Você está na página 1de 25

Juetepar

Junta de Ensino Teológico da Convenção das Igrejas Batistas Independentes do Paraná

ÉTICA CRISTÃ
EMENTA

Estuda princípios que regem as ações dos cristãos frente às questões sociais.

OBJETIVOS

1. Conduzir o aluno à uma visão filosófica básica dos princípios, normas e regras da ética
cristã.
2. Ajudar o aluno a refletir sobre o posicionamento mais coerente com as Escrituras
Sagradas no que tange as questões mais polemicas.
3. Ajudar o aluno a verificar a necessidade de uma boa hermenêutica para preparar melhor a
igreja quanto às situações da ética.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. CONCEITOS:
 Ética social
 Ética cristã
 Função da Ética

2. NORMAS:
 Emprego das normas

3. QUESTÕES DE ÉTICA
 Amor próprio
 Consciência
 Responsabilidade social
 O cristão e o sexo
 Divórcio
 Controle de natalidade e aborto
 Ecologia
 Participação na política
 Hermafroditismo
 Preservativos

Ética Cristã - Juetepar 1


METODOLOGIA DE ENSINO:

 Aulas Expositivas
 Apostila
 Estudos em Grupos
 Leitura Bibliográfica

AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

 Presença, assiduidade e interesse


 Participação em sala de aula
 Trabalhos (pessoal e em Grupos)
 Trabalho Final

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BONHOEFFER, D. Ética. Ed. Sinodal.


GOMES, ELIZABETH. Ética Nas Pequenas Coisas – Vida.
MCDOWELL,. JOSH & BOB HOSTETLER. Certo ou Errado – Candeia.
OLIVEIRA, MANFREDO. Ética e relacionamento moderna – São Paulo: Loyola 1993.
RICHARDSON, ALAN. Apologética Cristã - CPB
RUDNICK, MILTON L. Ética Cristã para Hoje (Uma perspectiva Evangélica) –Juerp.
RUTTER, P. O sexo na zona proibida – Ed. Nobel.
PAULO WAILLER DA SILVA - Ética Cristã. Juerp.
STOTT, J.R.W. Cristianismo Básico (O que significa ser um verdadeiro cristão.) - Ed. Vida
Nova.
WIERSBE, E.C. A Crise de identidade – Ed. Vida.
WHITE, JERRY. Honestidade, Moralidade e Consciência – Juerp.

ÉTICA CRISTÃ

Filosofia da Ética

Ética Cristã - Juetepar 2


Se quisermos conviver bem com outros é preciso tolerar.

“Amar é o desejo de estar perto de quem estar longe”


(Platão)

“Nós nunca podemos considerar o outro como um simples meio,


mas, sempre como um fim em si”.
(Kant)

Definição:

O QUE É A ÉTICA E O QUE PRETENDE?

“A ética e a cognição (aquisição de um conhecimento – percepção) do bem em forma de teoria.


A partir de sua forma teórica, ela se distingue dos ethos praticados de fato”. (HARTMANN,
Klaus. (O mundo da saúde. P. 290.)

Ética vem do grego ethos, que significa analogamente (ponto de semelhança entre coisas
diferentes) “modo de ser” ou “caráter” enquanto forma de vida adquirida ou conquistada pelo
homem.

Leva o indivíduo a reflexão acerca do bom e do mau – de boas e más ações.

POR QUE FALAMOS DE ÉTICA HOJE?

Não é por modismo nem por idealismo. Temos que discutir por uma questão de
sobrevivência.

Pelos anseios que estão em jogo: São os anseios da humanidade:

1. Dignidade humana.

2. Vida = qualidade – sobrevivência – grito pela dignidade humana. É o tema mais


ecumênico que existe.
3. Felicidade – realização humana. Vai além da realização subjetiva: Política, social,
cultural, profissional, em nível de esperança e fé. Começamos a gritar no fundo do poço:
Grito por dignidade: Bioética: A saúde autêntica é a infra-estrutura da felicidade.

Trabalha com os conceitos de felicidade, essência, bem em si, fim, valor em si. Estes seriam
as bases para a fundamentação de qualquer ato.

Ao perguntarmos porque devemos fazer isso ou aquilo ou porque não devemos fazê-lo,
estaríamos perguntado pela dignidade do ato.

– Por que devo respeitar as regras?


– Por que não devo jogar lixo a esmo?
– Por que devo ensinar bem?
– Por que não devo utilizar o saber? A tecnologia? A medicina?
– De onde vem a obrigação? Quem obriga?
– De onde vem a consciência moral? Na medida que estamos comprometidos exige que
sejamos capazes de responder e quando o fazemos somos mordidos pela consciência. Por
Ética Cristã - Juetepar 3
isso a Consciência moral está ligada ao conceito de responsabilidade. Promessa é um ato
que implica em responder no futuro.

A ética também vem do hábito.

O que devemos entender por ética?

– Ela está ligada aos conceitos de felicidade


– Ela está ligada ao conceito de dignidade humana
– Ela está ligada ao conceito de uma essência substancial
– Ela está ligada ao conceito de prudência
– Ela está ligada ao conceito de cuidado
– Ela está ligada ao conceito de respeito
– Ela está ligada ao conceito de polidez
– Ela está ligada à renúncia

Tudo isso deve estar direcionado em relação a tudo e a todos: homens e natureza.
(Homem) - educação
(Natureza) – ecologia, preservação da natureza diante da possibilidade de destruição
(Técnica) – cuidado diante dos poderes da técnica
(Ciência) – estabelecer limites às ambições da ciência e aos seus pressupostos anti-éticos.
Para a ética nem tudo o que ela pode fazer deve ser feito.

MODELOS ÉTICOS

I. A ética grega, segundo a qual a virtude não é obrigatória, exigindo pré-requisitos e


apresentado-se de forma distinta em relação a certos papéis sociais, achando-se dissociada do
saber.
O mito da Caverna representa a idéia de bem. Alcançar o bem indica atingir o mais alto nível
de sabedoria.

O termo sabedoria foi substituído por phoronesis = (sabedoria prática) que quer dizer: Um
bom senso concreto, um saber vivo, um equilíbrio moral, um princípio de ação sereno e
profundo, que não se poderia exprimir de outro modo, em termos aristotélicos, o que é,
por oposição à sophia, a phoronesis. ( A palavra prudência significa evitar riscos o que
segundo Jonas não deixa de ser uma necessidade para limitar o enorme poder do homem em
decorrência da possibilidade do mau uso da tecnologia).

O exercício da ética e da política se dá na família. O sentido é o bem comum.

Ética Cristã - Juetepar 4


II. A ética de salvação, elaborada durante a Idade Média, assim denominada por Ter
interpretada a ética grega de ângulo teológico, dando precedência à vida eterna.

Para Aristóteles o fim da moral é a ação dos homens. Para São Tomás o fim do homem não se
encontra na relação com o homem, mas na Pessoa no sentido de uma natureza espiritual.

III. A ética social, elaborada nas ações protestantes, na Época Moderna, com o propósito de
fixar critérios para a incorporação de princípios morais à sociedade, já que não admite
mediações.

IV. A ética do dever, formulada por Kant, que circunscreve o problema ético ao da
fundamentação da moral, preconizando uma solução racional, sem recurso à divindade.
Separação entre moral e religião.

Imperativo categórico: Procede apenas segundo aquele máxima, em virtude da qual podes
querer ao mesmo tempo que ela se torne a lei universal. Dessa fórmula deduz o seguinte
imperativo prático: Procede de maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na
de todos os outros, sempre e ao mesmo tempo como fim, nunca como puro meio.
Sinteticamente dizemos: O homem é o fim mesmo e não pode ser usado como puro meio.

