Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
1. As Maravilhas de Deus........................................................................................................................................3
2. Somos Filhos de Deus.........................................................................................................................................4
3. Pecado: é dizer "não a Deus"..............................................................................................................................5
3.1. O que é o Pecado: A resposta da Bíblia.......................................................................................................6
3.2. Pergunta: "A Bíblia ensina sobre pecado mortal e pecado venial?"...........................................................6
3.3. Perdão dos pecados:...................................................................................................................................7
3.4. Discutindo um pouco mais sobre o conceito de Pecado Mortal e Pecado venial:......................................8
3.5. O que a Bíblia ensina a respeito do pagamento pelo pecado?...................................................................9
3.6. Se você perder sua saslvação, você pode recuperá-la?............................................................................10
3.7. Ainda sobre Pecados.................................................................................................................................11
3.7.1. Pergunta: "O que é o pecado original?"............................................................................................11
3.7.2. Os “Pecados Atuais”..........................................................................................................................13
3.7.3. Pergunta: "Quais são os sete pecados capitais?"..............................................................................14
3.7.4. Pecado contra o Espírito Santo de Deus...........................................................................................16
4. A Bíblia..............................................................................................................................................................18
4.1. Tabela Periódica da Bíblia.........................................................................................................................19
4.2. Como a Bíblia está estruturada.................................................................................................................19
4.2.1. Antigo Testamento está dividido em 04 Partes:...............................................................................19
4.2.2. O Novo Testamento está estruturado em 04 Partes:........................................................................21
4.3. Informações adicionais sobre a Bíblia.......................................................................................................22
5. Aliança - O Pacto da Amizade..........................................................................................................................24
5.1. Conceito de aliança...................................................................................................................................24
5.2. Conceito de aliança...................................................................................................................................24
5.2.1. Aliança Adâmica que pode ser dividida em duas partes:......................................................................24
5.2.2. A Aliança Noética..................................................................................................................................25
5.2.3. Aliança Abraâmica................................................................................................................................25
5.2.4. Aliança Palestiniana/Palestina..............................................................................................................25
5.2.5. Aliança Mosaica....................................................................................................................................25
1. As Maravilhas de Deus
("...
De todas as coisas que Deus criou, qual você mais admira?
O que você deve fazer quando vê as coisas lindas que Deus criou?
De que maneira você colabora com a criação de Deus?
Como é para você o rosto de Deus?
O que a natureza transmite para você?"
...”)
De maneira poética, o autor sagrado, apresenta a criação do mundo em seis dias e no sétimo dia
“Deus descansou”. Esta narrativa encontra-se em Gênesis 1, 1-31 e Gênesis 2, 1-4.
A narração da criação do mundo, é linda, mas devemos saber que sua linguagem é simbólica,
poética: “Um dia” não significa 24 horas. “Um dia” da criação quer significar um ato do Criador.
Cada dia da criação quer mostrar a ação de Deus.
Que alegria saber que tudo que existe é para nosso bem!
O Gênesis também nos diz que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança:
“... então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele domine os peixes
do mar, as aves do céu, os animais domésticos, todas as feras e todos os répteis que rastejam sobre
a terra...” (Gênesis 1, 26)
“... e Deus os abençoou e lhes disse: sejam fecundos, multipliquem-se, encham e submetam a terra:
dominem os peixes do mar, as aves do céu e todos os seres vivos que rastejam sobre a terra... ”
(Gênesis 1, 28)
A natureza é um grande presente de Deus para nós. Hoje, mais do que em qualquer outra época
vemos ecologistas que defendem a natureza porque sabem que dependemos dela para sobreviver.
Você deve defendê-la porque sabe que ela é obra de Deus que a entrega a cada um de nós.
Devemos preservá-la para sermos servidos por ela, conforme a vontade do Criador.
O presente é “lindo”, mas é preciso reconhecer a ação criadora e Deus: agradecendo, conservando
e preservando suas criaturas.
Como cristãos afirmamos nossa fé, dizendo: “Creio em Deus Pai, todo poderoso, Criador do Céu e
da Terra”. Isto significa que só Deus deu existência a tudo o que existe, por isso Ele é Todo
Poderoso.
Todos os homens são iguais diante de Deus. A mulher tem o mesmo valor do homem e cada um foi
feito para ajudar e ser ajudado para o outro.
O homem não nasce por acaso. Sempre Deus pensou com amor em cada um de nós. Preparou para
nós as coisas bonitas do mundo e cuida, pessoalmente, de cada um. Cada pessoa é muito
importante ao coração de Deus.
Somos gente... feitos com amor, por amor, pelo amor e para o amor. Feitos à imagem e semelhança
de Deus, feitos com inteligência, liberdade, afeto, vontade... Somos as mais perfeitas das criaturas,
superiores a tudo. Somos donos do mundo. Dominamos os animais, a terra e agora dominamos o
espaço, a Lua... Que maravilha ser gente! Recebemos de Deus o mundo com suas riquezas.
Precisamos aprender o que é 'ser gente'. Precisamos responder ao projeto de amor de Deus.
