
ivelmentepál
ida.Estásesenti
ndomal
?Est
ámui
tocal
oraqui
,
eaat
mosferaéopr essi
va.Eudeviatê-
laav
isado.
Elalutou contr
a as lágr
imas,pergunt
ando-se como ainda t
inha l
ágr
imas.
Achav ater derramado todas no últi
mo ano.Em l uto pela mort
e do
rel
acionamento,deseussonhos.Senti
ndotantafal
tadel
equeadorer aquase
um tormentofí
sico.
Realmente não devi
a pensarsobreisso agora,mas algo na atmosfer
a
ester
il
izadaefri
adohospitalaf
azi
asentirmaisisol
adaesódoquej amaisse
senti
ra.Maisconsci
ent
edecomoav idaerapassagei
raefr
ágil
.
Sent
iuogost
odesal
nosl
ábi
osel
i
mpouasl
ágr
imascom ascost
asdamão.
—Lament
o..
.
— Nãol amente.— A vozdeleeraásperaecarregadader ecr
iminação.—
Hospit
aisnãosãolugar
esagradávei
s,enest
ascir
cunstânci
as.
..— Calou-
see
conduzi
u-agenti
l
menteem di
reçãoàcadei
ramai
spr óxi
ma.
Sent
ou-seagradeci
daeolhoudesconsol
adapar
aChi
ara.A meni
naest
ava
i
móv el
,tot
alment
ealhei
aat
udo.
Ri
codeuum suspi
roesent
ou-
se.
—Nem sempr eavidadagentesegueorumoqueesperamos,nãoémesmo?—
Ot om melancól
icotrazi
aumaemoçãopr of
undaqueelajamaisoti
nhavi
sto
expressar
.Atensãoeravisí
velquandoel
elev
antouamãoinani
madadair
mã.
Porum moment
ofi
cousi
l
enci
oso,comoset
ent
asseser
efazer
.Di
ri
giuool
har
par
aairmã.
—St asiaest áaqui.—Reassumir
aocont rol
e,aemoçãof oraembora,eporum
moment o,elaachouquetiv
esseimaginadocoisas.Sent
indo-semaisàv ontade
nopr óprioidioma,começouafalarsuavementeem ital
iano,segur
andot odoo
tempoamãodeChi ar
acomoset entassetr
ansferi
rpar t
edesuaf or
çav i
tal
paraameni na.
Stasi
apermaneceusentada,aslágr
imasbloqueadas,olhandoameni naque
nãotent
araesconderqueaodiav
a.Eraquaseimpossívelacredi
tarquef
ossea
mesmapessoa.
Par
eci
aumaadol
escent
evul
ner
ável
,eSt
asi
asent
iuqueor
essent
iment
ose
di
ssol
vi
a.
Ricol
evant
ouacabeçaeaol
hou,at
ensãot
ornandoseusol
hosai
ndamai
s
escur
os.
—Osmédi
cosacham queouv
irsuav
ozpodeaj
udar
..
.Fal
ecom el
a.
Stasiaool houdesconsolada.Eratãodifí
cil
.Queri
aajudar
,massobr eoque
dev i
af al
ar?Sobreopassado?Di fí
cil— j
áquet odasasconv er
sasentr
eelas
foram hostis.Cer
tamente,porpartedeChiara.Pr
ati
camente,desdeodiaem
queSt asi
asecasar acom Rico,
Chiaraatr
ataracomoini
miga.
Ci
ent
edequeRi coaol
hav
aesper
ançoso,debr
uçou-
senacama.Sedi
ssesse
al
goerr
adoagor
a..
.
—Oi
,Chi
ara.Soueu,
Stasi
a.
Fez uma pausa,como se esper
asse que Chi
ara pul
asse da cama e a
esbof
eteasse.
Masameni
nanãosemov
eu.
Derepent
e,desej
ouqueRicofossedarumavol
taeasdeixasseasós.Masnão
hav
iaamenorchance,écl ar
o.Eleajul
gav
aumai nf
luênci
anociv
a,ejamai
sa
dei
xari
asozi
nhacom air
mãzinha.
—Oquev ocêfez?Porquenãousavacapacet
e?Talv
ezum gar
otomar
avi
l
hoso
est
ivesseol
handoev ocênãoqui
sesconderoscabel
os.
..
Per
cebeuof r
anzirdor ostodeRico,masoi gnor
ou.Seer aparafalarcom
Chi
ara,ent
ãodi
riacoisasquefar
iam sent
idoparaagar ot
a.Al
goquer efl
eti
sse
apessoaqueera.Ser
iatí
picodeChiar
aignorarocapaceteseal
guém esti
vesse
ol
hando.
St
asi
ahesi
tou,
edel
i
cadament
etocouoombr
odeChi
ara.
—Todosest ãomui t
opr eocupadoscom você.Seuirmãoat éfal
touaotr
abal
ho
—i ssoéosuf ici
entepar aentenderograudepreocupação.Vocêconseguese
l
embr ardeum úni codiaem queel etenhatir
adofolga?Vocênãov aiquer
era
falênciadaCr i
santiCorporati
on,port
ant
omel horacordar.
..—Conti
nuouafalar,
mant endoumaconv er
sal eve,fal
andosobrebanali
dadesat éque,fi
nal
ment e,
Ricolev ant
ou-sebruscament e,comosenãomai ssuportasse.
—Vamospar aragor
a.—Av ozeraáspera,
epar
eci
ater
ri
vel
ment
etenso.—Est
á
f
icandot
arde.Vocêpreci
sadescansar
.
—Pr
efi
rof
icar
.
Nãoqueriadeixaracabecei
radameni
nasehouv
esseumachancedeaj
udá-
la
com suapresença.
—Vocêpar eceexausta.—Davaai
mpr
essãoder
ecearqueel
aint
erpr
etassea
pr
eocupaçãocomoal godoce.
Masnãohav i
aamenorchance.Sabi aoquepensavadelaequeof at
odeest ar
al
iera a medida do amordel e pel
ai rmã.Não uma i
ndicação de algum
sent
imentoem rel
açãoaela.Elenãotinhanenhum.Pel
omenos, nadapositi
vo,
eestavaconsci
entedequesómesmoodesesper oolevar
aaf azercontato
com al
guém porquem sent
iatant
odespr ezo.
Acer
tezachocou-
a.
—Hoj
efoi
um di
aest
ressant
e.
Avozestavaestr
anhament
esem emoçãoedesúbi topercebeuqueelet
inha
azão.Est
r avaexaust
a.Ti
nhatr
abal
hadosem par
ar,
tentandoesquecer
..
.
—Vocênãomudou.
Av
ozdel
eti
nhaum f
ort
esot
aquee,
der
epent
e,soav
amui
tosi
cil
i
ano.
— Vocêai
ndaest
áobcecadacom ot
rabal
ho.Sedácont
adequesóf
alav
a
di
sso?
Por
quenãohav i
amaisnadaem suav i
da.Consegui
udarum sor
ri
soi
rôni
co,
por
quesem dúv
idaer
aoqueeleesper
ari
adela.
—Ei
ssov
indodev
ocê?—El
enãor
etor
nouosor
ri
so.
—Econt
inuaf
alandodemai
s.
O sorr
iso de St
asi
a apagou-
se di
ant
e da l
embrança amar
ga.El
e sempr
e
br
incav
acom elasobrei
sso.Sobr
eofatodef
alart
odootempo.
—Pensei
quev
ocêqui
sessequeeuf
alasse.
El
ecami
nhouat
éopédacamacomosepr
eci
sassemant
erdi
stânci
a.
—Euqueri
a.Maséosufici
ent
eporumanoi
te.Suf
ici
ent
epar
aasduas.Hoj
efoi
um di
adi

cil
par
atodosnós.
Osolhosdel
eencontr
aram osseus,ool
harsombr
iodemonst
randooquão
di

cil
est
avasendo.
—Voupr
ovi
denci
arpar
aqueal
evem par
acasa.Casa?
Engol
i
uaseco,
sem saberseel
eper
cebi
aoquedi
sser
a.
—Ri
co,
nósdoi
ssabemosquenãoémai
smi
nhacasa.
I
ndependent
edisso,nãoqueri
afi
carum mi
nut
oal
ém donecessár
io.Est
art
ão
pr
óximadeleadesnorteav
a.
Queri
aaconchegar-
senopei
tolar
go,agarr
ar-
seaeleatéqueel eimplor
asse
per
dãoporterjogadof
oraoqueti
nham sem t
ent
arpr
otegerar
elação.Atéque
el
eexpl
i
casseporquenãoasegui
ra,
porqueadei
xar
apar
ti
r.
Porum moment
oseol
har
am.Depoi
s,el
eresmungoual
goem i
tal
i
anoecer
rou
ospunhos.
—Par
atodososef
eit
os,
aindasomoscasados.
Como seelapreci
sassedeum l embr
etedequeaf
ormadev
erem essa
i
nst
it
uiçãoer
atot
almentedi
sti
nta.
—Voupar
aum hot
el.
—Não.
—Ri
co.
..
— At
équeelaacor
dequer
oquefi
quenav i
lapar
asaberondeest
á.Depoi
s
di
sso—sacudi
uosombr
os—,v
ocêest
áli
vrepar
apart
ir
.
Lutoucontr
aaf rust
raçãotãofamil
i
ar.Comodehábi to,el
edi
tav
aasregr
as.
Nãolevavaem consi
deraçãosuaopi
nião.Est
avaacost
umadoamandareaser
obedeci
do.
Jogouacabeçapar
atr
ás,
oscabel
oscai
ndocomof
ogonascost
asesgui
as.
—Possot
omarmi
nhaspr
ópr
iasdeci
sões.Nãosouum deseusempr
egados.
—Não.Vocêémi
nhamul
her
.Eser
iabom l
embr
ar-
sedi
sso.
Of
egou.
— Nãoéhoraparaexi
birseumachi
smosi
cil
i
ano.
..— Cal
ou-
se,si
l
enci
adapel
o
ol
haradmoest
ador.
Der
epent
e,not
ouqueel
esent
iaamesmat
ensãoqueel
a.
El
eai
ndaaquer
ia.Eessaconsci
ênci
adev
iaest
aracabandocom el
e.
Se não estivesse t
ão zangada,t ão arr
asada,teri
a sor
ri
do.Depois das
acusações,das suspei
tas,ainda desej
á-l
a devi
a serum insul
to.Para um
homem queexer ci
aocont rolesobretudo,nãosercapazdecont r
olaros
i
mpul sosfí
sicosdevi
aserext
remament eir
rit
ante.
Masnãot
inhav
ont
adedesor
ri
resi
m degr
it
ar,
sol
uçar
,bat
ernel
e.
Afal
tadesentdo,odesper
i dí
cio,sóadest
ruí
am.Nãot
inhaqueserassi
m.
Podi
atersi
dot
ãodif
erent
e.
—Ri
co.
..
Imedi
atament
eeleseafast
ou,tantofí
sicaquantoemoci
onal
ment
e.Osol
hos
escur
osmostrav
am aaut
odisci
pli
natãocaract
erí
sti
ca.
— Setem compr
omi ssosprof
issi
onai
s,t
elef
one— di
ssef
ri
o.— Façaoquef
or
pr
eciso.Masvai
ficarnavi
la.
El
anãotinhamaisfor
ças.Discuti
rcom Ricoexi
giabat
eri
ascar
regadaseas
del
asest
avam t
otal
mentedescarr
egadas.
Ol
hou-apormuitot
empo,comopar aassegur
ar-
sedequeel
anãot
enci
onav
a
br
igar
,efezum i
mpercept
ível
aceno.
—Voupedi
rqueal
evem par
aav
il
a.
Avil
aondeti
nham passadotant
ot empojunt
os.Ondet i
nham si
dotãofeli
zes.
Nãopodiaacr
edit
arqueel equisessequeelaláficasse.Com cer
teza,i
sso
aument
ari
aatort
uraparaambos.
Out
alv
ez,
elenãosei
mpor
tassemui
to.
Aj
eit
ouosombr
os.
—Ev
ocê?Também pr
eci
sador
mir
.
Nãoseperguntouporquedepoi
sdet udoai
ndaestav
apr
eocupadacom el
e.
Ri
conãoeraum homem quepr eci
sassedaempati
adosout
ros.Pref
eri
aser
vi
stocomoinv
ulner
ável
.
Ool
harer
aincont
est
ável
,pr
oibi
ndoqual
queracessoàsemoções.
—Tenhoquedarunst
elef
onemas.Pr
efi
rof
icarnohospi
tal
.
Umapar
tedesi
mur
choudi
ant
edasi
mpl
i
caçõesdaaf
ir
mat
iva.
Então,pori sso,amandav aparaav il
a.Nãotinhaintençãodei rpar alá.A
constatação causou-l
hesofr
imento,eelaolhoupar ao l ado,abandonando
qualqueresperançadeseconectaraele.El
enãoqueriasuapr eocupação.Não
queriaentrarem si
ntoni
acom asprópr
iasemoções.
Masporquecar
gasd'
águaamandar
apar
aav
il
a?
Quatrohorasdepois,Ricodesabav anadesconfortávelcadeir
adasal aque
passaraaodiar
.Finalment
e, decidi
uqueapazdav il
aeramai satraentedoque
essasal adeesper acom apr esençadospar entes,bem intencionadosas
exaustiv
os.OestadodeChi aranãosof rer
áalt
eração.Amãeeaav óinsi
sti
am
em ficarnohospit
al.Amídiaai ndauivavacomol obos,desesperadaporuma
hist
ória.
Então,porqueamandar aparaavil
a,umaespéci
edesant uári
oem mei

tensãopersi
stent
edasi
tuaçãoat
ual
?Queloucur
aot
inhapossuído?
Eporquenãoconseguiati
rá-
ladamentequandoadespr ezavadomaisfundo
deseuser ?Ospensamentosdev i
am est
arconcent
radosnai rmã,masnão
consegui
apar
ardepensarnaúnicamul
herquequasedestruír
asuasani
dade.
Fechouospunhose,sem mai
sindagações,
chamouosegur
ançaei
nst
rui
u-oa
buscarocar
ropar
alevá-
lopar
aav i
la.
Afundadonoassent odocar ro,osol hosar dendodev idoàsnoi tesi nsones,
tomouconsci ênciadequeomot iv
odet ê-l
amandadopar aavil
aer aacr edit
ar
queelapodiai rembor a,sef
icasseem um hot el
.Eraóbvioquenãoquer iaestar
ali
,eját i
nhapr ovadoquenãohesi t
ariaem f ugirquandoascoi sasf i
cassem
fei
as.Eascoi sastinham fi
cadoext remament efei
as,graçasasuapr edileção
porgarotosmalsaí dosdaadol escência.Oci úmeoat ingiu,eel
ef echouacar a
quandoadorchegou,mai sforteepoder osadoquenunca.Tal vezelat ivesse
tomadoadeci sãocer taaofugir.Naépoca,el equeri
aquebr ar
-l
heopescoço,
entãofugirt
inhasi doumasábi aati
tudedesuapar te,embor aparaelei ssosó
confi
rmassesuacul pa.
Caminhoupel
avil
a,cadamúscul
odov igorosocorpopr epar
adopar abri
gar
,
masnãohav i
asi
naldeStasi
a,esupôsqueel aj
áest i
vessedormindo.Est
ava
pál
i
daeexaustaquandofi
nal
mentemandou- aemboradohospi t
al.Foit
ensão
aoverChi
araouv
ê-l
o?Suaconsci
ênci
afi
nalmentedoía?
Dispensou os empr egados,servi
u-se de um dr
inque,e deu um sor
ri
so
desgostoso,consci
entedafraquezadehomem.
Mesmoconhecendo- lheasar t
imanhas,sabendodoqueer acapaz,aindaa
desejava.Pensar
a odiá-l
a e,ainda assim,desejava-
a com um desesper
o
pri
mitivoqueocupava-l
hecadami lí
metrodocér ebr
o.Oquesópr ov
avaqueo
rel
acionamentodelesnãot i
nhanadaav ercom ament e,etudoavercom o
corpo,ref
let
iupar
adodiantedomar ,noter
raço.
Gostasseounão,
Stasi
aestavaem seusangue.Edi
vorci
ar-
senãomudar
iaeste
fat
o.Então,
quant
oantesaprendesseaconvi
vercom i
sso,mel
horpar
aosdois.
Eraapenasumar eaçãoàsituaçãoat
ual,tr
anqüi
li
zou-
se.Buscarrel
axament
o

sicoer
aumar espostamasculi
nanat
uralaoestr
esseetensão,enessepont
o
dav i
daatensãochegavaaoextr
emo.
Vol
touospensament
osparaair
mã.Apressãodesecont
rol
ardiant
edafamíli
a
começavaapesar
.Olhouaenormepi
scinaabai
xodoterr
aço.Talv
ezdevesse
seexer
cit
arpar
aati ror
ngi el
ax.
Mai
star
de,deci
diu,sent
ando-
seem um dossof
ásqueper
mit
iam v
erapi
sci
na
eomar.
Osmédi costinham pr
ometi
dotel
efonarsehouvesseal gumaal
ter
ação.Ti
nha
i
mpor tantestelef
onemasadar.Sabi
aqueosf uncionári
osseempenhavam em
resolvertudo,mast ambém sabi
aqueocompl exoi mpéri
onãosemant i
nha
sozinho.
Terminouodr i
nque,serv
iu-
sedeoutr
o,eli
gouparaodi
ret
orf
inancei
roque
tent
avafecharum acor
donoescr
it
óri
odeNovaYor
k.
Umahor
adepoi
ster
minoual
i
gaçãoepegouopr
atodecar
nesf
ri
asquea
empr
egada,
discr
etament
e,col
ocar
aasuaf
rent
e.
Comeusem prest
arat
ençãoàcomi da,acabeçamergul hadanapilhadepapéi
s
que a assist
ent
e envi
ara. Ocasional
ment e,par
av a par a escr
ever uma
obser
vaçãooudarout
rotel
efonema.Passav adameia-noitequandofi
nal
mente
j
ogouospapéisnamesaer ecost
ou-sefechandoosolhos.
Aidéi adenadartor
nou-
semai satraente,elev
ant
ou-seem um mov i
ment oági l
,
ti
rando ar oupaenquanto caminhavapar aapi sci
na.A águaazulbr i
lhava,
i
lumi nada poruma fil
eir
a de lâmpadas em t oda a ext
ensão da pi scina.
Mer gulhoununaáguaf ri
a,vol
touàt onaenadoudandobr açadasv i
gorosas.
Atravessavaapisci
nacom mov iment ossincr
oni
zados,eoesf or
çof í
sicoque
seimpunhaaf ast
avamoment aneament eosprobl
emasdament e.
Sent
iusuapr
esençanabor
dadápi
sci
naant
esdev
ê-l
a.
Aatmosferamudou.Algotãosut
ilqueser
iai
mper
cept
ívelpar
aqual
querout
ra
pessoa.Masnãoparaele.
Asint
oni
aentreelessemprefi
zer
apart
edai ncr
ívelr
elaçãof
ísi
ca.Mesmoem
umasalalot
ada,eleeracapazdesent
irsuapresençaesabiaqueomesmo
acont
eci
acom el
a.
Volt
ouàt onaeav i
uem péf i
tando-
o,del
gadaefr
ágilcomoumagazel
a,os
fl
amejant
escabel
ossol
tosporcimadeumacamisabrancadeseda.
Acami
sadel
e.
— Roubandomi
nhasr
oupas?—Sem pensarf
alouem i
tal
i
ano,ev
iuqueel
a
est
remeceu.
— Nãopensavaem fi
car— r
espondeuem i
tal
i
ano,avozr
oucael ev
emente
hesi
tant
e,poi
snuncasesent
irasegur
afal
andooidi
omadele.— Nãotr
ouxe
nada.
E nor
malment
e ela dormia nua.Enquant
o est
iver
am junt
os,nunca t
inha
per
miti
doquesevest
isse.Nuncaqui
soincrí
vel
corpoescondi
do.
El
emudoupar
aoi
ngl
ês.
—Vocêsempr
erouboumi
nhascami
sas.
Ecom seuestil
oinato,el
aconsegui
atornar
-seelegant
e.Ti
nhaacapacidadede
tr
ansformaro comum em ex tr
aordi
nári
o.Um xal e amarr
ado de um j ei
to
especial
.Cor
esqueni nguém mai
sousari
ami st
urar.Ogost
oartí
sti
coeravisív
el
em tudoquetocava.
Sem fal
arno cabelo.Uma massa sexy de f
ogo e chamasque r efl
eti
aa
tempest
uosanat
urezadamul .Er
her aosuf i
cient
eparaenlouquecerum homem.
— Vocêt
em bom gost
opar
acami
sas.Nãoacheiquev
iessepar
acasa.Ouv
i
al
guém napiscina.
..— A v
ozt inhaaquel
etom roucodequem acaboude
acor
dare,mesmonaáguagel ada,ocor
poreagi
a.Quantasvezesaacordar
ade
madrugadaansi
andoporseucor po?Quant
asvezeselarir
aeopr ovocaraem
um t
om devozigual
?
Saiudapisci
nanum movi
mentoági
l
.Fi
couassombradadiantedanudezdele.
Visl
umbrouomov i
mentodagar
gant
aquandoel
aengoliu,l
endoaindi
sfar
çável
sofr
egui
dãonool har
,ant
esqueelapudesseescondê-l
opiscandooscí l
i
os
l
ongosecur v
os.
Ar espostaàolhadainv
oluntáriafoii
nst
antânea,eelepegouumat oal
hana
cadeir
a,amaldi
çoandoai nabil
idadedepermanecerindi
fer
ent
eàquelamul her
.
Eracomoseocor polhef ugisseaocontrol
e.O queer averdade.Desdeo
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car
aenf ei
ti
çado.Vul
ner
áv elàtent
ação.
Mulheres.Sóquenocasodel eerasóumamul her.
St
asi
a.
— Tinhaquedarunstel
efonemas.— Enrol
ouatoalhanacint
ura.Tal
vezseel
a
parassedeolharel
eparariadereagir
.— Trabal
ho.Preci
savameaf ast
ardo
hospital
.
Eacimadetudodosparentes,r
efl
eti
u.Nãoi
aadmi
ti
r,maser
aóbv
ioqueel
a
adi
vi
nhav
a-l
heopensamento.
Sabi
apeloseuol
har
.Essesolhosverdesobser
vador
esqueseapossav
am de
um homem eof
azi
aqueimardeexci
tação.
Osilênci
opesava.Osdoissenti
am,eel
efi
couagradecidoàtoal
ha.Pelomenos
el
a escondiaar eação pr
evi
sív
ele r
idí
cul
a do corpo del
e.Porum br eve
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doeamandadopar aum hot el
.Paraqualquerl
ugar
,
desdequelongedel e.
Vê-
la assi
m,semi
despida com a cami e,na casa del
sa del e,suger
ia uma
i
nti
midadenãomai
sexistente.
Tinhaquesel
embrardequeelanãoer amai
sdel
e.Quenãot i
nhadir
eit
oaos
pensament
ospri
mit
ivosepossessi
vos,
tãof
ort
esem suament
elógi
ca.
Nãoaj udav
aqueel atambém odesej asse.Podiasentirpelamaneiracomoa
bocamaci aest avaent r
eabert
a,doj ei
toquef i
cavaquandoesper avaporum
bei
jo,pelamanei r
acomoosf abulososolhosv er
desescureceram,anal
isando-o.
Ossinaiseram sutis,masestavam presentes,eeleosreconheceudeformat ão
cl
aracomoseal guém t i
vesseescri
topalavrasem umapar ede.
Pr
efer
iui
gnor
á-l
os.
—Par
edemeol
hardessej
eit
o.
Av
ozsai
umai
sásper
adoquepr
etendi
a.
— Paredemeol harcomosemedesej asse,quandosabemosquev ocêvai
atr
ásdequalquercorpomasculi
noconv
enient
e.Poracaso,pr
efi
roquemeus
rel
aci
onamentossej
am excl
usi
vos.
Or
ost
oboni
toper
deuquaset
odaacor
.
— Comopodemedi zerumacoi
sadessas?I
nocent
e.Ofendi
da.Todasessas
palav
rasvier
am-
lheàmenteaoolhá-
la.Noentant
o,sabi
aqueel asnãose
encai
xavam.
Nãohav
ianadadei
nocent
enel
aquandoapegounuanacamacom out
ro
homem.
—Porqueéver
dade.—disseRi
coentredent
es.El
aconsegui
afazê-
losent
ir
-se
cul
padoembor
asoubessequenãot
inhamotiv
osparasesent
irassi
m.
Elenão apegouno f l
agr
a?Ocupando osdi ascom ospr azer
esdacarne
enquanto eletrabal
hava? Passando as noi
tes em boat
es e lev
ando a
sugest
ionáveli
rmãdele?
—Vocêt
ambém est
ámeol
hando.Porquê?
Avozest av
aengasgadaeelef r
anziuorostosem saberoquedizerdi
anteda
i
nesperadarespost
a.El
eti
nhav i
stosuaslágri
masnohospi t
alefi
cousurpr
eso
portersesentidoemoci
onado.Sabiacomoer adurona,quenãoeraotipode
mulherquesedesmanchaem lágri
mas.
Devi
asent
ir
-seembaraçadacom asit
uação,deci
diu.Serfor
çadaaencar
á-l
o
depoi
sdat
raiçãof
at !Ser
al i
am l
ágr
imasdeumaconsci ênci
apesada?
— Seest ouolhandoparavocêéporquemalpossoacr edi
tarquef uiidiot
aa
pont odemecasarcom v ocê— dissecruel,vendo-ahesit
areseper guntando
porquesentiat amanhanecessi
dadedef er i
-l
aquando,supost ament e,tudo
pertenci
aaopassado.Ant i
gamente,aot er
mi narum r el
aci
onament o,sempr e
fi
cav a contente. Normalmente, os r ompimentos er am ami gáveis,
i
nvar i
avel
mente adoçados com pr esent
es el abor
ados,sel eci
onados par a
abrandaracul pa.Nuncasent
ir
aessanecessi dadeincontr
olávelder evi
dare
i
nfringi
rdor.
—Euodei
ovocê.
Porum moment
oel
eachouquet
inhaent
endi
domal
.
—Talvez.Masquei
raounão,
também medesej
a,ei
ssoéal
gocom oqualser
á
di

cil
conviv
er.
Viuquandoelar ecuou,ederepentedesej
ouqueel at
ivessevest
idoqual
quer
coi
sa,menosacami sadel
e.Eracomosedebochassedel e.Aquel
aspernas
gl
oriosasdefora,acami sadesabotoadar
evelandoosseiosfart
os.El
atinha
um corpodesenhadoparadei
xarum homem louco.
El
aot
inhadei
xadoenl
ouqueci
do.
El
eaol housent
indoaat mosfer
apesada,esper andoqueelareagi
sse.Não
ti
nhasi dosempreassim?Bri
gasedi scussões?El eestav
aacostumadocom
mulheresqueconcordavam t
odoot empo,eSt asianuncaagi
raassi
m.Elao
desafi
ara.Odei
xaraf
uriosot
antoquantooexcitara.
Masessanoi
teer
acomoseoespí
ri
todel
utat
ivesseseext
ingui
do.
Est
avaparadapert
odapi
sci
na,v
est
indoacami
sadel
e,com umaapar
ênci
a
muit
ojov
em eperdi
da.
—Nãov
im par
abr
igar
.
Passouamãonal indacabel
eir
aver
mel
ha,em um gest
oqueconheci
abem.
Pareci
acansadaei
nsegur
acomonuncaati
nhavi
sto.
—Ouvium barul
hoequisver
ifi
carquem era.Equandoov
iqui
ssabernot
íci
as
deChi
ara.Vocêdi
ssequei
aficarnohospit
al.
Suav
ozsoav
aent
edi
ada.Est
ranhament
eisent
adeemoção.
—Al
gumamudança?
—Nenhuma.
TomouconsciênciadequedesdequeSt
asi
ati
nhaapar
eci
donot
err
açonão
ti
nhasequerpensadonai
rmã.
Quet
ipodehomem er
ael
e?pensouamar
go.
Enojadoconsi
gopr ópr
io,afast
ou-
seecami nhouparaavil
a,ext
enuadopela
tensãodasúlt
imasduassemanas.Nãot i
nhadormidoumaúni
canoit
eint
eir
a,e
ament e,
normalmenteacurada,
def
ini
ti
vamentevi
aomundodesfocado.
Jogou-senosof
ámaispróximoef echouosolhos.Nuncatinhasesent
idotão
for
a de cont
rol
e e,deci
didament
e,conclui
u que esse senti
ment
o não era
agradável
.
O perf
umel eve,sutil
,exci
tav
a-l
heossenti
dos.Vir
ou-
separaolhá-
la,com a
i
ntençãodeapl acar-
lheapreocupaçãoemandá-
ladevol
tapar
aacamacom
poucasfr
iaspalavras.
Masal
gonosi
ncr
ívei
sol
hosv
erdesdei
xou-
osi
l
enci
oso.
— Dev
eserterrí
vel— di
ssebaixi
nho— et alv
ezestejanahor
adeadmi ti
rque
t
ambém tem senti
mentos.Todosseapóiam em você.Oqueesquecem éque
v
ocêtambém preci
sadealguém em quem seapoi
ar.
Desejouqueelareti
rasseamãodoombr odel
e.O toquegenti
ldosdedos
pareci
aenviarsi
naisparatodasaspar
tesmáscul
as,epercebeuoquanto
senti
afal
tadeseutoque.
Repr
imi
uum gemi
doet
ent
oumant
eral
i
bidosobcont
rol
e.
—Est
ouapenascansado.Est
ivenohospi
tal
pormai
sdeduassemanas.
..
— Demonst r
andooquant oéf or
te.Tomandodeci
sõesport
odos.Tem que
pensarem simesmo.Em suasnecessi
dades.
Di
sseraacoisaerrada.Nomomento,apenasumanecessi
dadeocupav a-
lhea
mentee,aolevantarosol
hos,l
embrou-
sedecomoessamul herconheci
a-l
he
asnecessi
dades.
Desejomútuo,peri
gosoedest r
uti
vo,i
ncendiavaosdois,eel
elutoucont
raa
vont
adedemer gulharorost
oem seupescoçoesabor earacar
nemacia.El
a
eratodaf
emi ni
na.Suafemini
li
dademexi acom omachoquehav ianel
e,ede
súbi
toadesejoucom tal
ímpetoquepareciaserconsumi
dopel
ofogo.
Nãof icouclar
oquem t omouai ni
ciat
iva.Nãof icouclaroquandoot oque
consoladornobraçodel
etransf
ormou-seem algot otal
mentediferent
e.Sexual
.
Deum j ei
tooudeoutro,em um moment oestavam separados,depoisem uma
i
ntimidadetamanhaqueagi t
avatodosossent i
dos,enosegui nteelecoloua
bocanasua— quent eevoraz,consumindo-a,impedindo-
ader espi
raroude
prot
estar.
Out alv
eznãot enhahav
idoprot
est
o.Elesenti
uosbraçosenvol
verem-l
heo
pescoço,reagi
ucom um viol
ent
oarrepi
oàsunhasquel hearranhavam as
costas.Er
apr i
miti
voebási
co,umaexpressãodedesej
osexualquet omava
contadeambos.
Precisandoexercerodomí nio,dei
tou-anosofá,sat
isf
azendoodesej o,oanimal
i
nsaci ávelqueodev or
av adesdequeel ahav i
aaber t
oapor t
adacasaeo
olhadocom aquel esdi aból i
cosol hosver
desquepar eci
am dizer"nãomexa
comi go".Esqueceuapr eocupação,aexaust ãoment alefísi
ca.Esqueceutudo,
excetoaf orçabrutaldalibidoeof atodeestarcom aúnicamul hercom quem
desejavaestar.
Sem abandonar-
lheaboca,habil
ment eli
doucom osbotõesdacami saque
vest
ia.Acamisadele.Ouer
adelaagora?Amenteestavat
urva.Cert
ament
e,er
a
seucheir
o.Esseper f
umesuti
l,fl
oral,f
emini
no queexcit
ava-l
heo olf
atoe
outr
ossenti
dos.Aqueleper
fumeeratotal
menteSt
asia.
Colocouamãoem seussei os; ogemidodepr azerqueelaemi ti
uaument ou- l
he
apr essãonav i
ri
lha.Afastouabocapar aosol hosdelici
arem-sedi anteda
brancuramaci
adapel e,
aindamai sbrancaem cont r
ast
ecom obr onzeadodel e,
oquesempr eof asci
nara.Fragi
ldadev
i ersusforça.Brancurainglesav ersus
azeit
onadomediterâneo.Mul
r hertenr
av ersusmachov i
ril
.
Incl
i
nouacabeçaparaosmamilosrosadoser
içados,t
entadores,i
mplorant
es,
sugando-
osnocal
orúmidodaboca,
lambendoatésenti
-l
aar quearosquadri
se
enfi
ar-
lheosdedosnoscabelos.Perdidoem um f
estim sensual
,recusou-
sea
solt
á-l
a,eouvi
u-asussurr
arseunomeev olt
araar quearocor poquandoa
l
íngualambeucom habi
l
idadedeixando-amai
semai sexcit
ada.
Eel
eaconheci
atãobem.
Sabi
acomot
ocá-
laedei
xá-
laf
oradesi
.
Porum moment o,el
eeraomest r
e,ti
nhaocontrol
e.Depoi
ssenti
uosdedosna
toal
ha despi
ndo-o,seguido deuma bri
sa na pel
e.Lembrou-
sedequeel a
também oconhecia.Eel ausouesseconheci
mentoquandosegurou-
ocom a
mãoeassumi uocont r
ole.
Ot oquefezcom queel egemesse,pr ovainvoluntáriadaconstataçãodoque
essamul herfazi
acom el e.Doj ei
tocomoseent rosavam.Tinhasi doassim
desde o primei
ro encontro.Quando começav am não consegui am parar,a
paixãomút uaosdeixavadescont r
olados.Masot emponãol hesper t
enci
ae,
como de hábi t
o,o t el
efone se interpôs entre eles — aquele pequeno e
aparent
ement einocenteaparelhoquesempr epar eciacri
arlacunasquando
estavam j
untos.
Elescongel
aram.Ai nt
imidadev
olt
araasert
ãonat
urale,agor
a,par
eci
atão
chocant
eeinapropr
iada.
Com umapraga,Ri
codeuum pul
oeal
cançouat
oal
hapr
endendo-
aant
esde
at
enderot
elef
oneimpaci
ent
ement
e.

