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BACHARELADO EM TEOLOGIA
ROSA MARIA CORRÊA CARVALHO
DESENVOLVIMENTO
As nossa Igrejas e comunidades têm que está inseridas neste contexto social
em defesa da vida, ter uma postura de doação humanitária, mantendo um diálogo,
defendendo os direitos dos excluídos e marginalizados, a Igreja tem que abraçar a
causa daqueles que choram “trata-se de chorar ‘com os que choram’(Rm 12,15),
‘saber chorar com os outros: isso é santidade’(GeE, n. 76), são questões sociais,
ecológicas que têm ser enfrentados para o bem comum (DGAE 2019-2023, n. 104).
Por conseguinte, “sejamos uma Igreja que não chora diante dos dramas dos
seus filhos. Nós queremos chorar para que a sociedade seja maternal para que, em
vez de matar, aprenda a dar a luz, para que seja promessa de vida’ (ChV, n. 75)
(DGAE 2019-2023, n. 104).
Somos convidados a dar assistência aos mais necessitados, o desemprego é a
causa de grandes tragédias na sociedade, a prática de solidariedade ajuda muitas
pessoas a mudança de mentalidade, é um esforço comunitária para transformação
de um mundo mais igualitário, ou seja, caridade é característica da comunidade
eclesial “ a caridade não é uma espécie de atividade de assistência social que se
poderia mesmo deixar a outros, mas pertence à natureza, é expressão irrenunciável
da sua própria essência" (DCE, n. 25)
Contudo, remete às palavras do Papa Francisco na Exortação Apostólica
Evangelii Gaudium, “No coração de Deus, ocupam lugar preferencial os pobres”
(EG, n. 197), contemplar a pessoa de Jesus Cristo na pessoa do pobre, significa
comprometer-se com todos os que sofrem, neste contexto estão os refugiados e
imigrantes que saem em procura de melhor qualidade de vida, e são impactados
com o sistema capitalista, muitas pessoas acabam morando nas ruas em situações
desumanas, sem moradias dignas. O cuidado de Deus pelos pobres perdura ao
longo de todo o tempo, “ na missão da Igreja, na Palavra e nos Sacramentos, nos
homens de boa vontade, nas atividades de assistência que as comunidades
promovem, [...] mostrando assim o verdadeiro rosto de Deus e o seu amor” (VD, n.
106).
As DGAE trazem como referências alguns documentos dos Papas para
demonstrar a preferência da Igreja pelos excluídos, pobres:
O Papa Francisco insiste em dizer que deseja uma ‘Igreja pobre para
os pobres’ (EG, n.198). Trata-se de superar as ambições, o
consumismo e a insensibilidade diante do sofrimento. Afirmou Bento
XVI: ‘A opção preferencial pelos pobres está implícita na fé
cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer
com a sua pobreza’(DAp, n.3). Todo cristão deve buscar uma vida
simples, austera, livre do consumismo e solidária, capaz da partilha
de bens ‘ser pobre no coração: isso é santidade’ (GeE, n.70).
Somente assim, a Igreja será ‘casa dos pobres’ como proclamou São
João Paulo II (NIM, n. 50), porque hoje e sempre ‘os pobres são
destinatários privilegiados do Evangelho’ (DGAE, 2019-2023, n.108).
Há uma preocupação que vai além das fronteiras “os nossos esforços a favor
das pessoas migrantes que chegam, podem resumir em quatro verbos:
acolher, proteger, promover, e integrar (FT, n. 119), ou seja, toda comunidade cristã
tem que mostrar o rosto de Deus através das suas ações e palavras na prática da
solidariedade “uma comunidade de portas abertas, [...], pois seus membros devem
reconhecer que a acolhida ao ‘estrangeiro’ é expressão concreta do amor que salva
(Mt 25) (DGAE 2019-2023, n. 111).