Todo esse mundo que vemos, a terra e tudo o que ela contém, são coisas dadas por Deus, como um
pai dá presentes aos seus filhos. Mas, o presente maior que Deus dá é o seu amor a cada pessoa.
A maior felicidade, para nós, é amar a Deus, amar o projeto que Ele oferece para a nossa felicidade.
É viver como seus filhos e irmãos de todas as pessoas, procurando o bem.
Vejamos o que Deus diz: "... porque você é precioso para mim, é digno de estima, e eu o amo, dou
homens em troca de você e povos em troca da sua vida...” (Isaias 43, 4)
JULGAR
Pensemos todos juntos: por que será que Jesus contou esta parábola a seus amigos?
Sabemos que, quando nos afastamos de Deus, ficamos sozinhos, tristes, envergonhados e ainda
fazemos sofrer nossa família, nossos irmãos e nossos amigos.
Mas, Jesus veio revelar o grande amor que o Pai que nos ama e nos perdoa sempre, mesmo quando
nos afastamos d’Ele.
Deus está sempre à nossa espera, para nos receber de braços abertos, com muito carinho, quando
voltamos arrependidos e desejosos de corrigir o nosso erro, como vimos na história.
3.2. Pergunta: "A Bíblia ensina sobre pecado mortal e pecado venial?"
A Igreja Católica Romana classifica os pecados em duas categorias:
pecado mortal e
pecado venial.
Para sabermos se a Bíblia ensina os conceitos de pecado mortal e venial, algumas descrições
básicas são necessárias.
Os conceitos de pecado mortal e venial são essencialmente católicos. Cristãos evangélicos e
protestantes podem ou não estar familiarizados com estes termos.
Definições de pecado mortal e venial são:
Pecado Mortal é “pecado que causa morte espiritual”;
o são aqueles pecados que excluem as pessoas do reino
o merece morte eterna
Pecado Venial é “pecado que pode ser perdoado”
o invariavelmente usado em contraste com pecado mortal
Resumindo:
Pecado mortal é uma violação intencional aos Dez Mandamentos (em pensamentos,
palavras ou obras) cometido com total conhecimento da gravidade do assunto, e
resulta na perda da salvação. A salvação pode ser reconquistada através de
arrependimento e do perdão de Deus.
Pecado venial pode ser uma violação aos Dez Mandamentos ou um pecado de
natureza menor, mas é cometido sem a intenção e/ou sem total consentimento.
Apesar de causar danos ao relacionamento com Deus, o pecado venial não resulta na
perda da vida eterna.
Dez Mandamentos (Êxodo 20, 1-21):
1)Não terás outros deuses diante de minha face;
2)Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que vive na terra; nem te
prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto;
3)Não pronunciarás o nome de Javé , teu Deus, em prova de falsidade;
4)Lembra-te de santificar o dia de sábado;
5)Honra teu pai e tua mãe, ara que deus dias se prolonguem sobre a terra;
6)Não matarás;
7)Não cometerás adultério;
8)Não furtarás;
9)Não levantarás falso testemunho contra teu próximo;
Concluindo: Baseados nas verdades bíblicas acima, os conceitos de pecado mortal e venial
não são bíblicos e devem ser rejeitados como representando a visão de Deus do pecado e Sua
solução para ele. Na morte, sepultamento e ressurreição de Cristo, o problema do nosso
pecado está completamente resolvido e não mais precisamos procurar além da
surpreendente demonstração do amor de Deus para conosco. Nosso perdão e correção
perante Deus não depende de nós, nossas falhas ou nossa correção. O verdadeiro crente
fixará seus olhos em Jesus e viverá à luz de tudo o que Ele conseguiu em nosso benefício. O
amor e graça de Deus são realmente assombrosos! Que possamos viver à luz da vida que
temos em Cristo! Através do poder de seu Santo Espírito, possamos ser vitoriosos sobre o
pecado, seja este “mortal”, venial”, intencional ou não intencional.
uma forma semelhante à de Adão (1 Coríntios 15:22; Romanos 5:14-15,18). Além disso, a
Bíblia não ensina em lugar nenhum a doutrina de graça preveniente .
Calvinismo: O pecado de Adão resultou não só na nossa natureza pecaminosa, mas
também em culpa diante de Deus, pelas quais merecemos punição. Ser concebido com o
pecado original sobre nós (Salmos 51:5) resulta em nós herdando uma natureza
pecaminosa tão perversa que Jeremias 17:9 descreve o coração humano como
“enganoso ... mais do que todas as coisas, e perverso”. Adão foi não só culpado por causa
do seu pecado, mas sua culpa e punição (morte) pertencem a nós também (Romanos
5:12,19). Há duas opiniões sobre por que Deus deve enxergar a culpa de Adão como
pertencente a nós também. A primeira afirma que a raça humana fazia parte de Adão em
forma de semente; portanto, quando Adão pecou, pecamos nele. Isso é semelhante ao
ensino Bíblico de que Levi (um descendente de Abraão) pagou dízimos a Melquisedeque
em Abraão (Gênesis 14:20; Hebreus 7:4-9), apesar de que Levi não nasceu até centenas
de anos mais tarde. A outra opinião é de que Adão serviu como nosso representante e
como tal, quando ele pecou, tornamo-nos culpados também.