CAPI
TULOQUATRO

— Elaacordou?Sophieesf
orçou-
seporsentar-
se,oscabel osdesal
i
nhados
for
mando uma corti
na no r
ostorubori
zado e mort
if
icado.Como pôde se
comport
arassim? Todo o corpo gemi
a de fr
ustr
ação sexuale prof
unda
humil
hação.
Elanãopr et
endi
asegui-
lo,masot i
nhavi
stoat
ir
adonosof
ápar
ecendot
ão
exaust
o..
.Masdev i
asaberquei
ssonãoer
asegur
o.
Um t
oque.
Um toqueetinhasucumbi
docomoumapat éti
cafãquenuncaser i
a.Nãoti
nha
or
gulho?Forçadev ade?Nenhum sent
ont i
ment odeautopreser
vação?Ojei
to
deli
darcom Riccar
doCri
sant
i anãoper
er mit
iracessoi
l
imitadoaseucorpo.
Mas est
arde vol
taàvi
l
a,onde t
inham si
do fel
i
zes,dei
xar
a-avul
nerável
.
Lacr
imej
ant
e.Fr
acaepat
éti
ca.Equandoov iu,gl
ori
osoem suanudez,um
homem desenhado par
atent
arasmul
her
es,f
oii
mpossí
velmant
eracar
a
embur
rada.
—El
arecobr
ouaconsci
ênci
aháci
ncomi
nut
os.
— Av oz não escondi
aat ensão,e suspeitou que não se t
rat
asse de
preocupaçãocom ai r
mã.Nãoer acega.Podiav eroor gul
hosovol
umepor
baixodatoal
ha.Sabi
aqueai
ndaestavapalpi
tandodedesejo.
Comoel
a.
Af
rust
raçãosexual
erat
ãoagudaquet
evev
ont
adedegr
it
ar.
El
eaol
hou,
omaxi
l
ardur
o.
— Precisamosvol
tarparaohospi tal— osolhosper
correr
am-lheosseios,
marcados de ver
melho pela bar
ba.Virou-
se como se não supor
tasse a
l
embr ançadapr
ópriaf
raqueza.—Cubra-
se.
—Váparaoinf
erno!—Av ozsai
urouca.Tent
avaabot
oaracami
sacom dedos
t
rêmul
os.—Nãov ouper
miti
rquevocêmeculpe!
Comoousav
aol
há-
laassi
m quandoel
eer
atãor
esponsáv
elquant
oel
a?
—Vocêv
eioaqui
vest
indoapenasumacami
sa.
—Ev
ocêest
avanu!
— Tal
vezv
ocêpensequeaomeof
erecersex
ovouf
icarmai
ssuscet
ívelao
per
dão.
Of
erecersexo?
—Nãopr
eci
sodeseuper
dão,
mast
alv
ezv
ocêpr
eci
sedomeu.Desapar
eça!
Olhar
am- se,
nenhum dosdoi sprepar
adospar aassumi raresponsabil
idadepel
a
i
ncapacidadedeest ar
em juntosenãof azerem amor.Ambosr ecusandoof at
o
dequeaquí micasexualentr
eel est
inhaumaf orçat
ãopoder osaquef ugi
aao
contr
ole,aatraçãoent
reelestãonaturalquantorespi
rar.
—Com pr
azer
.
Uma vei
a pulsav
a-l
he no pescoço,os ol
hos sombr
ios quando di
scou um
númer
oeor denouquet
rouxessem ocar
ro.
—Vi
sta-
se.Vamossai
rem ci
ncomi
nut
os.
Com essaspal
avrassai
udasal
a,possi
bil
i
tando-
averosombr
osbr
onzeadose
aspernascompri
dasemuscul
osas.
Porum momento,per
maneceusent
adaolhando-
o,desprezando-
sepordesej
ar
queel
evolt
asseparael
aetermi
nasseoquecomeçar a.
Deuum gemi
doer
esi
sti
uàt
ent
açãodechut
arosof
á.
Nessemoment oespecí
fi
conãosabiaquem odi
avamai
s.Ri
co,
porper
derof r
io
autocont
rol
esemprequeseaproxi
mav adel
a,ouel
amesmapordesej
á-l
otanto
quantoeleobv
iamenteadesej
ava.
Seuúni
coconsol
oeraqueRi
coodiavaper
derocontr
olequaset
ant
oquant
oel
a.
Eseelaest
avasof
rendo,
sem dúv
ida,
elet
ambém sofr
ia.
Nessemoment ar
o,el ealment
equeri
aqueel esof
resse.Seelesenti
sseum
déci
modaagoniaqueel
asenti
a,i
ssosat
isf
ari
aseusensodejust
iça.
Segurouacami saev ol
tousi lenciosamentepar aoquar toonde,f eitotola,
arr
iscouum olharnoespelho.Foium er ro.Seurefl
exoaolhoudebochado.Não
vi
uamul herquequeri
av er.Queriasev ertr
anqüi
laesuav e.Em vezdi sso,vi
u
umamul hersel
vagem eli
berti
na.Ocabel ocordef ogocaía-l
hepel orostoem
desali
nho,cabelosque— er aev idente!— ti
nham sidodesarrumadosporum
macho desenf r
eado.A pel e br anca e sensí v
elmost rava evidências de
i
nvestidassexuaisporel
acor respondi das,mordi
dapormor di
da,lambi dapor
l
ambi da.
Ai
meuDeus!
Cobr
iuosl
ábi
osi
nchadoscom osdedost
rêmul
os.
Nãodev
eri
aterv
indo.
Era uma mulherf or
te,i
ndependente,com personali
dade e uma carr
eir
a
bem-sucedi
da,masRicoeracomoumadr ogapoderosa.Nãopodiaf
icarpert
o
del
esem desejá-
lo,
edespr
ezava-sepelapr
ópri
afr
aqueza.
Er
am t
ãodi
fer
ent
esquant
ooNor
tedoSul
,masmesmoassi
m nãor
esi
sti
a.
Nuncai
aesquecê-
lo,
anãoserquesedi
stanci
asse.
Eagor
aqueChi
aradesper
tar
a,er
aissoquef
ari
a.
Iavisi
taraadol
escente,conv
er sar
ia,edepoi
svol
tar
iaparaaIngl
ater
raonde
encontrar
iaumacasacom um t et
ot ãobai
xoqueRiconãopoder
iaaelater
acessosem sof
rerum danofí
sico.
Quandoocar r
ovooupar
aohospital
,Ricosent
ouem absol
utosi
l
ênci
o,ament
e
eocorpolatej
andopel
atensãosexualnãosat
isf
eit
a,oquenãocol
abor
avaem
nadacom seuhumor.
Nãoconsegui
aol
há-
la.
Nãoconseguiaencar
arossi nai
sv i
sív
eisdesuaf al
tadecont r
ole.Quandoa
puxar
aem estadodedesespero,
nãopensounofuturoimedi
ato.Nof at
odeque
suapeledel
i
cadamostrari
aasmar casvár
iashor
asdepoisdesertocada.
Apel
esensí
vel
sempreexerceraf
ascí
nioparaum homem cuj
apeleadqui
ri
aum
t
om debr
onzeaoserexpostaaosol
.Em contr
ast
e,suapele,
em cont
atocom o
sol,
tor
nava-
serosadaeassar dasaumentavam.Ador
ando-l
heabr
ancura,
tinha
seimbuídodeum espír
itoprotet
or,comprandoumaseleçãodechapéusque
prot
egessem or
ostodoincl
ement esoldaIt
áli
a.
Masessanoit
esópensar anapr ópr
iasatisf
ação.Agor
a,refl
eti
uabor
reci
do,
pagar
iaopr
eçoporessaexi
biçãodeauto-
indulgênci
amascul
ina.
Em menosdedezmi nutosencontr
ari
am afamí
l
iaet
eri
aqueenf
rent
aros
ol
har
eshorr
ori
zadosei
nterr
ogat
ivosdamãe.
Per
gunt
asquenãopodi
aresponder
.
Nãof aziaidéi
adomot ivodet eragidocom tamanhodescont rol
e.Em todos
outr
os campos se consi derava um homem di scipli
nado.Aprendera os
benefí
ciosdoaut o-contr
olebem cedo.Mascom St asiavolt
avaaagi rgui
ado
pel
oshor môni
os,comoum adol escent
eobcecadoporsexo.I nf
eli
zmente,a
mentenãof uncionava.Nocasodel eeraali
bidoquecomandav aocérebro.
Er
aapenasoestresse,just
if
icou-
se.Apenasodesej
oderel
axardaconstant
e
pr
essãodosúl
ti
mosdi as.Nãosignif
icav
anada.Er
ahumano,
afi
naldecont
as.
Er
acul
padel
epr
efer
irr
elaxarnahor
izont
al?
Olhoupelajanelaer angeuosdent es,cient
edequeelaest avasent
adaa
poucoscentímetros,oscabel oscacheadospresosem desali
nho,o cor
po
curvi
l
íneoescondi
dopelov est
idodeli
nhopêssego.
Masnãoi
mpor
tav
aseest
avav
est
idaounua.
Aenergi
asexualentreeleseramaisfor
tedoqueosdoi s,equant
oant esa
mandasse de vol
ta par
aaI ngl
ater
ra,dei
xando qual
quercont
ato par
a os
adv
ogados,maisseguroser
iapar
aambos.
Dei
xari
aqueel
avisi
tasseChiar
a,casosuapresençaapressassear
ecuper
ação,
edepoi
smandari
aqueal ev
assem dir
etopar
aoav i
ãodele.
Eseassegur
ari
adequeomot
orj
áest
ivessel
i
gado.
Afamí l
i
aintei
raestavaaoladodeChi ar
a,eStasiasent
iuocor açãodisparar
.
Depoisdoencontrotempestuosocom Ricosenti
a-semaisvulneráveldoque
nunca,eestavaci
entedequeapesardosesf orçosparaesconderasmar cas
com maquil
agem,elasest
avam vi
sív
eis.
Quer
iasert
ragadapel
ater
ra.
Mai
sai
ndaaoencont
rarool
harescandal
i
zadodaex-
sogr
a.
— Então.
..vocêsvol
tar
am.— Avozeraseca.Osol
hosperceber
am oruborde
Stasi
aepousar am nabocamachucadaantesdedesv
iaroolharpar
aof il
ho
com i
ndisfar
çável
descrença.
Indi
ferenteàopi ni
ãodosoutr
os,Ri
coencarouool hardereprov
açãodamãe
com f ri
eza e pegou a mão de Stasi
a,desafi
ando abert
amente quem o
contestasse.Caminhoupar
apert
odacama, sem dei
xardúvi
dasdequem erao
donodasi tuação.
Pateticament
eagradeci
dapelogest
odeprot
eção,embor
asoubessequenão
ti
nhasi gni
fi
cadoespeci
al,St
asi
asegur
ouamãocomosef osseumatábuade
sal
v ação.
Amãedeuum passoat ráscom respei
to,maslançouum olhartãoafl
i
topara
Stasiaqueajovem sent
iuum nónagar gant
a.Oquef i
zer
aparamereceresse
olhar?Nada.A nãosercasar-secom um bi l
i
onário.Aparent
emente,for
ao
sufici
ent
eparaganharorót
ulode"caçadoradedotes".
—Chiar
a—av
ozdeRi
codemonst
rav
apr
eocupaçãoaosecur
varpar
abei
j
ara
i
rmã.
Osolhosdameni
naabr
ir
am,
eol
houpar
aoi
rmãosem expr
essão.Depoi
sabr
iu
um t
ênuesor
ri
so.
—Ri
co.
Av ozer aquasei naudí
vel,masafamíl
i
aintei
rasuspi
rou al
i
viada.A mãe
abraçouaf i
l
haeaav ójogou-
senacadei
raepegou-l
heamão,l ágr
imas
escorrendopelaf
aceenrugada.
—El
avol
toupar
anós.
Oquepar
eci
aosi
nal
par
aSt
asi
asai
r.
Sol
touamãodeRi
coeencami
nhou-
separ
aapor
ta.
Nãoeranecessár
iaal
i
.Nãof
azi
apar
tedaf
amí
l
ia;nuncaf
izer
a.Hor
adei
rpar
a
casa.
MasChiar
aestav
adi
zendoout
racoi
sa,
avozt
ãobai
xi
nhaqueRi
cot
evequese
apr
oxi
maraindamai
s.
El
epr
ocur
ouSt
asi
a,j
ánapor
ta,
prepar
ando-
separ
asai
r.
—Esper
e.—Av
ozest
avaemoci
onada.—El
aquerf
alarcom v
ocê.
Porum inst
ant
epensout erouv
idomal.PorquediabosChiar
aquer
iaf
alarcom
el
aagoraquer ecobr
araaconsciênci
a?Sussur
rarseunomeem um estadode
semicomaeraumacoi sa,masi
ssoeratot
almentedif
erent
e.
Consci
entedequet
odaaf
amí
l
iaaol
hav
a,engol
i
uasecoet
ir
ouamãoda
maçaneta.
Afi
nal,oqueChiar
apoderi
adi
zerdenov
o?Oquepoder
iaf
azerpar
amagoá-
la
quejánãoti
vessefei
to?
Senti
ndoocor
açãodispar
ar,andouem di
reçãoàcama,cadapassoexi
gindo
um enor
meesf
orço.
Ricoafastou-
se,eel
aolhoupar
aChi
ara,not
andoqueaescor
iaçãonat
est
a
pareci
aaindamaisl
ív
ida.
—Oi
,Chi
ara.Est
ouf
eli
zport
eracor
dado.Est
ávamospr
eocupados.
— Stasi
a— Chiaradeuum sorr
isocari
nhosoeosol hosfechar
am-
se.— Li
nda
St
asia.Quandoeumel hor
ar,podemosf azercompr
as?Vocêsempreestátão
maravil
hosa.Quer
oquemeensi neavestir
-mecomov ocê.
Um si
l
ênci
oincr
édul
orei
nounasal
aondet
odosest
avam r
euni
dosem v
olt
ada
cama.
Stasiaf i
cou rí
gida,sem sabercomo r esponder
.Ela e Ri
co ti
nham vivi
do
separadosamai orpar t
edoanopassado.PorqueChi ari
adir
iaalgoassi
m,a
não serqueest ivesset entando dar
-l
heumaf acadano moment o em que
recuperavaaconsci ênci
a?Anal isouor ostodeChi ar
a,buscandosinai
sdo
debocheesar casmoquet ãobem conheci
a,masnãoosencont r
ou.
Chi
araabr
iuosol hos,t
ent
andoi
nter
pretarosi
l
ênci
o.Par
eci
adesconcer
tada.
Comosepercebessequeal
goest
avaerrado.
—Qual
opr
obl
ema?Oq-
quef
oiqueeudi
sse?
mi
—Nada, api
ccol
a.—Ri
coar
econf
ort
ou.—Comoest
ásesent
indo?
Chi
arapi
scou.
— Est
oucom dordecabeça.Enãoent
endopor
queest
ãot
odosaqui
.Oque
acont
eceu?
—Vocênãosel
embr
adoaci
dent
e?Chi
arasacudi
uacabeçal
i
gei
rament
e:
— Não.Sómel embroquev ocêestavaem l ua-
de-mel.— Deuum sorr
iso
vaci
lant
e.— E você f
icou zangado porque aparecisem serconv
idada e
pert
urbei
,or
omancedosdois.Aindaestázangadocomi goouj
ámeperdoou?
Ricopareci
at erv
iradoumaestát
ua.Par adadoladodele,Stasiasent
iu-
lhea
tensãoeouviuoresmungodepreocupaçãodamãedoout r
oladodacama.Fez
unscálcul
osment aisechegouàconclusãodequeoi nci
denteaoqualChi ar
a
serefer
iati
nhaocorri
doháquaseum anoemei o.Oiní
ciodalua-de-
mel.
Ant
esqueelesti
vessem t
empoder
econhecerasdi
fer
ençasi
nconci
l
iáv
eisque
ossepar
avam.
Ent
ão,
oquei
ssosi
gni
fi
cav
a?Chi
aracont
inuav
apr
egandopeças?
O sor
ri
so de Chi
ara esmor
eceu e el
a ol
hou os doi
s,per
cebendo al
go na
at
mosfera.
—Ri
co?Ai
ndaest
ázangadocomi
go?
— Não,piccol
a,nãoestou.— OsolhosdeRicodesli
zar
am pel
orost
odairmã,
comosebuscassei ndí
cios.—Masi ssoéaúlti
macoisadequeselembr
a?De
terchegadoquandoeueSt asi
aest
áv amosem l
ua-
de-mel
?
Chi
araconcor
dou.
—Porquê?Ri
cosor
ri
u.
— Pornada.— A v oz erafi
rme e r
econfort
ant
e,e não demonstrav
aa
pr
eocupaçãoqueobv i
ament
esenti
a.— Precisovol
taraconversarcom os
médi
cos.Tent
edescansar
.Nãosepr
eocupecom nada.
Osmédicoscer
caram a cama a pedi
do de Ri
co,e a f
amí
l
iar
ecol
heu-
se,
pr
epar
adapar
aoutr
atensaesper
a.
Nãoesperar
am muito.Em minut
os,Ricofoichamadodev ol
taevol
touem
segui
daparaasaladeespera,parecendomaisest
ressadodoqueSt
asi
ase
l
embravadejamai
stê-l
ovi
sto.
—Osmédicosdisser
am queest
ácom amnésia.Per
dadememória.—Osol
hos
pr
ocur
aram amãequandofal
ou,checandoar
eaçãodiant
edanot
íci
a.
Aparentementeécomum.El anãopodelembrar-
sedenadadesdeodi aem que
apareceunavil
a,quandoeueSt asi
a—silenci
ouedepoiscont
inuou,
parecendo
fazerum esf
orçoconsider
ável
—est áv
amosem l ua-
de-
mel.
St
asi
acor
ou.
Lembr
ava-
set
ãobem daquel
edi
a.
Tinham ido à prai
a,nadado e fei
to amorsem parar
.Quando f
inal
ment
e
volt
aram àvi
la,
aindaabraçados,
Chiar
aestav
anapisci
na.
Ricof
icoufuri
oso,eStasi
aint
erv
eio,embor
amui
todesapont
adaaoper
ceber
queti
nham companhi
a.
Nofinal
,Ri
coaut
orizouChi
araaf
icardur
ant
eof
im desemana,
despachando-
a
par
aaescolacom um ser
mão.
St
asiadei
xouescaparum suspir
o,t
omandoconsci
ênci
adequeessaer aa
úl
ti
malembrançadeChi
ara.Ent
ãoest
avaper
dendoumapart
esubst
anci
al.
..
Chocadacom essanov
acompl
i
cação,amãedespencounacadei
ra,um ol
har
at
error
izado.
—Éper
manent
e?
Ri
codeudeombr
os,
par
ecendomai
ssi
cil
i
anoquenunca.
—Nãopodem dizer
.Ébem pr
ovávelquer
ecobreamemór
ia,masni
nguém sabe
quando.A cur
toprazoaprior
idadeéar ecuper
açãof
ísi
ca.Est
ãobastante
sat
isfei
toscom oprogresso.Setudocor
rerbem,poder
áirpar
acasaem
poucosdias,
oquepareceum mil
agr
e.
Amãesor
ri
ual
i
viada,
ret
orcendoasmãos.
—Vocêv
ail
evá-
lapar
asuav
il
a?Ri
coacenou.
—Elapreci
sadeumaatmosf
eraserena.Avi
laéolocali
deal
.Voupr
ovi
denci
ar
um af
astament
odot
rabal
hopar
aficardeol
honel
a.
—Euv
ouj
unt
o—di
sseamãei
medi
atament
e,masRi
cosacudi
uacabeça.
— Nãohánecessidade.El
apr eci
saficaromai squi
etapossível
.Ser
ábem
melhorseasenhor
afi
carem casaeforvisi
tá-
ladev
ezem quando.
Amãeconcor
dour
elut
ant
e.
—Sev
ocêachamel
hor
.
Comodehábi
to,
obedeceuaRi
co,
assi
m comot
odaaf
amí
l
ia.
Quandopercebeuatotaldependênci
aparacadadeci
são,f
icouatôni
ta,
edepois
pr
ofundamenteirr
it
ada.Nenhumadasmul heresdaf
amíl
i
aer acapazdepensar
eagirporcont
aprópri
a,sem apermissãodele?
St
asi
aol
houor
elógi
o;em br
eveamanhecer
ia.
— Bem,mi nha pr
esença não émai snecessária — di
ssecalma,osolhos
di
ri
gindo-
seaRi co,tentando seguraro desejo desej ogarem ci
madel e.
Tent
andonãopensarquepr ovavel
ment eessaeraaúlti
mav ezqueover
ia.De
agor
aem diant
eseriaatr
av ésdosadv ogados.
Ar
eal
i
dadeadei
xoudepr
imi
da.
— Recei
onãosert ãosimpl
es.— AexpressãodeRi coer
aamar ga,comose
l
idassecom umaquest ãodesagr
adável
.— Infel
i
zmenteamemór iadeChiar
a
estáestaci
onadanaqueleponto hádezoito mesesquando est
ávamosem
l
ua-de-
mel.Elapensaquetemosum casamentofeli
z.
St
asi
asuspi
rou.Of
atonãol
hepassar
adesaper
cebi
do.
— Então,suponhoquevaipreci
sarcontarqueest
amossepar
adosháum ano.
— Masnãof oiomot i
vodasepar ação.SóelaeChiar
asabi
am averdade,e
Chiar
aper der
aamemór ia.—Vaipreci
sarcont
araver
dade.
Queescol
hat
inham?Em al
gum pont
o,Chi
arai
ri
apedi
rumaexpl
i
caçãoporel
es
nãomorar
em j
untos.
— Nesse caso,a verdade não é uma opção.— Ele par
ecia um homem
i
mprensadoentreum rochedoeum abismo.— Osmédi cosinsistem queel
a
t
em quepermanecercalma.Nãopodesersubmetidaanenhum estr
esse.
Ent
ão,
oqueexat
ament
esuger
ia?St
asi
adeuumar
isadaquenãodemonst
rav
a
omenorhumor
.
— AmbossabemosqueChi aranãof i
coudevast adapelofracassodenosso
casament
o.Nãov amosf azerjogui
nhos.Elaficouf el
i
císsi
maquandonosso
casament
ofr
acassou.Recordaraverdadecom certezanãovailhecausarmal
.
Aex-
sograemi
ti
uum pr
otest
o,masnem St
asi
anem Ri
coseder
am aot
rabal
ho
deol
há-
la.
Er
acomosesóosdoi
sest
ivessem nasal
a,em conf
ront
o.
—I nf
eli
zmenteparanós,Chi ar
aestáv ivendoumaet apadifer
ent
edenosso
rel
aci
onamento—Ri comurmur ou,ealinguagem cor
poraldel
esugeri
aachara
sit
uaçãotãodi

cilquant
oel a.—Nãov oltaremosadiscut
i sso.Di
ri o,nãoacha
quejátemosest
ressesufi
cientesem r
etomar mosasmágoasdopassado?
Ocor
açãocomeçouaacel
erar
.
—Ent
ãooqueest
ásuger
indo?
I
rr
it
adaaoext
remo,
Stasi
anãoconsegui
aesconderosar
casmodav
oz.
— Querqueagent
ebr i
nquedef
amí
l
iaf
eli
z?Querbot
ardev
olt
aoanelde
casament
onomeudedo?
Fez-
seum l
ongosi
l
ênci
o.Ri
cosol
touum suspi
ropr
ofundo.
—Seéessaacondi
ção,
ent
ãoquer
o.

