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DISSERTAÇÃO FINAL
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL
ERA MEDIEVAL: A INFLUÊNCIA ATÉ A MODERNIDADE
São Carlos,
08 de Abril de 2023.
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SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................................. 3
2. Antiguidade .............................................................................................................. 4
3. Era Medieval ............................................................................................................ 5
4. Alta Idade Média ..................................................................................................... 6
5. Baixa Idade Média ................................................................................................... 7
6. Influências da Idade Medieval ................................................................................. 8
7. Conclusão .................................................................................................................. 9
8. Bibliografia ................................................................................................................ 9
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RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apontar influências que herdamos desde a era
clássica, e como ocorreu a mudança dos estudos filosoficos que passaram da exclusiva
admiração divina para o estudo do homem, colocando no centro de situações sociais e como
se sucedeu a queda do Império Romano e deu origem aos feudos e migrações dos grandes
centros para as áreas urbanas.
INTRODUÇÃO
Toma-se conhecimento da influência das civilizações clássicas e dos filosofos
modernos atualmente, mas pouco se fala sobre a era em que viveu entre elas, por muitos
tratada como “idade das trevas”, levando em consideraçaõ apenas a doença e fome que
prevaleceu nestes anos, e pouco se lembra da atuação da igreja neste período.
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Ademais, dividirei a Idade Média em duas parte, a alta e baixa, tratando sobre o auge e
seu declinio no âmbito da história, e as pesquisas em torno da fé e a posição dos indivíduos
diante Deus. Por fim, mostrarei algumas heranças vindas da era medieval, seja religiosa ou
não.
ANTIGUIDADE
O período que iremos tratar neste começo é denominado por Antiguidade, e o que
difere da Pré-História é a criação da escrita, na Suméria, ao buscarmos sobre este período
encontramos um foco em dois tipos de civilizações diferentes, as ocidentais e as clássicas,
gregos e romanos fazem parte da segunda civilização citada acima, e foram responsáveis por
diversas contribuições para sociedade nos ramos da filosofia, matemática e história.
As cidade gregas eram intituladas de polis, que nascem em meados do século VI a.C,
e sua organização social constituia basicamente de homens livres, nascidos na polis, metecos
e escravos. Podemos encontrar a definição destas antigas cidades no livro Política de
Aristóteles:
As cidades gregas possuiam autonomia e detinham todo o poder, dentre este modelo
econômico, a sociedade começou a se desenvolver no quesito de pensamento humano, os
habitantes da polis se reuiniam em praça publica para discutir sobre os assuntos que os
rodeavam, sendo Tales de Mileto considerado o primeiro filosofo, embora o termo filosofia
tenha sido criado por Pitagoras, que é a junção de "philos" (amor) e "sophia" (conhecimento).
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Os primeiros filosofos eram chamados de pré-socráticos, e aprofundaram seus estudos
sobre a natureza e tentavam descobrir o elemento que originou o mundo que conhecemos. Ao
passar dos anos, o foco nos estudos mudou, tornando o homem como seu centro,
denominando esta nova fase de antropologia, e Sócrates foi um grande propulsor deste
pensamento.
Embora Sócrates não tendo tomado nota de suas reuniões e conceitos, seus disciplos
foram responsáveis por propagar estas ideias e Platão se tornaria o mais importante
representante.
Em grande parte de suas obras, Platão expressa a dualidade de corpo e alma, sendo o
ser humano imortal e fundamentalmente alma, pertencente ao mundo inteligível, o filosofo
contribui também no ramo político, escrevendo sobre justiça, administração e defesa da polis.
Ademias, na história, o império romano estava chegando ao seu fim, com o colapso no
sistema escravista, os habitantes das cidades começam a migrar para os feudos, buscando
proteção e um novo sistema de trabalho, servindo ao clero e nobres, diante esta mudança
saimos do período antigo para o medieval, na qual trabalharemos a seguir.
ERA MEDIEVAL
Este período iniciou por volta do ano 476 d.C, marcado pelo feudalismo e uma forte
influência cristã. Durante muito tempo os historiadores discutiram o uso do termo “idade das
trevas”, pois era considerado pejorativo, sendo desfalcada pelo final da antiguidade clássica e
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a modernidade, mas hoje é utilizado Idade Média, após o rechonecimento das influências
artisticas e filosoficas.
Podemos dividir a idade média em duas partes, que iremos tratar separadamentes
agora.
