Críticas ao pensamento medieval; humanismo, renascimento,

reformas e as revoluções científicas.

O Humanismo deve ser entendido como um movimento intelectual de valorização da

Antiguidade Clássica, não no sentido de copiar as realizações do Classicismo, mas sim
de se inspirar nelas. Desta forma, podemos conceituá-lo como uma nova visão de
mundo, onde o homem deveria ser o centro das atenções e não mais Deus. Fazendo
uma oposição ao Teocentrismo e o Antropocentrismo.
Na Sociedade da Idade Média, os Humanistas estavam mais do que insatisfeitos com
os valores e maneiras ditados pela Igreja, uma vez que esta ditava o que era correto ou
não. Então, os humanistas procuraram na Antiguidade o “homem antigo”, aquele que
era impessoal, um ser geral, que não havia sido contaminado pelos costumes da atual
idade Média.

Para que o Humanismo fosse difundido, alguns fatores secundários foram essenciais,
como o desenvolvimento da imprensa, que possibilitou a impressão e difusão dos
livros da antiguidade clássica, a queda de Constantinopla, que fez com que sábios
Bizantinos fugissem para a Itália, trazendo consigo grande quantidade de textos e
conhecimento, a expansão maritma e comercial, que possibilitou o contato entre
povos e acabou com certas crenças impostas pela Igreja, e também o Mecenato,
realizado por burgueses ricos, interessados em se inserir na sociedade, príncipes que
queriam projetar suas cortes e até papas.

É importante ressaltar que o Humanismo foi de extrema importância no que diz

respeito à mudança nos métodos de ensino, que incorporou o ensino de línguas,
observação dos fenômenos da natureza e o maior conhecimento da antiguidade
clássica, podendo fazer com que a mesma servisse de modelo para as novas
realizações. Com isto, uma nova chama cultural se acendia que iria bem ou mal servir
de fio condutor para o Renascimento.

O Renascimento, nada mais foi do que a expressão do Humanismo nas artes, ciências,
filosofia, música, etc.
Devemos procurar os fatores primários que possibilitaram a difusão do Humanismo e
Renascimento na estrutura da sociedade na época, uma vez que a burguesia se
fortalecia cada vez mais e o poder absolutismo voltava a ser protagonista. Ambos
necessitavam se firmar... a burguesia na sociedade e o Monarca precisava reforçar a
sua autoridade e poder, desta forma, isto possibilitou a grande difusão destes
movimentos, logicamente que aliados às causas secundárias.