Autonomia de uma condição racional que se dá a si própria a lei. A lei moral se torna por
regra da minha vontade o meu agir.

O que agir por dever? O que agir por obrigação? Como essa reflexão pode ser realizada no
ministério cristão tanto na esfera da liderança como dos liderados?

V. A ética eclética, que se propõe a conciliar o racionalismo kantiano com a simultânea


admissão de inclinações morais nos homens, adotada pelo neotomistas.

VI. Ética dos fins absolutos, segundo a qual “os fins justificam os meios”, que, sem abdicar
dos pressupostos cientificistas que a fazem renascer na Época moderna, veio a ser encampada
pelos marxistas.

VII. Ética de responsabilidade, proposta por Max Weber, que pretende fazer renascer a
tradição kantiana, no que respeita à eliminação da dependência à religião, reelaborando-a para
abandonar os vínculos que porventura tivesse estabelecido com a suposição de uma sociedade
racional.

Ética de responsabilidade e de convicção

1. Existe uma tensão entre moral e política, entre religião e valores consagrados socialmente.
É segundo Weber, uma demonstração de fraqueza querer negar as tensões existentes entre
moral e política.
2. É necessário uma atitude compreensiva e tolerante em relação aos valores morais últimos
em que faça repousar suas convicções.

3. Não devemos nos valer de circunstâncias que nos colocam numa posição de superioridade
para impor nossas convicções.

4. Devemos responder pelas conseqüências previsíveis de nossos atos. O partidário da ética de


convicção não atribuirá ao agente, mas à tolice dos homens, a Deus. O partidário da ética de
responsabilidade, ao contrário com as fraquezas comuns aos homens. Na ética de convicção, o
Ética Cristã - Juetepar 5
cristão cumpre o dever, quanto aos resultados confia em Deus. A ética de responsabilidade
afirma que os meios devem ser adequados aos fins; que não há fins altruísticos que
justifiquem o recurso a meios que não possam ser compatíveis com aqueles objetivos. Os fins
não justificam os meios. Não se pode utilizar meios aviltantes para atingir determinados fins.
Há uma separação entre ética e política é regida pela maldade e pelo ódio.

ÉTICA CRISTÃ:

Princípios que guiam as ações dos cristãos tais como:

Dez mandamentos, Sermão da montanha, etc. São diversos os conceitos sobre Ética Cristã.
Consideremos alguns (todos válidos, ao nosso ver):

“Ciência que trata das origens, princípios e práticas do que é


certo e do que é errado à luz das Santas Escrituras, em adição à luz
da razão da natureza”( L. S. Keyser).

“Um estudo sistemático do modo de viver exemplificado e


ensinado por Jesus, aplicado aos múltiplos problemas e decisões da
existência humana”(Georgia Harkness).

“Explanação sistemática do exemplo e ensino morais de Jesus


aplicados à vida total do indivíduo na sociedade e realizados com o
auxílio do Espírito Santo” (H. H. Barnette).

“A ciência da conduta humana, determinada pela conduta


divina”(Emil Brunner).

O alvo principal da Ética Cristã, é a vontade de Deus.

Para os cristãos, a vontade de Deus é o melhor bem, não apenas para o seu Rei, mas
igualmente para Seus súditos. Fazer a vontade de Deus é Ter o soberano bem, a felicidade
suprema, que começa na terra e consuma-se na eternidade.

A Ética Cristã preocupa-se com o indivíduo e com a sociedade. Eqüidistante dos extremos,
tem uma mensagem de natureza individual, bem como social. O fundamento dessa mensagem
é de caráter espiritual; encontra-se essencialmente nas Sagradas Escrituras.

Ética Cristã - Juetepar 6


Preocupa-se a Ética Cristã primeiramente com as necessidades espirituais do homem, bem
como com o seu destino – céu – mas não despreza os problemas terrenos em que o homem
está inserido ou envolvido. (Mt 5:13 e 14).

1. CONCEITOS:
Vistos no Sermão da Montanha segundo Mateus capítulos: 5,6 e 7.

2. NORMAS :

Milton L. Rudnick em seu livro Ética Cristã para Hoje, trata de Norma como, modelo, padrão,
regras e princípios. O termo vem do latim e significa um esquadro ou régua de carpinteiro. É
um instrumento com um ângulo perfeitamente reto e permite ao construtor duplicar tal
ângulo. Além disso, ele também revela seus desvios.
Ética, normas são aqueles instrumentos que indicam e medem a correção moral.
Os filósofos éticos classificam normas em vários tipos. O mais específico são regras, muito
práticas e concretas. “Não se embriague” é um exemplo moral. Atrás das regras vêm
princípios, diretrizes mais gerais e compreensivas, ou valores, dos quais as regras são
aplicações específicas. “coma, e beba para a glória de Deus” é uma maneira de expressar o
princípio por trás da regra contra
A embriaguez.

I – NATUREZA E FUNÇÕES DAS NORMAS ÉTICAS E CRISTÃS

A. Indicando a Vontade de Deus

Em todo o tempo Deus tem revelado seu supremo desejo sobre o tipo de pessoas que ele
espera que sejamos.
As diretrizes e normas que nos tem dado são mais como conselhos de um pai do que um
ditador a seus subordinados e que descreveu concretamente o tipo de pessoas que podemos e
deveríamos ser.
Não são simplesmente fins, mas, meios pelos quais Deus nos dá uma visão do conceito e
valores que deseja formar em nós.

B. Refletindo as Necessidades da Natureza Humana

Deus sabe que certos tipos de comportamento são destrutivos e que outros são benéficos a nós
e à coletividade. Incorporando esse discernimento na natureza humana, em normas éticas
bíblicas ordena e exige o que é melhor para nós. Suas regras, não são arbitrária, nem
punitivas. Elas são orientação do fabricante para a adequada operação e manutenção do
produto.

C. Reveladas Pelo Espírito Santo

Como os seres humanos são corruptos e caídos, Deus usa a Bíblia para comunicar as boas
novas de perdão através do sangue de Jesus e também para revelar normas éticas e dar
entendimento da vontade de Deus para nossas vidas.

D. Complementadas Pela Orientação do Espírito

Deus é a fonte das normas éticas. Ele é quem decide o que é certo e o que é errado fazer. Ele
nos deu seu Espírito e a Bíblia para nos orientar no conhecimento de sua vontade.

Ética Cristã - Juetepar 7


E. Opondo-se à Influência Corruptoras

Somos constantemente confundidos e mal direcionados pelas forças do mal à nossa volta.
Elas nos levam a racionalizar e nos convencer, por vezes, que o mal é o bem e o bem é o mal.
( Ro 7)
Elas nos levam a ignorar ou a fugir da orientação do Espírito Santo. Isto é responsável por
grande parte da confusão ética que experimentamos e de conduta moral na qual caímos.
As normas Bíblicas chamam nossa atenção de Cristo que brinca com a idéia de Ter um
relacionamento sexual ilícito, crendo que seria uma coisa agradável e bonita de fazer, e de que
ninguém seria ferido, e de que ambos os lados seriam enriquecidos e ajudados, de que o ato
seria, na verdade, uma grata celebração da sexualidade dada por Deus são destruídas pela
clara e forte norma “Não adulterarás”.

F. Pontos Fixos de Referência

Para encontrar o caminho através de terreno estranho, confuso e freqüentemente, perigoso.


