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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Disciplina de Teologia, Ciências exatas e Tecnologia


Orientador: Uene José Gomes
Alunas Laíssa Magalhaes

O SAGRADO E PROFANO - Vida, Religião e Espiritualidade

O ser humano sempre buscou argumentativas sobre vida e morte na Terra.


Sabe-se que a carência humana não está somente em atender necessidades
alimentares, físicas e relações sociais, mas também de descobrir o sentido da
vida.
A vida e a espiritualidade estão conectadas e o ser busca a verdade mesmo que
esta jamais se apresente. Nesta procura, quando encontrada uma linha de
pensamento que possa o levar, por vezes, a um mínimo resultado sob seu
questionamento, manifesta-se então o caminho a uma religião, de forma
progressiva e utilizando dos ideais de uma sociedade.
Dentro de um sistema sociocultural de comportamentos, práticas, moralidades,
crenças, visões de mundo, textos considerados sagrados, lugares santificados,
profecias, ética ou organizações, que geralmente relacionam a humanidade
com elementos sobrenaturais, transcendentais e espirituais, podendo ou não
conter vários elementos que vão desde o divino, coisas sagradas, fé, um ser
sobrenatural ou seres sobrenaturais ou transcendência - fornecerá normas e
poder para o resto da vida.
As experiencias humanas vividas na religião e espiritualidade buscam
padronizar ordens, e muitas vezes, não levam em consideração o ser em seu
trajeto como unidade, entrando em conflito com a realidade de seus membros.
Ao citar ‘’quem irá querer tornar-se cristão ao observar que cristãos tratam as
pessoas de forma tão pouco cristã?’’ (Lutero, 1998, p. 75). Faz uma crítica em
relação aos cristãos, podendo abranger outras vertentes de religiões, que na
prática alguns membros não têm sua base fundada na realização de boas ações,
com o compromisso de lutar pela mudança social, tampouco estimular
individuo a buscar sua forma de viver a experiência do sagrado dentro da sua
unidade interior. Desse modo, facilmente pode ser considerado profano,
qualquer coisa, qualquer ação e qualquer ideia que entre em conflito com o que
é estabelecido como um termo de ética e moral a ser seguido.
Jesus foi, e é ainda para quem crê, um exemplo de entidade que alcançou o
máximo da espiritualidade. Com sua misericórdia e boas ações, Jesus trouxe a
reflexão de que o ser deve buscar sua transcendência através de si mesmo em
toda a dimensão da vida, não somente num lugar determinado pela lei do
homem, mas sim em sua solidão, em espírito e verdade.
Se o ser atingisse sua capacidade de compreender-se para além de um dogma
e buscar um profundo autoconhecimento, olhando para si mesmo e
enxergando suas próprias fragilidades. O segundo passo, que na verdade pode -
-ria acontecer junto com o primeiro, que é descobrir o outro, este se
aproximaria do ideal de benevolência, transcendência e pureza. Mas enquanto
o mesmo focar suas energias no julgar o outro, não fazer boas ações ou mesmo
somente achar que deve seguir termos sagrados, este estará mais semelhante
ao profano.

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