Este termo se refere a criação da Europa medieval até seu ápice, com a queda do
Império Romano, toda sua conquista territorial ficou pertencente aos Bárbaros (povos não
pertencentes ao Império Romano), que por sua vez, começaram a invadir cidades europeias,
criando medo na população local, e por este motivo os habitantes migraram para os feudos
atrás de proteção.
Por outro lado, a Igreja Católica se aliou aos reis, e bárbaros, aumentando seu poder, a
fé se expandiu tornando mais influênciadora a precensa e ordens do Papa, por volta do século
VII o cristianismo se consilidou como a principal e correta religião.
A sociedade naquela época era dividida em três partes, o clero que se mantinha acima
de todos, a nobreza e por fim os escravos, que trabalhavam na agricultura local para sustentar
as classes elevadas a eles em troca de proteção.
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A partir deste ponto, os imperadores passaram a se tornar representantes de Deus na
terra, sem poder ser contrariados, pois ele tinha sido escolhido e não poderiamos questionar
das atitudes divinas.
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Para a salvação do homem, é necessária uma doutrina conforme à revelação
divina, além das filosóficas, pesquisadas pela razão humana. Porque, primeiramente,
o homem é por Deus ordenado a um fim que lhe excede a compreensão racional,
segundo a Escritura (Is 64,4): O olho não viu, exceto tu, ó Deus, o que tens
preparado para os que te esperam. Ora, o fim deve ser previamente conhecido pelos
homens, que para ele têm de ordenar as intenções e atos. ( AQUINO, 2001, p. 116)
Nesta passagem, o autor responde sua primeira questão “se, além das ciências
filosóficas, é necessária outra doutrina”, concluindo uma jusção entre as duas e abrindo
portas para discussões futuras como a existência e perfeição de Deus.
O final da idade média é marcado pelo expansão dos turcos, no século XIV, reduzindo
a cidade de Constantinopla, e a conquista da capital bizantina em 1453 marcou o fim do
Império Romano.
Apesar de mal vista, a Idade Média influência até hoje nos quesitos cultura e arte
principalmente, um exemplo que muitos não tomam conhecimento são as festas religiosas,
pois devido a forte interferência do cristianismo nos séculos passados.
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Temos conhecimento do formato de livros devido este período, pois os pergaminhos
haviam sido deixados de lado devido a falta de praticidade, a partir do século I foram criados
os códices, que eram semelhantes ao cadernos, facilitando a distribuição e organização dos
textos, contribuindo para estruturas mentais mais complexas.
Ademais as universidades foram criadas nesta época, ispiradas nos mosteiros que eram
um edifício de habitação, oração e trabalho de uma comunidade de monges e freiras, eram
instituições de alunos e mestres controladas por bispos, no entanto, devido a forte presença da
religião, os assuntos eram controlados.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
ARISTÓTELES. Política. Edição bilíngue (português-grego); tradução de Antônio Campelo
Amaral e Carlos de Carvalho Gomes. 1º edição. Lisboa: Vega, 1998.
PLATÃO. A República. Editora Lafonte, 2017.
ULLMANN. Walter. Historia del pensamiento político em la edad media. Editorial Ariel,
S.A, 1983
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TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. Trad. de G. C. Galache et al. São Paulo: Loyola,
2001-2006. 9 vols 2.
VAZ, ANGELA e PRATES, ELIANE. A influência da idade média em nossos dias: cultura,
representações e festividades. Revista Don Domênico, Guaruja, 8º edição, p. 1-10, junho,
2016.
“La frecuente afirmación de que los siglos medievales tienen n los tiempos modernos una
continuación perfecta adquiere na especial importancia referida al impacto de las ideas políticas
medievales sobre la formación de conceptos políticos que tan sólo en el período moderno han
conocido su completo de-sarrollo. Es más, en ningún otro terreno resulta tan evidente omo en el de las
ideas la continuidad en su evolución. Por ello mismo resultaría antihistórico, y en el fondo pueril, creer
que las ideas politicas de la alta Edad Media no tenían antecedentes n la baja Edad Media. Pocas
ramas de la historia resultan tan tiles para ilustrar el mismo proceso
histórico como el estudio de la historia de las ideas políticas. De hecho, se trata del mismo tipo de
enfoque que adoptamos cuando nos disponemos definir el carácter de una persona adulta. Al tratar de
explicar los rasgos de su carácterno empezamos por considerar el producto ya terminado, el hombre
por completo formado. Por el contrario, intentamos descubrir detalles reveladores de su infancia y su
juventud que expliquen la influencia y los determinantes que han operado sobre el adolescente y el
hombre en formación.”
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