Defrontamo-nos com uma larga variedade de opiniões éticas e práticas morais, muitos dos
quais são contraditórios.
É fácil tornar-se desorientado e perder o caminho. Por isso Deus estabeleceu alguns pontos de
sinalização definidos e permanentes. Se seguirmos, nos movemos na direção pela qual Deus
quer que andemos.

II- FORMAS BÍBLICAS DE NORMAS ÉTICAS

A. Os Dez Mandamentos
A Bíblia contém muita instrução e ética e muitas diretrizes morais.

B. Amor como norma Bíblica

Os dez mandamentos e todas as outras normas éticas estão, numa análise final, simplesmente
descrevendo diferentes maneiras de agir em amor.

C. Imperativos Cristãos

As instruções morais do Novo Testamento para os que crêem, podem ser chamados de
“imperativos cristãos”, que são similares ao decálago.
Há uma diferença entre o decálago e os imperativos cristãos.

D. Exemplos das Escrituras

A Bíblia mostra também seções históricas e biográficas com orientações para a vida cristã.
Normas e éticas, positivas e negativas:
Lídia = generosidade (Atos 16:15)
Abraão = fé (Ro 4), Pedro e João = coragem (Atos 4)
Mas também heróis da fé são apresentados com suas falhas:
(Abraão, Moisés, Sansão, Pedro, Tiago, João e assim por diante).
Tentar extrair uma forma ética de um exemplo apenas, sem esclarecimento e suporte de uma
ordem Bíblica, e questionável.

E. Características Cristãs

Ética Cristã - Juetepar 8


O Novo Testamento descreve e louvam certas atitudes, valores e virtudes que são
distintivamente cristãs.
Paulo fala do “Fruto do Espírito”(Gl 5:22) e da “mente de Cristo” que é caracterizada pela
humildade, serviço sacrificial e obediência até a morte (Fp 2;1-11).
Nas bem-aventuranças, Jesus também apresenta e promove atitudes, valores e comportamento
cristãos distintos.
Estas passagens nos fornecem uma visão, um modelo do tipo de pessoa que podemos e
deveríamos nos tornar por causa da ação graciosa de Deus por nós e em nós.

III- LIMITAÇÕES DAS NORMAS ÉTICAS BÍBLICAS

A. As Normas Bíblicas Não Abrangem Todas as Situações

Deus não respondeu todas as questões éticas na Bíblia, nem resolveu todos os problemas
morais.
Muitas coisas de hoje não existiam nos tempos bíblicos.
Contracepção, manipulação genética, aborto, prolongamento do processo terminal da vida,
liberação feminina, responsabilidade social em uma democracia, disputas de administração e
trabalho, problema econômico complexos, poluição ambiental, estes são apenas alguns dos
problemas morais peculiares à era moderna.
Por que Deus permitiu que acontecesse? Por que não nos supriu com um conjunto de normas
suficiente para todos os problemas morais que teríamos que nos defrontar?
Deus está interessado na obediência livre e voluntária que brota do amor por Ele, do que na
conformidade externa com Seus mandamentos.
Deseja que amadureçamos espiritual e moralmente. Não quer tomar decisões por nós. Pelo
contrário, quer nos ensinar como tomar nossas decisões livre e responsavelmente, de tal
forma que elas sejam, não obstante, condizentes com Sua vontade.
Como um pai preparando um filho para a vida, Deus nos dá muitas prescrições específicas,
bem como alguns princípios éticos básicos, e estes são compulsórios. Além disso, através da
encarnação do Seu Filho, Ele nos deu um exemplo vivo de como deveríamos ser.

B. Algumas Normas Bíblicas São Cultural e Historicamente Condicionadas.

Não de vemos assumir que cada mandamento de Deus registrado na Bíblia aplica-se a nós
hoje. Alguns foram dirigidos apenas para certas pessoas e para situações específicas.

O 3º mandamento, por exemplo, exigindo culto e descanso no sétimo dia, foi reinterpretado e
mudado no Novo Testamento.
Ter filho com a mulher do irmão (Gn 38:8 e Dt. 25:5)
No Novo Testamento, I Pd 3:3; a mulher não se enfeitava com estilos de cabelos fantasiosos,
roupas caras ou jóias, com obras ( I Tm 2:9 e 10)
Multiplicar-se – frutificar (Gn 1:28)
Devemos estudar cuidadosamente os imperativos morais da Escritura para determinar se e
quanto eles podem ser cultural e historicamente condicionados e, por tanto, limitados em sua
aplicabilidade.

C. Nem todas as Normas Bíblicas São Universalmente Compulsórias.

Algumas declarações bíblicas imperativas não devem ser entendidas literalmente: “Se o teu
olho direito te faz tropeçar, arranca- o... e se a tua mão direita te faz tropeçar corta- a..”( Mt
5:29,30). Outras declarações imperativas aplicam-se apenas a certas pessoas. Por exemplo,
um certo grupo de ascéticos no Velho Testamento, os nazireus, eram proibidos de cortar o
Ética Cristã - Juetepar 9
cabelo, usar bebida alcoólica, ou Ter contato com os mortos. (Nm 6:1-5); mas outros não
estavam presos a essas restrições. Também Jesus ordenou a um certo jovem rico vender tudo
que ele possuía e dar aos pobres ( Mt 19:16, mas Ele não exigiu isso de todos os seus
seguidores. Devemos estudar cuidadosamente os imperativos éticos bíblicos para determinar
se são ou não normas éticas para nós.

IV – VALIDADE DAS NORMAS ÉTICAS PARA O CRISTÃO

Tanto as Escrituras como a Teologia histórica fazem amplo uso da vontade revelada de Deus
como normas para a vida cristã.
Paulo e Jesus, dizem aos cristãos como viver nas bases dos mandamentos.
Quando a Bíblia e os reformadores falam que estamos livres da lei, não querem dizer
libertação da lei como norma ética. Antes ensina que Cristo nos libertou em três aspectos,
nenhum dos quais exclui ou conflita com o conceito de lei como norma ética: Cristo nos
liberta primeiro da maldição e condenação da lei; segundo da necessidade de nos
justificarmos por meio da lei; terceiro da coerção da lei: Isto não é liberdade para ignorar,
rejeitar ou violar a lei de Deus. É, antes, liberdade para cumprir a lei alegre e voluntariamente,
pelo poder que o próprio Deus provê.

QUESTÕES ÉTICAS

1. Amor próprio.

O amor é a base de uma vida sadia.


A essência da Ética Cristã ordena a “amar o próximo como a si mesmo”. Só que no geral não
é assim.

- O egoísmo e amor próprio não são condenados pela Escritura?


- O amor próprio não é um tipo de orgulho?
- Qual é a ética cristã para o amor próprio?

Pontos de Vista:

1) Amor próprio como característica egoísta.


2) Ninguém deve sacrificar sua vida por Deus ou por outros.
3) O homem existe por causa dele mesmo.
4) O propósito do homem é ter prazer de viver.

 O homem não tem obrigação moral com os outros, a não ser consigo mesmo.
 Há um compromisso moral relativo quando o interesse próprio coincide com os interesse
dos outros.
 Tudo que beneficia os outros, está voltado taxativamente para si primariamente.
 Qualquer ajuda deve ser feita quando recompensada com o prazer ou valor a si mesmo.
 As coisas e pessoas devem ser amadas se tiverem valor.
 Ego do homem exige um amor a si mesmo, portanto é moralmente correto.

A religião pode desenvolver o homem ou paralisá-lo.

- Vê Deus como elemento (símbolo) interno no ego do homem.


- Deus é um símbolo do próprio poder do homem.
- Deus é a imagem do ego.
- É o símbolo das potencialidades.
Ética Cristã - Juetepar 10
- O alvo é a força, ante- realização, a alegria.

