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É provável que o período histórico conhecido como idade média tenha valorações

educativas inestimáveis e exemplares. Será que a concepção de música e as maneiras de se


ensinar música na Idade Média poderiam fundamentar uma nova concepção pedagógica atual
para disciplina? Creio que sim, visto que a Idade Média não foi o período de trevas como
comumente se diz. Para tanto, o que é necessário para demonstrar essa visão?

1. Demonstrar que a cultural medieval e, principalmente, a cultura educacional medieval


não era tão atrasada como se diz, mas, pelo contrário, está em pé de igualdade com a
nossa cultura, educacional, inclusive. Demonstrar.
2. Comparar concepções de ensino entre autores atuais e autores medievais e/ou refutar
algumas das principais ideias da contemporaneidade, demonstrando que não se sabe o
que se advoga. (Talvez seja desnecessário. Deixemos simples.)
3. Investigar se a conceituação musical medieval é pertinente, ainda pode ser utilizada em
sala de aula, e de que forma.
4. Realizar algumas análises baseadas nas Teorias dos Afetos e ver se ela abrem um novo
campo musicológico ou pedagógico-musical. (Será possível realizar análises autônomas
sobre algumas fugas de Bach para órgão?).
5. Propor pesquisas sobre a área: traduções dos originais em Latim, comparações com
filosofias de ensino atuais, com musicologia contemporânea, etc. Analisar os conceitos
pedagógicos contemporâneos pela visão medieval, etc.
6. Autores: Mário Ferreira dos Santos. Olavo de Carvalho. Boécio. Et al

1. Introdução – Falar que não acredito nos métodos atuais de ensino do Brasil. Referir-me
a métodos norte-americanos como metodologia a ser adotada, por derivar das Artes
Liberais.

2. A Idade Média e a História: Mitos e Preconceitos - Tentar demonstrar que o período da


Idade Média era mais civilizado do que se apresenta.
2.1. Formação Histórica da Idade Média – Explicar, sucintamente, como surgiu a Idade
Média, questões religiosas, políticas, etc.
2.2. Ensino na Idade Média – Mostrar o processo histórico de estruturação do ensino no
período medieval.
2.3. A formação da Universidade – Mostrar o surgimento da universidade, sua relação
com a Igreja e com os Reis, cotidiano dos alunos, estrutura, etc.

3. A Universidade Medieval como um dos Pilares da Civilização Ocidental – Mostrar a


importância histórica, acadêmica, científica e cultural da Universidade Medieval, e sua
influência na construção de nossa cultura.
3.1. A Universidade e a Igreja – Relacionamentos com a Igreja, ora tensos, ora
harmoniosos.
3.2. O Desenvolvimento do Pensamento Humano – Mostrar que os estudiosos do
período eram racionais (mais que os de hoje) e tratavam as coisas de modo científico.
3.3. A Universidade Medieval como Elo – Mostrar que foi a universidade que preservou
as obras da Civilização Antiga, e nos deu meios de compreendê-la melhor ainda.
4. A Ruptura – Mostrar como a cultura civilizacional atual não tem nada de Medieval, ou
seja, Tradicional e que esses valores precisam ser resgatados.
4.1. O Trivium – Mostrar que foi o abandono dos estudos do Trivium que fez com que
as gerações mais contemporâneas de estudantes não saibam analisar, compreender,
criticar e, como consequência, se desinteresse pelos estudos.
4.2. O Quadrivium e o Ensino de Música Hoje – Investigar se é possível concepções do
Quadrivium serem re-introduzidas atualmente nos conteúdos escolares e se precisam
passar por adaptações.
4.3. Comparações entre Educadores Atuais e de Outrora – Provar que as concepções
medievais sobre ensino e realidade do mundo eram superiores às atuais. Fazer uma
releitura das concepções atuais com base em pensadores do passado.

5. Uma análise de algumas fugas de Bach para órgão, sob a ótica da “Teoria dos Afetos” –
Provar que o pensamento musicológico de outrora ainda é atual e necessário para uma
compreensão mais profunda sobre o fato musical.

6. Inconclusões – Fechamento da monografia, com apontamentos gerais sobre quais outros


estudos poderão (e devem) ser feitos para melhor compreender o ensino de música.

7. Bibliografia – Fontes utilizadas.

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