CAPI
TULOCI
NCO

St
asi
a ol
hou-
o estupef
ata.Essa er
a a úni
ca r a que não esper
espost ava.
Fi
nal
ment
erecuper
ouav oz.
—Vocênãopodeest
arf
alandosér
io.
— Dio,achaqueeuiabr
incarcom al
gotãoséri
o?Meusadvogadostermi
naram
toda a document
ação necessár
ia par
a o di
vór
cio.Você acha que quer
o
prol
ongarisso?
Set
enci
onav
amagoá-
la,
consegui
ra.
At
éamãeol
hou,
assust
adacom af
alt
adet
ato.
Ri
codi
sseum pal
avr
ãoepassouamãonanuca.
—I ssonãoestavaprev
isto,epeçodescul
pas— mur
mur
ou,eSt asi
ajogoua
cabeça para tr
ás,o cabel o br
il
hando como um f
arol sob as luzes
fosfor
escent
esdohospit
al.
—Desculpasporquê?Porserv ocêmesmo?—Pr ef
eri
amor rerademonst
raro
efei
toqueai
ndaexer ciasobreela.—Masachoquesuar eaçãosóprov
aquea
sugest
ãoét ot
almenter i
dícul
a.Vocêpodecolocaraaliançadevolt
aem meu
dedo,masnuncav amosnoscompor t
arcomoduaspessoasqueseamam.É
umapropostaabsolutamenteri
dícul
a.
Com umaexpr
essãodesgost
osa,
Ricov
irou-
separ
afamí
l
ia.
—Chi
arav
aigost
ardet
ercompanhi
a.
Nãoordenouquesef ossem,masai
ntençãoer
acl
ara.Quer
iaconv
ersarcom
St
asi
aasós, sem pl
atéi
a.
Par
ti
ram comocor
dei
ri
nhos.
St
asi
aasv
iupar
ti
rincr
édul
a.Osol
hosf
aiscav
am.
—Sabequal
éseupr
obl
ema?
— Não— respondeuRi
cocom ol
host
ãodebochadosquant
oosdel
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t
enhocer
tezadequeestápr
est
esamedizer
.
El
aignor
ouossi
nai
sindi
cat
ivosdaper
dadehumor
.
— Nuncaouv i
uum " não".Vaiv
ivendo,sempr enopoder ,t
omandodeci sões,
atropel
andoosobst áculoscomoum t ouro.Bem,tenhonov i
dades:— ar fou,
tentandol
iber
aroarpr esonospulmões—nãosouumadaspat éti
casfãsqueo
rodeiam,apenasesperandoquel hesconcedaum pingodeat enção.Nãosou
umadessasmul her
esirri
tant
esebem- educadasquedizem "
sim"todoot empo.
El
ecami
nhout
ãor
ápi
doqueel
anãot
evet
empoder
ecuar
.
—Ambossabemosqueeupossof
azercom quedi
ga"
sim"àhor
aqueeuqui
ser
,
car
ami
a.
—Nãomechameassi
m.
Consci
entedequeeleerabem maisal
toqueel
a,r
ecuou.Ar
rependeu-
seaov
er
oarqueari
rôni
codassobrancel
has.
— Com medo,Stasi
a?— Aproximou-semai
s,omov imentodeli
ber
adament
e
pr
ovocat
ivo.—Ouestáseaf
astando,poi
snãoseachacapazderesi
sti
r?
El at
eer ãoar
rogant
e.Tãoi
rr
it
ant
ement
esegur
oedesi
.
— Nãotenhomedo.Simplesment
e,nãogostodehomensqueusam af
orça
par
aint
imidarasmul
her
es.Eum golpebai
xo.
Eleri
ujogandoacabeçapar
at r
ás.Um risoameaçadorquemexeucom suas
entr
anhas,aument
andooní
veldetensão.
— Vocêesperaqueacr
edi
tequeainti
mido?Você,com sual
í
nguaaf
iadae
essesol
hosfai
scant
esquemedesaf
iam t
odotempo?Digaumacoi
sadeque
t
em medo.Sóuma!
St
asi uaseco.Seuspr
aengol
i ópr
iossent
iment
os.
Temi aossent i
mentosquenutri
aporele.Eram tot
almenteincongruentescom
ot ipodepessoaqueer a.Ouapessoaqueacr edi
tavaser.Nãoer apegajosa.
Infeli
zmente,desdequeconheceraRico,f
izer
aadol orosadescober t
adeque
tinha caract
erí
sti a.Uma sensual
cas que desconheci idade que elet inha
desper t
adocomoum mest re.Etinhavont
adedeagar r
á-lo.Agarr
ar-seenunca
soltá-l
o.
—I
ssonãol
evaal
ugarnenhum.
Passoualínguanoslábiossecose,imedi
atament
e,arr
ependeu-
sedogesto
quandoool hardel
edir
igiu-
seasuaboca.O olharer
at ãofamil
i
arquant
oa
i
nsidi
osasensaçãodoestômagorevi
radoquesesegui
u.Rej
eit
ouosenti
mento
nahora.
— Masest ápr
ovadoquenãopodemosfi
carnomesmoaposent osem ter
mos
vontadedenosmatar
mos.AnãoserqueChiaratenhaperdi
doaint
uiçãoj
unto
com a memór i
a,não há chance de a convencermos de que nosso
rel
acionament
oégenuí
no.Voumedespedi
rdel
aepar ti
r.
—Vocênãov aialugarnenhum —dissedel
i
cadament
e—eseest ápreocupada
achando que não podemos conv
encerChiar
a de nossa pai
xão,deixe-
me
aj
udá-l
a.
Eladevi
aterper cebi
dooqueestavaporvir.Dev
iaterpercebidoasint
enções
dele.Masocér ebroestav
anebul
oso,epensarpareci
aumat aref
aimpossí
vel
.
Mai sai
ndaquandoamãodel eenvolv
eu-l
heaci nt
uraeabocaapr oxi
mou-se
com asegurançadeum homem conv enci
dodesuapr ópri
asexuali
dadeede
queelaocorrespondia.
Os bei j
os f
oram tão deli
cados quant
o breves.Ele assumiu o contr
olee
afastou-l
he os l
ábios com uma l í
ngua provocant
e que a penetrou,e a
exploraçãoprometi
amai sdoquedav a.E,comoel epr et
endi
a,deixou-
aem
fogo.
Eleaexcitouaindamais,at alpontoqueelaesqueceutudo.Esqueceuonde
estav
am.Esqueceuqueest av am depéem umasal adeesperai mpessoal
i
luminadacom luzesofuscantes.Esqueceuasdi
fer
ençasentr
eeles,of at
ode
queaparentementenadatinham em comum,excetoquandoestavam entr
eos
l
ençóis.
Sóestav
aconscient
edele.Or oçardopêl
odabar bacontrasuapelesensí
vel
,a
l
ambidasugesti
vaeov ol
umedamascul i
nidadepressi
onandooar dordesua
pél
vi
s.Aexcitaçãosexualaument ouev i
brouportodoseucor po.Osbraços
env
olver
am-l
heopescoço, puxando-opar
amai sper
to.
E,
ent
ão,
elepar
ou.
Com umacalmai r
ri
tante,l
evant
ouacabeçadandoum passoat
rás,osol
hos
fr
ios,
tot
alment
eisentosdeemoção.
—Achoquei ssoéosuf
ici
ent
epar
apr
ovarquepossoserbast
ant
econv
incent
e
quandoquer
o.
El
a oscil
ou,t
ont
a,odi
ando-
o porsert
ão cont
rol
ado quando el
a est
ava
desv
air
ada.
Osolhosper
ceber
am suaexpr
essãoat
urdi
dademonst
randoumacr
escent
e
i
nsol
ênci
a.
—Vocêpr
efer
eacredi
tarquenãopreci
sademim, Stasi
a,massabemosquevai
est
arami
nhadisposi
çãosemprequeeuquiser
,entãonãopercaseut
empo.
Obar
ulhodabof
etadar
essoounasal
a.
— Vocêéum f il
ho-
da-mãeconv encidoenoj ento— disset
rêmula,apert
andoa
mãocont r
aopei t
o,chocadapel ai nusit
adav i
olênci
aqueai nvadir
a.Nunca
esbofetear
aninguém.— E não v ou ficaraquinem maisum segundo.Dê
i
nstruçõesaseupil
otoparalev
ar -
mepar acasa.
—Vocênãov
aipar
acasa.
Or
ost
odel
etr
azi
aamar
cadesuamãoeosol
hosnegr
osf
aiscav
am.
— Vocêmepedi
uparavirquandoChi
araest
avaem coma.Bem,agor
ael
a
acor
douev
ocênãopr
eci
samaisdemim.
El
econt
rai
uosmaxi
l
ares.
—Jáex
pli
quei
porquepr
eci
sodev
ocê.
— Para sersua pr
ost
it
uta?Acho quenão,Rico.Há mi
l
hõesdemul
her
es
quer
endoocuparessel
ugar.Pegueumadel
as.
— Quero que seja minha mulherat é que Chi ar
ar ecupere a memória—
murmurou,enf i
ando asmãosnosbol sos,como set i
vessemedo do que
poderi
afazercom elassepermanecessem l i
vres.— Masv ocênãosesaibem
nessepapel,nãoé?Deitudoparav ocê.Tinhaum est i
lodev i
dadesonho, mas
quandov ol
teiparacasadepoisdeum di aexaust ivodet r
abalho,esper
ando
encont
rarminhamulheràespera,vocêhav iasaído.
—Saíduasv
ezes!Também t
inhanegóci
os.
—Com quepr opósi
to?—Odardeombr ost
raí
aatotali
ncompreensãoquant
oa
suaper sonal
idade.—.Vocênãopreci
savadedinheir
o.Tinhaacessoauma
for
tuna.Tinhatudoqueumamulherpodequer
er.
Excet
oamor
.
Lev
ant
ouasmãosem um gest
odeexasper
ação.
— Di nheir
o,dinheir
o!A vi
danãoser esumeadi nheir
o,Rico.Exi
stem outr
as
coisasi mpor t
antes,como i
ndependênciaeopinião própr
ia.Gosto do meu
tr
abal ho.Preci
sosaberquesouboa,termeuval
orr econheci
do.
—Vocêer
aboanami
nhacama,
eissoéoquecont
avapar
ami
m.
Fi
cour
ubor
izadaeaf
ast
ouosol
hoscom umaexcl
amaçãodedespr
ezo.
—Vocêét
ãopr
imár
io.Nãoquer
iaumaesposa.Quer
iaumaamant
e.
— Já ti
ve duasamant
esantesde me casar— di
sse f
rio,o t
om de v
oz
abor
reci
do,sempr
eaencar
ando.—Porquei
aquer
erumaterceir
a?
Or ostodeSt asi
aempal i
deceu.Eel atinhasecasadocom essehomem!Se
apaixonadoporele.
..Tinhasidotolaem acredi
tarqueser iacorrespondi
da.Rico
nãosabi aoqueer aoamor .Nãoer acapazdeser elacionarcom umamul her
emoci onalment
e.Sófisicamente.Erainsaci
ávelsexualment e.Ouvir
aboatosde
queel etinhaumaamant eem Romaeumaem Par i
s,maspr ef
eri
ranãodar
ouvidos.Ricoer
aloucoporsexo, enãoesper avaquev ivessecomoum monge.
— Comosempr e,nossasconver
sasnãolevam al
ugarnenhum — di
sseseca,
pegandoabol
sanacadei r
aependurando-
anoombr o.—Estoui
ndoembor a,
e
não pode me i
mpedi r
.Se não me dei
xarusarseu avi
ão,comprareiuma
passagem.
Estavatãodesesper
adaqueal
ugar
iaum av
iãosef
osseaúni
caopçãode
escapar
.
—Oúni
colugarpar
aondev
aiédev
olt
apar
aav
il
apar
afi
ngi
rquesomosuma
f
amí
l
iaf
eli
z.
—Nãofaçopar
tedeseuquadr
odef
unci
onár
iosnem soumai
smembr
odesua
f
amí
li
a,l
ogonãoobedeçoor
dens—r
etr
ucousar
cást
ica.
—Vocênuncaobedeceu,
masv
aif
azeroqueeudi
go.
— Ecomopr et
endemeforçar
?— Incli
nouacabeçapar
aol
ado,aexpr
essão
desaf
iador
a.—Vaimeacor
rent
ar?Algemar?
— Nãopreci
sorecor
rerameiostãobrut
ais.Bast
ainst
rui
robancoacobraro
emprést
imofei
toàlojadeant
igüi
dadesdesuamãe.Bastaum t
elef
onema.Só
um.
Segui
u-seum l
ongosil
ênci
o,i
nter
rompi
dopel
ar espir
açãopesadadeSt
asi
a.
Quandofi
nal
mentef
alou,av
oznãoestav
anadacontrol
ada.
— Nãopodef azeri
sso.Nem devi
aterconheciment
odi
sso.— Recusava-
sea
acredi
tarqueeledi
ziaaverdade.— O emprést
imonãotem nadaav ercom
você.
El
epar
eci
aent
edi
ado.
— Agor
aquem est ásendoingênua?Comoachaqueobancoconcor
dout
ão
r
ápidoem concederoemprést
imo?
—Nãof
oit
ãof
áci
l
.Apr
esent
amosumapl
ani
l
hadenegóci
os.
..
—Oempr
ést
imof
oiconcedi
dopor
queconcor
dei
em serf
iador
.
— Nãoéverdade.— MeuDeus,f
azeicom quei
ssonãosej
aver
dade!— Você
est
áment
indo.
—Li
guepar
aobanco.
Ament
eexami
nav
atodasaspossi
bil
i
dades,
osf
atos.
—Maseupedi
oempr
ést
imononomedami
nhamãe.Nãomenci
onei
você.
—Vocêerami nhamul
her
.Um carai
mportant
edobancor econheceuseunome
nospapéi
s.Depoi
sdi
sso,
ficar
am mui
tosati
sfei
tosem aj
udá-l
a.
Horrori
zada,St
asial
embr ou-
sedecomoopessoaldobancot inhamudadoa
ati
tude,de intr
ansi
gentes a obsequi
osos.Na época,achou que ti
nham
consider
adoseunegóciopromissor
.Suaingenui
dadeer
air
ri
tant
e.
Comopôdesert ãoestúpi
da?Comonãosuspei touquearel
açãocom Ri co
est
avaportrásdasúbi t
amudançadeat i
tude?Nãoti
nhav
ist
oi ssoacontecer
um milhão de v
ezes?A maneira como aspessoaso bajulavam,fazendo
qual
quercoi
sapar aganhar
-l
heaapr
ov ação.
—Não.
Fechouosolhos,desejandoquefossement
ir
a,massabendoquenãoer
a.Suas
pernasf
icar
am tr
êmul asesenti
u-semal.
— Nuncaquisi
sso.Nuncaquist
ir
arnadadev ocê.— Ouset
ornar
iaapessoa
queafamíl
i
adelejul
gav .Umai
aser nt
eressei
ra.
Opensamentoaat
emori
zava.Queri
aconsegui
rascoi
saspormér
it
o.Nuncase
i
nter
essoupel
odi
nhei
rodeRico.Sópel
ohomem.
Ol
hou-
o,sem compr
eender
.
— Porquê?— per
gunt
ou com v
ozembar
gada.—-
Porquef
ezi
sso?Nem
est
ávamosj
unt
os.
..
Or
ost
oboni
toest
avai
nexpr
essi
vo.
—Podechamardecompensação.Pagament
oporser
viçospr
est
ados.
Vir
ouor ost
opar aqueel
enãov i
sseosofri
mento.Pagamento.Elevi
atudoem
ter
mosdedi nhei
ro,i
ncl
uindoor el
aci
onament
o.Eessaat itudeexpl
i
cavao
motiv
o,duranteocasamento,
de,sent
ir
-secomoamant e.Nuncacomoesposa.
Cobr
iu-
adepr esent
esej óiasext
rav
agant
es,como seo di
nhei
ro pudesse
compensarascarênci
as.Er
aaúnicamoedaquecompr
eendi
a.
—Est ouf
alandosér
io,
Stasi
a.Ouvocêf
icaefi
ngeserumaesposaapaixonada
atéqueeudecidaqueChiar
aest
ábem,ouacabocom seunegóci
o.Eupossoe
voufazê-
lo.
Ol
hou-
ocom despr
ezo.
—Nãopossoacr
edi
tarquesej
atãobai
xo.
— Suaopi
niãoéirr
elev
ante.— El
eagi
afr
iament
e,eel
aaper
touosdedospar
a
i
mpedir
-sedevol
taraesbofet
eá-l
o.
—Sef
izeral
gopar
afer
irmi
nhamãe.
..
—Adeci sãoestáem suasmãos.Concordeem cont
inuarsendominhamulher
pel
ot empoqueforpreci
so,
eoempr ésti
moestágaranti
do.Quandofinal
mente
odivórci
osai
r,onegóci
oseráseu.
Engol
iu a seco,t
omada pordesdém,ao consi
der
ara posi
ção em que a
col
ocava.Nãolhedei
xav
aescol
ha.
—Vocêécr
uel
..
.
—Quandoquer oalgo,cor
roatr
ásatéconsegui
r.Sei
ssoésercruel
,ent
ãosou
cruel
.— Deudeombr osparademonstr
arcomosei mpor
tav
apoucocom a
acusação,eel
av ir
ou-secom despr
ezo,sabendoqueapli
car
aessaf i
losof
ia
quandoaconquist
ara.
Aquer
iaeest
avapr
epar
adopar
afazeroquef
ossepr
eci
sopar
atê-
la.
—Porqueestáagi
ndoassim?—Av oznãopassav
adeum sussur
ro.—Nosso
casament
ofoi
um desast
re.Porquei
amequererdevol
ta?
Nãot
iver
am cont
atopormai
sdeum ano.Nãof
azi
asent
idoexi
giri
ssodel
a.
—Eunãoquer ovocêdev ol
ta.MasChi
araprecisadeum ambient
eestável.At
é
recobr
aramemór ia,precisaserprot
egida.Enossocasament o não f
oium
desastre.—Osolhosf ai
scavam.—Masv ocêeramui t
otei
mosaparadeixarque
ocasament ofuncionasse,muitoi
ndependenteparaacei
tarquecasament oé
parcer
ia.Enãov oupuni rChiar
apeloseuf r
acasso.Nãoqueroquesaibaque
nossorelaci
onamentoacabou.
Porum momento,St
asiaapenasool hou,atôni
tacom aacusação.El
eest
ava
zendoael
di aquecasamentoeraparcera?Queel
i aerat
eimosa?Quandot
odas
astent
ati
vasdef
azerocasamentofuncionarti
nham par
ti
dodela?
—Nãopossoacr
edi
tarqueest
ejaf
azendoi
ssocomi
go.Com v
ocê.
Por
quei
ssot
ambém odev
iamagoar
.
Pôde l
ero desgost
o em cada ângul
o de seus t
raços,na manei
ra como
manti
nhaocorpoaumadist
ânci
asegura.Comoseel afossecont
agi
osa.
Stasi
aolhou-odespr
otegi
da.Sem dúv
ida,f
oraassim queset ornar
aum homem
denegóciosdesucesso.Comoomai speri
gosopr edador
,buscavaaf
raqueza
dapresaedepoi sausavaparaat
ingi
rseusobj et
ivos.Comopôdeseapai xonar
porum homem assim?Comopôdesert ãocega?Comopôdepensarqueesse
homem seriacapazdeumaemoçãot ãodelicadaquant ooamor ?
—Nãoéumasol
uçãopr
áti
ca.Pr
eci
sot
rabal
har
.
—Podet rabal
hardavi
l
a,masnãopodev i
ajar
.Tudoqueaafast
ardaSi
cíl
i
av ai
f
icarem esper
aatéqueascondi
çõesdeChiar
anospermi
tam r
evel
arav
erdade.
Pensouem di
scut
ir
,mascomopodi aseaf el
i
cidadedamãedependi
adesua
obedi
ênci
a?El
eadeixav
asem escol
ha.Nãosetratav
adorel
aci
onament
odel
es,
masdanecessi
dadequeti
nhadecontr
olar
.
— Est
ábem.— Malpôdepr
onunci
araspal
avr
as— Masnãoesper
equeeu
gost
edevocêpori
sso.
—Comoascoisasmudam...—Nãoaf ast
ouool
har,eosar casmoaati
ngiu.—
Lembr
o-medeum tempoquandov ocêcost
umavaligarparameucelularde
hor
aem hor
a,i
mplor
andoqueeuvol
tassepar
acasaef i
zesseamorcom você.
Eraumalembrançacrueldecomotinhasi
dosi
ncer
a.Honest
a.Nuncati
ver
a
medo dedemonstraro quesent
ia,emborael
enuncarevel
assenadados
sent
iment
os.
El
enãocompar
ti
lhav
aosmesmossent
iment
os.Comopodi
aexpr
essaroque
nãosent
ia?
Er
gueuor
ost
o,t
ent
andoagar
rar
-seaopoucoquer
est
avadeor
gul
ho.
—Nuncai
mpl
orei
.
—Ah,vocêi
mplor ozsexyer
oucom essav ouca,equandoeuchegav
ajáest
ava
nuanacama.Esper
andopormim.Medesejando.
Stasiafechouosolhos,odiandooquadr oquepi ntav
a.Oquadr
odeumamul her
pegajosa,dependente,oti
podemul herquej uraranãoser
.Eessaeraumadas
razõesdof racassodocasament o,éclaro.Nuncasesent i
uconf
ort
ávelcom a
mul herem quesetransfor
mav aquandoest avacom essehomem.
—Sem dúv i
damelembrodaespera—dissefri
a,f
azendoum esf
orçosupremo
parasemost r
arsegur
a.— Lembrodosdiasesemanassem f im esperando
vocêvol
tardemai
sumav i
agem denegóci
os.Sent
adasozi
nhaeentediada.
—Tãoent
edi
adaquear
ranj
ouum amant
e?
—Nãof
oii
ssoqueacont
eceu.
—Ent caum homem nuem nossoquar
ãocomoexpl
i to?
Um si
l
ênci
otensor
einou.
Nuncaconv er
sar
am sobreo queacontecer
a.Enraiv
ecidapelaacusação,e
fur
iosa com o f
im do r
elaci
onament
o,ela si
mplesmentev i
rar
á ascostas,
esperandoqueel
easegui
sseepedisseumaexpli
cação.Elenãoofez.
Lev
ant
ouumasobr
ancel
ha.
— Finalment
e,você querconv
ersarsobr
e o assunt
o?Um ano depoi
s do
ocor
rido?Nãoachaqueéum poucotar
de?
El
epr
efer
iui
gnor
arosar
casmo,
masor
ost
ofi
couv
ermel
ho.
— El
esabiacomov ocêeranacama?Totalment
einsaciável
?Nãoépossí v
el
queum j
ovem pat
éti
cocomoel
efossecapazdesati
sfazerseuapet
it
esexual
.
Stasi
aempalideceu.Sócom ele.Eleeraoúnicohomem queadei xav
aassim.
Masaf i
nalel
esempr elhecredi
taramaisexperi
ênci
adoquet i
nha.Nanoi
teem
quedescobri
uqueer avi
rgem f
icoutãochocadoquequasepediudescul
pas,o
queseri
aumaat itudenovaparaRico,um homem quenuncapedi
adescul
pas.
— Madr
edeDi o,porqueest amosfalandosobr
eisso?Pr
eci
sodearouv
ou
f
azeral
godequemear rependerei
depois.
Com um últ
imool
harassassi
noquenãodei
xav
adúv
idasobr
eoest
adoem que
seencontr
ava,
sai
ubatendoaport
a.

CAPI
TULOSEI
S

Chi
araf
oil
i
ber
adadohospi
tal
doi
sdi
asdepoi
ssobacondi
çãoder
epousar
.
St
asiasabi
aquedeviaf
icarsat
isfei
tacom ar
ecuper
açãodaadol
escent
e,mas
onív
eldeansi
edadeaumentouaindamais.
El
aeChi aratinham passadomui totempoj untasquandov i
vi
aem Romacom
Rico,eaexper iênci
afoiest
ressante.Sabi
aqueChi araodiavaav i
l
anaSi
cíl
i
a
porachá-
laisolada.Comoiam conseguirconviv
erdurantesemanas?
MasChi
arapar
eci
aout
rapessoa.
Nomoment oem quechegouàvi
la,est
avaansi
osaporagr
adar
,det
ermi
nadaa
nãocausarabor
reci
ment
oseencantadacom av
ist
adoterr
aço.
— Vocêachaquev oupodernadarnomar?— per
gunt
ou,ol
handopar
aapr
aia
pr
ivada,
paraooceanobri
lhandosobosol
doverão.
— Tent e pr
imeiro a pi scina — av
isou Ri co,est
endendo-l
he um chapéu e
apontandoumaespr eguiçadei
ra.— Sente-seeMar i
av aitr
azerumabebida.E
devet ent
ardor mir
.Pr ecisodarunst elefonemas.Sepr eci
sardeal
go,peçaa
Stasi
a.Vej ov ocê no j antar
.— Af agou a cabeça da irmã com um gesto
cari
nhosoeaf astou-se.
—Elesemprefoipar
ami m mai
sum paidoqueum i
rmão—mur murou,
eSt
asi
a
ol
hou-
adesconfi
ada.Sabi
aque,nopassado,
Chi
araodi
araessaat
it
ude.
St
asi
atent
oudarumar
espost
aneut
ra.
—El
eaamamui
to.
Feli
zment e,Chiaracaiudor mindoeat ardepassour ápido.Stasi
adeuuma
cami nhadapel opomarqueci r cundav aav il
a,lutandocont raasmemór iasda
primeiravezqueRi coat rouxer aaol ugar.Tinhaseapai xonadopelailha,sua
históri
a,cult
uraeabel ezai ncont est
áv eldapaisagem.Tãoexci t
adacomouma
turi
sta,fezcom queRi coal evasseaosmai sf amososl ugar
est ur
ísticose
visi
taram templosgregosmagní f
icos,catedrai
snor mandasepal áciosbar rocos
atéqueocal oreamul tidãoosconduzi sseàpr ivaci
dadedav i
laeapr azeres
mai sínti
mos.Masaquel esdiasf el
izest i
nham- l
hedadoachancedesabero
quesi gni
fi
cav asersi
cil
iano.Esabi aqueel eseor gulhavadisso.
Perdidanospensament os,Stasi
apegouumal aranj
aev ol
touparaoterraço
fr
esco, cobert
opelasvi
deir
as.Chiar
aaindador
mia,eStasiaesti
rou-
seem uma
espreguiçadei
ra,
concentr
adanocadernodeanotações,desf
rutandoabr
isado
mar.
QuandoChi
araacor
douer
ahor
adev
est
ir
-separ
aoj
ant
ar.
Recolhendo-
seaosantuári
odoquartoondef i
caradurant
eaper
manênci
ade
Chiar
anohospital
,St
asianãoencont
rouseuspert
ences.
I
medi
atament
esai
ueencont
rouagov
ernant
adeRi
co.
— Seusper
tencesf
oram col
ocadosnasuí
tepr
inci ,si
pal gnor
a— di
sseem t
om
gr
ave.
PorqueRi
cot
eri
afei
toi
sso?
Dir
igi
u-seàsuít
epr i
nci
paleent
rousem bater
,just
ament
equandoRi
cosaíado
banho,omar avi
lhosocorpobronzeadorespi
ngadodeágua,enxugandoos
cabel
os.
St
asi
aper
deuar
espi
ração.
Os ol hos se deli
ciaram obser vando os ombr os l
argos e os bí ceps
desenvolv
idos.Segurou o desejo quando os ol
hos per
correram o pei
toral
trabal
hado.O pêlo escuro pareci
ai nt
ensi
fi
caramascul i
nidade,elevavaa
fêmeaf amint
aadescerosol hospar aoestômagolisoeatésuaassombr osa
v
iri
l
idade.
Sent
iu-
sedesf
alecer
,masnãopodi
ati
rarosol
hosdel
e.
Ar eaçãoaseuol harf oiinst
ant
âneaeescandalosa,masel enãomost rou
nenhum embar aço ao expora excit
ação.Em vez de usara toal
ha para
demonstrarr
ecato,j
ogou-aparaolado,osol
hosf
ixosnorostodeSt
asia.
—Bem, achoquesemi
nhai
rmãzinhanosviragora,
nãot
eremosdi
fi
cul
dadeem
conv
encê-l
adequeest
amosjunt
os—di sseir
ônico.
Stasi
asent i
ucomoset i
vessesi
doesbofeteada,i
rr
it
adaporf i
cartãomexi
da.
El
aol hou.AimeuDeus,
olhavaeolhav
a.Afastou-
serubor
izada.El
esolt
ouuma
gargalhada.
— Achoqueét ardeparafingi
rmosi ndi
ferença— constat
ou,andandoem sua
dir
eção,gl
ori
osamentenu.— of atodev ocêaindafazeri
ssocomi go,mesmo
sabendooqueseisobr ev ocê,demonstr acomoésedut ora,car
ami a.Avoz
sugeri
anãoestarsat
isf
eit
oaoconst atarqueelaaindamexiacom ele.
Mantev
eosolhosaf
ast
ados,ecol
ocouasmãospar
atr
áspar
aqueel
enão
vi
ssequet
remi
am.
— Mari
adissequeminhascoisasfor
am t
razi
daspar
acá.— Oquar
topar
eci
a
abaf
ado.—Meperguntooporquê.
—Oquev
ocêacha?—Foi
par
aoquar
todev
est
irev
est
iuumacami
set
a.
Stasi
afechouosolhos,desejandodesesper
ada-
ment
equeel
enãot
ivesse
começadoasevest
irpel
apartedecima.
Masquedi fer
ençafazi
am asroupas?pensoui ndef
esa.Quem di sseque" a
roupafazomonge"nãoconheciaRico.Nocasodeleera"omongef azar oupa.
"
Elefazi
acom queacami set
amaissi mpl
esvirassear
tigodeluxo,embor anão
se preocupasse com a apar
ência.Compr ava o melhorque hav ia,mas
esquecia-
sedelas.Seuesti
losofi
sti
cadoeramai sporacident
eeper fei
ção