Fromm pensa que o “verdadeiro amor a Deus” é amor à humanidade – ou aquilo que é melhor
e mais sublime do homem.
Ele diz que amar a Deus é amar o homem, pois Deus é o símbolo do homem.
O homem deve amar a si mesmo como representante da sua humanidade, assim estará
amando a Deus.

1. Condenação:- Não deve amar a si mesmo porque o Ego é pecaminoso.


A – A Bíblia fala da maldade do homem:

- Gn 6:5 ..... mau - todo designo do coração


- Jr 17:9 – Enganoso é o coração
- Sl 51:5 e 58:3 – maldade desde o nascimento

O homem é naturalmente mau (Natureza má)


- Ef 2:3....... filhos da ira – todos pecaram (Ro 3:10, 12 e 23)
-
- Jo 8:44; I Jo 5:19-... o mundo jaz no maligno

1) Então homem deve odiar o seu Ego


 Lc 9:23... negue-se a si mesmo...
 Ro 6:11; Gl 2:20; Cl 3:5... fazei morrer natureza terrena
 Jo 12:25; Lc 14:26 -.... Não devemos amar a nossa própria vida

B – Há verdades nas Escrituras que nos levam a crer no amor próprio.

BASE: Entendam que mesmo o homem caído é bom em certo sentido.

 Ele é essencialmente valioso.


 Deus o fez.... Deus viu que era bom (Ge 1:31)
 Criado à imagem de Deus (Gn 1:27)

O homem como criatura têm certa semelhança a Deus ( Ml 2:10; Ef 3:14 e 15; Salmo 19:1).
A imagem de Deus permanece no homem, ainda depois de haver pecado.
I Tim 4:4 ... tudo que Deus criou é bom.
Mt. 7:11 ... até homens maus podem fazer coisas boas – isto porque o homem ainda é a
imagem de Deus, apesar de corrompido.
Há tendências – probabilidades boas em função da imagem de Deus e estas devem ser
amadas.

SUBENTENDE-SE que o homem deve amar a si mesmo:


- “Amarás o teu próximo como a ti mesmo – (Lv. 19:18; Mt 22:39)
- A pessoa não pode amar outros sem que ame a si mesmo.
- Não há nada de errado a pessoa cuidar de si mesmo – O homem não tem o direito de odiar
o bem que Deus criou nele.

Por que não há mandamento com clareza?

- Está subentendido na norma do amor (amar o outro como amo a mim).


- A composição humana está organizada para amor próprio.
- Os homens devem amar a outros, até mesmo aqueles não regenerados.
Ética Cristã - Juetepar 11
SOLUÇÃO ÉTICA:

Os homens devem negar a si mesmo por causa do mal.

- Devem afirmar o próprio bem por serem criatura de Deus.


- Há valor no homem não redimido pela possibilidade de redenção.
- Há algum bem no mais pecaminoso entre os homens – ele não deixa de ter a imagem ou
ser semelhante a Deus.
- A imagem é distorcida e não destruída.
- Apesar do homem possuir tal imagem de Deus – o seu conserto transcende a capacidade e
esforço humano (Ef. 2:8 e 9

O homem deve odiar aquilo em sua natureza que o destrói o diminui, mas deve amar aquilo
que constrói e da equilíbrio espiritual e emocional.

O HOMEM DEVE ODIAR:


- Pecado
- Egoísmo
- Auto- centrismo
- Amar a si mais que a Deus
- Superiolização

2. CONSCIÊNCIA:

A - Definições:

É o EU em processo de deliberação e avaliação ética.

“com scientia” = com conhecimento.

a. Tudo que acontece conosco é que forma a nossa consciência


 Valores internos inconscientes
 Aprendizado e educação
 Contatos afetivos e físicos
 Memória, imaginação, pensamento
 Desejo, vontade....
b. A consciência é a estrutura organizada destes elementos.
c. Ela é dinâmica e pessoas.
d. Ela permite o sentimento de si próprio e discrimina do que não é o próprio Eu.

B – A CONSCIÊNCIA TEM ATRIBUTOS:


 Capacidade de mudar a atenção (seletiva)
 Manipula idéias abstratas
 Usa memória para evocar o passado que lhe interessa
 Conhecimento de si e dos outros.

C - ASPECTOS DA CONCIÊNCIA

Ativos:
planejamentos de atos

Ética Cristã - Juetepar 12


acompanhamento do exercício dos atos.

Receptivos:
Conhecimento dos pensamentos, emoções, sensações e imagens.
Ela é Dinâmica, mutativa, portanto:
- as vezes é sutil e passa desapercebida,
- as vezes intuitiva, misteriosa
- as vezes racional e analítica.

Ela muda as vezes por:


- Cansaço – situação stressante
- Comportamento emocional
- Pode variar pelo ambiente.

D – FUNÇÕES DA CONSCIÊNCIA

- Sensação - alguma coisa é


- Pensamento - o que ela é
- Sentimento – valor (bem, mal (aceitável ou não)
- Intuição - pressentimento, palpite.

1. A consciência é identificada com fatores ou pessoas fora do indivíduo. Por exemplo; é


descrita como a voz de Deus no nosso interior, ou como a voz da Igreja, do pai, ou da mãe, ou
da sociedade. Também, a consciência é considerada simplesmente como a interiorização de
influências externas: Exemplos: Eva com o fruto no jardim do Eden (Gn 3:6-8). Davi com
Bate-Seba II Sm. 11)

2. A consciência é a gente mesmo, os elementos do psique, o interior, que trabalha com


questões de comportamento certo e errado = possui componentes mentais, emocionais e de
vontade.
A consciência é um monitor construído na gente e faz parte do ser.

3. A consciência exige ajustes na convicção de certo e errado antes de qualquer decisão ética
ou moral. Ex: Se você estiver movendo-se ou à deriva em direção ao mal, o alarme soa,
avisando do desvio iminente. Se você estiver visando um objetivo real, isso lhe dá segurança e
força.

Mesmo antes de tomar decisão ou começar a agir sobre ela, a consciência supre com a energia
forte e significativa.

4. Antes do ato, a causa tenta controlar e dirigir. Depois passa para o julgamento, e faz isso
de maneira independente e insistente. Acusa e pune pelas ações e decisões más, com
freqüência sem misericórdia.

Por outro lado, a consciência reconhece – e louva por fazer o que acredita estar certo e por
evitar o que acredita estar errado.

CONSIÊNCIA E O PADRÃO MORAL

São freqüentemente confundidos porque estão intimamente relacionados.


O padrão Moral é formado e informado primariamente pela Palavra e Espírito de Deus.
Através da vida ele está em processo de ser aumentado, reforçado e revisado.
Ética Cristã - Juetepar 13
O padrão Moral e a compreensão de que deve e do que não deve fazer.
A consciência mantém isso diante da pessoa e exige que se ajuste a ela.
Devemos Ter uma consciência saudável a medida que Deus se relaciona e se comunica
conosco Ele dá atenção especial à nossa consciência. Deus dirige a nossa consciência com a
Lei e com o Evangelho.

3. O CRISTÃO E A RESPONSABILIDADE SOCIAL

Responsabilidade Social, diz respeito a outras pessoas, a nós mesmos família, irmãos crentes,
os pobres, viuvas, órfãos e necessitados, governos e autoridades, Evangelização e
Testemunho; ajudando uns aos outros.

Deus não deseja todo o nosso amor e toda a nossa atenção só para Ele.
O Senhor Jesus com exemplo de vida nos ensina que devemos cuidar bem do nosso próximo.
Viver para Deus inclui viver para as pessoas, estar conscientes delas e sensíveis às suas
necessidades, alcançando-as da maneira como Ele nos alcança.