A opinião Calvinista enxerga o homem como incapaz de ter vitória sobre o seu pecado,
exceto sob o poder do Espírito Santo. Esse poder só é possuído quando alguém
arrepende-se do seu pecado e vira-se para Cristo em total dependência d’Ele e Seu
sacrifício expiatório na cruz. Um problema com essa opinião é como explicar como bebês
e aqueles que são incapazes de cometer pecado de forma consciente são salvos (2
Samuel 12:23; Mateus 18:3; 19:14), já que eles também são responsáveis pelo pecado de
Adão. Millard Erickson, autor de Teologia Cristã, acha que essa dificuldade é resolvida da
seguinte maneira: “Há uma posição (opinião) que….preserva o paralelismo entre nós
aceitando o trabalho de Cristo e o de Adão (Romanos 5:12-21), e ao mesmo tempo
destaca de forma mais clara nossa responsabilidade pelo primeiro pecado. Somos
responsáveis e culpados quando aceitamos ou aprovamos a nossa natureza corrupta. Há
um momento na vida de cada um de nós quando nos tornamos cientes de nossa própria
tendência a pecar. Naquele ponto, podemos abominar a natureza pecaminosa que tem
estado presente todo aquele tempo.... e arrepender-nos dela. Pelo menos haveria uma
rejeição do nosso pecado. Mas se submeter-nos à natureza pecaminosa, estamos na
verdade dizendo que ela é boa. Ao estabelecer nossa aprovação de uma forma tácita da
corrupção, estamos também aprovando ou concordando com a ação no Jardim do Edén
de tanto tempo atrás. Tornamo-nos culpados daquele pecado sem termos ainda
cometido um pecado próprio”.
A opinião Calvinista do pecado original é a mais consistente com o que a Bíblia ensina e
“pecado original” pode ser definido como “aquele pecado e sua culpa que todos nós
possuímos aos olhos de Deus como resultado direto do pecado de Adão no Jardim do
Éden”.
existem. Quase todo o tipo de pecado pode ser listado sob uma das sete categorias. Mas
o mais importante, contudo, é que saibamos que estes sete pecados não são mais
“mortais” ou “capitais” do que qualquer outro pecado. Todo o pecado resulta em morte
(Romanos 6:23). Graças sejam dadas a Deus, pois através de Jesus Cristo, todos os nossos
pecados, incluindo os “sete pecados capitais”, podem ser perdoados (Mateus 26:28; Atos
10:43; Efésios 1:7).
Espírito Santo é o pecado cometido pelo homem, que reivindica seu pretenso ‘direito’ de
perseverar no mal – em qualquer pecado – e recusa por isso mesmo a Redenção. O
homem fica fechado no seu pecado, tornando impossível da sua parte a própria
conversão e também, consequentemente, a remissão dos pecados, que considera não
essencial ou não importante para a sua vida”( Carta Encíclica Dominum Vivificantem, 46).
Como Deus poderá perdoar alguém que não quer ser perdoado?
Para que o nosso entendimento ficasse mais claro acerca deste terrível pecado, o Papa
São Pio X, que governou a Igreja de 1903 a 1914, no seu Catechismo Maggiore, ensinou
que seis são os pecados contra o Espírito Santo:
1. Desesperação da salvação: a pessoa perde as esperanças na salvação de Deus,
achando que sua vida já está perdida. Julga, assim, que a misericórdia de Deus
é mesquinha e por isso não se preocupa em orientar sua vida para o bem.
Perdeu as esperanças em Deus.
2. Presunção de salvação sem merecimento: a pessoa cultiva em sua alma uma
vaidade egoísta, achando-se já salva, quando na verdade nada fez para que
merecesse a salvação. Isso cria uma fácil acomodação a ponto da pessoa não se
mover em nenhum aspecto para que melhore. Se já está salva para que
melhorar? – pode perguntar-se. Assim, a pessoa torna-se seu próprio juiz,
abandonando o Juízo Absoluto que pertence somente a Deus.
3. Negar a verdade conhecida como tal: quando a pessoa percebe que está
errada, mas por uma questão meramente orgulhosa, não aceita: prefere
persistir no erro do que reconhecer-se errada. Nega-se assim a Verdade que é o
próprio Deus.
4. Inveja da graça que Deus dá a outrem: a inveja é um sentimento que consiste
primeiramente em entristecer-se porque o outro conseguiu algo de bom,
independentemente se eu já possua aquilo ou não. É o não querer que a pessoa
fique bem. Ora, se eu me invejo da graça que Deus dá alguém, estou dizendo
que aquela pessoa não merece tal graça, me tornando assim o regulador do
mundo, inclusive de Deus, determinando a quem deve ser dada tal ou tal coisa.
5. Obstinação no pecado: é a teimosia, a firmeza, a relutância de permanecer no
erro por qualquer motivo. Como o Papa João Paulo II disse, é quando o homem
“reivindica seu pretenso ‘direito’ de perseverar no mal – em qualquer pecado –
e recusa por isso mesmo a Redenção”.
6. Impenitência final: é o resultado de toda uma vida que rejeita a ação de Deus:
persiste no erro até o final e recusa arrepender-se e penitenciar-se.
