Você está na página 1de 3

FILOSOFIA

ENTENDENDO A RELIGIÃO
Você já ouviu a frase “Sobre futebol, política e religião não se discute”?

Você concorda com ela?

Debater os assuntos que afetam a vida das pessoas é uma forma de


buscar compreendê-los melhor, para se posicionar sobre eles com
consciência, respeitando os diferentes pontos de vista.
O filósofo não aceita que haja limites para o debate e para a construção
da dúvida.
Deve-se investigar então: De onde vem a religião?

E que história é essa de que não se pode discutir sobre isso?

Pode-se entender que sentimento religioso é como se chama a sensação


de fazer parte de um todo, de uma inteligência superior, de uma
realidade que existe para além da vida material, concreta e objetiva.
Pode ser a crença em um deus ou em vários. Pode ser o entendimento
de que esse todo do qual se faz parte é a própria natureza, ou pode ser a
elaboração acerca de como será a existência após a morte ou além da
vida terrena.
É importante considerar que o sentimento religioso é anterior às religiões
em si, uma vez que elas são instituições dogmáticas, ou seja, que
organizam a fé por meio de princípios que se traduzem em práticas
individuais e de grupo, como alguns rituais.
A postura dogmática defende que existem certos princípios que estão
fora do alcance da crítica. Isso significa que algumas posições — morais,
epistemológicas (relacionados à crença e ao conhecimento) ou religiosas
— simplesmente não cabem no espectro da crítica e do questionamento.
Algumas posições seriam eternas, imutáveis e intransigentemente
inquestionáveis. Para um cristão convicto pela fé, por exemplo, a
existência de Deus é um dogma.
A maneira de entender e manifestar essa relação é própria de cada
indivíduo, segundo suas vivências sociais e seu contexto cultural.
É importante levar em conta que a religião representa uma forma de
conhecimento que se caracteriza por uma crença em verdades que são
obtidas de modo divino ou sobrenatural, e que por isso pode ser
considerada infalível. Suas evidências não podem ser comprovadas,
sendo geralmente ligados à fé ou crença pessoal. É por isso que o
conhecimento religioso precisa basear-se em dogmas para sustentar as
crenças, uma vez que estas não podem ser refutadas nem submetidas à
análise científica.
Santo Agostinho, um dos principais filósofos da Igreja Católica do século
IV d.C., propôs a ideia de que religião significa “religar-se”, reunião com
uma força cósmica maior e alheia à vida do homem pela integridade, fé e
devoção.
FILOSOFIA
ENTENDENDO A RELIGIÃO
Você já ouviu a frase “Sobre futebol, política e religião não se discute”?

Você concorda com ela?

Debater os assuntos que afetam a vida das pessoas é uma forma de


buscar compreendê-los melhor, para se posicionar sobre eles com
consciência, respeitando os diferentes pontos de vista.
O filósofo não aceita que haja limites para o debate e para a construção
da dúvida.
Deve-se investigar então: De onde vem a religião?

E que história é essa de que não se pode discutir sobre isso?

Pode-se entender que sentimento religioso é como se chama a sensação


de fazer parte de um todo, de uma inteligência superior, de uma
realidade que existe para além da vida material, concreta e objetiva.
Pode ser a crença em um deus ou em vários. Pode ser o entendimento
de que esse todo do qual se faz parte é a própria natureza, ou pode ser a
elaboração acerca de como será a existência após a morte ou além da
vida terrena.
É importante considerar que o sentimento religioso é anterior às religiões
em si, uma vez que elas são instituições dogmáticas, ou seja, que
organizam a fé por meio de princípios que se traduzem em práticas
individuais e de grupo, como alguns rituais.
A postura dogmática defende que existem certos princípios que estão
fora do alcance da crítica. Isso significa que algumas posições — morais,
epistemológicas (relacionados à crença e ao conhecimento) ou religiosas
— simplesmente não cabem no espectro da crítica e do questionamento.
Algumas posições seriam eternas, imutáveis e intransigentemente
inquestionáveis. Para um cristão convicto pela fé, por exemplo, a
existência de Deus é um dogma.
A maneira de entender e manifestar essa relação é própria de cada
indivíduo, segundo suas vivências sociais e seu contexto cultural.
É importante levar em conta que a religião representa uma forma de
conhecimento que se caracteriza por uma crença em verdades que são
obtidas de modo divino ou sobrenatural, e que por isso pode ser
considerada infalível. Suas evidências não podem ser comprovadas,
sendo geralmente ligados à fé ou crença pessoal. É por isso que o
conhecimento religioso precisa basear-se em dogmas para sustentar as
crenças, uma vez que estas não podem ser refutadas nem submetidas à
análise científica.
Santo Agostinho, um dos principais filósofos da Igreja Católica do século
IV d.C., propôs a ideia de que religião significa “religar-se”, reunião com
uma força cósmica maior e alheia à vida do homem pela integridade, fé e
devoção.
FILOSOFIA

1) Porque é importante debater os assuntos que afetam a vida das


pessoas?

2) O filósofo aceita que haja limites para o debate e para a construção da


dúvida?

3) O que postura dogmática defende?

4) Como se pode entender sentimento religioso?

5) A religião representa qual forma de conhecimento?

6) Quem foi um dos principais filósofos da Igreja Católica do século IV d.C


e qual ideia ele propôs sobre religião ?

Você também pode gostar