Milton L. Rudnick, apresenta algumas características do cristão ético.

1. RESPEITO:

O amor manifesta-se no respeito aos outros. A base desse respeito é, antes de tudo, a
convicção de que o outro é uma criatura singular de Deus. Mesmo o mais baixo, fraco,
desinteressado ser humano na terra é um daqueles a quem Deus deu a vida e futuro eterno.
Embora o amor deva e mostre respeito por todas as pessoas, ele exerce um tipo especial de
respeito por aqueles em posição de liderança. Pais, professores, oficiais do governo e líderes
espirituais merecem respeito não apenas porque são seres humanos, mas também porque são
representantes de Deus.

2. COMPAIXÃO:

Ter compaixão significa sentir com a outra pessoa, identificar-se tão completamente que você
sofre quando ela sofre, e celebra quando ela está feliz. A compaixão brota do envolvimento
com a vida das outras pessoas e conduz a maior envolvimento. É o resultado de notar outras
pessoas, de aproximar-se delas, de observar o que está acontecendo nas suas vidas e o que
estão passando.

3. HONESTIDADE:

A preocupação com os semelhantes leva o cristão a querer viver para eles sendo-lhes honesto
em palavras e ação. Não há desejo de enganar o próximo.

4. PERDÃO:

Amar os outros e viver para eles, inevitavelmente, envolve perdão.


- Alguém está constantemente sendo prejudicado por outros, negligenciado, enganado,
difamado e abusado de diversas maneiras. Em vez de retaliar, o cristão quer ajudar o
malfeitor.
- A pessoa pode ser perdoadora porque foi perdoada. O contínuo perdão de Deus, por amor
ao sacrifício expiatório de Jesus, impele-a e capacita-a a responder de igual modo àqueles
que se voltam contra ela.
Ética Cristã - Juetepar 14
5. GENEROSIDADE:

Ser generoso é preferir ajudar o próximo com prazer e amor sem reservas e mesquinhez.

6. JUSTIÇA:

Toda a sociedade humana é crivada de injustiça. De ambas as formas, sutil ou abertamente, o


forte explora o fraco. As exigências de poucos conflitam com os direitos e necessidades de
muitos.

O conceito bíblico de justiça não é simplesmente tratar a todos imparcialmente, nem fazer o
maior bem para o maior número de pessoas. A justiça bíblica, pelo contrário, alivia as mágoas
dos oprimidos. A balança é, na verdade, inclinada a favor do desfavorecido.

É importante salientar que a Ética Social tem o seu começo com a própria pessoa. (devo amar
o meu próximo como amo a mim mesmo)
A psicologia e a filosofia encorajam a preocupação com o eu. (narcisismo)
Deus deu ao cristão a melhor razão possível para manter atitudes positivas em relação ao eu.
Alguns tipos de teologia evangélica e devoções, têm promovido uma postura em relação ao
ego que é excessivamente negativa, até mesmo destrutiva.
A ética mostra a importância do homem cuidar de sua auto-aceitação e auto-imagem.
A auto-estima cristã é um assunto extenso, com muitas facetas e dimensões, veremos apenas
algumas selecionadas:

1. APRECIAÇÃO:

Um cristão deve apreciar-se. Ele pode, admitir que possui recursos, habilidades e realizações.
Sem ser arrogante e ingrato, mas reconhecer que Deus merece todo crédito. (Ex. Paulo – I Co
15:10) “Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito
mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus que está comigo”.

2. CONFIANÇA:

Não importa quão negativa ou desencorajadora possa uma situação ser, o cristão tem razões
para otimismo sem limites. Ele deve confiar nas generosas dádivas e seguras promessas de
Deus. “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fil 4:13).

3. PROVISÃO:

Sendo uma criatura de Deus redimida, habitada, capacitada e usada pelo Espirito Santo, o
cristão precisa cuidar de si próprio, física, emocional e espiritualmente. A propriedade de
Deus, a pessoa de Deus, merece cuidado e manutenção adequados.
As coisas materiais são também boas dádivas de Deus, o cristão tem o direito, mesmo o dever,
de desfrutá-las e, assim fazendo, apresentar seu agradecimento a Deus por elas.

4. SATISFAÇÃO:

Ética Cristã - Juetepar 15


Deus proporciona habilidades naturais de vários tipos e graus. Através do Espírito Santo Ele
também capacita o cristão com dons espirituais. O cristão deve reconhecê-los e aceitá-los com
alegria, desenvolvê-los e utilizá-los muito diligentemente.

5. LIBERDADE:

Jesus libertou o cristão em alguns significantes aspectos.


Este é livre da culpa e da punição do pecado, livre da maldição da condenação da lei, livre do
medo da morte, livre da tirania do maligno, livre da futilidade, isto significa que o cristão não
deve ser uma pessoa dirigida, fugindo de culpa e de má consciência.
Quando consideramos o ministério da Evangelização, nos comprometemos com a Ética
Social, no sentido de atendermos o homem no seu todo.
- Fisicamente
- Emocionalmente
- Intelectualmente
- Profissionalmente e
- Espiritualmente

Lembrando também das viuvas, das crianças abandonadas, dos marginais e outros rejeitados
pela sociedade em geral.
Jesus nos ensina como aplicarmos a Ética no mundo social.

4. O CRISTÃO E O SEXO

O sexo foi criado por Deus e faz parte do homem e da mulher, sendo assim, como diz a
Bíblia, muito bom.
É preciso lembrar que Deus criou a sexualidade com um bem precioso, um deleite para as
nossas vidas, e por isso, Ele mesmo nos deu as regras de como usá-la adequadamente para
melhor usufruirmos deste bem. Ele criou o masculino e o feminino, os órgãos genitais do
macho e da fêmea, de modo que, podemos dizer que o sexo foi criado por Deus. Ele abençoou
o ato sexual, dizendo ao primeiro casal para praticá-lo (Ge 1:28), e a Bíblia diz que tudo que
Deus criou foi muito bom. (Ge 1:31).

I - NO CASAMENTO

O Sexo tem três funções básicas:

1. Unir o casal:
O sexo expressa unidade do casamento. Deus disse que a pessoa que deixa pai e mãe e se une
a mais alguém se torna uma só carne com ela. (Ge 2: 22,24; Mt 19:5; I Co 6:16 e Ef 5:31).

2. Proporcionar prazer:

O sexo foi criado para o prazer do homem e da mulher. Além de praticar sexo para procriação
ou expressar unidade, o homem e mulher, tem o desejo de estarem juntos fisicamente para
gozarem de um prazer sensual e sexual. Isto não é pecado e nem sujo, mas uma experiência
boa e planejada por Deus.

3. Multiplicar a espécie
É certo que Deus criou o sexo para procriação, pois Ele disse para serem fecundos e
multiplicarem-se (Ge 1:28). Assim o homem participa com Deus na geração de outros seres
humanos.
Ética Cristã - Juetepar 16
II – FORA DO CASAMENTO

1. Adultério – Prostituição – São ligações sexuais múltiplas = Ex 20:14; Lv 20:10; Mt


5:27,27; Gl 5:19 e Ap 21:8).
 Adultério = Relação fora do casamento por pessoa casada.
 Prostituição = Casamento ilegítimo.

2. Fornicação - Pelo menos um é solteiro = (At 15:20; I Co 6:13,18 e Ef.5:3)


I Co 7:36 – Fala para o jovem casar se não controlar os impulsos sexuais.