4. A Bíblia
A Bíblia é um dos livros mais antigos da humanidade.
É também o livro mais lido, tendo sido traduzido em mais de 600 línguas e contando com milhares
de edições.
Está dividido em duas grandes partes:
Antigo Testamento e
Novo Testamento.
Testamento = aliança.
Assim, a Bíblia apresenta a Antiga e a Nova Aliança feitas entre Deus e os homens.
A Bíblia é uma biblioteca composta por 73 livros, sendo
46 do Antigo Testamento e
27 do Novo Testamento
6. Josué,
7. Juízes,
8. Rute,
9. I Samuel
6. II Samuel,
7. I Reis,
8. II Reis,
9. I Crônicas,
10. II Crônicas,
11. Esdras,
12. Neemias,
13. Tobias,
14. Judite,
15. Ester e
16. I Macabeus,
17. II Macabeus
Apresentam a história de Israel de 1230 à 160 a.C.
c) Proféticos: Formado pelos livros
18. Isaías,
19. Jeremias,
20. Lamentações,
21. Baruc,
22. Ezequiel,
23. Daniel,
24. Oséias,
25. Joel,
26. Amós,
27. Abdias,
28. Jonas,
29. Miquéias,
30. Nahum,
31. Habacuc,
32. Sofonias,
33. Ageu,
34. Zacarias e
35. Malaquias.
19. e a Filemon;
20. também lhe é atribuída a carta aos hebreus.
b) e Epístolas católicas (escritas por outros apóstolos)
21. a de Tiago,
22. I Pedro,
23. II Pedro,
24. I João
25. II João
26. III João
27. uma de Judas e
O Novo Testamento foi totalmente escrito em grego, com exceção do original do evangelho de
Mateus, escrito em aramaico.
A língua grega em que foi escrito o Novo Testamento chamava-se koiné e era o grego falado
cotidianamente pelas pessoas. Na verdade, koiné significa comum.
Praticamente não existem diferenças entre a Bíblia Católica e a Bíblia Protestante.
A Bíblia Protestante possui sete livros a menos, a saber:
1. Judite,
2. Tobias,
3. I Macabeus,
4. II Macabeus,
5. Baruc,
6. Eclesiástico,
7. Sabedoria e
alguns fragmentos de Ester e Daniel (escritos em grego).
A Bíblia Católica possui sete livros a mais que a protestante porque a Igreja segue o número de
livros da Bíblia grega, como fizeram os apóstolos. Por sua vez, os protestantes seguem o número
de livros da Bíblia hebraica.
Com relação aos apócrifos, são estes os escritos judaicos e cristãos que não eram usados no
culto e não foram incluídos na lista (cânon) dos livros sagrados.
Ás vezes é difícil entender e cumprir as ordens dos pais, por isso o amor entre as pessoas é tão
importante, pois nos ajuda a resolver as dificuldades.
Diante das faltas, quem ama sabe ajudar, compreender, corrigir e perdoar.
Isso faz com que tudo se torne mais fácil e as leis fiquem mais leves de serem seguidas.
Quando uma lei é boa e protege os direitos das pessoas, da comunidade e quando acontece o
contrário?
**************************
5.2.Conceito de aliança
A Bíblia fala de sete alianças diferentes, das quais quatro (Abraâmica, Mosaica, Palestina ou
Palestiniana, Davídica) Deus fez com a nação de Israel e são incondicionais em sua natureza.
Ou seja, independentemente da obediência ou desobediência de Israel, Deus ainda vai cumprir
essas alianças com Israel. Uma das alianças, a Aliança Mosaica, é de natureza condicional. Ou
seja, esta aliança vai trazer uma bênção ou maldição, dependendo da obediência ou
desobediência de Israel. Três das alianças (Adâmica, Noética, Nova) são feitas entre Deus e os
homens em geral, e não se limitam à nação de Israel.
Dentro da discussão sobre as alianças bíblicas, há algumas questões sobre as quais os cristãos
discordam entre si. Primeiro, alguns cristãos pensam que todas as alianças são de natureza
condicional. Se as alianças são condicionais, então Israel falhou miseravelmente em cumpri-las.
Outros acreditam que as alianças incondicionais ainda tenham de ser totalmente cumpridas e,
independentemente da desobediência de Israel, serão concretizadas em algum momento no
futuro. Segundo, como a igreja de Jesus Cristo se relaciona com as alianças? Alguns acreditam
que a igreja as cumpre e que Deus nunca irá lidar com Israel novamente. Isso é conhecido como
a teologia da substituição e tem pouca evidência bíblica. Outros acreditam que a igreja
inicialmente ou parcialmente cumprirá essas alianças. Embora muitas das promessas para com
Israel ainda estejam no futuro, muitos acreditam que a igreja faça parte de alguma forma.
Outros acreditam que as alianças sejam apenas para Israel e que a Igreja não tem nenhuma
parte nelas.
épocas dinâmicas, em vez de indivíduos. Outros julgam que, naquele tempo, os meses eram
considerados anos. Mas nada disso procede.
Os cronologia em Gênesis indica que houve 1.656 anos entre a Criação do homem e o Dilúvio.