sicadoqueporest i
l
o.
Com ardebochado,pegouumacuecadesedaev
est
iu-
a,osol
hosmant
endo-
se
nosdela,
desafi
ando-a.
— Acheiqueomot ivoeraóbvio.
— Depoisvest
iuacalça.St
asiaesper
ouquea
al
tafreqüênci
adaexcitaçãosexualdesapar
ecesse,maspareci
anãoencont
rar
al
í
v i
o.Ocor poi
ntei
roestavaem brasa.
Er
asóporquenãof az
iasexoháum ano,disseasimesma,vi
rando-seem
di
reçãoàpor
ta,
tent
andoignor
arocal
orquet
omav acont
adesuapél
vis.
—Vol
todepoi
s.
—Écl
aroquesi
m.Apar
ti
rdehoj
evaidor
miraqui
.Dor
mir
,sev
est
ir—t
udoque
um casal
nor
mal
faznoquar
to.
—Vocêesper
aqueeudi
vi
daoquar
tocom v
ocê?
—Éóbv
io.
—Nãoháamenorchancededor
mircom v
ocê.
Nãopodi
aest
arf
alandosér
io.
El
eat
rav
essouoquar
todeci
dido.
— Então,vou l
i
garpar
a o banco.— Ti
rou o f
onedo gancho,eel
afi
cou
par
ali
sada.
— Não!— O t
om er
aagudoecol
ocouamãonat
est
acomoset
ent
asse
r
aci
ocinar
.
—Nãof
açai
sso.Col
oqueot
elef
onenogancho.
Ocoraçãopal
pitav
a,enquant
oconsider
avaasopções.Nov
amente,el
enãol
he
dei
xavaescol
ha.Mascomoi aconsegui
rdi
vi
diroquar
tocom el
e?
Ser
iaopi
ort
ipodet
ort
ura.El
ecol
ocouof
onenogancho.
—Deagoraem di
ante,esseéseuquar
to.Oquar
todeChi
araf
icaaduaspor
tas.
Senãodor
miraqui
,elavaisaber
.
— Nãov oudor
mirnamesmacamaquev
ocê!El
eol
houder
elanceor
elógi
o,
i
gnorandosuaaf
ir
mati
va.
—Oj
ant
arser
áser
vidoem dezmi
nut
os.Vocênãov
aimudarder
oupa?
Ol
hou-
oporum moment
o,ef
oipar
aasal
adev
est
irbat
endoapor
ta.
Stasi
ademorou-
se,prol
ongandoomoment
oem quet
eri
aquev
olt
arpar
ao
quart
o.Oquar
todeRico.
— Vaiserótimo fi
carem casacom v ocêsdois— disseChi
aracontent
e,
ser
vindo-
sedeazeit
onas.—Masmesi nt
oculpada,
for
çando-
osafi
caraqui
.Sei
quedeveest
arloucoparavol
tarpar
aRoma.
St
asi
apul
ouquandoRi
cocol
ocouamãonadel
a.
—Poracaso,essaéaocasi ãoper f
eit
apar
apassarmaistempocom Stasi
a.—
Olhosnegrosaveludadosacari
ciar
am osseus.— Tenhosidonegl
igent
epor
tr
abalharmui
toepr et
endoredi
mir-me.—El
elevou-
lheamãoaoslábi
os;oolhar
,
purapromessasensual.
Par
aseuhor r
or,St
asi
asenti
uocor açãopesado.Essaser
am palav
rasque
dev
eri
aterdi
toquandoest
avam casados.Nãoagor
a,tar
dedemaiseapenas
par
abenef
íci
odairmã.
Chi
arasi
mpl
esment
esor
ri
u,sem per
ceberaal
tav
olt
agem nasal
a.
—Bem,prometoquenãovouatr
apal
hardessav ez.Podem sert
ãor
omânt
icos
quant
oqui
ser
em.Nem vãoper
ceberminhapresença.
Românt
ico?
Excessi
vament
eper
tur
bada,
Stasi
aret
ir
ouamãoedei
xoucai
rogar
fo.
— Descul
pem..
.estouum poucocansada.Achoquevoucedopar
aacama.—
I
gnorouoolharrepr
ovadordeRi
coel evant
ou-
se.—Esper
oquetenhaumaboa
noi
te.Vej
ovocênocafé-da-
manhã.
Saiudasala,procur
andor
efúgi
onoquar
to.Seti
vesseumachavetr
ancar
iaa
porta,masnãot i
nhaesabi
aqueeraapenasumaquestãodetempoatéque
Ricochegasse.
El
eent
rounoquar
tol
ogoem segui
da,
com expr
essãozangada.
—Mel
horseesf
orçarem suaat
uaçãoouv
oudaraquel
etel
efonema.
El
asent
ou-
senabei
radadacama,
sent
indo-
sel
i
gei
rament
emal
.
— Dif
erent
ement
edev
ocê,t
enhodi
fi
cul
dadeem v
iverumament
ir
a.Pr
eci
so
apr
ender.
—Ent
ãoapr
endar
ápi
do—av
isou—ouonegóci
ovai
poráguaabai
xo.
—Est
out
ent
ando.
—Vocêchamatentarfi
carsent
adaem si
lênci
odurantetodooj
ant
ar?Sóol
hav
a
opr
ato.Oqueaconteceucom seusol
har
esapaixonados?
—Est
oumeesf
orçando.
—Ent ãoseesf
orceer
ápi
do.Apar t
irdehoj
equer
oqueconv er
secomosempre
fez.Sil
ênci
onãoésuamar ca,comoambossabemos.Quer oquesor
ri
aese
compor t
ecomosenãopudessemanterasmãosafast
adasdemim,car
amia.
—Mesmoquesej
apar
aest
rangul
á-l
o?
Osolhosfai
scar
am com achamaant
igaeosol
hosdel
ebr
il
har
am apr
eci
andoa
r
esposta.
— Guar
dei
ssoparaoquar
to— suger
iucom sor
ri
sopr
edat
óri
o.— Em públ
i
co,
quer
oquemetoquecomoumaamante.
El
aool
houenoj
ada.
—Masnãoquer
otocá-
locomoumaamant
e.
—Menti
ra,esabemosdisso—di
ssesuav
e,pegandoabar
radacami
set
acom o
pr
opósi
todeatorment
á-l
a.
Ti
rouacami
set
arev
elandoum t
orsobr
onzeadodecausari
nvej
aaum deus
gr
ego.
— Podemosodiarofato,masaverdadeéqueeuev ocênuncaconsegui
mos
manterasmãosafast
adasum dooutro.Tal
vezpr
eci
selembrá-
la.
Tentousai
rdacama,maseleapr
oximou-secom agi
l
idade,passando-
lheum
braçopel
acint
uraei
mpedi
ndo-
adeescapar.
— Medei xe.Issonãofazpartedenossoacor do.— Ocoraçãobati
at ãof or
te
queachouquei aexpl
odir
,ecolocou-l
heasduasmãosnopei t
oparaaf ast
á-l
o.
Foium erro.Noi nst
anteem queseusdedosf i
zer
am contat
ocom opêl odo
pei
to e a pel e sedosa, qui s agarr
á-l
o. Tentou desesperadament e
desvenci
l
har -
se,maseleestav
amui toper
to.Muitot
entador
.Acabeçagi rav
a.
Fazi
atantot
empo.Tant
otempoqueelenãoasegur
ava.Tant
otempoquenão
sent
iaaquel
echei
rai
máscul
otãoat
raent
e.
Assi
m per
manecer
am porum tempo,env
enenados;pel
ainsanat
ensãosexual
.
Edepoi
sabocaaproxi
mou-sedasua.
Era pura possessão.Demonstrando sua i
ntenção,aíl
íngua i
mediatament
e
for
çouapassagem, experi
mentando-
lheointeri
ordabocacom umapr eci
sãoe
habi
lidadequeadei xoutr
êmula,comoelesabi aqueacontecer
ia.El
esempre
soubecomoconsegui roquequeri
a.
Asmãospassar am dacintur
apar aasnádegaseapuxoucont r
aocor poem
um gest o pr
imi
ti
vo,levando sua pélv
is em chamas cont
raov ol
ume da
exci
tação.E amant eveapri
sionada.Macho contr
afêmea.Aper t
ava-l
heos
músculosdoombr o,abocaapr i
sionada.Eleai
ndaamant inhapresa.Par
a
deix
á-l
acientedoefei
toqueexerci
asobr eel
e.
El
anãoconseguiumai
sseconter.O f
ogoeratãointensoqueelapr
eci
sav
a
apagá-
lo.El
eer
aoúni
caquepoder
iaf
azê-l
o.Nadamaisimport
ava.
Gemeu.El
eadeitoudecostasev
eioporcima,removendoor
estodasr oupas
com t
antaagi
l
idadequeelasópercebeuquandosenti
uotoquedeli
ciosodo
cor
ponucontr
aoseu.
Osolhosfixosnosdel
a,el
eadespi
urapi
dament
eeaf
ast
ou-
lheasper
nas
ol
handoexcit
ado.
Protestouencabulada,maseleignor
ou-
a,l
evandoamãodeseussei osmacios
paraospêl osencaracol
adosqueescondiam suaf emini
li
dade.Maselenão
permi ti
a que el
a se escondesse.Os ol
hos fi
xos nos del
a aumentav
am a
i
ntimi dade,enquanto osdedosexplor
avam-lhe a par
te maissensí
velcom
precisãoeróti
ca.
Asensaçãoer
adel
i
ciosa.
Tãodeli
ciosaquequandoeleri
ut r
iunfant
e,elanem escut
ou.Eseti
vesse
escut
ado,nãoseimport
ari
a.Est
avatotalment
econcentr
adanoqueel
ef azi
a
com seucor
po.
Cer
rouosolhosemexeu-secont
raamão,r eagi
ndoapenasàssensaçõesque
el
edesper
tavaem seucor
poquecor
respondiaacadatoque.
Quandoabr
iuosol
hosel
eami
rav
a,t
est
emunhadaent
regat
otal
aseut
oquede
mestr
e.
O cl
í
maxf oit
ãoi nt
ensoqueel aenfi
ou-l
heasunhasnosombr osegr it
ouo
nome dele.Ele abaixou a cabeça e bei
jou-
a sofr
egamente,engol
indo os
gemidoseoar f
ar.Osdedosper maneceram em suasent
ranhas,
expl
orando-l
he
ocorpotr
êmulo.
Quando o úl
ti
mo pal pi
tarde prazerext
inguiu-
se,lev
antou a cabeça,mas
mesmoassi m nãoreti
rouamão,osol hosligeir
amentesarcást
icosenquant
o
examinav
a-l
heor ost
oaf ogueadoeabocaentreaber
ta.
— Você f oia mul hermaisf ogosa com quem f uipara a cama — di
sse
provocante,sem sepreocuparem esconderaereção.— Nãomeadmi raque
tenhatidoum caso.Sempreadoroutransar
,eadeixeisozi
nhamui t
otempo.
Era um coment ári
o cr
uel,especial
mente por el a não estar mentalou
fi
si
camentepreparadapararesponder.Aintensidadedeseucl í
maxadei xar
a
entor
peci
daef raca,masocor poaindaexigiamai s,eel
anãosemov eu,poi
s
seri
aum conv
iteparamaiscarí
ciasdeseusl ongoseexperi
entesdedos.
—El enãofezi
ssocom você?—Av ozer
aáspera,
eosdedosmover
am-secom
talhabi
li
dadequeaf i
zer
am gemerearquearascost
as.— El
esabi
aoquea
excit
ava?Houv
eoutrosousóele?
El
af echouosolhosemoveuosquadr
is,t
ent
andoaf
ast
ar-
sedel
e,masel
ea
apr
isionar
acom opeso.
—Ri
co,
não!Vocênãoest
áfal
andosér
io.Nem eunem v
ocêquer
emosi
sso.
—Achoqueacabamosdeprovaroquequer
o—disse,
lambendo-
lheomami l
o.
— Hor
adeescl
areceroqueeuquero.Eoquequer
o,minhaquer
idaesposa,é
v
ocê.
Tent
ouempur r
á-l
o,masosdedosest
avam mergul
hadosnel
a,eal
í
nguanosei
o
envi
avachoqueselét
ri
cosnocor
poexci
tado.
Fi
nal
ment
e,consegui
ufal
ar.
—Vocênãomequer
..
.
— Não?— pergunt
ouir
ônico,epressi
onou-
lheaer
eçãocont
raaper
na.— Por
maisir
rit
antequesej
a,inf
eli
zmente,cér
ebr
oecorponem sempr
efunci
onam
em si
ntoni
a.
—Vocêachaquedor
micom out
roshomens.
..
—Comodi sse,nem sempr ecérebroecorpof unci
onam em si
ntoni
a.Saberque
vocêéumav adi
anãopar ececur armeupr oblema.Enesseexat omoment o
pouco me i mporta seu passado.Só t enho que esquecer que outros
desfr
utar
am doquecost umav aserexcl
usi
vament emeu.Nãosoudaquel esque
sabem di
vidi
r,masest outentando.
Mai
sfer
idadoquei
ncr
édul
a,el
adev
olv
eu-
lheoi
nsul
to.
—Sesouumav
adi
a,ent
ãooquev
ocêé?
— Um homem desesper
ado?— El
er ol
ouparabai
xodelacom um gr unhido,a
bocaunindo-
seasuacom umav i
olênci
aqueosimpediudefalar.Aexcitação
chegouaum pont
odeebuli
çãoqueexplodi
ucom f
orçaper
igosa,devorando-os,
arr
astando-
os.
Dessav
ez,
nãohouv
eseduçãogr
adual
.
Aseduçãoti
ver
ainí
cionomomentoem queel
echegar
aasuacasa,
eot
empo
degent
il
ezaj
áhaviater
minado.
El
enãohesi tou.Nãolhedeut empoparapreparar-
se.Escorregouamãopor
baixodesuasnádegas, aj
eit
ou-aeat omoucom umai nvesti
dav i
gorosa,quase
brutal
,fazendocom queelagr i
tassededoreêxtase.Eleeratãogr ande— ela
ti
nhaesqueci docomoer agr ande— e,porum moment o,pr
ecisour el
embrar
queseucor popoderi
aacomodaressecor po,
comoof i
zeravári
asv ezes.
Elef ezumapausa,osuorbr i
lhandonapel ebr
onzeada,depoi
smur mur oualgo
em i tal
i
ano,eapenetroumaisf undo,comoum homem t omadoporal goalém
dal uxúri
a.Sexopri
mit
ivo.Dominadapelapossessãofísi
ca,St
asiaenf
iou-l
heas
unhasnosombr oseent rel
açou asper nasnele,acei
tando com prazeras
exigênciasdocorpodele.
—Nãoi
mpor
tacom quem est
eveant
es,
agor
aémi
nha.
I
nvest
iunov amente,comopar aref
orçaradeclar
ação,eav ozcarregav
auma
not
atri
unfante,maselasóreagiaàssensaçõesfí
sicasconsumindo-l
heocorpo.
El
acurvou-se,of
erecendomais,omov i
mentoumar espost
ainst
int
ivadafêmea
aomachov iri
lepotente.
—Ri co—sussurr
ou,oferecendoaboca.Elehesi
touporum segundo.Aceit
ouo
convit
e,em um beij
oquent eeenv ol
ventedoqualnãohav iacomoescapar.
Tomouseucor poem umaescal adasensual
,detir
arofôlego.Masacimade
tudotomouseucor ação,equandof i
nalmentecompart
il
haram aexplosãodo
clí
maxel aomant eveaper t
ado,consci
entedequenuncapoder i
adeixarde
amá- l
o.
Fechouosol
hoseomant evejuntoasi
,senti
ndo-l
heasbatidasdocor
ação,o
cal
ordapel
eearespi
raçãocontr
aapelesensí
veldopescoço.
O peso poder i
ai ncomodá-
la,mas não incomodou.Pelo cont
rári
o,er a
reconfor
tant
e.Faziamuit
oquenãof i
cavaembaixodel
e.Fechouosolhoseo
abraçou,per
guntando-
secomoiasegui
radi
antequandoesseeraoúnicolugar
em quequeriafi
car.
Oúni
cohomem com quem quer
iaest
ar.
Quandofi
nal
menteel
edei
tou-
seaseul
adoecobr
iuosol
hoscom obr
aço,el
a
sesent
iul
esada.
Ar
ri
scouum ol
hare,
imedi
atament
e,ar
rependeu-
sedoi
mpul
so.
Sehav
iaum homem at
orment
ado,
ali
est
avaum.
Seesperavapalavrasmei gaseagent i
lezaquenormalmenteacompanham
tamanhaexplosãodepai xão,est
avafadadaaodesapontamento.Nãohav i
a
genti
l
eza.Nenhum prolongamentodainti
midadecompart
il
hada.Apenasuma
auradeauto-
recri
minação.Eraóbvi
oquesesent i
acul
padoportercedidoaos
própr
iosi
mpulsos.
Sem umapal
avr
aouol
har
,el
elev
ant
ou-
seef
oipar
aobanhei
ro,f
echandoa
por
ta.
Eel
adei
xouasl
ágr
imascor
rer
em.
Erasimbóli
caaquelaportaf
echada.Si
mbol izavaasbar
rei
rasqueRicocolocava
entr
eel eeasmul her
es.Eel
anãoer adiferentedasout
ras.Podi
atersecasado
com ela,massóof er
eciaocorpo.El
atinhaescol hi
doamarum homem quese
mantinhafechado.Nãoti
nhasidonadaal ém deumaamant ecom al
iança.Sexo
l
egali
zado.
Ouviu o som do chuvei
ro eimagi nou a água caindo noscabelosnegros
sedosos,limpando a ev
idênci
a do encont r
otór r
ido.Saberque ele senti
a
necessi
dadedel avar
-seamagoav a.Saberquenuncaser iacapazdeselivr
ar
dossenti
ment osquenutr
iaporel
et ornav
aadorquasei nsupor
tável
.
Rapi
damente,
vir
ouparaol
ado,encol
heu-
seecobr
iu-
secom gest
oprot
etor
.Ela
oamav acom umaint
ensi
dadequenuncaser
iacorr
espondi
da.Ter
iaqueli
dar
com i
sso.
Di
o, enãoquer
el iaquei
ssot
ivesseacont
eci
do.
Aindaexcit
adoesedespr ezandopelafraqueza,Ri
cof i
coudebaixodochuvei
ro,
deixandoqueaáguagel adaesfri
asse-
lheacar ne.Osolhosestavam f
echados,
os ombr os apoi
ados nos ladr
il
hos enquant otentavali
mpara cul pa e a
vergonha.
Ti
nhasi
dobr
uto.
Nãoi
mpor
tav
aqueel
ati
vessesecont
orci
doegemi
dodepr
azer
.Aconst
atação
de terper
dido o cont
r e não l
ol he f
azi
a bem.Na v er
dade,saberque
pr
ovavel
menteati
nhamachucadooatemori
zava.Mesmoqueel
ativ
esseagi
do
mal,
nenhumamulhermereci
aisso.
Consci
ent
edequeaáguageladanãosuav
izar
iaacul
pa,ouolatej
ari
nsi
stent
e
decert
aspar
tesdocor
po,
desli
gouaáguaepegouumatoalha.
Porqueagi
raassi
m?
Tal
vezfosseumaquest ãodeorgul
ho,medi
tou.Elaodei
xar
a,ent
ãoquer i
a
mostr
ar-
lhequeel eeramaishomem quequalquerdeseusamantes.Que
ni
nguém conheci
aseucorpocomoel
e.
Nãoti
nhanadaav ercom or
gul
ho.Si
mpl
esment
e,nãopodi
aimagi
narout
ro
homem t
ocando-
a.
Amul
herdel
e.
Apesardobanhogelado,gotasdesuorbri
l
havam nasobr
ancel
ha,eel
esol
tou
um nomefei
o,reconhecendoosent
imentodev
astador
.
Um ci
úmepr
imi
ti
vodemacho.
Masel
anãomai
slheper
tenci
a.
Tinhapart
ido,eel
eadeixar
air-
se,tãoconsumi
dopel
aspr
ópr
iasemoçõesque
nem chegaraaconsi
der
aroutr
aatit
ude.
Porissoconcordaradeimedi
atocom ar
ecomendaçãodomédi codet r
azer
Stasi
a?Ter
iainconsci
ent
ement
edesej
adoachancedetomarout
raati
tude?
Respi
roupr
ofundamenteeolhouor efl
exonoespelho.Domoment oem que
Chiar
amurmuravaonomedeSt asi
a,souber
aquei ssoiaacontecer
.Nunca
houveamenorchancedef
icarem per
tosem queaquímicaent
rasseem ação.
Lembrou-sedopri
mei r
oencont r
o.Eleati
nhalevadoparajantarem seupalazzo
deRoma,eel apassaraanoi tedizendoquenãof i
cari
a,tentandoconvencer
ambosdequepassar iaanoi t
esozinhanoquar todehotel.Masseupr otesto
eratãopoucoconv incente.
..O desti
noforaseladonomoment oem queos
olhosseencontr
aram nof oyerdemár moredasededaCr i
santiCorpor
ati
on.A
vi
braçãoentr
eeleseraum sinal dequesexoerainev
itáv
el,eapenasaument ava
aexcit
açãoeaexpect ati
va.
Enomoment oem quedescobri
uqueeravir
gem,deci
diuquenãoadeixar
ia
escapar.Quer
iatê-
laaseul
ado.Epar
aconsegui
-l
oofer
eceuaúni
cacoi
saque
j
amai sofer
eceraaoutr
amul
her.
Casament
o.
Deu-l
het
udoqueel
apodi
adesej
are,
mesmoassi
m,apar
ent
ement
e,nãof
orao
suf
ici
ent
e.
Atéanoit
epassadaacredi
tavanãohaverr
etor
no.Agoranãot
inhat
antacer
teza.
Deuumar i
sadacíni
ca.Oqueer aaprovadesuatoli
ce.Mesmosabendoquem
el
aera,nãopodi
adesvenci
lhar-
se.
Jogou águagel adano rosto evolt
ou aol har-
seno espelho,aexpr essão
subit
ament efri
a.Ent
ãoporqueest avaseenganando?St asi
aeraumamul her
l
inda,eaindaerasuamulher.Osexoerafantásti
coe,apesardesuasnegativas,
eraóbv i
oqueelaodesejavacom t
antofervorquantoel
eadesejava.Então,não
havi
ar azãológi
caparaquenãopudessem darprazerum aooutrofi
sicamente.
Nãoeraesseor el
aci
onamentoideal
?Sem vazi
asdecl
araçõesdeamor.Sem
envol
vi
mentoemocional
.Apenassexosem compromi
ssoent r
eduaspessoas
quesecomplet
avam.
QuandoChi
arar
ecuper
asseamemór
ia,el
eseaf
ast
ari
adel
asem ol
harpar
a
I
rás.
Tendo consegui
do encar
arosf
atosdef or
maaquenão mai
spr
eci
sasse
j
usti
fi
carodesempenhonacama,começouasebar
bear
.

CAPÍ
TULOSETE

QuandoStasiaacor dounodi asegui


nte,acamaest avav azi
aeer aev i
dent
e,
pel
ot r
avesseirointocado,quedormir
asozinha.O sofáest r
eit
onocant odo
quar
tomost ravasinaisdeocupação.Ograuder epulsadeviasergrandepara
l
evarRicoapr ef
erirpassarumanoi
tedesconfor
táveladormirnaprópri
acama.
Obv
iament
e,nãoquer
iaf
icarper
todel
a.
Oqueesper
ava?Seracor
dadacom um bei
j
oapai
xonado?
Di

cil
.
Anoi
tepassadanãoenv
olv
iaamor
.
Ricoer
aum caramuit
oligadoem sexo.Nãoiaabri
rmãodasati
sfaçãof
ísi
ca
si
mplesment
eporquet i
nhaai nf
eli
cidadedeest
arpresonav
il
acom aquela
queseri
aem br
evesuaex-mul
her.
Bot
ouasper nasparafor
adacama,r egi
str
ouapoucof amil
i
ardornocorpo
com um sorr
isoamargo,efoipar
aochuv ei
ro.Ol
ongobanhoqueeletomaraa
noi
tepassadat i
nhaobvi
amentefunci
onadoparael
e.Tal
vez,el
adevesset
entar
omesmot ratamento.
Rel
utandoem encar
á-l
oenãol
evandoamenorf
éem suahabi
l
idadedef
ingi
r
comoeleoexi
gir
a,demor
ouav est
ir
-se,
naesperançadeque,aoter
minar
,Ri
co
j
átiv
esset
ermi
nadoocafé-da-
manhãedesapareci
donoescri
tór
io.
Nãot
evesor
te.
Eleestav
anot er
raço.Pareciaterdormidoumasdezhor as,enãot i
radoum
cochi
lonosofáque,def i
nit
ivamente,nãofor
aproj
etadoparaofer
ecerconfor
to
aalguém com aquelaest
rutura.
Retar
douomoment odeencont r
á-l
o,caminhandoparaaárvor
ef r
utí
feramais
próxi
ma.Parou,perdidaem pensament ost
ãodocesquantodol
orosos,epegou
umal ar
anj
a.Sempr ef i
car
aencant adacom anoçãodequepodi apegaro
café-
da-manhãdiretodaárvore.ERi cosempredebochar
adeseusgost ostão
si
mpl es.
Ti
nhagost
ossi
mpl
es.Masnem el
enem af
amí
l
iaoscompr
eendi
a.
Chi
araconv
ersav
acom oi
rmão.Abr
iuum sor
ri
soaov
ê-l
a.
— Vocêdormiubastant
e.Dev
iaest
arcansada.— Passouocafé,eosol
hos
est
rei
tar
am-se.— Vocêpegoumuit
osolontem?Suapel eest
áv er
mel
haem
tor
nodopescoço.
Ci
ent
edequeRi
coaol
hav
a,St
asi
apegouum pr
atoeumaf
aca.
—Mi
nhapel
eésensí
vel
.—Chi
aracor
ouent
endendoamensagem.
—Ah,eunão.
..—r
ubori
zada,
aadol
escent
edesv
iouool
harpar
aomar
.—Hoj
e
v
aif
azermuit
ocal
or,
achoquevouàprai
a.
—Entãolev
eGiocom v
ocê.Nãodev
efi
carsozi
nha.Fi
quenasombr
aenãose
demoremuit
o.
Ansi
osaporescapardocenárodeseuf
i auxpas,Chiar
amur
mur
oual
go,f
icou
ai
ndamaisver
melhaeapressou-seem di
reçãoàvi
la.
St
asi
aol
hou-
a,descascandoal
aranj
acom mov
iment
oshábei
s.
—Bem,
achoquesuai
rmãest
áconv
enci
daagor
a
—disse,dei
xandocai
racascanopratoecortandoal
aranj
aem gomos.—Est
á
sat
isf
eit
o?Tudofunci
onoucomoplanejado.
—Nãoexat
ament
e,l
ament
oporont
em ànoi
te.
..
— Ah,com cer
teza.— Lut
oupar
amant
erav
ozcal
ma.— Met
ocarnãof
azi
a
par
tedoplano,
certo?
El
efi
cout
enso.
—St
asi
a..
.
— Vocêr
eal
ment
eachaquenãoper
cebicomosesent
iudepoi
squef
izemos
amor?—Apesardoesfor
ço,
av oztremia.—Vocêseodiou.Odiou-
seporper
der
ocontr
oledoqual
tant
oseorgulha,
odiou-seport
ocarem al
guém comoeu.
El
esuspi
rou.
—Nãoév
erdade.
Os ol
hos se encontr
aram,a r espi
ração f
icou presa e,de r
epent
e,ela se
l
embrava de cada moment o da noi te ant
erior. O cal
or. O poder da
mascul
i dade.Exci
ni taçãosexualnuaecr ua.
El
etambém sel
embr
ava.
—Vamosapenascombi
narquenãot
ornar
áaacont
ecer
.
Fi
xouoolharnoprato,achandoquej
amai
svol
tar
iaat
erf
ome.Mesmouma
l
aranj
afr
escaper
deraoencanto.
— Anãoserquepr et
endaconv
idarChiaraparadi
vi
dirnossoquar
to,nãof
az
sent
ido.Por
tant
o,poupe-
medoarrependiment
o.
— Nãomear r
ependodet erf
eit
oamorcom você— disse,osot
aquesici
li
ano
bast
antepronunciado,oquenãoer
anor
mal.—Av erdadeéqueeuev ocênão
podemosf i
carjuntossem ti
rar
mosaroupa.Nãofaçapapeldev í
ti
ma.Você
queri
atant
oquant oeu.
Tevevont
adedenegar.Quer
iaapagaroolharconvenci
dodor ost
odele.Mas
comopoderi
a?Quandoti
nhaenfi
ado-l
heasunhasnascost aseimplor
adopor
mais?Senãopodi
anem seconv
encer,comoir
iaconvencê-
lo?
Usouoat
aquecomodef
esa.
—Vocêr
eal
ment
eseachaomel
horamant
edomundo,
nãoé?
El
enãohesi
tou,
osol
hosnegr
osf
aiscando.
—Sel
evarem cont
asuar
eaçãoont
em ànoi
te,
arespost
aési
m.
Sacudiuosombros,eel apassoualínguanoslábi
ossecos,pergunt
ando-
sese
aprender
iaaexercercontr
olesobreocorpo.Com cer
teza,devi
ahaverum jei
to
detornar
-sei
ndif
erente.Ol
hou-odesafi
ante.
-
—Ent
ão,
dequesear
repende?
— Detê-l
amachucado.— Av
ozsaí
amaci
acomov
eludo.— Fuir
udeepeço
descul
pas.
Eleapegoudesur presa.At
ônit
a,nãoconseguiufazerocoment ár
ioaf
iadoque
ti
nhanapont adalíngua.Nuncaelepedir
adesculpasantes.Eraapessoamais
seguraqueconhecia,um tr
açoquelhegar ant
ir
asucessopr ofi
ssi
onal
.Quando
negociav
a,esper
avaqueosout rosperdessem osangue-
fri
o..
.
Desúbi
to,
sent
iu-
seencabul
ada,
oqueer
ari
dícul
oconsi
der
andoasi
nti
midades
danoi
teant
eri
or.
—Vocênãomemachucou.
—Ót i
mo.Massenãoamachuqueiépor quev ocêestavatãoal
uci
nadaquant
o
eu.—Osor r
isodesapar
eceueosolhost
ornaram-sefrios.—Comoexpl
icai
sso,
minhali
ndaesposa?Seuamantenãoatem saciado?
—Vápar
aoi
nfer
no!
Levantou-
se br
uscament
e, derr
ubando a cadei
ra. Fur
iosa por el
e ter
tr
ansformadooquefor
aum atodeamorem al
gosór
didoepuramentef
ísi
co.
— Você.trabal
havat odootempo.Sóvi
nhaem casapar
asexo,enof inalnem
era com t ant
af reqüênci
a.Você emprega mi
lhar
es de pessoas.Precisa
aprenderadelegartaref
as.
..
Vir
ou-se,masamãodel epegou-l
heopul
socomoumagarra,i
mpedindo-
ade
escapar.Ocoraçãobati
aassust
ado,eel
aenf
rent
ouum ol
harchei
oder ai
va.
Nãodev iat
erdi
toaqui
lo.
— Quandoeupr ecisardeconsel hossobr ecomoconduzi rmeusnegóci os,
pedi
reia você.E quando pr eci
sardeconselhossobr ecomo mant eruma
esposasati
sfei
ta,perguntareiavocêt ambém.— Av ozer aequil
i
brada,maso
maxil
artr
aíaaf úr
ia.—Av erdadeéquenãoamant i
vesufici
entementeocupada
nacama.Éj ustoav i
sá-l
adequeenquant oesti
veraqui,vocêvaifi
carcansada
atépar
aandar ,
quant omai sparaolharout
rohomem, caramia.
—Ri
co.
..
El
ei gnor
ou-
lheoprot
est
oemoci
onado,aexpr
essãorevel
andodet
ermi
nação
quandoapegounocol
oealev
oudevolt
aparaoquar
to.
— Pel
o amordeDeus. .
.— Debat eu-seporalgunssegundos,maso cor
po
começouaamol ecer
.Bastavael
eol há-laeestav
aperdi
da.Senti
uafamil
iar
ondadedesej
o,ocorpoi
nteir
osensível.
Col
ocou-
anacama,
epr
endeu-
apar
aquenãoescapasse.
— Vocêqueriaqueeulhedessemai
sat enção.— Avozest
avaabaf
ada.El
a
gri
touquandoalí
ngual
ambeu-l
heopescoçoem dir
eçãodaorel
ha—Agoravai
ter
.
—Ri
co.
..i
ssoésóf
ingi
ment
o..
.
— Não— murmur
ou.Despi
u-acom habi
l
idade,af
ast
ando-
lheasper
naspar
a
suabocav
oraz
.
Gri
touquandootoqueexperi
ent
edalínguaenv
iou-l
heondasdesensaçõespel
o
cor
po.Eleaexpl
oravasem pi
edade,
com int
imidade,at
équeel
aseent r
egouao
êxt
ase,ocorpoeament ef
oradecontrol
e.
Quandofinal
mentepenetr
ou-l
heocor
potrêmulo,sol
touum gemidobaixo,
eele
parou.Gotas de suorsalpi
cav
am-l
he os t
raços bronzeados,a r
espir
ação
também descompassada.
—I
ssopar
ecef
ingi
ment
o?
Percebendo queela er
ai ncapazder esponder
,mer gul
hou maisfundo,os
mov i
mentosl ent
osedel i
berados.Seanoi teanter
iorti
nhasidodesvai
rada,
essaeramaisv agar
osaecont r
olada,
masnãomenosdev ast
adora.
—I
ssopar
ecef
ingi
ment
o,St
asi
a?
Eleescor r
egouamãoporbai xodesuasnádegaseapenet rou,maisemai s
fundo, em um i rev i
rcomosef ossesai ratéelasolt
arum gemi dodepr otestoe
agarrá-lo,puxando- opar adent r
o.Masdessav ezeleestavanocont role.Ea
possuiu como um mest re,dei xando-a enlouqueci
da,f azendo-a atingi
ro
orgasmoumav ezemai soutra.E, f
inalmente,naquartavez,preocupou-secom
opr ópriopr azer,penetrando-
ar epetidasvezesat éelasenti
rocor popoder oso
estr
emecereasei vainundá-l
a.Mur murou-l
heonome,aper tou-acontraelee,
i
nacr editavelment e,seupr óprio corpo explodi
uem um out r
o orgasmo.El e
sentiu.Penet r
ou-anov amentemai semai sf undo atéelepr ópri
o atingi
ro
orgasmo.
Fi
nal
menteeledei
tou-
se,
afast
ando-
seecobr
indoosol
hoscom obr
aço.St
asi
a
ar
ri
scouum ol
har.
Comosel esseseuspensament
os,edeci
didoami
nimi
zaroqueacabav
am de
compar
ti
lhar,abr
iuosol
hosebocejou.
— Mel hordescansar— avi
sou,l
evant
ando-
se sat
isf
eit
o como um gato
sel
vagem apósterani
qui
l
adoumaví
ti
ma—par aest
arr
ecuperadamai
star
de.
Mai
star
de?
At
ordoada,
tent
ouar
gument
ar.
—Nãopodemoscont
inuarf
azendoi
sso,
Rico.
..
—Podemos—dissecom amesmasegur ançaquecar
act
eri
zav
acadagest
o.—
Af
inal
decont
as,
aindasomoscasados.
Pontof inal.Parael
e,sexoecasament oeram sinônimos.Simples.Of atode
haverum enor meabismoemoci onalentr
eelesnãoest avaem questão.Of ato
deacr editarserel
acapazdomai sdetest
ávelepi
sódiodei nf
idel
idadetambém
nãoest av aem questão.Tinhadecidi
doquequer i
af azeramorcom el a,então
tudobem.Est avapreparadoparaconveni
entementeesquecertudo,def ormaa
sati
sfazerodesenf readodesejo.Eracomoseospr obl
emasdel esf ossem
i
rrel
evant es.Etal
vez,paraRico,
fossem.
Er
aobv
iament
eboadecama,
eissoer
atudoquequer
iadel
a.St
asi
aol
houpar
a
otetosem compreender
.Homensemul her
eser am mesmotãodiferent
es?
Poder
iaexper
iment
aressení
vel
deint
imi
dadefísi
cacom el
a,enãosenti
rnada?
Cobriuosol
hoscom osbraçosparanãov eromagnífi
cocorponu.Seucor po
i
nteir
oestav
apalpi
tant
eeexaustoe,ai
ndaassim,seelequi
sessefazeramor,o
acei
tari
adebom grado.Ecomoseodi av
apori sso!Quer
iasercapazdef i
car
deit
adaimóvel
epareceri
ndi
fer
ente.
Maspar
eci
aquequandoset
rat
avadeRi
co,
tor
nav
a-sei
nsaci
ável
.
Levoual
gunssegundosparaperceberqueel
eter
minar
aobanhoev
est
ir
a
short
seumacamisetaf
olgada.
Par
eci
asaci
adoeext
remament
esat
isf
eit
o.
—Vamosencont
rarChi
aranapr
aia.Vocêpodeandar
,oupr
eci
sol
evá-
lanocol
o?
Lev
ant
ou-
seapr
essada.
—Pr
eci
sodeum banho.
Quer
iapar
ecerfr
ia,masfoidi

cilquandoel
elançouaquel
eol
harpenet
rant
e
quesempr
eachavatãoper
tur
badoreeróti
co.
—Ent
ãoseapr
esse.Nãoquer
odei
xá-
lasozi
nha.
— Elaest
ácercadadeguarda-
cost
as— comentouStasi
a,enquant
oi apel
a
segundav
eznestamanhãpar
aochuvei
ro.—Def
ini
ti
vament
e,nãoestásó.
—Nãoéamesmacoi
sa.Segui
u-aer
ecost
ou-
senapor
tadobanhei
ro.
—Nãov
out
omarbanhocom v
ocêol
hando.
— Tardedemai spar
af i
carenver
gonhada,nãoacha?— debochou,osolhos
percor
rendo-
lheosseioseasper nascom evident
eapr
eciação.— Conheço
cadacentímetr
odeseucorpo.
El
aencar
ou-
o.
—Vocêdef
ini
ti
vament
enãomeconhece,
Rico.
—Sei
exat
ament
ecomot
ocá-
lapar
adei
xá-
lapegandof
ogo.
El
acaminhounadireçãodeleeempur r
ou-
oli
gei
rament
e:osuf
ici
ent
epar
aque
el
edesseum passoatráseelaf
echasseapor
ta.
—Issoéfí
sico,Rico.Emocional
ment
e,nãosabenadademi
m.Encont
roChi
ara
naprai
aem cincomi nut
os.
Fechouapor
ta.