3. Homossexualidade – Sodomia (Ge 19:5-8,24; Dt 23:17


 Mudou o modo natural = (Ro 1:27,27)
 Não herdarão o reino dos céus (I Co 6:9)

Obs. Não confundir amizade estreita com homossexualidade (Ex. Davi e Jônatas
I Sm 28:1)

1. Casamentos Múltiplos:

Deus tolerou, mas não desejou:


Deus fez uma só mulher para Adão e um só homem para Eva (Gn 2:18)
Começou com a civilização ímpia (Ge 4:23)
A poligamia desvia o coração (Dt 17:17)
Há conseqüências ( I Rs 11:1,3)
Abraão x Hagar (Ge 16:1,2)
Davi x Abigail e Ainoá (I Sm 25: 42,43)
Jacó x Raquel e Lia (Ge 29: 23,28.)

Obs. Um dos deveres do homem, é educar as pessoas sexualmente de acordo com a Ética
Bíblica.

5. DIVÓRCIO:

A união conjugal é diferente de todas as outras, porque ela é uma união para toda a vida – A
Bíblia expressa essa verdade quando diz: “O que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt
19:6)
O divórcio sempre é errado
Foi permitido por Deus, mas não é o desejo de Deus (Ml 2:13-16)
Foi aprovado por Jesus por causa da infidelidade (Mt 19:9)
Recomendado por Paulo, para o crente quando o cônjuge incrédulo recusa morar junto por
causa da fé. (Dt 24:1-4; Mt 19:1-12 e I Co 7:1-15)

PROPÓSITO:

O propósito do divórcio é permitir novo casamento respeitando duas (2) proibições das
Escrituras:
1) Casar com a pessoa com quem tenha divorciado (Dt. 24:4)
2) Ainda estar ligado a lei do matrimônio (Ro 7:2-3 e I Co 7:39)
Ética Cristã - Juetepar 17
BATISMO DE DIVORCIADO

Atos 2:38-39 e 17:30;


Cada caso deve ser analisado à luz das Escrituras.
Também estudar cada caso com cautela e Oração.
As Igrejas devem levá-los ao perdão e restauração da situação conjugal, pois não é desejo
absoluto de Deus.

6. CONTROLE DE NATALIDADE:

A. Argumento Contra:
a) Desobediência – impede a propagação da raça – Ge 1:28; 10:18; Dt 17:14; Sl 127: 3,5.
b) Assassinato na intenção (incipiente) – Ge 20:18; 29:31; Dt 32:29: Jó 1:21 (Só Deus pode
dar e tirar a vida).
c) O sexo é para a procriação
d) As Escrituras condenam – Ge 38:9

Crítica ao Argumento:

a) A procriação é geral e não específico.


 Senão seria errado ser solteiro ou eunuco ( Mt 19:12; I Co 7:17)
 Seria errado abstinência sexual (I Co 7:5).

b) Não é assassinato incipiente.

c) Procriação não é o único propósito para o sexo.


 Unificação e recreação.

d) A Bíblia condena o controle geral,


 não - não era mandamento geral (Gn 1:28.
 Responsabilidade específica (Dt 25:5
 Era egoísta (Ge 38:9)

A ÉTICA CRISTÃ DO CONTROLE DE NATALIDADE

A. Quando é errado:
a) Usado fora do casamento
b) Para aqueles que recusam propagar a raça
c) Por não querer assumir a responsabilidade de filhos.

B. Quando é certo:
a) Adiar a família para poder cuidar melhor.
b) Para limitar o tamanho da família para poder prover para ela ( Lc 14:28;
I Tm 5:8).
c) Por problemas de saúde tanto dos pais como dos filhos.
d) Para um propósito moral superior.

7. ABORTO:

A. Não necessariamente assassinato (Ex 21:22)


a) Um nenê não nascido não é plenamente humano (não concordo)
Ética Cristã - Juetepar 18
b) Um nenê não nascido não é sub humano ( Sl 139:13-15; L1:31,32)

B. Aborto Assassinato:
a) Aborto tira vida em potencial
b) Assassinato – tira a vida real.

C. Aborto e controle de natalidade


a) Aborto – tira a vida depois de Ter ocorrido
b) Controle de natalidade – previne alguma vida antes de morrer.

JUSTIFICAÇÃO DO ABORTO

 Quando há um princípio moral superior a ser cumprido


 Razões terapêuticas.

A. Quando é caso nítido de tirar a vida do nenê (potencial, não desenvolvido) ou deixar a
mãe morrer (desenvolvido) quando há convicção médica extremamente nítida.
B. Razões Eugênicas:
a) Quando há modificações claras quando a vida será sub-humana.
b) Vidas deformadas, retardadas ainda são humanas.
c) Será que outrem podem decidir sobre o viver de uma pessoa apesar de deformada???
C. Aborto na concepção sem consentimento:
a) Estupro
b) E o direito de nascer não é superior à moral da mãe?

D. Incesto – estupro = conseqüência eugênicas (defeitos)

8. ECOLOGIA

O desmatamento arbitrário, desperdício de recursos naturais, poluição são pecados ecológicos


tão sérios, que põem em risco a sobrevivência do próprio homem. Por esse motivo, a
preocupação da criatura humana com a Natureza é perfeitamente válida.

Terminologias:

1. Ecologia: é “o estudo do modo como os seres vivos se relacionam com o meio em que
habitam e entre si nas comunidades que formam, dependendo uns dos outros e se
necessitando mutuamente para a estabilidade da vida na Terra”. Ou ainda à ciência da
sobrevivência através do comportamento ético”.

2. Meio ambiente: Ecologicamente, “ é o espaço físico: solo, ar, água e luz, circundante e
nutriente dos seres vivos que o formam”” .

3. Poluição: “Em sentido ecológico, é a deterioração de um ou mais componentes do meio


ambiente, a água, o ar, o solo, pela introdução, no mesmo, de substância nocivas aos seres
vivos que nele habitam.

4. Ética ecológica. “É uma atitude do homem perante a natureza e a vida, que leva a buscar
no usufruto dos recursos naturais da Terra o maior bem de todos os seres hoje e sempre”.

Ética Cristã - Juetepar 19


Por que a Ética Cristã deve preocupar-se com a Ecologia?

Porque a própria Bíblia demonstra que o homem deve Ter uma atitude responsável pela
Natureza, como por exemplo, a terra. Consideremos alguns textos bíblicos:
“Tomou, pois, o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden, para o lavrar e o
guardar”(Ge 2:15) “O proveito da terra é para todos; até o rei se serve do campo (Ec 5:9) “
Disse mais o Senhor a Moisés no monte Sinai: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando
tiverdes entrado na terra que eu vos dou, a terra guardará um Sábado ao Senhor. Seis anos
semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos; mas no sétimo
ano haverá Sábado de descanso solene para a terra, um Sábado ao Senhor; não semearás o teu
campo, nem podarás a tua vinha”. (Lv 25:1-4)

CÓDIGO DE ÉTICA ECOLÓGICA

Deveres do Homem para com Deus, Deveres do Homem para com o Próximo, e Deveres do
Homem para consigo mesmo.