Embora tenha Deus revelado a Moisés (1.140 a.C.) como Ele criou todas as coisas e, Moisés por
sua vez descreveu tudo na Bíblia. Ainda que nós, os cristãos, façamos as somas das idades das
pessoas na lista das 10 gerações apresentadas na Bíblia, obteremos um número pequeno demais
para os anos da história, isto pode se dar pelo fato de, como podemos ver na própria genealogia
de Jesus em Mateus 1, terem saltado nomes. Desde modo, muitos estudiosos acham que não há
como obtermos, com segurança, tais datas. Mas a fórmula "viveu... anos e gerou" - vai de
encontro a essa teoria.
Nos dias atuais, estamos chegando a 06 mil anos da criação do 1º ser humano por Deus, Adão
(3.728 a.C. - 2.798 a.C.).
1ª Pó (Criação)
Adão
2ª Adão (Vermelho) Eva (Vida)
Gn. 1:26; Gn. 2:7; Gn. 4:1, 25; Gn. 5:2; Lc. 3:38; Ef. 4:24; Cl. 3:9; At.17:26; I Co. 15:21-
Adão
22, 45; Rm. 5:12,21; I Tm. 2:13-14.
Eva Gn. 3:20; Gn. 4:1; Mc. 1:1; II Co. 11:3; I Tm. 2:13.
Sete 3.598 a.C.
3ª Caim Abel (Transitório)
(Designado)
Caim Gn. 4:1, 17, 25; Js. 15:57; Hb. 11:4; Hb. 12:18-25; Jd. 11; I Jo 3:12.
Gn. 4:2; Gn. 50:11; Nm. 33:49; Jz. 7:22; 11:33; I Sm. 6:18; II Sm. 20:14-15, 18; I Rs.
Abel
4:12; 15:20; 19:16; II Rs. 15:29; II Cr. 16:4; Mt. 23:35; Lc. 11:51; Hb. 11:4; Hb. 12:24.
Sete Gn. 4:25-26; Gn. 5:3, 7; Nm. 24:17; I Cr. 1:1; Lc. 3:38.
Enoque (Iniciado) Enos Gn. 4:26; Lc. 3:38 (Mortal)
Enoque Gn. 4:17; Gn. 5:21; Gn. 25:4; Gn. 46:9; Jd. 14; Hb. 11:5.
4ª Enoque Gn. 4:17 (também Cidade) Enos 3.493 a.C. Gn. 4:26
Irade Cainã (Quenã) (Possuidor)
5ª Irade Gn. 4:18 Cainã 3.403 a.C. Gn. 5:9
Meujael Maalaleel (Maleleel - Maalalel)
6ª Meujael Gn. 4:18 Maalaleel3.333 a.C. Gn. 5:12
armado) Gn.
Jubal 5:21
Lameque (Lamec)
Lameque 2.854
10ª a.C. Gn. 5:25
Noé 2.672
a.C. Gn. 5:29
Como descrito acima a data concreta para o Dilúvio seria o ano 1.656 desde a Criação. Mas ainda
assim vamos seguir a linha da família de Adão até o Dilúvio para termos certeza e, para isto
vamos nos utilizar de muitas passagens Bíblicas, mas principalmente as cronologias que
encontramos em Gênesis 5 e 7:11, vejamos:
Pela Bíblia a família de Caim não nos oferece datas específicas e também não encontramos
descendentes de Abel quando foi assassinado, portanto, começaremos a genealogia por Sete.
Adão estava com 130 anos quando do nascimento de Sete ( Gênesis 5:3 ) e viveu mais 800 anos
após seu nascimento ( Gênesis 5:4 ).
A Sete, com 105 anos nasceu Enos depois viveu mais 807 anos ( Gênesis 5:6-7 ).
Enos estava com 90 anos quando nasceu o filho Cainã e depois disso ele viveu 815 anos ( Gênesis
5:9-10 ).
Cainã estava com 70 anos quando nasceu Maalaleel, e ele ainda viveu mais 840 anos ( Gênesis
5:12-13 ).
Maalaleel tinha 65 anos quando Jarede nasceu, e ele viveu mais 830 anos ( Gênesis 5:15-16 ).
Jarede estava com 162 anos quando gerou a Enoque e viveu após seu nascimento mais 800 anos
(Gn. 5:18-19).
Quando Enoque estava com 65 anos nasceu Matusalém e depois viveu ele ainda mais 300 anos
(Gn. 5:21-24).
Matusalém estava com 187 anos quando Lameque nasceu, e depois disso viveu ainda mais 782
anos (Gn. 5:25-26).
Lameque, por sua vez estava com 182 anos quando Noé nasceu e viveu ainda 595 anos (Gn. 5:28-
31).
Noé tinha 500 anos quando gerou os trigêmeos, Sem, Cão e Jafé - 2.172 a.C. ( Gênesis 5:32 );
( Gênesis 6:10 ).
No ano 600 de Noé foi que Deus enviou o Dilúvio a terra ( Gênesis 7:6 ) e, após o Dilúvio Noé
ainda viveu 350 anos e morreu com a idade de 950 anos (Gn. 9:28-29).