***
Quandopisounaarei
afi
cousur pr
esaaoencont
rarRicoest
ir
adoper
tode
Chi
araem umapar
tedapr
aiaondeaindaf
azi
asombra.
Nãosabi
aqueel
epr
etendi
ademor
ar-
se.
— Não v
aitrabal
har
?— Sentou-se na out
ra ext
remi
dade da l
arga t
oal
ha.
I
nfel
i
zmente,
eraoúni
copedaçoondebatiasol
.
—Idi
ota.
..—ot om er
arudeepuxou-apel
amão.—Vocêsabecomosequeima
com f
aci
li
dade.Ci
ncomi nut
osnessecal
orev
aifi
cart
orr car
ada, amia.Fi
quena
sombra.
A preocupação e o ol
harcari
nhoso er
am mai s do que podia supor
tar
,e
preci
soul embrar
-sedequeeratudoteat
ro.Consol
ando-secom of atodeque
el
ei atrabalharaqual
queri
nstant
e,mudou-separaasombr a,emboraissoa
conduzi
ssepar amaisper
todel
e.
El
aconcent
rou-
seem Chi
ara.
—Comoest
ásesent
indo?
— Mui t
obem.Sóum poucodedordecabeça.— Agar otati
rouosolhosda
revi
staedeuum sorri
sotri
ste.—E,aparent
ement
e,nãoconsi
gomelembr arde
nada do que aconteceu desde a sua l
ua-
de-
mel.Conto com você para
preencherasl
acunas.
—Apenasv iv
aopresent
e—avi
souRi
co,pegandoum prot
etorsol
ar.Começou
aespalharocremenascost
asdeSt asi
a,massageando-
aem mov i
mentos
sedut
ores.
Asmãosdel
econheci
am t
ãobem seucor
po.
Stasi
a segurou um gemi
do.Há menos de uma hora el
e est
ava deit
ado
total
mentesaci
adonacama.Eai
ndaassi
m par
eciaquenãoeraosufi
cient
e..
.
— Agor aseiporqueperdiamemór i
a.— Chiarariu,vi
rando-sedebr açose
cobrindoosolhosf ingi
ndohor r
or.— Devetersidoav isãodev ocêsdois
durantealua-
de-mel.Seaindasecomportam assi
m depoisdeum anoemei o,
deviam ser absolutamente in-
cont
rol
ávei
s quando se casar am. Vocês
conseguem sai
rdacama?
—Chi
ara!
Assobrancel
hasdeRi
cofr
anzir
am-seem desaprovação,eot
om dev
ozer
a
sev
ero.Subi
tament
eel
eset
ornaraoir
mãomaisv elho.
—Vocênãov
aif
alardessej
eit
o.
—Nãosoumai scr
iança.Conheçoavi
da.Senãoconhecesse,
aísi
mvocêdev
ia
sepr
eocupar—anuncioudocement
e.
St
asi
afi
couat
ôni
ta.Pel
apr
imei
rav
ez,
Chi
araenf
rent
avaoi
rmão.
— Fi
copr eocupadodequal
quermanei
ra— disseRi
coest
endendoamãoe
acar
ici
andoocabelodai
rmã.—Souseuirmão.Esempremesent
iresponsáv
el
porvocê.
Chi
arasor
ri
u.
—Vocêagor
atem umamul hercom quem sepr
eocupar
.—Bocej
ou.—Maspor
quev
ocêsai
ndanãotêm f
il
hos?
Talv
ez pel
a pri
meirav ez na vi
da Ri
co f
icou sem r
espost
a.O si
l
ênci
o
prol
ongou-
se.St
asi
arespondeu:
— É culpaminha— disseserena,pegando amão deRi co.Seiat erque
repr
esentar
,queof i
zessebem.— Eut i
nhaumacar rei
ra,vocêsabe.Uma
carr
eir
aqueadoravaequeenvolv
iamuitasvi
agens.Nãoquisterl
ogoum fi
l
ho.
Decidi
mosesperar
.
Nãoerament ir
a,emboranãof osseexat
amentev er
dade.A v erdadeéque
nuncadi
scuti
ram esseassunto.Nuncafal
aram sobrecrianças.Assim como
nuncadi
scut
ir
am nadaimportant
e.Apenassecasaram porimpulso.
Ri
co rel
axou e aper
tou sua mão em um gest
o de apr
ovação e gr
ati
dão.
Obvi
amente,t
inhaachadoboaajust
ifi
cat
iva.
—Est ousurpr
esaporel eterconcordadoem esperar—disseChi
aralentament e,
vi
rando-sedeladoeol hando-oscom um ol harbri
ncal
hão.—Possot erperdido
parci
almenteamemór i
a,masseiquemeui r
mãoéomachopr imiti
vooriginal.
Querqueamul herpr
oduzav áriasminiat
urasdele.Nãoseengane:estáapenas
ganhandotempo.Vai engravidá-l
aaqualquermoment o.
Ai
,meuDeus.
..
St
asi
afi
cour
ubor
izada.Ri
cof
echouacar
a.
— Chega,Chiar
a.— As palavr
as er
am dir
igi
das à ir
mã,mas os ol
hos
obser
vador
esest
avam v
olt
adosparaSt
asi
a.—Estácom muit
ocal
or?
— Não— balançouacabeçaeconsegui
usorr
ir
.Nãoest avacom cal
or.Est
ava
em pâni
co.Nenhum dosdoi
spensar
aem pr
eservat
ivos.
..
Sentindo-
sedesconfor
tável,
fezrápidoscál
culosment ai
sechegouàconclusão
dequeer apoucoprovávelfi
cargrávi
da.Seri
amui toazar.Ousort
e.Apesarde
tudo que acontecera entr
e eles,ela não consegui a dei
xarde senti
r-se
entusiasmadaeexci t
adadi antedapossi bi
lidadedet erum bebêdeRi co.
Apesardof atodorel
acionamentodelesnãoterf ut
uro.
..
Comoer
atol
a!
Chi
arapassav
aól
eodebr
onzearnosbr
aços.
—Vocêdi
ssequenãoqui
sfi
l
hospor
quet
inhaumacar
rei
ra.Nãot
em mai
s?
St
asi
atent
ouesqueceraper
spect
ivadeest
argr
ávi
da.
— Nãopi ntomai smur ai
s.Apenasquadros,quasesempr esobencomenda.
Logo,nãopr eci
somai svi
ajart
anto,eal
gumasv ezes...— Interr
ompeu-sea
tempo,percebendoassustadaquequasedisseraqueajudav aamãenal oj
ade
anti
gui
dades.Per cebendooquãoper tochegarader evelarav erdade,St
asi
a
mordeuosl ábi
osecompl etouafrase:
—..
.gostodef i
caràt oapelacasa.
Oquenãoest avalongedav er
dade.Desdequer et
ornaradaI
tál
i
anãot
iver
a
ener
giapar
afazermuitacoi
sa.Suacasaeraseusant
uário.
—Gost
ari
adepi
ntar—di
sseChi
aradei
tando-
sedecost
as.—Soat
ãor
elaxant
e.
— Podeser,masàsv ezeséf
rust
rant
e.Quandoum quadr
onãosaicomo
pl
anej
ei,
éestr
essant
e.
—Gost
ari
adeapr
enderapi
ntar
,usarascor
es.Vocêmeensi
na?
St
asi
afi
touChi
araat
ôni
ta.
—Qual
opr
obl
ema?Vocêpar
ecesur
presa.Euodi
avapi
ntar
,oual
goassi
m?
Ci
ent
edequeRi
coaol
hav
aent
reosol
hossemi
-cer
rados,
Stasi
asedomi
nou.
—Nãosei
—di
ssecom si
ncer
idade.—Nuncaf
alamossobr
eisso.
Chi
araapoi
ou-
senocot
ovel
o.
ãooqueeugost
—Ent avadef
azer
?
Stasiaol
hou-adesconcer
tada,t
ent
andoformularumarespost
aapropr
iada.A
verdadedef
ini
ti
vamentenãoeraapr
opri
ada.Af
inal,
deci
diuserv
aga.
—Vocêer
aumat
ípi
caadol
escent
e.Gost
avader
oupasedosami
gos.
..
—Ami
gos.—Chi
araf
ranzi
uor
ost
oint
err
ogat
ivament
e.—Eut
inhanamor
ado?
Or
ost
oboni
todeRi
coal
ter
ou-
se.
— Não.Sempr efuimui
to sever
o aesser espeit
o.Mui t
asdesuasamigas
fr
eqüent
avam boat
es,
bebiam efi
cavam depegação.Fel
i
zmente,
nãoer
aassi
m
quevocêgost
avadepassarasnoit
es.
Stasi
aol hou par
ao mar ,t
omando cui
dado par
aquesuaexpr
essão nada
revel
asse.Aconversat
inhai
dopar
aum campoperigoso.
Chi
arasesent
oueenv
olv
euosj
oel
hoscom osbr
aços,osol
hosf
ixosnor
ost
o
doi
rmão.
—Ent
ãocomopassav
ami
nhasnoi
tes?Ri
codeudeombr
os.
—Basi
cament
eest
udando.Al
gumasv
ezesv
ocêsej
unt
avaanóspar
aoj
ant
ar.
Stasiamant ev
eosol hosf i
xosnohori e.Eal
zont gumasvezestinhat amanhas
explosõesder aivaquepassavaanoi tetr
ancadanoquar to.Enasnoi tesem
queoi r
mãoest avaf or
aiaescondidaaboat es,ouconv i
davaami gosparaa
casa.Ami gosinadequados.AmigosqueRicobani r
iadaconvi
vênciadai r
mãsó
deol há-
los.
Ocelul
artocoueRi
col
evant
ou-
sepr
aguej
ando.Lançouum ol
hardedescul
pas
àsduas.
— Tenhoqueat ender.Volt
oem um mi nuto.Afast
ou-
see,pelaprimei
rav ez,
Stasiar epar
ou os guarda-costas posi
cionados em cada cant
o da praia,
conscientes da missão de assegur arque nenhum t ur
i a ou papar
st azzi
i
nv adi
sseast er
rasdosCrisanti
s.
— Fal
emais.— Chiarapegouagar
raf
ad'água.— Agor
aqueel
eseaf
ast
ou
podemecontaraverdade.
AbocadeSt
asi
afi
couseca.
—Sobr
eoquê?
— Bem,possot erperdi
doamemór i
a,masoqueRi coacabadedi zernão
par
ececorret
o—mur mur ouChiar
a,esfr
egandoatestacom osdedos.—Quer i
a
queminhacabeçaparassededoer .Queri
aqueessanuv em cl
areasse.Écomo
seasrespost
astodasestiv
essem aqui
,masescondidas.
—Tal
vezdev
êssemosv
olt
arpar
aav
il
a—suger
iu,
masChi
arar
ecusou.
—Adordecabeçaest
ápresent
enãoi
mpor
taondeeuest
eja.—Ol
houomare
r
espi
rouf
undo.—Gost
odaqui.
St
asi
aol
hou-
a,i
ncapazdeesconderasur
presa.
—Émesmo?Fi
cof
eli
z.
—Eunãogost
ava,
nãoé?
St
asi
ahesi
touedepoi
ssacudi
uacabeça.
—Vocêcost
umav
adi
zerqueer
amonót
ono.Masest
ámai
svel
haagor
ae.
..
—Menoschata?—Ot om deChi
araer
aseco.—Eut
inhanamor
adoseel
enão
sabi
a.Possov
erem seurost
o.
Stasi
af i
cou par
ali
sada.Devia contara verdade?Que t i
nha si
do um dos
namoradosdelaqueRicohaviadescobert
oaquelanoite?QueChiar
ati
nhasido
aresponsáv
elpordestr
uirocasament oj
ádesestrut
urado?
Não.Clar
oquenão.Chi aradevi
aserprot
egi
dadechoquese,dequalquer
manei
ra,dequeadiant
ari
aav er
dadeagor
a?Tardedemai
s.Or
elaci
onamento
del
esti
nhachegadoaofim.
Tudoqueimport
avaeraajudarnar
ecuper
açãodeChi
arapar
apoderv
olt
arà
I
nglat
err
aoquantoant
es.
— Nãoachoqueopassadosej
arel
evante— di
sse,f
inalment
e,of
erecendoum
sor
ri
soreconf
ort
ant
e.—Achoqueopresent
eéquecont a.
Chi
araaol
houporum moment
o,deuum suspi
roedei
tou-
se.
— Tenho esse nevoei
ro em v
olt
a do cér
ebr
o.Seique as r
espost
as
encont
ram-
seem al
gum l
ugar,
masnãoest
ãoaoal
cance.
Oqueacont
ecer
iaquandof
inal
ment
erecuper
asseamemór
ia?quest
ionou-
se.
Ri
cov
olt
ounessei
nst
ant
e,er
efest
elou-
seper
todel
as.
— Porquenãoestátrabal
hando?— per gunt
ouChi
ara,eosol
hosdeRi
co
br
il
har
am zombet
eir
osaorepousarem St
asia.
— Est
ouaprendendoadel
egar— di
ssepausada-
ment
e,eel
anãoconsegui
u
r
epri
mirosorr
iso.
—Dessej
eit
o,opr
óxi
mopassoser
ádi
scut
irseussent
iment
os.
—Mel hormanterasexpectati
vasem um ní
velrazoável
,car
ami
a.—I
ncl
i
nou-
se
edeu-lheum beijomei gonosl ábi
os.— Aindasouum homem,ehomens,
especi
alment
eossi ci
l
ianos,nãoconhecem f
raquezas.
El
asabiaqueel eeraum homem.Nãopr ecisav
aserl
embrada.Com seus
ombroslar
gos,opei
tomusculosoeosombr eadodabar
ba,Ri
cosópodiaser
um homem.Um homem i
ncr
ivel esexy
ment .
— Vocêquerdizerquenãopodedemonstrarf
raqueza— cor
rigi
u,natentat
iva
detornarmai
sleveaatmosferaquepar
eci
apulsarcom umatensãosexualt
ão
i
ntensaquechegavaaserpalpáv
el.
—Dev esernossaculpa—disseChiar
abocejando.—Ricoéoúni cohomem da
casadesdeos15anos.Todasnósnosapoiamosnel e.Esper
ávamosquef osse
for
teetivesserespost
apar
at udo.Seeut
ivessev i
stoRicovul
neráv
el,ent
rari
a
em pâni
co.
Stasi
apermaneceusentadaem sil
ênci
o,diger
indoaspalavrasdeChiara.Nunca
ti
nhapensadoar espeit
o.Cl
aroqueelemenci onar
aamor t
edopaiquandoer a
j
ov em.Eécl aroqueobser vouqueeleer aocabeçadaf amíl
ia.Mast i
nha
assumidoqueseguiam astr
adiçõessi
cil
i
anas.Nuncat i
nhaconsideradoopeso
quedev i
arepresent
arparaeleassumirtamanhar esponsabil
i
dadet ãojovem.
Comomul heresadult
aspodi
am dependerdeum meni node15anos?

Espi
ou-
o,ool
harcuri
oso,querendol
hefazertodot
ipodepergunt
asquenunca
fi
zer
a.Como,
porexemplo,saberasensaçãodeservi
stocomohomem quando
er
aum meni
no.Equem t
omav
acont
adel
eenquant
oel
etomav
acont
adet
odo
mundo?
Quandoseencont
rar
am pel
a.pr
imei
rav
ez,acusar
a-odesermui
tosér
io.Mas
i
ssoeraumasurpr
esa?
Em um i
mpul
sol
evant
ou-
seedeu-
lheum sor
ri
sodesaf
iant
e.
—Quernadar
?
Sem esper
arpel
arespost
a,mer
gul
hounaáguagel
ada.
El
easegui
u.
El
adeuum gr
it
inhoaocont
atodaáguagel
ada.El
eri
ueapegoupel
aci
ntur
a.
— Nãomeafogue— i
mpl
orou,segur
ando-
oet
ent
andomant
eroequi
l
íbr
io.—
Est
átãof
ri
a.
Naverdade,
aáguaexerci
aum del
i
ciosoef
eit
oref
rescant
e,massesent
iacomo
uma cri
ança apav
orada di
ant
eda possi
bil
i
dadedeaf undar
em sua cabeça
n'
água.
— Ov erãoestácomeçando.Em br
eve,omarv aiest
armaisaquecido.Enão
esqueça que par
ece maisfri
a por
que o solestá mui
to quent
e.Se fi
car
agachada,nãovaisent
irf
ri
o.
Osolhosdel
ebrilhav
am.Elasoltououtrogri
to,et
entousedesv enci
l
har.Mas
el
anãoerapáreoparaele.Com um mov i
mentoági
l,suspendeu-
aenquantoel
a
oagarr
avaei
mpl oravaquenãoadeixassecai
r.
Aov ol
taràsuper

cie,at
ir
ou-
secont
rael
equecai
udecost
asr
indo,eem
segui
daelat
ambém r
ia.
—Hum.
..achoquebebi
met
adedooceano.Chega!
—Vocêser
ende?
—Nunca.—Fi
tou-
osor
ri
dent
e.—Vouesper
arat
équev
ocêest
ejadi
str
aídopar
a
at
acá-
lo.
—Éverdade?—Osot aquesi
cil
i
anotornara-
sebast
ant
epr
onunci
ado.El
asent
iu
ocor
açãopalpi
tarquandoel
eveioem suadir
eção.
— Não!Rico,denov
onão.Voumesent i
rmalsebebermaiságua.-— Tent
ou
af
astar
-se,masaspernasest
avam pesadas,
eeleapegoucom f
acil
i
dade.
Masdessav eznãol
hedeuum cal do.Aper
tou-
acontraopei
toeaol
hou,os

l
iosescur
oseespessosescondendo-
lheaexpr
essão.
Suament
evol
touaumaépocaqueel
avi
nhat
ent
andoesquecer
.
—I
ssomel
embr
anossal
ua-
de-
mel
—di
sseRi
co,
comosel
essesuament
e.
—NãoRi
co.
..
Nãofaziasent
idor
evi
veropassado.Est
avam aliesper
andoarecuper
açãode
Chi
ara.Nãoti
nhadúvi
dasdequeessademonstraçãoerapur
oteat
ro.
— Faztempoquenãoav ejori
rassi
m.— El
eafast
ou-
lheocabel
odat
est
a.—
Quandoencont
rei
você,
estavasempr
eri
sonha.
Sent
indoocal
ordocor
pocont
raoseu,
osdedosem seuscabel
os,
Stasi
afi
cou
sem ar
.
—Quandooencont
rei
,vocêt
ambém cost
umav
ari
r.Em nossal
ua-
de-
mel
,você
r
iu.
Eni
nguém est
avaol
hando.El
eacar
ici
ou-
lheor
ost
o.
—Oqueacont
eceu?
—Éami m queperguntaporqueparamosder
ir
?Foidepoi
sdenossai
dapar
a
Roma.Vocêest
avatrabal
hando.Eut
ambém.Ambosestr
essados.
..
—Sev
ocênãoi
nsi
sti
sseem t
rabal
har
,oest
resseser
iamenor
..
.
— Nãoenche,Ri
co!Nãov amosrecomeçar
!Euquer
iat
rabal
har
.Vocêsabi
a.
Pr
ecisopi
ntar—di
sse,
sol
tando-
se.
—Nuncat
ent
eii
mpedi
-l
adepi
ntar
.
—Masnuncameencor aj
ou.Nãoquer
iaqueapr
eci
assem meut
rabal
ho,
queeu
t
ivesseumacar
rei
ra.
—Vocênãopr ecisav
adeumacar rei
ra.Comovocêmesmaafi
rmou,nossav
ida
eramuitoest
ressante.Suai
nsi
stênci
aem terumacarr
eir
asóat or
navamais
tensa.
— Eporqueeudev eri
afazertodasconcessões?Semprepensousóem v ocê,
noquepr eci
sava.Eoqueeupr eci
sava?Eupr eci
savadeumaocupação.Não
mesi nt
obem sentadacomoumapeçadecor at
ivaesper
andoquevocêchegue
em casaquandoestiv
erafim desexo.
El
efi
cout
enso.
—Nãoer
aassi
m.
— Eraexatamenteassi
m.Vocêsecasoucomigo,Ri
co.Sabi
aapessoaqueeu
era.E,ai
ndaassim,aonoscasar
mosesperavaqueeumet r
ansf
ormasseem
outrapessoa.Esper
avaqueeumeencaixassenomodelodaperfei
taesposa
i
tali
ana.
— Nãoéverdade.Dei
-het
l udodequepr
eci
sava.Suavi
dadev
iaserper
fei
ta.—
Respi
rouf
undo.—Nossocasament
odev
iaserper
fei
to.
El
aool
houf
rust
rada.
—Eunãopreci
sav
adecoi
sasmat
eri
ais,
masv
ocênãoper
cebi
a,poi
ssópensa
em v
ocê.
El
elançou-
lheum ol
hardepur
aincompr
eensãomascul
i
na.
—Qual
ósent
idodesecasarcom um bi
l
ionár
ioet
rabal
har
?
—Paraum caraexcepci
onal
mentebril
hante,v
ocêpodeserum bocadoidiot
a..
.
—Prendeuasmãospar anãoesbof
eteá-l
o.—Nãot rabal
hoapenaspordi
nheir
o,
como saber
ia se de vez em quando conv er
sasse comigo,em vez de
si
mplesment
etir
arminharoupasemprequenosencont r
amos.
Eleaolhavaperpl
exo,enãosabi
aoquedi
zer
.El
aol
houem v
olt
aedeuum
sorr
isoi
rôni
co.
— Vocêsedácont ador i
dícul
odasituação?Nuncaconv er
samosant
ese,de
repente,ofazemosnomar ,quandoét ar
dedemais.—Ol houpar
aaarei
aev i
u
Chiaralevant
ar-
se.— Elavaisaberqueestamosdiscut
indosenãotomarmos
cuidado.Melhorvol
tar
mos.
Sem esper
arr
espost
a,sai
udaáguaedei
tou-
senaar
eia.
Nãoquer i
amai sfal
arsobreisso.Paraquê?Ambossabiam queocasament o
ter
minara.E quando Chiarar ecobr
asse a memór
ia,ela e Ri
co segui
ri
am
caminhosdist
intos.
Eseessasi
mpl
esi aat
déi ort
urav
a,t
eri
aqueseacost
umarcom of
ato.

CAPI
TULOOI
TO

Ricoandavadeum l
adoaout
rodoescr
it
óri
o,l
utandocom sent
iment
osquenão
consegui
acompreender
.
Est
avaacont
ecendodenov
o.
Em poucosdias,el
avol
tar
aaenf ei
ti
çá-
lo.Nãobast
avat
ê-l
anacamat
odasas
noi
tes,quer
ia-
aem tempoi
ntegr
al.
Ignor
ando a vi
sta espet
acul
ar,Ri
co ol
hav
a pel
ajanel
a,l
embr
ando-
se da
conversanapr
aia.
Nãoer aum homem i
ntr
ospecti
vo,pr
esoaopassado.Seopassadonãopodia
sermudado,paraquedi
scuti
r?Porquedesdeaquel
aconver
sa,nãoconsegui
a
concentr
ar-
se?
Comoel
apodi
aacusá-
lodeegoí
smo?
Trabalhou desesper
adamenteparadarsegurançaeumav idadefaust