I - DEVERES DO HOMEM PARA COM DEUS:

1. Ama-lo. Amo aquele que realizou a criação!


Amando o amado que o tem feito, tenho respeito pelo que ele fez”.
2. Reconhecer que somos apenas administradores dos bens terrenos. É verdade que Deus nos
outorgou o domínio sobre a Natureza, mas o seu legítimo dono é o Criador. Todas as
coisas nos são entregues como empréstimos, uma espécie de depósito, para ser
administrado. “O domínio do homem está sob o domínio e soberania de Deus”.
3. Reconhecer que os poderes humanos são limitados. Digna de menção é a luta de
Francisco de Assis contra o poder ilimitado do homem sobre a Natureza.
4. Reconhecer o valor estético da Natureza. Lembra Shaeffer que “só o homem tem senso
estético, por isso deveria preservar a beleza natural”.
5. Reconhecer que os problemas ecológicos são sobretudo problemas do relacionamento do
homem com Deus. “O homem que destrói a criação é o homem que ignora os planos de
Deus, e contrapõe os seus próprios planos”.

II – DEVERES DO HOMEM PARA COM O PRÓXIMO:

1. Não desperdiçar os recursos naturais. Os recursos da Natureza devem ser usufruídos de


maneira eqüitativa, portanto justa, entre todas as nações. Mas assim não acontece. Nossa
civilização tem sido chamada de “civilização do desperdício”. Os Estados Unidos, por
exemplo, “com apenas 6% da população mundial, consomem 30 - 35% de todos os
recursos da Terra. A Europa Ocidental, com 10% da população mundial, controla 23% do
produto mundial bruto. Enquanto 60% da população mundial deve contentar-se com
apenas 10% da renda total, 16% de privilegiados ficam com 70% desta mesma renda.
2. “Participar da luta, de vida e morte, contra a poluição. (Consideremos alguns tipos de
poluição, seguindo basicamente o estudo de Carlos Eduardo Lins da Silva.)

 A Poluição da Miséria - A poluição das cidades “inchadas” pela pobreza é um grave


problema.
 A poluição do Ar – Diversos são os poluentes do ar. Os de origem natural: poeira, gases
de erupções vulcânicas, polens de certos vegetais, odores ligados a fermentação naturais
ou putrefações. Os originados pelo transporte humano: automóveis, trens, navios, aviões,
que desprendem gases venenosos. A poluição do ar produz várias enfermidade, tais como
doenças cardíacas e respiratórias, asma, bronquite e enfisema. A poluição do ar mata.
Ética Cristã - Juetepar 20
 A poluição Radioativa – A maior parte da exposição à radiação que o homem, sofre é
atribuída ao uso médio e dentário dos raios X, para diagnose e terapia.
 A poluição das águas – Conhecidas são os agentes ou causas da poluição das águas:
dejetos humanos e animais, petróleo, pesticidas e herbicidas, bactérias e vírus
(provenientes de lixo doméstico), poluentes industriais, resíduos radioativos, etc.
 Poluição do fumo – “É a pior forma de poluição, pelas seguintes razões: é a única
provocada pela própria vítima. No momento em que o fumante toma o cigarro, o acende e
aspira o fumo, está fabricando o poluente. É a causa de diversificados tipos de câncer.
Ataca o cérebro e quase todos os orgãos, provocando enfermidades a longo prazo.

III - DEVERES DO HOMEM CONSIGO MESMO:

1. Ter uma noção correta de Deus. A noção de um Deus transcendente, separado do


mundo, contribui para uma atitude desrespeitosa para com o meio ambiente tornando mais
fácil a exploração indevida da Natureza.
2. Expressar mais do que uma atitude contemplativa para com a Natureza. Além de
reconhecer que “os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de
suas mãos”(Sl 19:1).
Se as Sagradas Escrituras ensinam que o homem tem poder sobre a Natureza, não significa
que o homem possa maltratá-la de maneira destrutiva; tem o dever moral de dominá-la
corretamente.
3. Não desprezar as coisas criadas pelo Senhor da Natureza.
4. A tomada de consciência do poder sobre a Natureza não deve conduzir a uma
inversão de valores.
5. Ter a consciência de que o homem é o co-criador com Deus. A Natureza não deve
aparecer como algo de externo ao homem, mas como prolongamento do seu próprio ser.
6. Imitar o próprio Deus deve ser o ideal do homem. O Criador fez do caos um cosmo
(algo maravilhoso); assim o homem deve transformar a Natureza agreste num paraíso
terrestre, e não ser um Midas às avessas, que tocando em tudo, transforme o cosmo em
caos.
7. Reconhecer que o homem não está sendo um fiel administrador do Criador.
8. Alinhar-se com os que têm despertado para uma consciência simultaneamente
ecológica e ética.
9. Assumir, como uma questão de honra, o compromisso de lutar contra os pecados
ecológicos.
10. Criar uma mística ecológico-ética para não apenas combater o erro, mas ser um
porta voz de uma mensagem de esperança para o mundo.

O homem bem relacionado com Deus se espelhará no seu Criador, imitando-o, fazendo desta
terra devastada – uma espécie de Paraíso Perdido – um Paraíso Reconhecido.

9. ÉTICA POLÍTICA:

I – GOVERNO CIVIL

Para a Ética, o governo civil é uma instituição divina, estabelecida por Deus para promover os
interesses e bem-estar da sociedade humana; é dever cristão orar pelas autoridades, as quais
devem ser conscientemente honradas e obedecidas (Mt 22:21 e Ro 13:1-7).

Ética Cristã - Juetepar 21


1. Necessidade de um Governo Civil: É o governo do povo, como comunidade organizada.
Sem governo civil não haveria ordem: cada um seria sua própria lei; a força ou a esperteza
imperariam.
2. O Governo Civil Vem de Deus: É instituído por Deus. O Senhor criou o homem para uma
vida social. Deus fez os homens e as famílias para manterem relações sociais amplas, e
deu leis para o seu regulamento. Essas leis encerram os grandes princípios do governo
civil. Quando o governo civil defende os direitos do indivíduo, esta cumprindo a lei
divina.
3. Os Que Governam Devem Ser Obedecidos: Na religião cristã não há lugar para a
anarquia:
 Cristo submeteu-se à lei, inclusive pagando impostos.
 Recusou-se a ser insurreto num clima de revolução.
 Da parte do apóstolo Paulo, o governo civil foi honrado; ele se opôs a qualquer tendência
por parte dos cristãos para reagirem contra a autoridade civil.
 Obediência à lei, mesmo de governos imperfeitos, foi recomendada por Cristo e também
por Paulo.

Atendendo aos ensinamentos do Novo Testamento:

 cristão deve esmerar-se na obediência e submissão às autoridades e às leis, não só por


temor ao castigo, mas também pela consci6Encia (Ro 13:1-5).
 cristão deve esmerar-se em pagar pontualmente seus tributos, asem procurar exceções ou
favoritismo (Ro 13:6-8).
 cristão deve às autoridades não só submissão e obediência como também honra e
respeito(I Pd 2:13-17).
 cristão não pode eximir-se de sua participação na vida política, devendo escolher os
melhores, governando e administrando com justiça, honradez e responsabilidade, se eleito
para postos de comando.
 cristão deve ser o “sal da terra” e a “luz do mundo” ( Mt 5:13-16)
 Na paz, o cristão deve contribuir para a prosperidade de seu país ( Pv 6:6-11; II Ts 3:10-
12).
 Na guerra deve defendê-lo ( Ro 12:18 ).