Ora, se somarmos as idades de cada um desses homens, ou seja, de Adão a Noé, obtemos um
total de 1.656 anos até o Dilúvio. Se tomarmos o ano 600, quando Deus enviou o Dilúvio à terra e
diminuirmos da soma das idades que encontramos (1.656-600) obtemos 1.056 anos, que pela
lógica podemos dizer que Noé nasceu 1.056 anos após a Criação, ou seja 2.672 a.C.
O Vale do Eufrates quase podia ser chamado o istmo do Hemisfério Oriental, onde o Mar
Mediterrâneo e o Oceano Índico se aproximam um do outro e quase dividem a África, ao sul da
Europa e Ásia do norte. A região montanhosa da Armênia é quase idêntica a um sistema insular,
com os mares Cáspio e Negro ao norte, e Mediterrâneo ao oeste, o Golfo Pérsico e o Oceano
Índico ao sul. Um abaixamento cataclísmico da região faria que as águas desses mares a
invadissem, enquanto de cima se derramava a água da chuva.
"Todos os altos montes, que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos. Pereceu toda a carne
que se movia sobre a terra" ( Gênesis 7:19, 21 ). Foram estas, sem dúvida, as próprias palavras
com que Sem narrou, ou escreveu, a história do Dilúvio a seus filhos e netos. Contou como viu.
Temos que interpretar sua linguagem conforme sua própria geografia? Ou conforme a geografia
de hoje? Toda a raça, exceto Noé e sua família, foi destruída. Para destruir a raça, bastava que o
Dilúvio cobrisse, apenas, as regiões habitadas da terra. Aceitando a narrativa como está na Bíblia,
houve só dez gerações, desde Adão, o primeiro homem. Dispondo de meios primitivos para
viajar, como podia uma família, em dez gerações, povoar a terra inteira? É muito provável que a
raça não se tivesse espraiado para além da Bacia do Eufrates. Não obstante, pensam alguns que
o Dilúvio cobriu, de fato, a terra toda como hoje a conhecemos, identificando-o com a última
grande modificação havida no nível do solo ao fim da Era Glacial, em 10.000 a.C.
Noé entrou na arca 7 dias antes de que começasse a chover ( Gênesis 7:4,10 ), e também
conforme Deus ordenou, sete pares de animais limpos ( Gênesis 7:2 ) e um par de animais
impuros ( Gênesis 7:15 ). Alguns duvidam, mas Gleason L. Archer no livro A Survey of Old
Testament Introduction, mostra com detalhe que o tamanho da arca que Deus ordenou que Noé
fizesse era suficiente para conter todas as variedades de animais que existem hoje. Desta forma,
com certeza, podemos afirmar que caberiam todas as variedades de vida nos dias de Noé. A
chuva começou no 17º dia do 2º mês do ano 600º de Noé ( Gênesis 7:11 ). Choveu 40 dias
( Gênesis 7:12 ). As águas prevaleceram 150 dias ( Gênesis 7:24; 8:3 ). A arca repousou no 17º dia
do 7º mês ( Gênesis 8:4 ). Os picos dos montes começaram a ser vistos no 1º dia do 10º mês
( Gênesis 8:5 ). Removeu-se a cobertura da arca no 1º dia do 1º mês do ano 601º de Noé
( Gênesis 8:13 ). Saída da arca no 27º dia do 2º mês ( Gênesis 8:14-19 ). Na arca passaram 1 ano e
17 dias: 5 meses vagando, 7 meses nomonte.
Depois de vagar uns 800km ou mais, além do local de onde partira, a arca repousou no pico de
um dos montes da Armênia, chamado Ararate, cerca de 322 km ao norte de Nínive. Esse monte
tem de altura 5.610m. Ao seu sopé fica a cidade chamada Naxuana, ou Nakhitchevan, que alega
possuir o túmulo de Noé. O nome significa, "Aqui Noé fixou-se".
a.C. "Gn. 11:18"
Serugue (Serug) Gn.
11:20
Serugue 1.909 Jerá (Jara) Hadorão Husal (Usal) Diclá (Didá)
a.C. "Gn. 11:20"
Naor
(Nacor) Gn.11:23
Naor 1.879 a.C. Obal (Ebade) Abimael Sebá Ofir
Tera (Terá - Tare -
Taré) "Gn.11:24"
Filho de Joctã "Gn.
10:28"
Tera 1.850 Havilá Jobabe Sebá Dedã
a.C. "Gn. 11:24;
Josué 24:2"
Abrão (Abraão) "Filho de Raamá Gn. 10:7" "Filho de Raamá "Gn.
10:7"
Naor
Harã "Gn. 11:26"
6.5. INTRODUÇÃO:
A palavra "amigo", vem do grego "filov - philos", e significa "ser amigável a alguém",
"desejar a ele tudo de bom", "companheiro". No dicionário eletrônico Michaelis da UOL,
temos: "Indivíduo unido a outro por amizade", "colega", "companheiro", "amante",
"amásio", "defensor", "protetor".