famíl
ia.Tinha-seent
regadopori
ntei
roaocasamento.Deu-
sedecor
poealma,
sem sercorrespondi
do.
Concl
uindo que mul
heres são i
ndeci
fr
ávei
s,parou e ol
hou o j
ardi
m,
esf
orçando-
seporv
erseucasament
osoboutroângul
o.
odel
Doângul a.
Ter
iasi
docegoasuasnecessidades?Eraver
dadequeorel
acionament
odel
es
mudaradesdequechegaram aRoma.El epercebeuamudança,masnãose
det
eveparapensaroquehav
iaocorri
do.At
éagor a.
Rememor oufatos,concl
uindo, pelapri
meiravez,quepassav
aamai orpartedo
temponot rabalho,equepossi velment
et i
nhadadopoucaat ençãoàmul her
.
Achav aqueSt asiaseri
acomot odasasout rasnamoradas,absolutament e
feli
zesem passarosdi asf azendocompr ascom seucar t
ãodecr édi
to.Em v ez
disso,sempr eaencont ravav agandopel ossalõesdemár moredopal azzoa
esperá-l
o.Atéquecansouecomeçouat rabal
har.Emuitasfor
am asocasi ões
em quenãoaencont ravaaochegarem casa.
Cer
rouosdentes,l
embrando- eaçãonegat
sedar ivaaovê-
lacor
reratr
ásdos
pr
ópri
osnegóci
os.Maselenãoer
apr
opri
ament
eum car
amoderni
nho,nãoé?
O que ela pensav
a? Que não er
a capaz de cui
dardel
a? Que não t
inha
capaci
dadedesustent
araprópr
iafamí
li
a?
Passouamãopel anucaaolembr
ar-
sedaquelanoi
tequandochegouem casa
sem av
isareencont
rou-
anoquar
tocom um homem nu.
Oquar
todel
es.
Ricosent
iuosuorbrot
ando-lhenat est
a,eosmúscul
osretesando-
se,em uma
reaçãoi
nsti
nti
vadeauto-
preservação.Não,
def
ini
ti
vament
e, em al
gumasáreas,
elenãoeraum homem moder no.
Ent
ret
ant
o,em out
ras.
..
Fezumapequenapausa,
olhouem v
olt
adoest
údi
oepegouot
elef
one.
Chi
aranãoapar
eceupar
ajant
arcom el
es.
— Elaest ácom dordecabeça— j ust
if
icouSt asi
aassim queRi cosur giuno
ter
raçot rajandoumacal çaesporteecami saaberta.St
asiaolhou-oder elancee
fi
xouool harnav i
stadot er
raço.OlharparaRi coer acami nhocer t
opar aa
autodestruição,poissabiamui tobem queascoi sasnãot er mi
nariam poraí.
Acabariam set ocando,e,antesqueper cebesse,estari
aenv olv
idadospésà
cabeça.Nãosoment evendoet ocando,maspr ovando,chei
randoeouv indo.Os
moment osdeal egri
aquet i
veracom eleti
nham chegadoaof i
m.
—Vi
nho?—Sem esper
arpel
arespost
a,encheuoscopos.
— Chi
araest
ádoente?Preci
sochamaromédico?St
asiasacudi
uacabeçae
empur
rouum poucoacadeir
apar
atás.El
r eest
avamuit
operto.
—El
apassoumui
tot
empoacor
dadahoj
e.Amanhãpr
eci
sar
áti
rarumasest
a.
El
efezum sinaldeapr
ovaçãoeservi
u-sedealgumasazei
tonas,
encost
ando-
se
nacadei
raenquantoum dosempregadosser
viaaentr
ada.
— Ela está com a aparênci
a um pouco mel hor.Stasi
a não consegui
a
concent
rar
-se.El
elheti
ravaaat enção.Ti
nhaquesesent artãopert
o?Oque
estav
aquerendo,seChi
aranem estavaaquipar
apresenci
aracena?
Sem condição de agüent
ara tensão cada v
ezmai
or,l
evant
ou-
se,com a
respi
raçãoofegant
eeopulsoaceler
ado.
—Estoumei
osem f
ome.Voupi
ntarnapr
aia.
..Com mãof
ir
me,
elesegur
ou-
lhe
opul
so.
—Sent e-
se.Estánahoradeconversar
mos.Ev ocêdevi
acomer.Est
amozarel
a
está óti
ma.Tem um gost o muito del
icado.Meu pri
mo mantém um dos
melhoresrebanhosdebúfal
os.Oleit
eémui togor
durosopar
aserbebi
do,mas
produzomel hordosquei
j
os.Exper
imente.
El
anãoquer i
acomernem conv
ersar
,masaexpr
essãodel
elhedi
zi
anãot
er
out
raopção.Sent
ou-
seepegouogarf
o.
—Par
aqueconv
ersar
,seChi
aranem est
áporper
to?
— NãoésobreChi
ara— di
sse,sol
tando-
lheopunhoesegurandoogarf
o.— É
sobr
enós.Querofal
ardenossocasament o.Est
ardenovonaSicí
li
afez-
me
rememor
arcomoeranoiní
cio.
Ti
nhaav ozum poucoáspera,eeladeduziuquetambém estav
adeprimi
do.
Sabi
aqueelet
inhapassadoporumaexper
iênci
atãodol
orosaquantoel
a.
El
atomouum gol
edev
inho.
—Nósdev
íamossaberquenãodur
ari
apar
asempr
e.
Ol
hou-
afundonosol
hos.
—Porquenão?
—Porquenãoerapraval
er.Quandonosencont
ramos,
nãodi
vi
dimosnadaalém
denossoscorpos.— Aslembrançasfazi
am-nasuar
.— Fi
cávamosot empo
i
ntei
ronacama.
— Nem semprenacama,car amia— pr ovocou-a.Per
cebeu-
lheor
ubornas
faces.Par
eci
adiv
ert
ir-
secom asituação.— Algumasv ezesf
oinochão.Em
outras,
nosof
á.Naprai
a.Mui
tasvezesnós..
.
—Estábem —interrompeu-obruscament
e,r
epeli
ndoasimagens.—Vocêsabe
do queest
ouf al
ando.No começo,só hav iasexo em nossarel
ação.Não
per
díamostempot entandonosconhecer
.Quandovol
tamosparaRoma,v i
mos
comoéramosdev erdade.
Compl
etosdesconheci
dos.Enuncachegamosanosconhecer
.Vocêest
ava
sempr
ev i
ajando.
— Eudiminuídrast
icament
easviagensaoexter
ior
.Enquantodur
ounosso
casament
o,dor
mi em casamai
sdoquenosdezanosant
eri
ores.
—Erasexo,Rico—dissesecamente.—Vocêsemprevi
nhaparacasaem busca
desexo,
difi
cil
ment
epar aj
antarouconv
ersar
.Sabi
aqueem cert
osdiasagente
nem sef
alava?
El
eengol
i
uaseco.
—Eut
rabal
hav
aodi
aint
eir
o,t
inhamui
tosnegóci
os.
— Tem cer
teza?— El
abr
incav
acom ocopodev
inho.— Out
inhamedoda
i
nti
midade?
Segui
u-seum l
ongoei
nqui
etant
esi
l
ênci
o.
—Nóst
ínhamosi
nti
midade.
—Sexodenovo—mur murou,
tomandoum gol
edevinhoparacri
arcor
agem.—
Vocênãodi
vi
dianadacomi
goalém docor
poedacontabancár
ia.
—Eul
hedav
atudo.
—Dav
a-mepr
esent
es.Sempr
edi
nhei
ro.Par
avocê,
tudoser
eduzi
aadi
nhei
ro.
— Porqueseio queaf al
tadedinhei
rofazcom umaf amíl
ia.— Suav oz
tor
nou-ser
epent
inament
erí
spi
da,eel
aencarou-
o,per
tur
badacom aquel
etom
devoz.
—Di
nhei
ronãoét
udo.
—Tentedizeri
stoaumamulherqueper
deuomar i
doeosmeiosdeal
iment
ar
osdoi
sfil
hos.Tent
edi
zeri
stoaumafamíl
iaàbei
radaf
ome,pr
estesaper
dero
tet
oem ci
madesuascabeças.
Eratãorar
oqueRi coseexpressassecom tant
av eemênciaqueel
asi
l
enci
ou,
chocadacom aquel
a'i
nusi
tadamanifest
açãoapaixonada.
I
nstint
ivamente,sabi
aqueel eser ef
eri
aàmãe.Elanãoquer
iacoment
ar,poi
s
ti
nhar eceioqueel erecuasse,comosempr efi
zer
anopassadoquandoela
perguntavasobresuainfânci
aeamor tedopai
.
—Vocêasust
ent
ava.
El
edev
olv
eu-
lheum ol
hari
mpaci
ent
e.
— Euti
nhaqui
nzeanos.Nãoest
avapr
opr
iament
eem condi
çõesdepr
overo
sust
ent
oqueel
apreci
sava.
— Est
endeuamãoparapegarocopodev
inho,sor
vendo-
ocom v
oraci
dade
ant
esdedevol
vê-
loàmesa.
— Nãogostodet ocarnesseassuntoedepoisdestanoit
enãovol
taráaser
tr
azi
doàt ona.Masant esdedespr
ezarcom t
ant
af aci
l
idadeai
mportânci
ado
di
nhei
ro,
dev er
iasabercomoénãotê-l
o.
Par
eci
afri
oedi st
ant
e.El
asent
ou-
sei
móv
el,com r
ecei
odef
alaral
gonaquel
e
momentocrí
ti
co.
— Nãotínhamoscomida.Par
aqueeucomesse,minhamãenãocomiae,por
i
sso,nãotinhacomoamamentarmi
nhai
rmãrecém-
nasci
da.Ol
eit
esecou.
— Bot
ouasmãosnacabeçaef echouosol
hos,comoset
ent
asseaf
ast
ara
i
magem desof
ri
ment
otãocr
uel
.
— Mi
nhairmãchoravaanoi
tei
ntei
radefome,eminhamãeaacompanhav a.
Comecei
arecusaracomi
dapar
aqueminhamãepudessecomersem cul
pa.
St
asi
aengol
i
uaseco.
—Ri
co.
..
—Vocêtem noção?—Socouamesaeol
hou-
aor
gul
hoso.—Vocêt
em i
déi
ado
ome?Fomedev
queépassarf er
dade!
Elafezum si
nalcom acabeça,
sem condi
çãoder
esponder
.El
edeuum sor
ri
so
constr
angi
do.
— Poisbem,caramia,eutenho.Mi
nhamãet ambém.— Olhouacomi dano
prat
o,alembrançavi
vi
dadequel hefor
anegadaamaisbási canecessidade
dossereshumanos.—Foicert
amenteafomequeimpul
sionouminhav ontade
devencer
.
Aexpressãoer
atãopat
éti
caquedesej
ouaf
agá-
lo,
oferecer
-l
healgum confor
to,
por
ém intui
uqueseugestopoderi
aserconsi
deradoum i nsul
toaoor gul
ho
si
cil
i
ano.
— Procureimeuv i
zinho,paideGi o.Pedi-
lhetrabal
ho.Preci
savadedi nheiro
paraali
ment araf amíli
a.El
emal tinhapar
asuaf amíli
a,masdeu-meoquepôde.
Em troca,trabalheiparaele,embor anãot i
vessemui t
ooquef azer.Masel e
sabiaosi gnifi
cadodesersi cil
i
anoehonr ado.Sabiaqueeupr ecisav
af azer
al
gumacoi sapar aganhardinhei
ro.Comosabi aqueum diaeuor ecompensaria
porist
o.
St
asiasenti
uum nónagar
gant
a.Aimagem deRi
coai
ndameni
no,
det
ermi
nado
asustent
aramãeeobebê,emoci
onou-
a.
—EGi
oai
ndaest
ácom v
ocê.Ri
cot
omouout
rogol
edev
inho.
—Nossaligaçãot
ranscendeaamizade.Mi
nhafamí
l
iadev
etudoàf
amí
l
iadel
e.
Sem aaj
udadopai del
e,ter
íamosmorri
dodef
ome.
MasRicoencontr
araasol
ução.Natur
alquej
ulgasseodi
nhei
rot
ãoi
mpor
tant
e.
Sabi
acomoer aenfr
ent
arapobrezaeafome.
Subit
amentesenti
uver
gonha.Er
afáci
ldespr
ezarodi
nhei
roquandosempr
ese
tev
eosufici
ente.
—Ev
ocêpagouessadí
vi
daaopai
deGi
o.
— Em t
ermosfinancei
ros,mui
tasv
ezesmai
s.Eal
eal
dadeent
reasf
amí
l
iasé
i
nquest
ionáv
el.
Stasi
asil
enciou,abal
adapel adescober t
adocar át
eredopassadodeRico.
Fi
couparti
cularmentesensibil
izadapelalealdadeàfamí
l
ia.Eenci
umada.Por
quenuncareceberaessalealdadeincondi
cional?
— Esuamãedependi adev ocêparatudo.Possoentenderagora.Par
ael es,
vocêéumaespéci ededeus.Masnãot iveessetipodeexperiênci
a— disse,
com ol
harmelancól
ico,poi
ssabiaqueel enãoentender
ia.— Nãoeradinheir
o
queeuquer i
a.Queriavocê.Queri
aconhecert odosseussegredos,oqueo
esti
mul
ava,oqueof aziari
r,edoquet i
nhamedo,oqueomov i
a.Equeriaque
vocêmostr
asseomesmoi nter
essepormim.
— Eucaseicom v
ocê.Pr
esumoquei
stoconf
ir
meomeui
nter
esse— di
sse
secament
e,
El
amal
consegui
afor
mul
araper
gunt
a.
—Porquesecasoucomi
go?
— Por
quev ocêf
oiminhaumav ez,enãohavi
amot i
voparaquefosseembor
a
—repl
i
cousem pest
anejar
,em um tom devozpossessi
voeindi
scuti
vel
ment
e
másculo.
ocêdei
— Masv xouqueeuf
osseembor
a,Ri
co.Osdedost
ambor
il
avam em
ci
madamesa.
—Vocêmeabandonou.
—Vocênãot
ent
oudet
er-
me.Enãov
eioat
rásdemi
m.
—Vocêmet
rai
u.
—Euer
ainocent
e.
—I
nocent
esnãof
ogem.
El
alev
ant
ou-
se,
asper
nast
rêmul
as.
— Eusenti
amui
tar
aiv
a,Rico.Raiv
adev ocê,rai
vade.
..— Si
l
enci
ouantesque
prof
eri
sseonomedeChiara.— Nem acr
edit
oqueestej
amosdiscut
indodi
sso
agora.
—Nem eu.
Av ozpar
eci
amai sfi
rme.Fezogest
odepassaramãonanuca,comoum
homem queenf
rent
ademônios.
—Vocêéquem começouoassunt
o.
—Erromeu.Vamosesquecer
,ant
esqueeuf
aça,
oudi
gaal
godequepossame
ar
repender
.
Stasi
anãodesv iouoolhardamesa.Ti nhat ant
osar r
ependimentosquenão
agüentar
ia mais um.Arrependi
a-se de terpermit
ido que um abismo se
formasseentr
eeles,det
eridoembor anaquel
edia.Denãot erfi
cadoparal
utar
peloseuhomem.
Cami nhav
aapassoslargospar
adespejar
-l
heacusações.Por
ém,atéquepont
o,
poderiamudarasi
tuação?Seconhecessesobr
eseupassado, t
eri
amudadode
ati
tude?
Lágr
imasdespont
avam-
lhenosol
hos.El
enot
ouoquant
oest
avaemoci
onada.
—Issonão!— f
aloucom r
udeza,segur
ando-
lheanucaeapr oxi
mandoaboca.
—Vocêéaúnicamulherquetent
oumemani pularcom l
ágr
imas.
—Nãoest
ouchor
ando—bal
buci
oucont
raabocasedent
a.—Nuncachor
o.
—Dur
onaat
éof
im.
Al
í
nguaest
avasequi
osa,
quer
endopr
ovar
,eambossabi
am aondei
ssoi
adar
.
—Nem tant
o.—Desl
izou-
lheamãonanuca,t
razendo-
ocadav
ezmai
sper
to.—
Gost
ari
aquemeti
vessecontadot
udoi
stoant
es.
—Nãof
aloar
espei
todi
sso.
..
El
asenti
uocal
ordosl
ábi
osnosseus.Pr
eci
sav e.Agor
adel a.O f
utur
onão
i
mport
ava.
Nãoimportav
aqueel
eai
ndaachav
aterel
asi
docapazdef
azeral
goquenunca
t
inhafei
to.
O queimportavaéqueoquer i
a,amav a-
o.Quandosecasaram,quer
ia-
opor
i
ntei
ro.Agora,detãodesesperadasecont ent
ari
acom oquepudesseobter
.
Pelotempoqueest i
vessedisponível
.Nãoi mport
avaqueti
vessevol
tadoao
vel
hohábit
o,comoopi ordosvi
ciados.
El
aoquer
ia,
nãoi
mpor
tav
aopr
eço.
Sem par
ardebei
j
á-l
alev
ant
ou-
se,
car
regando-
anosbr
açoscomosef
osseuma
pl
uma.
— Ai
ndabem quenossoquar t
ofi
caper
to,car
ami
a— mur
mur
ou,enquant
o
f
echavaapor
tacom um chut
e.
Colocou-
anacamaepulou-
lheem ci
ma,com umadasmãosem seuscabelos
enquantoaout
raper
cor
ri
aat r
il
haquesubi
apelacoxa,
lev
ant
ando-
lheasai
a.
—Vocêémaci
acomoseda.
..
—Quer
ovocê.
El
a agarr
ava-
lhe ascost
as,puxando-
lhe a cami
sa.Uma chama de desej
o
ar
rebat
adoraconsumia.
—Eusei
.
..—di
sseem t
om pr
ovocador
.
Antes que el
a pudesse f
alarde nov
o,ar
rancou-
lhe a sai
a,expondo sua
sensual
idadeaool
harfamint
o.
— Nãoprecisamedizeri
sto.Vocêdi
zquenãoaconheço,masseimui
tobem
dealgunsdetal
hesaseurespei
to.
El
adeuum gemi
doer
etor
ceu-
sedebai
xodel
e.
—Nãoquer
oesper
arnem um segundo.
Desabot
oou-
lheospequeni
nosbot
õesdabl
usa,
evi
uqueel
anãousav
asut
iã.
—Di
o,v
ocêécapazdeenl
ouquecerum homem.Tãol
i
nda.
..
—Agor
a..
.
El
aarranhav
a-l
heascost
as,aper
t oquaseem desesper
ando- o.Tent
outi
rar
-l
he
ascal
ças,masest
avaagi
tadademaisparacoor
denarosmovi
mentos.
—Vem Ri
co.
..
Suasbocasunir
am-senov
ament
eem um beijoquent
eesensual
,enquant
oel
e
compl
etavaataref
aqueel
anãoconsegui
radesempenhar
.
Dei
medi
ato,
segur
ou-
ocom asmãos,
ofegant
e.
—Vocêét
ãogr
ande.
..
— Porqueestouquaseexplodi
ndo — mur
murou,bei
jando-
lheo pescoço e
t
entandoescapardosdedos,quenãoparavam deexplor
á-l
o.— Medêum
moment o.
..
—Não.
Aev
idênci
adequeel
eadesej
avat
ãov
orazment
eal
i
ment
avaoseudesat
ino.
—Vem.
—Sev
ocêdi
sser"
vem"mai
sumav
ez,
nãor
espondopel
osmeusat
os—gr
unhi
u,
si
l
enci
ando-
adomodomai
sef
ici
ent
equeconheci
a.
Teveumasensaçãodev ert
igem aoserbei
j
adae,porf
im,sent
iuopul
sarda
ereçãodeencont
roasuapartemaisí
nti
ma.
Oníveldenecessi
dadeedesesper oerat
ãogr
andequequandoel
ef i
nal
mente
penet
rou-acom vi
olência,el
agritou-l
heonomeeexpl
odi
uem um orgasmotão
arr
ebatadorquemal podiarespi
rar.
Seucorpopul
savaem t
ornodomembr o,puxando-
opar
adent
ro,
com asper
nas
enl
açadasem seur
edor,
apri
sionando-
o.
Seuhomem.
Sempr
eser
iaseuhomem.
—St
asi
a.
Elegemeuem respost
aàr eaçãodela,aumentandomai
sai
ndaasest
ocadas
vorazesquel
heprov
ocaram um or
gasmoar r
ebatador
.
Eracomoseseucor poti
vesseseprepar
ado,
durantelongosesol
i
tár
iosmeses,
pararecebê-o.Esepr
l eparasseporl
ongosesol
i
t ár
iosmesescasofi
cassesem
tê-
lodenov o.
Quer
iagr
it
ar,
masel
emant
inhaabocacol
adaasua.
Masnãopoder
iadur
aret
ernament
e.
Tudoer
amui
toi
ntenso,
mui
toar eemui
dent toessenci
al.
Aformadescontr
oladaevi
brant
ecomor
eagi
alev
ou-
oàloucur
a.El
asent
iu-
lhe
avibração,afor
çadocor pocontr
aoseuaopenetr
á-l
amai semais,até
der
ramarsuaessência.
Elaaindamant i
nhaocor
pocoladoaodele.Mesmoquandoel
edeitou-
sede
costas,arr
ast
ando-
acom el
e,oscor
possuadosuni
doseoscor
açõesbatendo
em uníssono.
St
asi
amant
eveosol
hosf
echados,
tot
alment
eabal
adapel
oqueacont
ecer
a.
Real
ment
epensouqueum di
apoder
iat
eral
goi
gual
com out
rohomem?
Sóacont
eci
acom Ri
copor
queel
eer
aoúni
co.
Eer
aumat
olaseachav
apoderesquecê-
lo.

***
Comosempr
e,el
ejat
inhasaí
doquandoacor
dou.
Tal
vezfossemelhorassi
m,ref
let
iumel
ancol
i
cament
e,enquantosevesti
apar
a
ocafé-
da-manhã.Acor
darpr
óximaaohomem aquem v
ocêtinhaimpl
oradoer
a
humi
lhant
e,indi
gno na melhordas hipóteses.Especi
alment
e quando est
e
homem nãoaamavae,provavel
ment
e, nuncaat i
vesseamado.
Nuncatinhasesenti
dot ãosem apeti
tenav i
da,mas,lembr
ando-sedeque
dever
iacont
inuarar
epresent
arseupapelpar
aChiar
a,f
oiaoencont
rodel
es.
Aochegarnot er
raço,Ri
col
evant
ou-
seev
eioaoseuencont
ro,bei
j
ando-
lhe
car
inhosament
eat est
a.
Ser
iaamaneiraper
fei
tadecomeçarum l
i
ndodianãofossepel
ofat
odequea
demonst
raçãodeafet
oexpl
í
cit
odevia-
seàpr
esençadeChiar
a.
—Bom-
dia.
Ot
om dev
ozer
aroucoesensual
,eel
asent
iuum f
ri
onoest
ômago.
—Denov
onão!Rel
axe!
Ti
nham fei
toamorquaseanoit
einteir
a.Seráqueai
ndal
her
est
avaal
gum ti
po
deenergi
asexual
?Elaof i
touindefesa,ci
ent
edequebast
avaeleent
rarno
quar
toparaqueel
asedesmanchasse.
El
enãopr
eci
sar
iasequert
ocá-
la.
Em estadodepr of
undadepressãoport
erint
eir
aconsciênci
adesuaf
raqueza,
sentou-seàmesaeocor açãoquaseparal
i
sou.Asuafrente,umav
asi
l
hacheia
delaranjasai
ndacom f
olhas.
El
aool
hou,
eel
erespondeucom um mei
osor
ri
so.
—Pensei
em pouparsuai
daaopomar
.Achei
queest
avacansada.
El
aenrubesceuepegouumal ar
anja,i
nacredi
tav
elment
etomadapel
aemoção
di
ant
edaquelegest
o,sem ent
enderseusigni
fi
cado.
—Obr
igada.
Conver
sar
am sobr
ebanal
i
dades.El
aconsegui
ucomeret
omarduasxí
car
asde
caf
é.
Ri
coest
avacar
inhosoeat
enci
oso.
Suagenti
lezasó não erapungenteporquesabianão sersincera.Sempre
sonhar
a com esse ti
po de r
elaci
onamento.Tinha si
do assi
m nas poucas
semanasdefel
ici
dade,l
ogodepoisdeseconhecerem.Nãopodiaesquecerque
estamostr
adeafeiçãovi
sav
aacur adeChiara.Quenadaer
av er
dadeir
o.
Mascomoquer
iaquef
osse.
—Vouev
itarapr
aiahoj
eepassarodi
aem casa
—di
sseChi
aracom t
ri
steza,
lev
andoamãoàt
est
a.
— Ent
ão,t
alv
ezpossasuger
irumadi
str
ação— di
sseRi
cosem pest
anej
ar,
l
evant
ando-
seei
ndi
candoquedev
eri
am segui
-l
o.
Sur
presa,St
asi
aolhoupar aChiar
a,masestaapenasencol
heuosombr
os,
demonstr
andonãosaberbem oqueest
avaacont
ecendo.
Ricoabr
iuaport
adeum aposentoondeSt
asi
anuncat
inhabot
adoospés,e
fi
coumarav
il
hadacom oquev
iu.
Pareci
a uma l oj
a de ar
ti
gos par
a art
ist
as pl
ást
icos.Uma l
arga gama de
di
ferentes pr
odutos empil
hados nas mesas,ai
nda empacot
ados e com
et
iquetasdepreços.
—Ah,
Rico.
..
—Vocêdi
zqueeunãopensoem v car
ocê, ami
a.
—Pel apri
mei
raveznavi
dapareci
aindeci
so,comosetent
asseadivi
nhar
-lhea
reação.—Bem,agor
aeupenso.Agor
apodet r
abal
har
.Epodeensinarpi
nturaa
Chiara.
St
asi
aol
houàv
olt
a,sem f
ala.
—Eunãodesempacotei—di
sseRicocom expr
essãocaut
elosa,
esper
andopor
suar
eação.—Achei
quevocêiapr
efer
ircui
dardi
sso.
St
asiapegouum t
ubodet i
nta.Eraapri
mei
rav
ezquef
azi
aconcessõesasua
pi
ntur
a.—Ondeconsegui
uistotudo?Como?
— Ligueiparasuamãe— confessou.— Est
ásati
sfei
ta?Est
equart
oév ol
tado
paraonor t
e.Lembr
oquandovocêdissequedar
iaum estúdi
oper
fei
to.
Der
epent
e,r
econheceuoaposent
o.
—Est
eer
aseuescr
it
óri
o..
.
Deu deombros.— Prefi
roav i
sta deum dosout
rosquar
tos.
— Osol
hos
t
ransmi
ti
am um af
etoqueaseduzi
u.
Senti
uumaf el
ici
dadear
rebat
ador
aaopensarquef
izer
aist
oporel
a.Anoi
te
passadaot
ransfor
mara.
Ouvi
uChiar
asuspir
ar.Umamudançat ãograndei
mpl
i
cav
aem pl
anej
ament
o,e
Ri
conuncafeznadasem um pr
opósi
toprát
ico.
Nest
ecaso,opropósi
toer
aconv
encerChi
aradequef
ormav
am um casalf
eli
z.
Queeraum mar
idogener
oso.
Oencant
ofoi
rompi
do.
—Émar
avi
l
hoso—di
ssemei
osem j
eit
o.—Mui
toobr
igada.
El
efr
anzi
uassobr
ancel
has,
deu-
lheum ol
harpenet
rant
eeespi
ouor
elógi
o.
—Tenhoquedarum t
elef
onemai
mpor
tant
e.Vej
ovocêsmai
star
de.
PuxouSt
asi
aebeij
ou-
lheoslábi
os.Foit
antopar
arel
embr
aranoi
teant
eri
or
comoasquevi
ri
am,masel
anãopôderetr
ibui
r.
Dar
iat
udopar
areceberdeRi
coum est
údi
ologoquesecasar
am.
Equant
olhedari
aagor
apar
aquef
izesset
udoi
ssopar
ael
a,sem pensarna
cur
adeChiar
a?
Massenãof osseporChiar
a,elasequerest
ari
aaqui,ref
let
iu.Oque,com t
odoo
envolvi
mentoamor osoeosgest osextr
emadosde" amor",dei
xav
a-aconfusa
aol embrarquenadaer averdadeir
o.Queaqual quermoment oChiarapoderi
a
recobraramemór i
a,etudoacabariaem um pi
scardeolhos.
Ricoai
ndaaolhavaeaexpressãofr
ianãodei
xav
adúv
idasquant
oàdecepção
quesenti
aporel
atersi
dopoucoefusi
va.
Lembrandoopapelquer
epr
esent
ava,St
asi
aol
hout
udodenov
oef
orçouum
sor
ri
so.
—Est
ámar
avi
l
hoso.Obr
igada.
Obser
vou-
aporum l
ongot
empo,
com ol
hosquenadar
evel
avam.
—Ver
eiv
ocêsduasmai
star
de.
Senti
ndoumat ensãoanormal,Ri
codeixouoquart
osem olharparatr
ás,e
Stasi
avi
u-opar
ti
rcom um bur
aconolugarondeocor
açãodev
eri
aestar
.
Por
ém,
Chi
araapar
ent
avanãonot
arquehav
iaal
goest
ranho.
—Nuncapenseiquev er
iameuir
mãotãoloucoporalguém —dissecom cal
ma,
percorr
endooquartoeexami
nandoal
gumaspint
uras.—E, com cer
teza,
nunca
acheiqueeleabr
issemãodoescri
tór
iodequetantogostava.Est
eéomel hor
quartodavi
la,
sabia?
St
asi
aesboçouum sor
ri
so.
—Tem umal
uznat
ural
per
fei
ta.
—Nem par
ececoi
sademeui
rmão,
nãoé?Fi
cart
ant
otempof
oradot
rabal
ho.
..
—Real
ment
e—di
sse.Chi
araf
ezumacar
eta.
—Estousendochata.Fazendoper
guntassem par
ar.Comoset
ivesset
ent
ando
complet
arum quebr
a-cabeçamental
.
— Não.— St
asi
aabriuosbraçospar
adarum abr
açonagar
ota.— Euest
ou
gost
andodefi
carcom v
ocê.
Eraverdade.A adolescent
e era out
ra depoi
s do aci
dent
e:ponderada,de
nat
urezadócil.Adeusàgar ot
adesaforadaemal -
humoradaquetornarasua
vi
datãodifí
cil
.
Chi
arar
ecuousur
presa.
—Vocêf
aloudeum j
eit
o..
.Mor
eicom v
ocêem Roma.Nãof
icáv
amosj
unt
as?
Stasi
afi
coutensa,consci
entedequei nadv
ert
idament
eest
imul
araper
gunt
as
quenãoest
avaprontapararesponder
.
—Clar
oquesim,
masleváv
amosv
idassepar
adas.Quant
oàpi
ntur
a,oqueacha
decomeçar
mosasaul
as?
Chi
arasor
ri
u.
—Vamosl
á!
Ricopar
oudi ant
edoquadr
o,r
econhecendoserumat
elaf
eit
aporal
guém de
tal
ent
oinquesti
onáv
el.
Passar
a-seumasemanadesdequeChi arareceber
aalt
adohospit
al,eost
rês
passav
am amaiorpar
tedot empoàbei r
adapi sci
na.Masnot
araquesempre
queseafast
avapar
aatenderal
gum assunt
odenegócios,
Stasi
acor
ri
apar
aoest
údi
o.Acur
iosi
dadel
evou-
oasabercomoel
aocupav
ao
tempo.
Descobriuoutr
atelaef i
coufasci
nado.Erai mpressi
onante.Senti
uum cert
o
desconfort
oaoconst at
arquenuncapr estar
aat ençãoasuaar t
eatéentão.
Olharparaelaoocupavatant
oquenãoper diatempoem v eri
fi
caroqueest
av a
pi
ntando.
Apr
oximou-
seexaminandoasousadaspi
ncel
adas,ascor
eschei
asdev
ida.A
pi
ntur
aeraespl
endor
osaeatr
aente—comoasmul her
es.
Senti
ndo-se um espião,resol
veu exami
nar as out
ras t
elas empi
l
hadas,
concent
rando-seem cadaumadelas.
Comocolecionador,sabi
ainst
inti
vament eestardi
ant
edeal
goespeci
al.Como
i
nvesti
dor
,sabiaestardiant
edeal gol ucr
ati
vo.Mascomohomem,sabiaestar
di
antedealgofeit
oporumamul her.Suamulher.
Comopôdesuporqueel
aabr
ir
iamãodesuaar
te?Ser
iacomopedi
rpar
adei
xar
derespi
rar
.
Com arpreocupado,encostoudenovoosquadr
osnapar
edeev ol
touaolhara
tel
anaqualel aestavatr
abalhandonomomento.Comoachouquetê-
locomo
maridobastar
iaparasati
sfazê-
la?
Av erdadeéqueeratãoobcecadof i
sicamenteporelaquenãosedeti
nhaem
pensarem suafel
i
cidade.Passav
aquaseot empoint
eir
onot r
abal
ho,
enãose
perguntavaoqueelaf azi
aparapreencherot empo.Presumi
aquealmoçav
a
com af amíl
i
a,f
azi
acompr as.
..
Por
ém el
anãochegar
aausarocar
tãodecr
édi
toqueel
elheder
a.
Quandoelaviaj
oupar
aaI nglat
err
apar afal
arcom cl
ient
es,el
efi
coufur
ioso.
Paraqueser
viaumamulherse,aochegarem casa,
acamaestavav
azi
a?
Li
dandocom av er
dadedesconcer
tant
edequenãocol
aborar
aem nadaparao
sucessodor elaci
onament
o,deteve-
senov
amenteem fr
enteàtela,em uma
ati
tuderef
lexi
va.
Eraver
dadequenãoquer
iaqueel
atr
abal
hasse.Det
est
avachegaraopal
azzoe
nãoencont
rá-
la.
Oque,em poucaspal
avr
as,si
gni
fi
cav
aqueouel eeraum monst
roegoí
stae
cont
rol
ador
,ousimpl
esment
enãoagüent
avaf
icarl
ongedeSt
asi
a..
.
Cer
todequeti
nhaum pr
obl
emasér
io,
sai
uapr
essadament
edoquar
toef
echou
aport
acom f
ir
meza.
Ospr óxi
mosdi assepassar am em umanuv em det r
anqüi
li
dade,eStasi
a
precisavalembrarcom regulari
dadequeaquelasi
tuaçãonãoer areal
.Quea
qualquermi nut
oChi ar
ar ecobrari
aamemór ia,esuaconv i
vênciacom Ri
co
acabar i
a.
Mas,
porenquant
o,t
udoest
avaper
fei
to.
Durant
eodi ael
api ntava,i
aàpr aiaouàpiscina.E,emborasoubessequetudo
vi
savaàcur adeChi ara,estav
aador andoof at
odeRi cot er
-setor
nadotão
at
encioso.Par
eciaquer erconhecê-l
amelhor.Queriasabercadadet
alhedesua
vi
daapar ti
rdesuamemór i
amai sremotaat éodi aem queseconheceram.E
seosdiaseram dedicadosaChi ara,
asnoit
esl hespert
enciam.
Fechadosem seumundo par
ti
cular
,fazi
am amoratécaír
em deexaustão.
Quandoacor
davam,
começavam t
udodenov o,
eissoer
asi
mpl eót
esment i
mo. .
.
Terminav
aasegundasemananail
ha,eStasi
afazi
aunsesboçosnot
err
aço
quandoChiar
acont
orceuor
ost
ocomosesenti
ssedores.
St
asi
apr
eocupou-
se.
—Vocêest
ábem?
—Mi
nhacabeçaest
áesqui
sit
a—nãosei
opor
quê.
—Dei t
e-seum pouco—r eagi
uStasia,pegando-
apel
obraçoeconduzi
ndo-aat
é
av i
l
a.—Omédi codissequevocêpr eci
savademuit
orepouso.Pr
ovavel
mente,
vocênãoestádormindoosufici
ente.
Chiaraaacompanhousem r
esi
stênci
aeat
ir
ou-
senacamacom osol
hos
fechados.
Pr
eocupada,
Stasi
ati
rou-
lheassandál
i
asef
echouascor
ti
nas.
—I
stodev
eaj
udar
.Mechamesepr
eci
sar
.Vouest
arnot
err
aço.
Sai
u do quart
o na pont
a dospés,absol
utamente conv
enci
da de que sua
fel
i
cidadedur
ari
aenquantoChi
aranãosel
embrassedopassado.
Maiscedooumai
star
de,Chi
arar
ecobr
ari
aamemór
ia,eaquel
afachadase
desf
ari
a.
Est
avacer
ta.
Desf
ez-
seàmei
a-noi
te.
..