II - A DEMOCRACIA

A capacidade que o homem tem de exercer a justiça torna a democracia possível, mas a
inclinação humana de praticar a injustiça faz a democracia necessária.
1. Democracia e Miséria - A miséria é um sério obstáculo à prática da virtude, e da própria
democracia. Daí, o sério esforço que uma nação deve fazer para minimizar as
desigualdades sócio-econômicas.
2. A Democracia e o Evangelho – A democracia é de essência evangélica, pois tendo o amor
como força motriz. Ela é o regime que “ proclama a liberdade, reclama a igualdade).
3. Democracia e Governantes - “Aquele que governa, deve ser o mais obediente à lei. Sua
pessoa, destacada da lei, nada é, e só é consagrada na medida em que ele mesmo, sem
interesse e sem paixão, é a lei viva dada para o bem dos homens. (Sócrates)
4. Liberdade Religiosa – Todos os homens têm igual direito ao livre exercício da religião,
segundo os ditames da consciência. A constituição brasileira faz provisão para a liberdade
religiosa: “É plena a liberdade de consciência e fica assegurado o exercício dos cultos
religiosos, que não contrariem a ordem pública e os bons costumes” (Capítulo IV, art. 153
Par. 5º)

Ética Cristã - Juetepar 22


III - AS LEIS:

Ordenação da razão promulgada para o bem comum, por aquele que dirige a comunidade.

Propriedade da Lei:
Baseia-se na razão. Na justa razão humana que deve ser um reflexo da razão divina.
É para o bem de todos.
Deve ser amplamente divulgada. Uma lei não publicada não tem poder de coerção moral
sobre a sociedade.
Sua elaboração é de exclusiva competência de quem dirige a sociedade.
Deve ser exeqüível. Uma lei absurda ou demasiadamente pesada poderá conduzir à revolta e
ao seu descumprimento.
A lei deve ser justa.

10. MOVIMENTO FEMINISTA

O Movimento Feminista não é algo recente. Já no século 19, encontramos a luta da mulher
para a conquista do direito ao voto. Foram muitos anos de luta até alcançar esse direito. Mas,
embora faça mais de um século que as mulheres lutam pela igualdade de direitos com os
homens, nossas igrejas mal-e-mal estão se acordando para o problema.
Os Evangelhos não nos autoriza a qualquer discriminação das mulheres. Temos o exemplo de
Jesus Cristo que, dando o devido valor às mulheres, subverteu todo o tratamento dispensado a
elas pelos judeus, seus contemporâneos. O apóstolo Paulo, injustamente taxado de machista,
reconhecia a importância das mulheres para a edificação da igreja e sua expansão entre os
povos. Ele mesmo afirmou, aos Gálatas, que em Cristo “não há judeu nem grego, não há
servo nem livre, não há macho nem fêmea”.
Isto nos faz considerar a igualdade que há entre o homem e a mulher segundo a criação de
Deus conforme Gênesis um e dois.

O QUE ESTÁ ESCRITO NAS LEIS

Art. 5º da Constituição (1988) = todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade,
à segurança e à propriedade.
- Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.

*O que é considerado discriminatório no código civil (1917)

art. 233: determina que a chefia da sociedade conjugal é masculina. Ou seja, no casamento, a
última palavra é do homem.

Art. 178 e art. 219: determinam que o homem tem direito de pedir anulação do casamento se
descobrir, após o matrimônio, que a mulher não era virgem.

 O que é considerado discriminatório no código penal (1940):

Segundo o código, estupro não é considerado crime contra a pessoa (como homicídio e roubo,
por exemplo, mas crime contra os costumes.

O terceiro milênio chega e opera mudanças profundas nas mentes e nos corações das pessoas.
As mulheres têm plena consciência desse momento tão importante e querem paz.
Prosperidade. Igualdade de direito. Maior participação política.
Ética Cristã - Juetepar 23
Educação. Saúde. Respeito! E por saberem, também, que nada cai do céu, estão se voltando
para um trabalho mais pesado nas áreas política e comunitária. As mulheres sabem que só
assim- arregaçando as mangas, trabalhando para fazer conhecidas suas idéias e seus sonhos de
uma vida melhor – conseguirão se colocar no trilho que as levará ao objetivo desejado: Ter
voz de voto nos destinos do país.

11. HERMAFRODITISMO:

(*) Segundo a Mitologia Grega, Hermafrodite é um filho de Afrodite, deusa do Amor e


Hermes: para esconder a sua falta, ela confiou o menino às ninfas de Ida que o levaram para a
floresta. Aos 15 anos Hermafrodite era moço lindo, mas selvagem, distraindo-se em longos
passeios pelas florestas. Um dia, chegando às margens de um lago límpido atraído pela
frescura da àgua, nele se banhou. A ninfa Salmacis, que reinava nesse lago, apaixonou-se pela
beleza do moço e o enlaçou nos seus braços, mas ele opunha tenaz resistência. Então, a ninfa
implorou aos deuses para não permitirem que jamais ele se separasse dela nem ela se
separasse dele e, imediatamente, os dois corpos se fundiram em um só. Assim, o corpo
assumiu uma dupla forma, que não é nem homem nem mulher, parecendo não Ter sexo algum
e, ao mesmo tempo tê-los ambos. Daí, então, o nome hermafrodita dado a esses seres vivos
que vivos encerram os dois sexos em um só indivíduo.

1. Estados Intersexuais
2. Inversão do sexo
3. Alterações psico-sexuais.

CARACTERES SEXUAIS DE AMBOS OS SEXOS:

Verdadeiro =
Ovário e testículo
Até a puberdade apresenta caracteres femininos e nessa época transforma-se em masculinos
ou vice-versa
Apresenta pênis pequeno e clitóris maior
Ou então clitóris maior (muito grande)
Escroto dividido adquirindo aspectos de grandes lábios
Ou então grandes lábios com aspecto de escroto.

DESENVOLVIMENTO AMBÍGUO:
Corporal – mamas - pelos
Psicologia – pele sexo atribuído
Moças atração por mulheres
Moços atração por homens
Anomalia genética dos cromossomos e células em sua divisão na formação sexual
Alteração das glândulas endocrinas – divisão das células.

TRANSEXUALISMO:
Sentimento de pertencer ao sexo oposto
Estranheza em relação ao próprio corpo
Desejo de parecer fisicamente com o sexo oposto.

QUANDO CRIANÇA:
Indicam desejo de viver com meninas
Ética Cristã - Juetepar 24
Usam roupas femininas
Quase sempre são caçulas
Criadores, artistas
Bonitos desde pequenos

QUESTÃO EFETIVA
Relação entre mãe e filho é significativo
Permanência do contato corporal
Atendimento instantâneo das necessidades da criança
Na adolescência é tempo de crise.

Parecer bíblico sobre o assunto.

1. Ge 18: 20,21; 19:4 e 5.


2. Lv 18:22
3. Ro 1:24-27

12. PRESERVATIVOS:

A Ética conserva a idéia de precaver-se contra doenças e até manter o controle de natalidade.
Isso, para o bem da própria humanidade que terá a oportunidade de estabelecer um bem estar
e saúde normal.
Infelizmente a mídia têm distorcido o procedimento CERTO, estimulando o ERRADO com a
orientação do uso de preservativo.
Para a Igreja e a Bíblia, o sexo é uma prática sagrada, que só deve ser exercida após o
casamento. (Ge 2:24). Logo, instruir quanto o uso de preservativo, é ético e obrigatório.
1. Vive-se no meio de uma geração extremamente contaminada.
2. A pessoa que se converte de uma vida totalmente desregrada, cheia de costumes e práticas
sexuais livres, podem ser contaminados, e com isso comprometem aqueles que ainda não
tiveram relações sexuais.
3. Os filhos de Deus devem se conservar “puros”, até o casamento.

Apostila Revisada e atualizada por Eliézer Corrêa de Souza – Para uso da Juetepar – Junta de Educação
Teológica da Convenção das Igrejas Batistas Independentes do Paraná.
Sugestões e criticas: fone 45.3225.3782 – e-mail – eliezer@cibipar.org

Ética Cristã - Juetepar 25

Você também pode gostar