De certa forma, amigo é alguém com o qual desfrutamos de uma grande intimidade, a
quem expomos nossos segredos sem a preocupação de ficarmos expostos! Jamais teremos
em nosso rol de amigos pessoas nas quais não confiamos! A relação de amizade será
também uma relação de confidências, onde se encontra apoio, consideração, ajuda. É por
esta razão que a traição vinda por um amigo é a pior das traições – "E até pelos pais, e
irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós", Lc 21.16.
Queremos abordar hoje, o relacionamento de amizade que existia entre o patriarca Abraão
e o Deus de Poder. Observe que não foi Abraão que se colocou em lugar de "amigo de
Deus", mas foi Deus quem o qualificou como amigo. Deus reconhecia em Abraão um amigo
para o qual podia confidenciar os mais profundos segredos – "E disse o Senhor: Ocultarei eu
a Abraão o que faço?" (Gn 18.17).
"Partiu, pois Abrão, como o Senhor lhe ordenara", Gn 12.4. "Partiu sem saber
para onde ia", Hb 11.8.
Alguma vez, pela ordem de Deus já fizemos uma loucura
semelhante? No mínimo, Abraão poderia perguntar: Para onde vou?
O que fazer? Qual será a minha missão? No entanto, ele saiu apenas
obedecendo a ordem de Deus para peregrinar numa terra estranha,
na esperança de que aquela terra seria dada futuramente aos seus
descendentes. Abraão simplesmente creu na promessa divina!
Deus quer que seu filhos sejam obedientes em tudo, crendo que Ele
tem o melhor para nós. É este tipo de obediência que encontramos
em Paulo, prostrado na estrada de Damasco – "Que farei Senhor"?, At
22.10. Foi esta também a postura de Maria ao receber a mensagem
do anjo – "...Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a
tua palavra", Lc 1.38. Embora Paulo não soubesse o que viria pela
frente – seria transformado de "perseguidor" em "perseguido" - e
Maria tivesse vendo sua reputação ir por água abaixo por gerar um
filho sem pai, numa sociedade repressiva, ambos obedeceram a Deus
contra todas as circunstâncias.
Prosseguiu Deus: Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque, a quem
amas; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos
montes que te hei de mostrar.
Levantou-se, pois, Abraão de manhã cedo, albardou o seu jumento, e
tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e, tendo
cortado lenha para o holocausto, partiu para ir ao lugar que Deus lhe
dissera", Gn 22.2-3.
Observe a postura de Abraão frente à ordem divina para que entregasse seu filho
Isaque ao sacrifício. Novamente, encontramos Abraão sendo testado em sua
obediência. Alguns questionamentos poderiam ter lugar aqui, como por exemplo:
"Senhor, este não é o filho da promessa?". "Se ele morrer, não morrerá também a
esperança da ‘grande nação’?" Porém, Abraão simplesmente obedeceu!
Precisamos deixar de reclamar, resmungar e atentarmos para a voz de Deus !
Muitos crentes acabam entrando pelo caminho da frustração, do descontentamento
e do desassossego por negligenciarem a obediência. Ao sermos desobedientes,
corremos o risco de perder privilégios, como aconteceu com muitos filhos de Deus no
passado, que não puderam desfrutar da terra da promessa – "E a quem jurou que
não entrariam no seu descanso, senão aos que foram desobedientes?", Hb 3.18.
Aprendamos com Abraão que vale a pena obedecer a Deus! Aquele que obedece é
honrado pelo Senhor!
6.6.1.4. Conclusão
Temos sido reconhecidos por Deus como seus amigos? Quando Jesus ensinava seus
discípulos, nos deu uma instrução importante: Jo 15.14-15 "14 Vós sois meus amigos,
se fizerdes o que eu vos mando. 15 Já não vos chamo servos, porque o servo não
sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de
meu Pai vos dei a conhecer". Como filhos de Deus legítimos, Jesus nos reconhece
como "seus amigos", nos levando a conhecer as verdades de Deus!
Como Abraão, precisamos trabalhar nossa intimidade com Deus, desenvolvendo a fé
em suas promessas, sendo-LHE obedientes em tudo e vivendo uma vida cheia de
temor. Se tivermos tais cuidados, com certeza nossa vida não será mais a mesma!
Iremos provar os milagres e prodígios de Deus em nós! Cairemos na graça daqueles
que circundam ao nosso redor, ao mesmo tempo em que o Senhor os estará
chamando para sua graça salvadora.
Vídeo sobre Origem dos Conflitos no Oriente Médio
o Como nasceu o povo Judeu
o Como nasceu o povo Árabe:
https://www.youtube.com/watch?v=Ner4eClKXl8
O Rei Faraó, começa a reinar muito tempo depois da época em que José levara para o Egito
seu pai e seus irmãos.
Nessa época o Egito era uma civilização muito rica. "Mas os filhos de Israel, fecundos como
eram, multiplicaram-se, tornaram-se numerosos e extremamente poderosos"
Havia uma grande preocupação entre os ricos: o aumento da população pobre. A
multiplicação dos hebreus na terra egípcia começa a inquietar os dirigentes do país. O
governo deu ordens para o controle da natalidade dessa população estrangeira. A Bíblia fala,
particularmente, de duas decisões dos governantes:
a. Trabalhos forçados para os hebreus.
b. Mais radical: o decreto para matar todos os filhos dos hebreus do sexo masculino.
