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1.

A partir do contexto do Renascimento, disserte sobre os aspectos que prevaleceram nas mentalidades
renascentistas.
A vida na Idade Medieval não foi nem um pouco fácil. As massas só tinham valor de produção, afora
isso, não tinham valor algum, eram tratados feito gado. Não tinham liberdade de expressão, de escolha,
eram impedidos de pensar, de raciocinar. Além de não ter acesso a conhecimento, o qual era retido a sete
chaves pela Igreja Católica Apostólica Romana, eram manipulados pela religião e tudo era em nome de
Deus. Essa parte da História foi chamada de Era das Trevas – e concordo plenamente com esse termo, pois,
quão deveria ser triste ser tratado como um ninguém, não saber o dia que nasceu, nem quantos anos
tinha! Ser comandado pelas badaladas do sino do clero!
Mas, como são benditas as mentes que foram iluminadas para abrir caminho em meio a essas
trevas medievais do Catolicismo! Mentes que foram influenciadas pelos sábios bizantinos que fugiram para
a Itália e auxiliaram na difusão dos saberes da cultura greco-romana clássica e que também foram
influenciadas pelos árabes que mantinham contatos comerciais com os italianos. Sim, os renascentistas
destacaram a importância da individualidade, capacidade que cada um de nós tem de fazer escolhas
livremente, e não ficar acondicionado a princípios impostos por uma religião que se considera a detentora
da verdade, junto, temos a razão, onde somos seres dotados de capacidade nata de raciocínio, e a partir
do raciocínio vem a inteligência. Outro aspecto da mentalidade renascentista é que o antropocentrismo,
onde na idade média, tudo girava em torno de Deus e tudo era Deus. Mas os renascentistas não negaram
Deus - inclusive eles defenderam o livre exame dos textos sagrados - pois entendiam que na realidade
colocar Deus no centro era uma tática do clero para manipular as massas e fazerem eles lhes obedecer
cegamente. Então, era preciso “sair da caixinha do clero” e começar a pensar como ser indivíduo, que tem
capacidade de raciocinar, que precisa sentir prazer de viver. Mas, como sempre em tudo existe os
extremos, levantou-se o neoplatonismo, onde o homem deveria se elevar até Deus – e isso foi influência
da cultura Greco-Romana.
Enfim, muito gratos por estas mentes terem sido iluminadas e hoje não existir mais essas trevas
como essas da Idade Medieval sobre a sociedade. Hoje temos o direito de ir e de vir, temos liberdade de
expressão - mesmo que algumas vezes tolhidas, somos seres individuais, sabemos e comemoramos o dia
do nosso aniversário e temos direito de buscar conhecimento que hoje está na palma da mão para quem
quiser acessar. Benditas mentes iluministas!

2. Disserte sobre o contexto econômico e as problemáticas sociais a partir de Marx e Weber.


Embora o Renascimento tenha trazido luz as trevas em que o povo europeu vivia na Idade Média,
romper com o poder da burguesia não era uma tarefa fácil. Foi interesse dos burgueses romper com o
papa, pois viam que a Itália enriquecia e a Alemanha estava com muitas dificuldades financeiras devidos
aos altos impostos pagos à Igreja Católica. Foi conveniente para eles as teses levantadas pelo Martinho
Lutero na reforma. Mas, o problema da sociedade não foi resolvido após o rompimento da aliança com a
Igreja Católica através da reforma de Martinho Lutero. Os burgueses continuavam controlando a
sociedade, só que através do Estado. O que antes a relação era de rei e de súdito, agora ficou Governo e
trabalhador. Surgiram as classes sociais descritas por Marx. O modo de produzir as coisas mudou de
agricultura para indústria, mas a escravidão continuou. Então, Max Webber, através da ciência de
sociologia, a qual foi emancipada da Filosofia por Emile Durkhein, passou a analisar os diversos aspectos da
ação social, criticando a classificação da sociedade como externa, coerciva e generalizada e criou três tipos
ideais de educação: carismática, especializada e humanística. Karl Marx, por sua vez, ao analisar os
problemas da sociedade, desenvolveu vários conceitos sobre o trabalho humano, onde trocou a expressão
de proletariado para trabalhador assalariado. Nesses conceitos, Marx expressou a realidade econômica e
social da sua época, tais como as classe sociais em si e para si, o que é mercadoria que tinha valor útil e
valor de troca, etc. Esses conceitos expressaram a escravidão que o ser humano ainda vivia por trabalhar
demais e ganhar pouco, enriquecendo os bolsos da burguesia. Marx sugeriu o sistema econômico utópico
Comunista para solucionar os problemas percebidos por ele, sistema esse adotado por algumas nações até
hoje e até hoje ideias de Karl Marx são lembradas e usadas como base para analises econômicas.

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