CAPÍ
TULONOVE

For
am acor
dadospel
obar
ulhodossol
uços.
— Dio,éChiar
a— Ricopul
oudacama,pegouum r
oupãoesai
udoquar
to
segui
doporStasi
a.
Pareci
aqueum f ur
acãopassar apelacamadeChi ara.Osl ençói
sestavam
ar
rancadoseel aencontr
ava-sesent adano chão,tr
êmula,mer gul
hadaem
l
ágrimasodesesper
oestampadonosol hos.Par
eci
aatormentadaeRicosoltou
umaexclamaçãodepreocupação,ajoelhando-
seaseulado.Falouem it
ali
ano,
er
aem umav ozmansaer econfor
tante,masai r
mãafastou-
sedele.
— Não met oque!— El
a encol
heu-
se,l
ançando-
lheum ol
hardeacusação
cobri
ndoorostocom asmãos.— Vocêmentiuparami
m!Osdoismentir
am
paramim!
Ri
cor
espi
rouf
undo.
—Chi
ara,
vocêest
áabor
reci
da,
mas.
..
—Éclaroqueestouaborr
ecida!Ti
veum sonhot
errí
vel
eaoacor
darmel
embrei
.
Detudo,Rico!I
ncl
uindoofatodequevocêeSt asi
anãoest
ãojunt
osdesdeo
anopassado.
Ri
cof
echouosol
hosporum segundoepr
aguej
ou.
—Vocêpr
eci
saseacal
mar
,pi
col
l
a.Tudov
aif
icarbem.
— Não.Vocênãosabedenada.— Chi ar
abalançouacabeça,eossol uços
cont
inuar
am at
éRicofi
nalmentei
ncl
inar-seetr
azê-l
apar
aosbr aços.Sent
ou-se
nacamasegurando-
a,enquant
oelasoluçavaencost
adaem seupeitonu.
St
asi
a olhav
a horr
ori
zada,tot
almente par
ali
sada.O que i
nduzi
ratamanha
emoção?Seri
asi
mplesmentearecuper
açãodamemór i
a?Subit
amentedesej
ou
t
erl
i
domai
ssobr
eaamnési
a.
— Vocêpr ecisapararcom essechoro— disseRico,afastandooscabel
os
escurosdor ost
odai r
mãcom cari
nho.—Assimv ocêv aif
icardoent
edenovo,
piccol
a.Seiquerecuper
aramemóriadeveserum choque.
— O choque não v
em da recuper
ação da memór
ia — sussur
rou Chi
ara,
l
impandoosol
hoscom ascostasdamãocomoumacr ianci
nha.—Masdoque
melembrei
.
Engol
i
ndoochor
o,l
evant
ouacabeçaeol
houpar
aSt
asi
a,desesper
ada.
Aof i
tá-
la,St
asi
anãot ev
edúvi
dadoqueameni naselembrar
a,ecausav
a
tamanhaangúst
ia.Foi
comoset
ivessel
evadoum banhodeáguaf
ria.
Naépoca,t i
nhaesperadoalgum si
nalderemorso,masnãovir
anenhuma.
Porém,aChi araqueconheceranão eraamesmapessoaquepassar aa
conhecerdurant
easúltimassemanas.Ecom cert
ezanãoquer
iaqueel
ase
senti
sseculpada.Er
at ar
dedemaisparaisso.Est
avanahoradesegui
rem
fr
ente.
Cient
e de que Ri
co a ol
hav
a com expr
essão cur
iosa no r
ost
o,St
asi
a se
contr
olou.
— Sej
aoquef orqueti
versel
embradofazpartedopassado— di
ssecal
mae,
i
mpul si
vamente,i
ncl
inou-
separatocarorostodajovem.— Achoquedeve
conti
nuarondeestá,
edevemospensarnopresent
eenof ut
uro.
Osol
hosdeChi
araencher
am-
sedel
ágr
imas.
—Mas.
..
— Preci
samospegarum r emédi
oparaadordecabeça— di sseStasiacom
fi
rmeza,pegandooslençóisdochãoeest
icando-
os.— Edepoi spreci
samos
botá-
ladenovonacama.Recuper
aramemóriadeveserum choqueterrí
vel
.
Chi
araol
houov
azi
o,ai
ndasacudi
dapel
ossol
uços.
—Vocêsest av am separados,masdurant
eosúl
ti
mosdiastêm secomportado
comoamant es.I
ssoer aparaomeubem?—Hav iaumaesperançanavozque
sóStasiapôdecompr eender.El
asabi
aoqueChiaraquer
iaouvir
.QueRicoe
Stasi
at i
nham ser econcil
iado,equeoqueocorrer
anopassadoset ornara
i
rrel
evante.
Maselanãopodialheof er
ecerconsol
o. Ri
copassouamãonoscabel
os,
t
otal
ment
edescont
rolado.
— Osmédicosdisser
am quev ocênãopodi
aterchoques.Quandoacordou,no
hospi
tal
,l
embrou-sedet
ervindoaonossoencontr
odurantealua-
de-mel.Nada
al
ém desseponto.Epar
eciasat i
sfei
taaov
erStasi
a.Contarqueelanãomai s
f
azi
apar
tedenossasv
idast
eri
asi
doum choque.Chi
araencol
heu-
se.
—Si
nt met
o- ão-
mal
..
.
—Issoénatural—Ricoconf
ort
ou-
a.—Vocêai
ndaest
ásof
rendoosef
eit
osda
pancadanacabeça.
Soment
eSt
asi
asuspei
tav
aqueChi
aranãoser
efer
iaàcondi
çãof
ísi
ca.
Tent
oumai
sumav
ezt
ranqüi
l
izarameni
na.
—Pr
eci
sapar
ardesepr
eocupar
.Nomoment
osósuar
ecuper
açãoi
mpor
ta.
— Como podedi
zeri
sso?— Chi
arat
remi
a.Ri
co l
evant
ou-
sesol
tando um
pal
avr
ão.
—Vouchamaromédi
co.
— Deixequeeucuidodi sso— disseStasi
a,diri
gindo-separ
aapor ta.Era
evi
dentequesuapresençapi or
avaoestadodeChi ar
a,mas,anãoserque
cont
asseaverdadeaRico,nãosabi
aoquef azer
.Equalosent i
doem contara
ver
dadeagor
a?Tardedemai sparat
odos.
Depr
imi
da,l
i
gouparaomédi coevol
touparaoquart
oondehámenosdeuma
hor
aest
avam enr
ascados,
oscor
posunidosdur
ant
eosono.
Pel
aúl
ti
mav
ez.
Pegouumamal
a.
Nãofazi
asenti
dofi
car
.Omoti
voparasuaper
manênciadei
xar
adeexi
sti
r,esua
pr
esençalembr
avaaChiar
aoprópr
iocompor
tament
o.
Cai
usentadanabeiradadacamae,
pelapr
imei
rav
ezem meses,
per
mit
iuquea
menter
etornasseàquel
ater

vel
noi
te.
Ri
coestavaháumasemanaem Nov
aYor
k.El
ador
miaquandof
oiacor
dadapor
um bar
ulho.
..
Er
amai sdemei a-noi
te,ej áti
nhaidodor mirháduashoras.A j
ulgarpel
o
movimentonocorr
edor,Chiar
atinhavol
tadoaenfi
arum homem nacasa.Ri
co
pr
oibi
rater
minant
ement equeelanamorasse.
Stasia,ai
ndatont
adesono,nãosabi acomoagi r.Chiarajáahost
il
izava.Se
aparecessenocorredorear epreendesse,entãoar el
açãoentreel
asest ari
a
arrui
nada.Porout
rolado,sabiaqueRi coesperavaqueel apel
omenost ent
asse
fazercom queagarotaentendesseopont odev ist
adele.
— Vocêt em 15anos,enãoqueroquet enhanamor ados— Ricoti
nha-
lhedit
o
com todasasl et
rasapenasumasemanaant es.— Concent
re-
senosestudos.
Vait
ermui totempoparagarot
osquandoficarmaisvelha.
—Vocênãopodemedaror
dens!
—Posso.Ev
ocêt
em quemer
espei
tarenquant
omor
arnami
nhacasa.
AvozdeRicoeradeumacalmal et
al,emesmoChi araest
remeceu,sabendo
quenãodev
iapr
ovocaroi
rmãoquandoeleencont
rav
a-senaquel
eestado.
—Seeusouberqueest
áapr
ont
ando,
mandov
ocêdev
olt
apar
aaSi
cíl
i
a.
Chi
araempal
ideceu.Ador
avaRoma,embor
aSt
asi
asent
issef
alt
adapazeda
bel
ezadaSi
cíl
ia.
Deit
ada,
lembrando-
sedaameaçadeRico,Stasi
aolhouparaaportadoquarto,
tent
andodeci
dir-
sesobr
eamel horat
itudeat omar.Aindaestavapensando
quandoaport
aabr i
ueonamoradodeChiaraentr
ounoquar t
o,complet
amente
nu.
Sem di
zerumapal
avr
a,dei
tou-
seaseul
ado,cobr
indo-
lheabocacom amão
quandoi
agri
tar
.
— Descul
pe— mur mur
ou.— Porout
rol
ado,vocêélindaentão,t
alv
ez,eunão
mearrependa.Nãomeespant
aqueograndãotenhasecasadocom você.
Elechei
ravaaálcool
.St
asi
alutouparasedesvenci
lhar
.Derepent
e,asluzes
for
am acesaseRicoest
avaparadonaport
a,bufandoderai
va.Chiar
aestava
atr
ásdele,
com umaexpr
essãodeorgul
honorosto.
—Oh,
Stasi
a..
.—Av
ozt
remi
aconv
incent
ement
e.—Eut
ent
eiav
isá-
la.
..
Osol
hosf
aiscant
esdeRi
coest
avam f
ixosnohomem nu.
— Saiadaminhacasaenquantopode.Tem doisminut
os,edepoisvaisai
r
embrul
hadoem um pl
ást
ico.— Er
aóbviopar
at odosqueseucont
rol
ependia
porum f
io.
O namor
adodeChi ar
anãopreci
soudemai snadapar
asair.Com um ol
har
nerv
osoparaorost
ofuri
osodeRico,dei
xouacamaem um segundoecor
reu
pel
ocorr
edorai
ndanu.
Ool
hardeRi
coest
avaf
ixoem St
asi
a,dei
tada,
trêmul
adev
idoaochoque.
Comoi
ssot
inhaacont
eci
do?Em um mi
nut
oest
avador
mindo,
enoout
ro.
..
Nuncatrancav
aapor
ta.Nuncaachouquehav
iamot
ivopar
afaz
ê-l
o.El
edev
e
t
erentr
adonoquar
todelaporacaso.
Edepoislembrou-sedoqueeledi
sserasobr
esert
ãoli
nda,
eper
cebeuquenão
ti
nhasidoporacaso.Osol hosdiri
gir
am-seaChi
aradepéatr
ásdoirmão,e
compreendeuentãooqueacontecera.
Chi
arasabi
aqueseRi coapegassecom um homem em casaateri
abani
do
par
aaSicíl
i
a,eesseser
iaum dest
inopi
orqueamor
tepar
aaj ovem.
Mas mesmo Chi
ara não t
eri
a desci
do t
ão bai
xo a pont
o de escondero
namor
adonoquar
todeout
ramul
her
.
St
asi
atentousentar
-seeret
a,osolhosai
ndaf
ixosem Chiar
a,esperandoque
el
acont
asseaverdade.ContasseaRi
cooquer
ealment
etinhaaconteci
do.
Maselanadadisse.Et
eveaousadiadecol
ocarumamãoamiganoombr
odo
i
rmão.El
eaafastoucom um ur
roderai
vaedei
xouoquar
to.
Porum moment o,
Stasi
afi
cousentada,t
remendo.Seusensonat
uraldej
ust
iça
pr
evaleceu.El
anãofi
zer
anadaerrado!Erecusav
a-seal
evaracul
papeloser
ros
dair
mãdel e.
Vesti
u-ser
apidamenteeoencontr
ounoescr i
tór
io,noandardebai
xo,uma
garr
afadevi
nhotint
opel
ametadeaoladodel
e.
— Sev ei
otent
arsejust
if
icar
,est
áperdendo seutempo.— Bebeut odo o
cont
eúdodocopo,osol
hosescur
osfai
scando,emboranãosoubesseafi
rmar
sederaiv
aoupel
abebi
da.—Nãoqueroouvi
r.
—Nem mesmoav
erdade?
Osl
ongosdedosaper
tar
am ocopo.
—Av er
dadeéqueencontr
eiminhamul
herdespidanacamacom out
rohomem.
Umaexpli
caçãopar
aisso,al
ém daóbvi
a,pr
ecisari
aserext
remamentecr
iat
iva
def
ormaat erumachancedemeconvencer
.
St
asi
aol
hou-
osem saí
da.
Ti
nhasi
doj
ulgadaecondenada,
embor
afossei
nocent
e.
— Vocênão confi
aem mim.Depoisdetodosessesmeses,det
udo que
compar
ti
lhamos,v
ocênãoconf
iaem mi
m.
—Conf
ioem meusol
hos.
—Useacabeça,
Rico.
Ela,quenuncapedi anadaani nguém,impl
orava.Compreendi
aqueasituação
era complicada,insustent
ável
.Contara verdade impl
icar
iaai r
mã delee
destruir
iaarelaçãodelesparasempre,masdeixarqueament i
rapr
eval
ecesse
poder i
adestruirseucasamento,enãoestavapr epar
adaparadei
xarqueisso
acontecesse.
— Você sabe o quanto o amo.Não canso de r
epet
ir
.Os ol
hos del
e
conf
ront
aram osseus.
— Nãocansader epet
irt
ambém quesesentesóeentediadaquandoest
ou
t
rabal
hando.Par
ecequeencont
rouumadi
str
ação,
minhal
indaesposa.
—Nãof
oii
ssoqueacont
eceu.
El
eemi
ti
uum som quepodi
asercl
assi
fi
cadoem um pl
anoi
nter
medi
ári
oent
re
um r
osnareum r
ugi
do,
osom deum machopossessi
voeci
ument
o.
—Sai
aenquant
odeci
dooquef
azer
.Suar
ecusaem escut
á-l
aar
evol
tou.
— Enquantov ocêdecideoquef azer
?Bem,v oupoupá-l
odoesf or
ço.Estou
decidi
ndopornósdoi s.Est
oudeixandovocêeessebl ef
eder elaci
onamento
queousamoschamardecasament o.Est
oucheiadepassarosdiasesperando
quev olt
eparacasa.Vocênãoquerumapar cei
ra.Nãoqueri
gualdadeem uma
rel
ação.Querapenas uma amant e que more em sua casa,e não estou
preparadapar
aessepapel.Mer
eçomai s.
Sem esper
arpel
ar espost
a,v
irou-
seabrupt
amente,r
etr
ocedendoaoouv
iro
bar
ulhodocopoat
ir
adonaportaquandoelaabat
eu.
Ospensament
osv
olt
aram aopr
esent
e,eSt
asi
aper
cebeuquepr
eci
sav
aser
pr
áti
ca.
Par
ti
ri
aqui
eta,
sem di
zeradeus.Sem suj
eit
arChi
araaum t
raumaext
ra.
Esubi
tament
elheocorr
euquenãopreci
savadeumamal a.Tudoaquiper
tenci
a
aumav i
daquenãoeramaissua.I
apart
ircomot
inhachegado—sem nada.
Sem seper
mi t
irolharpar
aacamadesar rumada, cenári
odoamorquev i
ver
am,
pegouabolsa,checouset inhaseupassaporte,eligouparaGiopedi
ndopara
usarocarr
o.Naesper ançadequecom t antaat i
vi
dadenacasa,com médicos
i
ndoev i
ndo,ninguém perceber
iasuapart
ida,Stasiacaminhoupar
aaf r
enteda
vi
la.
Emboraosolti
vessecomeçadoarai
ar,f
azi
aum cal
ori
nacr
edi
táv
eleel
aol
hou
océu,
pensandoqueseri
aoutrol
i
ndodia.
Um di
aem queel
anãoest
ari
aaquipar
aapr
ovei
tar
.
Gi
olançou-
lheum ol
hari
nqui
sidor
.
—Vocêest
áindoembor
a?
— Chegouahor
a.— Consegui
udarum sor
ri
so.— Nãoer
apar
asempr
e.Nós
doi
ssabemosdi
sso.
El
efr
anzi
uocenho,
demonst
randonãoest
arf
eli
zcom suapar
ti
da.
—Ochef
esabe?Achoquev
ocêdev
e..
.
Não.Essaeraaúl t
imacoi saquequeri
a.Despedidasdol
orosasnãoestavam na
l
ist
adesuasexper iênci
af avor
it
as.Epelapr i
mei r
avezent endeuarazãoda
l
ealdadedeGio.Asf amíl
iasestavam l
i
gadasporal gomai
sf ortedoqueapenas
amizade.Umatinhacontribuí
doparaasobrevi
vênciadaoutra.
—Pr
eci
soi
r,Gi
o.Nãopr
eci
sasepr
eocupar
.Ri
cosabe.
Conf
ort
ou-
se com o f
ato de que não est
ava ment
indo.Ri
co sabi
a.Ti
nha
dei
xadocl
aroqueasi
tuaçãodur
ari
aat
éChi
arar
ecuper
aramemór
ia.
Stasi
aent
rounocarro,nofundodesej
andoqueChi
arat
ivessedemor
adoum
poucomai
sparaf
icarcurada.
Sentou-
se em si
lênci
o enquant
o o carr
o cor
ria,banhado pel
o espetacul
ar
nascerdodia,em dir
eçãoaoaeroport
o,del
eit
ando-secom aúlti
mav isãoda
Sicí
l
ia.
Sabi
aquenuncav
olt
ari
a.
—Éf
ant
ást
ico.—Mar
col
houoquadr
oat
ôni
to.
—Demor
ou,
masv
aleuaesper
a.
—Sur
giuumav
iagem i
mpr
evi
stapar
aoext
eri
or
—disseStasi
asér
ia,
embr
ulhandooquadr
oeaj
udando-
oal
evá-
lopar
afor
ado
est
údio.
El
av ol
tar
aháduassemanas,eest av
aoper andonoautomáti
co.Acor
dava
di
ariamenteelevav
aav ida,
masnãoav i
daqueconheci
a.Desdequedei
xaraa
Sicí
l
ia,avidat
inhaperdi
dooencant
o.Sent
ia-
secomoumat açadechampanhe
abandonadaem um casamento.
— Vocêest
ápr
est
ando at
enção?— Mar
kol
hou zangado,eel
avol
tou ao
pr
esent
e.
—Descul
pe.Est
avaaqui
l
ômet
rosdedi
stânci
a..
.
—Eeledenovo,nãoé?—Mar kpareci
air
ri
tadoenquant
oandav
am em di
reção
aocar
rodel
e,eStasi
adeuum sor
ri
soenvi
esado.
—Souum casoper
dido.Mar
ksuspi
rou.
—Bem,
nessecasov
ocêv
aif
icarsat
isf
eit
acom asnov
idades.
—Quai
s?
El
eol
houporci
madoseuombr
o.
—Tem um car
roesport
edeslumbr
ant
eestragandoasuspensãonissoquevocê
chamadeestr
ada.—Eleesti
couopescoço.—Achoquev amost ercompanhi
a.
Companhi
abil
ionár
iasi
cil
i
ana.
Stasiasent i
uocor açãodarumagui nada.Fazi
aduassemanas.Duaslongase
torturantes semanas durant
e as quais se angust
iara sem sabero que
acont eceradepoi
sdesuapar ti
da.Chiar
aconfessar
a?Ricofinal
ment
econheci
a
av erdade?Esef osseassi
m, i
ri
aatrásdela?
Supost
ament
esi
m..
.
Ti
nhapassadocadami
nut
oem um est
adodeexpect
ati
vacr
escent
e,eagor
a
est
avapar
ali
sada,enquantoocarr
oseapr
oxi
mav
a.MesmoquandoRi
cosai
u
detr
ásdovol
ante,cont
inuoupar
ada.
El
eest
avaespet
acul
ar.Ri
conuncapar
eci
apoucoàv
ont
adeoudesl
ocado.
Masel
enãoaol
hav
a.Ol
hav
aMar
kcom f
rancahost
il
idade.
Mar
kper
cebeuev
olt
oupar
asuacami
nhonet
e,cl
arament
eint
imi
dado.
— Ok..
.— Mantinhaosolhosem Ri
co,comoseol
hasseum pr
edadorl
etalque
t
ivesseescapadodajaul
a.—Jávouindo.
-Sábiadeci
são–disseRicocal
mo,
osol
hosnegr
osenv
iandoum al
ert
aquesó
um tol
onãoentender
ia.
St
asi
aool
houi
rr
it
ada.
Oquepr
etendi
a?Tar
dedemai
spar
afazeropapel
demar
idoci
ument
o.
Em out
raocasiãoteri
aconv i
dadoMarkafi
carsóparapr ov
ocar,mashavi
aum
bri
l
hoperigosonosol hosdeRico.
..Eel
anãoest
avapr eparadapar
ausarMar
k
parapr
ovocarRico.Entãorapi
damenteoaj
udouaguardaroquadro.
—Esper
oquegost
em,
eobr
igadaMar
k.
—Podecont
arcomi
go.Ésól
i
gar
..
.—Deuout
rool
hardesconf
iadopar
aRi
co.
—Porqueoagr
adeci
a?—Ot
om dev
ozdeRi
coer
afr
iocomoogel
o,eSt
asi
a
suspi
rou.
Nãoestav
acom di
sposi
çãopar
abr
iga,
ebast
avaol
harRi
copar
asaberqueel
e
nãoest
avapar
abri
ncadei
ra.
—Porserum bom ami
go.—Nahor
asoubet
erdi
toacoi
saer
rada.
—Quãoami go?—abocadeRi coestreit
ou-se,emanchascobr i
ram suai
ncrí
vel
estr
utur
a óssea.A ar
ti
sta nela o olhavaf asci
nada enquant
o a mulherse
desmanchava.
—Issoéabsol
utament
eridí
cul
o—murmur
ou,fal
andonãoapenascom ele,
mas
consi
gomesma.— Vocêest ásecompor
tandocomoum mar i
doci ument
o
quandonãohánadaent
renós.
—Vocêai
ndaémi
nhamul
her
.
—Sónopapel
.
—Nãosónopapel
.
El
erespi
rouepassouosl
ongosdedosnoscabel
osazui
sdet
ãonegr
os.
— Sevolt
araseaf ast
ardemi m sem conver
sar,nãomeresponsabi
l
izopor
meusatos.Éasegundavezquef
azisso.Nãovaihaverumat
ercei
ra.
El
aol
hou-
opasma.Com cer
t aquer
ez iaqueel
afosseembor
a.
—Eu.
..
—Vocêéumamul her—disse,parecendoum homem nolimi
tedapaci
ência.—
É natur
alque t enha explosões de rai
va.É naturalque expr
esse seus
sent
imentos.Nãoénaturalquesimplesmentevi
reascostaseváembora.
Asur
presaaument
ou.
—Vocênãodemonst
raseussent
iment
os.
— Souum homem — r
etr
ucoui
medi
atament
e.— Nãoénat
uralquedemonst
re
meussent
imentos.
—Ent
ãodev
odi
zer
-l
het
udoquesi
ntosem r
ecebernadaem t
roca.Éi
sso?
— Não.— Mur mur
oualgoem i t
ali
anoentr
eosdentes.— Nãoéisso.Maseu
costumav
asabertudooquepensav a.Er
aumadascoi sasqueamavaem você.
Vocêeratãopoucocompl icada.Nãofazi
ajogos.Seestavafel
i
zv ocêdava
pulosdealegr
iaeseesti
vessezangadaati
rav
acoisas.Edizi
ameamart odoo
tempo.
El
enuncat
inhadi
tonada.Nem umav
ez.
— Essaconv
ersanãofazsenti
do.Fuiembor
aporqueachav
aquenadamais
t
ínhamosanosdizer
.Chi
arar
ecuperar
aamemóri
a.Meupapelhav
iat
ermi
nado.
— Nãoterminou—mur murou,andandoem suadi
reção,parecendoum homem
com apenasumacoi
saem ment e.—Vocêjádeveterpercebidoquenãotenho
i
ntençãodemedivor
ciar.Nunca.
Seucoraçãoper
deuocompasso,eel
alembr
ou-
sedoqueest
avaport
rásdo
di
scur
so.
Chi
ara.
Fi
nal
ment
e,el
esabi
aav
erdade.
Stasi
aolhou-o,senti
ndo-setot
alment
epar
ali
sada.Deviaestarf
eli
císsi
mapor
el
er econhecersua inocênci
a,masem v ezdisso sent
ia-
seestranhament
e
apáti
ca.Oquehav iamudado?Nada.
— Nãoét ãosimples,Ri
co.Vocênãoacredit
ouem mi m.EseChi aradeci
disse
nãoconfessar
,vocêconti
nuari
anãoacredit
andoem mi m.Nãopossov i
vercom
al
guém assim.Oquev aiacont
ecerdapróxi
mav ezqueChiar
adecidi
resconder
um dosnamor adosnomeuquar to?Vaiconfiarem mim,ouv oudependerda
conf
issãodosout r
os?Porqueessanãof oiumamanei r
amui t
olealdeli
mpar
meunome.
Ri
cof
icoupar
adosem mov
erum sómúscul
o.El
aool
hav
aexasper
ada.
Qualopr
obl
emacom el
eagor
a?Est
avachocadoporel
atocarnoassunt
o?O
queesper
ava?Quefosseum daquelestemasquesimpl
esmentei
gnor
avam?
Nãoseder acont
adequeospr oblemasentr
eelesnãoseresumi
am àquel
e
i
nci
dente?
El
eabr i
uabocaev
olt
ouaf
echá-
la,comosel
utasseporencont
raraspal
avr
as
adequadas.
—Repita.
..—Av ozestavaest
ranhament
eenr
olada,comosenãoconsegui
sse
expr
essar
-seem ingl
ês.
Stasi
afranzi
uorost
o.Ri
conuncat
evepr
obl
emascom oi
ngl
ês.Fal
avaoi
dioma
fl
uentemente.
— Apenasestav
adi
zendoqueof atodeChiar
at erf
inal
menteconf
essadoa
ver
dadenãomudanadadi
ssesem rodei
os.—Vocênãoconfi
ouem mim.I
ssoé
oqueconta.
—Éi sso?—Apel ebronzeadati
nhaf
icadocinzent
a,eel
aoolhouconfusa,
sem
compreender-
lheareação.Tudobem,provavelment
enãoer
aoassunt omais
conf
ortável
,masf azi
apar t
edopassado.Er aassimtãodi
fíci
lpar
ael efal
ar
sobr
ei sso?
—Rico,ambossabemosqueseel
anãot
ivessecont
ado,v
ocênãoest
ari
aaqui
agor
a.
El
epi
scouosol
hosequandoosabr
iuel
esest
avam sem expr
essão.
—Quer
oouv
irdesuabocaoqueacont
eceuaquel
anoi
te.
— Porissoveioaqui
?— Sem ent
enderomot iv
odei
nsi
sti
rnoassunt
oquando
Chiarati
nhalhedadotodososdetalhes,St
asi
aool
houcaut
elosa.— Porque
agora?Naépoca,vocênãomeperguntou.
— Est
ouperguntandoagor
a.— Atensãoerapal
pável
,eelanãosabiaporque
el
equeri
aperdermaistempoem um assunt
ocom oqual
nãoconseguial
i
dar.
—Qual
osent
ido?
—Porf
avor
.
—Vocêquerent
rar
?
El
eol
houacasacomoset
ivesseesqueci
dodeondeest
ava.
—Achoquej ásupor
tamosfer
idassufi
cient
esnacabeçadaf
amí
l
iapar
aqueeu
cai
ainconsci
ent
eem suacasari
dícul
a.Vamosandar.
El
ahesi
tou,
edepoi
sfezum gest
oem di
reçãoàal
ameda.
—Est
ábem.Podemosandaraqui
.
Osombroslar
gosestav
am t
ensos,ehav
iaal
gonal
i
nhadur
adomaxi
l
arquea
dei
xoupr
eocupada.
—Comoest
áChi
ara?
—Sev
ocêt
ivessef
icado,
aper
gunt
aser
iadesnecessár
ia.
— Rico,v ocênão podeest arfal
ando séri
o!— Olhou-
o com um mi st
o de
i
ncreduli
dadeeconf usão.— Vocêqueriaqueeuper manecesseláat
éChi ara
recobraramemór i
a.Er aóbvioparamim queaor ecobraramemór i
a,mi nha
presençatornar
iat
udomai sdifí
cil
.Ev
identement
eelalembrou-sedet
ersidoa
gotad'águadenossaseparação.
—Ev
ident
e.Agor
acont
e-met
udo.Nãodei
xenadadel
ado.
Eel
aof
ez.
Egaguej
ouaocontaromomentoem queum estr
anhodeit
ou-
seem suacama,
f
oiapenasport
erv
istoool
harf
ulmi
nantenosolhosnegr
os.
— Esperoquenãot enhaf
icadozangadocom Chi
ara.El
asear
rependeue
acabouconf
essando.
Elefi
coupar
adoev
irou-
separ
aol
há-
la,sem um t
raçodeemoçãonoboni
to
rost
o.
anãoconf
—El essou.St
asi
atambém par
ou.
— Masvocêdisse..
.— El
asei nt
err
ompeu,tentandolembrar-
sedoqueel e
di
sser
a.—Vocêdissequeest
avaaquipor
queChiarati
nhacontadoav
erdade.
—Não.Foiv ocêquem di ssenada.Vocêassumi
sse.Eunãodi uqueel
ati
vesse
conf
essado.Comov ê,
assumiuerr
ado.
Sent
indo-
secomoset i
vessemer
gul
hadonuaem um r
iocongel
ado,St
asi
a
ol
hou-oconst
ernada.
—Não.
..
—Si
m.Chi
aranãomecont
ounada.
Ricoencarou-a,umasombr
ader
aiv
anosol
hos,eSt
asi
adeuum gemi
dode
auto-
recr
iminação.
—Nãoacredi
to.
..—Cobr
iuabocaebal
ançouacabeça.—Ev
erdadequeChi
ara
não.
..
?Ai
,oquef i
z?
—Al
goquev
ocêeChi
aradev
eri
am t
erf
eit
oháum ano—di
ssef
ri
o.
— Pensei que el
a t i
vesse.
.. — Stasi
a sussurr
ou, arr
asada por t
er
i
nadv
ert
idament
efal
ado.—Jamai sti
veaint
ençãodecont
ar.
..
—Mesmoseissosalv
assenossocasament
o?Sol
touum pal
avr
ão,
pri
mei
roem
i
ngl
êsedepoi
sem sualí
nguamãe.
Tent
andolembrar
-sedeoutr
av ezem queot
ivessev
ist
otãoper
todeper
dero
cont
rol
e,t
entoumini
mizarasi
tuação.
— Nossocasament ojáest avaporum t ri
z— di
sse,sent
indo-
seangust
iada.
Tinhai
maginadomi lsi
tuações,masnenhumacomoessa.—Osi mpl
esfatode
vocêconsi
derarqueeupudesset erum casoodemonst
ra.
— Vocêacha?Sechegasseem casacedo,sem avi
sar,emeencont
rassena
camacom umalour
adeslumbr
ante,nua,
oquepensari
a?
Ol
hou-
omuda.Ai
magem er
atãodol
orosaquemal
consegui
aconsi
der
á-l
a.
El
edeuum passoem suadi
reção,
aexpr
essãozangada.
—Vamosl
áSt
asi
a,oquev
ocêi
apensar
?
Seucor
açãobat
iaf
ort
e.
—E-
eu.
..n-
não.
..
— Vocêachari
aqueeuestav
at endoum caso— lançou,v
irando-
lheascostas
com um som i
mpaci
ent
e.Ali
nguagem cor
poralsuger
iaum homem nol i
mit
e.—
Ambos somos expl
osi
vos,passionai
s.Pessoas como nós não reagem a
si
tuaçõescomoessacom arazão.Vocêpensari
aoqueeupensei .I
aacharo
mesmoqueeu.
St
asi
aengol
i
uaseco.El
eter
iar
azão?I
ri
apensari
sso?
— Sej
amoshonestos,si
m,t
alv
ezeupensasseo mesmo.Masdepoi
sque
par
assepar
aref
let
ir
..
.
— Reflet
ir
?— A v oz demonstr
avafrust
ração.— Desde quando v
ocê me
of
ereceuachancedarefl
exão,
St a?Quando?Vocêsi
asi mplesmenteparti
u.
—Por
queest
avazangadaporv
ocênãoacr
edi
tarem mi
m..
.
El
edeuumagar
gal
hada.
—Eeuest avazangadocom v
ocêporest
arcom out
rohomem em nossacama.
Edepoisf i
queizangadopor
quevocêfoiemborasem medarachancede
descar
regarmeuciúme.
Seur
ost
oti
nhaper
didot
odaacor
.
—Masv
ocêassumi
u..
.
— Euassumiquev ocêestavador mi
ndocom out rohomem — inter
rompeu-a
i
rado.—Oqueer arazoávelnascir
cunst
âncias.Edepoisassumiqueof at
ode
vocêtermedeixadopr eci
pit
adamentesignifi
cavaquenãoquer i
amaisf i
car
comigo.Queer
aculpada.Oquet ambém er
ar azoável
nasci
rcunst
ânci
as.
—Eut
ent
eichamarv
ocê.
..
—Vocêf
oiembor
a.
—Euer
ainocent
e.
—Vocêf
oiembor
a.El
alut
oupar
aregul
arar
espi
ração.
— Porque est
av ocê,não porsercul
a zangada com v pada.Não podia
compr
eendercomo podiapensarqueeuseriacapaz
,depoi
sdet udo que
vi
vemos.
—Nahor
aer
aimpossí
vel
,masagor
a,v
ocêpodecompr
eender
?
El
amergulhounasprofundezasdosol
hosescur
osecol
ocou-
senol
ugardel
e.
Seospapéissei
nver
tessem.
—Par
eci
ahor

