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Vivemos em uma sociedade plural, tanto cultural quanto religiosamente.

Normalmente os
debates sobre o tema a importância da paz no mundo, mostra que as possibilidades para a paz
não são um tema genérico, nem sociológico, nem político, mas sim concreto: possibilidade que
se abre a partir da teologia do pluralismo ou da teologia pluralista. Que caracterizado pelo
esforço de reflexão teológica que nasce no cristianismo a partir de seus encontros com outras
religiões e da constatação da pluralidade religiosa e cultural que caracteriza muitas sociedades.
Assim, em suas reflexões, se perguntaram sobre qual seria a "visão teológica" básica que as
religiões precisam para conviver em paz e unir-se na tarefa urgente de ajudar o planeta e de
humanizar a humanidade.

Eu tenho por mim que é preciso "desistir de afirmar que uma religião é `a primeira e a única`
ou a `melhor`", como é comum ouvirmos por aí. Devemos reconhecer que todas as grandes
religiões do mundo podem ser os ditos “caminhos autênticos ao bem supremo". Todas as
pessoas, devem ter o direito e a liberdade de escolher sua própria fé. Afinal a fé é formada por
várias coisas, que geralmente são ligadas as tradições, familiares, sociais e culturais de uma
nação.

Não podemos e nem devemos ser a base para comparação de ninguém, afinal somos todos
diferentes, ninguém e melhor do que ninguém todos tem seus defeitos e qualidades. Então
como comparar religiões? Devemos aprender com cada uma delas e acatar aquilo que nosso
coração acha que é certo, respeitando o que o outro acredita.

Devemos buscar esquecer por um momento os preconceitos que herdamos quer seja de
nossos pais, da sociedade ou cultura. Deveríamos entender que todas as grandes religiões vêm
de uma mesma fonte, a vontade do humano de acreditar em algo superior a ele e de tentar
responder a perguntas tais como: De onde eu vim? Para onde eu vou? Qual a razão da minha
existência? Quem ou o quê criou tudo o que conhecemos?

Há ainda o problema do uso da religião como forma de domínio para atender a interesses de
alguns grupos ou pessoas. Temos muitos exemplos na história! Que ela seja uma forma de
libertar e não de oprimir as pessoas.

Por fim, devemos entender que nenhuma posição religiosa ou opção espiritual detém o
monopólio da relação do ser humano com o Absoluto. Ou seja, nenhuma delas todas o buscam
e, provavelmente, todas o encontram, a seu modo e medida, respostas para as questões que
me referi, mas nenhuma esgota nem tem a resposta final sobre elas.

Enfim somente reconhecendo a pluralidade de entendimentos sobre um assunto totalmente


abstrato e que cada forma de entendimento pode ser verdadeira para aqueles que nela
acreditam. É que poderemos viver em harmonia. Como dizem os próprios religiosos Deus se
manifesta de muitas formas!.

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