XV. Revisão
TRA LE SOLLICITUDE (de São Pio X)
1. Conforme TS 1, qual o fim geral da música sacra e da liturgia como um todo?
A glória de Deus e a santificação dos fiéis (p. 4).
SACROSANCTUM CONCILIUM
7. Segundo SC 5, qual a relação entre a Encarnação e o culto divino?
A Encarnação do Verbo, a sua humanidade, foi o instrumento da nossa salvação. Por isso, em
Cristo “se realizou plenamente a nossa reconciliação e se nos deu a plenitude do culto divino
(p.11).
12. De que maneira se pode explicar a expressão na SC 10: “a liturgia é fonte e cume de toda a ação
da Igreja”?
A Liturgia é a fonte da vida da Igreja, porque é dela que a Igreja tira sua vida e a força do ardor
missionário. Ao mesmo tempo, a Liturgia, ou seja, o louvor a Deus é o objetivo final para onde se
dirigem todos os esforços missionários da Igreja (p. 13).
13. Segundo SC 11, como deve ser a participação dos fiéis na liturgia?
Participação consciente, ativa e frutuosa (p. 13).
OFÍCIO DIVINO
16. Qual o objetivo do Ofício Divino?
Seu objetivo é santificar as horas do dia pela oração do povo de Deus; é oração de louvor e de
súplica: oração da Igreja, com Cristo e a Cristo (p. 21).
18. De que maneira, além da Eucaristia, a Liturgia das Horas também santifica e consagra o tempo?
A Liturgia das Horas alarga aos diferentes momentos do dia o louvor e ação de graças, a
memória dos mistérios da salvação, as súplicas, o antegozo da glória celeste, contidos no
mistério eucarístico, “centro e vértice de toda a vida da comunidade cristã” (p. 23).
19. Qual a relação entre o louvor a Deus e a santificação dos homens se identifica na liturgia?
O louvor a Deus opera a santificação do homem. Os que tomam parte da Liturgia colhem os
frutos da santificação, em virtude da Palavra de Deus, que nela ocupa lugar importantíssimo (p.
24).
ANO LITÚRGICO
20. O que é Ano Litúrgico?
É o próprio Cristo, ou seja, a celebração da memória sagrada do Mistério de sua vida durante
todo o ano (p. 26).
23. Quais são os dois grandes ciclos do Ano Litúrgico e quais os cinco tempos?
Ciclo do Natal e Ciclo da Páscoa.
Tempo do Advento; Tempo do Natal; Tempo da Quaresma; Tempo da Páscoa e Tempo Comum
(p. 36 a 38).
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Escolas de Fé e Catequese – Escola Mater Ecclesiae
Núcleo Jacarepaguá – Freguesia
Liturgia 1A
ESPIRITUALIDADE LITÚRGICA
25. Para se falar em espiritualidade litúrgica, é possível reduzir a liturgia somente ao sequenciamento
de regras de uma celebração?
A espiritualidade litúrgica deve levar à vida vivida, experimentada, não sendo reduzida ao simples
cumprimento do preceito, mas surgindo como um momento desejado pela alma. Não deve haver,
tampouco uma ruptura entre o interior e o exterior, pois são aspectos indissolúveis do ser
humano, que auxiliam a nos colocar em contato com a divindade (p. 40).
27. Explique porque se diz que a espiritualidade litúrgica é comunitária, sem excluir a vivência
pessoal.
Existe um fluxo recíproco que supõe o intercâmbio das experiências de natureza interior. Celebra-
se em comum; adora-se em particular, mas sem que a dimensão privada deixe de ser interior e,
ao mesmo tempo, comunitária (p. 41).
DOUTRINA DO MISTÉRIO
30. De que forma o Mistério divino se articula no Antigo Testamento, no Novo e no tempo da Igreja?
Deus, em seu Mistério se revela desde os Profetas do Antigo Testamento, imanente e
transcendente, age na história da humanidade, revelando-se plenamente em seu Filho, Jesus
Cristo, Verbo Encarnado, que por sua Paixão, Morte e Ressurreição, abre ao homem a porta da
salvação. Essas presenças do Senhor passam para os mistérios celebrados na Igreja e mantêm-
se vivos nessas celebrações (p. 14).
33. De que forma o Mistério de Cristo pode ser expresso em nossas vidas na Liturgia?
A essência do Mistério pode ser vivenciada pelas ações e palavras instituídas pelo Senhor. O
simbolismo reformulado por Cristo a partir da Antiga Aliança é, novamente, reinterpretado pela
Igreja, que continua sua ação salvífica no mundo. Ao utilizar os gestos e as palavras da Liturgia,
podemos experimentar o Mistério de Cristo em nós (p. 16).
34. De que forma todo o povo cristão pode participar do culto divino?
A participação interior deve ter um caráter decisivo. Contudo, deve ser uma participação ativa,
cada um tomando sempre mais consciência do seu sacerdócio comum, recebido no Batismo (p.
17).
35. Qual o perigo profetizado por Dom Odo Casel na última parte de seu texto?
O perigo é compreender a participação ativa como uma tendência democrática, onde a Liturgia
deixa de ser expressão do culto da Esposa para o Cordeiro Imolado e passa a ser expressão das
vontades e dos gostos particulares de cada comunidade, ou pior, pode-se pensar que em uma
“votação” igualitária, o peso da autoridade do ministro ordenado é equivalente a dos fiéis leigos
(p. 18).
DIES DOMINI
(Verdadeiro ou Falso)
43. ( F ) O domingo guarda pouca relação com a ressurreição de Cristo.
44. ( V ) O repouso tem valor sagrado, conforme ensinamento do livro do Êxodo.
45. ( F ) Os cristãos somente celebram a Páscoa anualmente.
46. ( V ) O domingo é o centro de todo o culto litúrgico*.
* São João Paulo II, no n. 19 da Carta Apostólica Dies Domini, apresenta o domingo como centro
do culto devido à sua relação essencial com a ressurreição, que lhe confere o atributo de
“sacramento da Páscoa”, conforme expressão de Santo Agostinho.
47. ( V ) O domingo expressa também, como oitavo dia, o futuro escatológico da criação.
48. ( F ) O domingo cristão é dedicado exclusivamente ao culto.
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Liturgia 1A
49. De que forma o domingo expressa mais perfeitamente o conceito de dia do Senhor do AT?
O domingo aperfeiçoa o conceito de Dia do Senhor do AT à medida que o Mistério Pascal de
Cristo constitui a revelação plena do mistério das origens e do Êxodo do Egito, o cume da história
da salvação, cumprimento pleno das promessas de Deus, e anúncio perene da parusia (DD 18, p.
32).
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