vel
—concor
dou,
avozum sussur
ro.
—Seti
vessefi
cado,
tal
vezeuchegasseàconcl
usãocer
ta.Masdoj
eit
oquef
oi.
..
Aemoçãotomoucontadetudo.Pr
imeir
oeuedepoisaminhafamí
l
ia.
Asper
nasdeSt
asi
atr
emi
am t
ant
oqueachouquenãoasust
ent
ari
am.
—Massenãosabi
a,porquev
eioaqui
hoj
e?Ri
codeuum sor
ri
soenv
iesado.
— Porquevocêmaisumav ezfoiembora.Edessav ezdeci
disegui
-l
a.Se
ti
vessetomadoessadeci
sãoháum ano,tal
vezesti
véssemosem outrol
ugar.
Dio— eleaolhouedepoistomou-anosbraços.— Vocêestápáli
dademais.
Pensandomelhor
,voucorr
eror i
scodeferi
racabeça.Vocêpr eci
sadeuma
cadeir
aeeudeum dri
nque.
— Seestoupáli
daéporquevocêest
ásempremecobr i
ndocom um chapéu,e
não pr
ecisosentar— r
esmungou,t
ent
andoresist
iràtent
açãodeafundaro
rost
onopescoçodele.—Nãosoutãopat
éti
ca.
..
El
ei gnor
ou-l
heospr otest
osecami nhoupelaalamedasegurando-
anocol o.
Depoisdealgunspassos,St asi
adesi st
iudesedebat er
,eenfiouorostono
pescoçodeRico,sent
indo-
semui tofrági
lpar
aresist
ir
.Elenãosabi
a.Ent
ãopor
queestavaaqui
?Porqueat inhaseguido?
—Entãoseof at
odeest
araquinadat
em av
ercom Chi
ara,
porquel
evouduas
semanaspar
ameseguir
?
— Porqueumav eznav idami nhar eaçãoasuapar t
idaf
oiseguidadeum
per
íododecalmar ef
lexão, sem aint
erferênciademinhabem-i
ntenci
onadamas
i
ntr
omet i
dafamíli
a— di sse,abrindoapor t
aei ncl
i
nandoacabeçapar aevi
tar
bat
ê-l
aecai rinconsciente.— Edur anteesseper íodoconsi
dereium vasto
númerodecoisas.
El
easent
ounamesadacozi
nhaecol
ocouum br
açodecadal
adopar
aqueel
a
nãof
ugi
sse.
Sua proxi
midade causav
a ar
repi
os.De r
epent
e at
érespi
rarr
epr
esent
ava
esf
orço.
—Pensei
quequi
sesseum dr
inque.
..
Osol
hosdel
edescer
am par
asuaboca.El
esuspi
roueaf
ast
ou-
se.
—Boai
déi
a.Oquet
emos?
—Vinho.—Pegouumagar r
afadev
inhoqueabr
ir
ananoi
teant
eri
or.—Éaúni
ca
bebi
daalcoól
i
canacasa.Serv
e?
Deuum sor
ri
soi
rôni
co,
pegandoagar
raf
a.
—Nãosei.Dependedesuasr
espostasami
nhasper
gunt
as.Possopr
eci
sarde
al
goconsi
der
avelment
emaisfor
te.
—Queper
gunt
as?
—Sobr
eChi
ara.El
amor
deuol
ábi
o.
—Ri
co,
nãoposso.
..
—Vocênãosópodecomov ai—afi
rmou,est
endendo-l
heumat açadev
inhoe
colocandoagar
rafanamesa.—Aépocadot atoedasensibi
li
dadej
ápassou.
Agoraqueroav erdade.Rápidoesem confete,começandopelonúmerode
vezesqueminhair
mãconv idouosnamoradosparaminhacasa.
St
asi
atomouum gol
e.
—Com bast
ant
efr
eqüênci
a—mur
mur
ouent
reosdent
es.
—Ev
ocênãomecont
ou.
..
—Euestavaem umasituaçãodeli
cada.Suair
mãsempr emehost i
lizou.Como
eupodi
adesenvolv
erum rel
aci
onamentocom elasecorresseprav ocêsempre
queel
afi
zessealgoqueeusabiacontar
iacom suadesaprovação?
Osl
ábi
osest
rei
tar
am-
se.
—Ent
ãoaencor
ajou.
..
— Não!— El
aoi nt
err
ompeu,osolhosfai
scandodedorer ai
va.— I
ssonãoé
j
usto!Não aencoraj
ei.Conv
erseicom el
a.E isso apenasaumentou-
lheo
r
essenti
mento.
Ricofechouosolhos,comoum homem quenãoest
avapr
epar
adopar
aouv
ir
cert
asv er
dades.
—Aquel
asboat
esaondei
acom el
a..
.
St
asia hesit
ou,ainda r
elut
ando em rev
elart oda a v
erdade,mas o ol
har
ameaçadordaquelesol
hosnegrosfoi
sufi
cient
eparaconvencê-l
adequeahora
dadi
scriçãojáer
a.
—Nãoi acom ela.Euaseguiparatent
arpersuadi
-l
aav
olt
arpar
acasa.Seseus
espiõestrabal
hassem dir
eit
ot eri
am contadoqueelachegoupr
imeiro.Não
estávamosjuntas.
—Vocêdev
iat
ercont
ado.
..
—Quando?Quandoeupoder i
atercontado?Vocênuncaestavaporperto,Ri
co.
Sóviavocêànoitee,mesmoassim, com asl
uzesapagadas.Nuncadiscuti
mos
nosso rel
aci
onamento,quanto mai sor esto.Fazí
amos amore caí amos
dormindo.Fi
nal
dahistór
ia.
Elefi
coutenso,t
entandodiger
irof
atodequeseupr
ópr
iocompor
tament
o
cont
ri
buí
raparaasit
uação.
—Er
aum per
íodopar
ti
cul
arment
econt
urbadonoescr
it
óri
o..
.
— Émesmo?— Av ozdeStasi
aer
asuave,eel
eaol
houcuri
oso.— Nãoti
nha
i
déi
a.Penseiquef
ossenor
malparav
ocê.Nãooconheci
aosufici
ent
e.Achei
quesóqui
sessepassarasnoi
tescomi
go.
El
epi
scou,
visi
vel
ment
edesconf
ort
ável
com aacusação.
—Nãoév
erdade.
— Maseraoquet í
nhamos,Rico— disset
riste.— Eeunãocol aborei,hoj
e
per
cebo.Chiar
anãof oir
esponsáv
elpelofi
m denossocasament o.Fizemos
i
sso sozi
nhos.Pornão passarmos maistempo j untos.Meus dias eram
sol
i
tári
oseosocupeicom tr
abal
ho.Ecomoov i
acadav ezmenos,
conv enci
-me
dequevocêjul
gav
anossocasamentoum err
o.
—Ent ão,vocêtrabalhav
aporacharquepreci
savadeumarenda.Depoi
sdoque
contousobr eseupaiquandoest avanaSi cí
l
ia,fi
nal
mentecompreendisua
necessidadedei ndependênci
afi
nancei
ra.Masv ocêpr
eci
sacompreenderque
nuncaadei xar
iasem dinheir
o.
— Maseunãoquer i
aseudinhei
ro.Compr
eendoagorapor quesustent
arsua
famíl
iaét ãoimport
antepar
avocê,mastem quecompreenderquenuncaquis
seudi nheir
o.Não o qui
squando noscasamose,cer tamente,não o qui
s
quandonossepar amos.
El
edeuumaol
hadaaor
edor
,um sor
ri
sopai
randonosl
ábi
os.
—Est
ouv
endo.
El
afi
counadef
ensi
va.
—Eugost
o.Ador
oocampoi
ngl
ês.
— Mi nhaimpli
cânci
anãoécom ocampoi ngl
ês— disselentamente,com
expressãosar
cásti
ca—,mascom aal
tur
adostet
os.Pr
eferanãot
i erqueandar
curvado.Oquemel evaaoout
romoti
vopel
oqualdemoreiduassemanaspar a
procurá-
la.
Ocor
açãoper
deuum compasso.
—Qual
mot
ivo?
El
edeuum suspi
rof
rust
radoemur
mur
oual
goent
reosdent
es.
—Est
eencont
ronãoest
ásai
ndocomoeupl
anej
ara.
—Quai
ser
am seuspl
anos?
—Euv i
ri
aaqui,pedi
ri
adescul
pasevocêmeper
doar
ia.Depoi
seul
hedar
iaum
pr
esent
eeviverí
amosf el
i
zespar
asempre.
Fel
i
zespar
asempr
e?
Out
ropr
esent
e.Ai
ndanãocompr
eender
aquenãoquer
iapr
esent
es?
Ol
hou-
oem si
l
ênci
o,enquant
odi
ger
iaaspal
avr
as.El
aai
ndaer
aamesma
mul
her
.Eel
e,omesmohomem.Ounão?Fr
anzi
uli
gei
rament
eor
ost
o.
—Vocêi
apedi
rdescul
pas?Masnãosabi
asobr
eChi
ara.
..
— Nãoiapedi
rdescul
paspori
sso.Pedi
ri
adescul
pasport
odoor
est
o.Agor
a
nãosei
porondecomeçar
.
El
aool
houhesi
tant
e.
—Comececom oquei
adi
zerant
esqueeucont
assesobr
eChi
ara.
— Estácer
to.— Um múscul
ocont
rai
u-senorost
obr onzeado.— Masprimeir
o
pr
ecisaent
enderquev at
ocêer ãodi
fer
entedasoutr
asmul heresqueconheci
..
.
El
amor
deuol
ábi
o.
—Euer
adi
fer edemai
ent s..
.
—Deixe-meter
mi nar
.Pedi pasnãoéomeuf
rdescul ort
e,esef
ori
nter
rompi
do
possonãoconseguir
.
Tevequeesconderum sor
ri
so.Esseer
aRi
co.Sempr
eper
fecci
oni
sta,mesmo
naart
edoperdão!
—Ent
ãov
áem f
rent
e.
— Euadorav aof at
odev ocêserdi f
erenteepoucoconvencional
.Eagor avejo
queafugenteiamul herquev ocêera.Foicomopegarumaf lorsi
lvest
reequerer
cri
á-l
aem casa.Nãomesur preendequeest iv
essei
nfel
iz.Euatravessav
auma
faseexcepcional
ment eestr
essantenot rabal
ho,echegavaem casaexaust o
demaisparaout r
acoi saquenãof ossecairnacama.
Abr
iuum sor
ri
so.
—Vocêt
inhaener
giapar
aal
gumascoi
sas.
..El
enãor
etr
ibui
uosor
ri
so.
—Sei di
sso,eaindamel embrodoquemedi ssenaSicíli
a.Vocêestavacert
aao
di
zerqueeuat r
atavacomoumaamant e.Estouenvergonhado,caramia.Posso
entendercomosesent ia.Maspreci
saentenderqueasmul heresqueconheci
fi
cav am sat
isfei
tíssi
masem passarodiausandomeucar tãodecr édi
toeas
noitesmeagr adecendo.Pensei
quevocêtambém ficari
afeli
z.
—Aempr
esadecar
tõesdecr
édi
todev
etermeador
ado.
—Vocênãogast
ounada.
..
—Jálhedi ssecentenasdev ezesquenãoéseudinheir
oquemei nter
essa.Mas
nãosabiasobr eseut r
abalho.Desconheci
aestartãoocupado.Eatéodi ade
nossa conversa na Sicí
l
ia nunca compreendiporque o trabal
ho eratão
i
mportanteparavocê.
— Nenhumamulherdemonstr
ouomenori nter
esseem sabercomoeuger
ia
meucapit
al,
ent
ãopresumiquecom v
ocêseri
aomesmo.
—Nãopassamost
emposuf
ici
ent
ejunt
osconv
ersando.
— Comov ocêdissecom pr
opri
edade,di
vidi
mosbasicament
enossoscor
pos,
nadamais.Aprendimai
ssobrevocêduranteasúl
ti
massemanasnaSicí
li
ado
quedur
antetodoonossocasamento.
—Oqueapr
endeu?
— Quev ocêéumapessoaaf etuosa,car
i osa.Ext
nhosaegener r
emamente
gener
osa.Apesardomalqueminhairmãlhecausou,v
ocêaajudou.Dev
eter
si
dodifí
cil
.
—Nem t
ant
o.El
aer
ajov
em.
..Osol
hosdel
eendur
ecer
am.
— Nãomev enhacom descul
pasparaalgoquesabemosnãoterdescul
pas.
Fal
arei
com Chi
aranomomentopropí
cio,
masnãodevesepr
eocupar
.
— Entãof
oiporissoquev
eioaqui
?— El
amalousav
afor
mul
araper
gunt
a.—
Parapedi
rdescul
pas?
—Epar
adi
zerqueesqueçaodi
vór
cio.Pensei
terdei
xadoi
ssocl
aro.
—Nadamudou,
Rico.
— Tudomudou— anuncioucom suahabit
ualsegurança,pegando-
lheamãoe
puxando-
a da mesa.— Dessa vez,eu r
eal
ment e compreendo o quevocê
preci
saevouprová-
lo.
Oquereal
ment
epreci
sav
aeradeamor.Doamordel
e.Mas,comodehábi
to,
amorer
aaúni
cacoi
saqueel
enãomenci
onar
a.
—Aondeest
áindo?
—Mostr
ar-
lheaout
rarazãopelaqualdemoreiduassemanas.Est
avaocupado.
—Par
eci
amui t
osat
isf
eito,
eelaoseguiuatéocarroespor
te.
Di
ri
giram porum t
rechocur t
o,edepoiselevi
rouem umaestradacer
cadade
ár
voresquepercor
reram porumamilhaatéchegaraumacasa.
El
eest
aci
onouocar
roeosdoi
ssal
tar
am.
— Vocêdi
ssequeeunãoacompr eendi
a,eissoprov
aocontr
ário.— Par
ecia
ext
remamentesat
isf
eit
o.—Seiquevocêadoraocampo,masnãopossomor ar
em umacasamenordoqueum banheir
o,ent
ãochegamosaum acordo.
El
aret
ornou-
lheool
harsem compr
eender
.
— Descul
pe?— Seuol harfi
xou-
senal indamansão geor
gianano f
inalda
est
rada.—Oquetem essacasaaverconosco?
—Énossa—anunciou,comoacoi
samai
snat
uraldomundopar
aal
guém com
umacont
abancár
iail
i
mi t
ada.
—Énossa?
—I ssomesmo.— El eabr
iuum sor
ri
sor adi
ant
e,conf
ianteem sieem sua
decisão.—Vocêgost
adocampo.Compreipar
avocê.Agoramedigaquenãoa
compr eendo.
Enquantoabsorv
iaaspal
avr
asfincouosdedosnaspal
masdasmãosef
echou
osolhos.Sent
iaqueel
eaolhav
a.Senti
aopesodaexpectat
iva.
—Vocêest
ásat
isf
eit
a?
— Não— r espondeuent redent
es,per
guntandoseexi st
iaum homem mai s
i
rri
tant
edoqueel e.Final
menteabri
uosolhoseencar ou-o.— Sequersaber
,
est
out ent
andoresist
iràtent
açãodeest
rangularv
ocê.
Ol
hosi
ncr
édul
osaf
it
aram.
—Cosa?Nãol
heagr
ada?
—Écl
aroquesi
m.Él
i
nda.Agr
adar
iaaqual
querum.
El
elhedeuum ol
hardepur
afr
ust
raçãomascul
i
na.
ãoporquei
—Ent aquer
ermeest
rangul
ar?
— Porqueapesardoquev ocêpensa,obv
iamentenãomecompr eende.
..— A
vozestavatr
êmuladeemoção.—Nãoésobr eacasa, Ri
co.Nãoésobremorar
nocampo.Ésobr ecompar ti
lhar
.Sobretomardecisõesem conjunt
o.Sobre
i
gualdade.É isso que quer
o.Não quero que me dê uma casa,pormai s
maravil
hosaqueseja;queroqueescol
hamosumaj untos.
El
eresmungoual
goem i
tal
i
ano,
ecami
nhouem di
reçãoaosj
ardi
ns,
irr
it
ado.
Stasi
asent
ou-seem um cant
oesol
uçou.Er
am t
ãodi
fer
entes.
..Nãoest
ranhava
queor el
aci
onamentonãodessecerto.El
enãoentendi
aascoi sasbásicas
sobreel
a.
Chorouaténãomaisterlágr
imasequando,f
inal
ment
e,abr
iuosol
hosel
e
est
av adepéasuaf
rent
e.
— Simplesmente não acerto com v ocê.
..Mont
eium est údio na Si cí
l
ia,
esper
andoquev ocêfosseadorar
,ev ocêf i
coumagoada..
.— disselev ant
ando
asmãosem um gest otipi
camenteit
aliano.—VocêadoraaInglater
ra,ocampo.
Pensei que a casa ser ia perf
eit
a. Est ou me empenhando t anto em
compreendê-
laquej áv i
rouumaobsessão.Est oudelegandot ant
ot rabal
hoa
meuscolaboradoresquemal mereconheço.
El
aesf
regouasbochechascom ascost
asdamão.
—Ri
co.
..
—Tal
vezv
ocêpr
eci
seent
enderal
goameur
espei
to.Nãoest
ouacost
umadoa
l
idarcom mulheresquequeiram tomarpartenoprocessodet omadaddecisão.
Estouacostumadoamul heresdependentes.Desdequemeupaimor reu,t
enho
decidi
doport odasasmul heresdaf amíl
ia.El
asnãor espi
ram sem ant
esme
consult
ar.Seesperavaquev ocêagi
sseigualerapor quenãot i
veexperi
ência
nenhumacom oquev ocêdescr ev
e.Maspossoapr ender.
El
afungou.
—Porquev
ocêi
aquer
er.
..
?
— Porquequeroquenossocasamentodêcer
toeestoupr
eparadoparame
esf
orçarem compreenderv
ocê,mesmoquei
ssosej
aumataref
aár dua.Par
a
nósdois.
..
— M-maseunãosouoqueesper adeumamul her
.— Odi ou-
seporsertão
desaj
eitadaquandodev
iaseri
ndif
erenteesofist
icada.Masest avanahor
ade
serem honest
os.Nahor
adeparardefingi
refazerjoguinhos.
El
edeuum sor
ri
soamar
go.
em exat
—Vocêt ament
eoquequer
oem umamul
her
.
El
afi
cour
ubor
izada.
—Nãoest
ouf
alandoem sexo.
—Nem eu.Acr
edi
teounão,
gost
odenãosabercomomecomport
arcom v
ocê.
Gost
odofatodecompr
arumacasa,
evocêpr
ati
cament
eat
ir
á-l
anaminhacar
a.
El
amor
deuol
ábi
o,ar
rependi
da.
—Éumacasal
i
nda.
..
—Vouv
endê-
laeescol
her
emosout
raj
unt
os.El
aol
houamansão.
—Eugost
odessa.Euescol
hoessa.
Um ol
harexasper
adobr
il
hounor
ost
odel
e.
—Jádi
ssequev
ocêéamul
hermai
sir
ri
tant
equeencont
rei
?
El
aool
hou,
ocor
açãoacel
erado.
—Vocêi
nst
rui
useusadv
ogados.El
epassouamãonanuca.
— Achoquenósdoi
stemosquesermenosi
nconst
ant
es— i
ssof
azpar
teda
t
arefa.
—Fiqueimagoadasobr
eoest
údi
opor
queacheiqueopr
epar
arapensandoem
Chi
ara.
—Eujátinhaparadodepensarem mi
nhairmã—confessou,
atensãov
isí
velem
cadaângulodor ost
o.—Sóestavapensandoem v
ocê.Em mim.Eem volt
ara
suasboasgraças.
Seusol
hosencher
am-
sedel
ágr
imas.
— Nuncat
inhav
istovocêchor
arat
époucot
empoe,der
epent
e,par
eceque
v
ocênãopáramais.
..
— Porque você est
á se empenhando tant
o e não adi
ant
a — mur mur
ou,
per
guntando-
seporquederepent
eset or
naraumamanteigader
ret
ida.
—Oquef
oi a?Porquenãoadi
agor ant
a?Di
gaoquepr
eci
sof
azer
.
El
adeuum sol
uço,
par
ecendoumacr
iançai
nfel
i
zquandol
i
mpouasl
ágr
imas.
—Meamar
.Vocêt
em quemeamar
.El
eaf
it
oui
ncr
édul
o.
—Eut
enhoqueamá-
la?
—I sso.—Com av oztrêmula,
apontouacasa.—El aémar avi
lhosa,
oest
údi

mar avi
lhoso,eseiquev ocêest át ando mui
ent t
o,masav er
dadeéqueeu
mor ari
aem um casebrecom v ocê,Ri
co.Aúnicacoisaquequeroéseuamor.E
vocênuncaent endeu.Essafoiaúnicacoisaquenãofoicapazdemedar.
— Espereaí— El
ebal
ançouacabeçal i
gei
rament
ecomosepr
eci
sassef
azê-
la
f
uncionar.—Vocêest
ádizendoqueachaqueeunãoaamo?
—Eusei
quenão.
El
elev
ant
ouumasobr
ancel
haedemor
ouum mi
nut
opar
aresponder
.
— Eugastoumaf ort
unacompr andoumacasadecampoem umaci dadecom
um péssimosist
emadet ransporteeumaquant i
dadeconsi
der
áveldechuva.
Abro mão demeuquar tof avori
to navi
la,emboravocênão par
eçamui t
o
sati
sfei
t o.Porquepensar
acom ogest i
aquenãoaamo?
—Por
quev
ocênuncadi
sse?—Suav
ozer
aum sussur
ro.
—Eul
hedei
tudo.I
ssodev
iapr
ovarqueaamav
a.
— Por
quesuamanei r
adedemonstraramorédarcoisasmat er
iai
s— di
sse
cal
ma,compr
eendendo- hordoquenunca.—Maspr
omel eci
soouvi
r.
— Eumepr ogrameihátantot empoparanãof azerdecl
arações,queissose
tor
nouum hábi t
o.Acho queacr edi
teiquesedi ssesseessaspal av
rasme
tor
nar
iavul
neráv .Masnãodi
el zê-l
asnãomudouaf or
macomomesent i
a.Eua
amo.Desdeopr i
meir
oinst
ante.Penseiquesoubesse.
El
aool
hou,
ocor
açãoaospul
os.
—Eunãosabi
a..
.
—Ent
ãoporqueacei
toucasar
-secomi
goseachav
aquenãoaamav
a?
—Por
queeuoamav
apornósdoi
s.Ri
cosuspi
rou.
— Euandeiat
rásdev
ocêcomonuncaf
i es,emecaseicom v
zant ocê.Nunca
t
inhapedi
doninguém em casament
o.Sei
ssonãobast
avapar
ademonst
rar
meussent
imentos,
ent
ão..
.
—Quer
i ocêdi
aquev ssesse.El
efi
cout
enso.
—Nuncadei
tant
asdemonst
rações,
pel
omenosv
erbal
ment
e.
El
anãoconsegui
aesconderum sor
ri
so.
—Ent ãocont
inueoárduoaprendizado—sugeri
u,um convi
tenavoz—,por
que
paraesserel
acionament
ofuncionar,vocêpr
eci
saaprenderafal
arsobr
eseus
senti
mentos.
— Desesper
ado?Apavoradodemedodeperdê-
la?Dispost
oaf
azerqual
quer
coi
saparatê-
ladevol
ta?Euaamo.Ti
amo,caramia.
St
asi
afechouosol
hosexper
iment
andoaf
eli
cidadeabsol
utapel
apr
imei
rav
ez
navi
da.
—Di
gadenov
o.El
eaabr
açou.
—Em i
ngl
êsouem i
tal
i
ano?
— Em i
tal
i
ano— sussur
rou,osol
hosv
erdesmui
toaber
tos.— Sabecomome
si
ntosobr
eosi
tal
ianos.
— Eut ambém seio queacontecequando f
alo em i
tal
i
ano — pr ovocou-
a,
conduzi
ndo-
apar aocarro.— Elev
andoissoem consi
deração,achomel hor
i
rmosembor aant esdecorr
ermosoriscodesermospresos.Dispensoesse
ti
podepubli
cidade.
St
asi
aosegui
u,ocor
popal
pit
andodedesej
o.
—Aondev
amos?
— Ao l ugarmai
s pr
óximo onde possamos t
erpr
ivaci
dade.— Pi
sou no
acel
erador.—Oquepr
ovavel
menteésuacasa.
El
acol
ocou-
lheamãonacoxar
ij
aesent
iuosmúscul
ost
ensos.
—Pensei
quev
ocêodi
assemi
nhacaÃa.
— Voufi
carnahori
zontal— di
ssecom um ol
hart
ent
ador— ent
ãoaal
tur
ado
t
etodei
xarádeserum probl
ema,pel
omenosacurt
oprazo.
—Euamov
ocê,
Rico.Amãodel
ecobr
iuasua.
—Eut
ambém amov car
ocê, ami
a.Par
asempr
e.
ÃNCANTODEUMAI
LUSãO—Di
anaHami
l
ton
CesareSar
acinoestádet er
mi nadoasevingardadesonest
aJil
ly!Masel
ena
ver
dadeencontraairmãgêmeadest a,Mil
lyLee.Com Cesar
eobserv
andocada
movimentoseu,at ímidaMi ll
yseesfor
çapar apassarpelai
rmãsensual.E
quando,demanei r
ainesperada,odesej
odesper t
aentreosdois,Mil
l
ysev ê
i
ncapazderesist
irasinvest
idasdeCesar
e.

DESEJOSSECRETOS—SusanSt
ephens
ZoêChapmannãosupor tahomensar rogant
es!Embor anãonegueoquant o
RicoCortessejaat r
aent
e,ambosest ãodesti
nadosasedesent enderem.Rico
suspeit
adasi ntençõesdeZoê,quedi zestarem buscadeumaat raçãopara
seuprogramasobr edançaf lamenca.EapesardeZoêt ent
arsemant erl
onge
dele,aatraçãomút uaosaproximacadav ezmais.Poderi
aRicoserohomem
porquem el avem esperando?Aquelequecompr eender
ásuasmai ssecr et
as
necessi
dadeseadesper taráparaumanov avi
da?

Jánasbancas

ALEISAGRADADODESERTO—JanePor
ter
Oshei kTairvi
vesobasl ei
sdodeser to.QuandodescobrequeTal lyinfr
ingiu
umal eisagrada,pondoem r i
scoasegur ançadeseupov o,Tairtomauma
ati
tude:mantê-l
aem seuharém.Esempr equeTallyt
entafugir
,ahostil
i
dadedo
desertof
orçaoseur egr
esso.Eacadaat odedesobediênci
a,Tairt
orna-semai s

gido.Comogov er
nant
e,eletem dedomá- l
a.Comohomem,el eadesej a—
querendoelaounão!Eleéor gul
hoso,
fervorosoerude.Ousari
aelaentregar-se
ahomem?

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