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Módulo 2:
Leitura Obrigatória:
SANTI, P.L.R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto/SP: Ed. Holos, 1998 (Capítulos 2 e
3).
FERREIRA, A.A.L. O múltiplo surgimento da psicologia. In: JACÓ-VILELA, A.M.; FERREIRA, A.A.L.;
PORTUGAL, F.T.(orgs.) História da psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007.
(Capítulo 1).
FIGUEIREDO, L.C.M. A Desnatureza Humana ou o Não no Centro do Mundo , Uma Santa Católica na
Idade da Polifonia. In: A invenção do psicológico. Quatro séculos de subjetivação (1500-1900). São
Paulo: EDUC: Escuta, 1996.
Tradicionalmente, entende-se por Idade Média o período histórico que se estende da queda do Império
Romano (século V dC) até o século XV; por sua extensão, é comum dividi-la em Alta Idade Média (do
século V até o início das cruzadas contra o Islã, no século X dC) e Baixa Idade Média (séculos XI a XV
dC), marcada pela reorganização das relações de produção, a intensificação do comércio e o surgimento
de grandes centros urbanos.
A Idade Média tem no feudalismo o seu elemento definidor, fundado em uma economia agrária, com o uso
do trabalho servil. O sistema produtivo estava à mercê dos fenômenos climáticos, havendo a alternância de
períodos de relativa abundância e períodos de penúria. Para amenizar os efeitos destas crises de
subsistência recorrentes, um comércio ocasional e em pequena escala era praticado entre os feudos.
A organização social era estratificada, com pequena possibilidade de ascensão social. As posições sociais
- de servo, de vassalo, de nobre - eram determinadas pelo nascimento.
Neste período, o clero detinha um amplo poder político, mantendo a ordem e os costumes, considerados
inquestionáveis.
Ao longo dos séculos finais da Idade Média, com a expansão das fronteiras do mundo ocidental, em
conseqüência das Cruzadas, intensificou-se o comércio, constituíram-se cidades, floresceu a urbanização.
Estavam dadas as condições para o início da derrocada do sistema feudal e o desaparecimento dos laços
sociais que até então asseguravam a solidez do poder senhorial e a manutenção do regime de servidão.
Atividades recomendadas:
1) Levante informações por meios tradicionais ou eletrônicos sobre o período histórico denominado Idade
Média (sec V dC ao sec XIV), caracterizando o sistema econômico, político, social, os costumes, os valores
etc.. O objetivo é o fornecimento de subsídios necessários para permitir uma reflexão sobre as formas
pelas quais o homem medieval se relacionava consigo mesmo, com os demais e com a natureza.
2) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os argumentos utilizados pelos autores, em
defesa de suas teses.
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14/05/2023, 21:26 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
Em resultado da queda do Império Romano e das invasões bárbaras em diversas regiões da Europa, vão
se alterando as formas de organização da produção e de propriedade que caracterizavam a
Antiguidade. Ao longo dos séculos seguintes, vai se estruturando um novo sistema econômico e social – o
Feudalismo. A este respeito, afirma-se:
I) A economia era baseada na produção agrícola de subsistência; havia pouco comércio e quase nenhuma
atividade intelectual.
II) A organização feudal incluía grupos sociais bem definidos – o clero, a nobreza e os camponeses ou
servos -, entre os quais não ocorria mobilidade. O clero exercia grande poder político em uma cultura
profundamente religiosa, submetendo os servos pela persuasão e pelo recurso aos dogmas da fé. A
nobreza (senhores feudais) exercia poder econômico e militar.
III) A maior parte da população era constituída pelos servos, que trabalhavam a terra pertencente à
nobreza e a alguns elementos do clero.
b) Sim, a I.
c) Sim, a II.
d) Sim, a III.
e) Sim a I e a II.
Suas pesquisas sobre a sociedade medieval devem ter-lhe dado subsídios para assinalar a alternativa a.
As afirmações I, II e III apresentam um resumo adequado das condições existentes na Idade Média.
Leitura Obrigatória:
- FIGUEIREDO, L. C. A Desnatureza Humana ou o Não no Centro do Mundo. Uma Santa Católica na Idade
da Polifonia. In: FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação, 1500-
1900. 7ª ed. São Paulo: Escuta/Educ, 2007.
Com a perda gradual da vigência dos valores medievais, o homem ocidental teve que se confrontar com
um mundo novo, para o qual não havia mais referências inquestionáveis. Era necessário criar normas para
reger a vida em comum, as relações sociais, de comércio etc. Não havia mais uma única ‘verdade’,
baseada na palavra de Deus, transmitida por seus legítimos representantes, o clero.
Desconsiderando os ditames divinos, colocado diante de um mundo desencantado, o homem devia criar
para si, por meio de normas auto-impostas, um modo de ser e um destino. Contando apenas consigo
próprio neste empreendimento, teria que encontrar um fundamento, a partir do qual erigir um conhecimento
seguro, que lhe permitisse relacionar-se com as coisas e com os outros homens.
Como resultado, assistimos a um adensamento da experiência de si, condição necessária ao surgimento
gradual do que hoje chamamos subjetividade.
Atividades:
1) Faça as leituras indicadas, atentando para o conceito de subjetividade defendido pelos autores.
2) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
As afirmativas abaixo se referem ao Renascimento. Analise-as, classificando-as como verdadeiras ou
falsas e, a seguir, assinale a alternativa que expressa o resultado de sua análise:
I. No Renascimento, a diminuição do poder da Igreja e a abertura operada sobre o mundo fechado dos
feudos foram acompanhadas por uma crise da concepção de mundo que vigorava. Esta crise é que
desencadeia o teocentrismo.
II. A liberdade, dom maior do homem renascentista, fará com que ele tenha que tentar definir por si mesmo
o que é certo e o que é errado.
III. A relação do homem com o mundo se torna cada vez mais de exclusão. As coisas são tomadas como
objetos, inclusive o próprio corpo humano. Esta concepção abre o caminho para a racionalidade científica.
IV. A posição do homem é peculiar: ao mesmo tempo que é livre para tornar-se o que quiser, sente-se
desamparado e só; o mundo não é mais estável e seguro e o homem deve continuamente tornar-se,
constituir-se, mover-se.
a) I – V; II – V; III – V; IV - F.
b) I – F; II – V; III – F; IV - V.
c) I – V; II – F; III – V; IV - F.
d) I – F; II – V; III – V; IV - V.
e) I – V; II – V; III – F; IV - V.
A alternativa correta é a d. A experiência humana no Renascimento é marcada pela liberdade e pelo
desamparo. O mundo é entendido como estando à disposição do homem, que pode usar seus recursos
para seus fins particulares. É esta compreensão do mundo que dá início ao desenvolvimento das ciências.
A afirmação I é falsa. Embora, de fato, o questionamento dos preceitos ditados pela Igreja tenha posto em
xeque a concepção de mundo medieval, esta crise levou ao antropocentrismo – o homem colocado como
centro do mundo, a quem compete decidir sobre suas ações – e não ao teocentrismo, que se refere à
centralidade da figura de Deus e a preponderância da religião.
3) Realize os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução. Estas
dúvidas devem ser motivo de novas pesquisas bibliográficas, na tentativa de saná-las. Caso elas
persistam, apresente-as ao professor, nas aulas presenciais.
2.3. Procedimentos de contenção do eu
2.4. A crítica á aparência.
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3) Realize os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução. Estas
dúvidas devem ser motivo de novas pesquisas bibliográficas, na tentativa de saná-las. Caso elas
persistam, apresente-as ao professor, nas aulas presenciais.
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