Assim Moisés nasce no Egito neste período de repressão e escravidão dos hebreus. Ele é um
menino da Tribo de Levi, que é da descendente de Abraão. Seu nascimento é o nascimento de
um povo, o povo de Israel. Durante algum tempo a mãe o esconde e, para evitar que ele
morra, coloca-o numa cesta e o abandona no rio Nilo. Mas salvo das águas pela princesa
egipcia, Moisés é educado em ambiente principesco e "iniciado em toda sabedoria dos
egípcios".
E apesar dos sofrimentos que o povo Hebreu passava, sempre se lembravam da promessa
que Deus fizera a Abraão, então o povo rezava e esperava.
Então Deus ouviu a oração do seu povo, e chamou Moisés, para libertar seu povo da
escravidão do Egito.
Andando no deserto, Moisés viu um espinheiro que ardia no fogo, mas não se consumia. Foi
diante desta sarça ardente que Deus falou a Moisés: "Moisés, Moisés! Não te aproximes
daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa.
Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó. Eu vi a aflição do meu povo que está no Egito, e
ouvi os seus clamores. Vá, Eu te envio ao Faraó, para tirar do Egito os Israelitas, meu povo."
Moisés achou que não era capaz de tão grande missão. Mas Deus lhe garantiu que Ele mesmo
estaria ao seu lado. E revelou Seu nome: Javé.
Moisés, obediente, partiu para cumprir a missão que Deus lhe havia dado, mas o Faraó se
recusou a deixar o povo partir.
Deus então feriu o Egito com dez pragas, esperando sempre que o Faraó cedesse, o que não
aconteceu. Por fim, na última praga Deus mandou seu anjo matar todos os primogênitos do
Egito e nessa mesma noite, os hebreus saíram do Egito. Nove vezes Moisés pede a Faraó
que deixe Israel ir. Nove vezes Faraó recusa. Cada recusa resulta em uma praga. Cada praga
atinge alguma parte da religião egípcia.
3ª Praga: Piolhos – todo o pó da terra do Egito virou piolhos, que cobriram as pessoas e os animais.
4ª Praga Moscas – Assim fez Deus, o SENHOR, e entraram grandes enxames de moscas no palácio do
rei e nas casas dos seus funcionários. E, por causa das moscas, houve muito prejuízo no Egito inteiro.
5ª Praga: Morte dos Animais – o SENHOR castigou com uma doença terrível todos os animais dos
egípcios, e todos morreram; porém não morreu nenhum dos animais dos israelitas.
6ª Praga: Feridas/Úlceras – Então o SENHOR Deus disse a Moisés: Pegue punhados de cinza de um
forno, e que Moisés jogue essa cinza para o ar. Ela se espalhará como um pó fino sobre toda a terra do
Egito, e em todos os lugares a cinza produzirá tumores que se abrirão em feridas nas pessoas e nos
animais.
7ª Praga: Chuva de Pedra/Saraiva – Moisés levantou o bastão para o céu, e o SENHOR mandou
trovões, chuva de pedra e raios sobre o país. Em todo o Egito a chuva de pedra acabou com tudo o que
estava no campo, incluindo as pessoas e os animais. Destruiu todas as plantas e quebrou todas as
árvores.
8ª Praga: Gafanhotos – Eles se espalharam sobre todo o Egito e invadiram toda aquela região em
quantidades enormes, como nunca havia acontecido antes. Eles cobriram de tal maneira o chão, que
este ficou preto. Devoraram toda a vegetação. Em todo o Egito não sobrou nada verde nas árvores e
nas plantas.
9ª Praga: Trevas – Moisés levantou a mão para o céu, e durante três dias uma grande escuridão cobriu
todo o Egito. Os egípcios não podiam ver uns aos outros, e naqueles dias ninguém saiu de casa. Porém
em todas as casas dos israelitas havia claridade. Faraó não queria obedecer a Deus, e apesar de tantas
pragas, ele não libertava o povo de Israel. Então Deus mandou seu povo fazer uma festa, a Páscoa, que
seria uma preparação para a mais terrível de todas as pragas.
10ª Praga: A Morte dos Primogênitos – À meia-noite, o SENHOR Deus matou os filhos mais velhos de
todas as famílias do Egito, até o filho do faraó foi morto, que era o herdeiro do trono. Em todo o Egito
havia gente chorando e gritando, pois em todas as casas havia um filho morto. Nessa mesma noite o
rei mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse: Saiam daqui, vocês e todos os outros israelitas! Deixem
o meu país. Vão adorar a Deus, o SENHOR, como vocês pediram. Peguem as suas ovelhas e cabras e o
seu gado e vão embora. E peçam a Deus que me abençoe. Os israelitas fizeram como Moisés havia
ordenado e pediram aos egípcios jóias de prata e de ouro e roupas. O SENHOR Deus fez com que os
egípcios dessem de boa vontade aos israelitas tudo o que eles pediam. Assim o povo de Israel tomou
as riquezas dos egípcios.
O povo de Deus não sofreu nenhuma das pragas que caíram sobre o Egito. Isso nos mostra que
podemos confiar em Deus. Ele nos ajuda quando enfrentamos situações difíceis.